Fusões e aquisições no Paraná crescem no último ano, segundo KPMG

O estado do Paraná obteve uma significativa crescente em fusões e aquisições em 2018, obtendo um total de 52 operações, 27 a mais em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado consta na pesquisa realizada pela KPMG.

As transações domésticas em 2017 foram 15, já em 2018 aconteceram 33 operações, representando um aumento de mais de 100%. Outro destaque foram transações de compra de estrangeiros no Brasil (CB1) que tiveram um aumento de 85,7%, passando de sete (2017) para 13 (2018).

O aumento no Paraná refletiu nos números da região Sul, aquecendo a economia de toda a região. Outro fator relevante foram as operações no setor de TI que subiram 76%, passando de 17 (2017) para 30 (2018).

Já as fusões e aquisições na região Sul tiveram um aumento considerável em 2018, em relação ao ano anterior. Com um crescimento de 34%, as operações em 2017 foram de 96, contra 129, em 2018, com destaque para o aumento nas operações domésticas que passaram de 61 (2017) para 82 (2018).

F&A no Paraná

Ano

Doméstica

CB1

CB2

CB3

CB4

CB5

Total

2018

33

13

4

2

52

2017

15

7

1

2

25

F&A na Região Sul

Ano

Doméstica

CB1

CB2

CB3

CB4

CB5

Total

2018

82

36

8

3

129

2017

61

29

2

4

96

Legendas

Transações Domésticas: entre empresas de capital brasileiro

CB1: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB2: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior.

CB3: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB4: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB5: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no exterior.

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Atos anuncia nova gestão em Londrina

A Atos, líder global em transformação digital, anuncia que agora terá um novo gestor na sua unidade em Londrina. Conrado Rosa passa a compor o time apoiando a expansão da companhia a partir do trabalho desenvolvido na região. Além da experiência técnica, o novo executivo traz um conhecimento sobre peculiaridades que só quem é da cidade pode oferecer.

Com uma sólida experiência em ferramentas e tecnologias para a nuvem, virtualização, big data, inteligência artificial, dentre outras, Conrado Rosa também atuou como executivo em multinacionais de Telecom e de Segurança da Informação. Graduado em ciência da computação, é mestre em modelagem computacional e possui MBA e doutorado em administração de empresas.

Além de posições executivas, o gestor também já atuou como professor universitário e acredita que esta experiência pode dar suporte no relacionamento e parcerias que a Atos mantém com universidades. “Eu acredito na conexão entre escola e empresa para a formação de uma mão de obra capacitada. O apoio aos times da Atos, universidades e órgãos de fomento presentes no município contribui diretamente nos resultados do nosso trabalho e no perfil dos profissionais da cidade como um todo”, e completa: “O trabalho em conjunto com o time técnico, demais equipes e parceiros será direcionado para manter Londrina como uma cidade de referência em tecnologia, inovação e prestação de serviço de qualidade. É muito gratificante se integrar a tudo isso”.

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O que fazer para preparar o sucessor da empresa

Um dos grandes desafios para a longevidade das empresas familiares brasileiras, a sucessão do comando do negócio ainda é pouco discutida no meio corporativo. Para Tiago Melo, consultor e assessor do mercado financeiro especializado em sucessão empresarial e proteção patrimonial, preparar os herdeiros não é algo simples de fazer, mas se bem avaliado entre os sócios, podem garantir a continuidade do negócio.

“Preparar herdeiros para a sucessão não é algo muito simples. Tem que ser avaliado entre os sócios, qual é a ligação direta com seus herdeiros naturais. Eles são maiores de idade? Se são, já é um caminho. Segundo: será que eles estão dispostos a participaram da forma efetiva como o dono do negócio começou tudo está? Será que eles vão ter a mesma vontade? Porque acontece muito hoje, em muitas famílias, é que os filhos não querem assumir os negócios dos pais. Então nós temos outro problema.”

Tiago explica que, se o herdeiro tem vontade e idade para participar do negócio da família, a grande questão passa a ser se ele tem preparo intelectual, técnico e conhecimento de mercado, porque isso demandará certo tempo para ser construído. “O fundador da empresa familiar tem que pensar esse seu herdeiro – na maioridade ou na casa dos 16 anos para cima – e ir preparando ele aos poucos, para que ele assuma o cargo de presidência de uma companhia, o posto daquela pessoa que fundou o negócio”.

Essa preparação é um processo que não ocorre rapidamente, mas demora anos para que o sucessor tenha expertise e o feeling necessário para a tomada de decisão no mundo dos negócios. Tiago Melo explica que é preciso que o herdeiro da empresa se inteire de todas as área do negócio como o dono faz, ou do contrário, deve-se buscar alternativas.

“Se isso não acontece, o fundador da empresa tem que pensar no seu planejamento sucessório em buscar pessoas fora desse mercado e estar preparando para que essa pessoa trabalhe em prol da família”, comenta o consultor, que fala de uma necessidade no planejamento sucessório: contar com uma apólice de seguro de vida sucessória, para que as partes envolvidas, a empresa e a família, não tenham a situação dificultada.

“A apólice garante que, na ausência do fundador do negócio, por qualquer motivo, os proventos da empresa tenham dois caminhos: a de liberar uma receita para a família do sócio que se ausentou e que a empresa tenha capital suficiente para buscar um talento no mercado a peso de ouro, para que possa trabalhar como o fundador trabalhou”, finaliza.

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Gartner divulga oportunidades de crescimento para fornecedores de serviços de tecnologia com o avanço da Computação em Nuvem

O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia oportunidades de crescimento para fornecedores de serviços de tecnologia com o avanço da Computação em Nuvem. Analistas do Gartner destacam que a Computação em Nuvem é a base dos negócios digitais e pesquisas indicam que as ofertas de serviços e estrutura Cloud movimentarão mais de US$ 300 bilhões, até 2021. A categoria de serviços de TI está crescendo de 2% a 3% ao ano, enquanto o crescimento da Nuvem deve crescer seis vezes mais, com alta estimada em 18%. Para gerentes de produto, profissionais de marketing e líderes de negócios em empresas que fornecem produtos e serviços de tecnologia, isso significa um crescimento significativo da fatia de carteira nos próximos anos.

Segundo analistas, uma empresa de petróleo e gás que migra seus dados para a Computação em Nuvem oferece um bom exemplo de como os fornecedores de serviços de tecnologia podem capitalizar o crescimento das opções em Cloud. Afinal de contas, estamos falando de um ambiente de TI que normalmente possui muitos sites remotos e que pode precisar de inúmeros recursos de Nuvem, além de um punhado de serviços de aplicativos e uma dúzia ou mais de serviços de infraestrutura, para ser totalmente migrado para os novos padrões. Esse ritmo de inovação é útil para o mercado como um todo, mas leva a um nível de complexidade que dificulta a adoção e o uso das soluções em Nuvem para as organizações que já contam com portfólio e recursos de TI bastante complexos.

“Quem vai ajudar essa companhia de petróleo e gás a escolher as 62 características certas da Nuvem?”, diz Sid Nag, Diretor de Pesquisa do Gartner. “É onde a consultoria e os fornecedores de serviços gerenciados podem entrar para ajudar os clientes a navegar por essas águas”.

Para alcançarem máximo sucesso em suas atividades, o Gartner destaca que os fornecedores de TI precisam estar atentos para três importantes recomendações:

1. A corrida do ouro para a Computação em Nuvem – Pesquisas do Gartner mostram que 36% dos gastos com serviços de implementação de TI são voltados a recursos baseados em Nuvem, e 28% de todos os gastos com software são para a contratação de Software como Serviço (SaaS). “Quando se trata de Computação em Nuvem, os Chief Executive Officers (CEOs) estão falando com a atenção redobrada sobre as demandas de investimento”, diz o analista. Pesquisas indicam que o número de fornecedores de serviços gerenciados em Nuvem triplicará até 2020. Isto representa a “corrida do ouro da Era em Nuvens”, e este período de rápida expansão será seguido por um período de consolidação massivo, entre 2020 e 2023. As principais questões permanecem para os fornecedores: onde estão as oportunidades específicas de crescimento? Como os fornecedores de tecnologia podem identificar as áreas de crescimento de seus negócios e como podem capitalizar o crescimento dos serviços em Cloud como um todo?

2. O desafio para as empresas – A promessa da Computação em Nuvem muitas vezes mascara os desafios ocultos incorporados nos processos de migração e gerenciamento envolvidos na movimentação de grandes quantidades de infraestrutura e aplicações para ambientes remotos. Os Chief Information Officers (CIOs) de empresas globais que são responsáveis pela migração de milhares de aplicações para redes em Cloud têm quase tantas perguntas quanto os aplicativos relacionados ao processo. Eles questionam sobre migração de dados, quais aplicações precisam ser transferidas primeiro e qual seria a estrutura de posicionamento a ser usada para definir os aplicativos a serem migrados e quais devem ser deixadas no ambiente local. Além disso, têm dúvidas sobre as estratégias de “levantar e mudar” e sobre como agir com as ferramentas nativas em Nuvem (Nuvem Pública, Privada ou Híbrida).

3. Fornecer soluções – Nag detalha as principais oportunidades para a oferta de serviços que suportam as organizações em suas jornadas de migração e otimização para as redes em Nuvem. Migração, pré-planejamento e serviços de consultoria são oportunidades de crescimento para os fornecedores. Os canais de fornecimento devem dar uma olhada detalhada nos serviços de corretagem de Nuvem como uma nova oferta para ajudar os clientes a encontrar o melhor caminho para a adoção das soluções deste segmento. Levantamentos do Gartner destacam que 16% dos orçamentos dedicados à Computação em Nuvem já sejam gastos em serviços relacionados a essa tecnologia – precisamente os serviços que uma empresa como a produtora de petróleo e gás precisa para acelerar sua jornada de adoção. O analista do Gartner destaca cinco oportunidades de crescimento em serviços em Nuvem que valem a pena para os fornecedores explorarem desde já: Serviços de migração – como migrar para a Nuvem; Serviços de pré-planejamento; Consultoria geral e consultoria em modelos ótimos de precificação; Serviços de migração de Data Center; e Serviços de corretagem de Nuvem. O especialista aconselha os fornecedores a manterem-se atentos às necessidades dos negócios de seus clientes e à rápida mudança para a Computação em cloud-first e cloud-only. “Pense em cloud-first ao construir sua oferta de produtos e esse será o seu ingresso para o sucesso”, diz Nag.

Próximos passos – Enquanto a crescente onda da Computação em Nuvem eleva muitos dos barcos que competem no mercado, essas áreas também oferecem oportunidades de crescimento para os fornecedores de tecnologia. Essas companhias devem impulsionar o crescimento vinculando suas ofertas aos resultados de negócios digitais desejados pelos clientes e devem fazer parceria com os principais fornecedores de Nuvem para oferecer uma proposta de valor complementar e expandir para mercados adjacentes. “Os fornecedores devem diferenciar seus negócios com mensagens claras e com a propriedade intelectual exclusiva para atender os clientes, de acordo com o tipo de mercado do cliente, setor, vertical, parcerias estratégicas e região”, afirma o analista do Gartner.

Pesquisas adicionais sobre o tema serão apresentadas durante a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações & Estratégia de Cloud, que acontece nos dias 24 e 25 de abril em São Paulo. No evento, analistas brasileiros e internacionais irão apresentar conexões vitais entre tecnologias, gestão e cultura com um foco especial na liderança de cada função de Infraestrutura e Operações (I&O).

Interessados em participar da conferência podem contatar o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800 774 1440, ou pelo site www.gartner.com/pt-br/conferences/la/infrastructure-operations-cloud-brazil.

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96% dos CEOs do Paraná projetam crescimento em suas empresas para 2019

Os empresários paranaenses estão otimistas com a economia em 2019. Durante o evento Rumo aos 100 dias: perspectivas políticas e econômicas do novo Governo para o empresariado, promovido pelo Comitê de CEOs & Chairpersons, a Amcham Curitiba realizou uma sondagem com os associados. Na avaliação, 90% dos presentes afirmaram que os primeiros passos do Governo do País foram positivos.

Na hora de projetar o crescimento de seus empreendimentos neste ano, 43,3% dos entrevistados projetaram crescimento entre 5% e 10%. Já 46,6% estão mais otimistas e preveem crescimento superior a 10%.

E sobre contratações, o número é ainda mais expressivo. 76,6% dos líderes pretendem contratar novos funcionários ao longo de 2019.

Investimentos

Quando o assunto é investimento, uma parcela de 63% dos 30 empresários e CEOs consultados na sondagem afirmaram ter planos de investir mais em suas empresas este ano, comparando com 2018.

Entre as prioridades para investimento estão: produtividade em processos, produção e equipe (63,3%), inovação e digitalização do portfólio de produtos e serviços (33,3%), treinamento e capacitação de equipes (16,6%), ampliação geográfica de mercado (16,6%), internacionalização do portfólio de produtos e serviços (13,3%), e aquisição ou investimentos em novos sócios (10%). Nesta avaliação, cada empresário podia escolher mais de uma alternativa.

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Oi busca parceiros para abertura de novas franquias em oito cidades paranaenses

Com o objetivo de ampliar sua atuação no mercado nacional e estar cada vez mais próxima dos clientes, a Oi está oferecendo vantagens competitivas como a menor taxa do mercado e isenção de royalties por 12 meses para a abertura de novas lojas . A empresa garante ainda a capacitação do novo franqueado no padrão Oi de operação, que pode abrir seu negócio com investimento inicial a partir de R$ 65 mil. No Paraná, a Oi conta atualmente com 38 franquias e está em busca de parceria para ampliar esse número em todo o estado, com destaque para as cidades de Curitiba, Araucária, Cambé, Londrina, Maringá, Pinhais, Piraquara e Umuarama.

Hoje a Oi tem 200 lojas próprias que testam e aprovam o modelo de negócios da empresa, replicado atualmente em cerca de 600 lojas operadas por parceiros. O objetivo da companhia é crescer a rede em pelo menos 15% em 2019 e manter o ritmo de crescimento no próximo ano. Para divulgar os diferenciais da proposta de franquia, a Oi aprimorou seu hotsite e nele oferece um passo a passo do processo de abertura de loja para potenciais empreendedores. “A Oi ajuda o novo parceiro desde o momento em que ele demonstra o interesse no negócio até a abertura da loja, oferecendo todo o suporte operacional para que seja uma parceria de sucesso. O tempo médio de retorno do investimento é de 2 anos, considerado muito bom no mercado”, diz Bernardo Winik, diretor Comercial da Oi.

As oportunidades estão disponíveis em diversas regiões do país, oferecendo 3 modelos de franquias – quiosques, lojas de rua e lojas de shoppings. O diretor ressalta que a escolha do ponto comercial é uma das questões primordiais para garantir o bom desempenho da nova franquia.

“Importante ser analisado o local (fluxo de pessoas), a dimensão (espaço interno da loja que permita circulação para as etapas do processo de vendas) e os custos (deve ser adequado ao faturamento esperado)”, completa Winik. A Oi oferece ainda material para o PDV e propaganda gratuitos, além de uma equipe permanente de suporte à disposição do parceiro, através de um gestor de conta.

Saiba mais, acesse: www.oi.com.br/franquias

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KPMG lança ferramenta de análise de dados para negócios

A KPMG está lançando uma ferramenta chamada KPMG Sofy Suite, uma solução de análise de dados para negócios que oferece informações para as empresas fazerem melhores escolhas de negócio, gerenciamento de riscos e otimização do desempenho geral. Além disso, a ferramenta amplia as possibilidades de maior efetividade na tomada de decisões e melhorias dos processos por meio de modelos e KPIs prontos para uso que exibem informações em tempo real sobre o desempenho das áreas.

O Sofy permite também dar maior autonomia ao gestor ao possibilitar que eles criem painéis de controle, validem o que está acontecendo nas áreas em tempo real e o gerenciem ações por meio de um módulo de fluxo de trabalho que serve para agilizar a resolução efetiva dos problemas, identificados através de gerenciamento de processos e riscos de negócios.

“A solução monitora os principais indicadores de desempenho de negócios e riscos da empresa e acompanha as atividades de melhoria relacionadas. Dessa maneira, atua de forma rápida trazendo resultados concretos para o seus negócios. Com isso, o gestor vai otimizar e monitorar processos com eficiência e transformar ideias geradas pela rigorosa análise de dados em ações imediatas”, afirma o sócio da KPMG, Ricardo Santos.

Para ter acesso à ferramenta, basta clicar no link: http://kpmgdigital.com.br/sofy/

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Gartner: líderes de Infraestrutura e Operações podem criar uma cultura de resiliência em suas organizações

O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia que, independentemente do tipo de ambiente em que as organizações trabalham, os líderes de Infraestrutura & Operações (I&O) precisam estar atentos para possíveis perdas ou instabilidade de serviços de TI durante alguns momentos de seus dias de trabalho. Afinal de contas, apesar de frustrantes, as interrupções e problemas são inevitáveis. A questão é entender que, em um mundo digital 24/7, qualquer tempo de inatividade se torna mais crítico do que nunca.

Por isso, o Gartner recomenda que as empresas invistam em uma cultura de resiliência de TI, onde a base de dados pode ser definida por padrões de desempenho e restauração de sua estrutura ou, ainda, pela sua capacidade de adaptação rápida. As pessoas e a cultura de uma organização são alguns dos componentes mais vitais para o fornecimento de uma infraestrutura digital resiliente.

“Os líderes de I&O que estão planejando ou implementando uma infraestrutura digital resiliente devem entender que as pessoas da empresa são tão importantes quanto a infraestrutura e os processos”, afirma Mark Jaggers, Analista Sênior do Gartner.

Para definir a melhor estratégia de formação de uma cultura de resiliência, Jaggers indica atenção em quatro áreas nas quais os líderes de TI precisam observar em suas organizações:

Concentre-se na melhoria contínua

Atualmente, os times de TI estão acostumados a adotarem as mentalidades de “bombeiros” ou de “heróis”, com a principal missão de agir rapidamente quando surge algum problema – ao invés de planejar constantemente o conceito geral necessário para reduzir as interrupções. O herói nem sempre é aquele que resolve o problema. Em vez disso, os verdadeiros heróis são aqueles que impedem que uma crise aconteça em primeiro lugar.

Embora haja valor em salvar um edifício em chamas, a verdade é que há ainda mais importância em pensar como proteger toda a cidade. Uma maneira de fazer essa proteção é realizar uma análise para prever falhas e aprender a responder esses incidentes antes mesmo que aconteça algum problema. Dessa forma, os líderes terão condições para reduzir as ocorrências de interrupções imprevistas e, ao mesmo tempo, para encontrarem novas maneiras de preparar e adaptar os sistemas internos para futuro. Focar em reduzir o tempo de detecção (TTD), o tempo de reparo (TTR) e inserir ferramentas automatizadas que ajudem a evitar as interrupções também são ações importantes e que devem constar na rotina dos líderes de TI.

Coloque os princípios de engenharia de confiabilidade (SRE) para funcionar

Uma equipe de SRE inclui pessoas com habilidades em desenvolvimento de software, redes e engenharia de sistemas. Essa equipe gastará cerca de 50% ou mais de seu tempo criando correções automatizadas, incluindo a detecção de incidentes. É tudo sobre aprender e melhorar com esses incidentes e, em seguida, transferir esse conhecimento para outras pessoas para impulsionar um ecossistema de TI mais resiliente e forte. “A equipe de engenharia de conformidade é desafiada exclusivamente para não apenas encontrar problemas no código-fonte das aplicações ou erros nos elementos operacionais de um sistema de TI, mas também para trabalhar, treinar e influenciar outras equipes com práticas adequadas”, diz Jaggers.

Crie uma cultura de responsabilidade compartilhada

Um dos grandes desafios dos líderes de TI é conviver com o fato de que, em qualquer interrupção, existirá o jogo da culpa, que é contraproducente e não resolve o problema ocorrido. Por isso, embora os seres humanos sejam geralmente os primeiros culpados por interrupções do sistema, as organizações devem entender que as falhas muitas vezes acontecem devido a condições sistêmicas específicas, que podem ter sido originadas por uma grande combinação de processos, infraestrutura e fatores humanos.

Nesse sentido, o Gartner indica que a melhor estratégia para lidar com essas situações é adotar uma abordagem positiva, onde uma interrupção serve como uma oportunidade de aprendizado capaz de resolver uma lacuna entre o modo como as coisas são e o modo como elas devem ser. Ao fazer isso, as organizações podem configurar suas operações para saber mais sobre o que deu errado no passado e o que mudar para que isso não aconteça novamente no futuro. Além disso, a realização de uma revisão pós-incidente específica pode ajudá-lo a compreender os vários fatores que contribuem para o incidente.

Implantar equipes distribuídas geograficamente

Manter a atividade e a disponibilidade das redes 24 horas por dia, sete dias por semana é uma das principais expectativas para o ambiente de negócios na Era Digital. O problema é que as infraestruturas de TI não estão, necessariamente, acompanhando essa demanda. Não por acaso, o Gartner prevê que, nos próximos cinco anos, haverá uma grande interrupção na Internet que afetará mais de 100 milhões de usuários por mais de 24 horas. Para ajudar a preparar e mitigar a possibilidade de uma interrupção importante, a presença da equipe de operações e infraestrutura de TI é essencial. Dessa forma, os líderes de I&O precisam ponderar a necessidade de terem funcionários representando sua empresa em diferentes fusos horários, com equipes locais espalhadas por todas as diferentes regiões da operação.

Criar uma cultura que priorize a resiliência sobre a correção, enfatizando a melhoria contínua do processo é o caminho para maximizar a continuidade da entrega e minimizar o tempo de inatividade das companhias no ambiente digital. Ao focar e priorizar opções para aumentar o tempo de atividade e diminuir o tempo para detectar e automatizar as respostas de solução, sua organização estará no caminho para prevenir possíveis problemas e fazer bons negócios.

Pesquisas adicionais sobre o tema serão apresentadas durante a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações & Estratégia de Cloud, que acontece nos dias 24 e 25 de abril, em São Paulo. No evento, analistas brasileiros e internacionais vão apresentar conexões vitais entre tecnologias, gestão e cultura com um foco especial na liderança de cada função de Infraestrutura e Operações (I&O).

Interessados em participar do evento devem contatar o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800 774 1440, ou pelo site www.gartner.com/pt-br/conferences/la/infrastructure-operations-cloud-brazil.

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Paraná abre inscrições para programa de projetos de inovação

Está aberto o prazo para apresentação de projetos ao Programa Sinapse da Inovação Paraná. Trata-se de uma parceria entre a Fundação Araucária e a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), que pretende estimular a criatividade e o empreendedorismo. O programa é dividido em três fases e terá um investimento do Governo do Estado de até R$ 4 milhões.

O objetivo é transformar as ideias inovadoras em empreendimentos que incorporem novas tecnologias aos setores econômicos relevantes da economia paranaense.

O edital faz parte de um novo conjunto de iniciativas da Fundação Araucária, visando a construção de Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs) no Paraná.

“Vamos priorizar a criação de riqueza e bem-estar ao cidadão paranaense, a partir do fortalecimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão das instituições de ciência, tecnologia e inovação do Paraná. Sempre em harmonia com as demandas de desenvolvimento e as especificidades regionais do Estado”, disse o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

Com base na análise do Ecossistema de Inovação do Estado do Paraná feita pela Certi, as áreas e setores priorizados para serem apoiados com recursos financeiros de programa são os seguintes: Agronegócio, Biotecnologia, Construção Civil, Economia Criativa, Economia Verde, Educação, Eletroeletrônicos, Energia, Mecânica e Mecatrônica, Mobilidade e Transportes, Químico e Materiais, Saúde e Bem-Estar, Tecnologia de Alimentos, Tecnologia da Informação e Comunicação e Turismo.

Serão três fases eliminatórias em que os projetos devem ser submetidos. A primeira já está com inscrições abertas até o dia 3 de maio para a apresentação de ideias inovadoras. A divulgação dos projetos aprovados será em 10 de junho.

Na segunda serão submetidos os projetos de empreendimento de 10 a 24 de junho. O resultado será divulgado em 29 de julho. A última fase receberá os projetos de fomento de 29 de julho a 12 de agosto. A divulgação do resultado final acontece até 27 de setembro.

Durante as três fases da seleção, os proponentes receberão capacitações presenciais ou online, com o intuito de alinhar alguns conceitos importantes, para que possam aprimorar suas ideias e projetos. Serão contemplados até cem projetos de inovação com recursos de até R$ 40 mil como subvenção econômica. As propostas deverão ser apresentadas por meio do Portal Sinapse da Inovação www.sinapsedainovação.com.br/pr.

Mais informações estão disponíveis no site www.fappr.pr.gov.br no link programas no edital Sinapse da Inovação.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Pesquisa revela que 82% dos empresários consideram que investimento em equidade de gênero é positivo para o crescimento dos negócios

Levantamento realizado pela Sage mostra como micro e pequenos empresários enxergam a liderança feminina nos negócios

Pesquisa realizada pela Sage com micro e pequenos empreendedores mostra um panorama sobre como essas empresas enxergam a presença das mulheres nos negócios. O levantamento revela que 63% das empresas entrevistadas não possuem políticas para inserção de mulheres no seu quadro de colaboradores, ante 31% que responderam positivamente.

Já, quando o assunto é divergência salarial entre os gêneros, 84% dos respondentes afirmam que não existe disparidade salarial, contra 16%. Para a parcela de respondentes que disse sim sobre a divergência salarial, 42% afirmam que a disparidade em suas empresas gira em torno de 10%, 13% dizem ser de 20%, já outros 29% afirmam ser de 30% e 11% dos questionados dizem ser mais de 50%.

Quando questionadas se empresas que investem em equidade de gênero conseguem alavancar seus negócios, 82% dos questionados dizem que sim, contra 18% dos respondentes que consideram que não. Entretanto, quando perguntadas sobre políticas para inserção de mulheres no corpo de colaboradores, 63% dos respondentes dizem não ter políticas, contra 37% que responderam positivamente.

“É muito interessante ver que a grande maioria dos entrevistados enxerga que a diversidade de gênero é importante para o crescimento dos negócios. E o fato de que mais de 35% delas possuírem políticas voltadas para contratação de mulheres em cargos majoritariamente ocupados por homens, também é surpreendente e aponta um cenário otimista, afinal a amostra analisou empresas micro e pequenas, que provavelmente não dispõem de recursos substanciais para esse tipo de programa. ”, afirma Adriana Maia, Diretora de Comunicação da Sage Brasil.

O levantamento foi realizado com representantes de empresas de diversos setores da economia como varejo e serviços. Um total de 191 empresas foram entrevistadas durante o mês de fevereiro de 2019.

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Edital garante apoio financeiro para iniciativas que aliam tecnologia e inovação à conservação do meio ambiente

Iniciativas que aliam tecnologia e inovação com a conservação do meio ambiente têm a oportunidade de receber apoio financeiro a partir do 57º Edital da Fundação Grupo Boticário – Novas Ideias para a Conservação da Natureza. Interessados de todo o Brasil podem inscrever seus trabalhos até o dia 31 de março, pelo site da instituição. Os projetos selecionados terão, somados, o apoio de R$ 2 milhões.

Segundo o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Robson Capretz, este edital abre espaço para a sinergia entre diferentes áreas do conhecimento, unindo esforços em prol do meio ambiente. “Soluções tecnológicas e inovadoras estão presentes e são necessárias em todas as áreas, inclusive para atender as demandas da conservação da natureza. Este é um nicho com grande potencial para ideias que gerem conhecimento, ajudem a proteger áreas naturais e espécies, fortaleçam a economia e promovam o bem-estar social. É isso que buscamos no nosso edital”, afirma, explicando que serão priorizados projetos que proponham novas formas de monitoramento da biodiversidade e o desenvolvimento de dispositivos que contribuam para a conservação de espécies e ecossistemas.

Exemplos

O uso de ninhos artificiais é um exemplo de projeto que já conta com o apoio da Fundação Grupo Boticário no Espírito Santo. A estratégia usada por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) busca garantir a sobrevivência das fragatas-de-trindade. Com menos de 30 indivíduos em todo o mundo, essas aves marinhas estão criticamente ameaçadas de extinção devido à escassez de árvores onde habitam – na Ilha da Trindade, a 1,3 mil quilômetros da costa capixaba – para construírem seus ninhos. O dispositivo desenvolvido pelos pesquisadores simula o ninho e a árvore, com réplicas da espécie emitindo os sons que as aves fazem durante o acasalamento.

Outra iniciativa inovadora apoiada está em andamento em Minas Gerais. O projeto da Universidade Federal de Viçosa usa um drone com câmera termal para identificar muriquis-do-norte em seu habitat natural, em meio à copa das árvores. Antes de usar a tecnologia, os pesquisadores precisavam entrar na mata e contar os primatas individualmente para monitorar a espécie ameaçada de extinção.

O edital

Diferentemente dos anos anteriores, que tinham uma chamada em cada semestre, em 2019, o 57º Edital da Fundação Grupo Boticário concentrará todas as inscrições no primeiro semestre. Além da área voltada para inovações e novas tecnologias, esta edição recebe inscrições de trabalhos focados em ambientes marinhos; unidades de conservação de proteção integral e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs); e espécies ameaçadas.

Os projetos inscritos devem estar vinculados a instituições sem fins lucrativos, como fundações de universidades, organizações não governamentais (ONGs) e associações. Dúvidas podem ser encaminhadas por e-mail para edital@fundacaogrupoboticario.org.br. Desde 1991, quando o primeiro edital da Fundação Grupo Boticário foi aberto, 1.563 iniciativas foram apoiadas em todo País, somando um investimento de cerca de R$ 80 milhões.

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Startup paranaense desenvolve plataforma de gestão de processos e conquista gigantes

Cada vez mais necessária dentro das empresas, a automação de processos tem facilitado a vida dos profissionais na execução de tarefas rotineiras. Uma plataforma capaz de guiar times, prevenir falhas, reduzir custos e definir tarefas por prioridade parece o sonho de qualquer gestor. Mas, sonho ou não, Curitiba viu nascer, em 2014, uma startup capaz de fazer tudo isso. Hoje, recém-eleita a 6ª PME mais amada do Brasil, segundo o ranking da Love Mondays, a Pipefy segue em crescente expansão, fechando negócios em mais de 150 países.

A solução de SaaS (Software as a Service – ou Software como Serviço) em nuvem parece não ter caído só no gosto dos colaboradores. Gigantes como McDonald’s, Unilever, Ambev, Accenture e Santander, por exemplo, adotaram o método que está fazendo a diferença na entrega de serviços. “Com a plataforma, a informação torna-se facilmente acessível e o gerenciamento fica muito mais transparente”, afirma Rafael Malvão, coordenador da Accenture, empresa do setor imobiliário que conseguiu gerenciar 2.500 processos com a Pipefy.

Presente também no Vale do Silício, berço de empresas inovadoras, a startup recebeu, no ano passado, US$ 16 milhões na rodada de investimento Série A liderada pela OpenView Partners e Trinity Ventures. Para o fundador e CEO da plataforma, Alessio Alionço, o objetivo agora é tornar a Pipefy solução padrão para quem busca melhor controlar, agilizar e gerenciar negócios. “Nossa meta é criar uma das melhores e mais competitivas empresas de tecnologia do mundo e vamos continuar expandindo nossa missão. Não apenas impactar centenas de gerentes, mas, sim, milhares de gestores ao redor do mundo”, explica ele.

Até o dia 27 de fevereiro, a Pipefy recebe inscrições para a 3ª edição do Young Guns, um dos maiores programas de trainee do Brasil, que pode levar o candidato que melhor performar para passar um mês trabalhando na sede da empresa no Vale do Silício. Interessados devem acessar o link: http://www.pipefy.com/young-guns/.

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