UEM e empresa desenvolvem software que detecta vírus que causa Covid-19 em três segundos

Padrão amarelo reflete partículas presentes nos casos positivos de Covid-19; padrão azul reflete resultado negativos -  Maringá, 18/06/2021  -  Foto/Arte: UEM

Uma parceria científica entre a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a empresa Gluco Scan, também do município, resultou no desenvolvimento de um software mundialmente inovador para o diagnóstico da Covid-19. Batizado de SpectroCheck, é um aparelho portátil analisador de espectro. Ele detecta em apenas três segundos a presença ou a ausência do novo coronavírus (Sars-Cov-2) em humanos.

Inédita, a tecnologia é capaz de, muito em breve, ser uma ferramenta de triagem em massa da doença, contribuindo para as políticas de saúde pública. O aparelho, que cabe na palma da mão, faz o escaneamento molecular da saliva contida na língua.

Os resultados de rastreamento ficam integrados à memória do aparelho, que tem tecnologia bluetooth, o que facilita a transmissão de dados a nuvens, computadores e smartphones.

Os pesquisadores alcançaram 83,87% de sensibilidade (capacidade de acertar o resultado positivo) e 91,07% de especificidade (capacidade de acertar o resultado negativo). São dados científicos bastante promissores para auxílio ao combate à pandemia da Covid-19.

Os primeiros dados foram apresentados à imprensa no câmpus-sede da UEM, em Maringá, com presença do reitor, Julio César Damasceno, e do vice-reitor, Ricardo Dias Silva.

TESTES –A testagem contou com aval prévio do Comitê Permanente de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (Copep) da UEM. O estudo, realizado entre 12 e 29 de maio, englobou 970 pessoas, sendo preservadas as identidades.

Os resultados positivos das amostras coletadas, interpretados por profissionais de saúde, foram submetidos à contraprova em um laboratório de Maringá por meio do exame padrão-ouro de RT-PCR.

COMO FUNCIONA –O espectrofotômetro com o software SpectroCheckfaz o escaneamento molecular da saliva humana contida na língua. Não é invasivo ao paciente e recebe uma troca de filtro plástico transparente a cada uso, seguindo rigorosos protocolos de biossegurança e atento às boas práticas de engenharia.

O Departamento de Estatística (DES) e o Programa de Pós-Graduação em Bioestatística (PBE) da UEM colaboraram na análise de dados e os testes de radiação seguiram um procedimento de um laboratório israelense, credenciado por uma associação dos Estados Unidos.

O coordenador do projeto, Dennis Armando Bertolini, professor do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina (DAB) e do Programa de Pós- Graduação em Ciências da Saúde (PCS) da UEM, explicou que para a realização do teste o aparelho é apontado para a língua a uma distância de 1 a 10 centímetros e emite um raio infravermelho, indolor, que transforma em gráfico digital a leitura da espectrometria de massa, método de análise óptico mais utilizado em investigações biológicas.

“Como a Covid-19, principalmente no início, atinge o trato respiratório superior, o vírus é detectado na boca e, consequentemente, na saliva humana”, explicou Bertolini. O detector coleta amostras espectrais de saliva em uma faixa de comprimento de onda de 740 a 1.070 nanômetros.

De acordo com informações contidas no relatório de validação do software, formulado pela UEM e a Gluco Scan, o teste não exige a apresentação de sintomas relacionados à Covid-19 ou uma quantidade mínima de dias para sua execução, bem como não apresenta resultado específico quantitativo sobre anticorpos relacionados ao mesmo, ou percentual quantitativo de carga viral positiva em pacientes contaminados.

Ou seja, a triagem confirma ou refuta a presença de partículas virais de Sars-Cov-2 na fase assintomática ou inicial da doença.

PRECISÃO –João Otávio Sedovski Garcia, diretor de Desenvolvimento e Pesquisa do SpectroCheck, conta que desde junho de 2020 vem trabalhando no software para detecção da Covid-19, mas anteriormente havia pesquisado o uso da aplicação para análise de outros parâmetros, por exemplo, a dengue.

“O SpectroCheck detecta a Covid-19 em pacientes assintomáticos com altíssima precisão. E o mais importante: possibilita pesquisas futuras em diagnóstico de outras doenças, pois a espectrometria de massa é uma técnica de detecção molecular aplicada a diversas substâncias”, destacou.

A empresa Gluco Scan notificou o SpectroCheckà Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 7 de junho como software médico. A Gluco Scan de Maringá está em tratativas para a disponibilização comercial da tecnologia.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Positivo Tecnologia é eleita membro de Conselho no DTMF, um dos mais importantes fóruns mundiais de tecnologia

Empresa brasileira de tecnologia é a primeira no país a fazer parte do seleto Conselho da organização americana. Ocupará uma das nove vagas, juntamente às atuais oito multinacionais Cisco, Dell, HP, Lenovo, Intel, NetApp, Broadcom e Verizon


A Positivo Tecnologia foi eleita para integrar o Conselho do Distribuited Management Task Force (DMTF), instituto sem fins lucrativos que estabelece padrões abertos de gestão e industrialização no setor de tecnologia da informação (TI). A Companhia é a primeira empresa brasileira a se tornar membro do Conselho e assume a vaga ao lado de oito multinacionais de tecnologia: Cisco, Dell, HP, Lenovo, Intel, NetApp, Broadcom e Verizon.

Por reunir organizações com as melhores práticas de gestão, desenvolvimento, fabricação e validação de soluções para infraestrutura de TI, o DMTF é conhecido pela excelência na colaboração e capacidade de impulsionar o avanço no segmento de TI em todo o mundo. A Positivo Tecnologia será representada no Conselho por executivos da Companhia, que, em fórum, discutem mensalmente com líderes das outras empresas a direção e a estratégia do DMTF, assim como padrões oferecidos pelo instituto ao mercado.

Com sede em Portland (EUA), o DMTF é comandado por um grupo de profissionais de grandes multinacionais de tecnologia. Além das integrantes do Conselho do DMTF, outras empresas brasileiras e estrangeiras compõem o instituto em categorias denominadas “Leadership” e “Participation”. As empresas que estão no Conselho e na categoria “Leadership” são as que votam para escolher as novas ingressantes. As companhias que fazem parte do DMTF colaboram para melhorar as práticas em TI com troca de experiências, desenvolvimento e fabricação de soluções como computação na nuvem, virtualização, rede, servidores e armazenamento.

“Integrar o Conselho do DMTF certamente será uma experiência muito enriquecedora. A troca de informações, conhecimento e networking vai refletir também no aprimoramento das soluções e na inovação que levamos aos nossos clientes”, comenta Marielva Andrade Silva Dias, vice-presidente de Negócios para Instituições Públicas da Positivo Tecnologia.

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Paraná impressiona com inovação no Vale do Genoma em conferência internacional

Pesquisadores e executivos brasileiros ligados ao Vale do Genoma, apresentaram o case do ecossistema de inovação que está sendo criado no Estado do Paraná durante o XIX Triple Helix Conference, evento que neste ano acontece no Brasil para governos, pesquisadores e empresários de quase 20 países do globo.

Sobre o Triple Helix International Conference
Nesta semana, de 16 a 18 de junho de 2021, aconteceu o XIX Triple Helix Conference sobre como a Ciência e a Tecnologia podem gerar um mundo melhor para as gerações futuras. A décima nona edição do evento internacional contou com apresentação de dezenove países apresentando seus diversos casos de articulação de seus governos, universidades e empresas na criação de ecossistemas de inovação em prol do mesmo objetivo: desenvolvimento sustentável em seus países.

O painel do Vale do Genoma foi selecionado para ser apresentado com um dos destaques de articulação da tríplice hélice no país. Organizado em um ecossistema de inovação que, por meio da integração do Arranjo de Pesquisa e Inovação Genômica do Paraná no fomento de tecnologias disruptivas nas áreas da genômica e da inteligência artificial aplicadas à área da saúde, da agricultura e da pecuária.

Articula-se à Rede Paranaense de Pesquisa Genômica criada pelo Governo do Estado do Paraná com cerca de 200 pesquisadores e 14 instituições de ensino superior que posiciona o Estado como uma referência na pesquisa genética, o Vale do Genoma conta em sua governança com a participação de mais de 20 entidades do setor público, universidades, ambientes de inovação e entidades de apoio.

Numa exposição que durou apenas uma hora durante o Triple Helix Conference, foi suficiente para atrair olhares dos demais países participantes como Alemanha, Argentina, China, Colômbia, Dinamarca, Espanha Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Lituânia, Marrocos, Reino Unido, Romênia, Rússia, Sérvia e Itália, país que participou em peso do evento.

O Vale do Genoma é um ecossistema de inovação orientado à pesquisa e desenvolvimento em genômica e inteligência artificial aplicados à saúde, agropecuária e meio-ambiente, que integra governo, academia, empresas e sociedade civil para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Numa iniciativa do Governo do Estado do Paraná, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Fundação Araucária, do Instituto de Pesquisa do Câncer de Guarapuava, do Parque Tecnológico Cilla Tech Park, da Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia e do Centro de Inovação no Agronegócio – CIAg, é exemplo da demonstração da articulação de atores da quádrupla hélice da inovação com o objetivo de buscar soluções disruptivas e sustentáveis nos contextos genômico com o suporte de tecnologias habilitadoras para a saúde humana, animal e vegetal no fomento da pesquisa, ciência e inovação.

“Esse projeto deve trazer um pouco dos holofotes para o Brasil, pois estamos numa corrida internacional sobre o Biodigital, tecnologias que unem biologia com o digital por meio de genômica, inteligência artificial, robótica e outros. E nosso país como um dos grandes produtores agrícolas do mundo não pode ficar pra trás.” diz Tsen Chung Kang, um dos líderes do Vale e também do Grupo Jacto.

Paulino Lorenzo, diretor executivo do Cilla Tech Park, parque tecnológico no qual o Vale do Genoma se insere, explicou sobre a governança que está sendo criada em união entre governo municipal, estadual do PR, universidades e empresas convidadas como o Grupo Jacto, Repinho entre outras. “Estamos aqui para também resolver problemas da sociedade como educação, aumento da competitividade das nossas indústrias e produções brasileiras.” completa.

Inovação e Startups

No centro do Vale do Genoma também estarão as empresas e startups que possuem o trabalho de criar produtos e serviços para levar toda essa nova tecnologia para o mercado.

“Há muito trabalho a ser realizado até que o Vale do Genoma ganhe tração e ande sozinho. Temos que investir em educação empreendedora, mostrar oportunidades para as empresas e criar exemplos de startups e empresas de sucesso para que empreendedores, investidores, e parceiros se motivem a trabalhar dentro do Vale.” comenta Dennis Nakamura, um dos líderes da parte de negócios do Vale do Genoma.

Ele explicou que no Brasil as startups têm uma alta taxa de mortalidade e dificuldades de exits – saídas de investidores e empreendedores para o mercado, no qual geralmente vendem parte ou a totalidade de suas startups para fundos de investimentos ou grandes corporações. E isso tem motivado os organizadores a criarem a primeira empresa do Vale do Genoma, uma Venture Builder.

Venture Builder é uma espécie de fábrica de startups, porém conta com todo o conhecimento e vasta rede de relacionamentos de empresários e pesquisadores experientes, o que reduz o risco para os investidores e acelera o ganho de mercado das startups. No momento essa VB, como a chamam carinhosamente, já está com planos avançados de criar ao menos três Startups inovadoras e tem a possibilidade de criar startups sozinha, em conjunto ou também encomendadas para outras empresas e corporações.

Futuro do Vale do Genoma

O Vale do Genoma sem dúvidas atrai atenção e apoio de entidades públicas e privadas e já começou a mudar a comunidade da região não apenas com genômica, mas por meio de melhoria na educação fundamental à pós-graduação e também com parcerias de inovação com empresas e indústrias da região, como comentado anteriormente pelo Lorenzo.

Agora vale contribuirmos e torcermos para que as inovações tecnológicas advindas de lá alcancem logo o mercado.

“Este é apenas o início do Vale do Genoma e estamos felizes de poder mostrar a evolução para outras importantes instituições internacionais. Planejamos que o Vale realmente alcance bastante êxito na liderança de novas tecnologias para o Brasil e mais do que isso, que seja muito útil para a sociedade e próximas gerações.” finaliza o prof. Elvis Fusco, representando a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia.

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‘Governo sem Papel’ moderniza atendimento da Prefeitura de Ponta Grossa

Desde o início do ano, a Prefeitura de Ponta Grossa-PR tem apostado em diversas iniciativas de inovação a fim de desburocratizar processos.  A aposta da entidade é proporcionar um governo mais digital, moderno e acessível, com o apoio da tecnologia e sistemas integrados desenvolvidos pela Elotech, a maior empresa de software de gestão pública do Paraná.

Após o lançamento do Nota PG no fim de maio, a prefeitura instituiu no último dia 8, o Governo sem Papel. A iniciativa visa digitalizar e agilizar processos, possibilitando que a população realize o protocolo de mais de 400 diferentes solicitações de forma totalmente online, via aplicativo Oxy Cidadão ou pelo site da prefeitura, sem a necessidade de deslocamento presencial até a Praça de Atendimento.

Segundo a administração municipal, o Governo sem Papel também pretende contribuir com a sustentabilidade e diminuir custos com processos impressos. Só no ano passado, foram mais de 1 milhão de folhas de papel impressas. A expectativa é que, a partir de agora, cerca de 80% dos processos físicos da entidade sejam digitais.

Para a secretária Municipal de Inovação de Ponta Grossa, Tonia Mansani de Mira, apesar de parecer silenciosa, abstrata e praticamente invisível, a oferta de serviços no formato digital afeta diretamente na melhoria do ambiente de negócios da cidade. “Essa modernização garante uma jornada autônoma para o usuário, padronização de processos, agilidade, além de atender os princípios da legislação da administração pública e do governo Digital. Como ganho direto para o contribuinte está a economia do tempo, além do acompanhamento instantâneo da movimentação do seu processo”, destaca.

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Grupo HEINEKEN anuncia parceria com rede de cooperativas liderada pela Agrária e impulsiona a produção de malte sustentável no Brasil

O Grupo HEINEKEN no Brasil, segunda maior cervejaria do país, anuncia acordo com a Cooperativa Agrária para compra de malte sustentável de origem brasileira a partir de 2023. A maltaria receberá um investimento de mais de 1 bilhão de reais da Agrária na próxima década.

O acordo com a cooperativa visa atender à previsão de crescimento dos negócios do Grupo HEINEKEN no país, e tem como contrapartida a compra de malte nos próximos dez anos. A instalação da maltaria será no estado do Paraná, na região dos Campos Gerais, por conta do clima propício para a plantação de cevada, com um potencial de plantio que pode atingir até 100 mil hectares por ano.

O projeto da nova maltaria é resultado da união de diversas cooperativas, liderado pela Agrária (Guarapuava – PR), unindo esforços com outros cinco parceiros experientes no cultivo da cevada: Bom Jesus (Lapa – PR), Capal (Arapoti – PR), Castrolanda (Castro – PR), Coopagrícola (Ponta Grossa – PR) e Frísia (Carambeí – PR). O início das atividades da maltaria está previsto para o ano de 2023. A fábrica deverá produzir 240 mil toneladas de malte anualmente, volume que hoje representa 15% da produção nacional, e tem previsão de gerar mais de mil empregos diretos e indiretos.  

“Esse é um projeto construído a várias mãos, após uma série de estudos. A região escolhida para construção da maltaria é privilegiada, especialmente no que diz respeito à logística. Iniciamos essa empreitada de forma sólida, com base em critérios técnicos. Temos certeza que além de contribuir para o aumento da rentabilidade dos 12 mil produtores ligados às nossas cooperativas, também iremos beneficiar nossos parceiros comerciais”, reforça Jorge Karl, presidente da Cooperativa Agrária.

A parceria é estratégica para os negócios do Grupo HEINEKEN, pois aumentará a capacidade de produção de suas marcas, atendendo a curva de crescimento de sua presença no mercado brasileiro. Segundo Mauricio Giamellaro, presidente do Grupo HEINEKEN no Brasil, esse crescimento é reflexo dos esforços e investimentos que a empresa tem feito no país ao longo dos últimos anos. “Nosso propósito, desde a chegada do Grupo HEINEKEN no Brasil, tem sido transformar o mercado cervejeiro com marcas de qualidade e diferenciadas em todos os segmentos e preços. A excelente aceitação de nossas marcas e a crescente demanda por nossas cervejas premium e mainstream demonstram que esse caminho tem sido bem sucedido”, completa o executivo.

Além disso, o projeto será benéfico para a estratégia de ESG do Grupo HEINEKEN, aumentando a presença de malte sustentável em sua produção. Entre as principais iniciativas está o Programa Agrária de Gestão Rural, que mune os cooperados com ferramentas e informações relacionadas à agricultura sustentável e certifica aqueles que garantem altos padrões de qualidade e segurança dos alimentos, além de aspectos de saúde, segurança e meio ambiente. A Agrária também possui a certificação FSA/SAI, por meio do Programa de Avaliação de Sustentabilidade Agrícola, uma das principais iniciativas globais de agricultura sustentável para a cadeia de alimentos e bebidas.

“Temos um compromisso muito claro com a sustentabilidade em toda a nossa cadeia produtiva e buscamos sempre melhorar nossos indicadores, com parcerias que nos garantam matéria prima de qualidade, segura e que respeita o meio ambiente. O acordo com a Agrária nos abriu a possibilidade de dar continuidade ao crescimento do nosso negócio e expandir a nossa produção de forma sustentável, com o benefício extra de investir ainda mais no mercado brasileiro com a compra de malte nacional” finaliza Mauricio Giamellaro.

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Empresa paranaense lança produto inovador no mercado brasileiro de energia solar

A fonte de energia que mais cresce ao redor do mundo é a solar fotovoltaica e o Brasil é um dos países mais ensolarados, com altíssimo potencial para ser líder no segmento. A ABSOLAR mostra que entre os anos de 2018 e 2020 o país ocupa o 16º lugar no ranking internacional, revelando que ainda há muito o que evoluir.

Atualmente a absoluta maioria de toda a potência instalada de geração distribuída no Brasil vem da energia solar com soluções on grid, ou seja: se a energia da rede elétrica cair, mesmo em dias ensolarados, o sistema de geração deixa de produzir energia. Se por um lado os sistemas on-grid são fundamentais à redução do custo da energia, por outro não dá autonomia e segurança na geração da energia.

Em locais onde a instabilidade da matriz energética é alta, mesmo com investimento em sistemas solares tradicionais, quedas de energia podem representar, a diversos setores da indústria, perdas consideráveis.

Cidades do Amapá viveram um novo pesadelo no início de abril. O fornecimento de energia foi interrompido por uma falha no sistema de transmissão que conecta Macapá ao resto do país. O problema afetou 15 dos 16 municípios do estado, as mesmas cidades que sofreram o apagão no final de 2020, considerado um dos maiores “blackouts” do Brasil.  A cidade de Aceguá, no RS, no final de março desse ano, perdeu 200 doses de vacina contra a COVID-19 por falta de energia elétrica. O problema foi registrado em uma câmara fria onde os imunizantes estavam armazenados.

No Paraná a NHS – há mais de 30 anos atua no mercado de energia elétrica com foco na fabricação de nobreaks e há quatro anos no segmento de energia solar fotovoltaica – inovou ao lançar uma tecnologia exclusiva: energia 24×7, confiabilidade energética, sem interrupções e sem a dependência da rede elétrica para continuar gerando energia. Uma solução inovadora e única no mercado, idealizada para quem precisa manter processos produtivos ativos ou o conforto da residência a qualquer momento, com foco nos equipamentos essenciais.

Após 4 anos de pesquisa e desenvolvimento com mais de 50 mil horas de testes em pilotos residencial, comercial e agronegócio, com R$ 6 milhões de investimentos e incentivos da lei de informática, o NHS QUAD HÍBRIDO é o primeiro inversor que pode ser utilizado nas funcionalidades on grid (injetando energia) e off grid (com backup de baterias) fabricado no país.  “O produto consegue se desvincular automaticamente da rede elétrica e passa a alimentar as cargas essenciais da propriedade utilizando a energia das placas fotovoltaicas e banco de baterias” explica Matheus Rodrigues – Gerente de Produto da NHS Solar.

A novidade pode ser aplicada em diversos setores e tem foco na manutenção da energia, mesmo com falhas da rede elétrica de distribuição. Além de gerar energia sustentável, armazena energia no banco de baterias, economiza e permite que o cliente monitore tudo isso através de um APP exclusivo.

Produtores de leite, granjeiros, fumicultores, além de outras atividades agropecuárias, comércio varejista, postos de gasolina, geladeiras de vacina e bancos de sangue também são alvo do projeto que promete movimentar ainda mais os investimentos do setor.

Em 2020 o setor de energia solar fotovoltaica criou 86 mil novos empregos no Brasil, uma alta de 62% em relação aos empregos acumulados desde 2012. A fonte fotovoltaica movimentou mais de R$ 13 bi em negócios, 52 % a mais em relação aos investimentos acumulados no país desde 2012. Os dados são da ABSOLAR.

Nilson Garcia, da TNR Solar, em Curitiba (PR), já testou o produto. “Pilotamos o inversor na nossa sede para aprender questões técnicas e funcionais do sistema. Fizemos um teste de desligamento durante um período (deixando apenas nossas baterias ligadas) para que o QUAD híbrido funcionasse e ele se mostrou muito importante. Sem ele, ficaríamos no escuro: sem modem e sem internet. O projeto, além da redução de gastos com energia, possibilita a continuidade de serviços essenciais e evita perdas financeiras”, comenta o empresário, integrador da NHS.

Eros Jantsch, consumidor com perfil residencial, mora em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, e relatou a experiência com o novo produto. “Eu moro afastado, em chácara. Como a maioria das pessoas nos dias de hoje, também trabalho onde moro. O integrador que me atendeu na instalação do sistema foi muito cuidadoso para adaptar a estrutura necessária à instalação e o produto se mostrou muito estável. Acompanho tudo pelo APP (sem nenhum contato com o inversor) e quando acaba a energia aqui em casa consigo ver tudo de forma rápida. O retorno do investimento, é altíssimo. Saber que você vai estar sempre com energia elétrica chega a ser uma sensação inexplicável. Não é só pela segurança que preciso por morar em chácara e precisar das câmeras de segurança funcionando sempre, é também o valor que isso traz pela certeza da continuidade da rotina por conta do meu trabalho”, disse.

Os principais concorrentes da NHS são marcas importadas, mas que não entregam todas as funcionalidades em um mesmo produto. A empresa de Curitiba saiu na dianteira com um produto pioneiro. Mesmo sabendo que o mercado de energia solar é dinâmico, as estratégias de expansão no mercado são agressivas.

O novo inversor, já com registro do INMETRO e aprovado nas maiores concessionárias de energia do país, tem fabricação, garantia e assistência técnica 100% nacional. É um sistema que traz autonomia e segurança para quem depende de energia para manter operações e faturamento.

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KPMG: perspectiva de Emerging Giants e Startups é de crescimento após 1 ano de pandemia

A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano de início da pandemia da covid-19. Segundo estudo, as Emerging Giants e Startups estão no estágio “crescimento”. Nessa etapa, estão empresas que escalam o pós-pandemia com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Além disso, os investidores percebem seu potencial de liderar e fornecem capital para escalar agressivamente durante a recuperação.

“Tratando de Emerging Giants e Startups, após mais de um ano de pandemia, inicialmente houve uma preocupação muito grande por parte das startups com o fluxo de caixa. No momento há desafios de contenção de despesas e foco nas linhas de negócios mais importantes do ponto de vista da geração de valor para a companhia. Negócios como edtechs e healthtechs ganharam destaque, enquanto startups de turismo, por exemplo, foram afetadas. Além disso, há desafios de revisões dos planos de investimentos e alocações, considerando o cenário de incerteza e foco em retenção de clientes e controle do churn”, afirma Jubran Coelho, sócio-lider da área de Private Enterprise da KPMG no Brasil.

De acordo com o conteúdo, as tendências para as Emerging Giants e Startups são as seguintes:

– Venture capital captados no momento da pandemia contribuiu para o funding e o volume de investimentos no setor.
– Oportunidades de aquisições com valuations atrativos e boa liquidez no mercado de Venture Capital.
– O cenário converge para uma maior necessidade de digitalização de processo e produtos, o que certamente, favorece o mercado de startups, tendo em vista o foco em tecnologia e inovação de seus modelos de negócios.
– Movimento inédito de diversos IPOs de startups na B3, sinalizando o amadurecimento do ecossistema no Brasil.
– Forte de tendência de Corporate Venture e Inovação Aberta das grandes corporações contribuindo não apenas com o funding no mercado de startups, mas também com o desenvolvimento e maior conexão com o mercado.
– Marco Legal das Startups aprovado no Senado: medidas de estímulos à criação de startups e aumento da segurança jurídica aos investidores.
– Necessidade de inclusão da gestão ESG na agenda da liderança para manutenção da competitividade e resiliência dos negócios.

Sobre a pesquisa “Tendências e a nova realidade – 1 ano de covid-19”

O relatório da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da crise, indicando quatro padrões de retomada para os setores. De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em processo de crescimento, as indústrias e empresas que escalam o pós covid-19 com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Já no retorno ao normal, essas organizações são vistas como essenciais. No terceiro estágio intitulado no relatório como “transformar para emergir” estão as indústrias e empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio. Por fim, em reiniciar, essas organizações lutam para se recuperar da covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.

“A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados”, afirma Jean Paraskevopoulos, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

O conteúdo está disponível na íntegra no link – https://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/04/negocios-nova-realidade.html

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Mulheres programadoras: Olist oferece bolsas integrais até o dia 18

Em parceria com a Resilia, scale-up curitibana vai premiar três mulheres que moram em Curitiba (PR) ou São Paulo (SP)

O Olist, scale-up que ajuda quem quer vender a encontrar quem quer comprar, em parceira com a Resilia Educação, está oferecendo bolsas integrais para curso de formação em programação para mulheres que vivem em Curitiba (PR) ou São Paulo (SP). O curso será realizado à distância e de forma online pela Resilia Educação, sem qualquer custo para as alunas.

As estudantes serão selecionadas pela escola de tecnologia por meio do processo seletivo, cujas inscrições estão abertas até o dia 18 de junho, com o início das aulas previsto para o dia 19 de julho. Em 6 meses, tempo de duração do curso, serão ensinadas linguagens de programação como HTML, CSS, Javascript, SQL, React e NodeJS. Além do conhecimento técnico e de metodologias ágeis, as participantes terão a oportunidade de aprender habilidades comportamentais como inteligência emocional, gestão de tempo, criatividade, inovação, entre outros.

“É notável o gap entre homens e mulheres atuando no setor de tecnologia e foi isso que nos motivou a fecharmos a parceria. Acreditamos no nosso papel de atuar de forma pró-ativa em relação à educação, fomentando a formação de jovens mulheres em início de carreira. Este é um ótimo caminho para termos mais equidade de gênero na tecnologia e só conseguiremos isso no Olist se incentivarmos mais mulheres a buscarem essa área no mercado de trabalho”, comenta Melissa Guimarães, CHRO no Olist. As 3 mulheres que ganharão a bolsa, assim como as demais participantes do programa de formação, participarão do processo seletivo do Olist com chances de serem contratadas pela empresa ao final do curso.

Interessadas podem se inscrever neste link: https://bit.ly/resilia-olist.

Profissionais que já têm experiência no mercado de tecnologia podem se candidatar a uma das várias oportunidades abertas no Olist, com possibilidade de trabalho remoto: https://olist.gupy.io/

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Hilab realiza testes de Covid-19 para os passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena

Foto: Jennyfer França

Os passageiros que estão embarcando e desembarcando no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, podem realizar testes de Covid-19 por meio da Hilab , health tech que desenvolveu o laboratório remoto Hilab. A startup montou um espaço localizado no 1º andar na área de embarque, próximo da entrada B e ao check-in das companhias aéreas LATAM e Azul.

No stand, ao apresentar o cartão de embarque, é possível ter acesso a três tipos de exames de Covid-19 e os resultados ficam prontos em aproximadamente uma hora. Os testes são: IgG/IgM para saber se já pegou Covid-19 (modalidade de coleta: sangue – furinho no dedo),PCR/LAMP que detecta se você tem ou não Covid-19 (modalidade de coleta: mucosa – swab nasal bem fininho), e o exame de Antígeno, voltado para saber se uma pessoa está transmitindo o vírus (modalidade de coleta: mucosa – swab nasal bem fininho). Esta é uma ação inédita na cidade de Curitiba que proporciona maior segurança para os passageiros e uma forma de prevenção na luta contra o Coronavírus.

“Para quem está chegando ao país, após uma viagem internacional, ou realizou algum voo doméstico é extremamente importante a realização do teste de Covid-19. O exame é a principal forma de detecção do vírus e suas variantes. Passageiros com casos positivos devem ficar isolados para que a cadeia de transmissão do coronavírus seja quebrada”, explica o Dr. Bernardo Almeida, médico infectologista e chief medical officer na Hilab.

O espaço Hilab funciona de segunda a sábado, das 5h às 18h.Aos domingos, o atendimento é exclusivo para quem fez agendamento prévio presencialmente ou através do Whatsapp do UAU (unidade de atendimento ao usuário) – (41) 9 8764-5884. Os exames custam entre R﹩150,00 e 250,00. A realização do teste de Covid-19 para chegadas e partidas de voos internacionais é obrigatória.

Espaço Hilab no Aeroporto Internacional Afonso Pena

Local: 1º andar na área de embarque, próximo à entrada B

Horário: segunda a sábado, das 5h às 18h . Aos domingos, os exames somente são realizados com agendamento prévio presencial ou pelo telefone (41) 9 8764-5884.

Preço: R﹩ 150,00 a 250,00

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Senac e Sebrae lançam programa para inserção digital de empresas

Preocupados com as empresas que foram diretamente afetadas pela pandemia, o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e o Sebrae/PR lançaram o Programa Fature+, que visa apoiar e preparar a inserção das empresas do comércio e do turismo no mundo digital.

O Fature+ tem como principal objetivo ampliar mercados de atuação, impactando diretamente no faturamento. Também abrange conteúdos de marketing, prospecção, atendimento e fidelização de clientes, gestão, concorrência, mão de obra, crise econômica e digitalização das empresas. A Jornada do Cliente terá cinco fases: Conhecimento, Avaliação de Compra, Compra, Entrega e Pós-Entrega.

No comércio, o programa é voltado para lojas de confecção e de acessórios, perfumaria e cosméticos, mercados, empórios e similares. No turismo, direcionado para agências de viagens, meios de hospedagem e serviços de alimentação.

As capacitações serão 100% online e incluem cursos, mentorias com especialistas, seis masterclasses com temas essenciais e parcerias com marketplaces de escala nacional. O objetivo é que as empresas criem um canal de vendas para aumentar o faturamento imediatamente, auxiliando na retomada econômica dos pequenos negócios no estado.

Capacitação extra

Para agregar valor ao programa e ampliar a capacitação das empresas, o Senac PR entrará com cursos gratuitos para os colaboradores das empresas que se inscreverem no programa.

“Temos a preocupação em ajudar nossos empresários a manter e ampliar seus negócios. Por que não levar soluções que ajudem nesse momento em que muitas empresas estão precisando se reinventar?  Vamos aproveitar nossa capilaridade para ajudar essas empresas. Uma das dores dos empresários é a qualificação de mão de obra. O Senac irá contribuir, qualificando as equipes”, explicou o diretor regional do Senac PR.

Cada empresa inscrita no Fature + terá direito a duas vagas de capacitação para seus funcionários. Serão 12 cursos disponíveis para escolha do empresário, dentro do que mais se enquadra no perfil da empresa.

Central de atendimento Senac

Em Curitiba, as unidades do Senac PR uniram forças e criaram uma central de atendimento para os empresários interessados. Além disso, uma equipe de Técnicos de Relacionamento dom o Mercado (TRMs) estão disponíveis para realizar nas empresas, oferecendo o Programa e explicando detalhadamente seu funcionamento.

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Pipefy lança Shared Inbox para otimizar desempenho e colaboração de equipes com e-mails compartilhados

O Pipefy , plataforma de gerenciamento de processos de negócio, anuncia hoje o lançamento do Pipefy Shared Inbox – uma ferramenta gratuita que permite que usuários e administradores de e-mails corporativos centralizem tarefas e gerenciem contas compartilhadas, otimizando a eficiência da equipe, reduzindo o risco de erro humano e consolidando o trabalho em um só lugar.

Com o profissional médio gastando 28% de sua jornada de trabalho lendo e respondendo e-mails , e o aumento de 10% desse tempo nos últimos meses, devido a dias úteis mais longos pós-pandemia, o Pipefy percebeu a necessidade das equipes conduzirem uma experiência de e-mails mais colaborativa e automatizada para conduzir os processos.

Como uma plataforma no-code/low-code, o Pipefy Shared Inbox tem uma solução simples e intuitiva que capacita pequenas equipes que gerenciam contas de e-mail compartilhadas (por exemplo: vendas@, contato@, sac@) para operar de forma mais eficiente, garantindo melhor visibilidade sobre as mensagens, a capacidade de atribuir responsabilidades e centralizando as comunicações de e-mail de ponta a ponta.

Com mais de 3 mil clientes em todo o mundo, o Pipefy viu a utilização da caixa de entrada compartilhada como uma forma de as equipes criarem regras de automação fáceis de projetar para rotear emails, escalar mensagens e transformar e-mails em itens acionáveis.

“O Pipefy Shared Inbox foi desenvolvido para simplificar a experiência de contas compartilhadas e capacitar as equipes a serem mais produtivas”, diz Alessio Alionço, fundador e CEO do Pipefy. ” Nossa solução amplia o gerenciamento tradicional de e-mails compartilhados e permite que nossos clientes conectem seu sistema de gerenciamento de emails com fluxos de trabalho. Isso melhora drasticamente o desempenho, reduzindo a um único lugar as solicitações, atribuições de tarefas e aprovações”, comenta.

“Ao monitorar a evolução dos processos de recebimento em APIs complexas e plataformas de mensagens, aprendemos que mais de 90% dos processos de recebimento para nossos clientes são acionados por e-mail. Com o novo Shared Inbox, o Pipefy fornece aos clientes os recursos necessários para fazer a triagem eficaz do trabalho de e-mail e melhorar a primeira etapa na execução do processo em nossa plataforma no- code/ low-code”, diz Ananth Avva, presidente e COO do Pipefy. “Já descobrimos que a criação do nosso sistema de gerenciamento de e-mails melhorou a eficiência em até 40% em nossos clientes corporativos”, completa.

A Pipefy apresentará sua nova plataforma de e-mail compartilhado em um webinar gratuito na quinta-feira (1) de julho às 9h. Para participar basta se inscrever .

A nova ferramenta do Pipefy já está disponível e a plataforma pretende lançar um banco de dados até o final de 2021.

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Robótica, automação e inteligência artificial ao alcance de todos

É estranho pensar que o sistema do supermercado, por exemplo, é uma solução com IA (inteligência artificial) aplicada ao dia a dia e que, ao contrário do que os filmes de Hollywood romantizavam, a maioria dos sistemas que podem ser considerados robôs não possuem um corpo físico e nem caminham ao lado dos humanos pelas ruas.

É o caso da Siri e da Alexa, assistentes pessoais em aparelhos menores e menos robustos do que robôs humanoides, mas que, ainda assim, são aplicações de inteligência artificial capazes de realizar diversas tarefas, exatamente como os robôs dos filmes.   

IA e automação nas empresas

Em alguns segmentos, como o automobilístico, a inteligência artificial é utilizada há anos nas linhas de montagem dos veículos. Se até agora essa tecnologia era uma exclusividade de grandes corporações, finalmente chegou a hora de negócios menores aplicarem a inteligência artificial em diversas atividades do seu dia a dia.

É o caso do Tinbot, o primeiro robô brasileiro interativo que reúne Inteligência Artificial, Cognição e IoT (Internet of Things) – desenvolvido pela Tinbot Robótica, startup parte do Grupo DB1, que já foi capa da Forbes, apresentou eventos, estrelou o programa zero1 ao lado de Tiago Leifert, serviu de elo de ligação entre pacientes acometidos pela Covid-19 e seus entes queridos e vem sendo usado para recepcionar colaboradores e convidados na sede da DB1 em Maringá.

Os robôs são sistemas desenvolvidos para realizar uma ou mais tarefas humanas, tenham eles um corpo físico ou não. Eles podem ter inteligência artificial aplicada, para que sejam inteligentes, mas esse não é um requisito obrigatório. A maioria dos robôs que existem atualmente não são humanoides.

Na maioria das vezes, a IA é utilizada nas empresas na forma de softwares e de sistemas capazes de automatizar processos, economizando tempo e aumentando a produtividade da equipe. Além desses ganhos, a implantação de um ou mais tipo de inteligência artificial nos negócios é uma maneira de reduzir os erros que acontecem nos processos realizados manualmente.

Os tipos mais comuns de inteligência artificial utilizados atualmente pelas empresas incluem chatbots, assistentes virtuais, soluções para recomendações de produtos e cross selling, softwares de automação como CRM e ERP e sistemas de segurança, todos sem um corpo físico.

Os robôs nas empresas

Ainda que a maioria das pessoas entenda que todas essas soluções apresentadas anteriormente são, de fato, robôs, o que elas querem mesmo ver são dispositivos humanoides interagindo no dia a dia com as pessoas. O que elas não sabem é que isso já está ao alcance de empresas de pequeno e médio porte. 

Um ótimo exemplo é a sede do Grupo DB1 em Maringá que, além de contar com o robô humanoide Tinbot na recepção, exibe com orgulho a Daisy, a mais nova assistente virtual desenvolvida in house.  

Conectada aos dispositivos inteligentes do local – como o reconhecedor facial que abre a porta apenas para as pessoas autorizadas e que, por enquanto, estejam usando máscara, as luzes do corredor, entre outros equipamentos – a Daisy foi programada para se comunicar e fornecer informações relevantes aos colaboradores e visitantes.

Ela pode fazer piadas, cumprimentar pessoas que acabaram de chegar, mudar a cor das luzes para o tom preferido de quem solicitar e falar os compromissos da agenda do colaborador, entre outras funções programáveis.

Marco Diniz Garcia Gomes, Líder de Produto da Tinbot Robótica, explica que a inteligência artificial tanto do Tinbot, quanto da Daisy, já está disponível para venda. “Além de encantar colaboradores e visitantes, é uma forma de modernizar a empresa, inserindo tecnologia de ponta no dia a dia e permitindo que a empresa se destaque da concorrência, torne-se mais segura e crie experiências incríveis e inovadoras”.

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