Klabin desenvolve tecnologia inédita para limpeza automática de caminhões

A Klabin inovou e começou a limpar a carroceria dos caminhões do transporte de madeira de forma automática. Chamado de “soprador de cascas”, o novo equipamento da Unidade Florestal do Paraná está em funcionamento nos pátios de madeira da Unidade Puma e recebeu investimento de quase R﹩ 2 milhões para sua fabricação. O equipamento funciona com dois motores elétricos, que são acionados por sensores que detectam a chegada do veículo. A inovação aumenta a segurança do motorista, pois evita a necessidade de subir na carroceria, e reduz em até 70% o tempo de limpeza da carroceria.

O que até hoje é feito manualmente pelo próprio motorista, agora passa a ser feito por um equipamento oferecendo ainda mais segurança. Os motoristas sempre precisaram parar o caminhão, sair da cabine, subir na carroceria com uma vassoura e tirar os restos de madeira da carroceria. Com o equipamento, que fica parado em um determinado local no pátio, o motorista passa por ele(s)em baixa velocidade para fazer a limpeza, e automaticamente os motores são acionados pelo sensor, agilizando o percurso e aprimorando a segurança dos motoristas, uma vez que evita a necessidade de o motorista subir na carroceria para realizar a limpeza manual, consequentemente evitando o risco de quedas, animais peçonhentos e outros tipos de exposição.

A tecnologia foi desenvolvida pela Klabin em parceria com a Aeroville, empresa de Joinville, Santa Catarina, e teve como inspiração um sistema de limpeza de vagões de trem da Finlândia. “Em uma visita ao país nórdico, nos deparamos com esta tecnologia de um soprador de neve acoplado na frente dos trens e entendemos que poderíamos adotar algo similar em nossas operações. Após muita pesquisa, tempo e investimento, desenvolvemos uma ferramenta que facilita muito o trabalho dos nossos colaboradores, além de oferecer mais segurança e agilidade”, conta Darlon Souza, Gerente Geral Florestal da Klabin, no Paraná .

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Nove medidas que as empresas devem adotar para prevenir vazamento de dados

No início deste ano, durante uma varredura cotidiana feita pela solução dfndr enterprise nos fóruns da dark web em busca de vazamentos de dados, a equipe da PSafe, empresa especializada em cibersegurança do grupo CyberLabs, identificou uma base de dados de proporções muito acima do normal. Mais de 223 milhões de dados de pessoas físicas, 104 milhões de informações de veículos e mais de 40 milhões de dados corporativos. A PSafe havia encontrado possivelmente o maior vazamento de dados da história do país.

“Neste momento, há informações de basicamente todos os brasileiros sendo vendidas na deep web e que podem ser usadas para fins mais obscuros”, afirma Marco DeMello, CEO da PSafe e presidente do Grupo CyberLabs. A primeira preocupação da empresa foi encontrar uma forma de conter os danos decorrentes de um vazamento dessa magnitude.

A PSafe tem colaborado com as autoridades nas investigações e empenhado seus recursos para identificar e conter golpes que possam vir a surgir em decorrência da exposição desses dados. A companhia, que tem conscientizado a população sobre os cibercrimes há uma década, se deparou com um novo desafio: orientar as empresas sobre como blindar dados confidenciais contra vazamentos. “É preciso compreender que somente a prevenção poderá impedir que os vazamentos de dados se tornem banais”, explica DeMello.

Por esse motivo, o CEO da PSafe listou nove medidas que as empresas devem adotar para prevenir vazamentos de dados:

  1. Priorize a segurança dos dados: como os dados pessoais dos clientes, fornecedores e colaboradores, sob responsabilidade de sua empresa, têm sido cuidados? Eles estão realmente seguros? É preciso lembrar que, a partir de agosto de 2021, as sanções e penalizações em decorrência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) começarão a valer no Brasil e os valores das punições serão altos.
  2. Identifique os inimigos de sua cibersegurança: sem conhecer as principais ameaças à sua empresa, é mais provável que você seja pego desprevenido por uma delas. Reúna seu time de TI e identifique quais são as áreas mais vulneráveis à ocorrência de vazamento de dados. Para auxiliar na identificação, a PSafe disponibiliza um teste gratuito que indica os pontos de fragilidade de sua operação e lista as formas de prevenir esses problemas.
  3. Automatize a segurança de seus dados: com o alto volume de dados que as empresas lidam atualmente e com a sofisticação dos golpes digitais, seria um erro confiar que um ser humano seria capaz de identificar e impedir as tentativas de golpes em tempo real. Por isso, é fundamental se proteger com uma solução de segurança proativa, que funcione independentemente de interação humana constante, como o software dfndr enterprise.
  4. Redobre os cuidados em home officeos ciberataques com foco em colaboradores têm sido mais frequentes desde o início da pandemia e há expectativa de crescimento dessa ameaça com a adoção de trabalho remoto como “novo normal”. Isso se deve, especialmente, ao baixo nível de segurança das redes Wi-Fi domésticas e à ampla utilização de dispositivos desprotegidos para acessar dados confidenciais das empresas.
  5. Oriente seus colaboradores a como identificar golpes virtuais: observar cuidadosamente as URLs dos sites, analisar endereços de e-mail com cuidado, evitar clicar em links recebidos por fontes desconhecidas, não informar dados pessoais em sites de procedência desconhecida, não autorizar acesso de suas redes corporativas em aplicativos de desconhecidos e evitar baixar aplicativos de origem duvidosa são alguns passos para se manter seguro.
  6. Crie uma política interna de segurança: além de educar sobre os temas da cibersegurança, desenvolva uma política interna que garanta ainda mais segurança para os hábitos diários de seus colaboradores e fornecedores: não utilizar o e-mail profissional para fins pessoais, aplicar a autenticação de dois fatores em serviços que usam dados confidenciais e trocar suas senhas de tempos em tempos.
  7. Revisite suas abordagens aos clientes: com o vazamento de milhões de informações, é comum que as pessoas passem a desconfiar de abordagens telefônicas que peçam a confirmação de dados pessoais. Incentive o atendimento ativo, ofereça um número de telefone para seu cliente entrar em contato com a empresa ou utilize outros meios de confirmação que não incluam dados pessoais e/ou confidenciais.
  8. Traga novos gatilhos de confiabilidade: para reduzir a sensação de insegurança de seus clientes, busque novos gatilhos que aumentem a confiabilidade de seus canais oficiais, como o selo de verificação nas redes sociais. O golpe dos perfis falsos tem sido amplamente utilizado por criminosos, que fingem ser do suporte das empresas para persuadir vítimas a passarem dados confidenciais e até códigos de verificação, o que dá abertura para golpes de clonagem de WhatsApp e tentativa de extorsão.

9. Tenha com a empresa e/ou marca de terceiros a responsabilidade que gostaria que tivessem com a sua: é preciso muito cuidado ao expor e julgar o “culpado” em um caso de vazamento de dados. Uma acusação sem provas pode causar uma mancha irreparável na reputação de uma empresa e/ou marca. É uma questão ética, legal, moral e profissional investigar a fundo todos os casos.

Os monitoramentos e pesquisas constantes realizados pela PSafe têm como objetivo não apenas o aprimoramento de seus produtos e serviços, mas também a identificação prévia  para combate efetivo dos ciberataques em tendência de crescimento, visando a redução dos incidentes de segurança de dados tão frequentes nos últimos meses.

O CEO da PSafe traça ainda um paralelo entre o vazamento de dados e a pandemia em que vivemos. “Ambos se alastraram de forma avassaladora e causaram danos sem precedentes. Agora não há recuperação e aguardamos por uma vacina capaz de minimizar os estragos que ainda podem perdurar por anos”, diz. Em casos de vazamentos de dados, a nossa única vacina é e sempre foi a prevenção.

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Huawei lança solução de data center totalmente em Flash

A Huawei Latam anunciou, no primeiro dia de seu IT Summit, um novo conceito de data center – o All-Flash Data Center. O evento enfatizou o lançamento e a explicação desta nova solução, que pode significar 70% de economia no consumo de energia e cinco vezes mais gerenciamento eficiente para a atual era de redução de carbono. Os palestrantes ofereceram novas percepções sobre como as empresas de vários setores, como finanças, governos e manufatura, optam pela solução Huawei All-Flash Data Center e a tornam a força motriz de suas estratégias de negócios.

O diretor de Armazenamento e Visão Inteligente da Huawei Latam, Josh Li, fez um discurso intitulado “Caminhando em direção a um Data Center All-Flash”, no qual apresentou quatro desafios sobre os data centers:

  • Em primeiro lugar, a transformação digital profunda das empresas faz com que muitos serviços offline se tornem on-line e que serviços inovadores surjam um após o outro;
  • Em segundo lugar, o alto consumo de energia do data center resulta em maiores custos de energia e emissões de carbono;
  • Terceiro, muitas empresas sofrem perdas econômicas e impactos sociais devido à perda de dados e interrupção do serviço a cada ano, o que resulta em uma queda estimada de 8% na receita;
  • E, finalmente, a eficiência de O&M é um dos principais fatores no desenvolvimento de data centers.

Superando os desafios


Para superar os desafios, a Huawei lançou a mais recente solução All-Flash Data Center. Os três destaques das Soluções de Data Center All-Flash que separam esta solução da concorrência incluem uma atualização all-flash para vários tipos de dados e cenários de serviço, reconstrução all-IP para redes de data center e O&M inteligente de ciclo de vida completo para todo o data center. A solução all-flash multicamadas ajuda a construir um data center mais ecológico com maior eficiência e disponibilidade, O&M mais inteligente, menor TCO e zero gargalo de rede.

As soluções de rede de data center da Huawei têm fornecido serviços ideais para uma ampla gama de indústrias, incluindo finanças, governo, ISP, manufatura e energia. A Huawei convidou clientes com notáveis ​​realizações em transformação digital para compartilhar suas próprias experiências.

O superintendente executivo do Bradesco, José Augusto Oliveira, segundo maior banco privado do Brasil, com presença em praticamente todas as cidades do país, e internacional, comenta: “A tecnologia all-flash traz melhor desempenho, desde os dados residentes na memória, e como inovação, maior eficiência no armazenamento de dados, com fatores como: compressão, remoção de redundância e otimização da gestão da alocação de informações. Outro ponto interessante em relação à tecnologia all-flash é o seu alinhamento com as preocupações com a sustentabilidade nos novos conceitos de gestão de data center – a tecnologia permite a consolidação e redução do número de controladores, o que se refere ao menor consumo de energia e economia de espaço físico. A tecnologia Huawei Storage Dorado All-Flash atendeu às nossas expectativas, agregando também excelente desempenho e melhorias no tempo de resposta das aplicações”.

A solução de data center totalmente flash da Huawei, que inclui armazenamento totalmente flash OceanStor, proteção de dados OceanProtect, rede de armazenamento NoF + e O&M inteligente de ciclo de vida completo DME, fornece uma maneira eficaz de construir um futuro data center flash totalmente ecológico e eficiente em energia.

Ele tem sido amplamente usado em sistemas de serviços básicos de vários setores, como finanças, operadoras, saúde e manufatura, para extrair melhor o valor dos dados corporativos e acelerar a jornada de transformação digital. Ao longo do caminho, os modernos data centers emergentes, totalmente em flash, certamente alcançarão grandes realizações, ao mesmo tempo que elevam a produção a novos patamares.

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Microsoft e IFC realizam workshop sobre opções de fontes de financiamento para negócios em fase inicial

A Microsoft e a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, realizam no dia 5 de maio o terceiro workshop da série de eventos on-line desenvolvida para fomentar o empreendedorismo feminino no setor de tecnologia do Brasil. O objetivo das sessões é transmitir conteúdos relevantes para o aperfeiçoamento do modelo de gestão de negócios e a ampliação das oportunidades de captação futura das startups. Os encontros acontecerão de março a outubro de 2021.

O Workshop #3 “Fontes de capital: quais são e como escolher a melhor opção” discutirá as opções de financiamento disponíveis no mercado para negócios em fase inicial e oferecerá dicas sobre os principais pontos a serem levados em consideração pela empreendedora na escolha da alternativa mais adequada de captação de recursos. O evento se destina a quem tem interesse ou faz parte do ecossistema de startups.

O público terá a oportunidade de assistir às palestras de Fabiana Goulart, engenheira de formação com ênfase em Finanças, a frente da Assessoria para Captação de Investimento do Quintessa, e de Marcella Ceva, formada em Direito e Relações Internacionais, e especializada em Direitos Humanos e Saúde da Mulher, atualmente Chief Investment Officer do WE Ventures, Venture Capital focada em startups lideradas por mulheres.

O workshop, gratuito e em português, acontecerá no dia 5 de maio, às 16h (horário de Brasília), e contará com legendas em inglês, português e espanhol. Interessados devem se cadastrar no site oficial do evento.

Acompanhe o cronograma completo de workshops pela plataforma de eventos do Microsoft Reactor.

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Startup vhsys anuncia vagas em áreas como marketing e recursos humanos

vhsys, empresa paranaense de tecnologia que desenvolve sistema de gestão empresarial para micro e pequenos negócios e é considerada pelo Great Place to Work como uma das melhores empresas para se trabalhar, está com vagas de emprego abertas. As oportunidades são para Analista Jurídico Junior, Desenvolvedor Back-End Pleno, Desenvolvedor Full Stack Pleno e Sênior, Executivo de Vendas Externo, Agente de Vendas, Apoio a Vendas, Auxiliar Suporte Técnico, Inside Sales e Sales Development Representative. 

Os interessados em participar do processo seletivo e concorrer a uma vaga devem se inscrever por meio do site:  vhsys.com.br/trabalhe-conosco/vagas. Dentre outros pontos, a vhsys oferece benefícios como vale alimentação, plano de saúde, plano odontológico, vale transporte, seguro de vida Gympass e zenklub. 

Para o mês de maio, a startup anuncia a previsão de abertura de mais 20 novas vagas. Entre elas, estão oportunidades em áreas como recursos humanos, marketing, TI, customer experience (experiência do cliente), customer service (atendimento ao cliente) e vendas. 

Até o final do ano, a vhsys deve dobrar o número de colaboradores, passando de 200 para 400 funcionários. O foco do crescimento será principalmente nos times de atendimento, vendas e desenvolvimento de produtos. Aliado a isso, a vhsys continuará com melhorias nos benefícios e na ampliação de programas de inovação, inclusão e diversidade. 

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Em expansão, Grupo DB1 abre novas vagas TECH

O Grupo DB1, formado por empresas de tecnologia brasileiras, com sede em Maringá – PR – Brasil e bases operacionais no Brasil, Argentina e Estados Unidos, está em busca de profissionais de tecnologia para atuação em modelo Home Office.

O grupo oferece 16 vagas para funções TECH de Analistas, sendo três para Analista de Requisitos Pleno-Sênior, duas para Analistas de Suporte Pleno, seis para Analista de Testes Pleno, uma para Senior Data Analyst e quatro para Team Leader Pleno/Sênior

Para o cargo de analista de requisitos pleno/sênior, o profissional trabalhará em conjunto com o Product Owner, fazendo as descobertas das atividades macro, levantamento dos requisitos, entrevista ao usuário, prototipação de telas, escrita de estórias do usuário, planejamento de sprints, repasse ao time de desenvolvimento, acompanhamento do desenvolvimento e validação da entrega.

Já para o cargo de analista de suporte, o profissional será responsável pelo atendimento de chamados abertos por clientes e contato constante com os marketplaces, parceiros e demais áreas da empresa. O principal desafio é prestar um atendimento pró-ativo e resolutivo.

Na DB1 o(a) analista de   testes é responsável por garantir a qualidade dos sistemas e projetos desenvolvidos, caçar bugs, realizar o máximo de testes possíveis e aplicáveis em cada situação, reportando os que precisam de correção.  São diversas oportunidades para atuar tanto em times de produto quando de projetos.

A vaga aberta para o cargo de Senior Data Analyst engloba as atividades de desenvolvimento de modelos programáticos para automatizar o cálculo dos planos de compensação, incluindo modelos de dados, programas e cálculos, o desenvolvimento de testes de validação e o trabalho com parceiros internacionais espalhados na Ásia, América do Norte, América Latina e Europa para reunir requisitos e objetivos de negócios, bem como para fornecer e auditar resultados, entre outras funções.

E para o cargo de Team Leader Pleno/Sênior o profissional será responsável por criar um ambiente inspirador, acolhedor e desafiados, fortalecendo uma comunicação aberta e acessível, de acordo com a cultura da empresa, estabelecer uma visão clara da jornada dos clientes com Product Manager, Product Owner e Gerentes de Engenharia, engajar o time, gerenciar indicadores e disseminar o modelo ágil e lean, entre outras responsabilidades. 

O grupo tem conquistado inúmeros prêmios de gestão e inovação e figura há 11 anos consecutivos entre as melhores empresas para se trabalhar pela GPTW (Great Place to Work). Pelo segundo ano consecutivo, o Grupo DB1 também foi reconhecido pelo Financial Times, um dos mais renomados jornais britânicos,  como uma das 500 empresas que mais crescem nas Américas.

Com o lema “Sua luz move o universo DB1”, o Código de Cultura do grupo define os pilares do modo de trabalhar e viver em sociedade. Faz parte da crença da empresa a valorização das pessoas e a troca de conhecimentos para garantir a evolução e melhoria contínua. Todos na organização trabalham com o propósito de transformar o futuro e impactar a vida das pessoas e organizações por meio das soluções criadas pelo grupo.

Além de um atraente pacote de benefícios, o Grupo oferece remuneração compatível com o mercado, plano de saúde + VR/VA, plano de carreira, um ambiente com metas desafiadoras e possibilita que o colaborador atue em projetos de grande porte.

As vagas, que aceitam inscrições de pessoas com deficiência (PCD), permitem candidatos de todo o Brasil em modelo 100% Home Office.

As 7 empresas do Grupo também oferecem vagas para a área administrativa, com destaque para as de Consultor Comercial para o Rio Grande do Sul, Consultor Comercial para o Nordeste, Coordenador de Customer Success e Analista de Parcerias Pleno, entre outras. Ao todo são 141 vagas abertas.

Para mais informações sobre todas as vagas disponíveis, acesse http://bit.ly/imprensa_vagasdb1.

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Cargill reforça importância do Brasil como produtor mundial de alimentos, investindo 918 milhões reais no país à medida que amplia receitas

O Brasil teve safras recordes em 2020 e o país reforçou sua importância como um dos principais produtores de alimentos do mundo. Para apoiar os produtores brasileiros e atender à demanda global, a Cargill aumentou o volume total originado, processado e comercializado durante o ano, levando a um crescimento de receita de 38% em relação ao ano anterior. Os resultados financeiros da Cargill em 2020, encerrado em 31 de dezembro, indicam receita operacional líquida de R$ 68,6 bilhões, com R$ 918 milhões investidos no país no ano.

“O cenário externo, com a desvalorização do câmbio e o aumento do preço das commodities, favoreceu a nossa operação. Mas o mais importante: a Cargill alcançou resultados expressivos no Brasil com a ajuda de nossos profissionais qualificados, cuja saúde e segurança eram nossas principais prioridades ao nos unirmos ao resto do Brasil para enfrentar os desafios da pandemia de COVID-19”, disse Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil. “Mantendo-nos fiéis ao nosso valor de colocar as pessoas em primeiro lugar e buscar a segurança de todos, fomos capazes de manter a produção funcionando com segurança, sem interrupções significativas no sistema alimentar. Nossos investimentos nos últimos 5 anos de R$ 3,7 bilhões em operações, modernização e manutenção também nos posicionaram para administrar com resiliência as cadeias de suprimentos para manter a posição do Brasil como um dos maiores produtores de alimentos em todo o mundo”.

Uma das marcas do ano foi o investimento de R$ 328 milhões da empresa na construção da planta de pectina HM em Bebedouro (SP). Esse investimento ocorre em um momento em que a demanda global por pectina apresenta uma taxa de crescimento de cerca de 3 a 4% ao ano. Esse montante é parte do total de R$ 918 milhões investidos no país em 2020 em melhoria contínua e crescimento.

Investindo em pessoas, segurança e inovação em 2020 – um ano como nenhum outro

A Cargill, cujo setor é classificado como essencial, não sofreu interrupções em seus processos produtivos em 2020, apesar da pandemia, mantendo apenas funcionários essenciais em suas instalações físicas e colocando mais de 3.500 funcionários em um esquema de home office. Além disso, a empresa conseguiu contratar mais de 170 profissionais remotamente em 2020.

A pandemia também trouxe desafios de segurança alimentar e saúde para comunidades em todo o Brasil e para a indústria de alimentos. A Cargill trabalhou com organizações sem fins lucrativos parceiras para enfrentar esses desafios, doando mais de R$ 5 milhões para instituições beneficentes em 15 estados brasileiros, favorecendo 324 mil pessoas, além de doar 84 toneladas de alimentos para 156 mil pessoas por meio de suas marcas Liza, Maria e Tarantella.

O impacto no setor de Food Service foi um dos mais notáveis, por isso a Cargill buscou inovações com 500 alunos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da Universidade de São Paulo (USP) e da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) de Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ainda acompanhando as mudanças no comportamento do consumidor, em 2020 foram feitos investimentos no portfólio de produtos do varejo, criando embalagens sustentáveis ​​e oferecendo novas opções nas linhas de óleo e tomate para atender às demandas dos consumidores por opções mais saudáveis. Além disso, novos produtos da categoria Oils & Dressings foram fornecidos aos consumidores, incluindo os lançamentos de Óleo de Coco Purilev e Vinagrete Liza.

2020 também trouxe inovações no espaço de nutrição animal, pois a Cargill apresentou a Cargill Nutron Franquia para promover ainda mais o acesso a produtos que aumentam a lucratividade para os criadores de gado de corte e leite. A empresa inaugurou o primeiro Centro de Tecnologia Aplicada (TAC) para suínos, em parceria com a Fazenda São Paulo e anunciou um novo Centro de Distribuição de produtos para nutrição animal em Araguaína (TO). Eleita a empresa mais inovadora do agronegócio brasileiro pelo Valor Inovação, a Cargill continuou ampliando a oferta para clientes nos mercados de aves, suínos, lácteos e bovinos. Lançou também a linha Fábricas NutronMilk, que auxilia no processo produtivo das fábricas e entrega mais qualidade e agilidade na formulação de rações para gado leiteiro; e NutronLayes para produção de ovos, que reúne um amplo portfólio de produtos, serviços e tecnologias digitais exclusivas para que as aves aumentem seu desempenho com máximo bem-estar.

Compromisso com cadeias de abastecimento sustentáveis, livres de desmatamento e conversão

A Cargill aprimorou significativamente e certificou a sustentabilidade de sua cadeia da soja para atender à demanda atual e futura por um produto sócio ambientalmente responsável. No ano passado, a empresa certificou 600 mil toneladas de soja, volume 90% superior ao da safra anterior. A empresa também concluiu o mapeamento dos pontos de coleta para 100% dos seus fornecedores diretos de soja no Brasil, permitindo um melhor monitoramento da cadeia de suprimentos e o cumprimento dos compromissos da Cargill com a Sustentabilidade .
No final de 2020, a Cargill pagou um prêmio aos produtores que comercializaram soja sustentável certificada por meio do programa 3S (Soluções para Suprimentos de Soja Sustentáveis) da empresa. 95 agricultores, representando 860 mil hectares de área total em seis estados brasileiros (Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia e Pará) participaram do Programa 3S, disponibilizando um suprimento sustentável de soja do Brasil para compradores ao redor o mundo. Atualmente, a Empresa possui cinco diferentes tipos de certificações para a soja e seus derivados em seu portfólio: Programa 3S – Soluções para Suprimentos Sustentáveis​​de Soja; a Certificação RTRS – Mesa Redonda sobre Soja Responsável; o FEMAS – Esquema de Garantia de Materiais de Ração; o 2BS – Sustentabilidade dos Biocombustíveis de Biomassa; e ProTerra.

A empresa também lançou o Land Innovation Fund com o objetivo de tornar a cadeia de abastecimento da soja livre de desmatamento e conversão. O fundo acelera o desenvolvimento e a implementação de opções inovadoras e economicamente viáveis ​​para os agricultores da América do Sul, como alternativas para a conversão de florestas e outras vegetações nativas nos biomas Amazônia, Cerrado e Gran Chaco.

Por fim, o Porto Hidroviário de Miritituba, em Itaituba, Pará, obteve a Certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design (em português Liderança em Energia e Design Ambiental) concedida pelo United States Green Building Council (USGBC). O terminal é o primeiro a receber essa certificação na América Latina, o que atesta a sustentabilidade das operações deste porto hidroviário da Cargill.

Manter uma cadeia de suprimentos resiliente no Brasil em 2021

Mesmo com o aumento da vacinação contra o Covid-19 no país, a Companhia acredita que 2021 continuará sendo desafiador para todos os setores, à medida que o país continua a navegar pelos efeitos da pandemia. Isso exigirá maior resiliência do agronegócio brasileiro para que o país continue se mostrando um fornecedor confiável para o mundo. No segmento agrícola, o desafio de conectar produtores e mercados consumidores torna-se ainda mais relevante.

“Com os atrasos na colheita da soja, colocamos à prova nossos investimentos na logística brasileira”, destaca Sousa. “Os investimentos realizados nos últimos cinco anos nos posicionam para estarmos prontos para uma reação rápida aos desafios operacionais, reforçando nosso compromisso de ser o fornecedor de maior confiabilidade para nossos clientes”.

Para o mercado de nutrição animal, a expectativa é de estabilização nas exportações e fraca demanda doméstica por proteína animal, ocasionada pela queda no valor do auxílio emergencial. Tal cenário demanda dos produtores o gerenciamento de sua capacidade de produção e uso de tecnologia.

O setor de alimentos deve manter uma demanda aquecida, em linha com o varejo, que seguirá sua trajetória de crescimento, e os formatos Cash & Carry e Proximidade devem ganhar ainda mais destaque. O consumo via e-commerce deve crescer ainda mais e assumirá seu papel de veículo complementar de distribuição para consumidores e varejistas. Dessa forma, a Cargill continuará sua jornada de investimento em inovação e geração de valor para o consumidor, com novas apresentações, novos formatos e opções premium. Grandes marcas como Liza, Elefante e Pomarola também estarão ainda mais próximas do consumidor por meio da comunicação digital contínua.

Em grãos, a Cargill seguirá no caminho de contribuir e trabalhar em parceria com diferentes atores sociais para aumentar a sustentabilidade das cadeias produtivas.

“O Brasil está empenhado em se posicionar como um fornecedor confiável de alimentos para o mundo”, concluiu Sousa. “A Cargill mostrou a resiliência de nossa cadeia de suprimentos em 2020 e está posicionada para continuar apoiando o setor agroindustrial do Brasil em 2021, aumentando a segurança alimentar aqui no país e entregando um abastecimento competitivo e sustentável para clientes globais. Nossa equipe de 11 mil funcionários em todo o país permanecerá firme em fazer nossa parte para nutrir o mundo com segurança, responsabilidade e sustentabilidade, mesmo que nossa rotina de trabalho e vida privada continuem a ser afetadas pela pandemia”.

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8 motivos que provam que inovação é importante nos negócios

Por Pedro Palmeira

Peter Drucker, o pai da Administração Moderna, dizia: “A empresa possui apenas duas funções básicas: marketing e inovação. Estas produzem resultados, todo o resto são custos”.

Se você é empreendedor talvez tenha pensado em pelo menos mais dez itens que considera essenciais para a sua empresa. Mas, afinal, por que inovar é tão importante? Um dos principais motivos é que inovação representa diferencial competitivo e agrega valor ao negócio.

Inventar não é inovar. Para ser chamado de inovador, o produto, serviço ou processo precisa chegar ao usuário. A inovação pode ser baseada em competências existentes ou mesmo destruidora de competências. A descoberta pode ficar nas anotações de um inventor, a inovação não, ela tem que ser utilizada. 

Qual empresa não almeja conquistar um diferencial no mercado? Algo que a torne mais eficiente que as concorrentes? A inovação viabiliza essa conquista, ou seja, tem diferencial competitivo. E isso, por si só, já demonstra o quanto inovar é importante. Quanto mais inovadora a empresa for, e conseguir se apropriar dos ganhos dessa inovação, mais sustentável e duradoura é a vantagem competitiva, permitindo posicionamentos estratégicos mais favoráveis.

Mas será que a inovação está tão fora do alcance das empresas? A literatura diz que, para aproximadamente 80% dos projetos de inovação em uma empresa, o conhecimento já existe, seja dentro do próprio negócio ou disponível no mercado. Assim, podemos afirmar que a inovação está dentro da empresa. A questão é organizar esse conhecimento de forma criativa. Somente no restante, ou seja, em 20% dos casos é necessário algum tipo de pesquisa para promover algo realmente novo.

Se sou criativo automaticamente vou ser inovador? Longe disso. Criatividade é a nossa capacidade de gerar novas ideias. Já inovação é a implementação prática de uma ideia, produto ou processo. Portanto, a criatividade gera ideias e a inovação as transforma em algo para o mercado. Ser apenas criativo não basta. Para transformar criatividade em inovação, é necessário muita “transpiração”.

Para que inovação e criatividade passem das pessoas para a empresa é necessário que elas façam parte da estratégia e da cultura do negócio. Ou seja, apostar nas pessoas. É importante que os processos organizacionais estejam afinados com a inovação, que haja políticas que favoreçam a incorporação da criatividade no seio organizacional.

Se uma empresa possui uma política extremamente punitiva, onde qualquer erro se torna uma advertência, suspensão ou demissão, dificilmente seus funcionários terão espaço para serem criativos. Agora, em uma companhia onde os erros são, sempre que possível, tolerados e utilizados como forma de aprendizagem, há mais probabilidade de empregados criativos se arriscarem. O segredo é como cada organização realiza esse ajuste fino e incorpora essas práticas em sua cultura.

A inovação está relacionada ao ambiente em que estamos inseridos. O ecossistema faz a diferença. Em ecossistemas que reúnem universidades, empresas inovadoras, instituições científicas e tecnológicas, além de empresas demandantes de inovação, ocorre o que os economistas chamam de “economia de aglomeração”, e aí se dá o ‘milagre’. O Vale do Silício provavelmente é o caso mais conhecido.

Cada ecossistema tem sua própria alma e favorece a criação de insights importantes. O Biopark, localizado em Toledo, Oeste do Paraná (PR), é um bom exemplo de ecossistema saudável, que já nasce com a capacidade de induzir a atividade inovadora empresarial e provocar bem-estar para todos os stakeholders no entorno. É preciso inovar para superar os grandes desafios da humanidade.

A pandemia de Covid-19 colocou a ciência no “centro da sala”. Em toda nossa história, as pessoas nunca olharam tanto para a ciência como agora. E foi por meio dela e da inovação, que pudemos voltar a ter esperança, dado o desenvolvimento em tempo recorde de vacinas com alto conteúdo inovador. Inovar é importante para a empresa, para o país, para cada cidadão e para as futuras gerações.

Afinal, por que inovar? Porque vale a pena! Vale a pena para todos os indivíduos que no dia a dia se valem dos produtos e serviços inovadores. Para as empresas, que podem obter maiores margens de lucratividade, e assim remunerar melhor seus acionistas, seus funcionários e gerar mais rendas para sua localidade. Para o país é muito importante, porque é através da maior produção de conteúdo tecnológico e inovador que serão melhorados seus termos de troca com o exterior e, consequentemente, a renda e as condições de vida de sua população. Enfim, no limite, inovar é necessário para o planeta e para a nossa própria sobrevivência como espécie. Inovação agora, inovação sempre!

Pedro Palmeira, conselheiro do Biopark e consultor de empresas do segmento farmacêutico e de biotecnologia. Atuou como chefe de Departamento do BNDES. 

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Deputados pedem que MP investigue repasses de R$ 95 milhões ao Tecpar

Os deputados Soldado Fruet (PROS), Mabel Canto (PSC) e Arilson Chiorato (PT) pediram que o Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) fiscalize a legalidade das transferências e aplicação dos recursos públicos relativas ao aumento da participação do Governo do Estado no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), nos termos do Projeto de Lei 130/2021, encaminhado pelo Poder Executivo à Assembleia Legislativa do Paraná.

Na manhã desta segunda-feira (26), o deputado Soldado Fruet entregou ao procurador-geral de Justiça do MPPR, Gilberto Giacoia, e ao subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Mauro Sérgio Rocha, o ofício solicitando a investigação, aos quais foram anexados vários documentos para análise do órgão.

Conforme o PL 130/2021, o Governo do Paraná repassou R$ 52,1 milhões ao Tecpar em 2019, por meio de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital, através das transposições autorizadas pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nos Decretos nº 2.718/19, 3.208/19 e 3.608/19. Já no exercício de 2020, via Decreto nº 5.958/20, o Estado transferiu mais R$ 43,8 milhões, totalizando R$ 95,9 milhões em repasses nos últimos dois anos, conforme o Balanço Orçamentário. Mas os deputados destacaram que a receita operacional líquida do Tecpar, que chegou a R$ 404,6 milhões em 2018, caiu para R$ 9,7 milhões em 2019 e R$ 7,3 milhões em 2020, enquanto as despesas de pessoal nos últimos dois anos foram de R$ 49,5 milhões e R$ 32,5 milhões, e as administrativas, de R$ 26,2 milhões e R$ 15,6 milhões. 

Os parlamentares apontaram que, em 2019, as despesas de pessoal e administrativas superaram o faturamento da empresa em R$ 66,1 milhões e, no ano passado, em R$ 40,9 milhões. Já os extratos bancários disponíveis no site do Tecpar revelam que o saldo de todas as contas da empresa – inclusive as contas vinculadas a convênios e repasses – em 31/12/2020 era de R$ 92,2 milhões e caiu para R$ 86,7 milhões em 31/01/2021. “Se o saldo de todas as contas juntas é menor do que as transposições realizadas para aumento de capital, onde foi utilizado o dinheiro?”, questionou Soldado Fruet, indagando onde estão depositados os R$ 95,9 milhões repassados para aumento do capital. Para ele, “parece que o PL 130/2021 busca dar ares de regularidade a um aumento de participação acionária que tem como único fim resolver os problemas de caixa enfrentados pelo Tecpar nos últimos anos”. 

O deputado Soldado Fruet ressaltou que o Tecpar deixou de ser empresa estatal dependente do Estado em 2018, não podendo receber repasses para arcar com pagamentos de despesas com pessoal ou custeio em geral, conforme o artigo 44 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Apontou ainda que os decretos do governador de 2019, transpondo valores destinados à Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e recursos do Fundo Paraná para aumentar o capital social do Tecpar, não tiveram autorização legislativa prévia, prevista no artigo 167, inciso VI, da Constituição Federal. “Agora, no bojo do PL 130/2021, o Poder Executivo busca autorização posterior do Poder Legislativo para carimbar os repasses feitos irregularmente”, observou, pontuando que as transposições não estão expressamente previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) nem na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 

Averiguação – Os deputados solicitaram que o MP apure onde está o dinheiro repassado desde 2019, se houve pagamento das despesas de pessoal e administrativas com a receita oriunda da majoração do capital social do Tecpar e o remanejamento de verba orçamentária sem a prévia e necessária autorização legislativa. Também pediram que o órgão verifique a observância aos princípios da legalidade, moralidade e proibição ao estorno, além da adequação da conduta do governador às Leis nº 1.079/50 (que define os crimes de responsabilidade) e nº 8.429/92 (de Improbidade Administrativa). Caso seja constatada a ilegalidade na transferência e aplicação dos valores, eles reivindicaram que o MP tome as medidas administrativas e judiciais cabíveis para anular os atos “viciados” e os repasses do Estado ao Tecpar.

Fonte: Assembleia Legislativa do Paraná

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Startup curitibana de sites automotivos cresce com pandemia e entra em programa do Google

A transformação digital já era missão da DealerSites ( www.dealersites.com.br) mesmo antes da pandemia, quando a startup curitibana já atuava na digitalização do setor automotivo, com foco na experiência do consumidor e aliada a estratégias de marketing digital, para gerar maior conversão para as concessionárias. No último ano, com a aceleração do processo, a empresa cresceu 100%, com mais de R$ 3 mihões de faturamento, e foi uma das selecionadas para o programa Google for Startups.

“Hoje, conseguimos aumentar até 30% na base de leads e essa experiência resultará em ainda mais qualidade e eficiência. Afinal, contamos com os especialistas do Google, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, para construir e refinar novos produtos e soluções”, diz Cesar Cantarella, CEO da DealerSites. Criada em 2015, a empresa representa mais de 600 concessionárias e revendas no país, é parceira oficial da Stellantis e da HPE e soma mais de 167 mil leads gerados no ano passado e 62.500 apenas no primeiro trimestre de 2021.

Com as medidas restritivas para evitar a disseminação da Covid-19, revendedores, concessionárias e montadoras que ainda não estavam atualizados com canais digitais tiveram que correr para se adaptar ao novo cenário. A transformação digital no varejo automotivo passou de tendência à realidade – e prioridade. Segundo a 21ª edição da Pesquisa Global com Executivos do Setor Automotivo 2020, da consultoria KPMG, as pessoas estão mais abertas a fechar negócios online, contanto que tenham garantia de satisfação (41%), vantagem de preço (38%) e marca confiável (36%).

Para atrair o exigente consumidor 4.0, é essencial um site que preze por uma experiência positiva, que influencie na decisão de compra. Este é o papel da DealerSites, que desenvolve plataformas digitais 100% voltadas ao setor automotivo, à performance de vendas e a análises e integração de dados. Os sites são responsivos e têm gerenciamento de conteúdo simples e direto, para dar autonomia na manutenção.

Indicadores de marketing digital – como métricas de analytics e otimização SEO – ajudam nas estratégias, enquanto que outros parâmetros de análise específicos são a cereja do bolo para atrair novos negócios online, como dados dos veículos mais visualizados, de taxas de conversão, de fluxo de negociação e de comportamento do consumidor no showroom digital. “A jornada de quem procura um carro inicia no Google, por isso oferecemos um produto que tem aderência com as soluções e os parâmetros deles. Fazemos, por exemplo, um trabalho cirúrgico de SEO nos sites das concessionárias, para manter nossos clientes bem rankeados nos mecanismos de busca e facilmente encontrados”, diz Cantarella.

DealerSites implementa inovação com Google for Startups

O Google for Startups Accelerator Brasil tem a duração de três meses, em que a DealerSites terá tutoria para inovar e aumentar a escala, com uma metodologia que prioriza a Inteligência Artificial e as melhores práticas de liderança. “Buscamos estar sempre um passo à frente e trazer novidades e essa é mais uma etapa”, diz o CEO.

O programa prevê acesso a novos produtos e ferramentas do Google, mentoria de nuvem, machine learning e Android e treinamento técnico em design, pessoas, produtos e marketing de crescimento, além de suporte e contato com a rede global de mentores e especialistas. “Demonstramos o nosso potencial em oferecer os melhores serviços e produtos para o setor automotivo e contamos com o todo o conhecimento do Google para a construção de empresas de sucesso”, vibra Cantarella.

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52% dos RHs acreditam que a transformação digital e o uso da tecnologia no recrutamento são as maiores tendências de R&S em 2021

A Gupy , empresa líder em tecnologia para Recursos Humanos no Brasil, realizou nos dias 14 e 15 de abril o evento Gupy Compartilha, que recebeu mais de 6.000 inscrições de profissionais de RH de todo o Brasil. O evento contou com palestrantes como José Roberto Daniello, CPO da Alpargatas, Raquel Andrade Werner Brandão, Superintendente de Pessoas do Itaú, Caio Zaio, Gerente de Diversidade e Inclusão da Ambev, e outros líderes de grandes empresas como Renner, Continental, Domino’s, Arco, PMWeb e Nexa.

Durante o evento, onde foram abordados temas como Recrutamento e Seleção, Digitalização de processos de admissão, People Analytics e Diversidade e Inclusão, foi realizada uma pesquisa ao vivo com os participantes do evento, que ultrapassaram a marca de 600 pessoas simultaneamente, e os dados levantados foram bem expressivos: 39% dos profissionais de RH acreditam que as principais tendências de R&S (Recrutamento e Seleção), em 2021, incluem a digitalização e utilização de Inteligência artificial, enquanto mais de 13% vê como tendência a seleção de talentos orientada a dados. Além da tecnologia, outra propensão é a diversidade: 17,39% dos profissionais afirmaram que a adoção de ações e práticas de diversidade e inclusão serão os principais caminhos do mercado de R&S.

Quanto aos desafios do setor nos processos de admissão, 43,21% dos profissionais de RH apontaram os erros na documentação e muita papelada, seguido por lentidão e burocracia (35%) e experiência negativa para o DP, gestores e contratados (21,79%).

Segundo Guilherme Dias, CMO e cofundador da Gupy: “A pandemia acelerou muitas tendências para o setor de Recursos Humanos e deixou claro que trata-se de uma área estratégica para as empresas: lidar e cuidar de gente passou a ser a prioridade na adaptação ao trabalho remoto. Porém, o RH é um dos setores mais desatualizados em termos de tecnologia. Saber que os participantes do Gupy Compartilha já enxergaram a necessidade dessa transformação digital nos deixa ainda mais motivados a seguir colaborando com o crescimento do ecossistema de HR Techs, que em 2019 foi o terceiro setor que mais concentrou o capital investido nas startups no Brasil, com 11.6% do total, segundo estudo do Distrito HR Tech Report Brasil 2020” .

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Abril verde: em nome da saúde e da segurança do trabalhador

Por Márcio Rogério Paschoalinotto

As campanhas de prevenção que associam um mês a uma cor específica surtem efeitos cada vez mais. Assim acontece com o Outubro Rosa e o Novembro Azul, duas iniciativas voltadas aos cuidados contra o câncer. Em 2005,  foi promulgada a Lei 11.121, criando o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho e, consequentemente, o Abril Verde.

Em abril, todas as pessoas que prendem um laço verde ao seu uniforme de trabalho simbolizam um episódio que precisa ser lembrado. No dia 28 de abril de 1969, a explosão em uma mina no estado norte-americano da Virginia matou 78 trabalhadores. Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu a data como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, em memória das vítimas.

Como campanha, o Abril Verde une a preocupação com a saúde do trabalhador e a segurança em todas as suas atividades laborais. De acordo com o Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho, foram notificados mais de 4.5 milhões de acidentes no Brasil entre 2012 e 2018; 5,4 mil no município de Campinas – SP. Nesta plataforma digital desenvolvida em conjunto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e OIT Brasil, é possível estimar a quantidade de acidentes nas 5.507 cidades brasileiras e projetá-la para os dias atuais para constatar que os números são bastante expressivos e despertam a preocupação dos gestores responsáveis pela segurança dos colaboradores.

Também com base no Observatório, nos setores econômicos com mais comunicações de acidente, a construção civil aparece em quarto lugar. A chamada Norma Regulamentadora nº 4, ou simplesmente NR 4, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), estabelece os critérios para a organização dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho (SESMT). A construção civil está enquadrada entre o grau de risco 3 e 4, dependendo do tipo de obra.

É importante dizer que, além de ser uma obrigatoriedade legal, a existência dos SESMT e as ações instituídas por cada empresa que atua na construção civil são contribuições inestimáveis para a integridade física, a saúde e o bem-estar dos colaboradores.

Podemos enumerar aqui os tipos de acidentes mais comuns nas obras: batidas contra objetos, quedas de nível, projeção de materiais, aprisionamento ou prensagem, soterramento e choque elétrico. Em geral, são ocasionados por ato inseguro, ou seja, falta de atenção e de utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI), estado emocional abalado e excesso de confiança. A condição insegura, pela falta de Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) e não entrega de EPI aos colaboradores, é outra causa de ocorrências. A falta de orientação e treinamento, assim como as pressões externas, também influenciam nesses resultados.

Além do uso obrigatório dos EPIs, a segurança em uma obra pode (e deve) ser reforçada com a implementação de sistemas de proteção coletiva, acompanhada por técnicos e profissionais especializados. Neste sentido, citamos os sistemas de linhas de vida, os pontos de ancoragem, a proteção periférica, como guarda-corpo, bandejas, telas fachadeiras e redes de segurança, as proteções de abertura, as plataformas externas de trabalho para evitar exposição a quedas, entre outros recursos.

Da mesma forma que os equipamentos, os projetos de incentivo às boas práticas de segurança são essenciais. Por isso, a importância de se investir em programas de acidente zero, atentar para as regras de ouro da segurança e realizar treinamentos e capacitação de maneira continuada.

Quando damos a real importância à vida do colaborador, ele tem a garantia de que voltará íntegro para sua família no final do dia. Também se tornará um importante agente de disseminação da cultura de saúde e segurança em seu trabalho. Para o bem-estar de todos.

Márcio Rogério Paschoalinotto, gerente de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho da A.Yoshii

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