ExpoApras 2024 traz mais de 450 marcas expositoras e oportunidades de negócio

A ExpoApras 2024, que acontece nos dias 16, 17 e 18 de abril, foi ampliada em 3.500 metros em relação ao ano anterior. Cerca de 450 marcas expositoras aproveitarão o evento para apresentar novos produtos, tendências e tecnologias.

O evento é um dos mais importantes do varejo brasileiro e se destaca por proporcionar diversas oportunidades de negócio para varejistas de todos os tamanhos. Em 2023, foram concretizados R$ 600 milhões em negócios e foi eleita a melhor Feira de Negócios da capital paranaense, segundo o “Prêmio Embaixadores de Curitiba 2023”, promovido pelo Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau (CCVB).

Segundo o presidente da Apras, Carlos Beal, a ExpoApras é uma feira que gera grande expectativa e movimenta a economia de ponta a ponta. “As negociações especiais, o relacionamento e o acesso a conteúdos de interesse para o segmento refletem em toda a cadeia de abastecimento, inclusive com diversos benefícios para o consumidor final, que ganha com ofertas, produtos recém-lançados nas gôndolas e lojas adaptadas às tendências de consumo”, afirma.

Além das negociações especiais, a ExpoApras 2024 também oferece uma vasta programação com aproximadamente 40 palestrantes, entre eles grandes nomes como Mario Sergio Cortella, Ricardo Cappra, Marcelo Dolis e Paula Harraca.

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Hotmilk abre as inscrições para o PD&I Summit 2024

O Hotmilk, ecossistema de inovação da PUCPR, abre as inscrições para o PD&I Summit 2024, evento que será realizado nos dias 14 e 15 de maio, das 8h às 18h, com a proposta de gerar conexões e sinergias entre os principais atores do ecossistema de fomento e incentivos à inovação no Brasil.

Com o slogan “Desafios e Oportunidades em Fomentos e Incentivos Fiscais”, o PD&I apresentará um panorama da inovação nacional, cenários e tendências, conectando diversas oportunidades de captação de recursos com quem faz e implementa as políticas de incentivo à inovação.

“O PD&I Summit será um evento para que as empresas conheçam os principais mecanismos de fomento e incentivo à Pesquisa e Inovação no Brasil e possam gerar conexões e oportunidades para acessar os benefícios que esses mecanismos trazem e impulsionar os seus negócios e produtos. O evento contará com a presença de grandes nomes do cenário nacional e regional, que conhecem profundamente os mecanismos e são responsáveis pela gestão e implementação deles no dia a dia.”, diz Anderson Szejka, Gerente do NIT.

A programação acontecerá em dois lugares diferentes na PUCPR: no dia 14/05 será no Hotmilk – Innosphera Meeting Center e no dia 15/05 será no Centro de Realidade Estendida (CRE). A grade se divide entre a apresentação de cases de sucesso, cenários e tendências da Nova Política Industrial, workshops sobre oportunidades de fomento à inovação (como a Lei do Bem, a Lei de Informática e editais), além de muito networking com os palestrantes e empresas participantes.

Destaque para as palestras “Cenários e tendências para a indústria com a nova política industrial” (por Jefferson de Oliveira Gomes, Diretor de Inovação da Confederação Nacional das Indústrias/CNI), “Leis de incentivo à inovação: Lei do Bem e Lei de TICS” (por Hamilton José Mendes da Silva e Marconi Edson Esmeraldo Albuquerque, respectivamente Diretor de Incentivo às Tecnologias Digitais e Coordenador de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); “Editais e linhas de crédito e fomento à inovação” (por João Florêncio da Silva, Gerente Substituto do Departamento Regional Sul da FINEP). Ainda, as palestras “Políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação: objetivos e desafios” (por Marcos Aurélio Pelegrina, Diretor de Ciência e Tecnologia da SETI e Giles Cesar Balbinotti, Diretor de Ecossistema de Inovação da SEI); e “Elaborando projetos com recursos incentivados (por Marconi Edson Esmeraldo Albuquerque, Coordenador de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação/MCTI).

As inscrições estão abertas e podem ser feitas AQUI.

Programação:

Dia 1: 14/05

Local: Hotmilk – Innosphera Meeting Center

HORÁRIOATIVIDADE
08h00 – 08h30Recepção e Credenciamento
08h30 – 09h00Abertura Oficial do Evento
09h00 – 10h15Talk: Cenários e Tendências para a Indústria com a Nova Política IndustrialSpeaker: Jefferson Gomes (CNI)
10h15 – 10h30Coffee Break
10h30 – 12h00Talk: Leis de Incentivo à Inovação: Lei do Bem e Lei de TICsSpeaker: Hamilton da Silva e Marconi Albuquerque (MCTI)
12h00 – 13h00Almoço
13h00 – 14h00Tour Guiado Hotmilk
14h00 – 15h30Painel: Editais e Linhas de Crédito e Fomento à InovaçãoSpekers: João Florencio (FINEP)
15h30 – 16h00Coffee Break
16h00 – 17h30Painel: Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação: Objetivos e DesafiosSpeakers: Marcos Pelegrina (SETI) e Gilles Balbinotti (SEI)

Dia 2: 15/05

Local: Centro de Realidade Estendida PUCPR

HORÁRIOATIVIDADE
08h00 – 08h30Recepção e Credenciamento
08h30 – 10h00Workshop Elaborando projetos com recursos incentivadosFacilitadores: Marconi Albuquerque (MCTI)
100h00 – 10h30Coffee Break
10h30 – 12h00Casos de Sucesso de fomento à Inovação com leis de incentivo: Lei de Informática e Lei do Bem
12h00 – 13h00Almoço
13h00 – 14h00Tour Guiado PUCPR/Centro de Realidade Estendida
14h00 – 15h30Workshop Como escrever projetos de subvenção para editais de fomentoFacilitadores: Anderson Szejka (PUCPR)
15h30 – 16h00Coffee Break
16h00 – 17h00Casos de Sucesso de fomento à inovação – Corporações e Startups: P&D ANP

PD&I Summit 2024: Desafios e Oportunidades em Fomentos e Incentivos Fiscais

Data: 14 e 15 de maio (terça e quarta-feira)

Horário: das 8h às 18h

Locais: Hotmilk (Innosphera, no dia 14) e Centro de Realidade Estendida da PUCPR (no dia 15)

Inscrições: AQUI.

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Saiba o que é um MVP e como construir um para a sua startup

Segundo cofundadora da Start Growth, sua criação é importante para testar funcionalidades e reduzir riscos

MVP é um termo acrônimo para Minimum Viable Product (Produto Mínimo Viável em português). Trata-se de uma estratégia muito utilizada em startups que buscam validar ideias de negócio antes de fazer grandes investimentos financeiros no desenvolvimento do produto final.

Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, Venture Capital que investe em startups e cria máquinas de marketing e vendas para potencializar o crescimento e a performance das organizações, o MVP é uma versão enxuta de um produto ou serviço, com apenas as funcionalidades fundamentais para resolver uma dor do usuário. “A criação de um MVP pode ajudar a reduzir o risco de investir grandes quantias em algo que não terá o sucesso esperado, auxilia a coletar o feedback dos clientes e ainda acelera o processo de desenvolvimento”, diz. 

De acordo com a especialista, a criação de um MVP envolve entender exatamente o que os usuários buscam resolver com a solução para, daí sim, desenvolver as funcionalidades base do produto. “Para isso é preciso coletar feedbacks, realizar entrevistas, avaliar demandas de mercado e entender se a ideia realmente é relevante”, afirma. 

A criação de um MVP geralmente é simples, sendo necessário que a startup tenha  informações suficientes para construir o modelo do produto e ter clareza do que busca validar. “Primeiramente, você precisa entender o que está buscando resolver com essa solução. Caso contrário, irá desperdiçar tempo e recursos preciosos da sua startup. As hipóteses precisam estar alinhadas com as expectativas e objetivos do seu negócio”, aconselha Marilucia.

Ela avisa que, com o problema e as hipóteses definidos, é preciso mapear as funcionalidades fundamentais que fazem com que o produto resolva o problema dos usuários. “E é importante não se apegar, seja criterioso e selecione somente as features que são realmente indispensáveis na utilização da sua ferramenta ou serviço”, orienta.

Após o mapeamento das funcionalidades, o próximo passo é a criação do protótipo, que não precisa ser uma construção perfeita ou completa, mas tem que ser funcional. De acordo com a mentora de startups, vale apostar em sistemas simples, vídeos e até mesmo processos manuais.

“Então vem a fase de validação do MVP, em que é necessário avaliar se a hipótese tem aderência ao público e se o produto ou serviço tem potencial para evoluir como um produto final. E aqui é importante dizer que tudo pode acontecer nesta fase, inclusive o produto não ser uma boa ideia. O importante é estar aberto para qualquer resultado de validação”, finaliza. 

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Ebanx e Dudalina apresentam case financeiro em evento do IBEF-PR e IBGC

Seminário de Finanças e Governança Corporativa apresentou quatro painéis, com especialistas de tecnologia, economia, gestão, cases de sucesso e muito conteúdo sob a perspectiva de profissionais que vivem o assunto

O 7º Seminário de Finanças e Governança Corporativa, co-realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (IBEF-PR) e Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), ocorreu na última terça-feira, dia 26 de março, no auditório do Campus da Indústria – Sistema Fiep, e contou com a presença de grandes especialistas que apresentaram temas sobre tecnologia, gestão, liderança e sustentabilidade.

O primeiro painel trouxe dois cases de empresas renomadas no mercado. De um lado, Victor Curi, gerente de governança do Ebanx, uma moderna e gigante fintech brasileira fundada em 2012, e que hoje atua em diversos países. Do outro lado, Sônia Hess, vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil e que liderou por muitos anos a empresa Dudalina, que foi dirigida pela família até sua venda. Essa união de dois universos distintos, trouxe ao painel uma visão ampla sobre diferentes modos de gestão.

Para Victor Curi, as suas expectativas pessoais foram superadas de forma surpreendente ao poder trocar experiências de governança pelo viés de finanças e com diferentes profissionais. “O painel teve dois casos muito diferentes, com o caso de uma antiga economia de uma empresa familiar constituída nos anos 50, e uma fintech dos anos 2010, onde o mais interessante é ver que queremos chegar no mesmo lugar”, afirmou.

No segundo painel, os convidados navegaram pelo mundo da inovação e tecnologia, guiados por Gil Giardelli, renomado futurista, autor e especialista na área, que trouxe à tona as novidades de Inteligência Artificial e suas práticas empresariais com o uso de novas tecnologias.

Na sequência, o doutor em Filosofia, Jelson Roberto de Oliveira,  levou os convidados a uma reflexão e análise social, pois abordou questões como: os tempos de crise que estamos vivendo, as mudanças e transformações sociais dos últimos anos e a responsabilidade social acompanhada de um dever ético, que envolve a sociedade e que se reflete no mercado de trabalho.

O último painel, apresentado por Marcelo Cioffi, sócio e líder de Mercados e Clientes da PwC Brasil, trouxe os resultados da recente pesquisa realizada pela empresa com CEO’s, abordando as mudanças nos modelos de negócio. Em seguida, Marcos Troyjo, cientista social, diplomata, economista brasileiro e ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do BRICS), apresentou um panorama geopolítico, que interfere diretamente nas relações comerciais, sociais e intercontinentais.

Para Marcos Troyjo, a requalificação pode ser uma das chaves para o sucesso do País no novo mercado. “A nova era do talento exige a recapacitação, o retreinamento e a requalificação de pessoas para trabalhar em setores como a biotecnologia, inteligência aumentada e para a nova indústria, ou seja, um cenário que mostra que o Brasil tem tudo para se tornar uma economia com renda per capita de mais de vinte mil dólares, no período de uma geração”, relata o especialista.

A coordenadora geral do IBGC Capítulo Paraná, Janete Anelli, destaca que os temas foram apresentados por pessoas que vivem essa realidade, o que gerou mais conexão e impacto com os convidados. “A ideia era desenhar quatro grandes painéis que entregassem valor para o público, sob o ponto de vista de quem vive essa realidade, gerando mais conexão, mais impacto e ampliando o conhecimento”, explica Janete.

Carlos Peres, vice-presidente do IBEF-PR, afirma que o evento foi um sucesso e que cumpriu com a proposta inicial. “Estamos muito satisfeitos, tivemos um público altamente qualificado, que pôde conhecer cases diferenciados com empresas renomadas, além de avaliar para onde está caminhando o mercado e analisar as principais tendências do setor”, conclui Peres.

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5 dicas para saber se os dados que sua empresa usa são legais

Com o aumento dos casos de vazamentos de dados e a crescente preocupação com a segurança da informação, torna-se crucial para as empresas garantirem que seus dados não apenas impulsionam seus negócios, mas também estejam em conformidade com as leis e regulamentos vigentes.
 

Para Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, a segurança e a legalidade dos dados que as empresas utilizam nunca foram tão importantes. “Com o avanço tecnológico, temos mais dados à disposição do que nunca, mas isso também aumenta o risco de utilização de informações que podem ser ilegais ou comprometedoras”. Diante desse cenário, o executivo compartilha cinco dicas para as empresas verificarem a legalidade dos dados que utilizam:
 

  • Conheça as Regras de Privacidade e Proteção de Dados do Seu Mercado: É fundamental estar familiarizado com as regras e regulamentos de privacidade e proteção de dados relevantes para sua área de atuação. Isso inclui, mas não se limita à LGPD no Brasil, GDPR na Europa, e padrões específicos para determinados mercados, como o PCI para transações com cartão de crédito.
  • Mapeamento de Dados: Esse processo é essencial para compreender que tipos de dados são coletados e para quais finalidades são utilizados. Mapear o fluxo e uso dos dados permite a identificação e mitigação de riscos potenciais.
  • Identificar Finalidades e Bases Legais: As empresas precisam estar preparadas para justificar seu uso de dados tanto para indivíduos quanto para órgãos reguladores, levando em conta que certos tipos de dados podem ser permitidos em algumas situações, mas proibidos em outras.
  • Minimização dos Dados: As leis e regulamentos atuais enfatizam a importância da minimização dos dados, coletando e processando apenas o necessário para atingir um determinado propósito. Se o objetivo é enviar uma correspondência a um cliente, por exemplo, deve-se solicitar apenas as informações estritamente necessárias para essa finalidade, evitando a coleta de dados excessivos, o que muitas vezes leva à ilegalidade;
  • Faça uma avaliação dos seus fornecedores: Ao adquirir dados de terceiros, as empresas tornam-se co-responsáveis por essas informações perante a lei. Qualquer irregularidade por parte de fornecedores pode afetar todas as empresas que mantêm relação com eles, resultando em situações ilegais.

O executivo também ressalta a missão em oferecer uma plataforma segura e confiável, que permite às empresas acessarem dados verificados e atualizados, indispensáveis para a tomada de decisões estratégicas. “Nosso compromisso é com a legalidade e a segurança dos dados. Queremos que nossos clientes tenham a tranquilidade de que estão utilizando informações que respeitam a ética e a legislação”, afirma.

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Gartner prevê que até 2027, 80% dos líderes de Digital Workplace integrarão ferramentas eletrônicas com gerenciamento de ESG

O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, prevê que até 2027, cerca de 80% dos líderes de locais de trabalho digital (DW – Digital Workplace) integrarão ferramentas eletrônicas de gestão e relatórios ESG (Environmental, Social and Governance) em seus espaços, em comparação com menos de 5% atualmente.  

“A sustentabilidade ambiental é uma prioridade crescente para CEOs (Chief Executive Officers) e executivos de negócios, apesar das restritas condições econômicas”, diz Stuart Downes, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “Hoje, poucas ferramentas de Digital Workplace oferecem dados sobre sustentabilidade, e as que oferecem geralmente se concentram no consumo de energia de dispositivos, que nos locais de trabalho digital representam apenas cerca de 15% das emissões.” 

Ofereça soluções que melhorem a sustentabilidade empresarial:  

Ao longo dos próximos anos, os requisitos regulatórios para relatórios de ESG entrarão em vigor para empresas na União Europeia e na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). 

“Os líderes de ESG esperam que a TI forneça soluções digitais que melhorem a sustentabilidade empresarial, bem como relatórios aprimorados de tecnologia para atender aos requisitos regulatórios, que devem ser normalizados e centralizados em programas de gestão e relatórios de ESG”, diz Downes. Para o Gartner, as capacidades de suporte à decisão e análise ajudam a identificar oportunidades de melhorias que avançam as capacidades de ESG, incluindo considerações ambientais, como as emissões de carbono. 

“O número de dispositivos e equipamentos utilizados por funcionários ganhará destaque à medida que as empresas buscam otimizar as emissões de carbono”, diz Downes. “As empresas devem trabalhar com fornecedores de ferramentas, priorizando novas capacidades para medir e relatar os dados de sustentabilidade que os líderes de ESG exigem.” 

Para otimizar as emissões de carbono, os fornecedores de ferramentas de infraestrutura de locais de trabalho digitais devem adicionar novas capacidades de relatórios de sustentabilidade às suas ofertas, incluindo ferramentas de gerenciamento de endpoint unificado (UEM), ferramentas de desktop como serviço (DaaS), ferramentas de gerenciamento de experiência digital dos funcionários (DEX) e condutores de plataformas digitais. O foco em capacidades de sustentabilidade ambiental ajudará a atender aos requisitos regulatórios de energia e a reduzir custos à medida que a vida útil dos dispositivos é estendida.

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ABDI e Prefeitura de Londrina terão acordo de cooperação para compras públicas em inovação

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, reuniu-se em Brasília com representantes da Prefeitura de Londrina (PR) para ajudar o município a realizar compras públicas em inovação. Na ocasião, ficou acertado que a Agência e a Prefeitura farão um acordo de cooperação técnica para esse fim. Estiveram presentes a deputada federal Luísa Canziani (PSD/PR), o secretário municipal de Gestão Pública de Londrina, Fábio Cavazotti, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani.

A parceria possibilitará que a Agência forneça serviços de consultoria aos gestores públicos municipais para iniciar a contratação de encomenda tecnológica. No encontro, Luísa Canziani pontuou que a cidade de Londrina poderá se tornar referência no uso das compras públicas para estimular a inovação. Já Cappelli destacou que é importante que mais gestores públicos tenham acesso à informação e capacitação técnica para realizar esse investimento estratégico.
 

Atualmente, a Prefeitura de Londrina participa da primeira camada do programa Hubtec, cuja porta de entrada é a Plataforma CPIN. Por meio dela, o programa fornece capacitação para orientar o gestor público no processo de tomada de decisão para a execução compras públicas, auxiliando-o desde a identificação da demanda até a escolha do instrumento adequado de contratação pública. A segunda camada de atuação do Hubtec, por sua vez, oferece uma atuação customizada realizada no âmbito do escritório do programa.
 

O assessor especial da ABDI e líder do Hubtec, André Rauen, explica que a encomenda tecnológica é um instrumento utilizado pelo gestor público para contratar a realização de pesquisa de inovação, na tentativa de encontrar uma solução para uma demanda socialmente relevante. “Nas encomendas tecnológicas, o Estado assume parte do risco do setor privado”, pontuou. “Nesse sentido, o Hubtec dá o aval paralegal e técnico para a tomada de decisão dos gestores, fornecendo segurança jurídica e técnica à gestão do projeto”, completou.
 

Na última semana, o Programa Compra Londrina, iniciativa da prefeitura paranaense que incentiva as empresas locais a disputarem negócios em órgãos públicos, foi o vencedor do prêmio Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards, na categoria Equidade Social. A premiação visa reconhecer os projetos que promovem o protagonismo cidadão.

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Tecnologia acessível é o agora da Agricultura

Por Paulo Cunha, diretor geral para o setor público da AWS Brasil

As condições naturais do Brasil sempre foram propícias ao agronegócio, com amplo e fértil território, água doce e muita luminosidade. Mas outros fatores relevantes foram imprescindíveis para que o país se tornasse a potência global que é hoje, com destaque para a ciência e a tecnologia.

Embora a maior parte dos alimentos consumidos no país venha de pequenas propriedades, o acesso à tecnologia ficou, até pouco tempo atrás, restrito aos grandes produtores, com recursos disponíveis para investir em máquinas, sensores, satélites e softwares. Mas as Agtechs, as startups de tecnologia agrícola, estão ajudando a mudar esse jogo.

Radar Agtech de 2023, coordenado pela Embrapa, mostra que os investimentos nessas empresas seguem tendência de alta nos últimos cinco anos. O estudo identificou 1.953 Agtechs ativas no país, um aumento de 14,7% em relação ao período anterior. As startups listadas oferecem soluções variadas para todas as etapas de produção e comercialização dos produtos: análise laboratorial, genômica, crédito rural, marketplace, gestão, internet das coisas, sensoriamento remoto, logística, bioenergia e rastreamento de alimentos, entre outros.

Uma das tecnologias que suportam as soluções criadas pelas startups é a computação em nuvem. No setor agrícola, as pequenas e médias empresas de base tecnológica que utilizam a nuvem ajudam a resolver problemas e a implementar práticas baseadas em dados, tornando o segmento mais inteligente e sustentável. O relatório “Compreendendo uma economia habilitada pela nuvem: Como a nuvem impulsiona o impacto econômico e social através de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)”, realizado pela Amazon Web Services (AWS) em conjunto com a Accenture, estima que as MPMEs podem ajudar a liberar R$7 bilhões em benefícios anuais de produtividade na agricultura. Uma em cada três fazendas usarão soluções de agricultura de precisão que aumentarão a produtividade até 2030. Isso representa um aumento de 170%, considerando a utilização atual de uma em cada dez fazendas.

Há muitas novidades no horizonte. A Agtech Sol, por exemplo, deve lançar em 2024 uma plataforma de gerenciamento de dados na nuvem que usará inteligência artificial (IA) para reduzir perdas e aumentar a produtividade no campo, apoiando o produtor para que tome decisões mais assertivas.

Um exemplo do que a tecnologia é capaz de fazer vem do Grupo Tereos, um dos líderes nos mercados de açúcar, álcool/etanol e amidos. Em 2021, a empresa realizou a migração de grande parte de sua infraestrutura digital para a nuvem, com o objetivo de possibilitar o cruzamento de diferentes dados estruturados como de operações, máquinas, mapas de solo, plantio e colheita com outros não estruturados, como imagens de VANT (Veículos Aéreos Não Tripulados) e de satélites. Todas essas informações são coletadas e unificadas em um único lugar, o que facilita a visualização e o planejamento otimizado das safras.

Outra tecnologia adotada pelo grupo foi a IA para a detecção de plantas daninhas no canavial. Drones capturaram uma média de 30 mil imagens a cada 100 hectares plantados, que foram armazenadas na nuvem e processadas em uma rede neural. A empresa usou as fotos para ensinar o sistema a identificar as pragas e avisar quando é preciso agir para evitar uma infestação.

A tecnologia deixou de ser considerada um gasto há muito tempo; os produtores brasileiros já constataram que se trata de um investimento com resultados tangíveis. Agora, com o crescimento do ecossistema de startups do setor, tornando a tecnologia mais acessível, temos potencial de não somente manter o Brasil na posição de liderança na produção de alimentos, como também de nos destacar em inovação e sustentabilidade.

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Lactec e Parque Tecnológico Itaipu Paraguai assinam convênio de cooperação

Colaboração internacional vai explorar possibilidades para realizar consultorias técnicas e avanços em testes, análises e ensaios

Foto: Franciele Diniz/Lactec

O Lactec, um dos maiores centros de pesquisa, tecnologia e inovação do Brasil, recebeu nos dias 20 e 21, a visita da comitiva do Parque Tecnológico Itaipu Paraguai (PTI-PY). O objetivo foi a assinatura de um Convênio de Cooperação Internacional que visa fortalecer o ecossistema de inovação em energia no país vizinho, marcando um importante passo rumo ao avanço tecnológico da região.

O objetivo principal das visitas foi explorar oportunidades de colaboração para a realização de consultorias técnicas especializadas, testes, ensaios entre outros serviços envolvendo o setor, além de fornecer suporte técnico à Administración Nacional de Eletricidad (ANDE). Durante as reuniões e visitas, o presidente do Lactec, Luiz Fernando Vianna, os diretores Carlos Eduardo Ribas e Kátia Peroni, juntamente com toda a equipe de alta tensão do Lactec, recepcionaram a comitiva.

Na opinião de Vianna, as discussões evidenciam o comprometimento das duas instituições em promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico na área de energia. “A cooperação é o caminho mais eficiente para o avanço tecnológico, especialmente entre nações vizinhas e entidades historicamente ligadas, como acontece neste cenário”, avaliou. 

O encontro do PTI-PY com a equipe do Lactec foi um momento de estreitamento de laços e colaboração entre as instituições. Entre os visitantes estavam Carolina Villasanti, Diretora Técnica do PTI Paraguai, Frankz Peter Lindstrom, Chefe de Laboratório do PTI Paraguai, Oswaldo Martinez, da Superintendência de Manutenção de Transformadores da Itaipu, Mírian Medina, Chefe de Departamento de Normatização da ANDE, e Hugo Yedros, do Departamento de Manutenção da ANDE.

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Startup do Paraná leva cultura maker para as escolas

Parte do portfólio da Leonora Ventures, Let’s Go Maker entrou no mercado em 2023 e espera faturar R$ 400 mil até o final do ano

Fundada em Pato Branco (PR), a Let ‘s Go Maker nasceu com o ideal de transformar a educação no Brasil. A companhia trabalha com ações que promovem a criatividade, experimentação e colaboração entre os alunos por meio de projetos utilizando tecnologias como IoT, impressão 3D, drones, realidade virtual e aumentada, entre outras. Prestes a completar um ano, a edtech espera expandir o negócio para novos mercados e se aproximar do seu público-alvo para conquistar novos clientes, mirando faturamento de R$ 400 mil em 2024.

Em estágio inicial, a Let ‘s Go Maker ainda não recebeu aportesmas estará pronta para os investimentos até o final do último trimestre. A Leonora Ventures, que apostou na empreitada, vai trabalhar inicialmente o fortalecimento da marca e portfólio, a ampliação de canais e o desenvolvimento de novas soluções.

“Buscamos diminuir o déficit educacional promovendo o empreendedorismo social e o empoderamento tecnológico por meio de cursos de formação tecnológica, kits educacionais, espaços makers e Fab Labs, eventos de sensibilização, maratonas de prototipagem e hackathons. Nosso objetivo é tornar a cultura maker acessível para a educação básica, fortalecendo a inovação, o empreendedorismo e a criatividade”, compartilha Henrique Camargo, Founder da Let ‘s Go Maker.

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Mulheres ocupam mais de 70% dos cargos de liderança em empresa de TI

Do total de 14 líderes que compõem o quadro da Gateware, 10 são do sexo feminino, em conformidade com um dos pilares da companhia, que é da diversidade de gênero

A cada ano são realizadas pesquisas sobre diversidade de gênero nas empresas e o que se constata é que o número de mulheres na liderança dos negócios vem aumentando. Na provedora de soluções e serviços de tecnologia de informação Gateware, com sede em Curitiba e atuação em vários estados do país, a diversidade é uma realidade e a quantidade de mulheres à frente dos setores está muito acima da média, algo que é incomum no mercado de trabalho brasileiro.

Por lá, dos 14 cargos de liderança da empresa, 10 são ocupados por mulheres. Uma delas, a COO Niviani Rudek, conta que a diversidade de gênero é um dos pilares da empresa de tecnologia, por isso, 70% dos cargos de liderança são ocupados por elas. “A diversidade é garantir com que, na diferença, a sua combinação garanta a melhor solução para os problemas. Com isso, a organização só tem a ganhar”, afirma Niviani.  

O comportamento da Gateware acompanha a tendência de crescimento da presença das mulheres nos cargos de liderança. No último 8 de março, o IBGE divulgou que 39,3% dos cargos gerenciais no país são ocupados por mulheres. Outro estudo recente, com 381 empresas brasileiras, divulgado em 2023 pelo Insper e Talenses Group, aponta que 17% das mulheres eram CEOs em 2022 (4 pontos percentuais acima da pesquisa anterior, de 2019), 34% vice-presidentes (11 pontos percentuais acima da pesquisa anterior) e 21% nos conselhos, com crescimento de 5 pontos percentuais em relação a 2019).

Há ainda uma constatação importante, de que a presença feminina representa resultados 20% melhores para as empresas, conforme relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo Niviani, as equipes multidisciplinares costumam ser mais criativas, pois trazem soluções mais rápidas, com entregas céleres, além de gerar novas ideias. “Tendo mulheres nesta composição, estas capacidades podem ser potencializadas”, explica.

Equidade de gênero

Ao final de 2023, a Gateware assinou o Pacto Global da ONU no Brasil, reafirmando o compromisso em adotar práticas éticas e sustentáveis, com objetivo de manter a busca por soluções que atendam às necessidades não somente dos clientes, mas que gerem um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade.

O Pacto é um convite para que as empresas reflitam sobre as próprias ações e se comprometam em adotar medidas que contribuam com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Um deles é referente à Igualdade de Gênero. A ODS 5 tem a meta de alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas até 2030.

“Entre os vários pontos a serem alcançados, estão o de garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública. Neste sentindo, estamos bastante à frente, com uma ampla liderança feminina em nossa companhia”, afirma Niviani, que esteve à frente das operações junto com a gestora de mudanças organizacionais, Viviane Juraski.

Nem todas as empresas de tecnologia, no entanto, podem comemorar o alcance deste patamar. Apesar de um crescimento de 60% na participação feminina nos últimos cinco anos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a representação feminina ainda é substancialmente menor em comparação aos profissionais masculinos.

São impressionantes 83,3% de homens ocupando cargos de tecnologia em relação a 12,3% de mulheres, segundo o CAGED. Os índices chamam a atenção para um mercado de TI que precisa desafiar estereótipos, promover a inclusão e capacitar mulheres para liderar a inovação tecnológica, aponta Niviani.

A Project Management Officer (PMO) da Gateware, Karina Sena, é um exemplo de destaque nesse desafio. Ela é a única mulher que está alocada em um time de TI em uma multinacional, onde predominam homens na atuação. Karina equilibra o trabalho com a criação dos dois filhos adolescentes e aprendeu a lidar com situações estressantes por meio do autoconhecimento e da compreensão das emoções humanas.

“Contei com a sensibilidade de uma recrutadora que percebeu minhas habilidades e, de alguma forma, foi persistente até a minha contratação para a vaga. A Gateware abriu todas as portas, foi uma empresa totalmente ativa em me perceber e continuou na mesma intenção de me posicionar de acordo com a minha experiência”, revela Karina.

A pauta é muito debatida, mas ainda é preciso sair das conversas e colocar a questão em prática. Para a COO da Gateware, é preciso transpor uma barreira cultural, para que as mulheres estejam de fato presentes nas empresas de tecnologia e de todos os outros segmentos.

“É necessário um ambiente mais agregador em muitas empresas. É falsa a crença de que as mulheres são mais destinadas a profissões ligadas às ciências humanas e os homens às exatas. Ambos têm as mesmas capacidades e elas podem ser líderes, ter voz ativa e participação efetiva nas decisões, tanto quanto eles”.

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Curitiba recebe Solana Build Station no HotMilk

O Superteam Brasil, organização voltada a ajudar os projetos mais promissores no ecossistema Solana no Brasil a serem lançados e crescerem, anuncia a realização de uma Build Station, em Curitiba . As Build Station são estações de apoio presenciais para os competidores do Hackathon Global da Solana e reúnem inscritos e membros da comunidade Solana em workshops e mentorias, com o intuito de ajudar equipes em seus projetos.

A Build Station acontece na quarta-feira, 27 de março, a partir das 9h, no Hot Milk, Hub de inovação da PUCPR. A Build Station irá receber professores, alunos e coordenadores, além de desenvolvedores e interessados em participar do Hackathon da Solana. As inscrições são gratuitas, abertas ao público e podem ser feitas pelo site.

O Hackathon Global da Solana, Renaissance, está em sua nona edição. Com mais de R$5 milhões em prêmios e capital semente, as inscrições são gratuitas, as participações são online e os interessados em participar podem se inscrever pelo site do Superteam

A Fundação Solana é uma organização sem fins lucrativos com sede em Zug/Suíça dedicada à descentralização, adoção e segurança da rede Solana, que é a segunda maior blockchain programável, conhecida por sua eficiência, escalabilidade e rapidez. 

Atualmente, a Fundação está promovendo o Hackathon  Renaissance, competição online global que conta com mais de R$5 milhões em prêmios. Sendo 250 mil reais para o grande vencedor, além dos prêmios das trilhas e especiais que variam entre 20 e 100 mil reais. Dentre os vencedores, um grupo de 10-15 equipes será selecionado para participar de uma aceleradora na qual cada time receberá R$1.25 milhões de capital semente.

O Superteam é a DAO responsável pela expansão internacional da Solana e recebe fundos e suporte da Solana Foundation para ajudar no crescimento da comunidade da Solana em determinados países.

Atualmente, o Superteam está presente em 12 países: Brasil, Índia, Vietnã, Reino Unido, Alemanha, Turquia, Nigéria, México, EAU e, mais recentemente, Malásia, Bálcãs e Filipinas. Seus membros têm acesso a oportunidades exclusivas de desenvolvimento profissional e empreendedorismo, além de suporte e autonomia para liderar o próprio crescimento.

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