Os desafios e tendências do setor de TI para 2018 – Por Tushar Parikh

Desde 2016, o Brasil vive um dos piores momentos econômicos. A crise assolou o país, o desemprego aumentou, algumas empresas fecharam, outras reduziram bastante o lucro, produções e vendas. O setor de tecnologia da informação (TI), entretanto, foi pouco impactado pela crise e continuou crescendo, contratando e recebendo demandas. Exemplo disso é que ainda em 2016, de acordo com relatório da Brasscom, o Brasil passou a ocupar a nona posição no ranking dos maiores produtores de TIC.

Para 2017, as expectativas para o mercado de TI e telecomunicações foram otimistas, com o IDC prevendo 2,5% de crescimento e o Gartner estimando um aumento de 2,9% no setor e gastos de R$ 236,1 bilhões. Segundo a 28ª Pesquisa Anual do Uso de TI da FGV (2017), o ano deve fechar com crescimento de 8,1% da relação investimento/receita. As apostas para 2018 são ainda mais expressivas e de acordo com o Gartner, os investimentos globais devem atingir os US$ 3,7 trilhões.

Isso porque, hoje, é impossível imaginar o mundo sem tecnologia. ‘Ser digital’ deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade de toda empresa que deseja ter sucesso, com todas as gerações, principalmente os Millennials que são os mais exigentes. Além disso, em períodos como esse as companhias de TI ajudam outras empresas a melhorar seus resultados, reduzir custos, economizar e investir mais.

A crise ainda está presente no Brasil, porém os analistas econômicos estão mais otimistas com o retorno de crescimento do país. Até julho deste ano foi possível observar uma recuperação de 0,4% nos empregos do setor e, de acordo com o IDC, a transformação digital deverá dar o tom do mercado, o que representa uma ótima oportunidade para as empresas de outsourcing e TI crescerem.
O próximo ano será marcado por iniciativas inteligentes, inovadoras e avançadas. Diante disso, cada vez mais as empresas estão em busca de valor agregado por menos custos e as companhias de TI estão seguindo e adotando novos modelos de negócios que serão tendência em 2018 e daqui para frente. São eles:

• Inteligência Artifical – A TCS realizou um estudo que identificou que 84% das empresas consideram o uso da IA “essencial” para a competitividade, com mais 50% vendo a tecnologia como “transformadora”. A pesquisa entrevistou 835 executivos, de 13 setores da indústria, em quatro regiões do mundo. É fato que a IA está se espalhando por quase todas as áreas das empresas. Os que mais adotam a IA hoje são, como já se esperava, os departamentos de TI. No entanto, a expectativa é que o maior impacto da IA até 2020 será em vendas, marketing ou atendimento ao cliente.

• Big Data – Na indústria e no varejo crescem o uso de relatórios analíticos que auxiliam as empresas no desenvolvimento e, oferta de produtos e, serviços especializados e que o consumidor realmente precisa e quer. Por exemplo, antigamente as pessoas iam a alfaiates/costureiras para ter uma camisa ou vestido de acordo com suas medidas.
Com o crescimento da indústria, aconteceu a generalização e surgiram os grandes varejistas, que passaram a ofertar roupas em tamanho P, M, G, entre outros. Os novos consumidores são mais exigentes e voltaram a procurar por produtos personalizados. Por outro lado, eles não têm tempo ou vontade de visitar um alfaiate/costureira. E é neste tipo de cenário que entra o Big Data. As lojas já possuem as informações dos seus clientes e produzem roupas e outros produtos a partir dos dados armazenados. Para se ter uma ideia de quanto as empresas estão olhando para este ponto, a previsão é de que o mercado de Business Analytics Software cresça 4,8% em 2017, chegando a US$ 848M, segundo estudo do IDC.
Coinovação – Toda grande empresa de TI precisa entender que coinovação é essencial para o surgimento de novas ideias para criar um ecossistema. Os modelos fechados de criação de novas soluções estão mudando. Cada vez mais é preciso reunir instituições acadêmicas, startups, organizações multilaterais e clientes para originar verdadeiras sinergias e desenvolver tecnologias holísticas e processos flexíveis.

• Agile – As organizações estão adotando o método Agile para acelerar o desenvolvimento, aumentar a colaboração entre os envolvidos nos projetos e garantir resultados. Quando a velocidade é essencial e a qualidade precisa ser de primeira, a metodologia Agile se mostra como uma das melhores opções. No entanto, a implementação não é simples, são necessárias mudanças na estrutura organizacional, mindset colaborativo, novas métricas, novas habilidades e novas ferramentas. De acordo com pesquisa da TCS, essa metodologia representa 33% dos projetos e a expectativa é que, em breve, ultrapasse os 50%.

Para finalizar, o setor de TI está caminhando para ser o mais compartilhado e colaborativo possível e as empresas têm uma infinidade de possibilidades e modelos. Porém, aqueles que quiserem obter sucesso devem em especial investir em cinco importantes áreas: Mobilidade, Big Data, Mídias Sociais, Nuvem e Inteligência Artificial. São essas áreas que estão forçando os clientes a mudar suas visões de negócios e inovar cada dia mais e mais rápido.

Tushar Parikh é Country Head do Brasil da Tata Consultancy Services (TCS), empresa líder em serviços de TI, consultoria e soluções de negócios e Segment Head Latam para as áreas de Banking, Financial Services e Insurance.

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10 Tendências para o Varejo em 2016

As perspectivas para 2016 não são das melhores em quase todos os setores da economia. Inflação e taxa de desemprego em alta afetam diretamente o setor varejista. De acordo com a coordenadora do Laboratório de Varejo da Universidade Positivo (UP), Fabíola Paes, o setor precisa pensar em novas estratégias para poder atrair e engajar o público. “O principal efeito da crise é no comportamento do consumidor, que fica mais seletivo. Por isso, é preciso minimizar os efeitos da crise econômica e ajudar o cliente a comprar o melhor e da melhor forma”, explica.

As principais tendências para o varejo em 2016 foram apresentadas na Pós NRF, evento promovido pela Posigraf, na última semana, em Curitiba (PR). O encontro trouxe um resumo do que foi exposto na última NRF Retail’s Big Show 2016, maior evento mundial do varejo, realizado em Nova Iorque. Confira as principais tendências para este ano:

1. Globalização

Cada vez mais o varejo é internacional. Em 2013, 15 das 250 maiores varejistas do mundo estavam presentes no Brasil. Já em 2016, o número deve subir para 33. Ou seja, em dois anos, a presença de marcas internacionais no território nacional subiu – e esse é o maior sinal da globalização. Mesmo que o mercado de um país para outro seja diferente, as marcas precisam se adaptar à cultura local para aumentar a presença global.

2. Experiência

A geração Y, também conhecida como millennials, é a geração da experiência. Os jovens nascidos na década de 80 valorizam mais a experiência e felicidade do que a posse de “coisas”. Uma pesquisa da JC Penney mostra que 100% deles usam a internet para buscar informações antes da compra, mas que 75% consideram a loja física a principal experiência com a marca. Por isso, é necessário que o posicionamento esteja focado no estilo de vida e não mais nas categorias tradicionais.

3. Eficiência e Produtividade

A produtividade do brasileiro está bem abaixo da média mundial. Para se ter uma ideia, são necessários quatro trabalhadores para conseguir a mesma produtividade de um norte-americano. Os processos e estratégias do varejo não são das mais eficazes. “O que não se mede, não se gerencia” – a famosa frase de William Edwards Deming define bem o que é necessário fazer: planejar e medir a eficiência do quadro de trabalho no Brasil.

4. Internet das Coisas

Relógios, geladeiras, carros e óculos inteligentes. Acessórios até então simples, mas com o objetivo de se conectar a internet. A “Internet das Coisas” está cada vez mais presente no dia a dia e surge para complementar o mundo físico e integrar com o digital. Entretanto, para muitos casos, ainda é preciso inovar, para tornar o produto mais “usável”.

5. Zero Atrito

Cada vez mais simplificar o relacionamento e zerar o atrito existente entre marca e cliente é necessário para que o consumidor tenha a melhor experiência com a marca. Hoje em dia, a internet é a maior aliada pois, por meio do digital, é possível dar informações em tempo real para o público. Muitas vezes, o cliente espera o vendedor voltar com uma informação ou produto – e é justamente durante esse pequeno período em que ele analisa se a compra é realmente necessária. Esse é um dos maiores atritos, por isso, é preciso pensar em estratégias e até mesmo no uso da tecnologia para diminuir esse impacto.

6. Colaboração

Em um ano desafiador para todos os setores da economia brasileira, o varejo precisa do engajamento dos colaboradores e de todos os envolvidos no processo para somar forças e se manter forte.

7. Omnichannel

O mundo digital está cada vez mais presente no dia a dia, transformando e impactando a forma de se relacionar. Segundo pesquisa feita pelo Google, no Brasil, 86% das pessoas fazem pesquisas de compras pelo smartphone. Ou seja, o digital cria oportunidades, mas também traz grandes desafios para o varejo. O novo conceito omnichannel, advindo do multicanal, provoca o setor a pensar estratégias para gerar vantagem competitiva, alta performance e inovação nos negócios.

8. Repensar Loja Física

As lojas precisam se reinventar para se adaptar ao estilo de vida, principalmente dos millennials, que buscam experiências de compras – e não apenas um produto. É preciso alinhar o mundo físico com o digital para estimular o desejo do consumidor.

9. Big Data

Com tantas mudanças, é preciso, mais do que nunca, obter dados para gerar informação relevante para a empresa. Além disso, é essencial saber o propósito, para ser efetivo nas ações.

10. Propósito e Cultura

Para sobreviver, a empresa precisa ter uma razão de existir, para motivar e engajar o público, que está cada vez mais preocupado com alguma “causa”. É preciso pensar fora da caixa, mas com a cabeça do cliente.

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Oracle ajuda a reduzir os custos e a complexidade dos datacenters com Engineered Systems de última geração

Novos appliances integrados agregam maior valor comercial, reduzindo os custos de TI

• Em um evento realizado na última quarta-feira, Larry Ellison, presidente executivo do Conselho e CTO da Oracle descreveu a estratégia da empresa para reduzir os custos e agregar mais valor para os clientes com uma nova geração de Engineered Systems, que incluem o novo Oracle Virtual Compute Appliance X5, Oracle FS1 Series Flash Storage System e a sexta geração do Oracle Exadata Database Machine X5.

• Os appliances integrados da Oracle são simples de usar e vêm prontos para implementação em produção. Os especialistas da Oracle integram, otimizam, automatizam, testam, aplicam patches e dão suporte à pilha completa de software e hardware, reduzindo significativamente os custos para o cliente. Até o momento, mais de 10 mil unidades já foram entregues, pois clientes Oracle no mundo todo estão adotando os Engineered Systems e appliances da Oracle para simplificar suas infraestruturas de TI, acelerar a implementação de aplicativos e aumentar a produtividade dos datacenters.

• “Vamos competir no segmento de centro de datacenters. Nossos appliances e Engineered Systems oferecem o mais alto desempenho por uma ampla margem e pelo preço mais baixo para um centro de datacenter. Esses produtos trazem maior agilidade ao trabalho, segurança e confiabilidade do que qualquer outra oferta da concorrência”, disse Ellison. “Nossos clientes querem que seus datacenters sejam o mais simples e automatizados possível. Com alguns Engineered Systems e appliances da Oracle você pode pagar 50% a menos e pode estar certo de que receberá o dobro do desempenho.”

A nova geração de dispositivos integrados inclui:

• Oracle Virtual Compute Appliance X5: junto com o Oracle FS1 Series Flash Storage System, o Virtual Compute Appliance fornece um sistema de infraestrutura completo e convergido. Implementado em questão de horas, esse sistema pode reduzir drasticamente o custo, o risco e o tempo de gestão e gerenciamento, além de oferecer aos clientes a capacidade de reduzir facilmente em até 70% a complexidade da infraestrutura, implementar aplicativos com velocidade 7x maior e cortar em 50% os gastos com bens de capital. Comparado ao Cisco com EMC, o Virtual Compute Appliance é 50% mais barato e fácil de implementar.

• Oracle Database Appliance X5: ideal para implementações distribuídas e em filiais, o Oracle Database Appliance oferece um pacote completo de software, computação e armazenamento, capaz de poupar tempo e dinheiro, descomplicando a implementação, a manutenção e a capacidade de comportar diferentes cargas de trabalho de bancos de dados e aplicativos. O Oracle Database Appliance X5 adiciona cache em flash, conectividade InfiniBand integrada, aumento do número de núcleos e da capacidade de armazenamento para melhorar em até 4x a densidade da consolidação.

• Oracle Big Data Appliance X5: oferece amplos recursos Hadoop e NoSQL com segurança para as empresas por um TCO (custo total de propriedade) 35% menor e com tempo de implementação 30% mais rápido que o de um cluster sob medida. Para throughput (taxa de transferência) mais rápida e menor custo, o novo appliance vem com o dobro de RAM e 2,25x a mais de núcleos de processadores. Também disponível no Oracle Big Data Appliance, a nova versão do Oracle Big Data SQL estende o Oracle SQL ao Hadoop e NoSQL, permitindo aos clientes usar um rápido mecanismo de consulta SQL em todos os dados sem alterar os aplicativos.

• Oracle Zero Data Loss Recovery Appliance X5: uma revolucionária solução de proteção aos dados integrada com o Oracle Database, que elimina a exposição à perda de dados para todos os bancos de dados Oracle, com o mínimo impacto aos ambientes de produção. Lançada hoje, esta nova versão oferece processadores mais rápidos e até 30% de capacidade expandida em um único rack, proporcionando recuperação mais rápida, aumento da throughput e consolidação aprimorada dos backups dos bancos de dados.

Sexta geração do Oracle Exadata Database Machine X5

A sexta geração do Oracle Exadata Database Machine é a plataforma de melhor desempenho pelo menor custo para executar o Oracle Database. A arquitetura do Oracle Exadata comporta servidores expansíveis (scale-out) tanto para bancos de dados como para armazenamento inteligente, além de rede InfiniBand de alta velocidade. O Oracle Exadata X5 inclui:

• Desempenho básico mais rápido: os processadores 50% mais rápidos, a capacidade máxima de memória 50% maior e flash mais rápido e maior aumentam a performance geral.

• Servidor de armazenamento flash extremo: o recém-lançado servidor de armazenamento all-flash usa os ultrarrápidos drives flash PCIe, o mais recente protocolo flash Non-Volatile Memory Express e a expansão do InfiniBand para alcançar desempenho e preço inéditos por I/O (entrada/saída). O Oracle Exadata X5-2,Oracle SuperCluster T5-8 e o Oracle SuperCluster M6-32 são Engineered Systems que podem ser configurados com servidores de armazenamento flash extremo.

• Configurações elásticas: agora é possível configurar os recursos de armazenamento e computação, e expandir um servidor de cada vez para fornecer expansão específica e on-demand por um custo menor. As configurações elásticas permitem que os clientes configurem os sistemas otimizados Oracle Database In-Memory, bem como os sistemas all-flash usados para OLTP (processamento de transações on-line).

• Compatibilidade com o Oracle VM: ambientes consolidados podem atingir um alto nível de isolamento da carga de trabalho usando o Oracle VM enquanto tiram proveito da ultrarrápida rede InfiniBand. O modelo de licenças virtuais com base em máquina reduz os custos de software.

• Recursos do novo software: o Oracle Exadata X5 traz vários novos recursos de software, como cache puro de flash em colunas, instantâneos dos bancos de dados, gestão dos recursos de cache de flash, detecção quase instantânea de desativações, limitação da latência de I/O, redução de carga das análises avançadas (analytics) de JSON e XML, e compatibilidade com o Oracle Linux 6.

• Proteção ao investimento: os atuais sistemas Oracle Exadata podem ser expandidos com novos servidores X5-2 e novos recursos de software são compatíveis com gerações anteriores de hardware do Oracle Exadata.

• Conectividade Exabus: o Oracle Exadata X5-2 aceita a conectividade Exabus nativa com o novo Oracle Exalogic Elastic Cloud X5-2 — a nova versão da máquina de middleware que oferece desempenho e escalabilidade nunca vistos para Java, Oracle Fusion Middleware e Oracle Applications, e capacitará os clientes a executar no local (on-premise) a mesma funcionalidade de IaaS (infraestrutura como serviço) e PaaS (plataforma como serviço) oferecida no Oracle Cloud.

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IDC Brasil aponta que mercado de TIC deve crescer 5% e movimentar US$ 165,6 bilhões no país em 2015

A IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, divulgou nessa quinta-feira, 22/01, suas previsões sobre as principais tendências para o mercado brasileiro em 2015. A chamada terceira plataforma, que envolve tecnologias como IoT (Internet das coisas), impressão 3D, Sistemas Cognitivos, Robótica, Interfaces Neurais e Segurança de Próxima Geração, será a base para acelerar a inovação e os negócios nas empresas. O mercado brasileiro de TIC continuará crescendo acima do PIB, porém, este ano, o avanço será mais moderado, na ordem de 5%, em comparação ao ano passado, movimentando US$ 165,6 bilhões.

De acordo com a IDC, o resultado será fortemente influenciado pelo câmbio e o País deve fechar o ano como o sexto mais importante do mundo – em 2014, a expectativa era que se consolidasse como o quarto maior mercado mundial de TIC. Globalmente, a previsão é que serão movimentados US$ 3,8 trilhões. Na América Latina, o crescimento deverá ser de 5,7% no segmento de TI e de 6,0% em Telecom.
“O mercado de Telecom continuará em alta e ainda será quase 80% maior que o mercado de TI no Brasil, atingindo US$ 104 bilhões de receitas. Os serviços móveis e profissionais para redes corporativas impulsionarão a demanda, e o 4G deve adquirir massa crítica, superando os 11 milhões de usuários até o fim do ano”, afirma João Paulo Bruder, gerente de pesquisas de Telecom da IDC Brasil. A receita com dados móveis, impulsionada por aplicações e pagamentos móveis, crescerá 16,2%, compensando a queda de 1,7% com serviços de voz fixa. A “área cinza” entre Telecom e TI deve aumentar, com operadoras com foco em data centers e integradoras aumentando receitas com dados fixos e voz em redes convergentes.

A mobilidade também é em destaque no estudo Predictions 2015, que indica que as empresas que buscam eficiência operacional e redução de custos deverão focar na mobilização de processos, em vez de em quais pessoas devem contar com mobilidade. Segundo Pietro Delai, gerente de pesquisas e consultoria de Enterprise da IDC Brasil, atualmente aproximadamente 1/5 dos funcionários usam dispositivos corporativos para trabalhar. Considerando a prática de BYOD (Bring Your Own Device ou ‘traga seu próprio dispositivo’), a proporção alcança 1/3 (33,5%) dos empregados. Entretanto, Delai ressalta que as soluções de gerenciamento e controle nas empresas são muito pouco usadas. “As aplicações, geralmente, são muito simples, a integração com os sistemas é difícil e o investimento acaba sendo alto”.

O aumento de investimentos em mobilidade e nuvem acarretará na ampliação do mercado de segurança, já que o mercado corporativo está cada vez mais preocupado em assegurar que seus dispositivos (BYOD ou contratados diretamente) tenham mais proteção. Para a consultoria, a adoção de cloud pelas empresas vai impulsionar a demanda por “endpoint security” em 2015 e, de acordo com as projeções, esse mercado atingirá US$ 117 milhões no Brasil.

Para o consumidor final, os dispositivos móveis continuarão em alta. De acordo com Reinaldo Sakis, gerente de pesquisas e consultoria de Consumer da IDC Brasil, o varejo seguirá como o principal canal de vendas dessa categoria de produtos, com destaque para as lojas específicas de smartphones. O volume de vendas de computadores, tablets e smartphones, somados, representarão aproximadamente 45% dos investimentos de TI no Brasil em 2015, ou seja, US$ 27,5 bilhões. Uma nova tendência neste segmento para 2015 serão os produtos vestíveis (“wearables”), que deverão se difundir no país, com início de importação e produção em grande escala.

Cloud, Internet das coisas e Big Data/Analytics
“A infraestrutura e serviços para cloud estarão no centro das atenções em 2015”. A afirmação é do gerente de pesquisas e consultoria de Enterprise da IDC Brasil, Pietro Delai, que acredita que a convergência de infraestrutura e armazenamento serão os elementos com maior interesse no mercado. Além disso, a maioria das empresas que adotarem cloud em 2015 o farão em ambientes híbridos, ou seja, em redes públicas e privadas.

A constante divulgação de cases de sucesso demonstrando os benefícios de adoção de cloud fará com que a IaaS (Infrastructure as a Service ou “Infraestrutura como Serviço”) contribua para crescimento da cloud pública – a expectativa é de um crescimento de mais de 50% em 2015 no Brasil. Por outro lado, a integração entre os diversos ambientes irá aumentar a complexidade para implantação de SaaS (Software as a service ou “Software como serviço”).

Em 2015 a “Internet das coisas” continuará em expansão no país. Até o fim do ano, a IDC Brasil estima que 130 milhões de dispositivos estejam conectados, o correspondente a quase metade de ‘coisas’ conectadas na América Latina. Delai afirma que os CIOs estão cada vez mais atentos a esse mercado, mas pondera que ainda há muitas dúvidas, especialmente em relação à cloud, segurança, networking e ao modelo de negócios. Ainda assim, a expectativa é que as grandes empresas sejam as principais investidoras neste modelo – 19% têm planos para os próximos 12 meses – em busca de melhoria da qualidade de produtos e serviços, além do aumento de produtividade.
Em relação ao Big Data/Analytics, a IDC acredita que a aproximação dos executivos de linha de negócio (LOB) e o melhor entendimento das possibilidades que a tecnologia oferece farão com que os novos projetos mudem seu foco de avaliação e resolução de problemas para inovação e diferenciação competitiva – 35% do orçamento para projetos de Big Data virão dos executivos das áreas de negócio – que também deverão impulsionar projetos relacionados a iniciativas de IoT. “A tendência é uma participação mais ativa dos vendedores no processo de definição de projetos junto aos seus clientes, trazendo muitas vezes uma proposta de compartilhamento de risco”, afirma Delai. O mercado de Business Intelligence and Analytics deverá encerrar o ano com US$ 788 milhões de investimentos no Brasil.
O desenvolvimento e implementação de aplicações seguirá acelerado em 2015, e para 2018 a previsão é que movimente US$ 1,344 milhão. A 3ª plataforma exigirá evolução dos desenvolvedores, por conta da mudança da arquitetura das aplicações, que deixam de ter foco na previsão de uma determinada capacidade de processamento para mirar na elasticidade. Para a IDC, ainda há poucos profissionais preparados para essa transição, o que pode acentuar a escassez de mão de obra de boa qualidade e levar a uma valorização dessa mão de obra. Metodologias ágeis de desenvolvimento e DevOps vão ganhar destaque nesse contexto.

Finalmente, a IDC Brasil destaca que o conceito e as soluções de SDx (“Software-defined Everything”, ou “tudo definido por software”) continuarão ganhando espaço em 2015, seja para armazenamento, rede ou automação e aprovisionamento de recursos de Datacenter. Isso porque o SDx está relacionado à transformação gradual da TI tradicional para o modelo de ITaaS (“IT as a Service”, ou “TI como seviço”) – outra tendência apontada por Luciano Ramos, coordenador de pesquisas de Software da IDC Brasil para 2015 – e pela crescente demanda por ambientes de nuvem – pública, privada ou híbrida. Diante desse cenário, a IDC Brasil acredita que o segmento de software de gerenciamento de sistemas deve atingir US$ 411 milhões em 2015.

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Entrevista com Guto Azevedo, da IBM Brasil

O diretor de expansão regional da IBM Brasil esteve, recentemente, em Curitiba e destacou a impotância do Paraná e do sul do país no mercado nacional de tecnologia da informação. Guto Azevedo falou sobre o trabalho com as regionais da IBM e comentou sobre tendências que podem ajudar no crescimento de empresas e de economias locais. Cloud, Big Data, Social, Watson e muito mais na entrevista concecida ao jornalista Gilberto Campos do programa de tv Valor Agregado e editor do Curitiba IT. Vale a pena conferir.

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Estudo da IDC Brasil aponta crescimento de 8,7% do mercado de serviços de TI

Estudo realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações mostra que o mercado de serviços de TI apresentou crescimento de 8,7% no período compreendido entre o segundo semestre de 2013 e o primeiro semestre de 2014, na comparação com os últimos 12 meses.

Para Renato Rosa, analista sênior de pesquisas da IDC Brasil, considerando a instabilidade econômica, a inflação, o carnaval tardio, a Copa do Mundo e as incertezas com o período eleitoral, foi um bom desempenho. “Os serviços de TI vêm apresentando taxas de crescimento de 3 a 4 vezes superiores às do PIB Brasil, mostrando a disposição dos players em atender às demandas”, diz. Para compensar os feriados, por exemplo, vários fornecedores anteciparam seus pipelines de vendas e investiram ainda mais em ferramentas de automatização de processos, como forma de aprimorar a qualidade e a rentabilidade nos contratos. “O mercado continua forçando a redução de preços, e cada vez cobra mais agilidade e a entrega de projetos rápidos e inovadores. Essa tendência gera uma demanda crescente por serviços na terceira plataforma”, diz Rosa. “O futuro da TI está ligado às soluções de cloud computing, mobility, big data e social”, afirma.

Segundo o analista sênior de pesquisas da IDC Brasil, o primeiro semestre de 2014 também foi fértil em termos de aquisições e fusões, mostrando que cada vez mais as empresas irão focar nas suas atividades, no que têm e oferecem de melhor, visando maior eficiência e rentabilidade.

Outra conclusão do estudo realizado aponta que os setores de saúde e agrobusiness se destacaram pelo aumento do interesse e nível de maturidade em relação a soluções de serviços de TI.
Para o próximo ano, a perspectiva da IDC Brasil é otimista. “Passado o período de incertezas políticas, acreditamos que teremos um período bastante promissor”, diz Rosa.

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Big Data na prateleira dos supermercados

Por Juliana Ferreira*

O Big Data tem trazido muitos benefícios para as organizações, que podem obter informações a partir da captação de dados não estruturados da internet, que posteriormente são cruzados e interpretados para direcionar ações, possibilitando que essas impactem exatamente o público-alvo desejado. As vantagens dessa tecnologia têm sido aproveitadas por todos os segmentos, mas em maior escala pelo varejo, que o utiliza para entender o comportamento dos consumidores e impactá-los por diversos meios.

Diante dessa realidade, surgem inúmeras ferramentas de TI no mercado para auxiliar no processo do tratamento de dados, uma vez que o volume de informações é imenso e é preciso coletá-los, armazená-los e cruzá-los de uma forma que realmente tragam ganhos para as empresas. Todas as soluções para uso dessa tecnologia são bem recentes e surgem novidades a cada dia, já que antes as empresas não trabalhavam com dados não estruturados para isso e, portanto, não tinham essa estratégia. Por exemplo, quando lançavam um carro, utilizavam informações de pesquisas feitas em pontos de vendas e obtidas por meio do SAC da empresa. Era mais simples cruzar e analisar informações para direcionar as ações do lançamento. Hoje, é preciso reunir pesquisas em pontos de vendas, redes sociais e todos os demais canais que surgiram por conta da internet.

Nesse contexto, uma campanha atual de uma rede varejista, por exemplo, contempla uma série de etapas. Primeiramente, é preciso obter dados estruturados e não estruturados com o objetivo de medir resultados de uma campanha feita para lançamento de um produto. Em um segundo momento, captar os dados não estruturados que são, por exemplo, pessoas que já falaram daquele produto no Facebook, mas não estão na loja. Dessa forma, será estudado qual será o melhor meio para atrair aquele consumidor. É possível promover uma ação para disparar um anúncio quando o potencial cliente estiver nas proximidades, uma vez que a localização das pessoas geralmente é obtida por meio dos smartphones delas. Nesse exato momento, é possível atingir esse potencial consumidor.

Ainda existe uma maneira mais sofisticada de entender o perfil dos consumidores que é cruzando os dados extraídos em pesquisas específicas com dados estatísticos da população. Dessa forma, a fabricante de cerveja pode direcionar sua publicidade para estabelecimentos em que predomine a presença do público masculino. Antes, eram necessárias diversas ações que não garantiam assertividade e com isso, desperdiçavam a verba de propaganda e marketing das empresas.

Dessa forma, em meio a tantas opções, é preciso organizar seu ambiente de TI para que as ferramentas sejam eficazes na coleta, armazenamento, cruzamento e análise dos dados. Para isso, são necessárias soluções que entregam alta disponibilidade e que permitam filtrar os dados corretamente. Outro ponto importante é que essas ferramentas vejam o momento certo de descartar os dados que não servirem mais para a finalidade desejada. Por exemplo, o pai que compra fralda deixa de ser o público-alvo de quem comercializa esse produto quando a criança cresce. Para tais análises, é preciso também que exista uma camada de software no ambiente de TI, que deve estar devidamente integrado para tratar os dados de uma forma que as informações captadas efetivamente apoiem as decisões estratégicas de relacionamento com os clientes.

*Juliana Ferreira é sócia-diretora executiva da A2F, empresa especializada em soluções críticas na área de Tecnologia da Informação.

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Participe do PARANÁTIC 2014, maior evento estadual de tecnologia

O PARANÁTIC 2014 conecta você ao futuro da tecnologia. Saiba mais em www.paranatic.com.br

Inovação, marketing digital e o futuro da economia brasileira estão entre os principais assuntos a serem abordados no Paraná TIC 2014. Nos dias 30 e 31 de outubro, no Teatro da Universidade Positivo, em Curitiba, o maior evento paranaense de tecnologia da informação também vai tratar de startups, desenvolvimento de games e o ambiente de tecnologia de grandes corporações como a Itaipu Binacional. Dois palestrantes de renome nacional abrem a programação de cada dia. Uma das principais palestras vai ser do jornalista William Waack, âncora do Jornal da Globo. A outra palestra magna é do executivo de comunicação Walter Longo, com passagem em grandes corporações e autor dos livros “Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência de explicar” – Ed. Atlas” e “O Marketing na Era do NEXO – Ed. BestSeller”.

Nas demais apresentações, haverá espaço para discussão sobre gestão de vendas e serviços, comércio eletrônico, varejo e TI, internacionalização de empresas, cidades digitais, Nota Fiscal Eletrônica, mobilidade elétrica, tecnologia educacional e ações governamentais voltadas para o desenvolvimento do setor. O Paraná TIC reúne empresários de tecnologia da informação de todo o estado e também conquista a atenção de compradores de tecnologia, entidades empresariais, setor acadêmico e poder público. As inscrições podem ser feitas em www.paranatic.com.br com os seguintes valores:

Inscrição livre: R$ 300,00;
Associados ASSESPRO e APL: R$ 200,00;
Estudantes e participantes do Startup Curitiba: R$ 100,00.
Cada 4 convites pagos  (do mesmo CNPJ) ganha o 5º convite.


Reservas também podem ser feitas pelo e-mail
assespro@assespropr.org.br.

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eWave discute Analytics e Big Data em evento em Las Vegas

De 26 a 30 de outubro, o diretor técnico da eWave Gov – unidade de negócios da eWave do Brasil especializada no atendimento de instituições governamentais –, Ruy Nishimura, participa do Insight 2014, em Las Vegas (EUA). O evento é realizado pela IBM para discutir as últimas tendências no gerenciamento de dados, conteúdo e informações corporativas como ferramenta de gestão estratégica de negócios nas empresas. Entre os temas abordados estão: Business Analytics, Enterprise Content Management e Information Management.

“Ao participar desse evento, nosso objetivo é compreender as principais tendências do mercado de TI mundial para podermos oferecer para nossos clientes no Brasil o que há de mais atual em termos de soluções de Tecnologia da Informação”, comenta Ruy Nishimura.

Para Nimrod Riftin, CEO da eWave do Brasil, “a eWave é um dos principais parceiros da IBM no Brasil e estar presente nesse evento é mais uma forma de investir em nossa capacidade técnica e reafirmar nosso compromisso com nosso parceiro e com nossos clientes”.

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Com ‘nuvem contínua’, empresas crescem sem comprometer estabilidade do sistema

Por Adriano Filadoro

O big data e a quantidade incalculável de dados gerados e processados em empresas do mundo todo levavam a maioria das pessoas a acreditar, até pouco tempo atrás, que seria praticamente impossível que as organizações pudessem alcançar um nível satisfatório de estabilidade – podendo crescer sem comprometer a qualidade dos serviços oferecidos, do acesso ao data center e aos relatórios de inteligência estratégica. Mas essas mesmas empresas estão atingindo novos patamares em termos de tecnologia da informação. Afinal, cada vez mais os negócios demandam agilidade e acesso seguro a redes, servidores, bancos de dados, aplicações etc. Com a ‘nuvem contínua’ (continuous cloud), isso tudo pode se transformar em realidade.

A principal meta da nuvem contínua, ou nuvem real, como alguns preferem denominar, é viabilizar acesso rápido, ininterrupto e livre de complexidades ao data center. Com essa nova configuração tecnológica, as empresas podem redefinir suas metas e programar com mais propriedade o crescimento dos negócios. No mundo todo, a preocupação vem sendo contar com uma infraestrutura de TI que permita definir estratégias mais claras e coerentes em termos de continuidade, escalabilidade e adaptabilidade. Como nos negócios você não pode parar, sob risco de perder competitividade e mercado, essa solução vem ao encontro de uma necessidade premente.

Todos esses avanços relacionados à cloud computing estão intimamente relacionados às mudanças pelas quais as empresas estão passando nos últimos tempos. Não só muitas organizações estão aumentando sua representatividade em território nacional e presença global, como também estão aumentando as possibilidades com que seus executivos acessam dados da base central, seja através de um home office, de um notebook acessado em trânsito, ou ainda de um smartphone. Esse processo precisa ser rápido e seguro. Outro exemplo são as empresas com possibilidade de vendas via internet. É preciso que todos os dados e aplicativos estejam totalmente integrados, a fim de não cometer erros e perder clientes para a concorrência.

Vale ressaltar que ainda há muito estresse entre pessoas, processos, tecnologias, liderança, estruturas organizacionais e estratégias nessas empresas. Isto porque, apesar de os negócios estarem prosperando e as empresas aumentando de tamanho, ainda se conformam com uma infraestrutura de TI frágil e ineficiente. Nos mercados dinâmicos de hoje, esses fluxos não têm sido redesenhados e reimplantados tão rapidamente como deveriam. A resposta da maioria das empresas ainda se baseia em métodos tradicionais de reengenharia – gerando mais descontentamento do que resultados positivos.

Quem decide dar um passo à frente em termos de recuperação de desastres, ou ainda de acesso seguro a redes, servidores, data centers, aplicações etc., tem de estar ao menos minimamente interessado em conhecer melhor as vantagens da ‘nuvem contínua’, explorando a nuvem computacional em toda sua grandeza. Hoje há avanços que possibilitam que as aplicações da empresa estejam ativas em múltiplos sites, prontas para serem liberadas automaticamente sempre que forem solicitadas. Trata-se de um ganho imenso em termos de competitividade, permitindo que uma empresa faça em poucos minutos o que suas concorrentes provavelmente vão levar semanas para finalizar.

*Adriano Filadoro é diretor de tecnologia da Online Data Cloud, empresa de serviços com mais de 20 anos de atuação na indústria de Tecnologia da Informação

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Verdades e mitos sobre o Big Data

Por Vladimir Motta

Grandes volumes de dados, gerados em alta velocidade e com uma enorme variedade de formatos. Essa é a definição mais difundida do Big Data. Há muito tempo não vejo um movimento tão grande em torno de um segmento de soluções tecnológicas como o que estamos testemunhando agora. Inegavelmente as empresas e governos estão aprendendo a extrair um valor extraordinário dos seus gigantescos repositórios de dados. Estão também colhendo informações de origens variadas por meio de sensores, GPS, Internet, mídias sociais, entre outras fontes, para aprimorar os negócios e oferecer melhores produtos e serviços aos clientes. Os provedores de soluções de Big Data ingressam no mercado com tecnologias atraentes e com preços competitivos. No entanto, é preciso ter critério na adoção e nas expectativas do uso da tecnologia e saber o que é mito ou verdade sobre o Big Data.

É fato que soluções de Big Data possibilitam o processamento de grandes bases de dados em escala amplamente superior aos bancos de dados e ferramentas tradicionais, fornecendo respostas mais rápidas e viabilizando novas perguntas, antes inimagináveis. Essas tecnologias também permitem que os dados gerados estejam disponíveis para serem analisados num tempo muito menor, aproximando as decisões dos acontecimentos do mundo real.

Com toda essa capacidade de processamento e um pouco de imaginação, já é possível definir e aplicar preços, produtos e ofertas para cada cliente de forma personalizada. Ainda que o público da empresa seja de milhões de pessoas.
Já há também diversos casos em operação no mundo dos negócios em que “robôs” – algoritmos automatizados por meio de softwares – analisam transações, consideram dados internos e externos das companhias, aplicam regras pré-definidas e tomam as decisões em frações de segundos. O ganho em agilidade, segurança e economia é inquestionável. Além de todas essas vantagens, é possível também acompanhar em tempo real o desempenho dessas operações, sejam vendas, compras ou atendimentos.

A definição que mais se aproxima da realidade sobre o BIG DATA é a de fronteira. Sempre haverá uma barreira de complexidade, volume e velocidade a partir da qual as tecnologias existentes não serão capazes de produzir respostas em tempo e custo adequados. Por esse ângulo, o Big Data sempre existiu. A novidade consiste em uma nova geração de soluções, que temos hoje, que amplia fortemente essas fronteiras, mas sempre haverá limites.

No filme “O guia do mochileiro das galáxias”, havia uma máquina, um supercomputador, que quando perguntado sobre qual seria a resposta para “A questão da vida, do universo e de todas as coisas” levou 7,5 milhões de anos para produzir e checar a resposta: “42”. É difícil imaginar que uma máquina seja capaz de analisar todo do contexto sobre determinada questão, ter consciência de risco e retorno ou ética. Obviamente, o poder que os computadores e softwares têm de processar dados e fazer cálculos é incomparável com a capacidade humana, mas uma máquina ainda não tem como superar as habilidades de ponderação e sentimento do homem. A combinação de boas ferramentas com proficiência nos negócios vai superar por muito tempo a pura inteligência computacional.
Muitas empresas hoje lidam com Big Data, não somente as grandes, mas também pequenas e médias corporações. No entanto, antes de adquirir soluções é importante saber onde e para que essas informações serão utilizadas. Guardar dados sem saber como vai utilizá-los para, talvez, no futuro extrair valor deles, pode não ser a melhor opção. É preciso ter em mente que os dados envelhecem e perdem, em muitos casos, a correspondência com o ambiente de negócios atual. Além disso, geram custos e riscos, especialmente, de segurança de informações ao serem armazenados sem os cuidados necessários.

Vladimir Motta é gerente de Planejamento Estratégico da Stone Age e responsável pela gestão de marketing da empresa e pré-vendas. Na Stone Age desde 2006, já ocupou a posição de coordenador de Projetos. Trabalhou também como arquiteto de soluções na Embratel. É formado em Informática com pós-graduação em Engenharia da Informação e MBA em Gestão Empreendedora.

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Qualityware Informática aposta em expansão de oferta com cloud e big data ao entrar em programa de canais da ASG Software

Pablo Lage, diretor de Vendas por Canais da ASG Software Solutions

A Qualityware Informática é um dos novos parceiros da ASG Software Solutions, empresa global de TI reconhecida por sua inovação e por ser líder em soluções de software de negócios para Gestão de Sistemas, Metadados e Computação em Nuvem, no programa de vendas por canais da empresa norte-americana de soluções de software para gestão de sistemas, computação em nuvem e big data. A meta da ASG é de que as vendas indiretas respondam por 100% dos negócios no Brasil nos próximos dois anos. Quem comanda essa virada é Pablo Lage, Diretor de Vendas por Canais, que acredita que a empresa paranaense esteja altamente qualificada para contribuir com a expansão da oferta de produtos e serviços na região. O executivo conhece o setor brasileiro desde o início dos anos 2.000, quando a ASG intensificou as atividades no país. Agora, participa da remodelação da atuação comercial no território brasileiro. “Depois de uma transformação muito importante em 2013, passamos por uma reestruturação de missão com foco na oferta de soluções de cloud, metadados e sistemas. E, para atingir nossas metas, criamos o programa de vendas por canais para reforçar a presença em mercados regionais onde a ASG ainda não chegou com toda a força”, explica Pablo Lage. O mercado nacional representa 60% das vendas da companhia na América Latina. A escolha da Qualityware como parceira veio pelo reconhecimento da expertise da empresa paranaense na integração de soluções e em um trabalho sólido com infraestrutura de TI. Marcelo Piuma, diretor de vendas e marketing da Qualityware afirma que a parceria cria uma agenda positiva para as duas empresas com a oferta e implementação de novos serviços. “Alia produtos e serviços da ASG e projetos de infraestrutura que estão no DNA da Qualityware”. Pablo Lage, também, lembra que “o Brasil é um mercado muito aberto a novas possibilidades em soluções de computação em nuvem pelo simples fato de as empresas ainda estarem no início de um processo de amadurecimento nesse sentido”. E destaca que, em metadados, a ASG é posicionada como líder no Quadrante Mágico do Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia.

 

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