Encontro capacita lideranças do cooperativismo

O presidente nacional do Sistema Sicredi e da Central PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock, destacou a importância da capacitação
Foto: Rafael Danielewicz

Os novos conselheiros fiscais e administrativos das cooperativas que integram a Central Sicredi PR/SP/RJ começaram na segunda-feira, 4 de junho, o programa anual de formação. No total 48 lideranças de nove cooperativas participaram do curso, que foi realizado em Curitiba até o dia 6 de junho. A iniciativa integra o programa de formação continuada de educação cooperativista, denominado Crescer.

Para capacitar os associados que vão atuar na gestão das cooperativas, a formação contou com a palestra do professor Luiz Carlos Cabrera, engenheiro, diretor da PMC-Amrop International e professor da Fundação Getúlio Vargas e da Fundação Dom Cabral. O especialista destacou a importância e os desafios da governança cooperativa nos tempos atuais.

“As instituições financeiras cooperativas são corporações, ou organizações, nas quais não existe a figura do sócio controlador. Com isso, os conselheiros de cada cooperativa representam todos os sócios, que também são clientes. E essa é a beleza do modelo. Por ter um papel determinante, ao definir estratégias, os conselheiros precisam ter uma formação relevante”, argumentou Cabrera.

Para o diretor executivo da Central Sicredi PR/SP/RJ, Maroan Tohmé, os conselhos têm vasto poder, dever e responsabilidade porque fornecem aos executivos as diretrizes para o dia a dia. “Esses representantes, eleitos pelos associados, têm a missão de colocar em prática a estratégia traçada para a perenidade do negócio, trabalhando no propósito da organização a longo prazo. Os executivos e o conselho precisam atuar em sintonia para alcançar melhores resultados”, explicou.

Durante os três dias de formação os conselheiros receberam treinamento teórico e prático, com informações sobre responsabilidade corporativa, controles internos, gestão de pessoas, aspectos legais e normativos internos, gestão econômico-financeira e programas sociais.

O trabalho também foi destacado pelo presidente nacional do Sistema Sicredi e da Central PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock. “Ao longo da nossa história aprendemos que quando queremos encontrar a solução para um problema devemos ‘colocá-lo na mesa’ e ouvir todas as alternativas. Temos um grande espírito de colaboração para que cada um dê o melhor de si, por isso, a importância desses programas de formação que permitem a troca de experiências entre lideranças de diferentes cooperativas”, finalizou.

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Celebração dos ideais e da perenidade do cooperativismo de crédito – Por Manfred Alfonso Dasenbrock

Manfred Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito
Foto: Marcos Suguio

Há algumas datas que merecem de nós uma comemoração, pela relevância histórica, seus significados e legados. Também colocamos nessa lista algumas personalidades que devem ser celebradas pelo papel transformador que tiveram. Em 2018, com o 200º aniversário de Friedrich Wilhelm Raiffeisen, temos a oportunidade de lembrar do seu papel fundamental para o cooperativismo de crédito, engajar ainda mais pessoas na causa cooperativista e fomentar uma reflexão sobre nosso futuro.

Raiffeisen nasceu em Hamm, na Alemanha, em 1818, onde presenciou e se sensibilizou com as necessidades das comunidades agrícolas. Destacou-se pela capacidade de mobilizar as pessoas para mudar a realidade vivida com iniciativas colaborativas. É conhecido como o criador do modelo utilizado para constituir a maioria das cooperativas de crédito no mundo, incluindo o Sicredi, e pela sua contribuição ao desenvolvimento do segmento. Em 1864, Raiffeisen fundou a Associação de Caixa de Crédito Rural de Heddesdorf. A partir dessa iniciativa e de outras tantas, nasceu esse movimento que se expandiu pela Alemanha, por outros países e ganhou amplitude mundial tendo em vista a sua causa.

No Brasil, o responsável por trazer o modelo Raiffeisen foi o padre suíço Theodor Amstad. Em 1902, em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, junto a um grupo de produtores rurais, Amstad fundou a primeira cooperativa de crédito do Brasil e da América Latina, em atividade até hoje. Esta inciativa pioneira, como atesta seu nome atual – Cooperativa Sicredi Pioneira RS –, junto com outras oito cooperativas de crédito sobreviveram às medidas oficiais promulgadas na década de 60 por meio do incansável trabalho de sonhadores determinados como Mário Kruel Guimarães, ajudaram na retomada do cooperativismo de crédito no Brasil, disseminando a ideia de união das cooperativas de crédito, fortalecendo ainda mais a causa. Os nossos ideais ficaram ainda mais consolidados e tornaram mais fortes os conceitos que nos inspiram até hoje.

Celebrar estes 200 anos é importante para não nos distanciarmos do ideal do pioneiro e dos ideais que moveram muitas pessoas, em várias regiões do país a se unir e criar as cooperativas de crédito. Cabe a nós, seguidores, não nos distanciarmos dos ideais desse grupo de fundadores.

A cooperativa de crédito tem um componente extraordinário que é cooperação. Dentro desse aspecto, também vemos desenvolver questões ligadas à solidariedade e à cidadania. Com esse espírito, se consegue promover ações colaborativas e inúmeras outras na sociedade. Daí a relevância, principalmente, do investimento em capacitação, em formação de líderes, de pessoas com espírito mais agregador, ético e que zele, acima de tudo, pela transparência e gestão democrática do nosso movimento.

O Sicredi, instituição financeira cooperativa, com mais de 3,7 milhões de associados, aposta constantemente no potencial de crescimento do cooperativismo de crédito no Brasil, investindo na ampliação da presença nacional. Com a filiação da quinta central, a Norte Nordeste, a abertura de uma agência no Acre e a filiação de uma cooperativa de crédito de Minas Gerais, a instituição atingirá 22 estados. Com isso, o Sicredi consolida sua presença nacional, com atuação regional.

Por meio de um relacionamento próximo com seus associados e proporcionando soluções financeiras responsáveis, as cooperativas de crédito realizam um importante papel na sociedade ao agregar renda e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos associados e das comunidades onde estão inseridas. Junte-se, você também, ao cooperativismo de crédito para crescermos juntos por meio de uma economia moderna, compartilhada e por um mundo melhor para todos. Juntos, multiplicamos e fortalecemos os valores que foram inspirados há 200 anos por Friedrich Wilhelm Raiffeisen.

Manfred Dasenbrock é presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (Woccu)

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BB anuncia R$ 1 bilhão para energia renovável no Paraná

O Programa Agro cartier bracelet Energia do Banco do Brasil destina R$ 1 bilhão para o financiamento e instalação de usinas geradoras de energias renováveis pelos produtores rurais no Paraná.

O Agro Energia incentiva o uso do biogás, como replica cartier love bracelet motor de desenvolvimento sustentável da agricultura cartier bracelet
e viabiliza o tratamento aos dejetos oriundos da suinocultura, por exemplo. Os recursos podem beneficiar mais de 2,5 mil unidades de terminação de suínos do estado, por meio das linhas Inovagro, Pronamp, Investe Agro, Pronaf Eco, Pronaf Agroindústria e Prodeccop.

Para estimular a prática pelos produtores rurais e promover a instalação da modalidade, o banco firmou parceria com o Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás) e a LAR Cooperativa Agroindustrial.

O acordo potencializa a instalação de usinas geradoras de energia solar, eólica e biomassa. As instituições estimam reduzir o custo de produção, alcançar a autossuficiência na geração de energia e ampliar os negócios do setor agropecuário.

O Banco do Brasil é o maior banco do agronegócio brasileiro e mantém-se, historicamente, como o principal agente financeiro do agronegócio no país. Conforme dados do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), o BB detinha, em Mar/17, 58,4% de participação nos financiamentos destinados ao setor. Destaca-se que em 2016, pelo quinto ano seguido, o BB integrou o índice Dow Jones de Sustentabilidade da Bolsa de Nova York – DJSI, e reconhecido como um dos oito bancos mais sustentáveis do mundo por “The Sustainability Yearbook”.

O CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis–Biogás) é uma instituição científica, tecnológica e de inovação, em forma de pessoa jurídica de direito privado, constituído como associação sem fins lucrativos, autonomia administrativa e financeira, regida por um estatuto. O Centro é formado por 16 instituições que desenvolvem e/ou apoiam projetos relacionados às energias renováveis. Sua estrutura conta com um laboratório de biogás, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), em Foz do Iguaçu, e com 11 unidades de produção de biogás no Brasil e no Uruguai.

A LAR Cooperativa Agroindustrial é consolidada como a terceira maior cooperativa do Paraná e tem seu Centro Administrativo localizado em Medianeira (PR). Possui mais de 9 mil associados e 6 mil funcionários e sua área de atuação abrange o Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Paraguai.

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Revolução digital no agronegócio – Por Ricardo Fachin

FH CONSULTING - CURITIBA 21-11-2012.FH CONSULTING EMPRESA DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO.NA FOTO RICARDO FACHIN DIRETOR DA FH CONSULTING.FOTO MARCOS BORGES / AGENCIA DE NOTICIA GAZETA DO POVO
FH CONSULTING – CURITIBA 21-11-2012.FH CONSULTING EMPRESA DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO.NA FOTO RICARDO FACHIN DIRETOR DA FH CONSULTING.FOTO MARCOS BORGES / AGENCIA DE NOTICIA GAZETA DO POVO

Ao simplificar os processos, as organizações conseguem agilidade para os negócios e passam a ser mais competitivas no mercado. As soluções tecnológicas e comércio eletrônico, conquistam as companhias de agronegócio que projetam um desempenho positivo para 2016.

O setor prevê um crescimento entre 1,5% e 2,2%. Segundo a CNA, neste ano, o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária chegará a R$ 529,9 bilhões. Vale lembrar que, em 2015, o agronegócio representou 23% do PIB nacional, 35% da força de trabalho do país e 40% das exportações brasileiras.

No caso do Paraná, estado que se destaca no setor agrícola com 220 cooperativas filiadas à Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), o faturamento em 2015 foi de R$ 60,4 bilhões. Esse valor ganha ainda mais destaque se comparado ao PIB brasileiro, que no ano passado teve uma retração de 3,8%.

Mas, mesmo com os avanços do segmento, ainda há muitos gargalos e deficiências a serem supridos. É aí que a tecnologia pode auxiliar as cooperativas, agroindústrias e quem trabalha no campo.

Hoje, ter o controle operacional do negócio passou a ser o desejo de toda organização. Desejo que se torna realidade por meio da tecnologia. Uma das soluções desenvolvidas pela marca alemã SAP, o S/4 HANA traz simplificação para os processos e possibilita a uso real de Big Data (grandes volumes de dados).

Se, hoje, uma simulação de planejamento de produção pode durar horas para ser realizada, com o SAP S/4 HANA são segundos, ou seja, o software permite o replanejamento de toda a empresa: logística, produção, vendas e finanças, a fim de atender as demandas estratégicas das cooperativas. Vale destacar que, se a logística não for bem gerenciada, há riscos de perder contratos e, até mesmo, a própria produção.

Outro desafio para as cooperativas e agroindústrias é a diversidade de negócios – tudo precisa estar integrado e a informação gerencial consolidada. Nas plataformas tradicionais não é possível fazer a integração em tempo real – muitas vezes, o profissional da área tem que olhar em vários sistemas diferentes para obter os dados desejados – e quando o faz são com informações dos dias anteriores, dessa maneira não consegue a mesma qualidade de informação oferecida pela SAP.

Ajustar a gestão contábil, fiscal e financeira das operações é mais uma questão a ser solucionada pelas cooperativas. O Simple Finance e a plataforma fiscal da SAP (TDF) ajudam nesta tarefa. Tornam o trabalho dos usuários e gestores mais intuitivo e produtivo, usam informações em tempo real para reduzir riscos e diminuir a exposição fiscal das empresas.

Outra “grande solução” para as cooperativas

Além do S/4HANA, as organizações contam com o software de Gestão de Contratos Agrícola (Agricultural Contract Management – ACM) da SAP. A solução gerencia as atividades relacionadas aos contratos e oportunidades do negócio agrícola, ao promover a gestão eficaz de contratos.

No caso das cooperativas, por exemplo, se percebe que as soluções atuais, são de difícil atualização e baixo nível de integração, expondo as empresas a riscos e dificultando o cálculo do resultado real de uma operação. Nesse caso, o ACM da SAP é uma boa opção, agrupa os contratos de compra com os de venda, gerencia o volume de compra, vendas, variações dos preços e o resultado.

Em resumo, por meio deste software– que atende organizações de todos os tamanhos – é possível ter controle das relações na cadeia de suprimento de matéria-prima, produção e vendas, a começar pela identificação de fornecedores de grãos; gerenciamento de volume de produção; preço e qualidade; controle de prazos de entrega e acompanhamento da liquidação final do contrato.

As soluções da SAP vieram para suprir as demandas por eficiência, qualidade de produção, redução de custos, desperdícios e competitividade.

Ricardo Fachin – Diretor Corporativo da FH

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Cooperativas: Profissionais da área de TI participam de Fórum em Curitiba

Profissionais que atuam na área de Tecnologia da Informação (TI) em 20 cooperativas paranaenses participaram do Fórum de TI, promovido pelo Sistema Ocepar, com a coordenação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/PR). Eles se reuniram com objetivo de trocar informações sobre as tendências e oportunidades em TI, visando encontrar soluções e otimizar o uso da tecnologia para o desenvolvimento das cooperativas. O evento aconteceu na sede da Ocepar, em Curitiba. O gerente de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, fez a abertura do Fórum na tarde de quinta-feira (16/05). Ele ressaltou a importância do trabalho realizado pelos profissionais de TI, que contribuem para as atividades desenvolvidas pelo cooperativismo paranaense. “O cooperativismo vem crescendo muito. Dez anos atrás, o setor atingiu faturamento de R$ 6 bilhões. Em 2012, chegamos a R$ 38,5 bilhões e, em 2013, a expectativa é de R$ 42 bilhões. É um crescimento maravilhoso e precisamos estar bem estruturados e organizados. Nesse sentido, a TI necessita nos dar essa estrutura para que as nossas cooperativas possam sustentar esse crescimento”, afirmou.

Fonte: Ocepar

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