Copel inicia dois novos projetos de P&D na área de geração de energia

A subsidiária de geração e transmissão da Copel deu início a dois novos projetos de pesquisa e desenvolvimento – um na área de projeto civil de usinas hidrelétricas e outro voltado para a avaliação de emissões de mercúrio em termelétricas, contribuindo para o atendimento das diretrizes da Convenção de Minamata.   

A primeira iniciativa busca desenvolver uma metodologia para determinar os esforços gerados pelo impacto do ressalto hidráulico em comportas segmento de vertedouros. O objetivo é permitir o dimensionamento adequado desse tipo de comporta para usinas hidrelétricas instaladas em locais com baixa queda d’água.

Neste tipo de empreendimento, é comum as comportas do vertedouro ficarem parcialmente submersas. Operando nessa condição, quando o vertedouro é aberto para descarga de água do reservatório, o nível de jusante (abaixo da barragem) força as ondas do ressalto hidráulico (fenômeno que ocorre para dissipação de energia do escoamento) contra a face das comportas, produzindo esforços que podem não ter sido considerados no dimensionamento delas, já que ainda não existe uma metodologia de cálculo estabelecida para isso.   

O projeto de P&D liderado pela gerente da Divisão de Estudos de Geração, Raquel Sayuri Omoto Takeda, prevê o desenvolvimento de experimentos em modelos físicos e computacionais para analisar o escoamento de água através de vertedouros que sofrem esses efeitos do afogamento parcial pelos níveis de água de jusante com a finalidade de determinar os esforços atuantes na comporta.

“A demanda por esse tipo de estudo tende a crescer, considerando que a maior parte das usinas com aproveitamento de grandes quedas já foi construída no País e os novos projetos são majoritariamente de usinas em locais com baixa queda d’água”, explica Raquel.    

Segundo a engenheira, há usinas mais antigas que apresentam essa situação de impacto do ressalto sobre as comportas sem que tenham sido relatados quaisquer problemas. No entanto, nesses empreendimentos, as comportas eram projetadas com dimensões mais robustas do que atualmente. Isso começou a mudar com o aperfeiçoamento das ferramentas de análise estrutural registrado nos últimos anos.

“Da forma que o processo de concessão de aproveitamentos hidrelétricos é conduzido hoje no País, as empresas que entram na disputa de novas concessões precisam trabalhar com orçamentos cada vez mais enxutos e os projetos de engenharia têm que ser otimizados sem que haja prejuízo à segurança das estruturas”, completa a gerente. Por isso, acrescenta, é tão importante a definição de metodologias para subsidiar a tomada de decisão. O projeto tem orçamento estimado em R$ 8,9 milhões.

SUSTENTABILIDADE – No segmento de geração térmica, a Copel GT e a Associação da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC) estão iniciando estudos para avaliar as emissões de mercúrio na atmosfera em processos que envolvem a conversão térmica de carvão mineral.

“Serão destinados R$ 6,8 milhões para essa pesquisa que reforça o compromisso brasileiro perante a Convenção de Minamata, que trata do monitoramento e da redução de emissões e liberações de mercúrio no meio ambiente”, destaca o gerente desse projeto na Copel, Thiago Luis Zanin.

O Brasil é um dos signatários desse pacto internacional, que entrou em vigor em 2017 e foi concebido a partir de discussões realizadas no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).   

A Copel e a SATC são signatárias dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e seguem fortalecendo esse compromisso por meio de parcerias e estudos estratégicos.

De acordo com o diretor-geral da Copel Geração e Transmissão, Moacir Carlos Bertol, o investimento nesse projeto é mais uma demonstração da constante preocupação da empresa com a proteção do meio ambiente no desenvolvimento de projetos de geração de energia a partir de fonte térmica, hidráulica ou eólica.

“Além disso, sabemos que pesquisas dessa natureza contribuem para o desenvolvimento de conhecimento técnico relevante não só para a empresa, mas para o setor elétrico brasileiro e para a sociedade”, disse Bertol.    

O projeto vai envolver também pesquisadores dos programas de pós-graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Serão destinados ainda recursos para duas bolsas de Doutorado e uma de Mestrado envolvendo o tema. 

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Curitiba recebe líderes do setor de energia

Nelson Fonseca, presidente da Abradee – divulgação / Copel

Duas mil lideranças do setor de distribuição de energia elétrica são esperadas para o SENDI 2016 – XXII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica, que acontece de 7 a 10 de novembro, no ExpoTrade, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). A cerimônia de abertura acontece nesta segunda-feira (7), às 19h30, com a presença do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, do presidente da Copel, Luiz Fernando Leoni Vianna, do presidente da ANEEL, Romeu Rufino, do presidente da Abradee, Nelson Fonseca Leite, do governador Beto Richa, e representantes das principais concessionárias de energia do país.

Considerado o maior evento do segmento na América Latina, o SENDI 2016 é palco da apresentação de novas tecnologias, relacionamento de negócios, debate sobre novas tendências e integração de lideranças nacionais van cleef arpels jewelry replica e internacionais. Composto por painéis com debates e apresentação de trabalhos técnicos, o encontro promovido pela Abradee e coordenado pela Copel centraliza a programação em quatro eixos: inovação, ética, gestão regulatória e clientes. O debate passa também pela diversificação de fontes de geração de energia frente à crescente demanda nacional por energia, por meio de fontes alternativas e renováveis, como a geração eólica. Nesta edição, 776 trabalhos técnicos também foram inscritos, dos quais 200 foramselecionados para serem apresentados em sessões técnicas e 80 em formato de pôster.

Na terça-feira (8), os debates iniciam com o painel de Gestão Regulatória, às 8h30. O ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Filho, o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Ruffino, e o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, discorrem sobre os mecanismos para estimular investimentos no setor de distribuição de energia, com a moderação da presidente do Grupo Neoenergia, Solange Ribeiro, e o apoio do gerente de Regulação da Copel Distribuição, Vicente Loiacono Neto.

O tema é particularmente espinhoso e sensível e, com certeza, gera muita polêmica e debates acirrados. Na visão dos analistas do mercado, a revisão do modelo regulatório do setor elétrico é essencial sob o risco de se bracelets voltar a vivenciar um racionamento de energia em dez anos. O setor exige alteração nas regras, em virtude da crescente introdução de fontes de energia, como a eólica e a solar, e o desenvolvimento da geração distribuída, entre outras transformações. Outro assunto que deve nortear os debates do painel envolve a questão da forte migração para o mercado livre de consumidores especiais.

No mesmo dia, a partir das 10h45, a discussão sobre inovação é mediada pelo vice-presidente de Assuntos Regulatórios da AES Brasil, Sidney Simonaggio, que aborda o tema com o vice-presidente da Silverspring Networks, Erik Dresswlhuys, o vice-presidente da Landys Gir cartier bracelet do Japão, Steve Jenks, e Gualter Crisóstomo, diretor de Sustentabilidade da CEiiA (Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automotiva), um projeto português de referencia internacional em mobilidade urbana. O superintendente de Projetos Especiais da Copel e professor da Universidade Positivo, Júlio Shigeaki Omori, atua como secretário do painel, apresentando a evolução tecnológica como fator de oportunidades de negócios para as distribuidoras.

Na quarta-feira (9), o evento inicia com o painel de Ética, às 8h30. A importância dos princípios éticos para a sustentabilidade empresarial é abordada pelo procurador do Ministério Público Federal, Deltan Martinazzo Dallagnol, o presidente da OAB/PR, José Augusto Araújo de Noronha, e o Coordenador do Comitê de Ética da Copel, Antônio Raimundo dos Santos. O painel é mediado pelo reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zaki Akel, com o apoio do superintendente de gestão da Copel Distribuição, Maximiliano Andres Orfali.

Como identificar e satisfazer as expectativas dos clientes num ambiente regulado e em transformação é o tema central do debate mediado pelo presidente da Copel Distribuição, Antonio Sérgio de Souza Guetter, com a participação do superintendente da Aneel, Marcos Bragato, do presidente da Innovare Pesquisa, Milton Marques, e do presidente do Grupo Positivo, Hélio Rotenberg. O superintendente comercial da Copel Distribuição, Hemerson Pedroso, atua como secretário do painel, que acontece na quarta-feira, às 10h45.

Para o presidente da Copel, Luiz Fernando Leone Vianna, o Seminário tem uma importância que vai muito além do setor elétrico. “Mais que debater a nossa área de atuação, é fundamental a discussão sobre ética, inovação e excelência no atendimento ao cliente”, avalia. Segundo Vianna, a sustentabilidade empresarial será abordada nos três pilares: econômico, ambiental e social. “Não é mais possível pensar uma empresa sem foco em projetos com rentabilidade adequada, que permitam sua solidez financeira e perenidade, conciliada com o respeito aos públicos com quem se relaciona e com a promoção do desenvolvimento socioambiental onde quer que se faça presente”, afirma.download The Lego Batman Movie 2017 movie

As inscrições para o XXII SENDI estão abertas e podem ser realizadas pelo site www.sendi.org.br. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail sendi2016@copel.com ou no telefone (51) 3061-3000.

SENDI 2016 – XXII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica

Data: 7 a 10 de novembro de 2016

Local: Expotrade – Curitiba – PR

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Copel registra lucro líquido de R$ 996,6 milhões no segundo trimestre

A Companhia Paranaense de Energia – Copel (BM&FBovespa: CPLE3, CPLE5, CPLE6 / NYSE: ELPVY, ELP / Latibex: XCOP), empresa que gera, transmite, distribui e comercializa energia, anunciou os resultados do segundo trimestre de 2016.

A Copel apresentou Lucro Líquido de R$ 996,6 milhões no 2T16, montante 230,0% superior aos R$ 302,0 milhões apurados no 2T15, e o LAJIDA atingiu R$ 1.542,1 milhões, aumento de 212,7% se comparado ao apresentado no 2T15, reflexo da remensuração dos ativos de transmissão relativos à RBSE, com efeito de R$ 977,8 milhões na receita operacional, e da reversão de R$ 211,4 milhões relativos a provisões para litígios. Esse resultado foi parcialmente compensado pelo não acionamento da UTE Araucária, pela retração de 1,9% no mercado cativo e de 2,2% no mercado fio da Copel Distribuição e por efeitos não recorrentes na Copel Distribuição.

A versão completa desse relatório está disponível no site da Companhia www.copel.com/ri

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Congresso recebe Projeto de Lei de cabeamento subterrâneo

Criado há 3 meses, o Fórum de Cabeamento Subterrâneo da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e Associação Comercial do Paraná (ACP), tem seu primeiro resultado concreto. A partir das discussões do grupo, a Copel propôs um projeto de lei (PL), que foi entregue no Congresso Nacional, ao deputado federal Reinhold Stephanes. O PL prevê a substituição do cabeamento aéreo por cabeamento subterrâneo em municípios com mais de 100 mil habitantes ou cidades históricas.

O projeto foi proposto pela Copel após um questionamento de seu superintendente de Engenharia de Distribuição, Fernando Gruppelli, integrante do fórum, sobre a necessidade de ter um PL nacional. “A Constituição prevê que apenas a União pode legislar sobre a energia. Nosso esforço no fórum em criar um projeto estadual não teria a eficiência desejada, sem uma lei nacional”, explicou Gruppelli, que assumiu o compromisso de preparar uma proposta. O deputado estadual Stephanes Júnior – também integrante do fórum – prontificou-se a encaminhar o projeto a Reinhold Stephanes, na Câmara Federal.

Stephanes Júnior foi convidado a integrar o grupo, como representante do legislativo paranaense. Autor do projeto de lei 345/2013, que trata da questão, o parlamentar teve seu PL recusado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia. O fórum propôs parceria ao deputado, com a disponibilização de estudos técnicos, para melhor embasar um novo PL estadual.

De acordo com o coordenador do Fórum de Cabeamento Subterrâneo, Helio Bampi, o projeto de lei sugerido pela Copel respeita ainda as prefeituras – no uso de solo – e os contratos das concessionárias com a União. A proposta prevê que 70% dos custos da migração do aéreo para o subterrâneo sejam arcados pelas concessionárias de energia e 30% pelos municípios, que deverão propor projetos por meio de um comitê de natureza técnica. “O consumidor final também não foi esquecido. O projeto prevê que a mudança não tenha impacto tarifário”, explicou Bampi. “A previsão é de que o repasse para o consumidor não chegue a 1%”, completou Gruppelli.

“Para a Copel, o cabeamento subterrâneo representa ganhos na renovação de ativos, na qualidade de fornecimento – sem a interferência de galhos de árvores – e na segurança, sobretudo dos trabalhadores”, avaliou o superintendente da Copel.

A previsão de percentual de investimentos das empresas de telecomunicações no processo de mudança deverá ser definida nas próximas reuniões do Fórum de Cabeamento Subterrâneo. “Estamos muito próximos de termos uma lei que vai mudar efetivamente nossas cidades. Será uma grande conquista para todos, com espaços urbanos mais modernos e seguros”, finalizou Bampi.

Fonte: Agência Fiep

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Copel lança aplicativo para tablet e smartphone

A popularização dos dispositivos portáteis conectados à internet levou a Copel a investir em mais um canal de atendimento aos consumidores. Já em operação, o aplicativo gratuito Copel Mobile leva os serviços online e as funcionalidades do SMS a tablets e smartphones equipados com o sistema operacional Android. Até o final deste ano, haverá uma versão para o sistema iOS, que equipa os iPhones.

O aplicativo responde ao uso cada vez mais comum dos aparelhos portáteis para realizar tarefas do dia a dia. Em um ano, o acesso ao site da Copel por meio de tablets e smartphones cresceu 500%, e já ultrapassa os 20 mil acessos mensais. Destes, cerca de 5% acessam a área de serviços online, quantidade que a Copel espera multiplicar por dez até o final deste ano.

Comodidade para o cliente e redução de custos para a concessionária são as maiores vantagens do novo canal, segundo o diretor de Distribuição, Pedro Augusto do Nascimento Neto. “Ao facilitar o contato gratuito por meios virtuais, que evitam a espera em filas e permitem a solicitação imediata de serviços, a Copel trabalha pela satisfação de seus clientes ao mesmo tempo em que racionaliza o fluxo de outros canais, como agências e atendimento telefônico, melhorando o tempo e a qualidade do atendimento em todas elas”. Leia mais…

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Programa de energia inteligente é apresentado em workshop

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) será o coordenador do Programa Smart Energy, apresentado nesta sexta-feira (29) no workshop “Estratégia Paranaense de Geração e uso Distribuído de Energias Renováveis”. Para melhor definir os rumos do processo, foi firmada uma carta de intenções para o desenvolvimento de iniciativas por parte do governo, indústria e universidades, em redes inteligentes, geração e uso distribuído de energias renováveis.

Também foram firmadas como metas o incentivo a modelos de aplicação para a eficiência energética, a criação de competências locais e uma forma de sensibilizar e educar a sociedade na utilização dessas novas tecnologias. O Smart Energy Paraná é um programa do Governo do Estado que pretende colocar o Paraná, em 10 anos, em posição competitiva mundial com relação à geração distribuída renovável interconectada a redes inteligentes.

O encontro foi coordenado pelo diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Félix, e realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – Fiep. Participaram representantes das secretarias estaduais de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e do Meio Ambiente, do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), da Itaipu Binacional, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e da Companhia Paranaense de Eletricidade (Copel). Leia mais…

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