Vendas do Natal podem ser as piores dos últimos anos

A pesquisa ACP/Datacenso sobre a expectativa do comércio para as vendas motivadas pelas festas natalinas desse ano, realizada entre os dias 12 e 13 do corrente com 200 comerciantes e 200 consumidores, mostrou que em comparação com o mesmo período do ano passado as vendas sofrerão queda nominal de 5%, saltando para 15% de queda real ao ser o índice corrigido pela inflação acumulada em 9,93%.

Crise econômica, estagnação do mercado e aumento da inflação foram citados pelos empresários como causas básicas do sofrível desempenho esperado, mesmo que a maioria dos lojistas tenha a intenção de trabalhar com promoções especiais para a data que sempre foi a melhor oportunidade de incremento das vendas no varejo.

A maioria dos comerciantes (60%) também abriu mão de contratar mão de obra temporária e, os que vão fazê-lo (40%) optarão por reduzido número de funcionários dos quais apenas 13% serão contratados como efetivos.

Os comerciantes entrevistados revelaram também grande preocupação com o ritmo dos negócios em 2016, tendo em vista que não há nenhum sinal confiável de mudança do cenário de dificuldades que vem crescendo a cada mês.

O presidente Antonio Miguel Espolador Neto, da Associação Comercial do Paraná (ACP), reiterou que “os números exibidos pela pesquisa ACP/Datacenso confirmam a expectativa pessimista da rede comercial diante da recessão da economia e da redução do poder de compra do consumidor”, sublinhando que a entidade lançou uma campanha de estímulo às vendas de final de ano com o sorteio de um automóvel e seis caminhões carregados de prêmios.

Promoções especiais

Além disso, a entidade tem incentivado os empreendedores a lançar mão de seus próprios recursos e estratégias de vendas “com destaque para boa apresentação das lojas, a escolha de bons produtos e a preparação dos vendedores para receber bem a clientela, além das promoções especiais”.

Com relação aos consumidores a pesquisa detectou que o principal destino do 13º salário será o pagamento de dívidas acumuladas no cartão de crédito, aplicação na caderneta de poupança e, em terceiro lugar, a compra de presentes de Natal. O percentual de consumidores que pretendem usar o 13º para quitar dívidas de cartão é de 42%, ao passo que 32% vão guardar na poupança, 31% comprar presentes, 19% cobrir despesas do início do ano e 15% fazer uma viagem já programada.

Para o economista Cláudio Shimoyama, CEO do Datacenso Pesquisa, “o consumidor curitibano pretende gastar menos dinheiro do que em 2014, demonstrando estar cauteloso com a evolução do quadro econômico”. Na verdade, segundo o economista, “a expectativa do comércio para o próximo Natal é a pior dos últimos anos, desde o início da série de pesquisas feitas pela Associação Comercial do Paraná”.

Três presentes

Cada comprador relatou a intenção de presentear três pessoas com o gasto médio de R$ 85 por presente, totalizando R$ 255. Parentes (68%), filhos (49%), esposo/esposa (17%), amigos (4%) e namorado/namorada (4%), pela ordem decrescente serão os recebedores dos presentes. “No ano passado o valor médio gasto em presentes chegou a R$ 285, mostrando agora a redução de 19% no índice corrigido pela inflação”, revelou o responsável técnico pela pesquisa.

Entre os presentes mais citados estão roupas e acessórios, brinquedos, calçados, utilidades domésticas, panetones e chocolates.

A pesquisa ACP/Datacenso avaliou também o estado de espírito dos comerciantes com relação a 2016, constatando que 62% deles se mostram preocupados e apenas 19% ainda manifestam algum entusiasmo pelos negócios, enquanto 15% aguardam novas oportunidades. O índice de preocupação do empreendedor comercial apresentou o aumento de 15 pontos percentuais em comparação com o ano passado, acusando crescimento da ordem de 32%.

Para 47% dos comerciantes entrevistados o fechamento do ano de 2015 será pior do que o do ano passado. A indicação de desempenho melhor foi citada por 20%, com uma queda de 11 pontos em relação a 2014, quando registrou 31%.

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ACP: vendas de Dia dos Pais devem cair 14%

Na esteira da crise que tem derrubado o movimento do varejo, a expectativa de vendas no comércio para o Dia dos Pais em Curitiba é negativa em 6% com relação ao mesmo período do ano passado. O índice tem uma queda de 14% com a correção de 8,89% da inflação. Os dados foram revelados pela pesquisa ACP/ Datacenso, que ouviu 200 consumidores e 200 comerciantes entre os dias 30 e 31 de julho.

As vendas para a data na capital já vêm de uma queda – em 2014 foi registrado o pior Dia dos Pais dos últimos quatro anos. De acordo com 42% dos empresários participantes da sondagem, a previsão negativa de vendas é explicada, principalmente, pela crise econômica enfrentada pelo país. Os reflexos da conjuntura econômica que desemboca na queda do consumo devido ao alto grau de endividamento dos consumidores e queda do poder aquisitivo, são representados na pesquisa pela preferência de 42% das intenções de pagamento na forma parcelada no cartão de crédito. Os outros 68% pretendem pagar à vista no crédito (22%), à vista no débito (20%), à vista em dinheiro (12%), a prazo com carnê (4%) e a prazo com cheque (1%).

Em 2015, o valor médio de gastos estimado pelos consumidores será de R$ 110, sendo 4% menor que no ano passado, ou seja, acusando a queda nominal de 4% e real de 12%. A pesquisa confirma também que o consumidor curitibano pretende gastar menos do que no ano passado com os presentes, pois ele está inseguro com o desempenho da atual economia.

Do total de consumidores ouvidos, 73% revelaram que comprarão presentes e apenas 27% optarão por não presentear na data. Entre os inclinados a colocar a mão no bolso, 41% optarão por comprar roupas, 22% perfumes, 7% calçados, 3% joias/relógios, 3% ferramentas, 2% almoço/jantar, 2% bolsas/acessórios, 2% celular/smartphones, 2% eletrônicos, 7% não sabem ainda e 4% outros itens.

Do outro lado do balcão

Para driblar a queda nas vendas, 58% dos comerciantes ouvidos estão preparando promoções para atrair o público e tentar incrementar a receita do mês. Descontos para pagamento à vista serão a opção de 26%, distribuição de brindes/sorteio de prêmios de 11%, promoção do tipo pague 1 e leve 2 será a opção de 7%, enquanto 5% estão confiando na campanha nacional de publicidade da marca.

O perfil do consumidor curitibano entrevistado está equilibrado quanto ao gênero (42% masculino e 56% feminino), com faixa etária entre 18 a 35 anos e renda familiar mensal entre R$ 1.867,00 a R$ 6.220,00.

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Comércio curitibano segue em baixa: queda de abril foi de 4%

O volume de vendas registrado pelo comércio curitibano em abril, segundo a pesquisa ACP/Datacenso que ouviu 200 comerciantes entre os dias 11 e 13 deste mês, apresentou em média a queda de 4% em relação ao mês de março. “A queda significativa se deu em função da elevação de preços dos produtos, juros em alta, queda do poder aquisitivo e crescimento do índice de inadimplência”, segundo o diretor técnico do Instituto Datacenso, economista Cláudio Shimoyama. A expectativa de maio é que o movimento do comércio seja positivo em 4%.

O histórico do crescimento percentual de vendas desde janeiro desse ano, com índices negativos better to fight for something than live for nothing de 24% e 5% em janeiro e fevereiro, respectivamente, e pequena recuperação em março (3%) resultou na média negativa de 9% ao longo do primeiro trimestre de 2015.

Seguindo a tendência baixista, o mês de abril confirmou o mau resultado do comércio nos meses anteriores, situação revelada por 43% dos 200 comerciantes ouvidos pelos pesquisadores do Datacenso. Em comparação com o resultado do mesmo período de 2014, as vendas foram menores esse ano para 58% dos comerciantes.

Os produtos com maior procura em abril foram chocolates, calçados, cosméticos e perfumaria, supermercados, vestuário e farmácia. Na expectativa para o mês de maio, 51% dos comerciantes demonstraram expectativa favorável para o movimento de vendas, embora 31% tenham revelado que o volume deve permanecer igual aos dos meses anteriores e, inferior para 17%.

A pesquisa mostrou que a expectativa do comércio é vender em maio 4% a mais que em abril, tendo em vista as vendas motivadas pelo Dia das Mães, chegada do frio, novas coleções, promoções, descontos e até liquidações. Os segmentos que apresentam maior otimismo são os de calçados (16%), vestuário (10%), farmácia (9%) e jóias e relógios (9%).

Além do Dia das Mães, cuja expectativa de vendas também não foi o que se esperava) os comerciantes esperam a recuperação do desempenho em maio com base em investimentos em propaganda (49%), promoções, descontos e liquidações (34%) e coleções de inverno (33%).

O Instituto Datacenso ouviu 200 pessoas, das quais 66% são gerentes ou supervisores e 34% sócios ou proprietários, correspondendo a microempresas (77%), pequenas (20%), médias (3%) e grandes (1%).

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Dia das Mães pode ter queda de 5% nas vendas em Curitiba

A segunda maior data do ano para os comerciantes não deve reanimar o pessimismo dos lojistas, que já têm enfrentado queda nas vendas, reflexo da situação econômica ruim. Em Curitiba, de acordo com a pesquisa Associação Comercial do Paraná/Datacenso, realizada entre os dias 27 a 29 de abril, os lojistas calculam vender 5% menos que no Dia das Mães de 2014, sendo este o primeiro desempenho negativo nessa data nos últimos cinco anos. Em 2014 houve crescimento de 2% em relação a 2013.

O valor despendido no presente também deve cair. Consumidores devem gastar apenas R$ 136,00, com a queda de 20% ante os R$ 168,00 gastos no ano passado. A previsão negativa foi a resposta de 46% dos 200 comerciantes ouvidos, cuja maior parte (74%) são gerentes/supervisores de pequenas empresas (até nove empregados), ou seja, 65% da amostra. Para 33% dos comerciantes, as vendas se equipararão ao mesmo período do ano passado e apenas 21% estão otimistas quanto ao incremento nas vendas.

De acordo com os comerciantes, a previsão negativa se deve principalmente à crise econômica no país, o aumento no preço dos produtos e a percepção do consumidor que o faz gastar menos.

Presentes – Apesar do desembolso de uma quantia menor tudo leva a crer que nenhuma mãe ficará sem um agrado. Entre os 200 consumidores consultados, os presentes mais indicados na intenção de compra são roupas (35%), perfumes (25%), calçados (7%), bolsas/acessórios (6%), chocolates/flores (6%), móveis/eletros (6%), livros (5%), dinheiro (4%), cartão-presente (2%) e outros (4%).

Para levar as sacolas para casa, a principal forma de pagamento que o consumidor deve utilizar será à vista (73%) crédito (36%), débito (20%) e dinheiro (17%). Embora parte dos consumidores ouvidos planeje pagar de forma parcelada (19%), a intenção de pagar no ato da compra está na contramão da prática observada anteriormente, porque “o consumidor está mais endividado, com menor poder aquisitivo e inseguro com o desempenho atual economia”, explicou o coordenador da pesquisa, Cláudio Shimoyama.

O perfil do consumidor curitibano entrevistado está equilibrado quanto ao gênero, com faixa etária entre 18 a 35 anos e renda média familiar mensal entre R$ 1.867,00 a R$ 3110,00.

Estratégia de vendas – De acordo com o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Miguel Espolador Neto, no momento vivido pela economia brasileira, os empresários devem colocar em prática sua criatividade para tentar manter o faturamento e continuar a atrair clientes, sem deixar de manter os antigos. Segundo dados da pesquisa, a maior parte deles (67%) buscará inovar para se destacar em meio aos concorrentes mediante promoções especiais com descontos para pagamento à vista (58%), distribuição de prêmios (28%) e promoção de produtos (9%).

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Páscoa em Curitiba pode ter queda de 6% nas vendas

A expectativa de vendas para a Páscoa 2015, de acordo com a pesquisa ACP/ Datacenso, realizada entre os dias 23 e 25 de março, será negativa em seis pontos percentuais com relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os 200 comerciantes ouvidos, 45% calculam queda nas vendas, 36% esperam que as vendas fiquem equiparadas a 2014 e apenas 17% esperam vender mais.

De acordo com os empresários, a previsão negativa é explicada principalmente pela crise econômica do país, o que desencoraja os consumidores a gastar. O movimento de Páscoa vinha de um aumento: em 2014 houve um crescimento de 3% em relação a 2013 e agora sofrerá uma queda brusca.

Metade dos consumidores curitibanos que falaram à equipe do Datacenso não comprará chocolates para a Páscoa 2015. Ou seja, a cada dez curitibanos, cinco deixarão de comprar chocolates, confirmando que a situação econômica atual do país vem interferindo no comportamento do consumidor e contribuindo para a queda das vendas.

Para a parcela que optará por presentear com chocolates, a preferência continua sendo por ovos (88%), seguida de caixa de bombons (8%) e barras (4%). Grande parte dos 402 consumidores ouvidos pela sondagem revelou que pretende gastar R$ 110,00 com a compra de Páscoa, presenteando 4 pessoas, sendo R$ 28,00 por presente.

Para garantir os melhores preços, os consumidores que têm hábito de pesquisar visitarão as lojas (79%), consultarão tabloides de ofertas (57%). E costumam efetuar suas compras entre sete e quinze dias antes do dia da Páscoa (73%). Mais da metade dos curitibanos que pretendem comprar ovos, preferem os de 200 a 240 gramas (54%), com brinquedo dentro (51%) e tradicionais (51%). Os sabores preferidos são os de chocolate puro (75%), seguido de crocante (21%) e branco (19%).

Segundo os comerciantes, as formas de pagamento que o consumidor vai utilizar nas compras de Páscoa serão à vista com cartão de crédito (47%), seguido de parcelado com cartão de crédito (27%). No ano passado, o valor médio gasto pelos consumidores na Páscoa foi de R$ 117,00.

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Vendas de fevereiro caem 5% em relação a janeiro em Curitiba

A movimentação de vendas do comércio curitibano durante o mês de fevereiro acusou a queda de 5% em comparação com janeiro, prosseguindo o ritmo de desempenhos sofríveis nos últimos meses. Exatamente a metade dos comerciantes ouvidos pela pesquisa ACP/Datacenso entre os dias 4 a 6 de março contabilizou resultado inferior ao apurado em janeiro, e as razões apresentadas para a queda foram o feriadão de Carnaval, o crescimento da inflação, a falta de dinheiro no bolso do consumidor e o agravamento da crise financeira.

Segundo a pesquisa ACP/Datacenso os segmentos que tiveram em fevereiro quedas acima da média foram os de móveis e eletros, materiais de construção, celular/smartphones, artigos esportivos, vestuário, cosméticos e perfumaria, que no conjunto sofreram 7% de queda nas vendas.

A série histórica do Instituto Datacenso mostra que fevereiro sempre foi deficitário em relação a janeiro, com índices negativos de 1% a 5% nos últimos quatro anos, ou seja, de 2012 a 2015.

Em fevereiro o volume de vendas a prazo foi de 55%, suplantando os 29% de vendas à vista. A principal forma de pagamento das vendas a prazo continuou sendo o cartão de crédito (86%), com um crescimento significativo de 70% em relação ao mês anterior.

A pesquisa ACP/Datacenso, coordenada pelo economista Cláudio Shimoyama, ouviu 200 comerciantes distribuídos entre gerentes/supervisores (82%) e/ou proprietários/sócios (18%), representando os setores de micro (78%), pequena (19%), média (2%) e grande (2%) empresas.

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Comerciante curitibano está pessimista com relação a 2015

Os empresários do comércio curitibano vislumbram um 2015 difícil para o setor. De acordo com dados apurados pela pesquisa ACP/ Datacenso, a expectativa das vendas para o primeiro mês do ano, negativa em 10% com relação a dezembro de 2014 para 71% dos entrevistados, é um exemplo preocupante do que poderá se repetir até a próxima virada do ano.

Do total de empresários ouvidos, 47% estão preocupados com seus negócios em 2015. A realidade é totalmente inversa à apresentada em 2014, quando quase metade dos comerciantes estava entusiasmada para este ano (49%). A inquietação tem motivo: para 58% ela é motivada pela crise econômica, para 17% é proveniente do receio gerado pelo baixo desempenho das vendas em 2014, 15% pela preocupação com aumento de impostos, 3% porque o consumidor está gastando menos e 2% pelo aumento da inflação.

Segundo o diretor do Instituto Datacenso, Cláudio Shimoyama, “esta preocupação é reflexo do momento econômico, com o baixo volume de vendas e constante aumento dos preços, principalmente dos serviços que têm os preços controlados pelo governo”.

Para os 200 lojistas ouvidos entre os dias 12 e 14 de janeiro, a previsão negativa é explicada porque, principalmente, os consumidores estão pagando dívidas e evitando gastos. Outro fator importante: o período de férias, com muitos consumidores viajando, sendo também época de pagamento de impostos.
Apesar de o Natal passado ter sido o pior dos últimos quatro anos em relação ao faturamento, o mês de dezembro registrou alta de 8% comparado ao mês anterior, conforme afirmaram 64% dos comerciantes ouvidos, e queda de 3% com relação a dezembro de 2014. Já no acumulado do ano de 2015, as vendas foram negativas em 1%

Apenas um setor está otimista com relação a janeiro: o de materiais de construção, que espera incremento de 4% nas vendas. O segmento de cosméticos e perfumaria é o que calcula os piores resultados, 28% de queda. Também prevêem queda no faturamento as áreas de informática e eletrônicos (1%), brinquedos (2%), móveis e eletros (6%) e calçados (16%).

Fonte: Associação Comercial do Paraná

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