Em Curitiba, Terminal Pinheirinho terá obras para instalação de painéis fotovoltaicos

Prefeito Rafael Greca, vistoria obras de instalações fotovoltaicas no Terminal do Boqueirão. Curitiba, 24/05/2023. Foto: José Fernando Ogura/SMCS.

A energia solar, limpa e renovável, vai chegar a mais um terminal do transporte coletivo de Curitiba. Nesta quarta-feira (24/5), o prefeito Rafael Greca assinou a ordem de serviço para início das obras de implantação do Sistema Fotovoltaico de Geração de Energia no Terminal do Pinheirinho. Os trabalhos fazem parte do programa Curitiba mais Energia e já estão acontecendo nos terminais Boqueirão e Santa Cândida.

O anúncio das obras no Terminal Pinheirinho foi feito pelo prefeito durante vistoria às obras do Terminal Boqueirão, nesta quarta-feira (24/5).

“A estratégia de energia solar, ou de novas energias, é para que Curitiba evite o aquecimento global e para que nos tornemos a mais inteligente e a mais moderna das cidades do Brasil”, afirmou Greca. 

Assim como no Terminal Boqueirão, a Prefeitura vai trocar telhas e fazer os ajustes necessários para a implantação dos painéis fotovoltaicos na cobertura do Terminal Pinheirinho. Serão instalados 2.156 painéis no telhado do terminal e as obras devem durar cerca de nove meses. Agora, todo o projeto executivo da obra do Pinheirinho será detalhado e os trabalhos devem começar em 45 dias.

Energia renovável

A secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias, afirmou que nos três terminais de ônibus serão instalados cerca de 3,5 mil painéis fotovoltaicos. “Eles terão uma capacidade máxima instalada para gerar 1,5 megawatts de energia. Ao somá-la à energia gerada pela Pirâmide Solar do Caximba e pelos outros projetos do programa Curitiba mais Energia, vamos conseguir gerar cerca de 45% do consumo dos prédios municipais”, explicou Marilza. 

Além da Pirâmide Solar do Caximba, fazem parte do programa Curitiba mais Energia os painéis instalados no Palácio 29 de Março (sede da Prefeitura), no Complexo Imap e no Salão de Atos, ambos no Parque Barigui, e na Galeria Quatro Estações do Jardim Botânico. 

O programa ainda conta com a Central Geradora Hidrelétrica Nicolau Klüppel, na queda d’água do Parque Barigui.

Terminal Boqueirão

No terminal Boqueirão todas as telhas estão sendo trocadas para receber a estrutura onde serão instalados os painéis fotovoltaicos. São 10.945 metros quadrados e cerca de 2,6 mil telhas que estão sendo substituídas. O trabalho já alcançou 30% de execução.

O prefeito explicou que os trabalhos são feitos em horários alternativos. “Eles trabalham de madrugada para não atrapalhar o funcionamento do transporte coletivo”, disse Greca.

O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto; o administrador da Regional Boqueirão, Ricardo Dias; o superintendente de Obras e Serviços do Meio Ambiente, Jean Brasil; o assessor de Articulações Políticas, Lucas Navarro; e o superintendente da Guarda Municipal, Carlos Celso dos Santos Júnior acompanharam a vistoria de obras no Terminal Boqueirão.

Santa Cândida

No Terminal Santa Cândida estão sendo feitos os ajustes necessários na cobertura para a instalação de 900 módulos fotovoltaicos para geração de energia elétrica. 

Fonte: Prefeitura de Curiitiba

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Aldo Solar sedia evento com foco em integradores do setor

Os estados do Sul do País, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, respondem pelo 3º, 4º e 5º lugar respectivamente no ranking nacional de geração distribuída em energia solar. Contam ainda com mais de 26,9% de potência instalada, atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo. Isso quer dizer que os sistemas fotovoltaicos instalados em telhados de casas e pequenos comércios do sul representam mais de 5,46 GW dos 20 GW em GD no Brasil.

Não à toa, a Aldo Solar, que se destaca como a maior distribuidora de soluções de energia solar do país e com sede em Maringá (PR), sedia o 1º Aldo Open, um evento exclusivo e somente para convidados do setor solar. O evento acontece no dia 2 de junho, na sede da empresa, para brindar o mercado fotovoltaico com networking e boas oportunidades de negócios.

Antonio Nuno Verças, novo CEO da Aldo Solar, receberá os integradores para uma breve apresentação da empresa e, ao lado de grandes profissionais no segmento solar, abrirá um super coquetel com música ao vivo. Além disso, nesta noite, a Aldo também vai oferecer condições especiais de compra para os integradores presentes.

De acordo com Nuno Verças, “o evento tem como objetivo estar ainda mais próximo de nossos clientes e parceiros. Estaremos de portas abertas para que os integradores do setor solar do Sul do país se sintam ainda mais em casa e possam desfrutar de aprovações especiais para turbinar suas vendas com o que há de mais inovador em soluções fotovoltaicas no Brasil e reforçando a presença da Aldo Solar como líder deste setor”, explica.

O Aldo Open é um evento para quem deseja gerar bons resultados nos negócios e ter acesso ao vivo aos mais recentes lançamentos e soluções do segmento. 

Aldo Open
2 de junho de 2023
Av. Advogado Horácio Raccanello Filho, 1836, Maringá – PR
INSCRIÇÕES: https://www.aldo.com.br/portais/aldo-open-maringa

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Energia solar: ainda vale a pena investir?

Por Thiago Rossonisuperintendente de Crédito e Negócios do Sicredi

Em janeiro deste ano, entrou em vigor o Marco Legal da Geração Distribuída, que passou a cobrar os custos de distribuição de quem utiliza fontes renováveis como a energia solar. A Lei nº 14.300/2022 trouxe mudanças relacionadas ao pagamento de uma taxa que altera a composição total da conta de luz – também chamada de “taxação do Sol”. Esse tributo só passou a ser incluído em projetos homologados a partir de 7 de janeiro de 2023.

Com a regulação, muitos interessados no sistema questionam se sua instalação continua valendo a pena. A resposta é sim. Tendo em vista que o produto dura mais de 20 anos e que o tempo de retorno do investimento deve subir pouco, variando nas diferentes regiões do país. Na prática, o período aumenta em média de quatro anos e meio para cinco anos, segundo estimativas de entidades do setor.

Entre as vantagens, estão a baixa manutenção dos equipamentos; a conta de energia protegida da inflação energética; a valorização do imóvel, uma vez que imóveis sustentáveis valorizam até 30%; e a independência energética, em que o consumidor reduz sua dependência e custos com as redes de energia elétrica de concessionárias.

No cenário nacional, esse tipo de fonte energética é a segunda maior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ainda, segundo a entidade, em 2022 houve um crescimento de 64% na categoria em relação a 2021.

As projeções da IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês) mostram que o Brasil terá mais de 66 gigawatts de capacidade solar instalada em 2027, ou seja, triplicará a sua atual capacidade operacional em energia solar (22,9 GW). Uma notícia que só reforça a relevância desse investimento de longo prazo e o impacto crescente que trará ao longo dos anos.

De olho nesse contexto, e considerando papel essencial do setor financeiro na transição para uma economia de baixo carbono, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6,5 milhões de associados e atuação em todas as regiões do Brasil, possui uma equipe atenta às oportunidades para apoiar seus associados. Dessa forma, tem um compromisso firmado para colaborar com iniciativas que fomentem a sustentabilidade ambiental e econômica nas milhares de comunidades onde se insere.

Entendemos que energia solar é para todos e temos cooperado para isso. Hoje, mais da metade dos novos sistemas são investimentos de associados Sicredi de famílias de classe B e C. Até mesmo a presença das pequenas e médias empresas como grandes consumidoras de energia solar aponta que os painéis já não são para poucos.

Como possível reflexo dessa tendência, o financiamento para energia solar atingiu o total de concessão de 50.355 novos créditos, totalizando o valor financiado de mais de R$ 2,7 bi em 2022. Os estabelecimentos que mais procuram o produto são os mais diversos, como de cultivo de soja, criação de bovinos, restaurantes e similares, condomínios prediais, minimercados e armazéns.

No geral, além de ser sustentável, o uso da energia solar é atraente por conta da economia que gera. Com um negócio ou produção sendo movido por um sistema fotovoltaico, as despesas podem reduzir drasticamente e, com isso, é possível realocar essa economia para novos investimentos e aumentar sua competitividade em seu mercado de atuação. No dia a dia, vemos com entusiasmo a ampliação de iniciativas para o desenvolvimento sustentável, aquele que gera impacto positivo não apenas econômico, mas social, ambiental e climático.

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BYD e Orion-E firmam parceria que beneficiará aproximadamente 4 milhões de produtores rurais

A parceria tem como foco o Projeto 3 Marias desenvolvido pela Orion-E, voltado para a produção e entrega de energia limpa e renovável por meio do arrendamento de terras do pequeno

rural para a instalação de usinas fotovoltaicas, produzindo energia solar na modalidade de microgeração distribuída.

No projeto, a BYD construirá as usinas por meio de seus parceiros integradores credenciados em todo Brasil e a Orion-E Sustainable Energy será responsável pela distribuição desta energia por meio da locação destas usinas ao cliente final. A BYD será a responsável pelo Full EPC (Engineering, Procurement and Construction), ou seja, a entrega das usinas no modelo “turn-key”, instaladas e funcionando.

ESG

O projeto serve como instrumento de inclusão social, com potencial de alcançar parte dos quase 4 milhões de produtores rurais inscritos na agricultura familiar espalhados por todo o território brasileiro. A parceria eleva a renda destas famílias em até 40%, com contratos por um período de até 30 anos. Dimensionando assim o “S” do ESG ao projeto.

Como impacto ambiental positivo d

o projeto, está a mitigação e compensação das emissões de GEE (gases de efeito estufa) proveniente dos quase 30 GW de usinas que utilizam combustíveis não renováveis. E, também, o acordo de que todas as usinas construídas, ao completarem sua vida útil, tenham os seus componentes reciclados por meio da empresa de reciclagem Beta-O, que pertence ao Grupo Orion-E. Trata-se do “E” do ESG.

Como prática de governança, que completa o “G” da sigla, foi criado o MegaWatt Validado, selo que garante o padrão das operações do segmento em território nacional, trazendo mais segurança para todo o mercado e seus stakeholders.

Inclusão em projetos de larga escala

Para além dos benefícios sociais e ambientais, o mercado de energia solar fotovoltaica contará com o primeiro projeto de larga escala pensado exclusivamente na democratização da energia limpa e renovável, comprovando que a energia solar atende a todos e não somente a uma classe específica.

“A energia renovável, incluindo a solar, chegou tardiamente ao Brasil, mas de forma correta. Se olharmos com atenção para as oportunidades que a Lei 14300 traz ao setor, é evidente que 2023 tem todo o potencial de ser o ano da energia renovável, com segurança jurídica e auditoria comprovada para as boas práticas. Os projetos de geração e distribuição da Orion-E seguem acelerados, oferecendo energia acessível mesmo com a novas regras do mercado.” Declara Marco Aurélio — COO Orion-E

“O Projeto 3 Marias da Orion-E é um projeto com propósito e a BYD quer ajudar a construir esse sonho. Temos hoje um custo de instalação mais baixo, avanços tecnológicos cada vez mais expressivos e um chamado global para uma transição sustentável da matriz energética. Aliado a isso, os custos de energia elétrica cada vez mais elevados, a atual regulação e segurança jurídica do setor fotovoltaico brasileiro, e a abertura total do mercado de energia elétrica, certamente deverão potencializar a descentralização e a democratização da geração da própria energia”, pontua Sócrates Rodrigues, Diretor de Projetos da BYD do Brasil.

“Além de módulos fotovoltaicos, a BYD fornecerá uma solução completa, levando a marca de um fabricante presente no Brasil, algo sem precedentes na história do mercado de energia solar. Para se ter ideia, o número de 100MWP é muito expressivo. Como comparação, as mil usinas terão capacidade para abastecer o equivalente a 30 mil casas”, conclui Marcelo Taborda, diretor de Vendas da BYD Energy do Brasil.

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BYD Energy confirma presença na Expo Mercosul Solar com palestra e exposição de produtos em destaque no mercado

A BYD Energy estará presente na Expo Mercosul Solar, que ocorre entre os dias 1 e 2 de abril, no Centro de Eventos Cascavel (PR). Além de uma palestra técnica sobre módulos fotovoltaicos, a empresa irá expor alguns de seus principais produtos comercializados no mercado brasileiro.

A BYD Energy levará alguns importantes produtos. Destaque para módulo HJT tipo N, de 690W a 705W, que é considerado o maior em potência disponível no mercado brasileiro. Sua tecnologia permite absorver mais comprimentos de onda de luz e as diferentes camadas trabalham juntas, o que as tornam as células mais eficientes do mercado atualmente. As células solares HJT têm uma eficiência máxima teórica superior a 26,7%.

O módulo fotovoltaico MLK-36 (540 W a 550 W) também estará exposto. O modelo é produzido nacionalmente com tecnologias avançadas de micro-gaps, ou seja, com espaçamentos milimétricos, que são múltiplos barramentos que conectam 144 células mono PERC half-cell de 22,6% de eficiência. É ideal, por exemplo, para situações em que é necessário atingir maior potência num espaço físico limitado.

Já a bateria HVM, que também estará exposta na Expo Mercosul Solar, permite funcionalidade fora da rede, com máxima eficiência graças a uma tensão real de alta, garantindo máxima segurança, ciclo de vida e potência. O modelo tem fiação interna e permite máxima flexibilidade e facilidade de uso.

Para completar sua participação no evento de Cascavel (PR), a BYD Energy apresentará o BYD D1 EV. Trata-se de um automóvel 100% elétrico pertencente à categoria MPV (Multi Purpose Vehicle), com soluções inovadoras, que se tornou um novo referencial de mobilidade e transporte, principalmente ao segmento corporativo, aplicativos de transporte, locadoras de veículos e órgãos públicos.

“Sabemos da importância da Expo Mercosul Solar para o mercado. Por isso, é essencial estar ao lado do nosso público. Vamos apresentar parte dos produtos que fazem da BYD uma marca referência no desenvolvimento e na produção de fontes de energias renováveis”, destaca Marcelo Taborda, diretor de Vendas da BYD Energy do Brasil.

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BRDE financia usina solar para o Aeroporto de Maringá, que será um dos mais sustentáveis do País

O Aeroporto Regional de Maringá – Sílvio Name Júnior, no Noroeste do Paraná, vai receber uma usina fotovoltaica que prevê reduzir em 95% os custos com energia elétrica do terminal, que gira em torno de R$ 1 milhão por ano. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) está destinando R$ 6,4 milhões para financiar o projeto, com recursos captados através da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta sexta-feira (24) a ordem de serviço que autoriza o início da instalação da usina solar, que terá capacidade de geração de 0,7 MWh e será a primeira instalada em um aeroporto regional do Brasil. Ela será construída em uma área que pertence ao aeroporto e deve iniciar a operação em cerca de seis meses.

O recurso também deve ser utilizado para a ampliação da sala de embarque do aeroporto. Para isso, o BRDE e a empresa que administra o terminal assinaram um memorando de entendimento para financiar a obra com o recurso excedente do projeto de implantação da usina. O valor estimado é de R$ 1,1 milhão.

“Esse é um projeto de sustentabilidade. Será o terceiro aeroporto autossuficiente do Brasil, ou seja, vai gerar energia solar para atender toda a demanda do aeroporto. Isso demonstra a preocupação de Maringá com a sustentabilidade, que é uma cidade verde e inovadora. E esse aeroporto, que é muito importante para o Paraná, ainda vai crescer muito ao longo dos anos devido o seu potencial de transporte de carga.”, disse o governador Ratinho Junior.

De acordo com o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski, foi realizado um estudo de viabilidade técnica para a instalação da usina fotovoltaica, que incluiu os modelos de equipamentos, capacidade de geração e histórico de incidência solar na região. O valor captado com a AFD foi de € 1,16 milhão.

“Não se trata apenas de uma linha de crédito, mas de um recurso que vem de um fundo internacional para ajudar a promover o desenvolvimento econômico, social e sustentável do Paraná”, afirmou.

O projeto faz parte do BRDE Energias Limpas e Renováveis, que já destinou R$ 536,8 milhões a projetos dessa área no Paraná desde 2019. O recurso contempla a instalação e aquisição de equipamentos, além do estudo de viabilidade. Quase 80% das linhas de crédito do BRDE atendem aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A usina fotovoltaica do Aeroporto de Maringá está enquadrada no ODS 7, que trata sobre acesso a diferentes fontes de energias, principalmente às renováveis e não poluentes.

“Este é mais um tijolinho que o BRDE está construindo para que tenhamos diálogo com a sociedade, rapidez na entrega de crédito, oferta de crédito barato e fazer a transformação econômica e social do Paraná. Nos últimos quatro anos o governador assinou mais de R$ 6 bilhões em crédito para o Paraná, 45% de todo o recurso que é investido pelo banco é aqui no Estado. Isso nos traz ânimo para fazer ainda mais e melhor, consolidando o objetivo de sermos o primeiro banco verde do Brasil, sendo uma referência em sustentabilidade”, disse.

O prefeito da cidade, Ulisses Maia, afirmou que o movimento do aeroporto espelha as políticas da cidade nessa área. “Nós estamos construindo duas usinas de produção de energia fotovoltaica para atender todos os prédios da prefeitura, com economia de R$ 30 milhões por ano nas contas de luz. Em três anos pagaremos a usina e no quarto ano já poderemos investir em outras áreas”, complementou o prefeito. “Maringá pode ser a capital verde do Estado. Também teremos uma parceria pública-privada de iluminação pública, que trará mais economia para a prefeitura”. 

Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

NOVO MOMENTO DO AEROPORTO – O anúncio acontece em um grande momento do aeroporto e da cidade. Na próxima semana começam os novos voos para São Paulo. A partir de domingo (26) o aeroporto vai retomar os voos diretos para Congonhas, por meio da companhia Gol Linhas Aéreas, e o voo das 10h para Guarulhos, por meio da Latam Airlines. Em 2022, o aeroporto registrou fluxo de 563.195 passageiros, o que representa aumento de 34,2% em comparação com o período anterior.

O diretor-superintendente do aeroporto, Fernando Rezende, comemorou o investimento sustentável num momento de atração de novos investimentos. “É a primeira usina solar em aeroportos regionais do Brasil. É um dia muito especial, um passo para um futuro sustentável e um marco para a cidade. Esse projeto transformará o aeroporto em exemplo nacional. Como sabemos, o aeroporto é um indutor do desenvolvimento de novos negócios. Já temos a segunda maior pista do Paraná e em breve vamos ter equipamentos de auxílio de navegação (ILS e ILSF), a modernização na torre de controle e o novo terminal de passageiros com capacidade para circulação de 2 milhões de pessoas por ano, em tramitação na Infraero”, afirmou.

Ele também agradeceu as políticas do Estado para induzir o desenvolvimento do aeroporto. “Essa construção só aconteceu porque contamos com o apoio direto do BRDE na usina e do Governo para a renovação do efetivo do Corpo de Bombeiros para cuidar da área da pista, devolvendo pessoal da reserva para a ativa de maneira especializada, além dos convênios na redução de ICMS do querosene da aviação civil, que ajudaram a criar novas conexões das companhias aéreas”, completou.

O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, disse que Maringá tem potencial para ser um polo no modal aéreo. “Além desses novos voos, que são muito importantes para os empresários e os prefeitos da região, o plano Maringá 2047, do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá, aponta que, como estamos com a segunda maior pista do Paraná e com planos para ter uma ainda maior, podemos suportar grande aviões de carga no futuro. Temos espaço para investir cada vez mais no aeroporto da cidade”, disse Barros.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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BNDES aprova R$ 90 milhões para construção de 17 usinas solares da Helexia no PR, MS e RO

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 90 milhões para a Helexia implantar 17 usinas fotovoltaicas nos municípios de Loanda (PR), Cidade Gaúcha (PR), Alto Paraná (PR), Paranaíba (MS) e Rolim de Moura (RO). As usinas somam potência instalada de 19 MWAC, na modalidade de geração distribuída. 

O projeto, estruturado como Project Finance, é baseado em módulos fotovoltaicos de alta eficiência. A energia gerada será integralmente injetada na rede de distribuição de energia, para compensar o consumo das subsidiárias da Telefônica Brasil S.A. (Vivo) localizadas no Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia, conectadas em baixa tensão na rede de distribuição das concessionárias Copel (PR) e Energisa (MS e RO). A previsão é que todas as 17 usinas estejam em operação ainda em 2023 e que, na fase de implantação, sejam gerados 245 empregos, além de 215 empregos após a conclusão do projeto.

“O financiamento está alinhado à estratégia do BNDES de contribuir para a transição energética, com o incremento de 19 MW de minigeração de energia distribuída, próxima ao centro de carga, e de fonte renovável”, declarou Luciana Costa, diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES.

Impactos positivos – O projeto apresenta impacto econômico relevante, uma vez que se trata de operação de infraestrutura com efeitos disseminados geograficamente. Contribui para superar gargalos de escoamento de energia, tendo em vista que as usinas se localizam próximas dos centros de carga e, assim, utilizam a própria rede de distribuição sem necessidade de construção de grandes linhas de transmissão. 

Do ponto de vista ambiental, a fonte de energia solar é limpa, renovável, substitui o uso de combustíveis fósseis e, dessa forma, ajuda a reduzir efeitos das mudanças climáticas. Por serem de pequeno porte e baixa complexidade construtiva, as usinas não exercem pressão sobre áreas sensíveis de proteção ambiental. Estima-se a redução de 77 mil toneladas de CO2 equivalente ao longo dos 25 anos de vida útil.

“Recebemos com grande entusiasmo a confiança dedicada à Helexia. A notícia acompanha o anúncio da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) sobre a importância e o crescimento da fonte solar no Brasil, que acaba de ultrapassar a eólica em termos de capacidade instalada, representando uma dupla comemoração para nós. Essa é a primeira operação de financiamento de projeto da Helexia no Brasil e um marco importante na trajetória ainda recente da empresa, com dois anos de atuação no país. Poder contar com o apoio do BNDES impulsiona nosso objetivo maior, que é auxiliar as corporações a tornarem a sua transição energética uma realidade e assim contribuírem para a sustentabilidade do planeta. Nos orgulha ainda mais saber que nos enquadramos como Project Finance, modalidade mais sofisticada da instituição”, comemora o CEO da Helexia Brasil, Aurélien Maudonnet.

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Santander Financiamentos e ALDO SOLAR abrem linha de crédito especial

De acordo com estimativas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), em 2019, o Brasil deverá ter um salto de 44% na capacidade instalada de energia solar. Ainda de acordo com a entidade, a expansão está sendo puxada pela primeira vez pela chamada geração distribuída —em que placas solares em telhados ou terrenos geram energia para atender à demanda de casas ou de estabelecimentos comerciais e indústrias.

Com o objetivo de tornar a energia solar fotovoltaica mais acessível a todos os brasileiros, a Santander Financiamentos e a ALDO SOLAR firmam uma parceria que reforçará a aquisição de geradores de energia fotovoltaicos por meio de uma linha de crédito simples, fácil e ágil.

Os objetivos da ação são os que já fazem parte da filosofia da ALDO de crescer e fazer os clientes crescerem junto, por meio da aquisição de produtos com o financiamento Santander, além de estimular a compra pela internet no endereço www.aldo.com.br. Para se ter uma ideia a ALDO SOLAR é atualmente a empresa brasileira com a maior disponibilidade de equipamentos, com mais de cinco mil diferentes geradores de energia solar. A empresa já é apontada como a que mais cresce no segmento de energia solar segundo dados da ANEEL, tendo comercializado mais de 28.000 geradores de energia fotovoltaica nos últimos três anos.

Confira abaixo alguns benefícios do programa de financiamento:

· Flexibilidade: A partir de hoje, todos os Geradores de Energia ALDO SOLAR estarão disponíveis ao consumidor em 10 vezes sem juros, ou parcelados em 18, 24 ou 36 vezes a juros competitivos de mercado.

· Comodidade: A proposta desta parceria é válida para todas as REVENDAS ALDO SOLAR com contrato de “venda direta” em todo território brasileiro, e para venda tanto a pessoas físicas quanto pessoas jurídicas. E não é necessário ser correntista do banco Santander. Toda a transação é feita via Web ou APP sem a necessidade de sair de casa, completamente digital e sem burocracias. A aprovação sai em cinco minutos, e os pagamentos são feitos por meio de boletos.

· Segurança e Responsabilidade: A ALDO SOLAR é uma das distribuidoras brasileiras que mais impulsiona o crescimento da geração distribuída (autoconsumo). Com a nova parceria Santander, em 2019 serão mais de 16.000 revendedores por todo o Brasil com mais de 1.000 geradores e instalações por semana, e essa modalidade deverá crescer ainda mais, trazendo um adicional de mais de 40% até o fim do ano.

De acordo com Gustavo de Oliveira, gerente comercial varejo da Santander Financiamentos, “o crescimento do mercado de Energia Renovável no país impressiona. Os números de 2018 foram ótimos e projetamos um ano de 2019 espetacular no segmento. O Santander é um dos bancos que mais investem na expansão deste mercado no Brasil. Dentro da Geração Distribuída, por meio do Santander Financiamentos, temos o papel de gerar crédito para incentivar o consumidor, Pessoa Física e Pessoa Jurídica, correntista ou não, na geração da sua própria energia. O crédito é ofertado por nossos parceiros por meio de uma Plataforma de Financiamentos Simples, Fácil e Ágil que possibilita ao consumidor a contratação do valor sem sair da sua casa ou empresa. A parceria recentemente fechada com a ALDO Solar estabelece um importante momento dentro da nossa trajetória neste mercado e já nasce com grandes desafios. Acreditamos que a união do Santander ao maior player de Geradores de Energia Solar do Brasil irá trazer inúmeros benefícios para toda a cadeia de consumo no País”.

Aldo Pereira Teixeira, presidente e fundador da empresa, comenta que “com a visão da empresa de construir um país que dá exemplo por meio de uma matriz energética baseada em fontes limpas e renováveis, a parceria com a Santander Investimentos e a oferta de linhas de crédito sem burocracia para aquisição de equipamentos de energia solar, ajudará os brasileiros a se tornarem independentes na geração energia elétrica, tendo o sol como maior parceiro e a sustentabilidade como lema”.

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Show Rural Coopavel: números da usina de energia solar superam expectativa

A maior usina de geração de energia solar fovoltaica para o agronegócio do Paraná, instalada no recinto do Show Rural Coopavel completa seu primeiro ano de funcionamento com números que superam as expectativas iniciais. Inaugurado na edição anterior do evento, o sistema operou durante os meses seguintes, gerando energia para consumo da Cooperativa e destinando a excedente à rede da Copel.

Ao todo, 468 placas fotovoltaicas dispostas no telhado de pavilhões, compõem a usina solar instalada no recinto do Show Rural pela BioWatts, empresa líder do setor no Estado. De acordo com os registros eletrônicos dos oito inversores, no período foram gerados 224.204,36 kW/h, equivalentes à média de 18.683,7 kWh/mês. “É um volume levemente superior à geração prevista no projeto, que era de 18.674,94 kWh/mês. Esta produção equivale ao consumo de 50 residências de padrão médio e representa em média, 85% da energia consumida mensalmente pelo Parque Tecnológico”, explica o engenheiro Vitor Hugo Cordeiro Teixeira, diretor de engenharia da BioWatts Energia Solar, empresa a quem a Coopavel confiou o planejamento e instalação da usina.

Reconhecida pela excelência de seus projetos, equipamentos e atenção pós-vendas, a BioWatts já instalou centenas de pequenos, médios e grandes sistemas de geração. Sua maior obra está em fase final de construção e, quando em operação, será, de longe, a maior de todas as solares do Paraná. A usina, de propriedade de Baterias Real (Realeza/PR), é composta por com 1.896 placas fotovoltaicas de dois metros quadrados cada, e terá capacidade para geração de 644.64 kWp, suficiente para atender à necessidade de consumo de 300 residências de padrão médio.

Comprovação na prática

Segundo o diretor-executivo desta 31a. edição do Show Rural, Acir Inácio Palaoro, o desempenho da usina superou o volume de kWs previsto no projeto da empresa fornecedora. “É um testemunho de idoneidade e eficiência dos equipamentos utilizados”, diz.

Anderson Oliveira, da Salto de Lontra reforça a lista de centenas de agropecuaristas-empreendedores do setor de geração de energia. Ele encomendou à BioWatts um sistema que, com 64 placas, entrega 3.000 kW/h, suficientes para atender praticamente toda a demanda de sua casa e do aviário de 30.000 aves. “Está funcionando há três meses, mas já deu para conferir e aprovar. Gastava R$ 1.200,00 por mês. Agora, num mês, paguei R$ 22,00 e no outro, R$ 9,99. Serviço perfeito”, diz.

Dirceu Paulino Leão, diretor da Retífica de Motores União, de Cascavel é outro usuário que já contabiliza sensível economia. O sistema instalado pela BioWatts conta com 132 placas fotovoltaicas, que reduziram drasticamente o custo de seu encontro mensal com a Copel. Sua última fatura caiu da média mensal de 5.500,00 para exatos 397 reais. O próximo passo agora é aproveitar a água da chuva”, diz.

Detalhes e financiamento

No estande montado pela BioWatts neste Show Rural, engenheiros civis, eletricistas e de segurança estarão à disposição dos visitantes para prestar todas as informações técnicas, financeiras e de engenharia. Também estarão disponíveis para encaminhar e formalizar o financiamento junto ao Banco do Brasil e agentes financeiros selecionados, que operam com juros e condições subsidiadas. O histórico de geração pode ser visualizado em oito inversores no interior dos pavilhões.

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Atos Green Run em Londrina funcionará totalmente à base de energia solar

A Atos, líder internacional em serviços digitais, realiza, pelo sexto ano consecutivo, a Atos Green Run, tradicional e única corrida sustentável de Londrina (PR). Este ano o evento acontece no dia 6 de maio e traz novidades, como o abastecimento de energia por meio da instalação de painéis solares no local, a categoria “cãominhada” e um espaço destinado ao cuidado dos cães. Os interessados têm até o dia 2 de maio para realizar a inscrição.

Por meio de parceria com a empresa Cidade Solar, serão instalados painéis solares responsáveis por produzir aproximadamente 500 kW de energia estimados para o evento, o que inclui toda a aparelhagem de som, infláveis e instalações do espaço pet friendly.

“Mais uma vez a Atos Green Run firma o nosso compromisso com a cidade de Londrina de promover a saúde e sustentabilidade junto às comunidades nas quais atuamos”, afirma Francisco Fay, diretor de Recursos Humanos da Atos América do Sul. “Buscamos inovações em diferentes frentes para promover a sustentabilidade. O efeito positivo dessas ações é refletido no crescimento do evento ano após ano”, acrescenta o executivo.

Os inscritos poderão escolher entre as três opções tradicionais de percurso: de 3,5 km; 6 km e 12 km; uma caminhada, de 3,5 km e um percurso próprio para crianças, de 400 a 600 m. São esperadas 2.400 mil pessoas, entre participantes e espectadores, no Aterro do Lago Igapó, para aproveitarem a manhã de domingo no evento. As inscrições estão abertas e devem ser feitas no site: http://www.atosgreenrun.com.br/

Corrida pet friendly

A participação de animais também é novidade este ano. Foi incluída a categoria “cãominhada”, destinada a participantes que queiram participar da prova de caminhada de 3,5 km junto a seu cão.

Além disso, em parceria com a empresa Arena Pet Rinthy haverá uma “arena pet” com serviços como corte de unha de cães, alongamento e fortalecimento muscular, dicas sobre adestramento e comportamento canino, mini pista de agility com obstáculos, entre outros.

Evento sustentável

Após o término da corrida, as lonas de publicidade serão transformadas em bolsas, carteiras e estojos, numa parceria com o Instituto A.Yoshii, dentro do projeto Criando Arte, que estimula a capacitação profissional e geração de renda a partir do reaproveitamento de resíduos.

Os demais materiais recicláveis serão entregues para processamento pela cooperativa Coperregião, que também é parceira da Atos Green Run. O lixo orgânico ficará a cargo da CMTU, empresa pública responsável pela coleta de lixo em Londrina.

Todos os participantes receberão um kit, contendo: sacola de papel ecológica, camiseta 100% poliamida, número de peito e chip de cronometragem. Os troféus e medalhas serão feitos em madeira reciclada e, após a corrida, todos ganharão uma medalha de participação.

SERVIÇO:

Data: 06/05/2017

Largada: 9H40 Kids:9H45

Local: Aterro do Lago Igapó 4 – Rua Juiz de Fora

Percurso: Caminhada/Cãominhada – 3,5km / Kids 400 a 600m

Corrida – 3,5km 6km E 12km

Inscrições: até 2 de maio

http://www.atosgreenrun.com.br/

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Alunos desenvolvem protótipo de carro movido com energia solar

Foto: HEDESON ALVES

Estudantes do 1° ano do curso técnico em Energias Renováveis do Centro Estadual de Educação Profissional Newton Freire Maia, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, trabalham há um ano no protótipo de carro movido a energia solar. O experimento foi apresentado durante a terceira edição do “Dia de Campo e Feira de Profissões – Educação, Produção e Tecnologia” realizada pelo Centro nesta semana.

O projeto está em fase de pesquisa e adaptação. São duas baterias com capacidade de 12 volts cada, ligadas a um painel solar que pode captar até 40 volts e um carregador de carga que transfere a energia retida na placa solar para as baterias. Em seguida a energia armazenada é distribuída para uma ventoinha que faz o veículo funcionar.

O objetivo do trabalho é contribuir para pesquisas sobre energias alternativas ao uso de petróleo e outros combustíveis poluentes. As baterias carregam em aproximadamente oito horas e duram até 12 horas.

No entanto, o carro tem apenas uma redução de velocidade, o que o impede de carregar muito peso. “Estamos aprimorando a nossa pesquisa e esperamos implantar mais uma redução, já no próximo ano, para que o carro possa suportar o peso de uma pessoa adulta”, explicou o aluno Eduardo Pochapske, de 14 anos.

O trabalho é desenvolvido pelos estudantes Eduardo Pochapske, de 14 anos, Thiago Rodrigues da Rosa e Dirceu Cardoso de Almeida, ambos de 17 anos. Eles são orientados pelos professores Ricardo Strapasson e Rafael Guromazzo.

FICIÊNCIAS – Alunos de 28 escolas da rede estadual de ensino participaram da 4° edição da Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (Ficiências), que aconteceu de terça-feira e quarta-feira (10 e 11), em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado. O encontro reuniu trabalhos científicos produzidos por alunos da rede estadual, particular e ensino superior.

A Secretaria de Estado da Educação é uma das parceiras da Ficiências, que é organizada pela Itaipu. A feira reúne trabalhos divididos em sete categorias: ciências exatas, ciências humanas, ciências da saúde, ciências biológicas, ciências agrárias, ciências sociais e engenharia. As pesquisas foram avaliadas examinadas por uma banca examinadora. Os trabalhos mais bem avaliados serão acompanhados por professores do ensino superior para a continuidade das pesquisas.

Além de incentivar o gosto pela pesquisa científica, a iniciativa proporciona aos estudantes e professores a oportunidade de trocas de experiências e conhecimentos com acadêmicos de cidades do Brasil, Argentina e Paraguai.

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Pesquisador do Tecpar constata geração regular de energia solar em Curitiba ao longo do ano

Apesar de ser uma cidade fria e com pouca incidência de sol, Curitiba apresenta condições que permitem a produção regular de energia elétrica ao longo do ano a partir da energia solar, por processo fotovoltaico. A energia produzida poderia, por exemplo, abastecer a casa de uma família de quatro pessoas com consumo mensal de 250 kWh. Essa é uma das conclusões da dissertação de mestrado do pesquisador do Centro de Energias do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que utilizou a plataforma de energias da instituição para analisar a geração fotovoltaica da capital paranaense.

Essa geração de energia foi constatada na pesquisa de André Gomes após a coleta de dados e simulações computacionais para correlacionar a análise climática da cidade com as expectativas de energia injetada no sistema elétrico do Tecpar. De acordo com o estudo “Instalação e integração de sistemas de microgeração com fontes renováveis para redes elétricas inteligentes”, painéis fotovoltaicos em Curitiba têm capacidade para gerar, em média, 3 mil kW/h ao ano e, mesmo no inverno, as baixas temperaturas ampliam a potência dos módulos fotovoltaicos, de forma a compensar a menor incidência de radiação solar.

A pesquisa considerou três tipos de painéis disponíveis no mercado: módulos monocristalinos, módulos policristalinos e módulos de filme fino (Si-a). A análise constatou que a energia gerada em alguns meses de inverno é similar à produzida nos meses de verão, pois apesar da menor incidência solar nos meses de junho, julho e agosto, o frio mais rigoroso do período aumenta a potência de geração do painel fotovoltaico, o que acaba compensando a baixa incidência solar da estação.

“Isso mostra que Curitiba tem potencial de energia solar ao longo do ano. A informação extraída da dissertação fomenta a microgeração na cidade, que vai ao encontro das políticas públicas na área de energia no Paraná. Ao elaborar e executar um projeto deste porte, a pesquisa mostra que o Tecpar reúne o know-how de plataformas de energias renováveis para essa geração”, explica Gomes.

Redes inteligentes

Outra conclusão do estudo diz respeito à preparação das Redes Elétricas Inteligentes. Ao longo da pesquisa, Gomes elaborou e executou um projeto de integração das geradoras à rede elétrica da plataforma de energias do Tecpar com gerenciamento energético, possibilitando a integração da microgeração às redes inteligentes. O pesquisador constatou que além de produzir energia, o modelo implantado permite a compensação em até 36 meses da energia produzida e não utilizada na própria unidade consumidora, segundo a legislação brasileira atual. Este modelo estabelece a geração distribuída e o gerenciamento das informações energéticas produzidas.

O resultado da pesquisa atende aos objetivos contidos no Decreto Estadual 8.842/2013, que cria o Projeto Smart Energy Paraná, vinculado ao o Programa Paraná Inovador, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O programa consolidará a competência do Paraná em geração distribuída por fontes de energias renováveis conectadas a redes inteligentes. Um dos objetivos do programa, atendido pela pesquisa, é implementar a plataforma de certificação e exposição de tecnologias no Tecpar, que é o executor do programa.

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