Alunos desenvolvem protótipo de carro movido com energia solar

Foto: HEDESON ALVES

Estudantes do 1° ano do curso técnico em Energias Renováveis do Centro Estadual de Educação Profissional Newton Freire Maia, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, trabalham há um ano no protótipo de carro movido a energia solar. O experimento foi apresentado durante a terceira edição do “Dia de Campo e Feira de Profissões – Educação, Produção e Tecnologia” realizada pelo Centro nesta semana.

O projeto está em fase de pesquisa e adaptação. São duas baterias com capacidade de 12 volts cada, ligadas a um painel solar que pode captar até 40 volts e um carregador de carga que transfere a energia retida na placa solar para as baterias. Em seguida a energia armazenada é distribuída para uma ventoinha que faz o veículo funcionar.

O objetivo do trabalho é contribuir para pesquisas sobre energias alternativas ao uso de petróleo e outros combustíveis poluentes. As baterias carregam em aproximadamente oito horas e duram até 12 horas.

No entanto, o carro tem apenas uma redução de velocidade, o que o impede de carregar muito peso. “Estamos aprimorando a nossa pesquisa e esperamos implantar mais uma redução, já no próximo ano, para que o carro possa suportar o peso de uma pessoa adulta”, explicou o aluno Eduardo Pochapske, de 14 anos.

O trabalho é desenvolvido pelos estudantes Eduardo Pochapske, de 14 anos, Thiago Rodrigues da Rosa e Dirceu Cardoso de Almeida, ambos de 17 anos. Eles são orientados pelos professores Ricardo Strapasson e Rafael Guromazzo.

FICIÊNCIAS – Alunos de 28 escolas da rede estadual de ensino participaram da 4° edição da Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (Ficiências), que aconteceu de terça-feira e quarta-feira (10 e 11), em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado. O encontro reuniu trabalhos científicos produzidos por alunos da rede estadual, particular e ensino superior.

A Secretaria de Estado da Educação é uma das parceiras da Ficiências, que é organizada pela Itaipu. A feira reúne trabalhos divididos em sete categorias: ciências exatas, ciências humanas, ciências da saúde, ciências biológicas, ciências agrárias, ciências sociais e engenharia. As pesquisas foram avaliadas examinadas por uma banca examinadora. Os trabalhos mais bem avaliados serão acompanhados por professores do ensino superior para a continuidade das pesquisas.

Além de incentivar o gosto pela pesquisa científica, a iniciativa proporciona aos estudantes e professores a oportunidade de trocas de experiências e conhecimentos com acadêmicos de cidades do Brasil, Argentina e Paraguai.

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