Como os CIOs devem se preparar para a transformação digital – Por Fernando Velázquez

A rápida adoção da tecnologia digital está mudando o mundo como o conhecemos. As empresas que nasceram com um DNA digital estão dominando o mercado. Há dez anos, a lista de corporações mais valiosas era dominada por empresas petrolíferas e conglomerados multinacionais. Hoje, empresas como Google, Facebook e Amazon lideram as manchetes.

Chegou a hora das empresas se reorientarem para uma estratégia de transformação digital. A tecnologia alterou o papel das empresas e a maneira com a qual elas fazem negócios, ou seja, os CIOs devem ser capazes de ajudar suas empresas a compreenderem como as inovações que a transformação digital trará para os negócios podem criar oportunidades de crescimento. Para tanto, os CIOs primeiro precisam se reinventar.

A nova realidade digital

Reinventar a Tecnologia da Informação (TI) para suportar a transformação digital requer grandes mudanças, o que levará alguns anos para ser concluído. Felizmente, os CIOs podem instruir suas empresas a adotarem uma abordagem que forneça resultados rápidos, ao mesmo tempo em que redefinem a TI para o longo prazo. Esta abordagem requer uma nova, rápida e ágil TI para trabalhar ao lado da TI antiga. As transformações bem-sucedidas evitarão rupturas entre funções de TI de alta velocidade e antigas e serão conduzidas pelo CEO e pelos líderes empresariais que as tratarão como as prioridades principais e não apenas como “outro projeto de TI”.

Mudança adiante

A transformação digital mudará as exigências de TI de três principais maneiras: a tecnologia cada vez mais sofisticada precisará melhorar as operações e as interações das empresas com consumidores e clientes. Os exemplos incluem o sistema de recomendação da Netflix e o sistema proprietário de buscas e caching do Booking.com. Anteriormente, a eficiência era o indicador de desempenho mais importante da TI. Agora, tudo importa: tempo para o lançamento no mercado, confiabilidade, segurança e, especialmente, escalabilidade. A incapacidade de ampliar rapidamente dificulta o atendimento às novas demandas da empresa.

A gerência insistirá em um engajamento e supervisão de negócios muito maiores dos departamentos de TI. Afinal, o valor da digitalização da TI será muito maior do que antes: até 40% da receita, 20% dos custos e, às vezes, a própria sobrevivência do negócio.

Preparação para a mudança

Durante as mudanças tecnológicas anteriores, como de mainframes para minicomputadores e, em seguida, para clientes/servidores, as organizações especializadas em TI precisaram decidir entre a tecnologia e os negócios para fornecer e suportar soluções. Hoje, os ‘millennials’ são muito mais tecnológicos, já que cresceram entre computadores. A combinação de usuários experientes em tecnologia com ofertas de tudo como serviço (XaaS) agora permite que as empresas adquiram e forneçam soluções habilitadas para a tecnologia sem o envolvimento da equipe técnica de TI. Os gerentes de negócios também possuem maiores expectativas como resultado de suas próprias experiências com tecnologias pessoais. Eles buscam o mesmo tipo de experiência no trabalho, esperam conseguir ajuda imediata ao realizar um chat em tempo real com um especialista em suporte ao cliente e compartilham suas experiências – boas e más – na mídia social. Por isso, as empresas digitais estão prontas para colocar o cliente em primeiro lugar a qualquer hora e em qualquer lugar, com base nas expectativas do cliente.

O que está errado com a TI tradicional?

As operações de TI antigas geralmente não possuem a agilidade, a flexibilidade e a velocidade necessárias para oferecer soluções de alta qualidade a fim de suportar a transformação digital. Uma pesquisa recente da KPMG, que entrevistou mais de 600 líderes de TI, descobriu que problemas nos sistemas são o principal motivo para a falta de inovação em TI, com 66% dos entrevistados citando ambiente ou estrutura, processos e padrões como as principais causas. A transformação digital requer novas habilidades, mas a experiência do usuário, design, segurança, mobilidade, nuvem e outras habilidades estão em falta. Além disso, certos novos papéis, como corretores de soluções, gerentes de produtos e gerentes de serviços, exigem habilidades que podem não existir nas atuais organizações de TI.

A transformação digital demanda novas capacidades de TI, como uma infraestrutura escalável e baseada na nuvem. A TI tradicional é usada principalmente para manter sistemas de registro: aplicações estáveis, confiáveis e orientadas a transações que operam no núcleo do negócio. No novo mundo digital, o foco está em sistemas voltados para clientes e funcionários, nos quais a experiência do usuário é de grande importância e os novos lançamentos tendem a ser medidos em semanas, até dias. Esses sistemas são resultado de uma estreita colaboração entre TI e usuários e fruto de ciclos iterativos e rápidos de desenvolvimento.

Criando novos ambientes de TI

Os CIOs precisam criar ou atualizar funções de P&D para fornecerem um ambiente onde a TI, os usuários empresariais e os clientes externos possam explorar e refinar novas soluções digitais. De acordo com a pesquisa da KPMG, 34% das organizações possuem uma função de P&D dentro do departamento de TI ou TI e negócios.

Um dos desafios dos CIOs é que os projetos para resolver problemas de back-office antigos recebem prioridade sobre os avanços na estratégia digital. Isso dificulta a “disseminação” do valor comercial da TI. Como resultado, alguns CIOs escolhem um braço direito para gerenciar os problemas operacionais.

O futuro com a transformação digital

O efeito positivo da transformação digital para as operadoras deve ser a capacidade de produzir mais fluxos de receita. As empresas podem esperar um crescimento mais lucrativo e sustentado nos principais mercados verticais, como cidades inteligentes, energia e finanças. O sucesso das empresas orientadas ao consumidor exigirá um investimento contínuo em Inteligência Artificial (AI), interfaces homem-máquina, Big Data e outras tecnologias de ponta a fim de acompanhar o ritmo da demanda dos clientes por dispositivos mais inteligentes.

A visão da Huawei é criar um modelo de desenvolvimento conjunto no qual a nossa empresa, os nossos clientes e os nossos parceiros cresçam juntos durante a jornada de transformação digital.

Fernando Velázquez, CIO LATAM da Hauwei

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Internet das Coisas e a Sustentabilidade – Por Joy Tan

A Internet das Coisas (IoT) é entendida, genericamente, como o sistema de dispositivos conectados à Internet. A Indústria 4.0, como parte da IoT, refere-se especificamente à manufatura em uma fábrica conectada. Cerca de 55% da IoT abrange serviços públicos e cidades inteligentes, enquanto os cartier bracelet outros 45% envolvem eletrodomésticos e veículos.

Como dispositivos conectados fornecem dados sobre como as pessoas os usam, as empresas terão uma nova fonte de informações sobre como fornecer um serviço melhor. Além disso, objetos conectados farão com que empresas economizem mais. No ano passado, o Índice de Conectividade Global da Huawei analisou como países usam a tecnologia para fomentar o desenvolvimento econômico e percebeu que se a IoT deixasse as cadeias de fornecimento em 1% mais econômicas, a economia seria de US$ 450 milhões à US$ 1.2 bilhão.

A IoT melhorará a sustentabilidade em inúmeras áreas, entre eles a agricultura. As Nações Unidas estimam que, para atender à crescente demanda por comida, a produção agrícola mundial terá que aumentar 70% até 2050, consequentemente deverá haver uma maior produtividade. A IoT usará dados dos objetos conectados para melhorar o desempenho desse segmento, uma tendência que acontece há mais de uma década. Em 2001, John Deere instalou sistemas de GPS que mostravam quais faixas de terra não haviam sido aradas, gerando redução nos custos com combustível em 40% e ajudando agricultores a usarem fertilizantes e herbicidas de forma eficiente. A IoT ainda ligará digitalmente tratores e agricultores, coletará dados dos equipamentos e os integrará com previsão do cartier bracelet
tempo, condições do solo, horários de irrigação e desempenho geral.

A IoT já está sendo implantada na Califórnia. Sensores instalados nas amendoeiras controlam níveis de umidade no solo, enviando dados para análise e, em seguida, passando informações de volta para o sistema de irrigação, que modifica a saída de água. Assim, agricultores economizam 20% de água e se tornam menos vulneráveis às variações climáticas. As colheitas aumentarão, os custos diminuirão e os consumidores pagarão menos por comida.

A IoT também produzirá benefícios em áreas que vão além da agricultura:

• Redes de energia terão sensores que permitirão o gerenciamento de cargas de energia, consultas a medidores remotamente e localização de falhas na rede. Usinas de energia, torres de transmissão e transformadores também serão integrados à rede.

• Prédios responderão às mudanças de temperatura e iluminação, economizando energia e reduzindo emissões de carbono. A Huawei recentemente realizou um experimento em um prédio comercial com 5000 metros quadrados. Após um ano, os sistemas de controle de energia economizaram o equivalente a 165 toneladas de carvão e 436 toneladas de dióxido de carbono. Se o programa fosse realizado em toda a China, o país economizaria milhões de toneladas de carvão, ao van cleef arpels jewelry replica mesmo tempo em que reduziria a poluição do ar.

• O desperdício eletrônico será reduzido. Devido aos objetos da IoT serem embarcados com chips e sensores, eles serão rastreados durante seu ciclo de vida e remanufaturados, reduzindo desperdícios, custos e o trabalho de montagem.

• A infraestrutura pública também ficará mais sustentável com a IoT. Copenhague, que busca ser neutra em emissões de carbono até 2025, já instalou semáforos inteligentes que brilham de acordo com as condições do solo. Ao mesmo tempo, sensores nos semáforos monitoram variáveis como o tráfego de pedestres e veículos, poluição do ar, níveis de ruídos e condições climáticas.

Mesmo que não possamos ver, a rede desempenha um papel central em nossas vidas. Nossa dependência dessas tecnologias só aumentará com o tempo. Até 2025, estima-se que 7 bilhões de pessoas terão algum tipo de conexão digital. Inclua as conexões entre máquinas e entre máquinas e pessoas e estaremos olhando para cerca de 100 bilhões de conexões no mundo.

Pelo fato dessas tecnologias se estenderem para diferentes partes da economia, teremos de trabalhar juntos de uma maneira nunca antes feita. Assim, podemos desenvolver padrões que atendam diversas indústrias, permitindo que a IoT forneça benefícios econômicos e comerciais, ao mesmo tempo em que constrói um mundo mais sustentável e melhor conectado.

Joy Tan, Presidente Global de Mídia e Comunicações da Huawei

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Huawei anuncia investimento de mais de US$ 4 bilhões em banda larga fixa nos próximos 3 anos

A Huawei anunciou hoje que investirá mais de 4 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento da tecnologia de banda larga fixa (FBB, na sigla em inglês) ao longo dos próximos três anos. O investimento será destinado principalmente a produtos e soluções que apoiem os clientes da Huawei no fornecimento de uma melhor experiência de serviço para os usuários finais.

O Presidente de Produtos e Soluções da Huawei, Ryan Ding, disse: “A Huawei sempre esteve focada nas necessidades dos clientes e em agregar valor por meio de tecnologia e inovação. Como uma empresa líder em tecnologia de informação e comunicações, a Huawei reconhece a Banda Larga Fixa como fundamental para investimento estratégico e continuará a ampliar a escala de seus investimentos nessas soluções. Nosso investimento estimulará ainda mais avanços tecnológicos, ajudando os clientes a aumentarem sua competitividade e reduzirem os custos operacionais”.

A indústria global de banda larga fixa está pronta para se desenvolver à medida que os investimentos em TIC aumentam. As tecnologias existentes estão mudando, a próxima geração de Codificação de Vídeo de Alta Eficiência está amadurecendo, os custos das telas e da criação de conteúdo 4K estão sendo reduzidos e o desenvolvimento da indústria de vídeo 4k está estimulando novas soluções. Assim, as tecnologias FBB evoluirão ao aproveitar o big data, os data centers e a computação em nuvem para satisfazer suas necessidades.

A Huawei continuará ampliando a sua capacidade por meio de pensamento inovador e investimentos em chips, algoritmos, fotônicos de silício e outras tecnologias básicas. Ao mesmo tempo, a Huawei continuará a inovar em Redes Definidas por Software e Virtualização de Funções da Rede (respectivamente SDN e NFV, nas siglas em inglês), para dar início a redes abertas e inteligentes de ultra banda larga que ajudem os clientes a simplificarem as operações e a gestão, fornecendo uma rápida inovação dos serviços e melhorando a eficiência da rede. Para as redes de próxima geração, a Huawei continuará a pesquisar e desenvolver novas tecnologias e arquiteturas-chave para redes IP e totalmente óticas, avançando o acelerando o desenvolvimento das redes FBB.

A Huawei prevê que os próximos três anos serão um ponto de virada para o desenvolvimento da tecnologia FBB. Ao mesmo tempo em que a perspectiva para a indústria permanece boa, existem áreas em que a cooperação de toda a indústria é necessária. A Huawei espera que, por meio de seus significativos investimentos e parcerias estratégicas, seja possível a criação de um ecossistema positivo de ultra banda larga boa para todas as partes envolvidas, fomentando o crescimento sistemático da indústria FBB global.

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