Programa do CGI.br incentiva adoção de boas práticas de segurança entre sistemas autônomos

Com o objetivo de promover a redução de tráfego malicioso na Internet no Brasil e melhorar a segurança de dispositivos de rede, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançou o programa “Para fazermos uma Internet mais segura”. A divulgação do projeto aconteceu durante o 11º IX (PTT) Fórum – Encontro dos Sistemas Autônomos da Internet no Brasil, evento que integra a VII Semana da Infraestrutura da Internet no Brasil e reúne engenheiros, administradores de redes, analistas de segurança, gestores de TI, estudantes, entre demais interessados em debates sobre a dinâmica de operação e funcionamento da Internet no País.

Voltada aos quase seis mil Sistemas Autônomos (AS) no Brasil, a iniciativa agrega vários atores da cadeia de serviço de Internet no País em torno dos desafios para uma Internet mais segura. O programa foi apresentado durante painel com a participação de Frederico Neves (NIC.br), Andrei Robachevsky (ISOC), Cristine Hoepers (CERT.br), Eduardo Parajo (Abranet) e Ildeu Borges (SindiTelebrasil).

Cenário brasileiro

Na apresentação introdutória, Cristine Hoepers, gerente do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), detalhou o cenário de abuso dos sistemas autônomos brasileiros a partir das notificações de incidentes de segurança reportados e por ataques detectados na rede de honeypots distribuídos mantida pelo CERT.br, além de dados fornecidos por parceiros internacionais.

Em 2016, o CERT.br recebeu 60.432 notificações sobre computadores que participaram de ataques de negação de serviço (DoS), número 138% maior que em 2015. “Ataques com volume de 300 Gbps são o novo ‘normal’. Temos conhecimento de incidentes de até 1Tbps contra alguns alvos. Uso de botnets IoT e amplificação de tráfego são os tipos mais frequentes”, alertou Cristine, chamando atenção também para as notificações de varreduras (scan). “As varreduras de TELNET (23/TCP) parecem visar dispositivos IoT e equipamentos de rede alocados às residências de usuários finais, tais como modems ADSL e cabo, roteadores Wi-Fi, câmeras de monitoramento, entre outros”, listou.

Cristine também apresentou números sobre ASNs e IP únicos notificados pelo CERT.br em 2017, chamando atenção que um terço dos sistemas autônomos brasileiros estão permitindo amplificação de tráfego a partir de redes e dispositivos mal configurados.

“São ataques extremamente elaborados? Não. O que os atacantes estão fazendo, na maioria das vezes, é adivinhar login e senha, e também abusando de serviços UDP para amplificação em servidores mal configurados, modems e roteadores de banda larga”. Entre as recomendações destacadas por Cristine estão a utilização da verificação em duas etapas, a configuração dos modems e roteadores domésticos (principalmente para evitar serviços abertos e senhas padrão), assim como a detecção proativa de ataques que estejam saindo das redes dos sistemas autônomos. Outras recomendações estão listadas no portal de Boas Práticas para a Internet no Brasil: http://bcp.nic.br/.

Programa local

“Teremos mais de mil novos sistemas autônomos no Brasil em 2017, estamos crescendo mais de 20%. Esse tipo de conhecimento precisa ser compartilhado. É fundamental que todos se unam, estejam engajados e trabalhem juntos para chegarmos a uma conclusão do melhor caminho que devemos trilhar. O programa está começando agora, sabemos que o resultado será a longo prazo”, ressaltou Frederico Neves, Diretor de Serviços e de Tecnologia do NIC.br, que informou ainda que as contribuições de representantes de sistemas autônomos serão coletadas durante o encontro para elaboração de documento com as diretrizes do programa.

Ainda de acordo com Frederico, o NIC.br atuará para promover a segurança em diferentes áreas de atuação: desde o processo de alocação de endereços IPv4 e IPv6 e distribuição de números para Sistemas Autônomos (ASN); com cursos e treinamento dedicado às melhores práticas de roteamento; atividades operacionais no IX.br, entre elas o anúncio de filtros pelos participantes por meio de communities; parâmetros de segurança usados na medição do desempenho da conexão à Internet a partir do Simet Box; além das atividades do CERT.br que coleta estatísticas e fornece recomendações de segurança na rede.

Durante o painel, Eduardo Parajo, presidente da Associação Brasileira de Internet (Abranet), reforçou a importância da iniciativa e da união de todos. “Há uma percepção de que os ataques partem apenas de redes internacionais, mas temos que proteger mais a nossa rede dentro do Brasil. Existem questões técnicas que podem e devem ser implementadas para o benefício de todos”, pontuou. Ildeu Borges, diretor regulatório do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), reforçou que os dados apresentados por Cristine Hoepers são preocupantes. “Apesar de benéfica numa série de aspectos, a revolução da Internet das Coisas multiplica os riscos. Se esses dispositivos não estiverem configurados corretamente, vamos ver esses efeitos se multiplicarem exponencialmente. É necessário, portanto, que todos os atores estejam juntos e atuem de forma coordenada com ações efetivas para promover a segurança na rede”, afirmou.

Iniciativa global

Iniciativa que busca promover a segurança do sistema de roteamento global, “Mutually Agreed Norms for Routing Security (MANRS)” também foi apresentada no encontro. Andrei Robachevsky, gerente do programa de Tecnologia da Internet Society, lembrou que mais de 60 mil sistemas autônomos (AS) operam na Internet em âmbito global e usam BGP (Border Gateway Protocol) para trocar informações. “O BGP é baseado inteiramente em confiança, então o fornecimento de informações falsas ou incorretas, assim como a ausência de dados para validar a legitimidade das informações fornecidas podem criar incidentes de segurança”, explicou.

Sequestro de prefixo IP, vazamento de rotas, falsificação (spoofing) de endereços IP são alguns dos problemas apontados por Robachevsky. “Da perspectiva de roteamento, focar apenas na segurança da sua rede não implica necessariamente deixá-la mais segura. A redução de ataques à sua rede também está nas mãos dos outros”, sentenciou.

Diante desse cenário, o MANRS traz ações concretas que devem ser configuradas por administradores de redes. São elas: filtros dos prefixos anunciados por clientes; anti-spoofing (não permitir tráfego de IPs forjados saindo da sua rede); coordenação, ou seja, manter os dados atualizados em fontes de informações públicas, como Whois, para coordenação de incidentes; além da validação global, que implica o uso de bases públicas para divulgar suas políticas BGP. Os detalhes sobre o MANRS estão disponíveis no sítio: www.manrs.org/.

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Oi amplia mercado no varejo com novas lojas no Paraná

Giovani da Silva, Diretor de Mercado Varejo da Oi na loja “Oi Atende”

A Oi inaugura quinta-feira (31) duas novas franquias em Curitiba, com novo conceito de marca e atendimento e com foco no atendimento ao cliente. Com 160m2, a nova loja de multisserviços “Oi Atende” localizada na Rua Visconde de Nassau, 1440, no centro da cidade, contará com 10 funcionários preparados para atender as demandas de clientes relativos a todos serviços da Oi. A outra franquia “Oi Atende” será aberta na Rua João Dembinski, 3427, Bairro Cidade Industrial. Na “Oi Atende” é possível obter atendimento para venda e pós venda de serviços Oi, resgate de aparelhos com Oi Pontos, cancelamentos e outros serviços. E ainda facilita a vida dos clientes como segunda via de faturas, informações sobre contas e venda de todos os produtos convergentes da Oi (telefonia fixa, móvel, internet e OiTV). As demais franquias “Oi Atende” no Paraná estão localizadas em Curitiba (2), Cascavel (1), Foz do Iguaçu (1), Londrina (1) e Maringá (1). Segundo o diretor de Varejo da Oi na Região Sul, Giovani da Silva, “o mercado paranaense é estratégico para a companhia que investe constantemente na abertura de novos pontos de venda. A iniciativa reforça o posicionamento da Oi de proporcionar aos seus clientes experiência de alta qualidade no atendimento, reforçando assim os principais atributos de marca da companhia, como Inovação, Qualidade, Convergência, Presença e Força no Mercado.

Um dos principais focos da Oi para este ano no Paraná é a ampliação do numero de lojas (próprias e franquias) para aproximar, principalmente no interior do Estado, o atendimento direto ao cliente Oi. Para isso, diversas lojas foram inauguradas nos últimos meses. A companhia conta agora com 4 Lojas Próprias, 17 Franquias, 8 lojas Oi Atende e 5 Agex. Com as novas lojas e estratégias de venda focada na evolução do portfólio do serviços da companhia, a Oi tem como carro chefe o produto convergente “Oi Total”, o combo da Oi que agrega móvel, banda larga, TV por assinatura e fixo. A contratação do pós-pago dentro do combo Oi Total pode gerar uma economia de até 30% ao consumidor, sendo o melhor custo x benefício do mercado. “A meta no próximo semestre é ampliar em 30% o número de franquias e lojas próprias e em 40% o número de clientes no combo “Oi Total”, ressalta Giovani.

Investimos ampliados no Paraná

A Oi investiu R$ 105,6 milhões no Paraná no primeiro semestre de 2017, o que representa um aumento de 30% em relação a igual período de 2016. Já foram mais de R$ 430 milhões nos últimos dois anos e meio. A operadora está priorizando investimentos em suas redes de telecomunicações como uma das estratégias do plano de transformação operacional da companhia para melhoria da qualidade do serviço aos clientes em todas as regiões. No mesmo período foi implantado 1 novo site de telefonia móvel e outros 78 foram ampliados ou modernizados. Além disso, 5.283 novas portas para o serviço de banda larga fixa também foram implantadas. Sites são locais onde ficam as antenas que realizam a transmissão do sinal do serviço móvel.

A Oi oferece cobertura 4G nas cidades de Almirante Tamandaré, Apucarana, Arapongas, Araucária, Campo Largo, Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama. No Paraná, a Oi conta com aproximadamente 2,87 milhões de clientes, sendo 1,06 milhões na telefonia móvel, 1,17 milhão na telefonia fixa, 535 mil em banda larga fixa e 103 mil em TV por assinatura.

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Fim da franquia de banda larga poderá prejudicar usuários e inviabilizar operações de provedores regionais

Apesar de bem intencionado, o projeto de Lei 7182/2017, que impede cartier love bracelet a comercialização de planos com franquia na Internet fixa, ao invés de beneficiar o usuário terá o efeito inverso. Caso a vedação de fato seja implementada, os provedores de Internet, inevitavelmente, serão obrigados a aumentar os preços dos seus planos ou reduzir as velocidades atuais como forma de manter os preços praticados. As duas alternativas trazem graves prejuízos ao usuário da Internet no Brasil.

A rede de internet foi construída levando-se em conta a sua característica estatística, ou seja: estima-se a capacidade total consumida na rede com base no cenário em que nenhum usuário consome 100% da capacidade contratada durante 100% do tempo.

Essa característica traz bases técnicas e comerciais indispensáveis à massificação do acesso à Internet. Ao vedar a implementação de franquia, o Congresso Nacional estará decretando que a Internet no Brasil será um produto caro e mais escasso, acessível apenas à parcela mais abastada da população, na contramão de todos os esforços do governo e do setor privado em popularizar cada vez mais o acesso e garantir sua disponibilidade em todas as localidades brasileiras.

No caso do segmento dos provedores regionais – que hoje são responsáveis pelo atendimento de mais de 3 milhões de usuários distribuídos pelo interior do País, muitas vezes localizados em áreas de periferia, comunidades, zonas rurais e alagados – esta medida será particularmente mais danosa. Como se sabe, o segmento utiliza tecnologia wireless que tem limitações técnicas que tornam ainda mais onerosa a oferta de planos exclusivamente sem franquia, podendo até inviabilizar a operação dessas pequenas empresas. O mesmo acontece com as empresas que atuam com tecnologia satelital: caso o PL 7182/2017 seja aprovado, o serviço via satélite fica inviável, devido às limitações técnicas inerentes à tecnologia.

“Reconhecemos que há boa intenção na proposta, mas ela vai trazer prejuízo ao próprio consumidor que está no interior do País, além de reduzir perigosamente a competitividade do provedor regional”, afirma Basílio Perez, presidente da diretoria executiva da ABRINT (Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações)

Outra consequência nefasta da medida será a queda official website da velocidade média da Internet no Brasil, já considerada baixa, desqualificando, ainda mais, nossa posição perante os demais países.

A ABRINT entende que o Congresso Nacional não deve se precipitar e decidir sobre um tema que é eminentemente técnico, antes cartier bracelet gold
da conclusão da análise de impacto regulatório que está sendo elaborada pela Anatel. Por fim, cabe destacar que a ABRINT, associação que representa os provedores regionais responsáveis por 12% dos acessos fixos, não foi sequer ouvida sobre o assunto nas audiências públicas que já aconteceram.

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Acesso à internet via ISPs no Paraná é maior que a média nacional

No Brasil, pequenos e médios provedores, os chamados ISPs (Internet Service Providers, da sigla em inglês), ocupam 9% do total dos operadores de telecomunicações, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel. Este mercado hoje é dominado por três multinacionais que juntas somam cerca de 85% do setor. Já no Paraná, o número de ISPs sobe para 10%, o que representa 182 mil paranaenses conectados à rede por meio desses prestadores de serviço. E a tecnologia utilizada por eles também chama a atenção: 13% das ligações são via fibra óptica, enquanto no Brasil esse índice não supera os 10%. Com a banda larga presente em mais da metade das casas e a tendência de aumento da penetração da internet rápida percebida nos últimos cinco anos, o mercado apresenta um cenário favorável para a expansão desse serviço no estado. No Brasil, o índice de ligação é menor: 41,7 domicílios em cada grupo de 100 estão conectados via banda larga.

“A expansão da banda larga no país segue com a participação relevante dos pequenos e médios provedores, responsáveis por levar o acesso à internet a locais geralmente distantes dos grandes centros. Percebe-se ainda um grande potencial de crescimento nas conexões realizadas via fibra óptica no país e no estado do Paraná, que hoje conta com cerca de 247 provedores ativos e uma projeção de crescimento de 11% nesse número para 2017”, comenta o presidente da Cianet​,​ Ricardo May.

Nesse contexto expressivo e destacado em relação ao momento nacional, os ISPs terão a oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos entre os dias 13 e 15 de junho no Cianet in.loco Curitiba, um evento organizado pela Cianet, empresa de Florianópolis que desenvolve tecnologias e produtos para provedores de internet e TV. O objetivo do encontro é informar e capacitar os ISPs com treinamentos técnicos e palestras com renomados especialistas. Entre as atividades previstas estão os treinamentos de “Redes Ópticas e Redes FTTx/PON”, que acontece nos dias 13 e 14, e de “Gerenciamento de OLT”, no dia 15. Outro destaque é o Prato de Ideias, um almoço que contará com palestras para promover o networking​ e a integração, que acontece das 12h às 14h de terça-feira (14). Para esta edição um dos confirmados é o Gerente do Departamento de Engenharia da COPEL Telecom, Júlio Martins, que fará a palestra “Do mundo corporativo ao mercado de varejo”. O ingresso para o “Prato de Ideias” está incluso para quem participar de algum dos treinamentos, mas também pode ser adquirido separadamente.

O Cianet in.loco já passou por Porto Alegre, Goiânia, Fortaleza e Vitória e será realizado ainda em outras capitais até o final do ano.​ Para quem não puder ir até Curitiba, também há a possibilidade de assistir as palestras online preenchendo este formulário.

Cianet in.loco Curitiba (PR)
Local: Quality Hotel Curitiba – Av. Dom Pedro II, 740 – Batel
Data: 13 a 15/06

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Internet da Copel Telecom chega a Apucarana

O município de Apucarana, no centro-norte paranaense, passa a ter internet banda extralarga da Copel Telecom a partir desta terça-feira (07). É o 60º município a ser atendido pela fibra óptica da Copel. Os planos disponíveis na cidade são de 25, 50, 75 e 150 Mpbs (megabits por segundo). Curitiba, 06/06/2016. Foto: Divulgação
O município de Apucarana, no centro-norte paranaense, passa a ter internet banda extralarga da Copel Telecom a partir desta terça-feira (07). É o 60º município a ser atendido pela fibra óptica da Copel. Os planos disponíveis na cidade são de 25, 50, 75 e 150 Mpbs (megabits por segundo).
Curitiba, 06/06/2016.
Foto: Divulgação

O município de Apucarana, no Vale do Ivaí, passa a ter internet banda extralarga da Copel Telecom a partir desta terça-feira (07). É o 60º município a ser atendido pela fibra óptica da Copel. Os planos disponíveis na cidade são de 25, 50, 75 e 150 Mpbs (megabits por segundo).

Apucarana tem 130 mil habitantes, é a 13ª cidade mais populosa do Estado, de acordo com o IBGE, e carrega um título curioso: é a capital nacional do boné. “Apucarana concentra grande parte da produção de bonés do país, em um polo industrial voltado à fabricação de brindes promocionais. Esse setor comporta empresas de diversos portes, é uma grande oportunidade para a Telecom oferecer serviço de qualidade para o grande e o pequeno empreendedor, além da população em geral”, afirma o diretor-presidente da Copel Telecom, Adir Hannouche.

O município foi referência de produção madeireira, cerealista e cafeeira – o café ainda é um dos produtos de maior relevância na economia local. Os setores de derivados de milho e de couro também se destacam na região.

REDE – Para disponibilizar a internet de fibra óptica, a Copel Telecom construiu uma rede de 115 quilômetros em Apucarana. A primeira parte, de 23 quilômetros, já está disponível nesta terça (06), os 92 quilômetros restantes estão sendo finalizados e serão entregues até o fim de junho.

O modelo de rede usa técnica Gigabit Passive Optical Network (GPON), que é referência pela grande capacidade de transmissão de dados, o que confere alta qualidade ao serviço. A tecnologia é bastante usada em países que são referência em internet com banda extralarga, como Reino Unido, China e Bélgica.

SEM FRANQUIA – A conexão da internet da Copel Telecom tem como diferencial a garantia de igual velocidade tanto para baixar arquivos (download) como para enviá-los à rede (upload), prática pouco usual no mercado brasileiro, e que garante alta velocidade de conexão em qualquer horário. Os planos da Copel Telecom não têm franquia por uso, ou seja, permanecem ilimitados durante o mês.

ESTADO DIGITAL – Todos os 399 municípios do Paraná são equipados com a estrutura da Copel Telecom, o que faz do Estado o primeiro 100% digital do país. A rede de fibra óptica tem uma extensão de 25 mil quilômetros e permite à empresa oferecer soluções de conectividade para clientes corporativos em todo o Paraná.

A internet residencial e para pequenas e médias empresas – que usa tecnologia GPON – está disponível em 60 municípios do Paraná e em uma parte de Porto União, em Santa Catarina.

Em abril e maio, os municípios da Lapa, Palmeira, Jandaia do Sul, Araucária, Itaipulândia, Santa Terezinha do Itaipu e Pato Branco também receberam a internet banda extralarga da Copel Telecom. A estimativa da empresa é lançar em mais quatro cidades do Paraná até final de junho.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Curitiba recebe o Fórum de Marketing Digital 2015 em outubro

No dia 27 de outubro, Curitiba será a sede da 4ª edição de 2015 do Fórum de Marketing Digital. Promovido pelo Digitalks, o evento vai reunir profissionais do mercado, que terão a oportunidade de participar de palestras e debates sobre investimentos da área, tecnologia, tendências, estratégias e tudo que envolve o marketing digital no país e no mundo.

Durante todo o dia, das 9h às 18h, profissionais com interesse em alavancar negócios, fazer networking e trocar experiências sobre o setor terão contato com um time de especialistas composto por representantes das principais agências e empresas que atuam no segmento. Entre os Keynotes, estão Baidu, IBM e Twitter.

Um dos maiores eventos itinerantes do setor na América Latina, o Fórum de Marketing Digital vai percorrer 6 capitais do país, em 2015. No primeiro semestre, os fóruns percorreram Florianópolis, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Após Curitiba, será a vez de Belo Horizonte.

“Os Fóruns de Marketing Digital ocuparam um espaço bastante representativo no mercado global, principalmente pelo formato, que privilegia o conteúdo, a troca de informações, novidades e networking entre os profissionais do setor”, declara Flávio Horta, diretor do Digitalks.

O Fórum de Marketing Digital acontece no Shopping Estação/Estação Eventos, que fica na Avenida Sete de Setembro, 2.775, Rebouças, das 9h às 18h, e o valor do investimento vai de R$ 99,00 a R$ 299,00 por pessoa. A inscrição deve ser feita no site do Digitalks, através do link http://digitalks.com.br/eventos/forum-digitalks-curitiba-2015/. Informações através do e-mail forum@digitalks.com.br ou do telefone (11) 3159-1458.

Sobre o Digitalks

O Digitalks, empresa do Grupo iMasters, líder no setor de marketing digital, é especializado em difundir e promover conteúdo relacionado ao setor de marketing digital em todas as mídias. Para tanto, realiza atividades para desenvolver e fomentar o mercado digital, que possibilitam a abertura de novos mercados e a geração de negócios entre as empresas do setor em todo o país.

Com 6 anos de atuação no mercado, o Digitalks já atingiu mais de 10 mil profissionais que participaram dos treinamentos e congressos de marketing digital ao longo dos anos. Em 2015, os eventos passarão por todas as capitais do país, em formatos diferenciados. Este ano, o congresso realizado anualmente em São Paulo ganhou ainda mais corpo e se transformou no grande Expo Fórum de Marketing Digital. Realizado em agosto, o evento reuniu mais de 2.000 pessoas.

O projeto é um oferecimento de Baidu, IBM e Twitter e é mantido pelas empresas AD.Dialeto, Beats Brasil, ChannelAdvisor, Dinamize, Easy Easy Apps, Goomark, Iagente, IgnitionOne, KingHost, Live Target, Media Response, Performa Web, Scup, Seekr, Uol Host, Vitrio e Zanox. O projeto tem o apoio dos Business Partners: 80 20 MKT, Apiki WordPress, Convert.Rocks, +Digital Institute, Goobec, Link Brand, Maple Brasil, Putz Filmes, Siegel Press, Venda e Cia, Video Click e WebStorm.

Serviço – Fórum de Marketing Digital Curitiba
Data: 27 de outubro (terça-feira)
Horário: das 9h às 18h
Local: Shopping Estação/Estação Eventos – Av. Sete de Setembro, 2.775, Rebouças
Investimento: de R$ 99,00 (inscrições antecipadas até 29/09) a R$ 299,00
Inscrições: http://digitalks.com.br/eventos/forum-digitalks-curitiba-2015/
Informações: forum@digitalks.com.br e (11) 3159-1458

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Copel Telecom inicia entrega de Protocolo IPv6

A Copel Telecom é uma das primeiras operadoras do Brasil a fornecer a mais recente versão do protocolo de comunicação na internet – o IPv6, já disponível a cerca de 15% dos clientes residenciais da operadora. No país, a média é de 4,52%.

A transição do protocolo na versão antiga, IPv4, para a nova, IPv6, é uma força-tarefa internacional, iniciada em 2012, mas que começou efetivamente a ser feita no Brasil em junho deste ano. “A Copel Telecom trabalha com o novo protocolo desde 2007, quando começamos a usar internamente e depois quando passamos a oferecê-lo a clientes corporativos. Desde então, estivemos à frente de todos os debates, investimos em infraestrutura e agora somos uma das primeiras operadoras no país a oferecer IPv6 a clientes de varejo”, afirma o diretor-presidente da Copel Telecom, Adir Hannouche.

O protocolo IP (Internet Protocol) é um conjunto de regras para que computadores e outros dispositivos eletrônicos possam conversar entre si. Cada aparelho – computador, smartphone, tablet – tem um endereço numérico que permite que as informações transitem pela rede.

Em 1983, quando a internet era ainda um experimento, seus inventores lançaram uma versão de protocolo, o IPv4, que tinha um determinado número de endereços. Tais endereços esgotaram e, por isso, foi preciso lançar um novo modelo. “É semelhante à questão do número de telefone com oito dígitos, que em alguns locais precisou ganhar um 8 ou um 9 no início”, explica o engenheiro de sistemas do departamento de Engenharia da Copel Telecom Joelson Vendramin.

Protocolo IPv6

Em 2012, provedores de internet, fabricantes de dispositivos eletrônicos e empresas de tecnologia de todo o mundo anunciaram oficialmente o início de implantação da versão IPv6 – tendo em consideração que o número de protocolos IPv4 já havia acabado em 2010. O movimento de transição começou sob coordenação da organização sem fins lucrativos Internet Society (ISOC), que divide a tarefa com organizações regionais.

Nos últimos três anos, os países passaram a usar blocos residuais de protocolos na versão antiga. Em junho do ano passado, o Comitê Gestor da Internet no Brasil anunciou que liberaria os endereços IPv4 restantes de forma gradual – cada provedor poderia solicitar apenas um bloco de 1.024 IPs a cada seis meses. “Cada dispositivo com acesso à internet usa um único endereço IP, ou seja, esse número era muito pequeno para qualquer operadora atender seus clientes, por isso, ficou ainda mais urgente a necessidade de trabalhar com a nova versão IPv6”, explica Hannouche.

Para trabalhar com o protocolo IPv6, no entanto, foi preciso modificar diversas estruturas. A Copel Telecom adaptou toda a cadeia de equipamentos de sua rede GPON (Gigabit Passive Optical Network) – desde aparelhos instalados na casa do cliente até roteadores de agregação, passando por banco de dados, servidores de autenticação e controle de políticas.

“Fizemos um projeto-piloto em 2014 com uma pequena amostra de usuários, tendo a missão de identificar possíveis problemas com o IPv6. Além disso, acompanhamos grupos de estudos ao redor do mundo que estavam desenvolvendo diversas técnicas de transição”, afirma Vendramin.

Dual stack

A transição de um modelo para outro não é tão simples. Para usar IPv6, todos os provedores, sites e aparelhos eletrônicos precisam comportar o novo modelo. Até atingir esse nível, os usuários manterão os dois tipos de protocolo, em sistema chamado dual stack. “Nós disponibilizamos IPv6 e mantemos o endereço IPv4, dessa forma, o sistema opta por qual protocolo navegar, dependendo do que o site ou o dispositivo comportar”, explica Vendramin.

Os dois protocolos conviverão juntos por muitos anos, até que todos os sistemas e dispositivos estejam operando com IPv6. Por conta dessa interdependência, é necessário que os agentes se adaptem ao novo modelo. “A tendência mostra que teremos internet em cada vez mais dispositivos, na chamada Internet das Coisas, por isso, é fundamental que essa transição aconteça de forma sincronizada. A Copel Telecom está pronta para a internet do futuro e espera ansiosamente por seu uso massivo em todo o mundo”, comenta Hannouche.

IPv6 no mundo

O uso do novo protocolo está crescendo rapidamente, embora os índices ainda sejam baixos. De acordo com o Google, 8,38% de seus usuários em todo o mundo acessam o site de busca por IPv6. No Brasil, esse índice é de 4,52%.

Na América Latina, quem lidera é o Peru, com 15,12%. Estados Unidos têm 21,05% de usuários com IPv6 e quem lidera o ranking mundial são os belgas, com 35,48%.

No IPv4, o campo do cabeçalho reservado para o endereçamento possui 32 bits. Esse tamanho possibilita um máximo de 4,3 bilhões de endereços diferentes. Na época do surgimento da internet, esse número era considerado suficiente, no entanto, hoje estima-se que haja no mundo 5,5 bilhões de dispositivos conectados à internet.

O IPv6 tem espaço para endereçamento de 128 bits, o que possibilita obter 340 undecilhões de endereços. Esse valor representa aproximadamente 79 octilhões (7,9×1028) de vezes a quantidade de endereços IPv4 e representa, também, mais de 56 octilhões (5,6×1028) de endereços por ser humano na Terra, considerando a população estimada em 6 bilhões de habitantes.

Usuário final

Para o usuário final, não é necessário fazer nada, apenas esperar que as empresas se adaptem ao novo sistema. Hoje, a maior parte dos computadores e dos smartphones já estão sendo fabricados com capacidade para usar IPv6, o mesmo vale para sites de redes sociais e grandes portais.

Além disso, o endereço IP não interfere na velocidade da conexão. “É a mesma coisa que enviar uma carta ou um e-mail – os endereços do destinatário ou do remetente não interferem na velocidade do envio”, conta Vendramin.

A Copel Telecom

A Copel Telecom é subsidiária de telecomunicações da Companhia Paranaense de Energia. Atua há 40 anos no mercado e tem estrutura instalada em todos os 399 municípios do Paraná, o que tornou o Estado o primeiro 100% digital do país. A rede de fibra óptica chega a 25 mil quilômetros e permite à empresa atuar na comercialização de internet de banda extralarga, além de soluções de conectividade para clientes corporativos em todo o Estado.

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Internet emprega 56 mil na região Sul do Brasil, revela Abranet

O segmento de empresas de Internet nos estados da região Sul do Brasil registrou crescimento de 21% na geração de postos de trabalho nos últimos três anos, chegando 56 mil pessoas empregadas.

Outro dado relevante é que o aumento da massa salarial foi ainda mais expressivo: 61%. Ou seja, cresceram tanto o número de trabalhadores como os salários. O faturamento das empresas, também em ascensão, foi de R$ 22,3 bilhões no ano passado.

Essas informações integram um estudo inédito, feito pela Associação Brasileira de Internet (Abranet), que será apresentado na íntegra durante a Conferência Regional Abranet Sul. O encontro ocorre nos dias 1 e 2 de setembro, na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba, Paraná. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser feitas pelo site oficial (www.conferenciaregionalabranet.eventize.com.br/).

O estudo a ser apresentado contempla um conjunto de dados que revelam as características e particularidades do segmento de empresas de Internet dos três estados da região Sul, como faturamento, empregabilidade, massa salarial e arrecadação de tributos, dentre outros. Ele mostra, por exemplo, que o segmento de Internet na Região Sul gerou cerca de 9.700 empregos no período 2011-2014, em atividades como tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet, provedores de acesso às redes de comunicações, e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.

A Conferência Regional Abranet Sul vai tratar do tema “Cadeia de valor entre provedores de Internet e oportunidades e desafios das empresas”. Destina-se a empresas da Internet, profissionais liberais, gestores de órgãos públicos, pesquisadores e consumidores.

Haverá palestras de especialistas, apresentação de cases de sucesso e uma exposição de novas tecnologias em equipamentos, serviços e soluções em Internet, além de rodadas de negócios. A programação será dividida em quatro módulos temáticos: Economia e dimensões da Internet nos estados da região Sul; Aspectos jurídicos e o Marco Civil da Internet; Aspectos regulatórios; Inovação, startups, cidades inteligentes e Internet das Coisas.

Serviço:
Conferência Regional Abranet Sul
1 e 2 de setembro
Centro de Eventos da Fiep – Curitiba.
Av. Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico.
www.conferenciaregionalabranet.eventize.com.br/

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Segurança móvel: alguns pontos deixados de lado pelos usuários

Blogueira da PSafe dá dicas para proteção extra em smartphones

Os smartphones já são os aparelhos que mais fazem parte da nossa vida e, em muitos casos, é o principal eletrônico da casa. Só no Brasil, de acordo com a consultoria eMarketer, já são mais de 38 milhões de celulares inteligentes, e a tendência é que esse número aumente consideravelmente nos próximos anos.

Com a popularização crescente, hackers mal intencionados ficam na espreita para explorar as vulnerabilidades e roubar dados confidencias. Por isso, é sempre bom ficar atento à segurança do dispositivo. Neste post, confira alguns pontos importantes que, muitas vezes, são deixados de lado pelos usuários.

Phishing

Links suspeitos com o objetivo de roubar informações confidenciais são enviados para qualquer dispositivo, seja ele um PC, Mac ou smartphone. Nos gadgets, eles podem ser ainda mais efetivos, muito por causa dos navegadores que não possuem a mesma eficiência na identificação de sites falsos. Por isso, é sempre bom não clicar em links, enviados por e-mail, WhatsApp ou redes sociais. Mesmo que a pessoa seja de confiança, se achar necessário, pergunte sobre o que a URL trata.
Aplicativos

Os apps dão vida nova ao aparelho inserindo diversas novas funções. Eles também são, muitas vezes, a porta de entrada para a infecção por vírus nos gadgets. Baixar aplicativos (ou apks) de sites desconhecidos aumenta ainda mais a probabilidade de instalar um malware no dispositivo. Entretanto, a Google Play também está infestada de arquivos maliciosos. Em 2013, milhares de aplicativos com vírus foram baixados direto da loja oficial do Google. Neste caso, a dica para não correr esse risco é evitar baixar apps desconhecidos, ficar atento às funções exigidas, a classificação e ao comentário de outros usuários.

SMS

“Em época de WhatsApp, SMS é prova de amor”. É verdade que as mensagens de SMS não estão nos seus melhores dias, mas mesmo assim é preciso ter cuidado. Além de spam de tudo quanto é tipo, elas podem ser utilizadas para enganar usuários, com textos sobre promoções e concursos falsos. A dica para evitar problemas com SMS é bem simples: ignore qualquer mensagem de número desconhecido pedindo para depositar dinheiro ou colocar crédito; mesmo se no texto estiver dizendo que você ganhou um avião cheio de prêmios.
Veja também: como evitar receber spam por SMS

Atualização

Atualizar o aparelho pode ser chato e fazer com que você perca alguns minutos preciosos do seu dia. Mas, muitas vezes, a atualização do software do dispositivo vem para corrigir uma série de problemas críticos de segurança. Por isso, sempre quando houver uma nova versão do sistema disponível faça a atualização. O mesmo serve para aplicativos.
Offline

É comum pensarmos que quando ficamos desconectados estamos seguros. Mas não é bem assim. Pesquisadores da Georgia Tech descobriram que, mesmo offline, os gadgets são hackeados. Com a ajuda de rastreadores, é possível espionar e identificar todas as atividades do aparelho. A tendência é que está prática se torne cada vez mais comum.

Antivírus

Do usuário mais hardcore ao mais leigo, ninguém está 100% seguro contra arquivos maliciosos. Os smartphones estão mais populares e os hackers estão investindo cada vez mais nos dispositivos móveis. Por isso, é sempre bom manter um antivírus ativo no gadget. O PSafe Total, além de excluir e prevenir contra malwares e spywares, tem a função cofre, que protege os aplicativos, como o WhatsApp, de bisbilhoteiros.

por Ana Clara Nogueira

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No Brasil, mulheres estão em maioria na internet

No Brasil, mulheres superam os homens na internet. De acordo com uma pesquisa do IBOPE Inteligência, 53% dos usuários de internet no país são mulheres e 47% são homens. No total, 53% da população acessou a web ao menos uma vez por mês nos últimos três meses.

Por classe, de acordo com a atualização do Critério de Classificação Econômica Brasil, modelo que classifica economicamente a população brasileira, em vigor desde 1º de janeiro deste ano, a classe A, que representa apenas 2% da população, possui 4% dos usuários de internet do país, enquanto a maioria se concentra nas classes B (34%) e C (52%). Por outro lado, as classes D/E representam 21% da população, mas reúnem apenas 10% dos internautas. Ainda assim, significa que uma em cada cinco pessoas das classes D/E acessa a internet.

Segundo a pesquisa, os brasileiros com idade entre 35 e 54 anos são os que mais acessam a internet. Eles representam 34% dos acessos totais no país, seguidos pelos jovens de 25 a 34 anos (32%) e de 16 a 24 anos (28%). Por outro lado, a população acima de 55 anos ainda não caiu na rede, pois representa apenas 7% dos internautas brasileiros.

A região mais conectada do país é o Sudeste, que concentra 49% dos que acessam a internet. O Nordeste possui 22% dos internautas do Brasil, seguido das regiões Sul (14%), Centro-Oeste (8%) e Norte (7%).

A pesquisa revela ainda que metade dos usuários de internet do país completou o ensino médio, índice acima da média da população brasileira, que é de 37%. Os internautas que possuem curso superior também aparecem em proporção maior do que a da população: 29% dos internautas concluíram o ensino superior ao passo que na população total do país esse índice é de 17%. Por outro lado, os usuários de internet que estudaram até o ensino fundamental são minoria na rede (20%), mas maioria no país (45%).

Quando levada em conta a penetração da internet, 90% daqueles que concluíram o curso superior têm acesso à internet, percentual que recua para 71% entre os que têm ensino médio e 24% para aqueles que têm apenas o ensino fundamental.

A pesquisa foi realizada entre julho e dezembro de 2014 com a população acima de 16 anos.

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Aumentam os ataques cibernéticos a sites brasileiros, alerta Abranet

A Associação Brasileira de Internet (Abranet), que representa as empresas de internet no Brasil, vem registrando um aumento no número de associados que sofreram ataques cibernéticos DDoS (Distributed Denial of Service, sigla em inglês para Ataques Distribuídos de Negação de Serviços) do exterior. Esse tipo de ataque costuma derrubar sites de comércio, de notícias e data centers, causando prejuízos aos usuários e empresas. “Nossos associados investem muito em segurança, de forma que o usuário pouco percebe o problema, mas é um fator preocupante”, atesta Eduardo Parajo, presidente do Conselho Consultivo da Abranet.

Os ataques DDoS tornaram-se um fenômeno mundial. O 10º Relatório Global de Segurança de Infraestrutura (WISR – World Infrastructure Security Report), apresentado recentemente pela Arbor Networks, mostra que aproximadamente 50% dos 287 provedores de serviço, hospedagem, serviços móveis e corporativos e outros tipos de operadores de redes pesquisados enfrentaram ataques DDoS no período de novembro de 2013 a outubro de 2014. Quase 40% deles tiveram comprometimento na conexão à internet. No relatório anterior, mais de um quarto dos entrevistados registrou 21 ataques por mês. Nesse último relatório, esta porcentagem chegou a 38%.

O DDoS é uma técnica de ataque de múltiplas fontes com um destino específico. IPs de vários locais do mundo são direcionados para acessar um site ou data center ao mesmo tempo, esgotando maliciosamente a capacidade de resposta por sites que estão sendo atacados. “O DDoS espalha diversos boots em várias máquinas pelo mundo e começa a atacar. Como técnica para mascarar o endereço de origem, usam vários IPs que não são possíveis de ser localizados, conseguindo, assim, despistar sua origem”, explica o executivo.

Os ataques DDoS ocorrem diariamente, várias vezes, conforme mostra o mapa http://www.digitalattackmap.com/.

Um exemplo de prejuízo causado pelos DDoS está nos data centers. Mais de um terço dos provedores de data center ouvidos pela pesquisa passou por ataques DDoS, sendo que 44% deles enfrentaram perdas de receita.

De acordo com o relatório da Arbor Networks, “os ataques DDoS agora são uma ameaça séria à continuidade do negócio e às operações das organizações. Atualmente, os ataques DDoS integram campanhas complexas de ameaças avançadas, geralmente duradouras”.

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Oito promessas de cibersegurança que você deve fazer este ano

Quando você se conecta a internet, tanto o seu computador pessoal quanto o seu celular se transformam em guerreiros solitários em um território hostil e desconhecido. Na maioria dos casos, seus dispositivos não são capazes de detectar quem está do outro lado, podendo se tratar de um amigo, mas também de um perigoso cibercriminoso.

“Existem inúmeras soluções de segurança desenhadas para manter as informações e dispositivos dos usuários protegidos. No entanto, estas ferramentas dependem da vontade do usuário e, por isto, não são 100% eficientes. Em outras palavras, somos nós que determinamos se nossas informações ou nosso dinheiro correm risco de serem roubados. Somos nós que clicamos em links suspeitos, que fazemos download de arquivos suspeitos e que ignoramos as advertências de segurança dos aplicativos” adverte Dmitry Bestuzhev, Diretor do Time de Investigação e Análise para Kaspersky Lab América Latina.

“Além disso, nenhuma solução de segurança pode funcionar em um dispositivo sem que o dono a autorize. Por isso, é importante entender quão importante é prestar atenção na segurança do seu sistema”, conclui Bestuzhev.

Para o especialista, a Kaspersky Lab oferece as seguintes 8 promessas de cibersegurança que devemos traçar como metra para 2015:

– Prometo me informar sobre como criar e lembrar uma senha forte. Vou utilizar uma chave única para cada uma das minhas contas e uma senha completa para minha conta de e-mail pessoal.

– Vou entender porque é tão importante instalar todas as atualizações do sistema e prometo faze-lo assim que chegarem as notificações.

– Prometo fazer back up dos meus dados mais relevantes e não perder acesso a fotos, arquivos médicos, de trabalho e outros “tesouros preciosos”. Inclusive, prometo chegar seu bom funcionamento. Isto porque não quero gastar dinhero para recuperar arquivos perdidos.

– Prometo ser cuidadoso ao me conectar a uma rede wi-fi pública. Vou assistir a este video e entender porque não devo ingressar em qualquer rede.

– Vou ler sobre phishing, como evita-lo e não serei vítima de cibercriminosos. Prometo não ser enganado tão facilmente: vou olhar com atenção os links e as páginas da web de todas as mensagens (e-mails, Facebook e outros recursos) e as extensões dos arquivos de todos os sites.

– Prometo não baixar nenhum conteúdo pirata. Também vou ser cuidadoso quando usar uma rede de download de torrents.

– Prometo ser cauteloso para proteger a mim e a minha família de surpresas indesejadas quando me conectar e desconectar.

– Por último, mas não menos importante, sempre prestarei atenção aos conselhos dados por mina solução de proteção antivírus para estar protegido o ano todo.

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