Gartner: governos gastarão US$ 15 bilhões com equipamentos para Internet das Coisas em 2020

De acordo com o Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, os gastos mundiais de governos com equipamentos eletrônicos e de comunicações para dispositivos de Internet das Coisas (IoT – de Internet of Things, em inglês) serão de US$ 14,7 bilhões em 2020, o que representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior.

“A pandemia de COVID-19 está forçando a redução de gastos. No entanto, os governos em todo o mundo continuam usando tecnologias e soluções de IoT para melhorar a segurança dos cidadãos. Ao mesmo tempo, a queda de custos com conectividade e canais de comunicação tornam as iniciativas de cidades inteligentes mais viáveis”, afirma Kay Sharpington, Analista e Diretora de Pesquisa do Gartner.

As maiores oportunidades de receita no mercado governamental de IoT em 2020 serão geradas por vigilância externa, iluminação pública e externa, pedágio rodoviário e gestão de tráfego.

Cinco principais gastos governamentais de eletrônicos e canais de comunicações para IoT, comparando de 2019 a 2021 (em bilhões de dólares)

Caso de Uso201920202021
Vigilância Externa6,26,77,6
Pedágio Rodoviário e Gestão de Tráfego1,91,62,0
Iluminação Pública e Externa2,01,71,9
Rastreamento de ativos em cidades1,41,62,0
Coleta de Evidências Policiais0,60,91,3
Outros1,92,12,5
Total13,914,717,4

*Devido a arredondamentos, alguns números podem não corresponder exatamente aos totais mostrados.

Fonte: Gartner (Outubro de 2020)

Governos priorizam a segurança pública – “Os governos estão aumentando seus gastos com câmeras de vigilância externas para melhor monitorar o crime nas cidades. Como consequência do COVID-19, os equipamentos também estão sendo utilizados para rastrear o cumprimento das medidas de prevenção e segurança”, diz a analista do Gartner.

Em escala mundial, o Gartner espera que os governos implementem cerca de oito câmeras a cada mil habitantes urbanos para vigilância externa até 2021, ante seis câmeras por mil pessoas em 2019.

No comparativo entre os países, a China é o principal contribuinte para o crescimento dos gastos com vigilância externa. O governo chinês está investindo em câmeras que utilizam técnicas avançadas de reconhecimento facial e implantará 32 câmeras a cada mil habitantes para monitoramento até 2021, contra 27 câmeras por mil registrados em 2019.

No total, a região da China continental será responsável por 48% dos gastos com eletrônicos e comunicações em 2020, enquanto os Estados Unidos e a Europa Ocidental representarão 16% e 15%, respectivamente.

Além disso, com os incêndios florestais se tornando mais frequentes, as autoridades governamentais estão, cada vez mais, recorrendo à tecnologia para ajudar a mitigar os incidentes e alocar recursos. Drones do corpo de bombeiros já usam câmeras e imagens térmicas para identificar focos de incêndio, áreas de calor extremo, pessoas em situação de risco e as posições dos membros do quartel em campo. “Os drones permitem que os bombeiros determinem recursos para as áreas em emergência e garantem a proteção prévia antes do envio de pessoal”, explica Sharpington.

As agências de controle também passaram a implementar o uso de drones para auxiliar no gerenciamento eficiente do tráfego e obter informações sobre situações perigosas antes que os policiais arrisquem suas vidas. “Ao contrário dos veículos policiais ou câmeras fixas, os drones oferecem uma vigilância mais eficaz e móvel, independente do tráfego e do terreno”, diz a analista.

O Gartner prevê, ainda, que o número de drones para a operação de bombeiros e da polícia crescerá de 1 para cada 58.000 habitantes em 2019 para 1 para 18.000 habitantes em 2021.

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Internet das Coisas mudará o comportamento das marcas

A geladeira avisa que o leite está estragado. Em uma reunião, em vez de teleconferência, você usa um holograma para melhor interagir em sala. O fogão desliga quando a comida queima. São situações que lembram muito os livros do norte-americano Philip K. Dick, escritor de ficção científica que alterou profundamente este género literário. Mas é a mais pura realidade do que pode ser oferecido pela “Internet das Coisas” (em inglês Internet of Things – IoT). “Hoje é possível utilizá-la em várias circunstâncias do nosso cotidiano. E as empresas precisam ficar atentas a esta mudança tão importante quanto a Revolução Industrial”, afirma o estrategista em marketing Gabriel Rossi.

Um exemplo da “Internet das Coisas” ligada a mercados consumidores: quando uma pessoa sai para a corrida diária e seu tênis transmite dados do exercício para o celular que, via aplicativo, analisa o desempenho do atleta e compartilha nas redes sociais. “É uma novidade que já movimenta bilhões de reais. Estudos recentes revelam que, somente no Brasil, cerca de US$ 2 bilhões devem girar em torno da IoT nos próximos anos – no mundo, mais de US$ 8,9 trilhões serão gerados até 2020”, relata Rossi.

Para o especialista, o futuro das marcas será muito mais ligado a como as informações e objetos se conectam, em vez da conexão com as pessoas. “Várias questões podem ser aproveitadas pelas empresas. Um exemplo é a fácil troca dos dados de vendas. Sabendo quando, porque e onde os produtos estão sendo comprados, será mais fácil criar estratégias e oferecer experiência sob medida para clientes específicos. Dispositivos inteligentes poderão reunir esses dados e fornecê-los de volta em tempo real, sem a necessidade de profissionais de TI para direcionar ou monitorar a interação”, destaca.

Segundo Rossi, também será possível desenvolver campanhas publicitárias mais inteligentes. “Qualquer esforço nessa área terá que estar totalmente ligado aos interesses, comportamento e compras passadas do consumidor”, finaliza Gabriel.

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Internet das coisas pode ajudar a melhorar produtividade agrícola

Máquinas que se comunicam sem interferência humana, trocando dados pela rede, já são realidade no campo. E no futuro os equipamentos agrícolas terão cada vez mais sensores conectados à internet. A inteligência artificial aplicada à agricultura pode melhorar os processos produtivos e apoiar a tomada de decisão pelo agricultor, reduzindo custos e trazendo mais rendimento.

A internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) deve movimentar US$ 8 bilhões no Brasil este ano, segundo a empresa de pesquisa IDC. Para falar sobre o potencial da IoT na agricultura, a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP), Silvia Massruhá, participa do Fórum Mundial sobre a Internet das Coisas (The World Forum on The Internet of Things 2018 – WF-IoT), realizado de 5 a 8 de fevereiro, em Cingapura, com a palestra “Perspectivas da IoT na agricultura brasileira: da biotecnologia ao big data para a agricultura sustentável e inteligente”.

Estima-se que os objetos interconectados estão presentes em 10% dos lares brasileiros. Desde geladeiras, relógios, televisores e automóveis, há uma série de “coisas” que se conectam enviando e recebendo dados on-line. Carros autônomos, robôs e máquinas inteligentes, que conversam entre si, podem gerenciar o uso de energia e insumos, tornando o processo produtivo mais eficiente.

A aplicação da tecnologia de IoT permite fazer uma melhor gestão do uso da energia elétrica ou ainda controlar o tráfego de veículos nas grandes cidades, entre outros casos. O conceito de “smart cities” inspirou o das fazendas inteligentes. Nelas os processos de gestão e produção estão integrados. Com os sensores instalados em máquinas agrícolas, é possível obter uma série de informações do solo, por exemplo, que podem orientar as ações de correção de acidez, irrigação e plantio.

“O avanço na área de agricultura de precisão, com sensores instalados nos equipamentos e conectados em rede, indica que a agricultura do futuro deverá ser cada vez mais apoiada pelo conhecimento científico”, explica Silvia. A Embrapa Informática Agropecuária coordena o SitIoT, um ambiente baseado no modelo de inovação aberta instalado no campo experimental da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) para que empresas e startups possam testar suas tecnologias, sejam sensores, equipamentos, softwares, dados e modelos.

Um dos desafios da pesquisa agropecuária brasileira é desenvolver soluções de IoT para a agricultura tropical. Para isso, é fundamental estabelecer parceiras com o setor privado, de acordo com Silvia. Além de superar as dificuldades de infraestrutura e conectividade, é preciso adaptar as aplicações para a realidade do continente.

O Plano Nacional de Internet das Coisas, lançado pelo governo no final de 2017, busca acelerar a implementação da IoT em quatro áreas prioritárias: cidades inteligentes, saúde, agricultura e indústria. A previsão é de que essa implementação gere um impacto de até US$ 21 bilhões na agricultura até 2025.

“A ideia é que o Brasil, além de fomentar esse mercado para ajudar o produtor rural a melhorar a sua produtividade, seja referência em IoT na agricultura tropical. Então é a internet das coisas sendo aplicada para capturar dados de drones, imagens de satélites, sensores e colheitadeiras automáticas, usando todas essas informações para melhorar desde o plantio até o armazenamento e a logística de toda a cadeia produtiva”, afirma a pesquisadora.

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Internet das Coisas e a Sustentabilidade – Por Joy Tan

A Internet das Coisas (IoT) é entendida, genericamente, como o sistema de dispositivos conectados à Internet. A Indústria 4.0, como parte da IoT, refere-se especificamente à manufatura em uma fábrica conectada. Cerca de 55% da IoT abrange serviços públicos e cidades inteligentes, enquanto os cartier bracelet outros 45% envolvem eletrodomésticos e veículos.

Como dispositivos conectados fornecem dados sobre como as pessoas os usam, as empresas terão uma nova fonte de informações sobre como fornecer um serviço melhor. Além disso, objetos conectados farão com que empresas economizem mais. No ano passado, o Índice de Conectividade Global da Huawei analisou como países usam a tecnologia para fomentar o desenvolvimento econômico e percebeu que se a IoT deixasse as cadeias de fornecimento em 1% mais econômicas, a economia seria de US$ 450 milhões à US$ 1.2 bilhão.

A IoT melhorará a sustentabilidade em inúmeras áreas, entre eles a agricultura. As Nações Unidas estimam que, para atender à crescente demanda por comida, a produção agrícola mundial terá que aumentar 70% até 2050, consequentemente deverá haver uma maior produtividade. A IoT usará dados dos objetos conectados para melhorar o desempenho desse segmento, uma tendência que acontece há mais de uma década. Em 2001, John Deere instalou sistemas de GPS que mostravam quais faixas de terra não haviam sido aradas, gerando redução nos custos com combustível em 40% e ajudando agricultores a usarem fertilizantes e herbicidas de forma eficiente. A IoT ainda ligará digitalmente tratores e agricultores, coletará dados dos equipamentos e os integrará com previsão do cartier bracelet
tempo, condições do solo, horários de irrigação e desempenho geral.

A IoT já está sendo implantada na Califórnia. Sensores instalados nas amendoeiras controlam níveis de umidade no solo, enviando dados para análise e, em seguida, passando informações de volta para o sistema de irrigação, que modifica a saída de água. Assim, agricultores economizam 20% de água e se tornam menos vulneráveis às variações climáticas. As colheitas aumentarão, os custos diminuirão e os consumidores pagarão menos por comida.

A IoT também produzirá benefícios em áreas que vão além da agricultura:

• Redes de energia terão sensores que permitirão o gerenciamento de cargas de energia, consultas a medidores remotamente e localização de falhas na rede. Usinas de energia, torres de transmissão e transformadores também serão integrados à rede.

• Prédios responderão às mudanças de temperatura e iluminação, economizando energia e reduzindo emissões de carbono. A Huawei recentemente realizou um experimento em um prédio comercial com 5000 metros quadrados. Após um ano, os sistemas de controle de energia economizaram o equivalente a 165 toneladas de carvão e 436 toneladas de dióxido de carbono. Se o programa fosse realizado em toda a China, o país economizaria milhões de toneladas de carvão, ao van cleef arpels jewelry replica mesmo tempo em que reduziria a poluição do ar.

• O desperdício eletrônico será reduzido. Devido aos objetos da IoT serem embarcados com chips e sensores, eles serão rastreados durante seu ciclo de vida e remanufaturados, reduzindo desperdícios, custos e o trabalho de montagem.

• A infraestrutura pública também ficará mais sustentável com a IoT. Copenhague, que busca ser neutra em emissões de carbono até 2025, já instalou semáforos inteligentes que brilham de acordo com as condições do solo. Ao mesmo tempo, sensores nos semáforos monitoram variáveis como o tráfego de pedestres e veículos, poluição do ar, níveis de ruídos e condições climáticas.

Mesmo que não possamos ver, a rede desempenha um papel central em nossas vidas. Nossa dependência dessas tecnologias só aumentará com o tempo. Até 2025, estima-se que 7 bilhões de pessoas terão algum tipo de conexão digital. Inclua as conexões entre máquinas e entre máquinas e pessoas e estaremos olhando para cerca de 100 bilhões de conexões no mundo.

Pelo fato dessas tecnologias se estenderem para diferentes partes da economia, teremos de trabalhar juntos de uma maneira nunca antes feita. Assim, podemos desenvolver padrões que atendam diversas indústrias, permitindo que a IoT forneça benefícios econômicos e comerciais, ao mesmo tempo em que constrói um mundo mais sustentável e melhor conectado.

Joy Tan, Presidente Global de Mídia e Comunicações da Huawei

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Crowd Londrina seleciona propostas para pré-aceleração

A Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (Aintec), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR) e o Telefónica Open Future estão com inscrições abertas até o dia 10 de agosto, por meio do preenchimento de formulário eletrônico, para o Programa de Pré-Aceleração de Empresas no Crowd Londrina.

Serão selecionadas empresas de base tecnológica em áreas consideradas estratégicas pelo Grupo Telefónica (dono da marca Vivo), tais como E2E Digital (end-to-end – soluções focadas na conexão de pontas da cadeia), B2C móvel (business para consumidor), soluções para pequenas e médias empresas e Internet das Coisas (IoT).

O Crowd Londrina é um programa voltado para empresas de base tecnológica com alto potencial inovador. A pré-aceleração terá duração de 12 meses e consistirá no desenvolvimento de metodologias e ferramentas para potencializar o negócio, além do contato com investidores e com o mercado empresarial por meio da Plataforma Open Future.

Os projetos selecionados contarão com espaço de trabalho compartilhado, suporte técnico e mentorias. “Além disso, passarão a fazer parte de um ecossistema mundial, em que poderão trocar experiências com empreendimentos de outros países, executivos e parceiros do Open Future”, afirma Renato Valente, diretor do programa no Brasil. Durante todo o processo, os empreendedores serão acompanhados pela Academia Wayra, aceleradora que também integra as iniciativas do Open Future, e que poderá selecionar projetos que estejam em fase mais madura para receberem apoio direto e fazer negócio com a Telefonica Vivo.

O diretor da Aintec, Edson Miura, ressalta que espaços de fomento à inovação, como o Crowd Londrina, são essenciais para fortalecer o ecossistema da região na área de tecnologia. “O objetivo é dar condições para as empresas crescerem de maneira rápida e sustentável já com o potencial mundial que o Telefonica Open Future oferece. É um suporte ainda maior às ideias inovadoras que precisam de uma oportunidade”, afirma.

A seleção das propostas será realizada em duas etapas, uma on-line e outra presencial, e levará em conta questões como viabilidade econômica do empreendimento, capacidade empresarial dos proponentes, grau de inovação e potencial financeiro e mercadológico.

Para mais informações, acesse o link: http://www.aintec.com.br/intuel/crowd/crowd-processo-seletivo/

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Huawei investe em soluções IoT

A Huawei anunciou, no Huawei Global Analyst Summit 2016, que Internet das Coisas (IoT) faz parte das suas prioridades estratégicas. Com base em seu investimento de longo prazo e experiência em TIC, a Huawei tem obtido avanços significativos com as suas cinco soluções IoT. A empresa também está comprometida a criar um forte ecossistema IoT, além de impulsionar a inovação da indústria com seus parceiros.

A empresa prevê que existirão 100 bilhões de conexões físicas até 2025, o que representa um aumento de 10 vezes em comparação com o número atual. O número de conexões virtuais ultrapassará 1 trilhão, um aumento de 100 vezes em relação ao número atual. Este crescimento em conexões físicas e virtuais resultará em mudanças e estabelecerá um mundo melhor conectado.

Patrick Zhang, presidente de marketing e soluções da Huawei, explicou que a empresa iniciou sua estratégia IoT “1+2+1” no ano passado para aproveitar as oportunidades neste segmento. “Fornecemos as principais soluções para o sistema operacional IoT, chips para dispositivos, soluções e plataformas para redes de acesso graças as nossas tecnologias líderes em TIC e nosso forte investimento em P&D. Junto com nossos parceiros, inovamos e adaptamos soluções para vários setores, incluindo a Internet de Veículos (IoV), energia, manufatura e casas inteligentes”, afirmou Zhang.

Baseada em sua estratégia IoT “1+2+1”, a Huawei reforçou suas cinco soluções IoT:

Smart Home Gateway quatro em um da Huawei: o primeiro deste tipo, é um produto-chave que as operadoras podem usar para mudar seus negócios da banda larga residencial tradicional para serviços domésticos inteligentes, como saúde domiciliar, entretenimento doméstico, segurança doméstica e automação domiciliar. Com esta solução, as operadoras verão uma maior receita média por usuários (ARPU, na sigla em inglês).

Agile IoT Gateway da Huawei: suporta a inteligência IoT para a Internet Industrial. Este gateway conta com um design industrial, interfaces e protocolos IoT, além de funções de computação e armazenamento. É amplamente usado em iluminação inteligente e medidores inteligentes.

Solução Narrowband IoT (NB-IoT) da Huawei: permite que as operadoras criem redes celulares ubíquas para conectar um imenso número de coisas. Esta solução criará novas oportunidades de negócios em áreas como medição inteligente, estacionamento inteligente, rastreamento logístico e cidades inteligentes. Em 2015, a Huawei trabalhou com diversas operadoras para verificar soluções técnicas NB-IoT. A implantação comercial deverá começar no terceiro trimestre de 2016.

Plataforma de Gestão de Conexão IoT baseada na nuvem da Huawei: possibilita a rápida integração multiterminal e a inovação de apps específicos para a indústria. Esta plataforma conta com gerenciamento de dados, gerenciamento de conexão, gerenciamento operacional, segurança e APIs abertos.

Huawei LiteOS: sistema operacional IoT leve e de código aberto, permite que os desenvolvedores criem dispositivos IoT de uma maneira inteligente. Esta solução desenvolve mais facilmente dispositivos, maior conectividade, serviços mais inteligentes, experiência superior e melhor segurança de dados. O Huawei LiteOS suporta código aberto e oferece APIs unificados e abertos para ajudar os parceiros a desenvolverem rapidamente produtos IoT para a casa inteligente, IoV e indústrias de manufatura.

A IoT possui um imenso potencial, ainda que seu desenvolvimento tenha sido atrasado por um mercado fragmentado onde as necessidades da indústria e os padrões variam. Para resolver isso, a Huawei desempenhou um papel ativo em organizações e alianças de padrões e fez contribuições significativas. Por exemplo, a empresa atualmente participa como vice-chairman da Aliança da Internet Industrial (AII, na sigla em inglês), uma iniciativa lançada pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China.

Na Aliança, a Huawei lidera a equipe de plataforma experimental, cria mostruário para indústrias verticais, replica a experiência em grande escala e estabelece um testbed usado para solucionar problemas de interconectividade e interoperabilidade. Por meio desses esforços, a Huawei fez muito para avançar a indústria. Em março de 2016, a empresa foi pioneira em esforços para melhorar a interoperação entre a M2M e a OSGi Alliance a fim de garantir a interoperabilidade IoT. Como resultado, a Huawei ajudou a quebrar barreiras em termos de produtos, protocolos e indústrias, abrindo assim uma nova fase de desenvolvimento para toda a indústria IoT.

Patrick Zangh, presidente de marketing e soluções da Huawei: “O compromisso da Huawei é de continuar investindo fortemente na IoT e de criar um ecossistema IoT com seus parceiros da indústria. A Huawei é dedicada a acelerar o desenvolvimento IoT e a construir uma era IoT melhor conectada”, disse Zhang, encerrando seu discurso no HAS 2016.

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10 Tendências para o Varejo em 2016

As perspectivas para 2016 não são das melhores em quase todos os setores da economia. Inflação e taxa de desemprego em alta afetam diretamente o setor varejista. De acordo com a coordenadora do Laboratório de Varejo da Universidade Positivo (UP), Fabíola Paes, o setor precisa pensar em novas estratégias para poder atrair e engajar o público. “O principal efeito da crise é no comportamento do consumidor, que fica mais seletivo. Por isso, é preciso minimizar os efeitos da crise econômica e ajudar o cliente a comprar o melhor e da melhor forma”, explica.

As principais tendências para o varejo em 2016 foram apresentadas na Pós NRF, evento promovido pela Posigraf, na última semana, em Curitiba (PR). O encontro trouxe um resumo do que foi exposto na última NRF Retail’s Big Show 2016, maior evento mundial do varejo, realizado em Nova Iorque. Confira as principais tendências para este ano:

1. Globalização

Cada vez mais o varejo é internacional. Em 2013, 15 das 250 maiores varejistas do mundo estavam presentes no Brasil. Já em 2016, o número deve subir para 33. Ou seja, em dois anos, a presença de marcas internacionais no território nacional subiu – e esse é o maior sinal da globalização. Mesmo que o mercado de um país para outro seja diferente, as marcas precisam se adaptar à cultura local para aumentar a presença global.

2. Experiência

A geração Y, também conhecida como millennials, é a geração da experiência. Os jovens nascidos na década de 80 valorizam mais a experiência e felicidade do que a posse de “coisas”. Uma pesquisa da JC Penney mostra que 100% deles usam a internet para buscar informações antes da compra, mas que 75% consideram a loja física a principal experiência com a marca. Por isso, é necessário que o posicionamento esteja focado no estilo de vida e não mais nas categorias tradicionais.

3. Eficiência e Produtividade

A produtividade do brasileiro está bem abaixo da média mundial. Para se ter uma ideia, são necessários quatro trabalhadores para conseguir a mesma produtividade de um norte-americano. Os processos e estratégias do varejo não são das mais eficazes. “O que não se mede, não se gerencia” – a famosa frase de William Edwards Deming define bem o que é necessário fazer: planejar e medir a eficiência do quadro de trabalho no Brasil.

4. Internet das Coisas

Relógios, geladeiras, carros e óculos inteligentes. Acessórios até então simples, mas com o objetivo de se conectar a internet. A “Internet das Coisas” está cada vez mais presente no dia a dia e surge para complementar o mundo físico e integrar com o digital. Entretanto, para muitos casos, ainda é preciso inovar, para tornar o produto mais “usável”.

5. Zero Atrito

Cada vez mais simplificar o relacionamento e zerar o atrito existente entre marca e cliente é necessário para que o consumidor tenha a melhor experiência com a marca. Hoje em dia, a internet é a maior aliada pois, por meio do digital, é possível dar informações em tempo real para o público. Muitas vezes, o cliente espera o vendedor voltar com uma informação ou produto – e é justamente durante esse pequeno período em que ele analisa se a compra é realmente necessária. Esse é um dos maiores atritos, por isso, é preciso pensar em estratégias e até mesmo no uso da tecnologia para diminuir esse impacto.

6. Colaboração

Em um ano desafiador para todos os setores da economia brasileira, o varejo precisa do engajamento dos colaboradores e de todos os envolvidos no processo para somar forças e se manter forte.

7. Omnichannel

O mundo digital está cada vez mais presente no dia a dia, transformando e impactando a forma de se relacionar. Segundo pesquisa feita pelo Google, no Brasil, 86% das pessoas fazem pesquisas de compras pelo smartphone. Ou seja, o digital cria oportunidades, mas também traz grandes desafios para o varejo. O novo conceito omnichannel, advindo do multicanal, provoca o setor a pensar estratégias para gerar vantagem competitiva, alta performance e inovação nos negócios.

8. Repensar Loja Física

As lojas precisam se reinventar para se adaptar ao estilo de vida, principalmente dos millennials, que buscam experiências de compras – e não apenas um produto. É preciso alinhar o mundo físico com o digital para estimular o desejo do consumidor.

9. Big Data

Com tantas mudanças, é preciso, mais do que nunca, obter dados para gerar informação relevante para a empresa. Além disso, é essencial saber o propósito, para ser efetivo nas ações.

10. Propósito e Cultura

Para sobreviver, a empresa precisa ter uma razão de existir, para motivar e engajar o público, que está cada vez mais preocupado com alguma “causa”. É preciso pensar fora da caixa, mas com a cabeça do cliente.

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Internet das Coisas e Smart Cities são temas de curso gratuito em Curitiba

O Núcleo de Ciências Tecnológicas e Exatas da Universidade Positivo promove o curso “Radio Frequency IDentification (RFID) Systems: Enabling Technologies for the Internet of Things and Smart Cities”, com o professor doutor Giuliano Manara, da Universidade de Pisa, responsável pelo principal laboratório de desenvolvimento de tecnologia RFID da Itália.

O curso acontece nos dias 3 e 4 de setembro, das 15h às 18h, e 5 de setembro, das 8h às 12h, no Bloco da Engenharia Civil da Universidade Positivo, em Curitiba (PR). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela internet (http://bit.ly/cursoRFID-UP ). As vagas são limitadas e as aulas são ministradas em inglês. Mais informações pelo e-mail producao@up.edu.br.

Serviço

Radio Frequency IDentification (RFID) Systems: Enabling Technologies for the Internet of Things and Smart Cities
Data: 3 a 5 de setembro
Local: Sala 128 – Universidade Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Campo Comprido)
Informações: produção@up.edu.br

* Entrada gratuita. Vagas limitadas.

** Curso ministrado em inglês.

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Intel apresenta novidades no primeiro dia do Intel Developer Forum

Durante o primeiro dia do IDF – Intel Developer Forum -, a Intel fez diversos anúncios, entre eles: detalhes para dispositivos vestíveis (wearables), a adoção da tecnologia Intel® EPID pela Microchip Technology* e pela Atmel* para ajudar as soluções de proteção da Internet das Coisas (IoT) e novidades em relação a tecnologia Intel® RealSense™ para mais plataformas e dispositivos.

Veja abaixo alguns dos principais anúncios:

Módulo Intel® Curie™

A Intel anunciou durante o Intel Developer Forum novos detalhes sobre o módulo Intel® Curie® para dispositivos vestíveis, bem como para produtos industriais e para consumidores. Os anúncios incluem uma nova plataforma de software da Intel criada especificamente para o módulo Intel Curie, novos designs de referência baseados no módulo e suporte para os Kits de Software Intel® IQ.

Sobre o Módulo Intel Curie

O módulo Intel® Curie™ é um minúsculo hardware que oferece grande flexibilidade de design. A completa solução de baixo consumo vem com capacidades de processamento, sensores de movimento, Bluetooth de baixo consumo, carregamento da bateria e cruzamento de padrões para análises otimizadas dos dados do sensor – habilitando a identificação rápida e fácil de ações e movimentos. O Intel Curie é produzido em um formato muito pequeno e roda uma nova plataforma de software criada especificamente para o módulo.

Saiba mais em:
http://newsroom.intel.com/community/pt_br/blog/2015/08/19/idf-2015-m%C3%B3dulo-intel-curie

Atmel e Microchip adotam tecnologia de identidade da Intel para a IoT

A Intel anunciou que a sua tecnologia de identidade Enhanced Privacy ID (Intel® EPID) está sendo adotada pela Microchip Technology* e pela Atmel* para ajudar a melhorar a interoperabilidade das soluções de proteção da Internet das Coisas (IoT). As empresas se unem ao ecossistema onde mais de 1,1 bilhão de certificados EPID foram criados.

Espera-se que a IoT se torne um mercado que movimente trilhões de dólares com uma base instalada de 50 bilhões de dispositivos conectados até o final de 2020, mas a indústria enfrenta desafios na implantação de soluções IoT devido a desafios de segurança, compatibilidade e complexidade da solução. Ao usar a Intel EPID como a base da segurança para toda a rede, o ecossistema pode habilitar diferentes soluções para conectar de forma mais segura uns aos outros e estimular a ampliação da escala da Internet das Coisas.

Saiba mais em:
http://newsroom.intel.com/community/pt_br/blog/2015/08/19/atmel-e-microchip-adotam-tecnologia-de-identidade-da-intel-para-a-iot

A tecnologia Intel® RealSense™ no Intel Developer Forum 2015

Durante seu discurso de abertura no Intel Developer Forum (IDF), o CEO Brian Krzanich falou como a “sensificação” da computação está surgindo como a próxima fronteira da inovação computacional. Ele revelou inúmeras atualizações da tecnologia Intel® RealSense™ que levarão a tecnologia de sensores de profundidade para mais plataformas e dispositivos. Krzanich também fez demonstrações ao vivo no palco para apresentar novas aplicações de hardware e software baseadas na tecnologia Intel RealSense.

Saiba mais em:
http://newsroom.intel.com/community/pt_br/blog/2015/08/19/a-tecnologia-intel-realsense-no-intel-developer-forum-2015

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Evento reúne Academias Cisco em Curitiba

Instrutores e administradores das Academias Cisco da região Sul do Brasil reuniram-se em Curitiba, no Campus da Indústria, para mais uma edição do Academy Day. O evento que acontece anualmente tem como objetivo fornecer aos presentes as principais atualizações sobre o Cisco Networking Academy – programa de capacitação na área de redes de transmissão de dados – bem como promover a troca de experiências e boas práticas entre as Academias, além de realizar contatos com instituições interessadas em oferecer o programa.

Com o tema “Internet de Todas as Coisas”, o encontro contou com a participação do gerente de Responsabilidade Social Corporativa da Cisco Brasil, Flávio Prevedel, que apresentou os principais projetos, dados estatísticos e o crescimento do programa no país, além de abordar o empoderamento da futura força de trabalho e as habilidades empregáveis no tema. Já o gerente técnico Cisco par América Latina e Caribe, José Esquivel, apresentou as atualizações do programa e do tema no âmbito técnico.
Fabiano Carvalho, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), avalia como ponto mais positivo o networking facilitado pelo evento. “A Cisco é composta por especialistas na área de Sistemas, que trazem novas informações sobre o tema. Estar próximo desse ecossistema aumenta nossa percepção sobre o tema”, conta.

Luiz Corrêa Júnior, da Universidade Tuiuti, acredita que além dos contatos, as novas informações sobre os cursos da Cisco auxiliam a expandir o conhecimento tanto da universidade, quanto dos alunos, principalmente na área de Tecnologia da Informação. “A ligação entre a Tuiuti e a Cisco iniciou com a pós-graduação da universidade, que existe há 14 anos, mas que nos últimos cinco anos passou a oferece a certificação aos alunos”, explica. “Já formamos cerca de 300 alunos com a certificação, que ocupam atualmente cargos sêniores ou de gerência, com salários de 20 mil reais. Muitos estão atuando no exterior. A certificação é um grande diferencial no mercado”, completa.
O coordenador e instrutor da Cisco no Senai, Flávio Gomes, fala da importância de o evento ser realizado na Academia da instituição. “Recebemos um feedback positivo da Cisco, pois nossa Academia está inserida em um ambiente que congrega educação, empreendedorismo e inovação, o que vai de encontro aos objetivos do programa e oferece muitas oportunidades aos nossos alunos”, explica.

A Academia Cisco do Centro Internacional de Inovação do Senai tem o certificado de Academy Support Center (ASC), que permite que a unidade possa oferecer consultoria do programa de ensino da Cisco ao redor do mundo. Gomes e o instrutor Cleverson Calegari também possuem a titulação de Instructor Trainning Center (ITC), que os autorizam a também treinar instrutores da rede Cisco. Entre os mais de 25 países participantes da rede na América Latina e Caribe, apenas 190 profissionais possuem esta certificação mundial – 40 deles no Brasil.

Cisco – O Programa Cisco Networking Academy foi criado para atender à demanda crescente por profissionais qualificados para implementar e manter soluções de redes, sobretudo na construção de infraestrutura de redes para fomentar o desenvolvimento econômico. O programa de ensino Networking Academy utiliza um modelo de associação público-privada, com a participação de instituições educativas, organizações sem fins lucrativos e organizações não governamentais e centros comunitários que ofereçam aulas, equipamentos de laboratórios de informática e instrutores qualificados.

A Cisco oferece programas de estudo online, ferramentas de aprendizagem virtual, assistência acadêmica, formação de professores e oportunidades de desenvolvimento profissional para instrutores. O objetivo do programa é capacitar profissionais através de uma formação técnica, teórica e prática na área de redes de transmissão de dados, podendo atuar em empresas de telecomunicações, provedores de acesso e serviços de internet, prestadores de serviços em infraestrutura de TI.

Atualmente, o programa está presente em 170 países e em mais de 10 mil academias. A parceira entre a Cisco Systems, através do programa Cisco Networking Academy, e o Senai Centro Internacional de Inovação existe há mais de 10 anos.

Saiba mais no site do Senai: http://www.senaipr.org.br/qualificacao-profissional—cisco-ccna-exploration-40—curitiba-campus-da-industria-3-9446-99002.shtml

Acesse as fotos do evento: http://www.agenciafiep.com.br/galeria_fotos/cisco-academy-day/

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Gartner: gerenciar identidades e acessos será fundamental para o sucesso da Internet das Coisas

De acordo com o Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, o gerenciamento de acessos e de identidades (IAM, sigla em inglês) é fundamental para o sucesso da Internet das Coisas. Os analistas indicam que a forma como esse gerenciamento é feito atualmente não fornece a escala ou não coordena a complexidade que a Internet das Coisas pode trazer para as empresas.

“Os líderes do setor devem reconsiderar como as abordagens tradicionais à segurança cibernética e o gerenciamento de acessos e identidades funcionam em um mundo no qual os dispositivos e serviços são tão abundantes, com diversas formas, e posicionados em diferentes pontos dentro do ecossistema de TI”, diz Earl Perkins, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner.

O crescimento da Internet das Coisas demanda que os líderes de TI assumam novos papeis e passem a gerenciar a complexidade dos acessos e das identidades de negócios digitais, uma vez que empresas, pessoas, serviços e coisas estarão dentro de um único quadro de controle. A Internet das Coisas não se refere apenas à introdução de formas diferentes de dispositivos em rede em momentos de negócios digitais. Trata-se de uma abordagem transformacional para a visualização e implementação do processamento, análise, armazenagem e comunicações.

Para conferir o conteúdo da pesquisa do Gartner sobre Internet das Coisas, acesse: http://www.gartner.com/newsroom/id/2985717.

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IDC Brasil aponta que mercado de TIC deve crescer 5% e movimentar US$ 165,6 bilhões no país em 2015

A IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, divulgou nessa quinta-feira, 22/01, suas previsões sobre as principais tendências para o mercado brasileiro em 2015. A chamada terceira plataforma, que envolve tecnologias como IoT (Internet das coisas), impressão 3D, Sistemas Cognitivos, Robótica, Interfaces Neurais e Segurança de Próxima Geração, será a base para acelerar a inovação e os negócios nas empresas. O mercado brasileiro de TIC continuará crescendo acima do PIB, porém, este ano, o avanço será mais moderado, na ordem de 5%, em comparação ao ano passado, movimentando US$ 165,6 bilhões.

De acordo com a IDC, o resultado será fortemente influenciado pelo câmbio e o País deve fechar o ano como o sexto mais importante do mundo – em 2014, a expectativa era que se consolidasse como o quarto maior mercado mundial de TIC. Globalmente, a previsão é que serão movimentados US$ 3,8 trilhões. Na América Latina, o crescimento deverá ser de 5,7% no segmento de TI e de 6,0% em Telecom.
“O mercado de Telecom continuará em alta e ainda será quase 80% maior que o mercado de TI no Brasil, atingindo US$ 104 bilhões de receitas. Os serviços móveis e profissionais para redes corporativas impulsionarão a demanda, e o 4G deve adquirir massa crítica, superando os 11 milhões de usuários até o fim do ano”, afirma João Paulo Bruder, gerente de pesquisas de Telecom da IDC Brasil. A receita com dados móveis, impulsionada por aplicações e pagamentos móveis, crescerá 16,2%, compensando a queda de 1,7% com serviços de voz fixa. A “área cinza” entre Telecom e TI deve aumentar, com operadoras com foco em data centers e integradoras aumentando receitas com dados fixos e voz em redes convergentes.

A mobilidade também é em destaque no estudo Predictions 2015, que indica que as empresas que buscam eficiência operacional e redução de custos deverão focar na mobilização de processos, em vez de em quais pessoas devem contar com mobilidade. Segundo Pietro Delai, gerente de pesquisas e consultoria de Enterprise da IDC Brasil, atualmente aproximadamente 1/5 dos funcionários usam dispositivos corporativos para trabalhar. Considerando a prática de BYOD (Bring Your Own Device ou ‘traga seu próprio dispositivo’), a proporção alcança 1/3 (33,5%) dos empregados. Entretanto, Delai ressalta que as soluções de gerenciamento e controle nas empresas são muito pouco usadas. “As aplicações, geralmente, são muito simples, a integração com os sistemas é difícil e o investimento acaba sendo alto”.

O aumento de investimentos em mobilidade e nuvem acarretará na ampliação do mercado de segurança, já que o mercado corporativo está cada vez mais preocupado em assegurar que seus dispositivos (BYOD ou contratados diretamente) tenham mais proteção. Para a consultoria, a adoção de cloud pelas empresas vai impulsionar a demanda por “endpoint security” em 2015 e, de acordo com as projeções, esse mercado atingirá US$ 117 milhões no Brasil.

Para o consumidor final, os dispositivos móveis continuarão em alta. De acordo com Reinaldo Sakis, gerente de pesquisas e consultoria de Consumer da IDC Brasil, o varejo seguirá como o principal canal de vendas dessa categoria de produtos, com destaque para as lojas específicas de smartphones. O volume de vendas de computadores, tablets e smartphones, somados, representarão aproximadamente 45% dos investimentos de TI no Brasil em 2015, ou seja, US$ 27,5 bilhões. Uma nova tendência neste segmento para 2015 serão os produtos vestíveis (“wearables”), que deverão se difundir no país, com início de importação e produção em grande escala.

Cloud, Internet das coisas e Big Data/Analytics
“A infraestrutura e serviços para cloud estarão no centro das atenções em 2015”. A afirmação é do gerente de pesquisas e consultoria de Enterprise da IDC Brasil, Pietro Delai, que acredita que a convergência de infraestrutura e armazenamento serão os elementos com maior interesse no mercado. Além disso, a maioria das empresas que adotarem cloud em 2015 o farão em ambientes híbridos, ou seja, em redes públicas e privadas.

A constante divulgação de cases de sucesso demonstrando os benefícios de adoção de cloud fará com que a IaaS (Infrastructure as a Service ou “Infraestrutura como Serviço”) contribua para crescimento da cloud pública – a expectativa é de um crescimento de mais de 50% em 2015 no Brasil. Por outro lado, a integração entre os diversos ambientes irá aumentar a complexidade para implantação de SaaS (Software as a service ou “Software como serviço”).

Em 2015 a “Internet das coisas” continuará em expansão no país. Até o fim do ano, a IDC Brasil estima que 130 milhões de dispositivos estejam conectados, o correspondente a quase metade de ‘coisas’ conectadas na América Latina. Delai afirma que os CIOs estão cada vez mais atentos a esse mercado, mas pondera que ainda há muitas dúvidas, especialmente em relação à cloud, segurança, networking e ao modelo de negócios. Ainda assim, a expectativa é que as grandes empresas sejam as principais investidoras neste modelo – 19% têm planos para os próximos 12 meses – em busca de melhoria da qualidade de produtos e serviços, além do aumento de produtividade.
Em relação ao Big Data/Analytics, a IDC acredita que a aproximação dos executivos de linha de negócio (LOB) e o melhor entendimento das possibilidades que a tecnologia oferece farão com que os novos projetos mudem seu foco de avaliação e resolução de problemas para inovação e diferenciação competitiva – 35% do orçamento para projetos de Big Data virão dos executivos das áreas de negócio – que também deverão impulsionar projetos relacionados a iniciativas de IoT. “A tendência é uma participação mais ativa dos vendedores no processo de definição de projetos junto aos seus clientes, trazendo muitas vezes uma proposta de compartilhamento de risco”, afirma Delai. O mercado de Business Intelligence and Analytics deverá encerrar o ano com US$ 788 milhões de investimentos no Brasil.
O desenvolvimento e implementação de aplicações seguirá acelerado em 2015, e para 2018 a previsão é que movimente US$ 1,344 milhão. A 3ª plataforma exigirá evolução dos desenvolvedores, por conta da mudança da arquitetura das aplicações, que deixam de ter foco na previsão de uma determinada capacidade de processamento para mirar na elasticidade. Para a IDC, ainda há poucos profissionais preparados para essa transição, o que pode acentuar a escassez de mão de obra de boa qualidade e levar a uma valorização dessa mão de obra. Metodologias ágeis de desenvolvimento e DevOps vão ganhar destaque nesse contexto.

Finalmente, a IDC Brasil destaca que o conceito e as soluções de SDx (“Software-defined Everything”, ou “tudo definido por software”) continuarão ganhando espaço em 2015, seja para armazenamento, rede ou automação e aprovisionamento de recursos de Datacenter. Isso porque o SDx está relacionado à transformação gradual da TI tradicional para o modelo de ITaaS (“IT as a Service”, ou “TI como seviço”) – outra tendência apontada por Luciano Ramos, coordenador de pesquisas de Software da IDC Brasil para 2015 – e pela crescente demanda por ambientes de nuvem – pública, privada ou híbrida. Diante desse cenário, a IDC Brasil acredita que o segmento de software de gerenciamento de sistemas deve atingir US$ 411 milhões em 2015.

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