Startups e a importância da governança corporativa

Por Robson Del Fiol e Eliete Martins

Desde que se tornou domínio público, a palavra startup é utilizada para descrever empresas de base tecnológica, que crescem de forma muito acelerada e normalmente precisam de aportes dos chamados Venture Capital Funds (Fundos de Capital de Risco). Há dúvidas, porém, sobre aspectos de governança dessas empresas e se os riscos são devidamente mitigados para evitar a destruição de valor e perdas por parte dos investidores.

A definição de startup mais acessível foi cunhada por Neil Blumenthal, empreendedor fundador da Warby Parker, uma marca de óculos que doa um par de óculos para cada vendido. Para ele, “startup é uma empresa tentando resolver um problema onde a solução não é óbvia e o sucesso não é garantido”. A descrição é quase perfeita, mas faltou citar propósito e clientes. Acrescentando novos elementos, diria que “startup é uma empresa cujo propósito é resolver um problema onde a solução não é óbvia e o sucesso não é garantido, mas que os clientes valorizarão em caso de sucesso”.

Eric Ries, um dos principais autores sobre startups, apresentou no livro “A Startup Enxuta” uma maneira inovadora de considerar o desenvolvimento de produtos que priorizem interação rápida e elevem a percepção do consumidor como fatores de sucesso de empresas da nova economia.

Ele se inspirou em seus próprios fracassos e em diversos casos que conheceu. Analisando profundamente os fatores de revés, a solução apresentada por ele foi a implementação da mentalidade enxuta baseada nos princípios da indústria automotiva japonesa que preconiza a busca pelo melhor produto com o mais alto nível de satisfação dos clientes. Assim, ele também sugere aproveitar o conhecimento e a criatividade dos funcionários, reduzir o tamanho das entregas para o MVP (Produto Mínimo Viável), utilizar o just in time, buscar o estoque zero e acelerar os ciclos de aprendizagem.

Nas startups, é impossível distanciar estratégia de operação por serem empresas iniciantes, com modelos de negócios disruptivos e altas taxas de crescimento. Elas estão testando e aprendendo diariamente e implementando novas versões de produtos semanalmente nos designs sprints.

E para garantir a longevidade e perenidade das startups, é preciso discutir o tema governança corporativa para o desenvolvimento a sustentabilidade dos negócios inovadores que estão transformando o mercado e a nossa realidade. A ideia é trabalhar em uma estrutura e práticas condizentes com o momento e tamanho da empresa, alinhado com as expectativas dos atuais e futuros acionistas e conectado com os princípios fundamentais da governança, transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade.

A governança merece destaque em todas as startups, pois traz elementos chave para a solução de conflitos entre fundadores, alinhamento entre agentes de governança, definição clara dos papeis e responsabilidades, definição de mecanismos para discussão de estratégias de curto, médio e longo prazo e redução de incertezas. Ela também é relevante para formalizar as regras quando há conflitos de interesses entre fundadores e investidores que podem surgir de discussões sobre desinvestimentos e estruturas de capital.

No Brasil existem boas referências de guias de melhores práticas de governança corporativa para startups, tais como o guia do IBGC para startup, a Governança & Nova Economia, entre outros, trazendo uma visão contemporânea do tema capaz de apoiar startups em seus diferentes estágios de desenvolvimento. Essas iniciativas são importantes para trazer a este mercado conceitos que visem gerar a segurança, transparência e controles mínimos para os novos modelos de negócio terem a oportunidade de crescer, elevando as chances de transformarem o mercado e a sociedade.

Robson Del Fiol é sócio-diretor Head of Emerging Giants da KPMG no Brasil.
Eliete Martins é sócia da prática de Governança Corporativa, ESG e Controles Internos da KPMG no Brasil.

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O Vale do Silício brasileiro

Por João Panceri e Aldo Macri

Sempre que falamos sobre tecnologia e novas tendências, remetemo-nos ao Vale do Silício, na Califórnia, nos Estados Unidos. Trata-se de uma região de referência para as grandes empresas do ramo onde elas trocam ideias e mantêm um espaço de inovação e de tecnologia da informação. Porém, outras regiões têm investido em espaços para reunir as principais startups, buscando alavancar e promover esse tipo de empreendedorismo. Aqui no Brasil, temos o Vale do Pinhão, localizada na capital paranaense, que busca consolidar e ampliar o movimento de inovação que Curitiba estabeleceu nos últimos anos.

A cidade de Curitiba, com seu histórico e vanguarda de inovação, tem atraído diversas startups e mão-de-obra de fora, principalmente, por causa das possibilidades criadas pela região, em conjunto com a criação do Vale do Pinhão. O Movimento 100 Open Startup, que avalia a atratividade dessas empresas para grandes instituições, posicionou a capital paranaense como uma das mais importantes. O levantamento revela que há dez microempresas sediadas na cidade que estão entre as mais relevantes do Brasil dentro do perfil de startups. A mais bem colocada, por exemplo, tem o foco total na realidade aumentada e virtual da indústria 4.0, além do propósito de resolver problemas de maquinários no chão das fábricas.

Esse boom dá-se por diversos motivos, entre eles, o ecossistema local e o fato de as pessoas estarem buscando inovação por meio de tecnologia e gerando novos negócios. Todos eles somados acabaram tornando a cidade de Curitiba em uma referência em tecnologia no Brasil. Mesmo enfrentando algumas dificuldades por fatores que fogem da alçada da sociedade, Curitiba concentra cerca de 57% das startups do estado do Paraná, trocando informações, agregando conhecimento e trabalhando em prol do desenvolvimento local. Além das universidades e a própria iniciativa privada, por meio de grandes corporações locais e empreendedores que buscam constantemente estabelecer novos negócios inovadores. Outro ponto que precisa ser destacado é o incentivo da prefeitura municipal que realiza um projeto de pesquisa e inovação para as empresas de tecnologia localizadas na capital. As companhias enquadradas nesse programa recebem benefício fiscal com a redução de alíquota de Imposto Sobre Serviços (ISS) de 5% para 2%. É uma forma de incentivar as startups a se instalarem na cidade. Vale ressaltar que o governo também estabeleceu um incentivo estadual para empresas que promovem a expansão de seus negócios no estado. Esse é um projeto que faz parte do Programa Paraná Competitivo.

Além desses benefícios, Curitiba também possui um parque tecnológico que integra o Vale do Pinhão. Esse ecossistema de inovação composto basicamente por universidades, aceleradoras e startups visa aos avanços na área de inovação para agregar melhorias à qualidade de vida dos cidadãos e gerar eficiência nas operações urbanas. Esse é outro ponto benéfico para as startups migrarem para Curitiba, pois a troca de informação é fundamental para o crescimento.

Manter os interesses das startups em continuar no Vale do Pinhão é primordial para o crescimento e investimento dos empreendedores na região. Quanto mais benefícios essas empresas angariarem, mais o espaço receberá uma diversidade de companhias. Somando essas duas ações, podemos ter, em questão de comparação, um verdadeiro Vale do Silício brasileiro.

João Panceri, o sócio da KPMG responsável pelo estado do Paraná e de Clientes e Mercados da região Sul
Aldo Macri, sócio-diretor da KPMG responsável por Clientes e Mercado da região Sul

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Fusões e aquisições no Paraná crescem no último ano, segundo KPMG

O estado do Paraná obteve uma significativa crescente em fusões e aquisições em 2018, obtendo um total de 52 operações, 27 a mais em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado consta na pesquisa realizada pela KPMG.

As transações domésticas em 2017 foram 15, já em 2018 aconteceram 33 operações, representando um aumento de mais de 100%. Outro destaque foram transações de compra de estrangeiros no Brasil (CB1) que tiveram um aumento de 85,7%, passando de sete (2017) para 13 (2018).

O aumento no Paraná refletiu nos números da região Sul, aquecendo a economia de toda a região. Outro fator relevante foram as operações no setor de TI que subiram 76%, passando de 17 (2017) para 30 (2018).

Já as fusões e aquisições na região Sul tiveram um aumento considerável em 2018, em relação ao ano anterior. Com um crescimento de 34%, as operações em 2017 foram de 96, contra 129, em 2018, com destaque para o aumento nas operações domésticas que passaram de 61 (2017) para 82 (2018).

F&A no Paraná

Ano

Doméstica

CB1

CB2

CB3

CB4

CB5

Total

2018

33

13

4

2

52

2017

15

7

1

2

25

F&A na Região Sul

Ano

Doméstica

CB1

CB2

CB3

CB4

CB5

Total

2018

82

36

8

3

129

2017

61

29

2

4

96

Legendas

Transações Domésticas: entre empresas de capital brasileiro

CB1: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB2: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior.

CB3: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB4: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB5: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no exterior.

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KPMG lança ferramenta de análise de dados para negócios

A KPMG está lançando uma ferramenta chamada KPMG Sofy Suite, uma solução de análise de dados para negócios que oferece informações para as empresas fazerem melhores escolhas de negócio, gerenciamento de riscos e otimização do desempenho geral. Além disso, a ferramenta amplia as possibilidades de maior efetividade na tomada de decisões e melhorias dos processos por meio de modelos e KPIs prontos para uso que exibem informações em tempo real sobre o desempenho das áreas.

O Sofy permite também dar maior autonomia ao gestor ao possibilitar que eles criem painéis de controle, validem o que está acontecendo nas áreas em tempo real e o gerenciem ações por meio de um módulo de fluxo de trabalho que serve para agilizar a resolução efetiva dos problemas, identificados através de gerenciamento de processos e riscos de negócios.

“A solução monitora os principais indicadores de desempenho de negócios e riscos da empresa e acompanha as atividades de melhoria relacionadas. Dessa maneira, atua de forma rápida trazendo resultados concretos para o seus negócios. Com isso, o gestor vai otimizar e monitorar processos com eficiência e transformar ideias geradas pela rigorosa análise de dados em ações imediatas”, afirma o sócio da KPMG, Ricardo Santos.

Para ter acesso à ferramenta, basta clicar no link: http://kpmgdigital.com.br/sofy/

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KPMG realiza eventos em Curitiba e Joinville para discutir impacto do SPED Fiscal nas empresas

Nos dias 21 e 22 de outubro a KPMG realizará eventos em Curitiba e em Joinville, respectivamente, para discutir os principais aspectos relacionados ao Bloco K do SPED Fiscal. O objetivo dos encontros é apresentar os impactos nas empresas decorrentes da substituição na forma de apresentar informações fiscais aos contribuintes, conforme cronograma de obrigatoriedade que será iniciado em janeiro de 2016.
Serão palestrantes o diretor da KPMG da área de impostos, Marcus Souza, e o diretor da área de cadeia de suprimentos, Kleber Araujo. Durante o encontro, serão debatidas as principais alterações fiscais que estão previstas, como a substituição do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, no SPED Fiscal/ Bloco K pelo livro modelo P3 – Registro Controle de Produção e Estoque, bem como seus impactos na operação das empresas.

“Com essa mudança, o Fisco poderá efetuar cruzamentos quantitativos dos saldos apurados de forma detalhada com outros dados também apresentados pelo contribuinte ou por terceiros. Por isso, saber realizar corretamente os procedimentos evitará autuações”, explica Souza.

Imprensa: os eventos não são abertos aos profissionais de imprensa. Para entrevista com sócios da KPMG no Brasil, entre em contato com a assessoria de imprensa (contatos abaixo).

SERVIÇO:

Evento: Bloco K/ SPED Fiscal – Principais impactos na estrutura das empresas

• 21/10: KPMG Curitiba, auditório do edifício Trade Center – Alameda Doutor Carlos de Carvalho, 417, piso RE – Curitiba (PR)

• 22/10: Bourbon Joinville Business Hotel – Avenida Visconde de Taunay, 275 – Joinville (SC)

Horário: Das 9h às 12h

Inscrições: Confirmar participação pelo e-mail lucianagarcia@kpmg.com.br ou pelo telefone (41) 3544-4738
Mais informações: Os eventos serão gratuitos, com limite de dois representantes por empresa e com estacionamento nos locais, por conta dos participantes.

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KPMG abre vagas para trainees em Curitiba

Estão abertas as inscrições para o “Novos Talentos Brasil”, processo seletivo de trainees da KPMG no Brasil. O escritório de Curitiba tem vagas para as áreas de auditoria e consultoria.

Para se inscrever, os candidatos devem estar cursando Administração, Ciências Contábeis, Economia, a partir do 4º semestre até dois anos após formados.

Com contratação prevista para 1º de setembro, a seleção será feita por meio das etapas de triagem de currículo, teste online e game de competências, dinâmica de grupo e, por fim, uma entrevista com o sócio responsável pela respectiva área de atuação.

As vagas são para contratação no modelo CLT, e oferecem remuneração compatível com as “Big Four” além de todos os benefícios da KPMG, como vale-transporte, vale-refeição, assistência médica e odontológica, seguro de vida, subsídio à graduação, auxílio idioma, previdência privada e convênio com farmácias, entre outros.

“Vejo nessa iniciativa uma boa oportunidade tanto para a firma ao trazer jovens talentos, estudantes e recém-formados para somarem com jovialidade à equipe, quanto para os veteranos que certamente contribuirão muito para a capacitação e aprendizado dos trainees. A ideia é estarmos sempre em busca de crescimento e melhorias em nossas práticas”, avalia João Alberto Panceri, sócio-líder do escritório de Curitiba da KPMG no Brasil.

As inscrições estarão abertas até o final de junho. Para participar do processo seletivo, acesse: http://www.kpmg.com/br/pt/carreiras/de-olho-no-futuro/novos-talentos/Paginas/default.aspx.

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Setor de TI lidera ranking de fusões e aquisições e tem segundo melhor ano da história

Líder desde 2008 do ranking formado por 43 setores de atividade da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, o segmento de Tecnologia da Informação foi mais uma vez o que registrou o maior número de transações, com 99 negócios somados em 2013, apenas cinco operações a menos que as registradas em 2012, ano em que também obteve o recorde de negociações no segmento.
“Apesar da pequena queda, o setor manteve seu ritmo liderando o número de operações no Brasil. Destaque para as transações domésticas que responderam por 55% de todas as negociações do segmento”, afirma Luis Motta, sócio líder da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil e responsável pela pesquisa.

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Segurança e confiança em alta no mercado de dispositivos móveis, aponta KPMG

O mercado de serviços de segurança para dispositivos móveis está criando oportunidades significativas para as prestadoras de serviços de telecomunicação e as empresas de tecnologia. Essa é a principal conclusão da pesquisa “Serviços de segurança para dispositivos móveis: do Risco para a Receita” (da versão em inglês, Mobile Security: from Risk to Revenue), realizada pela KPMG Internacional. O relatório também mostra que a capacidade de construir e utilizar a confiança no mercado será a chave do sucesso para aqueles que buscam capitalizar novos negócios nesta área.

“A demanda por produtos e soluções de segurança móvel está em alta tanto no mercado de consumo como no mercado corporativo”, observou Sanjaya Krishna, líder da área de Consultoria em Risco Digital da KPMG nos Estados Unidos. “Nosso relatório mostra que é provável que as operadoras de telefonia móvel e as empresas de tecnologia obtenham novas oportunidades de receitas significativas aproveitando sua posição privilegiada dentro do mercado para criar, implantar e gerenciar os serviços de segurança de dispositivos móveis”.

A pesquisa aponta ainda que o sucesso nesse setor dependerá da capacidade das empresas de construir e alavancar a confiança do consumidor. Como exemplo, elas poderão ter como foco a prestação de serviços de confiança pessoal para os consumidores, tais como vigilância e proteção contra fraudes, monitoramento da privacidade e gerenciamento de risco de aplicativos, de identidade e de programa de fidelidade. O relatório mostra que algumas delas já estão aproveitando a sua posição dentro da rede para oferecer filtragem de tráfego, relatórios de desempenho, acesso à lojas de aplicativos e armazenamento seguro em nuvem.

Com relação à confiança, o levantamento revelou que as empresas precisarão estar abertas e transparentes com os clientes a fim de estimular um relacionamento mais forte e duradouro.

“Confiança tem sido o lema desta era móvel. Os consumidores precisam confiar que seus dados e suas informações são mantidos de forma segura quando eles utilizam dispositivos e serviços móveis, enquanto as empresas precisam confiar que seus prestadores de serviço, ambientes tecnológicos e funcionários estão aderindo aos seus protocolos de segurança”, complementou Frank Meylan, sócio da área de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da KPMG no Brasil. “O resultado final é que a menos que seus clientes confiem que a sua empresa não irá perder ou compartilhar seus dados com terceiros, simplesmente não haverá um mercado para serviços móveis”, finalizou o executivo.

Sobre o relatório:

A pesquisa “Serviços de segurança para dispositivos móveis: do Risco para a Receita” (da versão em inglês, Mobile Security: from Risk to Revenue), feita pela KPMG em parceira com a Forrester Research, examinou o atual mercado de serviços de segurança para dispositivos móveis, bem como alguns dos principais indicadores de sucesso futuro nesse setor a fim de identificar e definir novas oportunidades para as empresas de telecomunicação e de tecnologia. A análise e os comentários foram fornecidos pela KPMG nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Austrália.

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TI lidera o ranking de fusões e aquisições no Brasil

Com um crescimento de 22,75% em relação ao mesmo período em 2011, o segmento de Tecnologia da Informação foi o que mais realizou fusões e aquisições no primeiro trimestre deste ano no Brasil. Entre janeiro e março de 2012, foram anotadas 27 transações, contra 22 no mesmo período do ano passado. Os dados constam da Pesquisa de Fusões e Aquisições realizada trimestralmente pela KPMG e que identifica as 42 áreas que mais realizaram transações no país.

O setor de TI vem registrando um movimento crescente no número de transações relativas a fusões e aquisições e, desde 2008 se mantém na posição de líder. O segmento representou 13% de todos os 204 negócios apresentados no relatório recente da KPMG.

Para o coordenador da pesquisa, sócio da KPMG no Brasil, Luis Motta, a área esteve aquecida tanto interna quanto externamente. “Foram 10 transações domésticas e 15 envolvendo empresas estrangeiras comprando no Brasil. Isso mostra que esse é um setor que permanece bastante aquecido e tem sido objeto de diversos investimentos por empresas locais e estrangeiras”.

Segundo Frank Meylan, também sócio da KPMG do setor de TI, o mercado brasileiro, tanto de empresas quanto de consumidores finais, tem mantido o segmento aquecido. “As empresas brasileiras têm aumentado anecessidade de equipamentos, softwares e serviços de TI em função do crescimento da economia e do poder aquisitivo dos consumidores que se mostram cada vez mais demandadores de dispositivos móveis para conexão com Internet. A proliferação de lojas virtuais, redes sociais e disponibilidade de serviços por meio da Web, como o e-Gov, entretenimento, notícias, etc demonstra que a quantidade de usuários e o tempo médio de conexão tem aumentado e volume denegócios crescido significativamente no país. Esse bom momentoincentiva toda a cadeia em torno do desenvolvimento e operação desses serviços como fábricas de software, provedores de datacenters, empresas de Telecom, fornecedores de equipamentos, despertando o interesse de estrangeiros de investir no país”.

Sobre a Pesquisa
A Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil é realizada trimestralmente e apura as operações de fusões e aquisições efetivamente concluídas e divulgadas envolvendo empresas no presente no país.

Sobre a KPMG
A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory presente em 152 países, com 145.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro darede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Cada
firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.
No Brasil, a empresa tem aproximadamente 4 mil profissionais distribuídos em 21 cidades de 12 Estados e Distrito Federal.

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