Startup do PTI desenvolve sistema 3D para monitoramento das unidades geradoras da Itaipu

Para assegurar a continuidade do status da Itaipu Binacional como maior geradora de energia limpa e renovável do mundo e garantir os bons resultados da hidrelétrica, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) vem prestando importantes contribuições com o desenvolvimento de tecnologias exclusivas para a usina.

Além dos programas e projetos executados pelo próprio PTI, as empresas incubadas no Programa de Desenvolvimento de Negócios do Parque vem atuando fortemente nas atividades de monitoramento da hidrelétrica.

Um exemplo é a AIS – Ambientes Virtuais, em parceria com Centro de Estudos Avançados em Segurança de Barragens (Ceasb) do PTI, está na etapa final do desenvolvimento de um sistema 3D que irá facilitar o monitoramento dos mais de 400 sensores de temperatura, vibração, deslocamento e pressão instalados nas unidades geradoras.

A primeira entrega foi realizada em março e já possibilita o acesso ao estator das unidades geradoras de 50 Hz, equipamento que concentra mais de 80% destes sensores. Atualmente, o sistema de monitoramento conta com medições de temperatura e vibração. No futuro, serão disponibilizadas medições de deslocamento e pressão.

“Hoje o engenheiro precisa dedicar um bom tempo consultando o acervo técnico para conseguir saber com precisão a localização dos sensores. Com o novo sistema, é preciso apenas alguns cliques”, explica Yuri Sefrin, um dos sócios da AIS, empresa que está incubada desde 2014 e nasceu de uma ideia de pesquisa ainda dentro da Unioeste, onde os sócios estudavam.

O sistema usa como ponto de partida o modelo tridimensional produzido anteriormente pelo Ceasb, que está instalado no PTI e ao longo de 11 anos desenvolveu projetos em soluções tecnológicas diversas. De acordo com José Quirilos Assis Neto, da Divisão de Engenharia Eletromecânica de Itaipu, “com essa nova interface o engenheiro de manutenção tem uma ferramenta mais amigável e dinâmica para fazer um diagnóstico bastante preciso de eventuais defeitos, além de ter acesso a mais informações sobre a anatomia da unidade geradora e conseguir visualizar estes dados online”, detalha.

Edital aberto para solucionar desafios de empresas paranaenses

Por meio de um edital, o PTI e a Fundação Araucária vão unir empresas e empreendedores por meio do Programa de Inovação Corporativa com Foco no Desenvolvimento de Novas Empresas. Na primeira etapa, empresas de médio e grande porte do Paraná poderão enviar, até 26 de maio, problemas ou desafios relacionados a quatro áreas: agronegócio, educação e/ou saúde; smart cities (cidades inteligentes); e construção civil.

Com base na lista de demandas selecionadas, que deve ser publicada até 10 de junho, os empreendedores poderão enviar seus projetos de soluções. Até 48 proposições devem passar para o período de qualificação para o desenvolvimento de seus protótipos. Na terceira e última fase, os empreendedores selecionados poderão participar do programa de incubação oferecido pelo PTI em uma das quatro unidades da Incubadora Santos Dumont: em Foz do Iguaçu, no PTI ou na Uniamérica, em Marechal Cândido Rondon ou Londrina.

Serão selecionados dois projetos em cada uma das unidades, totalizando oito soluções. “Neste edital estamos fazendo um caminho inverso, detectando inicialmente as necessidades para que as soluções possam ser desenvolvidas com base nisso. Isso deve tornar o processo muito mais eficiente”, explica o gerente do Programa de Desenvolvimento de Negócios do PTI, Pedro Sella.

As empresas e os empreendedores interessados em participar do Programa podem conferir os critérios e requisitos, e preencher os formulários de cadastro no endereço http://pti.org.br/incubadorasantosdumont.

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PTI vai ampliar projetos para Foz do Iguaçu e região, garante novo diretor

O Parque Tecnológico Itaipu (PTI) vai ampliar as ações voltadas ao desenvolvimento de Foz do Iguaçu e região com projetos e pesquisa nas áreas da tecnologia, inovação, saúde e segurança. O compromisso foi assumido pelo novo diretor-superintendente do PTI, Ramiro Wahrhaftig, na cerimônia de transmissão de cargos da instituição. A solenidade foi na manhã desta sexta-feira (2) no Cineteatro dos Barrageiros, na Itaipu.

“Temos a necessidade de participar do desenvolvimento de Foz do Iguaçu e vamos estabelecer laços cada vez mais profundos com a cidade e nossos municípios vizinhos. Aqui é um patrimônio de Itaipu, do Paraná, do Brasil e do Paraguai”, afirmou Ramiro.

Ele assumiu o cargo no lugar de Juan replica cartier Carlos Sotuyo, que atuou no PTI desde a concepção da ideia, no final dos anos de 1990, até o último dia 12 de maio. O parque foi criado em maio de 2003. Desde a criação, ele ficou à frente da instituição.

O evento teve a participação de autoridades do Oeste do Paraná, do Estado, da diretoria brasileira de Itaipu e de empregados e colaboradores do próprio parque e da binacional. Durante a solenidade, Valdir Antonio Ferreira, agora chefe da Assessoria de Comunicação Social de Itaipu, também transmitiu o cargo de diretor administrativo-financeiro do PTI a João Biral Júnior. Claudio Issamy Osako, diretor técnico, permanece no cargo.

O diretor-geral brasileiro de Itaipu Luiz Fernando Vianna endossou o compromisso e assegurou que o PTI “não deixará de ser um vetor do desenvolvimento do município e da região”. “O Ramiro terá todo apoio de Itaipu. Continuaremos sendo parceiros dos prefeitos e vamos dedicar novas linhas de pesquisa e educação ao desenvolvimento sustentável”, afirmou.

Segundo Vianna, o PTI atua como um “braço” de Itaipu para retribuir à comunidade local os benefícios que a usina teve ao se instalar nesta região. “Nada mais justo que possamos devolver à comunidade um pouco do que recebemos para além do repasse dos royalties, que está no Tratado de Itaipu e continuará mesmo após a revisão do Anexo C, em 2023”, completou o diretor.

A ampliação da parceria do PTI com o município foi vista com entusiasmo pelo vice-prefeito Nilton Bobato, que representou o prefeito Chico Brasileiro na cerimônia. “Fico muito feliz em ouvir que os compromissos com Foz do Iguaçu estão mantidos. Isso é fundamental para a cidade, que não pode viver hoje sem o PTI e os projetos desenvolvidos pelo parque”, agradeceu.

Como exemplo, o vice-prefeito citou o Programa Vigente, coordenado pela Secretaria de Saúde e desenvolvido pela área de tecnologia da informação do PTI. A plataforma vai reunir as informações de vigilância epidemiológica e de endemias de Foz. “Será uma espécie de cartografia da vigilância. É uma parceria fundamental para a cidade e que poderá ser retransmitida para outros municípios da região”, concluiu.

Jorge Habib Hanna El Khouri, presidente do Conselho Curador da Fundação PTI e superintendente adjunto de Engenharia de Itaipu, defendeu a união de forças, “de forma focada e sincronizada”, para dar à Foz e região uma nova vocação econômica. “Ontem tivemos uma informação que PIB [Produto Interno Bruto] do País teve uma recuperação impulsionada pela agricultura, que é nosso orgulho. Mas esperamos que a indústria do conhecimento, baseada na educação, também seja replica cartier love bracelets um motor que segure nossa economia”.

Despedida

Em sua fala, Juan Sotuyo fez um resgaste histórico de sua gestão frente ao PTI. Criado em maio de 2003, a instituição reúne mais de 50 projetos e 7.500 pessoas. “O parque existe porque Itaipu adotou um modelo replica cartier love bracelet de financiamento que o coloca como único na América Latina com as condições de patrocínio à altura dos principais centros de pesquisa no mundo”, disse. “Nossa missão mais verdadeira é a transformação da vida das pessoas”, finalizou.

Fonte: Itaipu

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Samsung e Parque Tecnológico Itaipu se unem para projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação

A Samsung e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) trabalharam em conjunto na identificação de oportunidades de interesse comum alinhadas às suas áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação. A iniciativa resultou em uma parceria inédita com foco em inovação aberta, que explora as sinergias e oportunidades já identificadas, empregando processos e ciclos de desenvolvimento utilizados pela Samsung, alinhados ao capital humano disponível no Parque; atendendo assim necessidades específicas reais tanto do Parque Tecnológico quanto da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

“Somos uma empresa de tecnologia e uma das coisas pelas quais a Samsung prima é pela liderança tecnológica, ou seja, estar à frente das novas tendências e produtos. Por isso, investimos para manter um fluxo constante de novas criações” explica o gerente de Inovação da Samsung para a América Latina Eduardo Conejo. “A Samsung é reconhecida pela inovação e compromisso em investimentos, dedicando mais de 6% de seus lucros globais para Pesquisa e Desenvolvimento”, completa.

Claudio Osako, diretor técnico da Fundação PTI, comenta as vantagens de trabalhar em parceria com a multinacional sul-coreana: “a Samsung trouxe a possibilidade de abrir sua plataforma de desenvolvimento, apresentando o que tem em termos de hardware e software para aplicações de mercado. Vamos aprender com essas plataformas, estruturar projetos específicos aproveitando nossa capacidade técnica instalada, a dinâmica de relação com universidades e empresas incubadas no PTI. Aproximar uma empresa global ao potencial que existe na Fundação PTI é um ‘ganha-ganha que potencializa o desenvolvimento tecnológico da região Oeste do Paraná’”.Watch Full Movie Online Streaming Online and Download

Um plano de ações com projetos de curto e médio prazos já está em curso com o propósito em manter uma parceria de longa data, priorizando oportunidades locais e pensando em soluções para o entorno. “Com o domínio tecnológico, conhecimento e capacidade do nosso time, procuramos fazer o trabalho a quatro mãos, trazendo parceiros que tenham também o perfil de pesquisa e desenvolvimento. Assim, há mais chances de ter um resultado final muito maior, com produtos e serviços mais alinhados ao que o mercado demanda”, conclui Conejo.

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Parque Tecnológico Itaipu dá início a processo inédito de incubação

O Parque Tecnológico Itaipu (PTI) deu início a um processo de incubação inédito no Brasil: a “incubaceleração”, realizada por meio de uma parceria entre a Incubadora Santos Dumont e a aceleradora Start You Up, do Espírito Santo. No total, 10 projetos de negócios, selecionados por meio do edital 066/2014, participam desse processo.

Lançado em maio deste ano, o edital tinha como objetivo identificar projetos de empreendimentos que receberão o apoio do PTI para o desenvolvimento de produtos, serviços ou processos inovadores. Além de todo o suporte oferecido pela Incubadora, a parceria com Aceleradora Start You Up permitirá que todas as empresas participem da incubação com o complemento de serem aceleradas.

“Não existe outra incubadora que tenha, em seu processo de incubação, uma aceleradora. A Start You Up é uma das principais aceleradoras do país e faz parte do programa Start Up Brasil. Para chegarmos até eles, fizemos uma filtragem, levando em consideração as características das aceleradoras e as dos nossos projetos”, afirmou o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Fundação PTI, Hedryk Daijó, durante a cerimônia de assinatura do contrato de pré-incubação com os empreendedores.

Dos 10 projetos selecionados, oito são na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), um na área de recursos hídricos e um na área de turismo. Ao todo, são 22 empreendedores envolvidos. A atuação das empresas envolve temas como ambiente virtual, produção de insetos para controle de pragas, fabricação de hardware e de aplicativos, estabilizador para rotação de motores e automatizações.

“Nos alegra a diversidade de temáticas que foram apresentadas, ampliando esse olhar do PTI sobre negócios inovadores que podem trazer desenvolvimento”, destacou o diretor superintendente da Fundação PTI, Juan Carlos Sotuyo, que também é professor da Unioeste. Ele falou sobre a participação de ex-alunos no processo. “Vejo, com satisfação, ex-alunos sentados nessa mesa. Esse era o meu grande sonho: criar esse ciclo virtuoso de formação. Ao invés de preferir sair daqui, nossos alunos encararam o desafio de permanecer nesse território. Isso me enche de emoção e de orgulho”.

Para os novos empreendedores, Sotuyo citou o exemplo da criação do PTI, como estímulo. “A construção do PTI foi de fincar, muitas vezes, o joelho no chão e achar que não iríamos levantar, porque tinha época que se imaginava que isso aqui não aconteceria. Não desistimos, porque essa é a vida do empreendedor, de alguém que quer enfrentar um desafio diferente. Sempre devemos nos levantar e lembrar dos nossos objetivos. Vocês devem ter sucesso nesses empreendimentos e nós somos parte do processo de apoio para vocês conquistarem isso”, disse.

Daijó também destacou a trajetória de empresas que estão instaladas no Parque, como a Prognus-Eits, que começaram com três pessoas cada e que hoje, após a fusão, geram cerca de 60 empregos diretos. “No ano passado, selecionamos cinco empresas, das 17 que começaram o processo. Elas assinaram o contrato de incubação em março desse ano e todas já têm faturamento. Com seis meses de funcionamento, temos empresas com um faturamento de R$ 25 mil e outras de R$ 90 mil. Todos que passam por aqui dão feedback positivo e têm abraçado essa causa conosco”, contou.

Pelos próximos quatro meses, todos os projetos selecionados participarão de consultorias para a definição do modelo e da viabilidade do negócios, para a captação do primeiro cliente, entre outros suportes para o seu desenvolvimento. Ao final desse processo, previsto para março de 2015, até 10 empresas serão selecionadas para a incubação. “Colocamos à disposição nossa estrutura, recursos, conhecimento e parcerias fortes. Em contrapartida, buscamos o comprometimento dos empreendedores”, finalizou o gerente.

Projetos inscritos

O edital para seleção de propostas de negócios para a Incubadora contou com 47 projetos inscritos, de diversos estados brasileiros. Do Paraná, foram 33 projetos, dos quais oito foram selecionados: seis de Foz do Iguaçu e dois de Marechal Cândido Rondon. Do Estado de São Paulo, foram quatro projetos inscritos, com dois selecionados: um da cidade de São Paulo e um de Cotia. Também foram submetidas duas propostas do Espírito Santo,do Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais.

Fonte: Parque Tecnológico Itaipu

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