Equipe de robótica de Curitiba conquista vaga em campeonato mundial nos Estados Unidos

Foto: Luiz Costa/SMCS

A equipe de robótica Conectados, formada por estudantes da Escola Municipal Coronel Durival de Britto e Silva, no Cajuru, está entre as melhores de escolas públicas e privadas do País. Os estudantes conquistaram no último fim de semana (19 e 20 de março) o prêmio “Gracious Profissionalism”, durante a etapa nacional do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), em Brasília. A equipe também venceu o prêmio de melhor técnico, concedido à professora Anaí da Luz Rodrigues Santos pela condução dos competidores nos desafios e pesquisas. O “Gracious Profissionalism” reconhece a equipe que melhor incorpora a experiência do campeonato, participando de uma competição amigável.

O resultado classificou a equipe para a etapa mundial, que acontecerá nos dias 29 e 30 de abril, nos Estados Unidos. No período também acontecerão torneios na Austrália, Espanha e Filipinas. A equipe Cyber Rex, da Escola Municipal Prefeito Omar Sabbag, no Cajuru, também disputou o torneio e venceu um desafio relâmpago lançado durante o campeonato sobre ações práticas e ideias inovadoras para combater o mosquito Aedes Aegypti. Com prêmio, a equipe ganhou um notebook. Os competidores chegaram de Brasília nesta segunda-feira (21) e foram recebidos com festa pelos familiares no Aeroporto Afonso Pena.

“Toda a rede municipal de ensino está orgulhosa dos estudantes e professores que divulgaram para o país a qualidade dos projetos de robótica desenvolvidos nas escolas e o talento, criatividade e determinação das nossas equipes”, disse a secretária municipal da Educação, Roberlayne Borges Roballo.

As duas escolas participaram do campeonato que reuniu as 77 melhores equipes de robótica do Brasil, formadas por 700 estudantes de escolas públicas e particulares. Apenas sete equipes foram de escolas públicas, duas delas de Curitiba.

A estudante Milena Teixeira, de 14 anos, diz que essa foi uma conquista muito especial para todos do grupo, pois é a primeira vez que o time consegue uma vaga para um torneio internacional. “É a realização de um sonho. Isso mostra o quanto o trabalho da equipe valeu a pena. Sinto-me honrada de representar a escola pública em uma competição tão desafiadora como o mundial de robótica”, disse.

Para a diretora da escola e também técnica da Conectados, Anaí da Luz Rodrigues Santos, o trabalho foi desafiador, mas superou as expectativas. “Nossas ações se concretizam no desempenho desses meninos e meninas que superam as expectativas dadas à participação das escolas públicas. Nossos alunos mostraram seu potencial da melhor forma e comprovam que investir na educação é de fato oferecer novos caminhos e condições favoráveis para o desenvolvimento pleno do cidadão”, disse.

Temporada

A etapa regional da competição teve como tema Trash Trek (caminhos do lixo), foi realizada em nove estados, com mais de 4 mil competidores de 500 escolas. Setenta e sete equipes formadas por estudantes de 9 a 16 anos garantiram vaga na fase nacional, em Brasília. Os times demostraram, na teoria, com projetos de pesquisa, e na prática, com robôs de LEGO, as propostas para lidar com o lixo. Os robôs desenvolvidos pelos estudantes cumpriram missões na mesa de competição como, por exemplo, levar determinado tipo de lixo para um aterro.

Além do projeto de pesquisa e do desafio do robô, os competidores foram avaliados em mais duas categorias: design de robô, em que os alunos planejam, projetam, constroem e programam os robôs, e “core values”, na qual o que conta é o trabalho em equipe, o respeito e a integração.

Projetos

A equipe Conectados pesquisou como descartar corretamente e reaproveitar a goma de mascar, evitando que a guloseima se transforme em um problema para meio ambiente. Assim foi criado o projeto “Ecochicle”. Uma campanha na escola incentivou o uso de lixeiras especiais, confeccionadas pelos próprios alunos com garrafas pet, para o descarte do chiclete. Também estudaram e divulgaram as possibilidades de reciclagem do produto, como mistura na argamassa na construção civil ou como cola para tacos de madeira, além de incentivá-la na própria escola, produzindo peças para jogos, chaves e ímãs de geladeira.

Já a equipe Cyber Rex, da Escola Municipal Prefeito Omar Sabbag, criou o EcoCyber Scanner, um aplicativo para celular para orientar a população a descartar o lixo corretamente a partir da sua categoria. O aplicativo indica ao consumidor, na hora da compra, qual produto agride menos o meio ambiente e onde a embalagem deverá ser descartada. Outra funcionalidade é alertar quais produtos são adequados para diabéticos.

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Estudantes da rede municipal participam de campeonato nacional de robótica

Estudantes municipais participam de campeonato nacional de robótica. -Na imagem, Equipe de robótica Papa Power da Escola Papa João XXIII.Foto: Jaelson Lucas/SMCS

O desafio de pensar em como será a educação no futuro fez estudantes de escolas municipais de Curitiba desenvolverem pesquisas e projetos de robótica que ajudem a tornar o processo de aprendizagem mais criativo e inovador. O resultado de meses de trabalho será apresentado e defendido durante a etapa nacional do Festival de Robótica First Lego League (FLL), que acontecerá de 13 a 15 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

A competição reunirá quase 700 estudantes que integram as 80 melhores equipes do País, todas formadas por estudantes com idades entre 9 e 16 anos de escolas públicas e particulares. Vão representar Curitiba 18 estudantes das escolas municipais Papa João XXIII, no Portão, e Prefeito Omar Sabbag, no Cajuru.

O projeto de robótica é desenvolvido em escolas municipais em atividades de contraturno e faz parte das estratégias para enriquecer e melhorar a aprendizagem dos estudantes. A participação no torneio FLL representa uma grande motivação para as crianças, que têm a oportunidade de trocar experiências com equipes de várias cidades do país. As últimas semanas têm sido de muito treino e dedicação para as equipes das duas escolas.

Quem vencer a etapa do Torneio Nacional de Robótica poderá participar do World Festival, evento mundial de FLL que ocorrerá em Saint Louis, nos Estados Unidos, com as melhores equipes de robótica do mundo. Mais do que participar de um campeonato, as equipes estão dispostas a divulgar todo o trabalho desenvolvido na preparação e programação dos robôs e jogos desenvolvidos em projetos de robótica a partir do desafio do torneio. As atividades exigiram longas pesquisas, visitas a instituições de ensino e muita prática na montagem e programação de robôs.

Autismo

A equipe Cyber Rex, da Escola Municipal Omar Sabbag, composta por oito estudantes, dedicou-se ao desenvolvimento de estratégias para ajudar no aprendizado de crianças autistas. Conhecer as características e necessidades das crianças com transtornos no desenvolvimento neurológico motivaram os estudantes a desenvolver um robô que estimula o contato físico, uma das dificuldades dos autistas.

Batizado de Teabot, o robô tem formato de um boneco com o corpo de tecido almofadado, esqueleto formado de peças Lego e com um tablete acoplado na barriga. Sensores no corpo do boneco são acionados a partir do toque do corpo da criança fazendo com que o robô movimente os braços, para corresponder ao abraço. No tablete acoplado na barriga do robô, as crianças têm acesso a aplicativos educacionais que estimulam a percepção, a habilidade, a atenção, a memória e o raciocínio.

O Teabot foi testado e fez sucesso entre os estudantes. Foi apresentado para um grupo de 30 crianças e adolescentes da Associação Beneficente Renascer, no Prado Velho. A instituição atende crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais, relacionadas a transtorno global do desenvolvimento (condutas típicas, autismo e síndromes).

A estudante da Escola Municipal Prefeito Omar Sabbag, Yasmin Oliveira Gonçalves, de 13 anos, sabe da importância das pesquisas e informações sobre o assunto. “A cada novo ano, um novo desafio nos ajuda e aprimora nosso conhecimento no dia a dia”, disse.

Para a professora Armindaliz Conceição, coordenadora da equipe Cyber Rex, o robô é uma importante ferramenta para ajudar no convívio social de estudantes com autismo. “Os estudos intensivos, inclusive no período de férias, nos trouxeram aprimoramento no trabalho e agora sabemos que temos condições para competir com os melhores trabalhos de todo o país”, disse a professora.

Novo na equipe, Felipe Rodrigues da Veiga, de 13 anos, encara a participação na competição como um grande encontro educativo de crianças e adolescentes como ele, que se dedicam a estudar robôs que podem ajudar pessoas. “Não vejo a hora de poder conhecer outros trabalhos”, disse Felipe.

Etapas

A primeira fase do Festival de Robótica First Lego League (FLL) aconteceu no mês de novembro de 2014, com a participação de outras duas escolas da rede: Durival de Britto e Silva e Albert Schweitzer. além uma equipe de estudantes do projeto de Altas habilidades/superdotação da Coordenadoria de Atendimento às Necessidades Especiais (Cane).

A etapa teve a participação de 34 equipes da região Sul, e as escolas Omar Sabbag e Papa João XXIII foram classificadas para a etapa nacional.

Educação de Jovens e Adultos

A equipe Papa Power da escola municipal Papa João XXIII também se dedica aos últimos preparos e treinamentos antes da viagem para a etapa nacional.

Neste ano, o Papa Power faz pesquisas com jogos para a Educação de Jovens e Adultos e usou programas e ferramentas como Excel e softwares livres para desenvolver jogos com atividades para estudantes da EJA.

Os estudantes levantaram as principais dificuldades de aprendizagem na fase adulta e os auxiliaram com o uso de tecnologias. As atividades foram aplicadas com estudantes das redes municipal e estadual.

“Foi muito gratificante para o grupo, que descobriu um caminho para ajudar jovens e adultos a melhorar nos estudos”, disse Manancita Nantar, coordenadora da equipe Papa Power.

Além dos jogos para a EJA, os estudantes também criaram programações de robôs para ajudar na aprendizagem. “Foi muito curioso mostrar que somos crianças e assim mesmo temos o que ensinar para os adultos”, disse Raul Rodrigues, de 11 anos.

Lucas de Souza, 14, já participou das competições de robótica em anos anteriores. Esta será sua última edição enquanto aluno municipal, razão pela qual o garoto tem se dedicado muito. “Temos colegas adultos e eles estão absorvendo conhecimento assim como a gente. É uma troca muito motivadora”, disse Lucas.

Futuro

A temporada 2014/2015, denominada FLL World Class, desafia os competidores a desenvolver propostas para a aprendizagem no futuro e fazer com que a busca pelo conhecimento seja mais instigante e criativa. Cada equipe escolheu um tema e apresentou uma solução inovadora para aperfeiçoar o aprendizado. São ideias que podem sair do papel e virar realidade, por exemplo, dentro da própria escola.

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Robô criado por alunos de escola municipal ajuda crianças com autismo

Foto: Everson Bressan/SMCS

Quem passou na manhã da quinta-feira (22) pelo calçadão da Rua XV de Novembro, no Centro de Curitiba, pode receber um abraço do Teabot, um robô criado por alunos da Escola Municipal Omar Sabbag e premiado em primeiro lugar no First Lego League (FLL), o maior torneio de robótica para jovens com idade entre 9 e 15 anos.

A equipe Cyber Rex, composta por nove alunos da escola, apresentou para a população o robô criado para ajudar crianças com autismo. Algumas têm dificuldades com relação à sensação tátil e podem se sentir sufocadas com um abraço, explica a professora Lis Cavalcanti, coordenadora do projeto de Robótica da Escola Omar Sabbag. “Visitamos escolas e entidades que auxiliam autistas e entendemos a importância da tecnologia e do abraço na vida dos autistas. Unimos as duas coisas e o Teabot virou um sucesso”, conta Lis.

O Teabot será apresentado em outros campeonatos. “Agora vamos para o campeonato nacional de robótica, que vai reunir 80 equipes, no mês de março, em Brasília”, explicou a aluna Kauana Custódio Martins.

O robô premiado tem o esqueleto de Lego e possui o dispositivo NXT com dois servomotores e um sensor que é ativado ao toque do corpo, fazendo com que ele feche os braços e corresponda ao abraço. Um tablet com aplicativos educacionais vem acoplado ao corpo para que a criança trabalhe de forma lúdica com habilidade, percepção, atenção, memória e raciocínio.

A cada ano o torneio apresenta um tema diferente, relacionado com as ciências e a comunidade internacional. Em 2014, o desafio foi “De que forma podemos melhorar a aprendizagem”, o que levou os alunos a se inspirar na tecnologia, utilizando contextos do mundo real. “Em uma das instituições que visitamos, antes de construir o robô, verificamos que uma das crianças autista não se sentia confortável com o toque. Quando foi abraçado pelo robô, sua reação positiva foi imediata. Essa foi a chave para o projeto”, explicou Kauana.

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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IDC Brasil aponta que mercado de TIC deve crescer 5% e movimentar US$ 165,6 bilhões no país em 2015

A IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, divulgou nessa quinta-feira, 22/01, suas previsões sobre as principais tendências para o mercado brasileiro em 2015. A chamada terceira plataforma, que envolve tecnologias como IoT (Internet das coisas), impressão 3D, Sistemas Cognitivos, Robótica, Interfaces Neurais e Segurança de Próxima Geração, será a base para acelerar a inovação e os negócios nas empresas. O mercado brasileiro de TIC continuará crescendo acima do PIB, porém, este ano, o avanço será mais moderado, na ordem de 5%, em comparação ao ano passado, movimentando US$ 165,6 bilhões.

De acordo com a IDC, o resultado será fortemente influenciado pelo câmbio e o País deve fechar o ano como o sexto mais importante do mundo – em 2014, a expectativa era que se consolidasse como o quarto maior mercado mundial de TIC. Globalmente, a previsão é que serão movimentados US$ 3,8 trilhões. Na América Latina, o crescimento deverá ser de 5,7% no segmento de TI e de 6,0% em Telecom.
“O mercado de Telecom continuará em alta e ainda será quase 80% maior que o mercado de TI no Brasil, atingindo US$ 104 bilhões de receitas. Os serviços móveis e profissionais para redes corporativas impulsionarão a demanda, e o 4G deve adquirir massa crítica, superando os 11 milhões de usuários até o fim do ano”, afirma João Paulo Bruder, gerente de pesquisas de Telecom da IDC Brasil. A receita com dados móveis, impulsionada por aplicações e pagamentos móveis, crescerá 16,2%, compensando a queda de 1,7% com serviços de voz fixa. A “área cinza” entre Telecom e TI deve aumentar, com operadoras com foco em data centers e integradoras aumentando receitas com dados fixos e voz em redes convergentes.

A mobilidade também é em destaque no estudo Predictions 2015, que indica que as empresas que buscam eficiência operacional e redução de custos deverão focar na mobilização de processos, em vez de em quais pessoas devem contar com mobilidade. Segundo Pietro Delai, gerente de pesquisas e consultoria de Enterprise da IDC Brasil, atualmente aproximadamente 1/5 dos funcionários usam dispositivos corporativos para trabalhar. Considerando a prática de BYOD (Bring Your Own Device ou ‘traga seu próprio dispositivo’), a proporção alcança 1/3 (33,5%) dos empregados. Entretanto, Delai ressalta que as soluções de gerenciamento e controle nas empresas são muito pouco usadas. “As aplicações, geralmente, são muito simples, a integração com os sistemas é difícil e o investimento acaba sendo alto”.

O aumento de investimentos em mobilidade e nuvem acarretará na ampliação do mercado de segurança, já que o mercado corporativo está cada vez mais preocupado em assegurar que seus dispositivos (BYOD ou contratados diretamente) tenham mais proteção. Para a consultoria, a adoção de cloud pelas empresas vai impulsionar a demanda por “endpoint security” em 2015 e, de acordo com as projeções, esse mercado atingirá US$ 117 milhões no Brasil.

Para o consumidor final, os dispositivos móveis continuarão em alta. De acordo com Reinaldo Sakis, gerente de pesquisas e consultoria de Consumer da IDC Brasil, o varejo seguirá como o principal canal de vendas dessa categoria de produtos, com destaque para as lojas específicas de smartphones. O volume de vendas de computadores, tablets e smartphones, somados, representarão aproximadamente 45% dos investimentos de TI no Brasil em 2015, ou seja, US$ 27,5 bilhões. Uma nova tendência neste segmento para 2015 serão os produtos vestíveis (“wearables”), que deverão se difundir no país, com início de importação e produção em grande escala.

Cloud, Internet das coisas e Big Data/Analytics
“A infraestrutura e serviços para cloud estarão no centro das atenções em 2015”. A afirmação é do gerente de pesquisas e consultoria de Enterprise da IDC Brasil, Pietro Delai, que acredita que a convergência de infraestrutura e armazenamento serão os elementos com maior interesse no mercado. Além disso, a maioria das empresas que adotarem cloud em 2015 o farão em ambientes híbridos, ou seja, em redes públicas e privadas.

A constante divulgação de cases de sucesso demonstrando os benefícios de adoção de cloud fará com que a IaaS (Infrastructure as a Service ou “Infraestrutura como Serviço”) contribua para crescimento da cloud pública – a expectativa é de um crescimento de mais de 50% em 2015 no Brasil. Por outro lado, a integração entre os diversos ambientes irá aumentar a complexidade para implantação de SaaS (Software as a service ou “Software como serviço”).

Em 2015 a “Internet das coisas” continuará em expansão no país. Até o fim do ano, a IDC Brasil estima que 130 milhões de dispositivos estejam conectados, o correspondente a quase metade de ‘coisas’ conectadas na América Latina. Delai afirma que os CIOs estão cada vez mais atentos a esse mercado, mas pondera que ainda há muitas dúvidas, especialmente em relação à cloud, segurança, networking e ao modelo de negócios. Ainda assim, a expectativa é que as grandes empresas sejam as principais investidoras neste modelo – 19% têm planos para os próximos 12 meses – em busca de melhoria da qualidade de produtos e serviços, além do aumento de produtividade.
Em relação ao Big Data/Analytics, a IDC acredita que a aproximação dos executivos de linha de negócio (LOB) e o melhor entendimento das possibilidades que a tecnologia oferece farão com que os novos projetos mudem seu foco de avaliação e resolução de problemas para inovação e diferenciação competitiva – 35% do orçamento para projetos de Big Data virão dos executivos das áreas de negócio – que também deverão impulsionar projetos relacionados a iniciativas de IoT. “A tendência é uma participação mais ativa dos vendedores no processo de definição de projetos junto aos seus clientes, trazendo muitas vezes uma proposta de compartilhamento de risco”, afirma Delai. O mercado de Business Intelligence and Analytics deverá encerrar o ano com US$ 788 milhões de investimentos no Brasil.
O desenvolvimento e implementação de aplicações seguirá acelerado em 2015, e para 2018 a previsão é que movimente US$ 1,344 milhão. A 3ª plataforma exigirá evolução dos desenvolvedores, por conta da mudança da arquitetura das aplicações, que deixam de ter foco na previsão de uma determinada capacidade de processamento para mirar na elasticidade. Para a IDC, ainda há poucos profissionais preparados para essa transição, o que pode acentuar a escassez de mão de obra de boa qualidade e levar a uma valorização dessa mão de obra. Metodologias ágeis de desenvolvimento e DevOps vão ganhar destaque nesse contexto.

Finalmente, a IDC Brasil destaca que o conceito e as soluções de SDx (“Software-defined Everything”, ou “tudo definido por software”) continuarão ganhando espaço em 2015, seja para armazenamento, rede ou automação e aprovisionamento de recursos de Datacenter. Isso porque o SDx está relacionado à transformação gradual da TI tradicional para o modelo de ITaaS (“IT as a Service”, ou “TI como seviço”) – outra tendência apontada por Luciano Ramos, coordenador de pesquisas de Software da IDC Brasil para 2015 – e pela crescente demanda por ambientes de nuvem – pública, privada ou híbrida. Diante desse cenário, a IDC Brasil acredita que o segmento de software de gerenciamento de sistemas deve atingir US$ 411 milhões em 2015.

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Participe do PARANÁTIC 2014, maior evento estadual de tecnologia

O PARANÁTIC 2014 conecta você ao futuro da tecnologia. Saiba mais em www.paranatic.com.br

Inovação, marketing digital e o futuro da economia brasileira estão entre os principais assuntos a serem abordados no Paraná TIC 2014. Nos dias 30 e 31 de outubro, no Teatro da Universidade Positivo, em Curitiba, o maior evento paranaense de tecnologia da informação também vai tratar de startups, desenvolvimento de games e o ambiente de tecnologia de grandes corporações como a Itaipu Binacional. Dois palestrantes de renome nacional abrem a programação de cada dia. Uma das principais palestras vai ser do jornalista William Waack, âncora do Jornal da Globo. A outra palestra magna é do executivo de comunicação Walter Longo, com passagem em grandes corporações e autor dos livros “Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência de explicar” – Ed. Atlas” e “O Marketing na Era do NEXO – Ed. BestSeller”.

Nas demais apresentações, haverá espaço para discussão sobre gestão de vendas e serviços, comércio eletrônico, varejo e TI, internacionalização de empresas, cidades digitais, Nota Fiscal Eletrônica, mobilidade elétrica, tecnologia educacional e ações governamentais voltadas para o desenvolvimento do setor. O Paraná TIC reúne empresários de tecnologia da informação de todo o estado e também conquista a atenção de compradores de tecnologia, entidades empresariais, setor acadêmico e poder público. As inscrições podem ser feitas em www.paranatic.com.br com os seguintes valores:

Inscrição livre: R$ 300,00;
Associados ASSESPRO e APL: R$ 200,00;
Estudantes e participantes do Startup Curitiba: R$ 100,00.
Cada 4 convites pagos  (do mesmo CNPJ) ganha o 5º convite.


Reservas também podem ser feitas pelo e-mail
assespro@assespropr.org.br.

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Engemovi desenvolve robô com tecnologia inovadora de nível mundial

Uma tecnologia inovadora desenvolvida em Curitiba está de partida para a última etapa de desenvolvimento antes de ser formatado o seu primeiro protótipo. O Hexaflex, robô que viabiliza técnicas de soldagem por atrito, foi criado e patenteado pela EngeMOVI, empresa incubada na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec). Após sete anos de desenvolvimento e aportes financeiros e econômicos de R$ 2,5 milhões, o projeto está na sua reta final e vai em breve para Uberlândia (MG), onde passa por uma etapa de aprimoramento até se tornar um protótipo pronto para ir ao mercado.

O Hexaflex é resultado da soma de empreendedorismo, ambiente tecnológico e apoio acadêmico. Os sócios Gustavo Emmendoerfer, Walter Antonio Kapp e Ricardo Artigas Langer sempre estiveram ligados à área de automação industrial e viram na tecnologia de soldagem por atrito um filão a ser explorado. Inscreveram-se na incubadora do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), foram aprovados e então patentearam o projeto do Hexaflex, mecanismo inovador a nível mundial. Hoje com dez funcionários, a EngeMOVI já desenvolveu 40 projetos na área de automação e robótica, vários deles com inovação a nível mundial. Quatro patentes de invenção já foram registrados pela empresa.

Para ver a ideia sair da tela do computador e ganhar forma, os empreendedores inscreveram seu projeto em uma linha de desenvolvimento da Petrobras e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que investiram R$ 1 milhão cada. O projeto contou ainda com o apoio tecnológico de três universidades brasileiras: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU), cada uma testando e ajudando no desenvolvimento em alguma parte do equipamento. “Como o produto é muito inovador, precisávamos de um protótipo para validar o conceito. O diferencial dele está na capacidade de gerar força e na sua versatilidade. Com tecnologia nacional, ele pode ser usado em um trilho longo e recuperar o casco de uma plataforma de petróleo ou ainda na construção de aeronaves, por exemplo. Por contar com um scanner laser 3D, ele consegue mapear a superfície de trabalho e auxiliar o operador no processo sendo executado”, conta Artigas.

A última etapa do desenvolvimento do protótipo vai acontecer em Uberlândia, para onde o robô será enviado em agosto. Lá, vai passar por uma integração de processos, momento em que será instalado o cabeçote que realiza a soldagem por atrito. Depois de seis meses de testes, o protótipo estará pronto para ser apresentado ao mercado, em especial à indústria naval, de óleo e gás, e para a fabricação de material composto, como na indústria aeronáutica e eólica.

Os empreendedores explicam que o suporte da incubadora foi fundamental para ajudá-los a dar o pontapé inicial na empresa, bem como no desenvolvimento de seus projetos. “Tivemos custos reduzidos no início do empreendimento e ainda contamos com apoio de infraestrutura, como o laboratório de prototipagem rápida em 3D, que nos permitiu a fabricação de alguns componentes do produto”, explica Artigas.

Para o gerente da Intec, Gilberto Passos Lima, a integração entre incubadora, centro de pesquisas, empreendedores e academia deu resultado. “A Intec ajudou no desenvolvimento do negócio da empresa, para que ela se consolide agora como uma desenvolvedora de robôs no país. Uma empresa como a EngeMOVI contribui para a inovação regional e nacional. Eles desenvolvem projetos grandiosos”, ressalta Lima.

Fonte: Tecpar

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Estudantes de Curitiba vencem campeonato nacional de robótica

A equipe Conectados, formada por estudantes da Escola Municipal Coronel Durival Britto e Silva, no Cajuru, conquistou neste domingo (23) o primeiro lugar na etapa nacional torneio de robótica Nature’s Fury, na categoria Trabalho em Equipe.

Promovido pela The Fist Lego League o torneio teve a última etapa realizada em Brasília, com a participação de mais de 60 equipes de escolas de todo o país, classificadas em etapas regionais. As equipes têm estudantes com idades entre 10 e 15 anos. A equipe Conectados é formada por Maria Eduarda Sguario, Thaís Corrêa, Pedro Saragiotto, Marcos Vinícius Novinski, João Pedro Teixeira, e Vitor Banack.

O campeonato de robótica é realizado todos os anos, reunindo estudantes que, a partir de um tema proposto pela Lego, apresentam projetos desenvolvidos em equipe e que buscam a solução de problemas encontrados nas comunidades onde vivem. O tema deste ano foi “Fúria da Natureza”, que fez com que os estudantes explorassem e propusessem soluções inovadoras para prevenir desastres naturais como tornados, ciclones, avalanches, tempestades, terremotos, tsunamis, enchentes, deslizamentos de terra entre outros.

Além de pesquisa e do desenvolvimento de soluções para os temas, os estudantes precisam durante as etapas locais, regionais e nacionais da competição, criar e programar um robô construído com peças de Lego para executar os desafios propostos no torneio.

O projeto desenvolvido pelos estudantes da Escola Municipal Durival Britto e Silva foi a criação de um sinalizador para alertar moradores de áreas de vulnerabilidade sobre a possibilidade de enchente. A ideia dos garotos é a de minimizar os danos, fazendo com que um aplicativo de celular avise os moradores sobre a necessidade de abandonar o local quando o rio ultrapassar determinadas medidas.

Outras duas equipes formadas por estudantes de escolas municipais de Curitiba participaram da etapa nacional: a Cyber Rex, da Escola Municipal Prefeito Omar Sabbag (ficou em 32º lugar) e Papa Power, da Escola Municipal Papa João XXIII (38º lugar).

Vencedores

Sete equipes de escolas da rede municipal de Curitiba participaram do torneio desde as fases iniciais. Três delas foram classificadas para a fase final. “Esse é um importante resultado para a nossa rede que tem em todos os participantes vencedores”, disse a secretária municipal de Educação, Roberlayne Borges Roballo.

“Esses estudantes trazem na bagagem muito mais do que medalhas e certificados. Conquistaram conhecimentos e experiências positivas, pois até chegarem lá, dedicaram-se e passaram o ano pesquisando, observando, reunindo experiências e vivências únicas”, disse Roberlayne.

O técnico da equipe Conectados, Jonatan Alan, explica que são apenas pontos de classificação que separam as equipes, mas a participação faz dos estudantes os melhores.“Não é prêmio apenas o que queremos, são conquistas, inclusive as pessoais. Nós merecemos e nós podemos tudo, se quisermos. A equipe quis e conquistou”, disse Jonatan.

Neste ano um novo tema mobilizará as equipes na busca de desafios que os farão planejar uma sala de aula do futuro. O tema Word Class terá por objetivo aprimorar as formas de aprendizado. As pesquisas devem começar a partir de março.

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