IDG NOW: Startups e estratégias de presença offline

Analisar a “presença digital” de uma startup siginifica avaliar o quanto tal marca possui um bom trabalho de branding e reputação em canais online como as mídias sociais, anúncios em rede de displays ou nos mecanismos de busca. Observamos que quando se fala em estratégias de comunicação e marketing para uma startup o foco fica no digital, deixando-se de lado, por vezes, do meio offline.

Startups bem sucedidas não restringem seu “footprint” ao universo online. Também se mostram presentes e frequentes no âmbito físico, participando em eventos, feiras, ganhando páginas e espaço na imprensa e principalmente conhecendo seus clientes nas ruas; entendo seu comportamento psicográfico.

Um exemplo interessante é o Google Street View. Mais do que prestar um serviço online, a ferramenta prova ao usuário que a empresa esteve ou está nas ruas, dando uma ideia de proximidade e torna cada um dos usuários que vê uma foto de sua rua na internet importante e relevante. A partir daí, a ideia de anunciar em um sistema como o AdWords se torna imediatamente mais atraente – sua publicidade será vista por todos, em qualquer lugar. Não importa onde você está, o Google vai te achar.

Para quem se lembra, a Rovio, finlandesa do aclamado jogo Angry Birds, realizou diversas ações publicitárias físicas, levando o jogo às ruas e mostrando criativas brincadeiras para fidelizar público, mesmo após a explosão de vendas do aplicativo, uma destas ações foi a realizada em Barcelona. Leia reportagem completa.

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MCTI – Start-up Brasil anuncia nove aceleradoras selecionadas

As nove aceleradoras selecionadas na primeira etapa do programa Start-up Brasil foram anunciadas hoje pelo secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida, em São Paulo. As empresas contempladas são: 21212, Aceleratech, Microsoft, Papaya, Pipa, Wayra, Fumsoft, Outsource e Start You Up.

O fato de nove aceleradoras terem sido credenciadas em vez de seis, como previsto inicialmente, foi creditado à qualidade e à variedade das propostas apresentadas, além da agilidade do ecossistema do setor em se adaptar ao projeto. “O mercado brasileiro amadureceu. As propostas recebidas apresentaram qualidade de benchmarket internacional”, disse o secretário Virgilio.
Ele destacou também o entusiasmo do ministro Marco Antonio Raupp com “o impacto que o Start-up Brasil traz dentro do conceito de inovação tecnológica que está sendo implantado pelo Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação, o TI Maior”.

O total de investimento privado entre as aceleradoras selecionadas está previsto em R$ 36 milhões, sendo R$ 25 milhões para o aporte financeiro e o restante, para business services (serviços variados como infraestrutura, equipamento etc.). “As aceleradoras terão o compromisso de colocar as start-ups com ideias inovadoras, rapidamente no mercado”, disse o representante da pasta federal.

“O nosso papel no MCTI é justamente criar um ambiente favorável no setor de TI para estimularmos o nascimento de novas empresas. O governo quer criar start-ups capazes de competir em nível internacional e fazer do Brasil um player global no setor de software e serviços.”

Cada uma das aceleradoras credenciadas deverá apoiar entre oito e dez empresas nascentes, totalizando até 100 start-ups. Cada start-up receberá também R$ 200 mil em recursos federais para desenvolver o negócio em até 12 meses.

Risco compartilhado
Virgilio explicou ainda que nesse processo, o poder público reduz todo o risco tecnológico e o poder privado assume os riscos de negócio. “É por isso que o MCTI coordenou uma banca com representantes reconhecidamente experientes e altamente capacitados em diversos segmentos do negócio, que pudessem avaliar e garantir aceleradoras qualificadas para executar o programa.”
“Estamos vivendo a transição da economia de commodities para uma economia do conhecimento”, acrescentou. “O governo está orquestrando os recursos para que as empresas executem e desenvolvam, com excelência, toda a cadeia produtiva do setor.”
Os estados brasileiros representados entre as nove empresas contempladas são: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo. O domínio da região Sudeste entre as propostas selecionadas foi considerado “natural” pelo secretário Virgilio, uma vez que o perfil do negócio ainda está concentrado nos grandes centros do país.

“É o cenário atual. Mas, certamente é um processo que vai se expandir para outras regiões, que poderão apresentar propostas mais competitivas no futuro”, comentou o secretário. “Outra coisa é que já criamos um portfólio de desenvolvimento interno, em parceria com o Sebrae, para preparar um hub [polo] fora do eixo Sudeste/Sul. Então, para as próximas edições, podemos sim esperar a participação inusitada de cidades mais afastadas”, concluiu.

Próxima etapa
A segunda etapa do programa envolve o lançamento de edital do Conselho Nacional de Dewsenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) para definir as regras de seleção das start-ups que serão aceleradas pelas nove empresas selecionadas. Dessas start-ups, até 25% poderão ser de origem internacional. Na etapa, a agência de fomento e o MCTI disponibilizarão R$ 14 milhões no primeiro ano para o desenvolvimento da tecnologia e seus serviços.

O edital deve ser anunciado até o fim de março. “Estamos trabalhando em conjunto para os ajustes finais”, informou Virgilio Almeida. “As aceleradoras assinarão um termo de compromisso de metodologia e tempo de aceleração. Nós temos tido compromisso especial com o cronograma o para que todo o processo seja leve, fácil e eficiente.”

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Empreendedorismo tecnológico está em alta no Brasil

De acordo com relatório que o SEBRAE publicou recentemente, o Brasil está se tornando um celeiro de startups – novas e inovadoras empresas – que se destacam em todos os campos. São três mil ideias criativas que são registradas diariamente em todo o país. A inovação é a responsável por esse número e, para o empreendedor, fator fundamental para conquistar mercados e negócios.

Sobre inovação e empreendedorismo, Nei Grando reuniu no livro Empreendedorismo Inovador diversas opiniões e especialistas para tratar do assunto. “Esse é o primeiro livro de empreendedorismo de base tecnológica escrito por autores brasileiros com sólidos conhecimentos, muitos com ampla experiência em startups de tecnologia. Além de empreendedores, entre esses profissionais estão presentes consultores em inovação e negócios, acadêmicos e investidores envolvidos com capital de risco, que procuraram oferecer o melhor de si para esta obra” – explica Grando.

O livro traz uma apresentação do contexto do empreendedorismo no Brasil (capítulo 1) e do mercado para empresas de tecnologia (capítulo 2). Em seguida, aborda a carreira empreendedora e por que vale a pena empreender (capítulo 3). Apresenta vantagens e desvantagens de se ter sócios, fornecendo sugestões e dicas que podem ser muito úteis nessa escolha (capítulo 4). Explica por que o empreendedor deve conhecer os fundamentos de gestão e modelagem de negócios (capítulo 5) e depois detalha tais preceitos, esclarecendo o que o empreendedor precisa saber sobre: estratégia (capítulo 6), marketing (capítulo 7), vendas (capítulo 8), pessoas (capítulo 9), finanças (capítulo 10), criatividade e inovação (capítulo 11), networking (capítulo 12) e tecnologia (capítulo 13). O livro apresenta também como nasce uma ideia (capítulo 14), mostrando como a prototipagem pode ajudar a avaliar se a sua ideia resultará em um produto ou serviço com potencial de mercado (capítulo 15). Para ajudá-lo na modelagem de seu negócio, há elementos de criação de valor (capítulo 16), entrega de valor (capítulo 17) e captura de valor (capítulo 18). No que diz respeito à busca e aquisição de investimento, consideramos os recursos financeiros próprios (capítulo 19), com dicas de como encontrar e abordar um investidor-anjo (capítulo 20), como apresentar o seu projeto a um investidor (capítulo 21) e se vale a pena recorrer a uma incubadora (capítulo 22). Finalmente, consideramos porque o empreendedor deve buscar conselheiros e mentores experientes em gestão e negócios (capítulo 23), além de como e onde obter educação e treinamento formal para empreender (capítulo 24). Cada capítulo pode ser lido de maneira independente, de acordo com o momento que o leitor estiver desfrutando do conhecimento.

Além do próprio organizador, Nei Grando, Empreendedorismo Inovador tem como articulistas nomes de peso focados em empreendedorismo, tecnologia e startups como: Ana Maria Magni Coelho, Bob Wollheim, Carlos Eduardo Guillaume, Cassio A. Spina, Cezar Taurion, Diego Remus, Edson Mackeenzy, Felipe Matos, Joel Weisz, John Lemos Forman, Leo Kuba, Marcel Malczewski, Marcelo Amorim, Marcelo Nakagawa, Martha Terenzzo, Nathalie Trutmann, Pedro Mello, Renato Fonseca de Andrade, Robert Edwin Binder, Rodrigo Brito, Rogério Chér, Ronald Jean Degen, Rose Mary Almeida Lopes e Sérgio W. Risola.

SOBRE O ORGANIZADOR
Nei Grando é graduado em processamento de dados pela UEM, tem MBA em Administração pela FGV e cursos de extensão em Gestão do Conhecimento (FGV) e Inovação e Redes Sociais (ESPM). Teve duas empresas de desenvolvimento de software e soluções de TI, onde atuou com portais, internet-banking, home broker, CRM, GED e dezenas de outros projetos, incluindo consultoria/execução de projetos em gestão do conhecimento. Atua como consultor em modelagem de negócios, estratégia, inovação, GC e TI. Autor do blog do Nei (neigrando.blog.br) – sobre estratégia, inovação, empreendedorismo, modelos de negócios, gestão e tecnologia. Incentiva o empreendedorismo no Brasil.

 

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