Ebanx e Dudalina apresentam case financeiro em evento do IBEF-PR e IBGC

Seminário de Finanças e Governança Corporativa apresentou quatro painéis, com especialistas de tecnologia, economia, gestão, cases de sucesso e muito conteúdo sob a perspectiva de profissionais que vivem o assunto

O 7º Seminário de Finanças e Governança Corporativa, co-realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (IBEF-PR) e Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), ocorreu na última terça-feira, dia 26 de março, no auditório do Campus da Indústria – Sistema Fiep, e contou com a presença de grandes especialistas que apresentaram temas sobre tecnologia, gestão, liderança e sustentabilidade.

O primeiro painel trouxe dois cases de empresas renomadas no mercado. De um lado, Victor Curi, gerente de governança do Ebanx, uma moderna e gigante fintech brasileira fundada em 2012, e que hoje atua em diversos países. Do outro lado, Sônia Hess, vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil e que liderou por muitos anos a empresa Dudalina, que foi dirigida pela família até sua venda. Essa união de dois universos distintos, trouxe ao painel uma visão ampla sobre diferentes modos de gestão.

Para Victor Curi, as suas expectativas pessoais foram superadas de forma surpreendente ao poder trocar experiências de governança pelo viés de finanças e com diferentes profissionais. “O painel teve dois casos muito diferentes, com o caso de uma antiga economia de uma empresa familiar constituída nos anos 50, e uma fintech dos anos 2010, onde o mais interessante é ver que queremos chegar no mesmo lugar”, afirmou.

No segundo painel, os convidados navegaram pelo mundo da inovação e tecnologia, guiados por Gil Giardelli, renomado futurista, autor e especialista na área, que trouxe à tona as novidades de Inteligência Artificial e suas práticas empresariais com o uso de novas tecnologias.

Na sequência, o doutor em Filosofia, Jelson Roberto de Oliveira,  levou os convidados a uma reflexão e análise social, pois abordou questões como: os tempos de crise que estamos vivendo, as mudanças e transformações sociais dos últimos anos e a responsabilidade social acompanhada de um dever ético, que envolve a sociedade e que se reflete no mercado de trabalho.

O último painel, apresentado por Marcelo Cioffi, sócio e líder de Mercados e Clientes da PwC Brasil, trouxe os resultados da recente pesquisa realizada pela empresa com CEO’s, abordando as mudanças nos modelos de negócio. Em seguida, Marcos Troyjo, cientista social, diplomata, economista brasileiro e ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do BRICS), apresentou um panorama geopolítico, que interfere diretamente nas relações comerciais, sociais e intercontinentais.

Para Marcos Troyjo, a requalificação pode ser uma das chaves para o sucesso do País no novo mercado. “A nova era do talento exige a recapacitação, o retreinamento e a requalificação de pessoas para trabalhar em setores como a biotecnologia, inteligência aumentada e para a nova indústria, ou seja, um cenário que mostra que o Brasil tem tudo para se tornar uma economia com renda per capita de mais de vinte mil dólares, no período de uma geração”, relata o especialista.

A coordenadora geral do IBGC Capítulo Paraná, Janete Anelli, destaca que os temas foram apresentados por pessoas que vivem essa realidade, o que gerou mais conexão e impacto com os convidados. “A ideia era desenhar quatro grandes painéis que entregassem valor para o público, sob o ponto de vista de quem vive essa realidade, gerando mais conexão, mais impacto e ampliando o conhecimento”, explica Janete.

Carlos Peres, vice-presidente do IBEF-PR, afirma que o evento foi um sucesso e que cumpriu com a proposta inicial. “Estamos muito satisfeitos, tivemos um público altamente qualificado, que pôde conhecer cases diferenciados com empresas renomadas, além de avaliar para onde está caminhando o mercado e analisar as principais tendências do setor”, conclui Peres.

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5 dicas para saber se os dados que sua empresa usa são legais

Com o aumento dos casos de vazamentos de dados e a crescente preocupação com a segurança da informação, torna-se crucial para as empresas garantirem que seus dados não apenas impulsionam seus negócios, mas também estejam em conformidade com as leis e regulamentos vigentes.
 

Para Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, a segurança e a legalidade dos dados que as empresas utilizam nunca foram tão importantes. “Com o avanço tecnológico, temos mais dados à disposição do que nunca, mas isso também aumenta o risco de utilização de informações que podem ser ilegais ou comprometedoras”. Diante desse cenário, o executivo compartilha cinco dicas para as empresas verificarem a legalidade dos dados que utilizam:
 

  • Conheça as Regras de Privacidade e Proteção de Dados do Seu Mercado: É fundamental estar familiarizado com as regras e regulamentos de privacidade e proteção de dados relevantes para sua área de atuação. Isso inclui, mas não se limita à LGPD no Brasil, GDPR na Europa, e padrões específicos para determinados mercados, como o PCI para transações com cartão de crédito.
  • Mapeamento de Dados: Esse processo é essencial para compreender que tipos de dados são coletados e para quais finalidades são utilizados. Mapear o fluxo e uso dos dados permite a identificação e mitigação de riscos potenciais.
  • Identificar Finalidades e Bases Legais: As empresas precisam estar preparadas para justificar seu uso de dados tanto para indivíduos quanto para órgãos reguladores, levando em conta que certos tipos de dados podem ser permitidos em algumas situações, mas proibidos em outras.
  • Minimização dos Dados: As leis e regulamentos atuais enfatizam a importância da minimização dos dados, coletando e processando apenas o necessário para atingir um determinado propósito. Se o objetivo é enviar uma correspondência a um cliente, por exemplo, deve-se solicitar apenas as informações estritamente necessárias para essa finalidade, evitando a coleta de dados excessivos, o que muitas vezes leva à ilegalidade;
  • Faça uma avaliação dos seus fornecedores: Ao adquirir dados de terceiros, as empresas tornam-se co-responsáveis por essas informações perante a lei. Qualquer irregularidade por parte de fornecedores pode afetar todas as empresas que mantêm relação com eles, resultando em situações ilegais.

O executivo também ressalta a missão em oferecer uma plataforma segura e confiável, que permite às empresas acessarem dados verificados e atualizados, indispensáveis para a tomada de decisões estratégicas. “Nosso compromisso é com a legalidade e a segurança dos dados. Queremos que nossos clientes tenham a tranquilidade de que estão utilizando informações que respeitam a ética e a legislação”, afirma.

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Gartner prevê que até 2027, 80% dos líderes de Digital Workplace integrarão ferramentas eletrônicas com gerenciamento de ESG

O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, prevê que até 2027, cerca de 80% dos líderes de locais de trabalho digital (DW – Digital Workplace) integrarão ferramentas eletrônicas de gestão e relatórios ESG (Environmental, Social and Governance) em seus espaços, em comparação com menos de 5% atualmente.  

“A sustentabilidade ambiental é uma prioridade crescente para CEOs (Chief Executive Officers) e executivos de negócios, apesar das restritas condições econômicas”, diz Stuart Downes, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “Hoje, poucas ferramentas de Digital Workplace oferecem dados sobre sustentabilidade, e as que oferecem geralmente se concentram no consumo de energia de dispositivos, que nos locais de trabalho digital representam apenas cerca de 15% das emissões.” 

Ofereça soluções que melhorem a sustentabilidade empresarial:  

Ao longo dos próximos anos, os requisitos regulatórios para relatórios de ESG entrarão em vigor para empresas na União Europeia e na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). 

“Os líderes de ESG esperam que a TI forneça soluções digitais que melhorem a sustentabilidade empresarial, bem como relatórios aprimorados de tecnologia para atender aos requisitos regulatórios, que devem ser normalizados e centralizados em programas de gestão e relatórios de ESG”, diz Downes. Para o Gartner, as capacidades de suporte à decisão e análise ajudam a identificar oportunidades de melhorias que avançam as capacidades de ESG, incluindo considerações ambientais, como as emissões de carbono. 

“O número de dispositivos e equipamentos utilizados por funcionários ganhará destaque à medida que as empresas buscam otimizar as emissões de carbono”, diz Downes. “As empresas devem trabalhar com fornecedores de ferramentas, priorizando novas capacidades para medir e relatar os dados de sustentabilidade que os líderes de ESG exigem.” 

Para otimizar as emissões de carbono, os fornecedores de ferramentas de infraestrutura de locais de trabalho digitais devem adicionar novas capacidades de relatórios de sustentabilidade às suas ofertas, incluindo ferramentas de gerenciamento de endpoint unificado (UEM), ferramentas de desktop como serviço (DaaS), ferramentas de gerenciamento de experiência digital dos funcionários (DEX) e condutores de plataformas digitais. O foco em capacidades de sustentabilidade ambiental ajudará a atender aos requisitos regulatórios de energia e a reduzir custos à medida que a vida útil dos dispositivos é estendida.

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ABDI e Prefeitura de Londrina terão acordo de cooperação para compras públicas em inovação

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, reuniu-se em Brasília com representantes da Prefeitura de Londrina (PR) para ajudar o município a realizar compras públicas em inovação. Na ocasião, ficou acertado que a Agência e a Prefeitura farão um acordo de cooperação técnica para esse fim. Estiveram presentes a deputada federal Luísa Canziani (PSD/PR), o secretário municipal de Gestão Pública de Londrina, Fábio Cavazotti, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani.

A parceria possibilitará que a Agência forneça serviços de consultoria aos gestores públicos municipais para iniciar a contratação de encomenda tecnológica. No encontro, Luísa Canziani pontuou que a cidade de Londrina poderá se tornar referência no uso das compras públicas para estimular a inovação. Já Cappelli destacou que é importante que mais gestores públicos tenham acesso à informação e capacitação técnica para realizar esse investimento estratégico.
 

Atualmente, a Prefeitura de Londrina participa da primeira camada do programa Hubtec, cuja porta de entrada é a Plataforma CPIN. Por meio dela, o programa fornece capacitação para orientar o gestor público no processo de tomada de decisão para a execução compras públicas, auxiliando-o desde a identificação da demanda até a escolha do instrumento adequado de contratação pública. A segunda camada de atuação do Hubtec, por sua vez, oferece uma atuação customizada realizada no âmbito do escritório do programa.
 

O assessor especial da ABDI e líder do Hubtec, André Rauen, explica que a encomenda tecnológica é um instrumento utilizado pelo gestor público para contratar a realização de pesquisa de inovação, na tentativa de encontrar uma solução para uma demanda socialmente relevante. “Nas encomendas tecnológicas, o Estado assume parte do risco do setor privado”, pontuou. “Nesse sentido, o Hubtec dá o aval paralegal e técnico para a tomada de decisão dos gestores, fornecendo segurança jurídica e técnica à gestão do projeto”, completou.
 

Na última semana, o Programa Compra Londrina, iniciativa da prefeitura paranaense que incentiva as empresas locais a disputarem negócios em órgãos públicos, foi o vencedor do prêmio Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards, na categoria Equidade Social. A premiação visa reconhecer os projetos que promovem o protagonismo cidadão.

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Lactec e Parque Tecnológico Itaipu Paraguai assinam convênio de cooperação

Colaboração internacional vai explorar possibilidades para realizar consultorias técnicas e avanços em testes, análises e ensaios

Foto: Franciele Diniz/Lactec

O Lactec, um dos maiores centros de pesquisa, tecnologia e inovação do Brasil, recebeu nos dias 20 e 21, a visita da comitiva do Parque Tecnológico Itaipu Paraguai (PTI-PY). O objetivo foi a assinatura de um Convênio de Cooperação Internacional que visa fortalecer o ecossistema de inovação em energia no país vizinho, marcando um importante passo rumo ao avanço tecnológico da região.

O objetivo principal das visitas foi explorar oportunidades de colaboração para a realização de consultorias técnicas especializadas, testes, ensaios entre outros serviços envolvendo o setor, além de fornecer suporte técnico à Administración Nacional de Eletricidad (ANDE). Durante as reuniões e visitas, o presidente do Lactec, Luiz Fernando Vianna, os diretores Carlos Eduardo Ribas e Kátia Peroni, juntamente com toda a equipe de alta tensão do Lactec, recepcionaram a comitiva.

Na opinião de Vianna, as discussões evidenciam o comprometimento das duas instituições em promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico na área de energia. “A cooperação é o caminho mais eficiente para o avanço tecnológico, especialmente entre nações vizinhas e entidades historicamente ligadas, como acontece neste cenário”, avaliou. 

O encontro do PTI-PY com a equipe do Lactec foi um momento de estreitamento de laços e colaboração entre as instituições. Entre os visitantes estavam Carolina Villasanti, Diretora Técnica do PTI Paraguai, Frankz Peter Lindstrom, Chefe de Laboratório do PTI Paraguai, Oswaldo Martinez, da Superintendência de Manutenção de Transformadores da Itaipu, Mírian Medina, Chefe de Departamento de Normatização da ANDE, e Hugo Yedros, do Departamento de Manutenção da ANDE.

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Startup do Paraná leva cultura maker para as escolas

Parte do portfólio da Leonora Ventures, Let’s Go Maker entrou no mercado em 2023 e espera faturar R$ 400 mil até o final do ano

Fundada em Pato Branco (PR), a Let ‘s Go Maker nasceu com o ideal de transformar a educação no Brasil. A companhia trabalha com ações que promovem a criatividade, experimentação e colaboração entre os alunos por meio de projetos utilizando tecnologias como IoT, impressão 3D, drones, realidade virtual e aumentada, entre outras. Prestes a completar um ano, a edtech espera expandir o negócio para novos mercados e se aproximar do seu público-alvo para conquistar novos clientes, mirando faturamento de R$ 400 mil em 2024.

Em estágio inicial, a Let ‘s Go Maker ainda não recebeu aportesmas estará pronta para os investimentos até o final do último trimestre. A Leonora Ventures, que apostou na empreitada, vai trabalhar inicialmente o fortalecimento da marca e portfólio, a ampliação de canais e o desenvolvimento de novas soluções.

“Buscamos diminuir o déficit educacional promovendo o empreendedorismo social e o empoderamento tecnológico por meio de cursos de formação tecnológica, kits educacionais, espaços makers e Fab Labs, eventos de sensibilização, maratonas de prototipagem e hackathons. Nosso objetivo é tornar a cultura maker acessível para a educação básica, fortalecendo a inovação, o empreendedorismo e a criatividade”, compartilha Henrique Camargo, Founder da Let ‘s Go Maker.

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Mulheres ocupam mais de 70% dos cargos de liderança em empresa de TI

Do total de 14 líderes que compõem o quadro da Gateware, 10 são do sexo feminino, em conformidade com um dos pilares da companhia, que é da diversidade de gênero

A cada ano são realizadas pesquisas sobre diversidade de gênero nas empresas e o que se constata é que o número de mulheres na liderança dos negócios vem aumentando. Na provedora de soluções e serviços de tecnologia de informação Gateware, com sede em Curitiba e atuação em vários estados do país, a diversidade é uma realidade e a quantidade de mulheres à frente dos setores está muito acima da média, algo que é incomum no mercado de trabalho brasileiro.

Por lá, dos 14 cargos de liderança da empresa, 10 são ocupados por mulheres. Uma delas, a COO Niviani Rudek, conta que a diversidade de gênero é um dos pilares da empresa de tecnologia, por isso, 70% dos cargos de liderança são ocupados por elas. “A diversidade é garantir com que, na diferença, a sua combinação garanta a melhor solução para os problemas. Com isso, a organização só tem a ganhar”, afirma Niviani.  

O comportamento da Gateware acompanha a tendência de crescimento da presença das mulheres nos cargos de liderança. No último 8 de março, o IBGE divulgou que 39,3% dos cargos gerenciais no país são ocupados por mulheres. Outro estudo recente, com 381 empresas brasileiras, divulgado em 2023 pelo Insper e Talenses Group, aponta que 17% das mulheres eram CEOs em 2022 (4 pontos percentuais acima da pesquisa anterior, de 2019), 34% vice-presidentes (11 pontos percentuais acima da pesquisa anterior) e 21% nos conselhos, com crescimento de 5 pontos percentuais em relação a 2019).

Há ainda uma constatação importante, de que a presença feminina representa resultados 20% melhores para as empresas, conforme relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo Niviani, as equipes multidisciplinares costumam ser mais criativas, pois trazem soluções mais rápidas, com entregas céleres, além de gerar novas ideias. “Tendo mulheres nesta composição, estas capacidades podem ser potencializadas”, explica.

Equidade de gênero

Ao final de 2023, a Gateware assinou o Pacto Global da ONU no Brasil, reafirmando o compromisso em adotar práticas éticas e sustentáveis, com objetivo de manter a busca por soluções que atendam às necessidades não somente dos clientes, mas que gerem um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade.

O Pacto é um convite para que as empresas reflitam sobre as próprias ações e se comprometam em adotar medidas que contribuam com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Um deles é referente à Igualdade de Gênero. A ODS 5 tem a meta de alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas até 2030.

“Entre os vários pontos a serem alcançados, estão o de garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública. Neste sentindo, estamos bastante à frente, com uma ampla liderança feminina em nossa companhia”, afirma Niviani, que esteve à frente das operações junto com a gestora de mudanças organizacionais, Viviane Juraski.

Nem todas as empresas de tecnologia, no entanto, podem comemorar o alcance deste patamar. Apesar de um crescimento de 60% na participação feminina nos últimos cinco anos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), a representação feminina ainda é substancialmente menor em comparação aos profissionais masculinos.

São impressionantes 83,3% de homens ocupando cargos de tecnologia em relação a 12,3% de mulheres, segundo o CAGED. Os índices chamam a atenção para um mercado de TI que precisa desafiar estereótipos, promover a inclusão e capacitar mulheres para liderar a inovação tecnológica, aponta Niviani.

A Project Management Officer (PMO) da Gateware, Karina Sena, é um exemplo de destaque nesse desafio. Ela é a única mulher que está alocada em um time de TI em uma multinacional, onde predominam homens na atuação. Karina equilibra o trabalho com a criação dos dois filhos adolescentes e aprendeu a lidar com situações estressantes por meio do autoconhecimento e da compreensão das emoções humanas.

“Contei com a sensibilidade de uma recrutadora que percebeu minhas habilidades e, de alguma forma, foi persistente até a minha contratação para a vaga. A Gateware abriu todas as portas, foi uma empresa totalmente ativa em me perceber e continuou na mesma intenção de me posicionar de acordo com a minha experiência”, revela Karina.

A pauta é muito debatida, mas ainda é preciso sair das conversas e colocar a questão em prática. Para a COO da Gateware, é preciso transpor uma barreira cultural, para que as mulheres estejam de fato presentes nas empresas de tecnologia e de todos os outros segmentos.

“É necessário um ambiente mais agregador em muitas empresas. É falsa a crença de que as mulheres são mais destinadas a profissões ligadas às ciências humanas e os homens às exatas. Ambos têm as mesmas capacidades e elas podem ser líderes, ter voz ativa e participação efetiva nas decisões, tanto quanto eles”.

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Curitiba recebe Solana Build Station no HotMilk

O Superteam Brasil, organização voltada a ajudar os projetos mais promissores no ecossistema Solana no Brasil a serem lançados e crescerem, anuncia a realização de uma Build Station, em Curitiba . As Build Station são estações de apoio presenciais para os competidores do Hackathon Global da Solana e reúnem inscritos e membros da comunidade Solana em workshops e mentorias, com o intuito de ajudar equipes em seus projetos.

A Build Station acontece na quarta-feira, 27 de março, a partir das 9h, no Hot Milk, Hub de inovação da PUCPR. A Build Station irá receber professores, alunos e coordenadores, além de desenvolvedores e interessados em participar do Hackathon da Solana. As inscrições são gratuitas, abertas ao público e podem ser feitas pelo site.

O Hackathon Global da Solana, Renaissance, está em sua nona edição. Com mais de R$5 milhões em prêmios e capital semente, as inscrições são gratuitas, as participações são online e os interessados em participar podem se inscrever pelo site do Superteam

A Fundação Solana é uma organização sem fins lucrativos com sede em Zug/Suíça dedicada à descentralização, adoção e segurança da rede Solana, que é a segunda maior blockchain programável, conhecida por sua eficiência, escalabilidade e rapidez. 

Atualmente, a Fundação está promovendo o Hackathon  Renaissance, competição online global que conta com mais de R$5 milhões em prêmios. Sendo 250 mil reais para o grande vencedor, além dos prêmios das trilhas e especiais que variam entre 20 e 100 mil reais. Dentre os vencedores, um grupo de 10-15 equipes será selecionado para participar de uma aceleradora na qual cada time receberá R$1.25 milhões de capital semente.

O Superteam é a DAO responsável pela expansão internacional da Solana e recebe fundos e suporte da Solana Foundation para ajudar no crescimento da comunidade da Solana em determinados países.

Atualmente, o Superteam está presente em 12 países: Brasil, Índia, Vietnã, Reino Unido, Alemanha, Turquia, Nigéria, México, EAU e, mais recentemente, Malásia, Bálcãs e Filipinas. Seus membros têm acesso a oportunidades exclusivas de desenvolvimento profissional e empreendedorismo, além de suporte e autonomia para liderar o próprio crescimento.

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Cobol: Por que uma linguagem dos anos 60 ainda domina o setor bancário?

Desenvolvida originalmente para sistemas financeiros, linguagem é a preferida por governos, instituições e bancos com salários médios de R$ 20.000

Você já se perguntou por que, com tantas novidades tecnológicas, algumas linguagens de programação antigas ainda são usadas? O Cobol (Common Business Oriented Language) é um exemplo disso. Desenvolvida pela IBM, RCA e Sylvania Eletric Produts em 1959 nos EUA para a criação de sistemas financeiros, a linguagem que sobrevive ao tempo foi a principal utilizada por governos e instituições financeiras. Porém, encontrar jovens profissionais que a dominem, no entanto, está cada vez mais escasso. 

Apesar do desafio, Nimrod Riftin, CEO da Belago Technologies, destaca que essa linguagem mantém sua relevância mesmo depois de décadas. A exemplo disso, os maiores bancos do país como Caixa, Banco do Brasil, Bradesco e Itaú, além de instituições globais como JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo, utilizam da linguagem tech.

Afinal, por que ele ainda é tão relevante? A resposta é simples: confiabilidade, escalabilidade e segurança. Uma pesquisa global da empresa de TI Micro Focus revelou que nove em cada 10 organizações ainda o utilizam, com base em entrevistas com mais de 1.000 profissionais de 49 países. Além disso, estima-se que entre 775 e 850 bilhões de linhas de código Cobol sejam usadas diariamente em todo o mundo.

E não para por aí: Os aplicativos Cobol podem ser facilmente migrados para ambientes mais contemporâneos, como a nuvem, .NET e JVM, além de continuarem sendo suportados em plataformas tradicionais, como mainframes, Linux, UNIX e Windows.

Para bancos, seguradoras e outras empresas, o Cobol continua em uso principalmente devido à sua longa presença nos sistemas existentes. Mudar completamente para outras linguagens seria uma tarefa complexa e custosa, devido a sua integração nos processos e infraestrutura de TI. No entanto, sua adoção nos dias atuais é limitada, especialmente com o surgimento de linguagens mais recentes, como Java e Python, que oferecem alternativas mais flexíveis e adaptáveis para as novas demandas tecnológicas. 

Atualmente, o mercado não dispõe de muitos desenvolvedores com habilidades em Cobol devido a sua natureza mais antiga e a diminuição do uso em novos projetos. Essa necessidade, combinada com a escassez de profissionais, cria oportunidades bem remuneradas. Os salários para programadores Cobol no Brasil podem atingir até R$24.000, com uma remuneração média de R$21.500. Os dados foram baseados em 28 salários coletados de forma confidencial no Glassdoor.  “É uma área de atuação promissora para quem busca posição diferenciada no mercado de tecnologia”, comenta Nimrod Riftin.

Apesar disso, o Cobol ainda é mantido por essas organizações, aproveitando sua compatibilidade com sistemas mainframe e a capacidade de funcionar em diversas plataformas, o que permite uma transição gradual para novas tecnologias, como a computação em nuvem.

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Mais de 65 mil pessoas devem passar pelo Aeroporto Internacional Afonso Pena neste feriado de Páscoa

A CCR Aeroportos, que administra o terminal, prevê movimentação 21% maior entre os dias 28 e 31 de março, comparado ao mesmo período em 2023

Tradicionalmente, a Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa são responsáveis por um aumento expressivo na movimentação de aeroportos em todo o país. Na capital paranaense, não é diferente. Levando em conta o principal aeroporto do Estado, o Aeroporto Internacional Afonso Pena, segundo a CCR Aeroportos, administradora do terminal, a expectativa é de mais de 65 mil passageiros, num total de 660 pousos e decolagens, entre os dias 28 a 31 de março. A movimentação esperada é 21% maior do que a do mesmo período em 2023, quando pouco mais de 53 mil pessoas utilizaram o aeroporto, num total de 583 pousos e decolagens. 

Neste período, que vai desde a quinta-feira (28) até o domingo de Páscoa (31), serão 329 operações de decolagens nacionais e internacionais, e 331 operações de pousos nacionais e internacionais. De acordo com o gerente do Aeroporto Internacional Afonso Pena, Eden Pisani Junior, a equipe de operações do aeroporto está preparada para atender da melhor forma possível o movimento extra durante o feriado de páscoa.

“E a equipe do aeroporto está pronta para atender os passageiros, e as medidas de prevenção já foram tomadas para que este feriado tão especial, seja uma experiência ainda mais encantadora a todos aqueles que vão se deslocar através de nossos portões para encontrar amigos,  familiares e aproveitar os destinos turísticos”, afirmou Eden. 

Em todos os 14 aeroportos com voos comerciais administrados pela CCR Aeroportos no Brasil, são esperadas, aproximadamente, 230 mil pessoas entre os dias 28 e 31 de março. 

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Candidatos a vagas de TI cresceram 100% em 2023 comparado com o ano anterior, segundo dados do BNE

O número de profissionais buscando uma vaga no setor de Tecnologia da Informação (TI) dobrou de 2022 para 2023. De acordo com um levantamento feito pelo Banco Nacional de Empregos (BNE), o número de currículos cadastrados na plataforma passou de 43.866 para 88.032. 

Ainda segundo com o Banco, as pesquisas por empregos na área também aumentaram em 125% no mesmo período, passando de 276.401 em 2022 para 624.054 em 2023.  De acordo com José  Tortato, COO do BNE, o aumento da procura por oportunidades do setor deve-se, entre outros fatores, à constante evolução do mercado e a integração da tecnologia à vida pessoal e profissional. “Isso faz com que haja um aumento na demanda por profissionais cada vez mais qualificados e, por outro lado, aumenta o interesse dos profissionais por essa área”, diz.

Entre as vagas mais buscadas pelos candidatos em 2023 estão as funções de desenvolvedor e analista de suporte. Já as vagas com maior número de currículos cadastrados foram de desenvolvedor e técnico de TI.

Em 2022, as três vagas com mais currículos enviados foram de técnico de TI e técnico de informática. Naquele ano, as áreas mais pesquisadas pelos candidatos foram de desenvolvedor e técnico de informática. 

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Sanepar digitaliza 3 milhões de serviços com terminais de autoatendimento

Em meio à crescente digitalização dos serviços, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) deu um salto significativo ao adotar terminais de autoatendimento da empresa de tecnologia Imply® em diversos municípios do estado. Além de aprimorar a experiência do cliente, a parceria estratégica impulsionou a eficiência operacional e facilitou mais de 3 milhões de atendimentos em 2023, entre 290 mil pagamentos de contas e 483 mil emissões de segunda via.

Desde a implementação, em maio de 2018, os terminais têm simplificado tarefas que antes exigiam deslocamento e tempo dos paranaenses. Ao todo, mais de 20 serviços da Sanepar podem ser acessados em horários convenientes para o consumidor. Entre os mais demandados, destacam-se: consultas de débitos e histórico de consumo; emissão de segunda via; pagamentos e atualização de cadastros.

O CEO da Imply®, Tironi Paz Ortiz, expressa satisfação com o sucesso da cooperação: O marco de mais de 3 milhões de atendimentos realizados através dos nossos terminais de autoatendimento, em 2023, é um testemunho claro da aceitação e eficácia da solução. É muito gratificante ver como a tecnologia está contribuindo para a modernização e aprimoramento da experiência dos clientes. Estamos comprometidos em continuar a apoiar a Sanepar e outras organizações em suas jornadas de transformação digital, oferecendo soluções ágeis e eficientes que atendam às suas necessidades”

“A medida garante comodidade, facilidade e segurança”, elogia Claudio Stabile, Presidente da Sanepar. Já a Coordenadora Comercial, Vanessa Marochi, ressalta a importância da parceria: “O projeto é muito relevante para a Sanepar, com o foco na satisfação dos clientes. Os serviços são fornecidos de forma intuitiva, com inovação e tecnologia. A Imply® ofereceu a melhor combinação financeira e tecnológica para atender nossa demanda”.

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