Paraná será o centro das inovações tecnológicas no agronegócio

Com crescimento de 30% no número de expositores, a 3ª Digital Agro, feira organizada pela Frísia Cooperativa Agroindustrial para apresentar e discutir inovações no campo, deve reunir cerca de sete mil pessoas no Parque de Exposições Frísia, em Carambeí, nos Campos Gerais do Paraná. A Digital Agro é uma das principais feiras de tecnologia digital para o agronegócio do Brasil, se destacando pela proximidade com as regiões produtoras de alimentos.

Expositores apresentam novidades e produtos inovadores para a feira em Carambeí (PR). Foto: Rodrigo Covolan.

A feira deste ano contará com aproximadamente 40 empresas expositoras e apresentações que discutirão os temas transformação digital, sustentabilidade, internet das coisas e smart farming (aplicação da tecnologia da informação e comunicação na agricultura).

Entre o público está o produtor rural – quase 70% dos visitantes –, prestadores de serviço na área de produção e comercial, startups, empresas ligadas ao setor agro e instituições governamentais e financeiras.

“O público pode esperar muita informação dos palestrantes internacionais, trazendo tendências e mostrando as novidades de cada tema. Pensamos sempre no que vai impactar a gestão da propriedade, na integração dessas tecnologias e nas suas efetividades”, explica Emerson Moura, superintendente da Frísia.

Programação

O Fórum de Inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) será realizado no dia 11 pela manhã; no período da tarde, será a vez do Fórum Comercial, que levará para a Digital Agro palestrantes renomados. No dia 11 à tarde também está prevista a abertura oficial do evento. Já nos dias 12 e 13 o público poderá conferir as novidades dos expositores e outras palestras com nomes que são referências em gestão e tecnologia.

Outra atração da Digital Agro 2019 é a área central do Parque de Exposições, que terá a presença de diversas startups nacionais que irão apresentar soluções aos desafios do agronegócio contemporâneo.

Digital Agro
11 a 13 de junho
www.digitalagro.com.br
Parque de Exposições Frísia
Anexo ao Parque Histórico de Carambeí (PR), Avenida dos Pioneiros, 4.050

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Aplicativo brasileiro é lançado nos EUA

O aplicativo Face 3D Plus, desenvolvido pela Universidade Positivo e M.A.R.C Institute para aprimorar os conhecimentos de anatomia de cabeça e pescoço, acaba de ser lançado nos Estados Unidos, durante o Experimental Biology 2019. Disponível tanto para iOS quanto para Android, o app é um atlas craniano interativo que facilita o estudo da complexidade da anatomia da cabeça e do pescoço. Com melhorias, inclusão de abas adicionais e avançadas para oftalmologistas, neurologistas e otorrinolaringologistas, o Face 3D Plus agora está disponível também em língua inglesa.

O aplicativo é um modelo tridimensional do crânio no qual as estruturas anatômicas foram desenhadas de forma isolada, podendo ser visualizadas de forma individual ou no conjunto com outras. De acordo com a professora do Programa de Graduação e Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Positivo, Rafaela Scariot, o app é um dos mais completos na área, pode ser aberto em qualquer lugar e tem um custo bem mais acessível que um livro de Anatomia. “O grande diferencial dele são as imagens cadavéricas dissecadas especialmente para a produção do aplicativo”, conta a professora.

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Gartner: mais de 87% das organizações ainda têm baixa maturidade em BI e Analytics

O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia que mais de 87% das organizações são classificadas como tendo baixa maturidade em Business Intelligence (BI) e Analytics. Isso cria um grande obstáculo para as companhias que desejam aumentar o valor de seus ativos de dados e explorar novas tecnologias de análise, como o aprendizado de máquina.

Organizações com baixa maturidade caem em níveis “básicos” ou “oportunistas” na pontuação de TI do Gartner para Data & Analytics (DA). As organizações no nível básico têm recursos de BI que são, em grande parte, análises baseadas em planilhas ou em extrações de dados pessoais. Empresas com nível oportunista descobrem que as unidades de negócios individuais buscam suas próprias iniciativas de dados e análises como projetos independentes, sem liderança e orientação central.

“A baixa maturidade de BI limita severamente os líderes que estão tentando modernizar a inteligência de dados”, diz Melody Chien, Analista Sênior do Gartner. “Isso também afeta negativamente todas as partes do fluxo de trabalho de análise. Como resultado, os líderes de D&A podem lutar para acelerar e expandir o uso de recursos modernos de BI e novas tecnologias”.

De acordo com a analista, empresas com baixa maturidade exibem características específicas que retardam a disseminação das capacidades de Business Intelligence. Estes incluem infraestrutura de TI primitiva ou antiga; colaboração limitada entre usuários de TI e de negócios; dados raramente ligados a um resultado comercial claramente divulgado; funcionalidade de BI baseada principalmente em relatórios; e gargalos gerados ​​pela equipe de TI, que é responsável pela criação de conteúdo e preparação de modelo de dados.

“Empresas com baixo nível de maturidade podem aprender com o sucesso de organizações mais maduras”, afirma Melody, destacando que pesquisas e tendências sobre o tema serão apresentados durante a Conferência Gartner Data & Analytics 2019, que ocorrerá de 29 a 30 de maio em São Paulo. “Sem reinventar a roda e cometer os mesmos erros, os líderes de organizações em processo de desenvolvimento das estratégias de BI podem aproveitar ao máximo seus recursos atuais para acelerar a implantação de ferramentas de inteligência analítica moderna e iniciar a jornada rumo a uma maior maturidade”, diz.

O Gartner anuncia que há quatro etapas que os líderes de Data & Analytics poderiam seguir nas áreas de estratégia, pessoas, governança e tecnologia para desenvolver as capacidades de suas organizações para um maior impacto nos negócios. São elas:

1. Desenvolva dados holísticos e estratégias de análise com uma visão clara – Organizações com baixa maturidade de BI frequentemente exibem falta de dados e de estratégias de análise com visão clara. As unidades de negócios realizam projetos de Data & Analytics individuais, o que resulta em silos de dados e processos inconsistentes. Os líderes de Data & Analytics devem coordenar-se com os líderes de TI e de negócios para desenvolver uma estratégia holística de BI. Eles também devem ver a estratégia como um processo contínuo e dinâmico, de modo que qualquer negócio futuro ou mudanças ambientais possam ser levados em conta.

2. Crie uma estrutura organizacional flexível, explore recursos de análise e implemente o treinamento de análise contínua – As empresas deveriam ter pessoas, habilidades e estruturas-chave para promover e garantir habilidades. Eles poderiam antecipar necessidades futuras e garantir que as habilidades e funções das organizações sejam desenvolvidas a partir de um trabalho de identificação e análise de informações. Com recursos internos limitados para a análise de dados, os líderes de Data & Analytics deveriam se esforçar para obter um modelo de trabalho flexível, criando “equipes virtuais de BI” que incluam líderes e usuários de todas as unidades de negócios.

3. Implemente um programa de governança de dados – A maioria das organizações com baixa maturidade em BI não possui um programa formal de controle de dados. Essas empresas podem ter pensado sobre a importância desses projetos, mas não sabem por onde começar as implementações. Os líderes de Data & Analytics podem considerar a governança como as “regras do jogo” para apoiar os objetivos de negócios e também permitir que a organização equilibre as oportunidades e os riscos no ambiente digital. A governança também é uma estrutura que descreve os direitos de decisão e os modelos de autoridade que devem ser impostos aos dados e à análise.

4. Crie plataformas analíticas integradas que possam suportar uma ampla gama de usos – Organizações de baixa maturidade geralmente têm infraestruturas de TI primitivas. Suas plataformas de Business Intelligence são mais tradicionais e centradas em relatórios, embutidas em sistemas ERP, ou simples ferramentas de relatórios que suportam diferentes usos. Para melhorar sua maturidade de análise, os líderes de Data & Analytics devem considerar plataformas de análise integradas que ampliem sua infraestrutura atual para incluir tecnologias de análise modernas.

Conferência Gartner Data & Analytics 2019

Os analistas do Gartner fornecerão análises adicionais sobre as tendências de dados durante a Conferência Gartner Data & Analytics 2019, que ocorrerá de 29 a 30 de maio em São Paulo. Interessados em participar do evento devem contatar o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800 774 1440, ou pelo site https://www.gartner.com/pt-br/conferences/la/data-analytics-brazil.

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Buysoft investe em nova sede em Maringá

Realização. Esta é a palavra que define os últimos anos da Buysoft, uma das maiores empresas de licenciamento de softwares e soluções em TI do Brasil, sediada em Maringá, no Paraná.

Para 2019, a empresa anuncia a expansão dos negócios e a preparação de sua nova sede, no Avenida Business Center, prédio localizado na região mais moderna de Maringá, e com vista para o “novo centro” da cidade. Uma localização repleta de novas edificações e empreendimentos, além de vizinhos como grandes hotéis, convenientes shoppings, além de lojas e bons restaurantes. O novo endereço vai contar ainda com amplo estacionamento, segurança 24 horas com circuito interno de TV e câmeras em todos os acessos.

A Buysoft vai ocupar uma área com 402,98 m2, quase o dobro do espaço atual, com três salas de eventos com capacidade total para 230 pessoas. O ambiente será voltado à produtividade e eficiência no trabalho, organizado em ilhas e sem nenhuma divisão que facilita a integração entre as pessoas.

O projeto de design está a cargo da arquiteta Simone Carvalho (http://www.scarvalho.arq.br) e vai contar com inúmeros quadros para anotações como parte funcional da decoração, nove TVs distribuídas em todo o ambiente e sistema de som interno, tudo para tornar a empresa um excelente lugar para se trabalhar. Para descontrair, bastará descer o elevador para estar no shopping center mais movimentado de Maringá, pronto para um descanso ou até um Happy Hour.

A previsão para a inauguração da nova sede é agosto deste ano. A empresa está preparando o espaço pensando em receber os clientes da melhor maneira possível, mas também em agradar os colaboradores. A Buysoft prevê um crescimento de 70% do quadro de funcionários, chegando a 50 nos próximos três anos (oito já foram contratados nos primeiros meses de 2019), além de 10 pessoas trabalhando em esquema de home office em Londrina, Curitiba, Campinas e São Paulo.

2019 também já está marcado como o ano em que foram promovidas uma série de mudanças na empresa. Houve uma reestruturação dos times de primeiro, segundo e terceiro escalão, lançamento da nova política de bônus e comissionamento, incentivando muito mais o time em termos de resultados, definição objetiva de funções e melhor aproveitamento de competências.

De acordo com Clemilson Correia, fundador e CEO da Buysoft, “o foco é a criação de fundamentos sólidos para estarmos preparados para o gigante crescimento que esperamos para os próximos anos. Com grande foco em rentabilidade, resultado e meritocracia”, explica. E complementa com a certeza de quem cresceu 94% e faturou R$ 31 milhões em 2018, “queremos ser líderes em todos os seguimentos que trabalhos e preparar o terreno para expansão”.

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Entre Rios do Oeste reduz conta de energia pública com produção de biogás

Foto: Kiko Sierich/PTI

Entre Rios do Oeste, município a 130 km de Foz do Iguaçu, será o primeiro município do Brasil a ter fornecimento de energia elétrica a partir de biogás, oriundo de um condomínio de agroenergia.

Além de resolver um problema ambiental, o projeto, desenvolvido pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás (CIBiogás), Copel e Prefeitura de Entre Rios, trará benefícios econômicos para o município e produtores rurais.

Embora Entre Rios do Oeste seja um município com uma população pequena – de aproximadamente 4,5 mil pessoas -, a quantidade de suínos é 50 vezes maior. Por isso, o projeto, que partiu de uma chamada pública estratégica de pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) terá grande impacto para a localidade.

A iniciativa vai possibilitar que a iluminação dos prédios e espaços públicos da cidade seja garantida pela produção de biogás – mistura de gases composta principalmente por metano e dióxido de carbono, obtida normalmente através do tratamento de resíduos domésticos, agropecuários e industriais, que pode ser usado para gerar energia elétrica e térmica, além de biocombustível (biometano).

Para que isso se torne realidade, a estrutura necessária para a produção do biogás foi instalada em 17 propriedades rurais, que foram interligadas por meio de um biogasoduto de 22 quilômetros de extensão.

Como resultado do tratamento dos dejetos suínos, é obtido o gás e também um líquido que pode ser utilizado como biofertilizante, sem odor. O biogás é enviado para a MiniCentral Termoelétrica (MCT), para ser convertido em energia elétrica.

De acordo com o gerente do Laboratório de Automação e Simulação de Sistemas Elétricos (Lasse) do PTI, Rodrigo Bueno Otto, o PTI ficou responsável pelos projetos e estudos elétricos da subestação – que conecta a minicentral à rede da Copel -; realizou toda a parte de instrumentação das propriedades rurais; e desenvolveu um sistema de monitoramento da minicentral com as unidade de geração do biogás. Além disso, o PTI também foi responsável pela edificação da minicentral, por meio da área de Infraestrutura e Obras.

Iniciado em 2016, o projeto tem um investimento total de R$ 19 milhões, custeados pela Aneel. O prazo para entrega é julho deste ano. O modelo do arranjo técnico e comercial de geração distribuída de energia elétrica que será desenvolvido em Entre Rios poderá ser replicável em outros municípios de todo o país.

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Prefeitura de Maringá autoriza licitação para implantação do Parque de Tecnologia

O prefeito Ulisses Maia assinou nesta quinta, 25, a autorização de licitação para comercialização de terrenos destinada à implantação do Parque de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do município. Serão 12 lotes licitados na primeira etapa, num total de 25 mil metros quadrados e valor aproximado de R$ 22 milhões. O certame deverá ser publicado nos próximos dias.

O Parque de TIC ocupará uma área urbana total de cerca de 170 mil metros quadrados junto à Avenida Nildo Ribeiro da Rocha, próximo ao Parque do Japão. O terreno já dispõe de toda a infraestrutura necessária para ser loteado e comercializado, conforme as normas estabelecidas pelo Prodem/Empresa, o Programa de Desenvolvimento Econômico de Maringá.

A implantação do Parque visa reunir em um mesmo espaço físico mais de 300 empresas do setor de Maringá (número que ultrapassa os 400 considerando municípios da região) que hoje funcionam em salas e prédios comerciais, oferecendo emprego para cerca de 4 mil profissionais.

O prefeito Ulisses Maia destacou o evento como histórico e lembrou da importância do segmento para desenvolvimento do município. “Um dos setores mais promissores de nossa região e a segunda maior fonte arrecadadora de impostos que garante investimentos na cidade. O Parque Tecnológico é um desejo antigo e mais um compromisso honrado de uma administração que tem como lema a inovação e a transparência”, afirmou.

O secretário de Inovação e Desenvolvimento Econômico, Francisco Favoto, ressaltou que a previsão do faturamento do setor para este ano é de mais de R$ 1 bilhão e reforçou o compromisso da administração com a área. Já o presidente do Tecpar, Fábio Cammarota, lembrou que o Paraná é um dos estados mais promissores na área de tecnologia e destacou o desejo de ver Maringá se tornar um macrocentro referência do estado.

Representando a Câmara Municipal, o vereador Sidnei Telles, enfatizou o engajamento da sociedade civil organizada e a preocupação dos empresários para a sustentabilidade do município. “Participam de conselhos, câmaras técnicas e outras atividades que vão além de faturamento”, disse.

A solenidade também foi marcada com o lançamento da TIC Nova 2019, um dos maiores eventos de tecnologia do Sul do país, a ser realizado em agosto com palestras e workshops. Tem o objetivo de difundir tendências e inovações e promover a integração de todos os setores da economia por meio da tecnologia para criar novos negócios.

Fonte: Prefeitura de Maringá

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Vem aí o TICNOVA 2019, maior evento de tecnologia e inovação do Sul do país

Hoje 25/04/2019, durante solenidade na Prefeitura de Maringá, foi anunciado a 7ª edição do TICNOVA, o maior evento de tecnologia e inovação do sul do país, promovido pela Software by Maringá, entidade que reúne mais de 100 empresas de TI e startups, previsto para acontecer em agosto.

Inovação como chave para melhorar a vida das pessoas e para potencializar a criação de novos negócios são os temas principais do evento. A principal vocação do TICNOVA é articular e fomentar o ecossistema de TI de Maringá e região, além de trazer as principais tendência de mercado, promovendo a integração entre empresas, universidades, poder público e sociedade civil organizada.

Outro tema relevante a ser abordado durante o TICNOVA é o Parque de TI de Maringá, que contará com 179 mil m2 e abrigará empresas do setor e instituições de ensino, centros de pesquisas e inovação, ambientes de co-working voltados para o desenvolvimento de startups, espaços de criação como FabLab, áreas comuns de alimentação e estacionamento, creches, locais para reuniões, debates e treinamentos. O novo Parque Tecnológico promoverá ainda mais integração entre as empresas e o setor ficará ainda mais fortalecido. O evento também abordará os encaminhamentos do Masterplan, que define objetivos para 2047, quando Maringá completa 100 anos.

Segundo Luís Marcos Campos, presidente da Software by Maringá, que organiza o TICNOVA há seis anos, “esta edição será composta por várias trilhas com conteúdos customizados para os técnicos de desenvolvimento de software, temas acadêmicos, conteúdos voltados para empresários do setor, entre outros. A condução do evento será calcada na oferta do melhor em termos de inovação e tecnologia”, explica. “Também traremos alguns nomes de destaque nacional no setor de software, que se projetaram nacionalmente ou mesmo mundialmente, e que inspiram todos a empreender”, conclui.

Edney Marcos Mossambani, coordenador do APL (Arranjo Produtivo Local) de TIC de Maringá e região, Presidente da Câmara Técnica de TIC do CODEM (Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá) e líder da rede de agentes Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro) , reforça que “participarão do TICNOVA palestrantes que são referência em suas áreas de atuação para compartilhar suas experiências e também levar um pouco das experiências de Maringá e o tanto que já realizamos nestes 12 anos de APL”.

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Startup do PTI desenvolve sistema 3D para monitoramento das unidades geradoras da Itaipu

Para assegurar a continuidade do status da Itaipu Binacional como maior geradora de energia limpa e renovável do mundo e garantir os bons resultados da hidrelétrica, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) vem prestando importantes contribuições com o desenvolvimento de tecnologias exclusivas para a usina.

Além dos programas e projetos executados pelo próprio PTI, as empresas incubadas no Programa de Desenvolvimento de Negócios do Parque vem atuando fortemente nas atividades de monitoramento da hidrelétrica.

Um exemplo é a AIS – Ambientes Virtuais, em parceria com Centro de Estudos Avançados em Segurança de Barragens (Ceasb) do PTI, está na etapa final do desenvolvimento de um sistema 3D que irá facilitar o monitoramento dos mais de 400 sensores de temperatura, vibração, deslocamento e pressão instalados nas unidades geradoras.

A primeira entrega foi realizada em março e já possibilita o acesso ao estator das unidades geradoras de 50 Hz, equipamento que concentra mais de 80% destes sensores. Atualmente, o sistema de monitoramento conta com medições de temperatura e vibração. No futuro, serão disponibilizadas medições de deslocamento e pressão.

“Hoje o engenheiro precisa dedicar um bom tempo consultando o acervo técnico para conseguir saber com precisão a localização dos sensores. Com o novo sistema, é preciso apenas alguns cliques”, explica Yuri Sefrin, um dos sócios da AIS, empresa que está incubada desde 2014 e nasceu de uma ideia de pesquisa ainda dentro da Unioeste, onde os sócios estudavam.

O sistema usa como ponto de partida o modelo tridimensional produzido anteriormente pelo Ceasb, que está instalado no PTI e ao longo de 11 anos desenvolveu projetos em soluções tecnológicas diversas. De acordo com José Quirilos Assis Neto, da Divisão de Engenharia Eletromecânica de Itaipu, “com essa nova interface o engenheiro de manutenção tem uma ferramenta mais amigável e dinâmica para fazer um diagnóstico bastante preciso de eventuais defeitos, além de ter acesso a mais informações sobre a anatomia da unidade geradora e conseguir visualizar estes dados online”, detalha.

Edital aberto para solucionar desafios de empresas paranaenses

Por meio de um edital, o PTI e a Fundação Araucária vão unir empresas e empreendedores por meio do Programa de Inovação Corporativa com Foco no Desenvolvimento de Novas Empresas. Na primeira etapa, empresas de médio e grande porte do Paraná poderão enviar, até 26 de maio, problemas ou desafios relacionados a quatro áreas: agronegócio, educação e/ou saúde; smart cities (cidades inteligentes); e construção civil.

Com base na lista de demandas selecionadas, que deve ser publicada até 10 de junho, os empreendedores poderão enviar seus projetos de soluções. Até 48 proposições devem passar para o período de qualificação para o desenvolvimento de seus protótipos. Na terceira e última fase, os empreendedores selecionados poderão participar do programa de incubação oferecido pelo PTI em uma das quatro unidades da Incubadora Santos Dumont: em Foz do Iguaçu, no PTI ou na Uniamérica, em Marechal Cândido Rondon ou Londrina.

Serão selecionados dois projetos em cada uma das unidades, totalizando oito soluções. “Neste edital estamos fazendo um caminho inverso, detectando inicialmente as necessidades para que as soluções possam ser desenvolvidas com base nisso. Isso deve tornar o processo muito mais eficiente”, explica o gerente do Programa de Desenvolvimento de Negócios do PTI, Pedro Sella.

As empresas e os empreendedores interessados em participar do Programa podem conferir os critérios e requisitos, e preencher os formulários de cadastro no endereço http://pti.org.br/incubadorasantosdumont.

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A Era do Profissional 4.0

Por Márcio Viana

Produtos inovadores, que são desenvolvidos de forma automatizada, com processos otimizados que aumentam a produtividade. Essa já é a realidade de muitas indústrias de todo o mundo: a indústria 4.0, ou quarta revolução industrial, que engloba tecnologia de ponta e noções de Internet das Coisas, da computação em nuvem e da robótica, chegou para ficar e já coleciona adeptos.

No Brasil, apesar da grande repercussão do tema, a implantação ainda é tímida, mas desafiadora. Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em 2018 menos de 2% das empresas estavam inseridas nesse conceito. A expectativa é que, em dez anos, pelo menos 15% já estejam seguindo essa tendência.

As mudanças que acompanham todo esse processo têm impacto não só na forma de produção, mas no perfil dos profissionais inseridos (ou não) nesse mercado. A tendência é que, ao longo dos anos, pessoas com maior qualificação e diferentes habilidades ocupem mais espaço e tenham mais oportunidades de negócios. O profissional não ficará limitado a uma única função. Será preciso entender e fazer parte de todo o processo. Um líder, por exemplo, será responsável por todo o alinhamento das atividades e da produtividade da equipe, e não só pela quantidade de horas trabalhadas, como é feito (ou era) tradicionalmente.

Nos próximos 20 anos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Roland Berger, mais de 200 milhões de profissionais estarão em falta para atender a essas novas demandas. Mas isso não quer dizer que eles não terão oportunidades. Para estar alinhado às necessidades do mercado, será preciso não só desenvolver novas competências, mas aprimorar as já existentes.

Isso faz parte do processo de inovação: estar capacitado para perceber novas oportunidades e estruturar novas situações, tornando os processos mais eficazes e simplificados, com bons resultados; criar novas ideias e incorporar esse conhecimento no dia-dia da empresa.

Visão multidisciplinar e contínua, flexibilidade e facilidade para se adaptar às mudanças, além do foco no resultado e na produtividade, é o que se espera desse profissional 4.0. Esse desenvolvimento pode começar na vida escolar e acadêmica, focando em ensinar aos jovens assuntos relevantes para o mercado, como inteligência artificial, Machine Learning, Big Data, programação, entre outros. Temas que geram impacto, também, na economia do País.

Enquanto não houver essa mudança comportamental, continuaremos com profissionais que só se preocupam com o salário e com o cargo, deixando de lado o foco no resultado, a real produtividade e a capacidade de assumir riscos.

* Márcio Viana é diretor executivo da TOTVS Curitiba

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Prati-Donaduzzi está entre as empresas mais inovadoras do Sul

Aconteceu ontem (16) no Parque Tecnológico da Unisinos, em São Leopoldo (RS), a cerimônia de premiação da 15ª edição do concurso Campeãs da Inovação da Região Sul.
Na pesquisa, a Prati-Donaduzzi, maior produtora de doses de medicamentos genéricos do Brasil*, foi classificada como “líder no setor Química” e figura na 9ª posição no ranking geral.

O concurso premia as 50 empresas mais inovadoras, juntamente com as líderes por dimensões, as campeãs setoriais, além dos destaques nas categorias Ensino & Pesquisa, Estatais e Filantrópicas e Micro e Pequenas Empresas.

Os questionários da pesquisa foram processados na central do IXL-Center, nos Estados Unidos. Cerca de 400 companhias tiveram acesso ao teste que deu origem a uma lista das 50 empresas mais inovadoras do Sul.

Segundo Eder Fernando Maffissoni, Diretor-Presidente da Prati-Donaduzzi, o reconhecimento é fruto dos esforços e investimentos da empresa realizados nos últimos anos.
“Ficamos lisonjeados com o reconhecimento, pois ele ressalta nossa estratégia de crescimento e melhoria contínua dos processos, principalmente na ampliação do portfólio de produtos, investimentos destinados para a área de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação e abertura de novos mercados”, afirma o executivo.

Projetos inovadores

Em busca de inovação e de novas oportunidades de mercado, a Prati-Donaduzzi investiu para estruturar uma unidade de produção de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA’s) em Toledo, Oeste do Paraná. A estreia da indústria paranaense no mercado de IFA’s será com um produto pioneiro no mundo, o Canabidiol sintético.

O produto tem como principal vantagem seu alto grau de pureza, excluindo a presença do tetrahidrocanabidiol (THC), uma substância psicoativa que causa dependência química.

Simultaneamente, a Prati está em fase final dos testes do Myalo®, medicamento à base de canabidiol – este produzido a partir do extrato purificado da planta, indicado para controle de crises de epilepsia refratária (grau mais crítico da doença, cuja incidência é maior em crianças). A pesquisa está sendo produzida em parceria com o Hospital das Clínicas da USP, campus de Ribeirão Preto.

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Internet banda larga via satélite aumenta produtividade na pecuária leiteira

A agropecuária é um dos principais motores da economia brasileira atualmente. Só no ano passado, de acordo com o governo, o setor teve lucro de R$ 60 bilhões. Além disso, segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) de 2017 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 214 milhões de cabeças de gado bovino no Brasil e foram produzidos 33 bilhões de litros de leite.

Nesse cenário, é necessário que os pecuaristas tenham acesso a tecnologia de ponta para produzir cada vez mais e gerenciar todos os animais em seus rebanhos. O acesso à conectividade é uma dificuldade real, já que nem todas as fazendas produtoras de gado ficam em locais dentro do alcance de operadoras de internet. Uma solução para esse cenário é a internet via satélite, que consegue chegar a lugares que não têm cobertura de fibra ótica. Foi o que fez Nelci Mainardes, pecuarista, presidente da Associação Paranaense de Gado Jersey, dono de uma fazenda em São José dos Pinhais, no Paraná. Ele começou a administrar a propriedade em 1999 e, atualmente, produz 2.500 litros de leite.

“As dificuldades de gestão eram muito grandes. Utilizávamos conexão de internet via celular, que oscilava muito. Por isso, muitas vezes não tínhamos comunicação imediata com os funcionários da propriedade nem com fornecedores e clientes”, relata Mainardes. “Apesar da proximidade da fazenda com a cidade, existem algumas barreiras topográficas que impediam uma comunicação eficiente. Isso pode ser um problema na criação do gado, já que temos atividades 24 horas por dia. Às vezes temos de fazer uma inseminação às 23 h, ou um parto às 3 h da manhã, ou atender um animal doente, além de, é claro, fazer a ordenha às 5 h e às 16 horas.”

Mainardes encontrou a solução para seu problema na internet via satélite da HughesNet, que chegou à região de São José dos Pinhais em 2015. Ele conheceu o serviço durante uma parceria na Agroleite realizada em agosto de 2015. Inicialmente, Mainardes adquiriu os serviços da HughesNet para ter uma conexão mais rápida e segura. Mas o que o impressionou foi a melhoria na qualidade da comunicação na região de sua fazenda. “Há propriedades muito mais distantes da cidade do que a minha, e hoje estão com perfeita comunicação entre a fazenda e o dono e para demais necessidades.”

Com a internet banda larga via satélite da HughesNet, Mainardes também conseguiu melhorar a gestão de sua produção. “Facilitou não só a comunicação entre os funcionários, mas também o controle dos animais. Atualmente, utilizo um sistema de gestão agropecuária que permite a comunicação direta entre a propriedade, os funcionários, eu, e a associação. Ou seja, é uma plataforma que centraliza todo o controle e é de fundamental importância para o controle zootécnico do plantel, assim como do processo reprodutivo dos animais.” Sem internet, Mainardes não poderia fazer uso dessa plataforma porque o sistema dela é armazenado em nuvem.

Outro benefício é poder administrar sua propriedade a distância. “É muito bom ter uma via de comunicação rápida com os funcionários e deles comigo mesmo quando não estou por lá. Afinal, pode acontecer alguma emergência com o plantel enquanto estou fora. Estando conectados, podemos resolver isso de forma eficiente.”

“Essa história comprova a importância do acesso à conectividade na produção e na modernização da agropecuária”, comenta Rafael Guimarães, presidente da Hughes no Brasil. “A Hughes reafirma seu compromisso de levar conexão de internet banda larga a mais de 5 mil cidades para também potencializar o poder da inovação no campo”. Mainardes concorda: “Comunicação, hoje em dia, não tem preço”.

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ConectarAGRO chega para conectar o campo brasileiro de forma definitiva

Um dos principais problemas enfrentados pelo agricultor hoje no Brasil é a falta de conectividade no campo. Para resolver essa questão, AGCO, Climate FieldView, CNH Industrial, Jacto, Nokia, Solinftec, TIM e Trimble se reuniram para viabilizar o ConectarAGRO, uma iniciativa que visa contribuir para consolidar e expandir o acesso à internet nas mais diversas regiões agrícolas brasileiras.

O ConectarAGRO buscará promover tecnologias abertas, abrangentes a soluções de automação no campo, conectando máquinas e pessoas, permitindo, dessa forma, mais liberdade e flexibilidade ao agricultor usuário final dessas tecnologias. Esse conceito é o diferencial do ConectarAGRO em relação às demais soluções tecnológicas disponíveis no mercado, que atualmente são fechadas, limitadas e trazem maior insegurança ao agricultor que as utiliza, dificultando sua adoção em larga escala.

O produtor rural poderá usufruir, de forma completa, dos recursos disponíveis hoje de agricultura de precisão, digital e automação, além de ter acesso a uma infinidade de novos produtos e serviços habilitados com a existência da conectividade, podendo, assim, otimizar o seu negócio. Cada empresa que integra essa iniciativa contribuirá com suas valiosas expertises e experiências de mercado para ajudar a criar um ecossistema favorável e melhorar ou desenvolver as condições para a conectividade no campo no âmbito do ConectarAGRO, mas não haverá desenvolvimento, produção ou comercialização conjunta de equipamentos, produtos ou serviços no mercado pelas empresas, que continuarão a atuar de forma independente, sem qualquer combinação de atividades econômicas e sem o compartilhamento de riscos e resultados.

Dessa forma, o ConectarAGRO será peça importante para o agronegócio brasileiro aumentar ainda mais a sua competitividade no cenário internacional.

A diversidade, a competência e o interesse comum das empresas envolvidas numa inciativa inédita de combinação de esforços cria um ambiente para melhor entender o problema de conectividade no campo brasileiro, por seus diversos ângulos, gerando uma estratégia efetiva para solucioná-lo, beneficiando o agronegócio nacional.

A estrutura para a implementação dessa iniciativa está sendo definida baseada em todas as práticas e necessidades legais vigentes no Brasil.

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