Empresários não só do Brasil, como do mundo inteiro, sentem dúvidas e insegurança na hora de escolher a localidade ideal para investir em um empreendimento. No entanto, um relatório feito pelo instituto israelense StartupBlink, que analisa o número de startups, a qualidade delas e o ambiente de negócios, mostra que a cidade de Curitiba passou de 4.053 pontos do ranking do ano passado para 5.243 pontos neste ano.
Com esse dado, a capital paranaense manteve a segunda colocação entre as melhores cidades para a abertura e o desenvolvimento de startups no Brasil, atrás apenas de São Paulo.
De acordo com Fábio Ieger, CEO da iCertus, startup de Curitiba que oferece uma série de serviços voltados para a gestão de micro e pequenas indústrias, com destaque na área de crédito, a estrutura que a cidade proporciona é uma das principais virtudes do local. “Além de contar com um ecossistema vibrante, Curitiba apresenta uma grande diversidade de indústrias, excelentes universidades e empreendedores com um espírito colaborativo e inovador”, relata.
Nos dados disponibilizados pela empresa de Israel, as cidades que aparecem abaixo de Curitiba são Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, respectivamente.
No ranking mundial, a cidade de São Francisco, na Califórnia, lidera a pontuação. Curitiba ocupa o 141º lugar, subindo três posições em relação ao ano passado. Na América do Sul, a capital paranaense aparece em 5º lugar, atrás apenas de São Paulo, Buenos Aires, Santiago e Bogotá.
Segundo Ieger, o ecossistema de startups em Curitiba se destaca em segmentos como comércio eletrônico, varejo, transportes e hardware. E o crescimento já pode ser notado. “Esse movimento acontece de forma inteligente enquanto ajuda a construir ecossistemas de startups notáveis que são o motor do crescimento econômico não só do Paraná, como de todo o país”, finaliza.
Além dos dados levantados pela StartupBlink, em 2022 a capital foi eleita a segunda cidade mais empreendedora do Brasil pelo SEBRAE.
Fábio Ieger é empreendedor e apaixonado por tecnologia. Administrador de empresas, sabe o quanto é desafiador o dia a dia para manter um negócio em atividade em um país com instituições financeiras que em nada ajudam o pequeno e médio empresário. Para levar soluções sustentáveis e realistas a esse público, fundou a fintech CERTUS, que utiliza dados do seu software de gestão para conceder empréstimo e capital de giro para os que mais necessitam de ajuda, e esbarram em análises injustas.