Paraná lança aplicativo para escolas da rede estadual

As 2,1 mil escolas da rede estadual de ensino ganharam uma ferramenta que vai aproximar a comunidade do cotidiano escolar de mais de um milhão de estudantes. É o aplicativo Escola Paraná para consultas e acompanhamento escolar, que foi lançado pelo governador Beto Richa e a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres.

Pelo smartphone, estudantes, pais e familiares poderão fazer consulta de notas, grade de aulas, eventos escolares (jogos, palestras, reuniões) e até interação com professores e colegas, via mensagens. A novidade foi desenvolvida pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) e já está disponível para sistemas Android e iOS.

“Esse aplicativo vai ajudar na interação entre os estudantes, vai melhorar o aprendizado e ajudará de todas as formas a rotina escolar. E também os pais poderão acompanhar mais de perto o desenvolvimento e o desempenho de seus filhos”, afirmou o governador Beto Richa.

COMUNIDADE – De acordo com a secretaria de Estado da Educação, professora Ana Seres, o aplicativo, além de facilitar e agilizar o acesso de alunos e suas famílias ao cotidiano escolar, tem como objetivo de aumentar a participação dos pais e responsáveis na vida escolar. “A participação e o envolvimento da comunidade na vida escolar é fundamental para o bom desempenho dos nossos estudantes e consequente melhoria dos índices educacionais”, disse a secretária. “Tanto que o programa Minha Escola Tem Ação – o Meta, estimula o envolvimento da comunidade. Essa nova ferramenta tecnológica é mais um apoio a nossos objetivos”, frisou.

BOLETINS – Uma das opções para os pais é acessar os boletins e as datas de provas dos filhos, por exemplo. “Assim os pais podem acompanhar o rendimento e monitorar a rotina de estudos dos seus filhos. Lembrando que a Secretaria da Educação disponibiliza conteúdos em seu site também, o que ajuda na preparação para os exames”, comentou a secretária.

INTERAÇÃO – Jacson Carvalho Leite, diretor-presidente da Celepar, afirmou que o projeto vem sendo desenvolvido há um ano e meio, com a missão de criar um novo canal de comunicação entre a escola, o estudante e as famílias. “Esse canal permitirá que seja estabelecida esta convivência, permitindo o acompanhamento do trabalho diário na escola”, disse. O objetivo da Celepar, de acordo com o diretor-presidente, é realizar essa evolução em todos os serviços públicos do Paraná.

PRÁTICO – Para acessar o aplicativo, basta entrar com o número da matrícula (estudantes) ou CPF (caso dos pais ou responsáveis). Na plataforma é possível fazer consultas de notas, calendário de avaliações, entrega de trabalhos, eventos da unidade (jogos, reuniões da APMF).

Os pais ou responsáveis podem fazer o acompanhando do desempenho do aluno por matérias e períodos, acessar a resumos dos horários de aulas, além de consultar quais matérias e até professores o aluno terá no dia.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Cinco dicas para ter sucesso como desenvolvedor de aplicativos mobile

Quem pretende desenvolver um aplicativo mobile sabe que, além de uma boa ideia – de preferência inovadora –, precisa lidar com uma série de fatores que podem ser determinantes para o seu sucesso. Na opinião de Cris Bartis, diretora executiva de Criação da Pontomobi linked by Isobar, maior empresa de soluções mobile da América Latina, o fundamental é que todo o processo, da sua concepção ao desenvolvimento, tenha por base o método do design centrado no usuário. “Se eu pudesse dizer somente uma coisa a quem está desenvolvendo aplicativos, eu sugeriria: trabalhe com o usuário no centro”.

Cris sugere cinco passos fundamentais para a criação de um app com grande potencial de sucesso. Confira a relação abaixo:

Conheça o usuário final: O princípio básico de qualquer aplicativo é ser um serviço útil para as pessoas, mas a única forma de saber isso é estudando o público-alvo. Se você está criando um serviço voltado para pais – e você é um jovem de 20 anos sem filhos –, não se apoie em suposições, e pesquise o que essas pessoas precisam de verdade. Converse com o cliente, use ferramentas de busca, questione, dialogue com os clientes do seu cliente. Desenhe uma persona. Desenvolva a empatia e amplie sua capacidade de calar seus conhecimentos para olhar com o olhar do outro, com as necessidades e desejos do outro. No final, tudo é sobre pessoas: a tecnologia é apenas um insumo para se chegar até elas.

Utilidade: “Ah, mas o cliente pediu tanta coisa no aplicativo que ele mais parece um site, tem até uma área de telefones úteis para emergência…”. Sim, isso acontece com muita frequência, mas essa é a magia: transforme o que o seu cliente quer falar naquilo que o usuário dele quer ouvir. Cubra de significado cada funcionalidade. Uma vez que você conheça esse usuário final (veja lá a dica número 1), pesquise sobre tendências e funcionalidades que tornem a vida desse usuário mais simples. Tenha os subsídios necessários para convencer seu cliente da possível necessidade de eliminar ou sugerir áreas e funcionalidades.

Criatividade é só uma etapa no processo: Aplicativo é um tripé construído por “cliente”, “criação” e “desenvolvimento”. Se um desses elementos faltar, o produto final não se sustenta. O criativo pode pensar em mil peripécias realmente importantes para o usuário final, mas se o cliente não for capaz de entregar os dados necessários à interface, de nada adianta. Já o desenvolvimento, além de trazer inputs fundamentais ao projeto, é a equipe capaz de validar a relação custo X benefício de cada funcionalidade pensada. É também por meio de uma estreita parceria entre criação e desenvolvimento que nasce uma boa experiência de uso. A forma como as interações serão feitas, o modo como as telas irão deslizar, como os carregamentos acontecerão faz toda diferença quando essas equipes trabalham juntas.

Android e iOS não são a mesma coisa: É fundamental ter isso em mente quando você for definir o escopo, precificar, criar o cronograma e prever o time. Existem diferenças fundamentais entre as plataformas, não só no desenvolvimento, como também nos elementos visuais e seus comportamentos. As plataformas também evoluem de maneiras diferentes, têm atualizações constantes e é importante estar sempre de olho!

Todo app é um organismo vivo e você nunca vai chegar ao final (e isto não é ruim!): Para precificar um aplicativo é preciso que se defina o escopo. E definir o escopo é limitar o que posteriormente pode ser desenvolvido, e isso só pode ser realizado quando efetivamente se sabe o que o usuário final precisa. Mas não desista! É durante o desenvolvimento que novas ideias podem e devem fazer parte do processo. Você pode criar um backlog com tudo que foi pensado e não estava contemplado no momento inicial. Este documento serve para novas etapas de amadurecimento do produto e até para cobrar por coisas que não estavam previstas inicialmente e passaram a fazer parte do projeto ‘final’.

“Não existe uma fórmula de sucesso no desenvolvimento de aplicativos, mas seguindo esses passos, você estará no caminho certo para ter um cliente satisfeito, um usuário feliz e sentir orgulho do trabalho que desenvolveu”, completa Cris.

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Startup maringaense se consolida como terceira maior plataforma do Brasil no segmento de comida pela internet

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Aplicativo de delivery online já possui mais de 200 mil usuários ativos

Continuando sua acelerada expansão pelo Brasil e consolidando-se como o 3º player do mercado de delivery online nacional, Aiqfome.com atingiu em Maio a marca de 35 mil pedidos mensais em sua plataforma e 41 cidades licenciadas em 7 Estados do Brasil.

Através de seu modelo exclusivo de licenciamento, a startup fundada em 2007 em Maringá,PR começa a ganhar porte para competir com os gigantes do setor Ifood e Pedidos Já

A meta do app e site de delivery é chegar em 100 cidades do Brasil até o final de 2016. Atualmente, o Aiqfome possui 41 licenciados estabelecidos nos estados do Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Maranhão, São Paulo e Mato Grosso.

“Mesmo com a crise afetando os negócios no Brasil, conseguimos crescer em média 20% ao mês este ano, e nosso foco de atuação em médias cidades está se mostrando uma estratégia acertada, evitando a disputa direta com a concorrência, focada nas grandes cidades ” explica Igor Remigio, CEO do Aiqfome.

Os valores exigidos para empreendedores abrirem o Aiqfome em sua cidade, variam de R$24 mil a R$65 mil dependendo da população da região desejada. Destes valores, mais de 70% são para marketing local ao longo do primeiro ano de operação.

“Hoje nove de cada 10 pedidos de delivery ainda são realizados pelo modo tradicional, via telefone. Com a popularização das soluções de delivery online como o Aiqfome, estimamos que em poucos anos os pedidos online irão passar os por telefone, como ocorreu em 2015 nos Estados Unidos. É um novo mercado com altíssimo potencial de crescimento que ainda está no seu início”, diz Remigio.

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5 apps para desbravar e descobrir sua cidade com segurança

Sair de casa para explorar os diferentes programas que sua cidade pode oferecer, sem dúvida, é prazeroso. E como a tecnologia existe para facilitar nossa vida, uma série de aplicativos mostra a melhor forma para curtir e aproveitar o espaço urbano. Confira cinco deles!

1. Likeways

Disponível para iOS, o app mostra trajetos mais estimulantes para quem prefere andar a pé e explorar melhor o que a cidade pode oferecer. O aplicativo também pode ajudar turistas, interessados em transformar uma simples caminhada em uma nova forma de conhecer melhor as atrações da região.

2. guiaderodas

Disponível para iOS e Android, o app funciona como um guia colaborativo que mapeia o nível de acessibilidade de estabelecimentos comerciais, para pessoas com dificuldade de locomação. Além de cadeirantes, o guiaderodas também é útil para idosos, mães com carrinhos de bebês e pessoas recém-operadas, com limitação de locomoção momentânea. Por meio de uma avaliação simples, de no máximo 30 segundos, qualquer pessoa, com dificuldade de locomoção ou não, pode avaliar os locais.

3. Strava

Se você prefere curtir a cidade sobre duas rodas, o Strava é o app ideal. Ele mapeia os melhores e mais usados caminhos para ciclistas e traz outras funcionalidades, como conferir distâncias e frequência cardíaca e participar de desafios com seus amigos. Disponível para iOS e Android.

4. Waze

É um dos mais usados aplicativos de trânsito e navegação. Indispensável para quem mora em grandes centros e prefere explorar a cidade com seu carro, o app ajuda você a economizar tempo e também combustível. Disponível para iOS e Android.

5. Moovit

O Moovit é o Waze do transporte público. O app (iOS e Android) diz quais as linhas de transporte disponíveis para a rota que você precisa, além de informar, em tempo real, onde está o próximo ônibus da linha que você escolheu. Sem dúvida, um aplicativo que ajuda a dizer adeus àquela longa espera no ponto de ônibus.

Boa aventura!

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Startup do Paraná vence primeira Hackathon da L’Oréal no Brasil com aplicativo para Maybelline

Desafio realizado em São Paulo reuniu 15 startups da área de mobile, entre 108 inscritas, para desenvolver aplicativos voltados às marcas da líder mundial em cosméticos

Após uma maratona de 24h de trabalho ininterrupto, a startup Neomode, de Curitiba (PR), foi a grande vencedora da primeira hackathon promovida pela L’Oreal no Brasil, a BEAUTYHACK, realizada no CUBO, em São Paulo. O prêmio, um investimento no valor de R$ 100 mil, será utilizado no desenvolvimento do projeto, um aplicativo para a marca Maybelline, com vistas de lançá-lo no mercado, futuramente.

Durante o desafio, 15 startups pré-selecionadas, das 108 inscritas, desenvolveram aplicativos móveis para quatro projetos estratégicos da empresa líder mundial em cosméticos. A solução apresentada pela startup vencedora foi o app Maybeonlline, que tinha como desafio integrar todos os pontos de venda Maybelline online e off-line, canais de venda, relacionamento e promoção.

Para o presidente da L’Oréal Brasil, Didier Tisserand, a BEAUTYHACK é muito importante para o processo de digitalização da empresa no Brasil. “Nesta primeira hackathon que realizamos no país, buscamos novas ideias de jovens empreendedores para o desenvolvimento de aplicativos que nos ajudem a acelerar a ampliação desta área no país”, afirmou.

Paula Costa, CMO (Chief Marketing Office) da L’Oréal, ressaltou que beleza é a segunda categoria mais comprada pelo celular e a área mobile não para de crescer. “Por isso estamos apostando em alternativas no mercado, visando estar cada vez mais próximos do nosso consumidor através de ferramentas digitais efetivas e úteis, reunindo beleza e celular”.

Especialista em varejo e estratégias de omnichannel, Fabíola Paes inscreveu a Neomode na BEAUTYHACK. “Escolhemos o desafio Maybelline para participar e quando começamos a pensar no aplicativo que seria desenvolvido, nossa intenção sempre foi implantar uma estratégia global para a empresa. Queríamos reforçar a marca da L’Oréal no Brasil e, para isso, fizemos visitas in loco em quiosques e farmácias”. Daniel Koleski, UX/UI designer da startup, comentou que todo o desenvolvimento do aplicativo foi baseado em feedbacks reais de consumidoras da L’Oréal. Com o prêmio, a intenção é colocar o aplicativo para funcionar. “Queremos ser o primeiro case brasileiro de omnichannel. A fusão dessa experiência on-line e off-line é o grande futuro do varejo”, decreta.

Os vencedores

As startups que participaram da hackathon puderam se inscrever para quatro desafios: um para cada área de negócios da empresa. Além do prêmio para a grande vencedora, quatro empresas (entre elas a Neomode), também foram reconhecidas por terem apresentado os melhores projetos em cada área e poderão escolher como prêmio uma viagem ao Vale do Silício para conhecer o Google e o Facebook, ou R$ 10 mil em dinheiro. Abaixo, os vencedores de cada área:

A Neomode, do Paraná, venceu o Desafio DPGP/Maybelline (Divisão Produtos Grande Público) e foi a grande vencedora da noite. O objetivo proposto pela L’Oréal era desenvolver uma experiência de compra assistida de produtos Maybelline em mobile, que aumente o uso e o conhecimento de toda a linha. A ideia é que o aplicativo possa ser usado de forma associada à orientação de especialistas da empresa, espalhados em quiosques e pontos de venda em todo o país.

A Rag Softwares, de Minas Gerais, venceu o Desafio DCA (Divisão Cosmética Ativa). O objetivo proposto pela L’Oréal Brasil era potencializar o uso do programa de fidelidade Dermaclub no cotidiano do consumidor de produtos de dermocosmética. Iniciativa pioneira no mundo, o clube de vantagens é voltado a pessoas que se preocupam com a saúde da pele. Ele oferece a expertise de dermatologistas para o leitor, através de dicas e novidades.

A Inovalab, do Rio de Janeiro, venceu o Desafio DL (Divisão Luxo). O objetivo proposto pela L’Oréal Brasil era difundir a educação e a informação das marcas L’Oreal Professionnel, Kérastase, Redken, Matrix e Essie para os profissionais de salão de beleza de forma acessível, engajadora e simples, mas completa.

A Points Rocket, com sede Paraíba e no Rio Grande do Norte, venceu o Desafio DPP (Divisão Produtos Profissionais). O objetivo proposto pela L’Oréal Brasil era ensinar e incentivar os consumidores ao uso rotineiro dos produtos de luxo do Grupo L’Oreal, explorando ocasiões específicas e especiais.

A comissão julgadora

A comissão que escolheu os vencedores da BEAUTYHACK foi formada por um time de peso, composto por Paula Costa, Chief Marketing Offier & Diretora Divisão Luxo de L’Oréal Brasil; Julia Sève, diretora Divisão Cosmética Ativa de L’Oréal Brasil; Barbara Fortes, diretora de Retail da L’Oréal Brasil; Mikael Henry, diretor da Divisão Produtos Professionais de L’Oréal Brasil; Marcos Salles, Chief Information Officer da L’Oréal Brasil; Pyr Marcondes, diretor-geral da Proxxima, M&M Consulting; Márcio Brito, coordenador nacional de Start-ups do Sebrae; Leo Xavier, CEO Pontomobi e Arthur Sousa, head de engenharia Latino América do Facebook.

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Relatório global destaca os perigos e as oportunidades em segurança mobile

Pesquisa revela que 41% dos usuários relutam ao compartilhar dados pessoais e 47% pagariam um valor extra por um aplicativo com garantia de privacidade

A organização de comércio mobile global Mobile Ecosystem Forum (MEF) apresenta hoje o resultado de Relatório global sobre Confiança do Consumidor, realizado em parceria com a AVG Technologies, na Consumer Electronics Show (CES). O terceiro relatório anual da organização estuda as atitudes e comportamentos relacionados à privacidade e segurança de mais de 5 mil usuários de mídia móvel no Brasil, China, França, Alemanha, Índia, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

O relatório da MEF revela que 36% dos consumidores estão deixando de baixar e usar aplicativos e serviços por conta de preocupações com privacidade e segurança. Isso significa que por quatro anos consecutivos a confiança vem se mostrando a maior barreira para o crescimento no ecossitema mobile; mais de 52% dos respondentes dos oito países já deletam aplicativos que causaram desconfiança, 38% apenas pararam de usá-los e 21% deixam comentários negativos ou aviso à amigos e conhecidos.

Além disso, poucos usuários estão confortáveis com a ideia de compartilhar dados pessoais com aplicativos ou prestadores de serviços mobile. Em 2013, 21% dos pesquisados disseram estar tranquilos ao compartilhar dados com apps. Em 2015, esse número caiu 6%. Já o número de ‘compartilhadores relutantes’, aqueles que não desejam compartilhar informações pessoais, mas que o fazem por querer usar o app, saltou de 33% no ano passado para 41% esse ano.

Significativamente, quase metade (47%) dos pesquisados afirmaram que pagariam um valor extra por aplicativos que garantissem que os dados coletados não poderiam ser compartilhados com terceiros, sendo que 17% pagariam até 10% a mais para garantir a proteção de seus dados.

Quando o assunto é segurança do aparelho, 23% dos usuários que protegem seus aparelhos usam mais de um método de proteção, com a biometria crescendo de 7% para 11% em relação ao ano anterior. No entanto, 21% dos respondentes ainda não fazem nada para garantir a segurança de seus aparelhos.

A CEO da MEF, Rimma Perelmuter, comenta: “O 4º Relatório Global sobre Confiança do Consumidor da MEF destaca as significantes consequências do crescimento das preocupações dos consumidores acerca da privacidade e segurança no ecossistema mobile. Tendências comportamentais dos consumidores, como deletar apps ou deixar de usar apps já baixados são indicadores claros de que a indústria precisa fazer mais para construir relações sustentáveis e de confiança com o consumidor.”

“Com 41% dos usuários se identificando como “compartilhadores relutantes”, o Relatório da MEF é um chamado para que a indústria colabore para introduzir cada vez mais transparência e confiança nos serviços móveis/digitais. É por isso que continuamos a estimular e premiar as melhores práticas por meio de nossa iniciativa Global de Confiança do Consumidor”, explica a executiva.

Atualmente, o Relatório da MEF identifica uma clara oportunidade para empresas que colocam a confiança como base de seus negócios, com 47% de usuários dispostos a pagar mais por aplicativos privacy-friendly. Este é apenas um exemplo de como a indústria móvel pode olhar para o consumidor consciente para estabelecer novos modelos de negócios e serviços que reconheçam usuários mobile como usuários com necessidades diferentes daqueles que estão offline.

“Devemos cooperar como indústria para ir além de simplesmente ser ‘bons o suficiente’ na proteção dos nossos clientes,” afirma Harvey Anderson, Chief Legal Officer da AVG Technologies. “Transparência e educação precisam andar de mãos dadas com o comprometimento da indústria em estabelecer e sustentar negócios centrados nas necessidades humanas e no respeito. As pessoas não devem ter que trocar sua privacidade e segurança para se beneficiar de serviços baseados em dados que estão disponíveis agora nem os que estão por vir. E cabe a nós para criar um bom futuro para esses usuários.”

Outros dados da pesquisa

• “Compartilhadores relutantes”, que compartilham dados apenas porque precisam usar o aplicativo são metade dos usuários dos EUA e da Alemanha (53% e 47% respectivamente), um aumento de um quarto nos EUA e um terço na Alemanha.

• Preocupação com privacidade de dados e segurança é maior na China, EUA e Alemanha (39% vs. 36% dos dados gerais). Chinesa são os que tem mais preocupação com segurança (19%), e os Americanos são os que mais deixam de usar por conta do consumo excessivo de dados (18%).

• No Brasil, consumidores são mais cautelosos com o uso de suas fotos do que suas informações financeiras (28% vs. 11%). Na Índia, informações de contato (23%) são consideradas as mais sensíveis.

Para mais informações sobre o Relatório Global sobre Confiança do Consumidor da MEF 2016 acesse: http://www.mobileecosystemforum.com/solutions/consumer-trust/global-consumer-trust-report-2016/.

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Batalha de aplicativos estimula empreendedorismo e inovação em sala de aula

O segundo bimestre de 2015 está sendo diferente para alunos de quatro áreas da Universidade Positivo. As turmas de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Odontologia e Formação Básica de Negócios estão participando do Desafio Apps in Class, desenvolvido pelo Centro de Inovação Pedagógica da UP para promover o mobile learning entre alunos e professores.

Após o período de capacitação e aprendizado da plataforma Eduapps, os estudantes do primeiro e segundo anos participantes serão avaliados em um concurso, nesta quinta-feira (2 de julho), que escolherá os três melhores aplicativos desenvolvidos.

De acordo com Márcia Sebastiani, diretora do Centro de Inovação Pedagógica, o mundo está em constante modernização e a educação não pode ficar para trás. Por isso, o concurso estimula não só o aprendizado na área de programação e tecnologia, mas também incentiva a vontade de inovar. “A proposta do Apps in Class é mostrar que o uso da tecnologia não deve ficar restrito aos cursos de ciências exatas e que é possível e fácil introduzir métodos diferentes de aprendizado em sala de aula”, explica.

Inovação e educação caminham juntos

O Desafio Apps in Class é apenas uma das iniciativas do Centro de Inovação Pedagógica (CIP) da Universidade Positivo, um núcleo de pesquisas e desenvolvimento de serviços e processos inovadores, focado na evolução e modernização do ensino na educação básica e superior, em instituições públicas e privadas.

Segundo Márcia, o CIP foi instituído com o propósito de criar e implementar projetos inovadores na área educacional, capazes de melhorar, cada vez mais, o aprendizado dos alunos. “É importante estarmos permanentemente pesquisando novas metodologias de ensino e desenvolvendo-as de acordo com a nossa realidade. Além disso, um dos nossos diferenciais é que monitoramos o quanto cada uma destas novas propostas impactam, de fato, na melhoria da aprendizagem”, analisa a diretora.

Além do Desafio, o CIP também desenvolve outros projetos com a marca da inovação. Um exemplo é o Programa Descoberta, dirigido ao desenvolvimento de professores, que busca, por meio de pesquisas, identificar e destacar as melhores práticas que efetivamente dão resultados no progresso dos alunos.

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IT Softin aposta em inovação e aplicativos para atender concessionárais e proprietários de veículos

A empresa curitibana IT Softin lança dois aplicativos para ampliar mercado em um segmento que já domina nos úlitmos anos: o de concessionártias de veículos e máquinas. Em projetos ligados à inovação, desenvolveu uma versão mobile do Truck Tin, que gerencia equipes de vendas e o Psiu-Car, para melhorar o relacionamento entre clientes e concessionárias.
Saiba mais na reportagem em vídeo do programa de tv Valor Agregado.

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hotelja.com é aplicativo para reservas de última hora

O hotelja.com é um aplicativo para quem deseja reservar hotéis de última sem pagar pelos caros preços de balcão. Desenvolvido com apoio da Visionnaire Informática, especializada em criação de startups, promete facilitar a estadia de quem, por algum motivo, precisa de hospedagem não programada. Saiba mais na reportagem do programa de tv Valor Agregado.

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Gartner afirma que a nova arquitetura dos aplicativos está mudando os padrões de tráfego de rede

Arquitetos de infraestrutura devem repensar a estratégia de entrega de aplicativos para incluir serviços baseados em Nuvem

O fluxo de tráfego dos aplicativos tornou-se um fator que não é mais determinante, e os arquitetos de infraestrutura não podem mais depender exclusivamente dos aparelhos para prestar serviços de entrega e segurança necessárias para os aplicativos. Os novos modelos de implantação estão surgindo para ajudar as organizações com essa transição. O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, prevê que, até 2018, pelo menos três ofertas de serviços de rede consolidadas vão surgir com conjuntos de recursos que abrangem entrega de aplicativos, a distribuição do tráfego global, otimização e funções de segurança.

Antes do próximo Gartner Application, Architecture, Development & Integration Summit 2014, Joe Skorupa, Vice-Presidente e analista do Gartner, explica como as novas arquiteturas de aplicativos estão mudando os padrões de tráfego de rede.

Para conferir o conteúdo na íntegra, acesse: http://www.gartner.com/newsroom/id/2915717

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Rede x aplicativo: A culpa não é minha!

Por Don Jacob

“Deve ser a rede!” São exatamente essas as palavras que ouvimos quando um aplicativo está lento, a transferência de dados não é rápida o suficiente ou as ligações por VoIP ficam caindo. É óbvio que a rede existe para dar suporte à funcionalidade de que um aplicativo necessita e fornecer valor comercial para a organização. Assim, se alguma coisa não funciona como esperado, na maioria das vezes, os usuários culpam a rede.

Os administradores de rede aceitam isso: eles estão conscientes dos fatores de rede que podem afetar o desempenho dos aplicativos. Entre esses fatores estão largura de banda insuficiente destinada à WAN, tráfego de rede não comercial consumindo toda a largura de banda, alta latência, prioridade incorreta ou sem QoS, alternância de rota, integridade dos dispositivos de rede ou erros de configuração. E, acredite se quiser, a principal causa para o mau desempenho dos aplicativos pode ser o próprio aplicativo!

O mau desempenho de um aplicativo pode ser consequência do design do aplicativo: excesso de elementos ou de conteúdo no programa, múltiplas conexões para cada solicitação do usuário, consultas lentas e de longa duração, perda de memória, bloqueio de segmentos ou um esquema de banco de dados deficiente que retarda a recuperação dos dados. Diga isso para o desenvolvedor do aplicativo, e provavelmente ele vai apontar o dedo acusador para o administrador do banco de dados; a causa pode ser problemas de indexação, o fato de a SAN compartilhar E/S e armazenamento subjacente com vários aplicativos, banco de dados corrompido etc. Também não podemos esquecer o papel do hardware e do sistema operacional. Problemas de hardware, como servidor muito utilizado, falta de espaço em disco livre, desempenho insatisfatório de disco, janela TCP com tamanho incorretamente configurado, múltiplas tarefas em segundo plano e um SO desatualizado, também podem ser responsáveis pela lentidão de um aplicativo.

Será que a rede tem metade dessas razões que afetam o desempenho dos aplicativos? Mas ainda não ganhamos a discussão – não até provarmos que a rede está ótima. Quando muitos usuários reclamam que vários aplicativos rodando em servidores diferentes em um data center remoto estão lentos, só pode ser culpa da rede, certo?

Provando que não é a rede:

“Acho que a rede está lenta.” Todas as vezes que a rede leva a culpa, o administrador deve começar a discussão com o SNMP. Acione a ferramenta de monitoramento de rede e verifique a integridade e o status dos dispositivos da rede. As ferramentas de SNMP podem fornecer muitas informações úteis. Ao monitorar roteadores e switches com SNMP, veja se havia alternâncias de rota (“route flaps”), perda de pacotes, aumento no RTT e na latência, e também se a utilização de CPU ou de memória do dispositivo estava alta.

“Talvez o seu link WAN não seja compatível com o meu aplicativo.” O Cisco IPSLA pode enviar pacotes sintéticos e informar a capacidade ou a disponibilidade do link de rede para gerenciar o tráfego IP com protocolos TCP e UDP ou informar especificamente o desempenho de VoIP, RTT etc. Assim, se os pacotes sintéticos gerados pelo Cisco IPSLA para combinar com o protocolo do aplicativo são aceitos, por que não o tráfego real do aplicativo?

“Temos largura de banda suficiente?” Existe uma ferramenta para isso também! Os dados do NetFlow vindos dos dispositivos de roteamento e comutação podem informar o uso da largura de banda, dizendo o quanto de um link WAN está sendo utilizado, quais aplicativos estão usando, que end points estão envolvidos e até informar a prioridade ToS de cada conversa por IP.

“Poderia ter algo a ver com as prioridades QoS?” Usando uma ferramenta de monitoramento compatível com a geração de relatórios do Cisco CBQoS, você pode validar o desempenho de suas políticas de QoS: quais são as estatísticas de pré- e pós-política, se há muito buffer ou quanto tráfego está sendo descartado para cada política e classe de QoS. Se suas políticas de QoS estão funcionando da forma esperada, o que sobra, então?

“E agora?” Para o administrador de rede que ainda não ganhou a discussão (ou adora ficar discutindo), a resposta é a chamada “inspeção profunda de pacotes” (DPI, na sigla em inglês). A visibilidade que o DPI fornece é praticamente ilimitada: informações de rendimento, detalhes de segmentos fora de ordem, detalhes de “handshake”, retransmissões e todas as informações de que você vai precisar para provar que não é a rede, e também para descobrir as causas reais para o fraco desempenho do aplicativo.
Com a tecnologia e as ferramentas adequadas, o administrador da rede pode provar que a culpa não é da rede. Mas, também é importante ser proativo e garantir que os nós essenciais da rede estão sendo vigiados com uma boa ferramenta de monitoramento e que os aplicativos críticos têm prioridade na rede. O monitoramento ajuda a detectar e resolver pequenos problemas antes que se tornem graves, e a priorização garante a entrega dos dados do aplicativo.

“Hmm, então deve ser o banco de dados… Vou falar com a equipe de lá!”

Don Thomas Jacob é “geek” chefe da SolarWinds, fornecedora de softwares de gerenciamento de TI com sede em Austin, no Texas.

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