Fim da franquia de banda larga poderá prejudicar usuários e inviabilizar operações de provedores regionais

Apesar de bem intencionado, o projeto de Lei 7182/2017, que impede cartier love bracelet a comercialização de planos com franquia na Internet fixa, ao invés de beneficiar o usuário terá o efeito inverso. Caso a vedação de fato seja implementada, os provedores de Internet, inevitavelmente, serão obrigados a aumentar os preços dos seus planos ou reduzir as velocidades atuais como forma de manter os preços praticados. As duas alternativas trazem graves prejuízos ao usuário da Internet no Brasil.

A rede de internet foi construída levando-se em conta a sua característica estatística, ou seja: estima-se a capacidade total consumida na rede com base no cenário em que nenhum usuário consome 100% da capacidade contratada durante 100% do tempo.

Essa característica traz bases técnicas e comerciais indispensáveis à massificação do acesso à Internet. Ao vedar a implementação de franquia, o Congresso Nacional estará decretando que a Internet no Brasil será um produto caro e mais escasso, acessível apenas à parcela mais abastada da população, na contramão de todos os esforços do governo e do setor privado em popularizar cada vez mais o acesso e garantir sua disponibilidade em todas as localidades brasileiras.

No caso do segmento dos provedores regionais – que hoje são responsáveis pelo atendimento de mais de 3 milhões de usuários distribuídos pelo interior do País, muitas vezes localizados em áreas de periferia, comunidades, zonas rurais e alagados – esta medida será particularmente mais danosa. Como se sabe, o segmento utiliza tecnologia wireless que tem limitações técnicas que tornam ainda mais onerosa a oferta de planos exclusivamente sem franquia, podendo até inviabilizar a operação dessas pequenas empresas. O mesmo acontece com as empresas que atuam com tecnologia satelital: caso o PL 7182/2017 seja aprovado, o serviço via satélite fica inviável, devido às limitações técnicas inerentes à tecnologia.

“Reconhecemos que há boa intenção na proposta, mas ela vai trazer prejuízo ao próprio consumidor que está no interior do País, além de reduzir perigosamente a competitividade do provedor regional”, afirma Basílio Perez, presidente da diretoria executiva da ABRINT (Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações)

Outra consequência nefasta da medida será a queda official website da velocidade média da Internet no Brasil, já considerada baixa, desqualificando, ainda mais, nossa posição perante os demais países.

A ABRINT entende que o Congresso Nacional não deve se precipitar e decidir sobre um tema que é eminentemente técnico, antes cartier bracelet gold
da conclusão da análise de impacto regulatório que está sendo elaborada pela Anatel. Por fim, cabe destacar que a ABRINT, associação que representa os provedores regionais responsáveis por 12% dos acessos fixos, não foi sequer ouvida sobre o assunto nas audiências públicas que já aconteceram.

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Internet da Copel Telecom chega a Apucarana

O município de Apucarana, no centro-norte paranaense, passa a ter internet banda extralarga da Copel Telecom a partir desta terça-feira (07). É o 60º município a ser atendido pela fibra óptica da Copel. Os planos disponíveis na cidade são de 25, 50, 75 e 150 Mpbs (megabits por segundo). Curitiba, 06/06/2016. Foto: Divulgação
O município de Apucarana, no centro-norte paranaense, passa a ter internet banda extralarga da Copel Telecom a partir desta terça-feira (07). É o 60º município a ser atendido pela fibra óptica da Copel. Os planos disponíveis na cidade são de 25, 50, 75 e 150 Mpbs (megabits por segundo).
Curitiba, 06/06/2016.
Foto: Divulgação

O município de Apucarana, no Vale do Ivaí, passa a ter internet banda extralarga da Copel Telecom a partir desta terça-feira (07). É o 60º município a ser atendido pela fibra óptica da Copel. Os planos disponíveis na cidade são de 25, 50, 75 e 150 Mpbs (megabits por segundo).

Apucarana tem 130 mil habitantes, é a 13ª cidade mais populosa do Estado, de acordo com o IBGE, e carrega um título curioso: é a capital nacional do boné. “Apucarana concentra grande parte da produção de bonés do país, em um polo industrial voltado à fabricação de brindes promocionais. Esse setor comporta empresas de diversos portes, é uma grande oportunidade para a Telecom oferecer serviço de qualidade para o grande e o pequeno empreendedor, além da população em geral”, afirma o diretor-presidente da Copel Telecom, Adir Hannouche.

O município foi referência de produção madeireira, cerealista e cafeeira – o café ainda é um dos produtos de maior relevância na economia local. Os setores de derivados de milho e de couro também se destacam na região.

REDE – Para disponibilizar a internet de fibra óptica, a Copel Telecom construiu uma rede de 115 quilômetros em Apucarana. A primeira parte, de 23 quilômetros, já está disponível nesta terça (06), os 92 quilômetros restantes estão sendo finalizados e serão entregues até o fim de junho.

O modelo de rede usa técnica Gigabit Passive Optical Network (GPON), que é referência pela grande capacidade de transmissão de dados, o que confere alta qualidade ao serviço. A tecnologia é bastante usada em países que são referência em internet com banda extralarga, como Reino Unido, China e Bélgica.

SEM FRANQUIA – A conexão da internet da Copel Telecom tem como diferencial a garantia de igual velocidade tanto para baixar arquivos (download) como para enviá-los à rede (upload), prática pouco usual no mercado brasileiro, e que garante alta velocidade de conexão em qualquer horário. Os planos da Copel Telecom não têm franquia por uso, ou seja, permanecem ilimitados durante o mês.

ESTADO DIGITAL – Todos os 399 municípios do Paraná são equipados com a estrutura da Copel Telecom, o que faz do Estado o primeiro 100% digital do país. A rede de fibra óptica tem uma extensão de 25 mil quilômetros e permite à empresa oferecer soluções de conectividade para clientes corporativos em todo o Paraná.

A internet residencial e para pequenas e médias empresas – que usa tecnologia GPON – está disponível em 60 municípios do Paraná e em uma parte de Porto União, em Santa Catarina.

Em abril e maio, os municípios da Lapa, Palmeira, Jandaia do Sul, Araucária, Itaipulândia, Santa Terezinha do Itaipu e Pato Branco também receberam a internet banda extralarga da Copel Telecom. A estimativa da empresa é lançar em mais quatro cidades do Paraná até final de junho.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Huawei anuncia investimento de mais de US$ 4 bilhões em banda larga fixa nos próximos 3 anos

A Huawei anunciou hoje que investirá mais de 4 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento da tecnologia de banda larga fixa (FBB, na sigla em inglês) ao longo dos próximos três anos. O investimento será destinado principalmente a produtos e soluções que apoiem os clientes da Huawei no fornecimento de uma melhor experiência de serviço para os usuários finais.

O Presidente de Produtos e Soluções da Huawei, Ryan Ding, disse: “A Huawei sempre esteve focada nas necessidades dos clientes e em agregar valor por meio de tecnologia e inovação. Como uma empresa líder em tecnologia de informação e comunicações, a Huawei reconhece a Banda Larga Fixa como fundamental para investimento estratégico e continuará a ampliar a escala de seus investimentos nessas soluções. Nosso investimento estimulará ainda mais avanços tecnológicos, ajudando os clientes a aumentarem sua competitividade e reduzirem os custos operacionais”.

A indústria global de banda larga fixa está pronta para se desenvolver à medida que os investimentos em TIC aumentam. As tecnologias existentes estão mudando, a próxima geração de Codificação de Vídeo de Alta Eficiência está amadurecendo, os custos das telas e da criação de conteúdo 4K estão sendo reduzidos e o desenvolvimento da indústria de vídeo 4k está estimulando novas soluções. Assim, as tecnologias FBB evoluirão ao aproveitar o big data, os data centers e a computação em nuvem para satisfazer suas necessidades.

A Huawei continuará ampliando a sua capacidade por meio de pensamento inovador e investimentos em chips, algoritmos, fotônicos de silício e outras tecnologias básicas. Ao mesmo tempo, a Huawei continuará a inovar em Redes Definidas por Software e Virtualização de Funções da Rede (respectivamente SDN e NFV, nas siglas em inglês), para dar início a redes abertas e inteligentes de ultra banda larga que ajudem os clientes a simplificarem as operações e a gestão, fornecendo uma rápida inovação dos serviços e melhorando a eficiência da rede. Para as redes de próxima geração, a Huawei continuará a pesquisar e desenvolver novas tecnologias e arquiteturas-chave para redes IP e totalmente óticas, avançando o acelerando o desenvolvimento das redes FBB.

A Huawei prevê que os próximos três anos serão um ponto de virada para o desenvolvimento da tecnologia FBB. Ao mesmo tempo em que a perspectiva para a indústria permanece boa, existem áreas em que a cooperação de toda a indústria é necessária. A Huawei espera que, por meio de seus significativos investimentos e parcerias estratégicas, seja possível a criação de um ecossistema positivo de ultra banda larga boa para todas as partes envolvidas, fomentando o crescimento sistemático da indústria FBB global.

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