Gartner divulga oportunidades de crescimento para fornecedores de serviços de tecnologia com o avanço da Computação em Nuvem

O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia oportunidades de crescimento para fornecedores de serviços de tecnologia com o avanço da Computação em Nuvem. Analistas do Gartner destacam que a Computação em Nuvem é a base dos negócios digitais e pesquisas indicam que as ofertas de serviços e estrutura Cloud movimentarão mais de US$ 300 bilhões, até 2021. A categoria de serviços de TI está crescendo de 2% a 3% ao ano, enquanto o crescimento da Nuvem deve crescer seis vezes mais, com alta estimada em 18%. Para gerentes de produto, profissionais de marketing e líderes de negócios em empresas que fornecem produtos e serviços de tecnologia, isso significa um crescimento significativo da fatia de carteira nos próximos anos.

Segundo analistas, uma empresa de petróleo e gás que migra seus dados para a Computação em Nuvem oferece um bom exemplo de como os fornecedores de serviços de tecnologia podem capitalizar o crescimento das opções em Cloud. Afinal de contas, estamos falando de um ambiente de TI que normalmente possui muitos sites remotos e que pode precisar de inúmeros recursos de Nuvem, além de um punhado de serviços de aplicativos e uma dúzia ou mais de serviços de infraestrutura, para ser totalmente migrado para os novos padrões. Esse ritmo de inovação é útil para o mercado como um todo, mas leva a um nível de complexidade que dificulta a adoção e o uso das soluções em Nuvem para as organizações que já contam com portfólio e recursos de TI bastante complexos.

“Quem vai ajudar essa companhia de petróleo e gás a escolher as 62 características certas da Nuvem?”, diz Sid Nag, Diretor de Pesquisa do Gartner. “É onde a consultoria e os fornecedores de serviços gerenciados podem entrar para ajudar os clientes a navegar por essas águas”.

Para alcançarem máximo sucesso em suas atividades, o Gartner destaca que os fornecedores de TI precisam estar atentos para três importantes recomendações:

1. A corrida do ouro para a Computação em Nuvem – Pesquisas do Gartner mostram que 36% dos gastos com serviços de implementação de TI são voltados a recursos baseados em Nuvem, e 28% de todos os gastos com software são para a contratação de Software como Serviço (SaaS). “Quando se trata de Computação em Nuvem, os Chief Executive Officers (CEOs) estão falando com a atenção redobrada sobre as demandas de investimento”, diz o analista. Pesquisas indicam que o número de fornecedores de serviços gerenciados em Nuvem triplicará até 2020. Isto representa a “corrida do ouro da Era em Nuvens”, e este período de rápida expansão será seguido por um período de consolidação massivo, entre 2020 e 2023. As principais questões permanecem para os fornecedores: onde estão as oportunidades específicas de crescimento? Como os fornecedores de tecnologia podem identificar as áreas de crescimento de seus negócios e como podem capitalizar o crescimento dos serviços em Cloud como um todo?

2. O desafio para as empresas – A promessa da Computação em Nuvem muitas vezes mascara os desafios ocultos incorporados nos processos de migração e gerenciamento envolvidos na movimentação de grandes quantidades de infraestrutura e aplicações para ambientes remotos. Os Chief Information Officers (CIOs) de empresas globais que são responsáveis pela migração de milhares de aplicações para redes em Cloud têm quase tantas perguntas quanto os aplicativos relacionados ao processo. Eles questionam sobre migração de dados, quais aplicações precisam ser transferidas primeiro e qual seria a estrutura de posicionamento a ser usada para definir os aplicativos a serem migrados e quais devem ser deixadas no ambiente local. Além disso, têm dúvidas sobre as estratégias de “levantar e mudar” e sobre como agir com as ferramentas nativas em Nuvem (Nuvem Pública, Privada ou Híbrida).

3. Fornecer soluções – Nag detalha as principais oportunidades para a oferta de serviços que suportam as organizações em suas jornadas de migração e otimização para as redes em Nuvem. Migração, pré-planejamento e serviços de consultoria são oportunidades de crescimento para os fornecedores. Os canais de fornecimento devem dar uma olhada detalhada nos serviços de corretagem de Nuvem como uma nova oferta para ajudar os clientes a encontrar o melhor caminho para a adoção das soluções deste segmento. Levantamentos do Gartner destacam que 16% dos orçamentos dedicados à Computação em Nuvem já sejam gastos em serviços relacionados a essa tecnologia – precisamente os serviços que uma empresa como a produtora de petróleo e gás precisa para acelerar sua jornada de adoção. O analista do Gartner destaca cinco oportunidades de crescimento em serviços em Nuvem que valem a pena para os fornecedores explorarem desde já: Serviços de migração – como migrar para a Nuvem; Serviços de pré-planejamento; Consultoria geral e consultoria em modelos ótimos de precificação; Serviços de migração de Data Center; e Serviços de corretagem de Nuvem. O especialista aconselha os fornecedores a manterem-se atentos às necessidades dos negócios de seus clientes e à rápida mudança para a Computação em cloud-first e cloud-only. “Pense em cloud-first ao construir sua oferta de produtos e esse será o seu ingresso para o sucesso”, diz Nag.

Próximos passos – Enquanto a crescente onda da Computação em Nuvem eleva muitos dos barcos que competem no mercado, essas áreas também oferecem oportunidades de crescimento para os fornecedores de tecnologia. Essas companhias devem impulsionar o crescimento vinculando suas ofertas aos resultados de negócios digitais desejados pelos clientes e devem fazer parceria com os principais fornecedores de Nuvem para oferecer uma proposta de valor complementar e expandir para mercados adjacentes. “Os fornecedores devem diferenciar seus negócios com mensagens claras e com a propriedade intelectual exclusiva para atender os clientes, de acordo com o tipo de mercado do cliente, setor, vertical, parcerias estratégicas e região”, afirma o analista do Gartner.

Pesquisas adicionais sobre o tema serão apresentadas durante a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações & Estratégia de Cloud, que acontece nos dias 24 e 25 de abril em São Paulo. No evento, analistas brasileiros e internacionais irão apresentar conexões vitais entre tecnologias, gestão e cultura com um foco especial na liderança de cada função de Infraestrutura e Operações (I&O).

Interessados em participar da conferência podem contatar o Gartner pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, pelos telefones (11) 5632-3109 e 0800 774 1440, ou pelo site www.gartner.com/pt-br/conferences/la/infrastructure-operations-cloud-brazil.

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As empresas se aproximam da nuvem

Por Kong Yang, Head Geek da SolarWinds

À medida que as ofertas dos provedores de serviços de nuvem continuam a amadurecer, fica cada vez mais fácil obter os benefícios de cargas de trabalho baseadas na nuvem e, quando devidamente aproveitados, esses benefícios podem influenciar bastante o resultado financeiro da empresa. Esse fato não passou despercebido, e os executivos estão cada vez mais estimulando organizações de todos os formatos e portes a investir seus orçamentos de TI de modo a dobrar a aposta em serviços de nuvem. De fato, de acordo com um estudo recente, a Gartner espera que o mercado mundial de nuvem pública apresente um aumento de 18% em 2017. No Brasil, especificamente, a recessão econômica representa um importante determinante, à medida que as organizações buscam reduzir os custos – a nuvem é vista como uma maneira de ajudar a economizar dinheiro, tempo e outros recursos.

No entanto, no Relatório de tendências de TI da SolarWinds para 2017, 30% dos profissionais de TI brasileiros relatam ter migrado aplicativos e infraestrutura de volta para o local nos últimos 12 meses. Esse fato expõe uma drástica dicotomia entre os executivos que desejam avançar e inovar na nuvem e os profissionais de TI que possuem um conhecimento mais básico e prático sobre os aplicativos e cargas de trabalho da empresa e o que é realisticamente viável com respeito à computação em nuvem.

Da perspectiva da liderança de negócios, a adoção da nuvem representa uma oportunidade de economizar (tanto em termos de capital quanto de despesas operacionais), proporcionar uma experiência de mais alta qualidade ao cliente, estimular receitas e vantagens competitivas adicionais por meio de aplicativos móveis ou baseados na nuvem e impulsionar a carreira dos líderes seniores responsáveis pela transformação digital da organização. Para muitos líderes de negócios, a nuvem é simplesmente tentadora demais para ser ignorada – e cabe a vocês, profissionais de TI, a tarefa de eliminar a lacuna entre fantasia e realidade.

A preocupante realidade da nuvem: desafios da migração

Embora os benefícios da transição da sua organização para a nuvem sejam inquestionáveis, a realidade da migração e dos ajustes necessários ao gerenciamento é preocupante. Enquanto a equipe de liderança da sua empresa continua a insistir no investimento na computação em nuvem, você deve estar preparado para lidar com vários desafios de migração.

Para começar, embora possa-se pensar na computação em nuvem como a execução de cargas de trabalho na “infraestrutura de terceiros”, o data center do provedor de serviços de nuvem ainda está sujeito ao mesmo desgaste físico que o da sua própria organização. Isso significa que você ainda precisa estar preparado para atenuar esses riscos e a exposição potencial de seus aplicativos, além de manter um nível de supervisão dessas cargas de trabalho. Além do mais, a computação em nuvem tende a ofuscar a arquitetura subjacente ainda mais do que fez a localização conjunta décadas atrás. Isso significa mais trabalho para o profissional de TI para entender os pontos de falha da infraestrutura e como podem ser atenuados.

Também é fácil negligenciar considerações aparentemente irrelevantes ao migrar para a nuvem com pressa, mas, em muitos casos, esses obstáculos podem impedir que a sua organização atinja o sucesso antecipado na nuvem. A dívida técnica, por exemplo, é algo que precisa ser levado em conta. Todas as empresas contam com tecnologias e aplicativos que geram continuamente receitas para o negócio – mantendo as luzes acesas, por assim dizer – e que não podem simplesmente ser desligados e religados. Deve haver um processo e um protocolo que estipulem a estratégia de seu data center.

O déficit de habilidades comumente associado a transições rápidas para a nuvem também não deve ser subestimado. Aqueles que ainda estão dando os primeiros passos rumo a um ambiente hospedado provavelmente possuem conjuntos de habilidades bastante isolados. Por exemplo, talvez sua equipe esteja familiarizada com Hyper-V® e vSphere®, mas não com Amazon Web Services™, Microsoft® Azure® ou com as complexidades dos SLAs. Essa é uma preocupação legítima: sem a devida pesquisa e entendimento dos serviços, recursos e tarifas associadas de cada provedor de nuvem, sua organização poderia enfrentar uma drástica redução na qualidade dos serviços para os usuários finais em comparação com a configuração atual, no próprio local. Ao mesmo tempo, os profissionais de TI na era da nuvem também devem desenvolver habilidades pessoais, como gestão de produtos e projetos, bem como a habilidade de enunciar o valor dos serviços de nuvem.

Por fim, apesar de a eficiência de custos ser um dos principais incentivos para a migração para a nuvem, esta nem sempre representa a opção mais econômica. Cada organização busca soluções únicas para seus problemas, mas os provedores líderes de serviços de nuvem se concentram mais em prestar serviços convencionais, em vez de se dedicar a ofertas altamente personalizadas que costumam ser desenvolvidas internamente. A Netflix®, por exemplo, cria seu próprio conjunto de ferramentas para complementar os serviços de commodity que recebe da AWS®. A consequência do uso de serviços de hospedagem personalizada que oferecem uma “solução mágica” é o custo.

Eliminando a lacuna: práticas recomendadas para implantações em nuvem

Mais do que nunca, os benefícios e possibilidades proporcionados pela computação em nuvem estão estimulando mais chefs executivos a optarem pela cozinha do data center. Mas, no final das contas, os executivos estão menos preocupados com a origem dos serviços e mais focados em como esses serviços podem melhorar a experiência do cliente.

Nesse âmbito, sua principal tarefa enquanto profissional de TI é ajudar a estabelecer uma estratégia de migração realista que faça o negócio avançar com sucesso e normalize a experiência dos usuários finais. Você pode se preparar para esse admirável mundo novo com estas noções básicas das práticas recomendadas:

• Aptidão: No panorama atual de TI, será essencial se manter informado quanto a novas tecnologias e serviços de nuvem a fim de evitar o risco de perder o controle da trajetória de sua carreira. Você deve dar continuidade à tendência de cultivar amplos conjuntos de habilidades e evitar colocar todos os ovos na cesta de um único fornecedor – esteja preparado para compreender as diferenças entre as ofertas, serviços e benefícios para aproveitar ao máximo os serviços de nuvem. Da mesma forma, também é importante aprender e entender abstrações tecnológicas, como contêineres e microsserviços. Sem desenvolver continuamente sua aptidão técnica, você estará muito mais apto a ficar para trás.

• Linhas de base: Costumamos dizer que “não dá para saber o quanto não sabemos”. Mais especificamente, se você não sabe o que é “normal”, não pode determinar quando algo sai do controle. Para definir com maior precisão as necessidades de aplicativos e infraestrutura na nuvem, será preciso utilizar soluções abrangentes de monitoramento e gerenciamento que possam estabelecer linhas de base das necessidades de desempenho e de utilização de recursos. Ao mesmo tempo, essas linhas de base podem ajudar a criar uma referência da eficácia atual de seu data center, que pode então ser usada para quantificar os benefícios de um projeto que tenha sido migrado para a nuvem. Por exemplo, seu aplicativo testemunhou algum ganho em termos de disponibilidade, escalabilidade ou aproveitamento de serviços predefinidos de provedores de serviços de nuvem? Houve alguma economia do tempo do desenvolvedor ou das operações de TI?

Sua habilidade de comunicar a mudança após uma passagem para a nuvem e/ou quaisquer desvios necessários em relação ao plano de migração dependerá de um entendimento fundamental do seu data center atual.

Colaboração: A colaboração assume muitas formas, mas neste caso, por haver tanta variedade, volume e velocidade dos constructos tecnológicos e conjuntos de habilidades necessários na nuvem – desde a estratégia de negócio até a gestão de projetos e as vendas – você precisa depender de comunidades e conexões profissionais e encontrar uma maneira de reunir todas essas informações em uma matriz de comando centralizada. Utilizar serviços de nuvem também garante que seus projetos sejam distribuídos em uma variedade de geolocalizações e regiões. E contar com um repositório central de informações sobre a necessidade de desempenho de cada aplicativo ou carga de trabalho permite aumentar a eficácia de seu departamento de TI quanto ao uso do orçamento e ao desenvolvimento das habilidades relevantes.

Conclusão

Sem dúvida, a nuvem proporciona às organizações uma ampla variedade de benefícios cada vez mais difíceis de serem ignorados pelos executivos – mesmo que quisessem, embora os dados sugiram que não é essa a intenção deles. E embora pareça ser um processo de migração simples, da perspectiva da TI, a passagem da empresa para a nuvem exige mais planejamento e estratégia do que pode parecer. Como resultado, os profissionais de TI desempenham um papel muito mais crucial na comunicação do que pode ser realisticamente realizado com a migração para a nuvem, tanto em termos dos benefícios realizados quanto da perspectiva de gestão de TI e entrega de serviços.

Utilizando as práticas recomendadas acima, você pode se tornar a ponte de normalização entre a gestão do negócio e a TI e ajudar a sua empresa a embarcar em uma jornada de transformação digital sem sacrificar a experiência dos clientes.

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2016: o ano da nuvem (de novo) – Por Kong Yang

Na minha opinião, a adoção quase completa da virtualização, assim como a investigação da nuvem e de outras estratégias de computação não tradicionais, está muito mais avançada do que o esperado para este momento – especialmente entre as empresas de pequeno e médio portes. Fazer com que os aplicativos sejam verdadeiramente móveis é redefinir como as empresas pensam sua infraestrutura de TI.

De fato, infraestruturas que nunca tinham sido consideradas flexíveis o suficiente para deixarem os data centers agora estão sendo hospedadas fora do local. As pessoas não apenas deixaram de temer essa mudança, mas estão empolgadas com ela. Implementações bem-sucedidas do Office 365 levam mais empresas a considerar a mudança para fora do local. A tendência à portabilidade e à capacidade de configuração baseada em software da infraestrutura está efetivamente começando a decolar.

Com esse estágio definido, apresentamos algumas das principais previsões da SolarWinds para 2016.

Maior atratividade da nuvem

Como dissemos, a nuvem não é mais a grande novidade e já superou o seu auge de sensacionalismo. Em 2015, ela se tornou apenas mais uma ferramenta disponível. Mais importante, a gerência passou a confiar nela em termos de disponibilidade e segurança, e os gerentes de orçamento descobriram as “vantagens da escalabilidade elástica”, ou seja, a flexibilidade de aumentar ou diminuir, conforme necessário.

Com a primeira etapa da nuvem já conquistada (migração de aplicativos existentes em execução em hipervisores locais), a TI está adotando e tentando habilitar serviços sempre presentes sob demanda, a real oportunidade da nuvem. Hoje, gastamos bilhões em licenciamento de pacotes de aplicativos e, embora possamos escalonar facilmente as instâncias de acordo com a demanda, esse não é necessariamente o caso dos aplicativos em execução em tais instâncias.

Em 2016, veremos cada vez mais empresas tentando contornar o modelo de aplicativos simplesmente em execução na nuvem. Elas já estão migrando para serviços totalmente gerenciados, como Amazon RDS e Azure SQL, e deixando as caixas privadas do Oracle, SQL Server e MySQL para trás. O ano que vem trará mais experimentação com sistemas de bancos de dados nativos na nuvem, filas, agentes de comunicação, cache distribuído e outras tecnologias básicas de nuvem. A possibilidade de pagar de acordo com o uso é atrativa demais para ser desperdiçada.

Violação da confiança na nuvem

Apesar de todas as suas vantagens, a nuvem não é uma fortaleza impenetrável (afinal, nada é!). Portanto, é quase uma conclusão inevitável que, no transcorrer de 2016, um grande provedor de serviços de nuvem cairá vítima de uma importante violação, o que terá um enorme impacto em todas as empresas que dependem dele.

As consequências de tal violação serão amplificadas devido ao fato de que muitas empresas estavam tão desejosas de migrar para serviços de nuvem que a maioria não investiu tempo nem recursos suficientes em protocolo de segurança e criptografia dos dados. Assim, com os fornecedores de nuvem conectando tantos dados, é só uma questão de tempo até que isso aconteça – e que fiquemos sabendo.

Uma palavra sobre contêineres

Contêineres de empresas como Google, Docker, CoreOS e Joyent se tornaram um importante tópico da discussão sobre a nuvem. Organizações em todos os principais setores, desde finanças até comércio eletrônico, desejam compreender melhor o que são os contêineres e qual é a melhor forma de utilizá-los nas operações de TI. Esse aumento de conscientização e o sucesso de empresas inovadoras na escala da Web, como Google, Amazon e Netflix, levaram a avaliações mais profundas em organizações de TI para tentar extrair algum valor diferenciado da integração de contêineres.

Em poucas palavras, um contêiner consiste em todo um ambiente de tempo de execução (um aplicativo, suas dependências, bibliotecas e outros binários e os arquivos de configuração necessários à sua execução) em um único pacote. Essa mudança para a conteinerização causa pressão sobre a capacidade de entender quais ferramentas estão disponíveis (por exemplo, Kubernetes, Chef e Puppet) e qual é a melhor maneira de implementá-las.

Contêineres – essencialmente todo um ambiente de tempo de execução em um único pacote – tornaram-se uma importante área de discussão no espaço da computação em nuvem. No entanto, a maioria das empresas ainda está às cegas no que diz respeito a quais ferramentas estão disponíveis e como podem ser implementadas.

No transcorrer de 2016, a conteinerização continuará a dar trabalho na fase da ensino, em que as organizações tentarão compreender a melhor forma de utilizá-la para cada aplicativo e serviço. Embora algumas possam ficar relutantes quanto à adoção de contêineres devido à familiaridade com a virtualização, os contêineres são muito mais leves e usam muito menos recursos do que as máquinas virtuais. Há quem considere os contêineres a chave para o universo do OpenStack.

Em resumo

No ano de 2016, o mundo estará nas nuvens. Isso será tanto bom quanto ruim, à medida que as organizações buscam obter ainda mais benefícios da nuvem pela experimentação com uma infraestrutura de nuvem nativa, mas também é praticamente inevitável que, à medida que isso acontece, testemunhemos a primeira violação de dados de um importante provedor de nuvem. Os contêineres também desempenharão um papel muito maior em 2016, embora ainda seja cedo para sua adoção generalizada.

Por Kong Yang, gerente técnico da SolarWinds

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Com ‘nuvem contínua’, empresas crescem sem comprometer estabilidade do sistema

Por Adriano Filadoro

O big data e a quantidade incalculável de dados gerados e processados em empresas do mundo todo levavam a maioria das pessoas a acreditar, até pouco tempo atrás, que seria praticamente impossível que as organizações pudessem alcançar um nível satisfatório de estabilidade – podendo crescer sem comprometer a qualidade dos serviços oferecidos, do acesso ao data center e aos relatórios de inteligência estratégica. Mas essas mesmas empresas estão atingindo novos patamares em termos de tecnologia da informação. Afinal, cada vez mais os negócios demandam agilidade e acesso seguro a redes, servidores, bancos de dados, aplicações etc. Com a ‘nuvem contínua’ (continuous cloud), isso tudo pode se transformar em realidade.

A principal meta da nuvem contínua, ou nuvem real, como alguns preferem denominar, é viabilizar acesso rápido, ininterrupto e livre de complexidades ao data center. Com essa nova configuração tecnológica, as empresas podem redefinir suas metas e programar com mais propriedade o crescimento dos negócios. No mundo todo, a preocupação vem sendo contar com uma infraestrutura de TI que permita definir estratégias mais claras e coerentes em termos de continuidade, escalabilidade e adaptabilidade. Como nos negócios você não pode parar, sob risco de perder competitividade e mercado, essa solução vem ao encontro de uma necessidade premente.

Todos esses avanços relacionados à cloud computing estão intimamente relacionados às mudanças pelas quais as empresas estão passando nos últimos tempos. Não só muitas organizações estão aumentando sua representatividade em território nacional e presença global, como também estão aumentando as possibilidades com que seus executivos acessam dados da base central, seja através de um home office, de um notebook acessado em trânsito, ou ainda de um smartphone. Esse processo precisa ser rápido e seguro. Outro exemplo são as empresas com possibilidade de vendas via internet. É preciso que todos os dados e aplicativos estejam totalmente integrados, a fim de não cometer erros e perder clientes para a concorrência.

Vale ressaltar que ainda há muito estresse entre pessoas, processos, tecnologias, liderança, estruturas organizacionais e estratégias nessas empresas. Isto porque, apesar de os negócios estarem prosperando e as empresas aumentando de tamanho, ainda se conformam com uma infraestrutura de TI frágil e ineficiente. Nos mercados dinâmicos de hoje, esses fluxos não têm sido redesenhados e reimplantados tão rapidamente como deveriam. A resposta da maioria das empresas ainda se baseia em métodos tradicionais de reengenharia – gerando mais descontentamento do que resultados positivos.

Quem decide dar um passo à frente em termos de recuperação de desastres, ou ainda de acesso seguro a redes, servidores, data centers, aplicações etc., tem de estar ao menos minimamente interessado em conhecer melhor as vantagens da ‘nuvem contínua’, explorando a nuvem computacional em toda sua grandeza. Hoje há avanços que possibilitam que as aplicações da empresa estejam ativas em múltiplos sites, prontas para serem liberadas automaticamente sempre que forem solicitadas. Trata-se de um ganho imenso em termos de competitividade, permitindo que uma empresa faça em poucos minutos o que suas concorrentes provavelmente vão levar semanas para finalizar.

*Adriano Filadoro é diretor de tecnologia da Online Data Cloud, empresa de serviços com mais de 20 anos de atuação na indústria de Tecnologia da Informação

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Qualityware Informática aposta em expansão de oferta com cloud e big data ao entrar em programa de canais da ASG Software

Pablo Lage, diretor de Vendas por Canais da ASG Software Solutions

A Qualityware Informática é um dos novos parceiros da ASG Software Solutions, empresa global de TI reconhecida por sua inovação e por ser líder em soluções de software de negócios para Gestão de Sistemas, Metadados e Computação em Nuvem, no programa de vendas por canais da empresa norte-americana de soluções de software para gestão de sistemas, computação em nuvem e big data. A meta da ASG é de que as vendas indiretas respondam por 100% dos negócios no Brasil nos próximos dois anos. Quem comanda essa virada é Pablo Lage, Diretor de Vendas por Canais, que acredita que a empresa paranaense esteja altamente qualificada para contribuir com a expansão da oferta de produtos e serviços na região. O executivo conhece o setor brasileiro desde o início dos anos 2.000, quando a ASG intensificou as atividades no país. Agora, participa da remodelação da atuação comercial no território brasileiro. “Depois de uma transformação muito importante em 2013, passamos por uma reestruturação de missão com foco na oferta de soluções de cloud, metadados e sistemas. E, para atingir nossas metas, criamos o programa de vendas por canais para reforçar a presença em mercados regionais onde a ASG ainda não chegou com toda a força”, explica Pablo Lage. O mercado nacional representa 60% das vendas da companhia na América Latina. A escolha da Qualityware como parceira veio pelo reconhecimento da expertise da empresa paranaense na integração de soluções e em um trabalho sólido com infraestrutura de TI. Marcelo Piuma, diretor de vendas e marketing da Qualityware afirma que a parceria cria uma agenda positiva para as duas empresas com a oferta e implementação de novos serviços. “Alia produtos e serviços da ASG e projetos de infraestrutura que estão no DNA da Qualityware”. Pablo Lage, também, lembra que “o Brasil é um mercado muito aberto a novas possibilidades em soluções de computação em nuvem pelo simples fato de as empresas ainda estarem no início de um processo de amadurecimento nesse sentido”. E destaca que, em metadados, a ASG é posicionada como líder no Quadrante Mágico do Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia.

 

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SOFHAR: aderir ao modelo cloud é um caminho sem volta

Aderir ao modelo cloud para armazenar dados e garantir o acesso a estas informações a qualquer tempo, já não pode mais ser considerada meramente uma opção para as empresas, mas uma questão de sobrevivência no mercado. Dados de uma pesquisa do IDC apontam que 18% das empresas brasileiras já utilizam a nuvem para armazenamento de informações e a expectativa é que essa porcentagem chegue aos 35% em menos de um ano.

A alta disponibilidade e a flexibilidade que o trabalho com a nuvem proporciona têm o poder de impactar desde o posicionamento estratégico que a empresa decide adotar diante dos concorrentes até o orçamento previsto para a área de tecnologia da informação. De acordo com Roberto Clementi, diretor de operações da SOFHAR Gestão&Tecnologia, ao apostar na nuvem as empresas estão se alinhando com o futuro do mercado de tecnologia. “Todas essas possibilidades contribuem para uma nova gestão dentro da organização e isso significa mudar conceitos e estratégias”.

No caso, do serviço de dados do Azure, por exemplo, os controles de gerenciamento permitem que a empresa controle os custos. Ela pode definir os valores máximos que pretende utilizar e pagar somente pelo armazenamento e a computação que usar. Outra vantagem do Azure deve-se ao fato de sua plataforma em nuvem ser aberta e flexível. Com isso, os desenvolvedores podem criar aplicativos usando qualquer linguagem, ferramenta ou estrutura, adaptando o serviço de acordo com as necessidades da empresa.

Ter os dados armazenados na nuvem também implica em alta disponibilidade, ou seja, se um servidor parar de funcionar, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço, sem interrupções no acesso à informação desejada. “Essa é uma mudança no cenário empresarial. Os gestores precisam entender como utilizar e alinhar as equipes para otimizar os processos a partir das facilidades que o novo modelo oferece”, comenta Clementi.

Além disso, o uso combinado com o Office 365, por exemplo, colabora para prevenir a perda de dados, pois impede que usuários enviem inadvertidamente informações confidenciais a pessoas não autorizadas. E o backup de dados é contínuo. Nestes tempos em que a tecnologia define o grau de profissionalismo de uma empresa, recursos capazes de garantir a segurança e a agilidade na execução das tarefas tornam-se indispensáveis.

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Oracle apresenta a viagem à nuvem privada com “Cloud Odyssey: A busca de um herói”

A Oracle Corporation apresenta “Cloud Odyssey: A busca de um herói” para discutir as soluções da Oracle na nuvem privada. Neste conceito inovador, os participantes poderão aprender sobre estratégias práticas para migrarem para a nuvem, como oferecer aos clientes e parceiros a melhor tecnologia para aperfeiçoar as soluções de negócios na nuvem e como o uso de soluções Cloud aumentam a produtividade. Desta forma, poderão conhecer exatamente como planejar, implementar, supervisionar e executar estas soluções.

No filme “Cloud Odyssey: A busca de um herói”, mostra de forma irreverente como um engenheiro pode se transformar em um autêntico especialista em nuvem, quais são as soluções para a nuvem que podem revolucionar as empresas e como se beneficiar de uma plataforma ágil, modular e compatível, alinhada aos objetivos mais exigentes. Além disso, mostra como, planejar, implementar, monitorar e executar soluções empresariais em Cloud Computing.

Com conteúdo de ficção científica e um enredo heroico, o filme desenvolve-se utilizando uma técnica cinematográfica inovadora, baseada na tecnologia de animação profissional para vídeo games de alta resolução.
Cloud Odyssey reafirma a liderança da Oracle nas seguintes soluções:

o Banco de Dados – Oracle Database 12c, Multitenant, RAC e outras opções;
o Middleware – Cloud Application Foundation (WebLogic 12c);
o Management – Enterprise Manager 12c;
o Engineered Systems – Oracle Exadata, Oracle Exalogic, Oracle Exalytics and Oracle SuperCluster
o Infrastructure Software – Oracle VM, Oracle Solaris, Oracle Linux;
o Serviços – Oracle Managed Cloud Services, Oracle Consulting.

A expedição Cloud Odyssey passará por mais de 50 cidades em todo o mundo.

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A inesgotável evolução dos dispositivos

Por Américo Tomé, diretor de Marketing da Intel Brasil

Os indivíduos e empresas guiam suas decisões tecnológicas com base nas experiências, sem se importar com o tipo de dispositivo. A pessoa não só pensa no aparelho que leva consigo, mas também no que há “do outro lado”. O exemplo mais simples são as operadoras de telefonia celular. O usuário de hoje sabe quem está lhe prestando um serviço e tira suas próprias conclusões sobre cada provedor.
Isto representa uma mudança de mentalidade. O usuário vê um “nível de serviço”, ao invés de concentrar-se unicamente no equipamento que tem em suas mãos. A avaliação do serviço inclui aspectos como quão confiável é a minha conexão com a rede (se cai com frequência), com que velocidade abre os meus aplicativos (tenho que esperar muito para que eles carreguem?), e em que zonas geográficas oferecem boa cobertura (funciona bem em casa, no escritório ou em qualquer lugar?).

O usuário também experimenta outras situações que, ainda que não sejam todos os dias, o afetam. Por exemplo: O que consigo fazer se estiver desconectado? Posso continuar escrevendo meu relatório ou fico parado com a falta de conexão? Quanto preciso continuar pagando depois de ter adquirido meu dispositivo? Quem tem acesso a minha informação pessoal ou corporativa?

Nuvem ou escritório virtual?
O crescimento da nuvem é um convite no que tange ao plano de ter um “escritório virtual”. Neste conceito, a maioria da informação do usuário é armazenada no data center. Como tudo está contido ali, é possível acessar informações de qualquer dispositivo (telefone, tablet, PC, etc). Se a nuvem é consciente quanto ao cliente, pode trocar o formato da informação para ajustá-lo ao dispositivo. Por exemplo, não se deve enviar o mesmo pacote de informações a um Ultrabook™, que tem forte capacidade de processamento e grande tela, e a um smartphone.

Ainda que o conceito seja interessante, possui seus desafios. A experiência dos usuários pode ser a esperada se ele necessita de mobilidade, ou se as redes de comunicação não possuem alta capacidade e confiabilidade nos locais de trabalho. Se os equipamentos não ofertarem processamento local, e depender do data center, uma queda do mesmo ou do serviço de telecomunicações pode deixar toda a empresa inoperante.

Tablets
O tablet entrou nas empresas como “equipamento de acompanhamento”. O trabalhador móvel tinha melhor experiência acessando e-mail via tablet do que pelo smartphone. Para assuntos mais exigentes, como escrever um documento grande, preparar uma apresentação ou fazer cálculos, o PC continuava sendo fundamental.

Recentemente foram lançados mais modelos de tablets corporativos. Estes se diferenciam de um tablet de entretenimento porque possuem melhor desempenho, maior número de portas, trabalham com aplicativos normais do escritório e a equipe de TI da empresa pode gerenciá-los em seu diretório ativo.

2 em 1
Estes equipamentos representam a junção dos tablets com os PCs. Possuem a elegância e a interface de toque do tablet, e ao mesmo tempo oferecem a velocidade, a inteligência e a experiência do usuário de um computador. Em alguns 2 em 1, a tela pode ser separada do teclado enquanto em outros ela pode ser girada de algum modo para converter o computador em tablet ou vice-versa.

Mobilidade e Elegância
Os tablets e os 2 em 1 agregam um pouco de imagem à experiência do trabalho móvel. Por isto, não é de surpreender que os primeiros usuários corporativos deste tipo de equipamento sejam os que necessitam se movimentar constantemente e manter contato com os clientes ou parceiros de negócios. Isto inclui, principalmente, os altos executivos e as equipes de vendas. À medida que tendências como o teletrabalho crescem, os tablets e 2 em 1 chegarão também às mãos de outros trabalhadores, que atualmente utilizam notebooks ou desktops.

Dispositivos vestíveis
Este termo, traduzido do inglês wearable devices, significa dispositivos vestíveis, ou seja, são produtos inteligentes que nos acompanham sem que a gente sinta que os carrega. Várias empresas lançaram seus modelos de óculos, relógios e outros acessórios que começam a nos mostrar e a enviar informações. Em setembro do ano passado, a Intel anunciou a família de processadores Intel® Quark, que em um futuro próximo começaremos a ver em outros tipos de lugares, ajudando o crescimento da “Internet das Coisas”, também conhecida como Internet of Things ou IoT.

Computação Perceptiva
Outra área de avanço computacional é o PerC ou Perceptual Computing. Os equipamentos de computação continuarão melhorando seus “sentidos” para que a nossa interação com eles seja mais natural, intuitiva e envolvente. Podemos conversar com eles em nossa linguagem natural e sermos entendidos quando lhe dissermos algo como “liga para o Pedro e lhe diga que nos vemos às 8”.
Ao invés de diversas senhas, poderemos nos posicionar em frente ao equipamento que ele reconhecerá nosso rosto, sem importar que estejamos um pouco de lado, ou que não tenhamos feito à barba. Ele saberá se está vendo o rosto real da pessoa, e não uma foto ou uma máscara. Também poderá reconhecer se a voz que escuta é ou não a nossa.

Por último, o reconhecimento de gestos será cada vez mais fino, variado e poderoso. Isto nos permitirá usar os gestos em aplicativos onde os movimentos sejam mais precisos.

Isto não é ficção científica. A maioria destas tecnologias já está disponível. Aplicativos de demonstração e um kit de desenvolvimento podem ser encontrados em www.intel.com/perceptual.

(*) alguns nomes e marcas são de propriedade de seus respectivos donos.

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Gartner: gastos mundiais de TI dos governos serão de US$ 449,5 bi

Os governos irão gastar US$ 449,5 bilhões em 2013 com TI e telecom (hardware, software e serviços). A previsão é do Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, que apresentará novas pesquisas sobre o tema durante o Gartner Symposium/ITxpo 2013, evento que acontece entre os dias 4 e 7 de novembro no Sheraton São Paulo WTC Hotel. Até 27 de setembro, o evento tem desconto especial de R$ 775,00.

O levantamento feito com 13 países, inclusive o Brasil, indica que as tecnologias móveis, a modernização da TI e a Computação em Nuvem são as três áreas que estão no foco para investimentos, neste ano.

“Cloud Computing, particularmente, continua com o crescimento elevado, quando comparamos aos anos anteriores, causado pelas condições econômicas e por uma mudança de despesas de capital para o trabalho operacional, como a rápida implantação e a redução do risco. Outras áreas, como a consolidação do Data Center, são menos prioritárias do que em anos anteriores, demonstrando resistência em relação a lançamentos mais estratégicos. Os fornecedores devem estar preparados para reposicionar suas ofertas de acordo com esta dinâmica do mercado”, afirma Cassio Dreyfuss, Chairman do Symposium/ITxpo 2013 e vice-presidente e diretor de pesquisas do Gartner.
Os participantes da pesquisa disseram que estão adotando, cada vez mais, serviços baseados em Nuvem pública e privada. De 30% a 50% das empresas planejam implantar ou têm um contrato de serviços de TI ativo para os próximos 12 meses. O foco inicial era em software como serviço (SaaS), mas, no futuro, incluirá infraestrutura e plataforma como serviço (IaaS e PaaS).

No topo das prioridades, a mobilidade cresce em importância entre governos, em todo o mundo. A demanda é maior em órgãos governamentais com equipes descentralizadas e que têm muitas pessoas em campo (agentes de patrulha de fronteiras, inspetores e assistentes sociais) e que se beneficiam de investimentos móveis. Esta nova onda de adoção da tecnologia se desenvolverá ao longo do tempo, na medida em que as agências substituírem o hardware existente por nova infraestrutura e aparelhos móveis.

A pesquisa revela, também, que esta dinâmica está criando programas de Traga seu Próprio Dispositivo (BYOD, na sigla em inglês), mas as dúvidas persistem. Das empresas ouvidas, 52% disseram que os funcionários podem trazer seus smartphones para o trabalho, 50% que eles podem usar seus laptops e 38% seus tablets. Fornecedores devem entender como o interesse crescente em políticas e estratégias de BYOD podem impactar nas oportunidades no setor de governo. Segurança e governança podem limitar o ritmo e a adoção.

Big Data ainda não é uma grande prioridade entre eles. O foco na eficiência e na efetividade do governo significa uma oportunidade para Big Data/analíticos, na medida em que representam um ponto focal emergente para a modernização específica.

“As organizações governamentais aumentaram os gastos com Big Data para sistemas de pagamentos indevidos, indicando que querem enfrentar fraude, desperdício e abusos internos, como erros iniciais na cobrança de receitas. Enquanto as agências estão avaliando como gerenciar, alavancar e armazenar o Big Data, poucas conseguiram enfrentar os desafios associados ao uso de conteúdo e a questões ligadas à fusão de grandes quantidades de dados em uma única plataforma. Os fornecedores devem reconhecer estes desafios e ajustar soluções de Big Data para fluxos de trabalho específicos”, diz Cassio Dreyfuss.

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Projetos de desenvolvimento de aplicações móveis vão alavancar serviços de back-end na Nuvem

O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, anuncia que, em 2016, 40% dos projetos de desenvolvimento de aplicações móveis vai alavancar serviços de back-end na Nuvem, fazendo com que os líderes de TI percam controle sobre o andamento da adoção de Cloud em suas empresas. As estratégias e a governança de aplicações móveis serão analisadas durante a Conferência Gartner Arquitetura de Aplicações, Desenvolvimento e Integração, que acontece nos dias 13 e 14 de agosto, no Sheraton São Paulo WTC Hotel.
Os serviços de back-end móveis na Nuvem fornecem uma especializada plataforma como serviço (PaaS) para dar suporte ao desenvolvimento de aplicações móveis. Esses serviços – chamados no mercado como “back-end móvel como serviço” – provêm habilidades comumente necessárias para as aplicações móveis, como o gerenciamento de usuários, armazenamento de dados, serviços de notificações e integração de redes sociais. Além disso, alguns deles permitem aos desenvolvedores implantarem códigos/rotinas executadas apenas no servidor.

“Os serviços de back-end móveis na Nuvem estão se tornando componentes importantes no ecossistema de desenvolvimento de aplicações. Como resultado, as organizações devem começar a usá-los sem, primeiro, desenvolver a compreensão necessária das questões e riscos associados à implantação de serviços na Nuvem para a infraestrutura de aplicações. É preciso, então, uma espécie de curso intensivo sobre as preocupações fundamentais de implantar uma funcionalidade na Nuvem”, afirma Gene Phifer, vice-presidente de pesquisas do Gartner e chairman da Conferência.

Um dos principais objetivos dos serviços de back-end móveis é usar as capacidades Cloud – como armazenamento de dados, por exemplo – o mais naturalmente possível para o desenvolvedor de aplicações móveis. O programador desenvolve aplicações móveis usando mecanismos familiares de programação de armazenamento, e o serviço na Nuvem age como uma “caixa preta” que armazena e recupera os dados, de acordo com a necessidade. Mas, na medida em que o uso dos serviços na Nuvem pelas aplicações móveis aumenta, o desafio de governança da segurança e o uso de dados corporativos sensíveis também crescem. Se forem deixados sem governança, o resultado é um movimento oculto de dados potencialmente sensíveis para a Nuvem e a possibilidade de segurança inadequada. Gerir tais interações entre aplicações móveis, sistemas corporativos e a Nuvem pode exigir segurança adicional e capacidades de governança, além das encontradas em uma plataforma de desenvolvimento de aplicações móveis específicas.

“A tecnologia de governança só pode ser efetiva, entretanto, se for usada. As políticas claras devem ser estabelecidas e comunicadas aos desenvolvedores antes do uso de serviços de back-end móveis na Nuvem, por aplicações que possam acessar dados corporativos ou de clientes”, diz Phifer.

Uma quantidade significativa do desenvolvimento de aplicações empresariais acontece fora do escopo de TI, na forma de desenvolvimento de aplicações da unidade de negócios, do usuário final e terceirizado. Historicamente, a maioria dos que não são desenvolvidos pela TI têm sido terceirizados. Isso está começando a mudar com o surgimento de criadores de Apps visuais e outras formas de ferramentas rápidas de desenvolvimento. Com a demanda crescente por esse tipo de aplicação, os desenvolvedores ‘não TI’ vão procurar, cada vez mais, maneiras de fornecer aplicações móveis que satisfazem os requisitos de negócio e começarão a construir seus próprios Apps móveis.

“Isso representa um risco maior do que no passado. O advento de ambientes mais sofisticados de desenvolvimento rápido, a disponibilidade de serviços na Nuvem e o acesso crescente a sistemas corporativos vão aumentar o potencial para desenvolvedores ‘não TI’ fazerem aplicações que misturam dados sensíveis com serviços baseados em Nuvem e armazenamento. Portanto, é necessário estender o conhecimento das questões a toda organização, bem como as políticas corporativas para serviços na Nuvem. Assim, as aplicações móveis feitas fora da TI estarão sujeitas à mesma supervisão e governança das construídas pela área de TI”, explica Gene Phifer.

As inscrições para a Conferência do Gartner podem ser feitas pelo e-mail brasil.inscricoes@gartner.com, site www.gartner.com/br/aadi ou telefones (11) 5632-3109 / 0800 744 1440. Até dia 19 de julho, é possível obter desconto especial de R$ 775,00 para inscrições antecipadas.

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Cloud Computing é “questão de tempo” para empresas de TI

A Celepar – Companhia Paranaense de Tecnologia da Informação e Comunicação sediou o Seminário Computação em Nuvem no Brasil: Aspectos Técnicos e Regulatórios. O evento reuniu empresários, técnicos e acadêmicos, que acompanharam um debate de especialistas e uma palestra de Raimundo Nonato da Costa, diretor nacional de tecnologia para o setor público da Microsoft Brasil. O presidente da Assespro-PR Sandro Molés da Silva ressaltou que trabalhar na nuvem é “questão de tempo” para as empresas de TI brasileiras. Acompanhe a reportagem do programa de tv Valor Agregado e uma entrevista especial com o palestrante.

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Evento: Computação em nuvem no Brasil

Acontece dia 6 de junho, na Celepar, em Curitiba, o evento “Computação em Nuvem no Brasil – Aspectos Técnicos e Regulatórios”. Promovido pela ASSESPRO – Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, vai contar quatro palestras. Raimundo Nonato da Costa, diretor nacional da Microsoft para o setor público vai falar sobre aspetos econômicos e regulatórios. Em seguida acontece a palestra “Computação em Nuvem – Visão Serpro”. Depois é a vez de Luís Mário Luchetta, presidente nacional da Assespro e, atualmente, presidente do ICI – Instituto Curitiba de Informática , seguido pela fala de Roberto Luciano Clementi, diretor de operações da empresa Sofhar.

O evento é voltado para lideranças políticas, empresários da iniciativa privada, juristas, advogados e estudantes.
Para maiores informações: 41 3337 1014 ou assespro@assespropr.org.br

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