ICI participa do Wireless Mundi em São Paulo

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O ICI participou da 18.a edição do Wireless Mundi, em São Paulo (SP). O assessor de Mercado, Amilto Francisquevis, integrou o segundo painel do evento, que falou sobre inteligência na infraestrutura. Na ocasião, Francisquevis apresentou os projetos Ecoelétrico e Sistema Integrado de Mobilidade, ambos desenvolvidos para a Prefeitura de Curitiba.

Promovido pela Momento Editorial, o evento teve três painéis principais e diversas palestra técnicas. Os temas abordados foram “A necessidade de um planejamento integrado”, “A inteligência na infraestrutura (transporte, limpeza, iluminação) e “A inteligência na oferta de serviços públicos (saúde, educação e segurança). As palestras técnicas foram realizadas simultaneamente em três salas, apresentadas por representantes da indústria, de companhias de processamento de dados municipais e estaduais, de operadoras de serviços de telecomunicações e por gestores públicos.

Segundo Amilto Francisquevis, “é muito importante ter a oportunidade de compartilhar a experiência do ICI e também conhecer outras iniciativas de sucesso”. Para o assessor, eventos como esses podem contribuir para o crescimento e transformação das cidades.

Fonte: ICI

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Curitiba lança edital para interessados em implantar sistema de carro elétrico compartilhado

Foto: Jader Rocha

A Prefeitura de Curitiba lançou nesta terça-feira (15) o edital de chamamento público para o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para implantação de um sistema de compartilhamento de carros puramente elétricos na cidade (car-sharing). Os interessados terão 90 dias, a partir da publicação do edital, para apresentar projetos e estudos técnicos, que depois serão avaliados em um prazo de 45 dias.

A gestora do projeto, a vice-prefeita Mirian Gonçalves, diz que o sistema comprovadamente diminui o número de automóveis em circulação no perímetro urbano, além de reduzir a poluição atmosférica e sonora. O secretário de Administração e Planejamento, Fábio Scatolin, é o gestor suplente do projeto.

“A ideia é dar acesso ao veículo sem a necessidade de ser proprietário. Os benefícios são os mesmos, mas sem os custos de manutenção de um carro particular. Trata-se do transporte público individual”, explica Mirian, que é coordenadora geral do Projeto Ecoelétrico.

O escopo do projeto de carro compartilhado em Curitiba atende à Política Nacional de Mobilidade, que prevê – conforme a lei 12.587/2012, art. 4 – “transporte público individual: serviço remunerado de transporte de passageiros aberto ao público por intermédio de veículos de aluguel para a realização de viagens individualizadas”.

De acordo com o edital lançado, a princípio, caberá à Prefeitura a cessão das vagas de estacionamento e espaços para instalação de eletropostos (pontos de recargas) que serão utilizados pelos veículos do sistema, como também por veículos elétricos particulares, que deverão pagar pelo uso.

Com a seleção do projeto vencedor também será definida a modalidade de contrato: parceria público-privada ou concessão. O critério será o da economicidade para o Município. A partir daí, estabelece-se se haverá ou não necessidade de aporte da Prefeitura.

O projeto selecionado deverá cumprir critérios como experiência com carros elétricos, com Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões; detalhamento do Plano de Trabalho e Ação e cronograma; descrições técnicas dos veículos, eletropostos e demais equipamentos, assim como implantação de estações; disponibilização do sistema à população e plano de divulgação; relação da equipe técnica e experiência com projetos de Mobilidade Urbana; preço do estudo; período de exploração do serviço; modelagem econômica; parceria público-privada ou concessão.

Funcionamento

O funcionamento do sistema tem como premissa a facilidade de uso e o menor preço para o usuário. O carro compartilhado ficará disponível em estacionamentos específicos e estrategicamente localizados na cidade e poderá ser alugado e devolvido em qualquer um deles, onde deverá ser conectado para recarga. Cumprindo essa exigência, o usuário pode transitar e estacionar normalmente pela cidade durante o período contratado.

Para uso do sistema, o usuário deverá fazer um cadastro e o pagamento, que poderá ser por dia, semana, mês ou ano. O pagamento será por hora ou quilômetro rodado. O usuário receberá um cartão magnético ou poderá ainda utilizar um aplicativo de celular que lhe dará acesso ao serviço tanto para a retirada como para a entrega do veículo.. A conta é fechada mensalmente e debitada em cartão de crédito. Impostos, combustível, seguro e manutenção do carro, entre outros custos e obrigações, são de responsabilidade da operadora do Sistema de Compartilhamento de Veículos Elétricos.

O compartilhamento de veículos elétricos poderá funcionar de maneira integrada com outros modais de transporte, podendo, inclusive, haver estacionamentos próximos a estações de transporte coletivo ou individual, reforçando o caráter multimodal do sistema de mobilidade urbana de Curitiba.

Ecoelétrico

O sistema de compartilhamento de veículos puramente elétricos está previsto na segunda e terceira fases do Projeto Ecoelétrico, que prevê para o ano de 2020 uma integração dos elétricos aos diversos serviços de transporte público. Atualmente, o Projeto Ecoelétrico é o maior do País no que se refere à frota pública de puramente elétricos.

Após completar 18 meses de operação do Ecoelétrico, constataram-se diversos benefícios e vantagens econômicas e operacionais, dentre eles, mais de dez toneladas de CO2 poupadas, aproximadamente 13 mil viagens realizadas e mais de 80 mil quilômetros rodados utilizando apenas energia elétrica como fonte. Os dados podem ser acompanhados no sítio eletrônico: www.ecoeletrico.curitiba.pr.gov.br

O Projeto Ecoelétrico consiste na primeira ação do Município no cumprimento às recomendações do termo de compromisso para a redução das emissões de gases e de riscos climáticos, assinado em Johanesburgo, África do Sul, durante o C-40, em 2014. Na modalidade frota pública é o maior do país em veículos puramente elétricos.

Vantagens do sistema

– Cada veículo do sistema compartilhado retira de 7 a 10 veículos particulares de circulação;

– Veículos puramente elétricos, o que implica benefícios econômicos e ambientais;

– Sistema pode ser integrado ao transporte público existente (infraestrutura) permitindo viagens porta a porta;

– Número de veículos e estações deve atender aos interesses de viagens dos usuários (OD);

– Serviço prestado 24 horas;

– Veículo deve ser compacto, ocupando menos espaço público e nobre da cidade;

– Vagas exclusivas a veículos elétricos, tanto do sistema de compartilhamento público quanto de elétricos privados e particulares (estes devem pagar pela energia consumida);

– Projeto irá incentivar o uso de veículos elétricos;

– Redução de congestionamentos em regiões centrais (principalmente buscando vagas para estacionar);

– Vagas utilizadas pelos veículos elétricos serão implantadas nas já existentes em vias públicas;

ACESSE O EDITAL AQUI

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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