ACP recebe certificação da Câmara Internacional do Comércio para emissão de Certificado de Origem

Durante encontro realizado na semana do Comitê Internacional de Creditação Internacional de Certificação de Origem da ICC WCF, Itália, a Associação Comercial do Paraná (ACP) recebeu o Selo de Qualidade Internacional da ICC World Chambers Federation. A ACP é a primeira entidade das Américas a obter esta certificação. A conquista representa a integridade e credibilidade da associação como emissora confiável de Certificados de Origem para exportação de produtos nacionais.

O vice-presidente Gláucio Geara recebeu o selo do diretor do ICC, Anthony Parkes, juntamente com a gestora do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Concex-RI da ACP), Gabriella Rangel. A partir de dezembro, o Certificado cartier love bracelet de Origem ACP contará com a chancela de qualidade internacional.

Cerca de 20 Câmaras de Comércio receberam aprovação para tornarem-se as mais recentes adições à Cadeia de Acreditação de Certificação de Origem Internacional, entre elas a Associação Comercial do Paraná (ACP), que emite o documento por meio do Concex-RI, coordenado pelo vice-presidente Carlos Eduardo Guimarães. A ACP é a única entidade das Américas aprovada a compor esta cadeia.

Junto à entidade paranaense, também passaram a integrar o rol de membros a Câmara de Comércio de Estocolmo, Câmara de Comércio de Teerã e Câmaras locais da França, Itália e dos Emirados Árabes, e foram todas anunciadas como novos membros durante uma recente reunião do Conselho de Certificação de Origem da Câmara de Comércio Internacional – Federação Mundial das Câmaras de Comércio (CCI – FMC) que reuniu mais de 50 especialistas em Certificação de Origem de 37 países.

A nova presidência do Conselho fez o anúncio, liderada por Peter Bishop, CEO Adjunto da Câmara de Comércio de Londres, e apoiado por Martin Van der Weide, Gerente de Políticas em Documentos de Exportação na Câmara de Comércio da Holanda e Presidente do Comitê de Credenciamento de Certificação de Origem.

Selo de Qualidade Internacional e website de verificação online

A ACP passa a contar com o uso do Selo de Qualidade Internacional da Câmara de Comércio Internacional, selo este que reforça a integridade e credibilidade da ACP como emissora confiável e competente de Certificados de Origem (COs), trazendo segurança para as empresas, traders, bancos e Administrações Aduaneiras que terão seus COs emitidos de acordo com as melhores práticas internacionalmente aceitas.O site internacional de verificação de Certificado de Origem reforça a Cadeia de CO e é um serviço que está exclusivamente disponível para os membros da Cadeia de Acreditação. O site permite que as autoridades aduaneiras verifiquem online a autenticidade visit this website
de COs emitidos pelas Câmaras integrantes.

A continuidade cartier love bracelet replica do desenvolvimento do site será conduzida por Luc Dardaud, gerente do Departamento de Facilitação do Comércio na Câmara de Comércio de Paris Ile de France, que preside o grupo de trabalho de CO Eletrônico, ajudando as Câmaras a tratar sua progressão para COs eletrônicos e questões aduaneiras eletrônicas.

Segundo o Presidente do Conselho, Peter Bishop, “a emissão de documentos relativos à origem é um elemento crucial do comércio mundial e as Câmaras tem um papel importante a desempenhar”, disse ele. “Ao partilhar conhecimentos e melhores práticas, e ao tornar os sistemas simples e eficientes para os negócios, estamos a fazer a nossa parte no crescimento e harmonização do comércio mundial.”

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Exportação ainda é um desafio para as empresas brasileiras de TI

Por Roberto Carlos Mayer, vice-presidente de Relações Públicas da Federação das Associações de Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro Nacional)

Os dados revelados pelo Censo 2013 do Setor de Tecnologia da Informação, desenvolvido no Brasil pela Assespro Nacional, em cooperação com a ALETI (Federação das Entidades de TI da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha) confirmam uma verdade que incomoda: o Brasil é o país que menos exporta em toda América Latina e Península Ibérica.

Os números são preocupantes: 83% das empresas brasileiras de TI não realizam qualquer tipo de exportação e dentre as que vendem para o mercado externo, apenas 2% alcançaram 30% ou mais da receita com esse tipo de negociação. Até mesmo países pouco representativos da América Latina conseguem resultados mais expressivos do que os obtidos pelas companhias brasileiras.

Vender para o mercado interno possui vantagens, mas em um setor tão competitivo como o de tecnologia de informação é necessário que mais empresas brasileiras possam exportar suas soluções para que o país possa estar presente no cenário global. Além de ampliar o leque de receitas, a prática acelera o desenvolvimento tecnológico, e a capacidade de atendimento das empresas. Ainda, o país se beneficiaria com a chegada de investimentos e profissionais estrangeiros dos mais qualificados.

Algumas barreiras ainda precisam ser quebradas para que o Brasil possa exportar soluções de tecnologia de informação. A primeira é a questão cultural: por parte dos compradores, as grandes empresas muitas vezes preferem soluções de classe mundial, importadas. O software nacional fica em segundo plano, no total do mercado interno, e não possui o estímulo necessário para receber investimento e concorrer com empresas de fora.

Como consequência, o nível de pesquisa e inovação praticado e muito baixo, e tudo o que é produzido acaba ficando no país, concorrendo com produtos estrangeiros (que recebem esse tipo de apoio em seus países de origem). A ineficiência ou inexistência de políticas públicas do governo para a exportação também contribui para esse fato.

Surge então o terceiro obstáculo para as exportações das empresas brasileiras de TI: a inovação brasileira é do tipo mercadológica, isto é, se vende o que é inovação para o cliente, mas não para o produtor da tecnologia. O Brasil precisa ousar, e partir para a inovação agressiva em maior escala, desenvolvendo soluções realmente inovadoras. É preciso criar algo que se transforme em um desejo de consumo, pois é isso que gera receita e garante vendas para outros mercados.

Em um mundo onde a inovação tecnológica é cada vez mais competitiva, as empresas brasileiras precisam passar essas barreiras e entrar em outros países. Só assim elas garantirão a sua sobrevivência no futuro e conseguirão as receitas necessárias para não ficarem para trás nessa intensa guerra global que envolve a área de TI.

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Uso de software pirata pode prejudicar negociações com os Estados Unidos

A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) faz um alerta às empresas exportadoras brasileiras sobre a importância de manter seu parque tecnológico legalizado, a fim de evitar penalidades e/ou até mesmo de serem impedidas de continuar negociando com os EUA. Isto porque, existe um movimento jurídico no país em que as autoridades estão intensificando suas ações em cumprimento da lei de combate à concorrência desleal para eliminar a vantagem competitiva injusta, adquirida por fabricantes que utilizam TI não licenciada em suas operações de negócio.

No dia 13 de março, a procuradoria-geral do Estado de Oklahoma (EUA) entrou com uma ação judicial contra um fabricante chinês de equipamentos de petróleo e gás, alegando que a companhia fazia uso de software pirata em sua produção e usava a tecnologia roubada para praticar preços artificialmente mais baixos na comercialização dos seus produtos. Dessa forma, obtendo vantagem competitiva frente aos concorrentes americanos que pagam pelo correto licenciamento dos programas.

Em outro caso similar, a procuradoria-geral do Estado de Louisiana firmou acordo com um fabricante chinês de grelhas para cozinha. As autoridades enviaram um comunicado sinalizando as possíveis sanções contra a companhia, caso não regularizasse seu parque tecnológico com programas originais. Desde a criação da lei, que ocorreu há dois anos, esses foram o quinto e sexto casos contra fornecedores estrangeiros. Demais sanções ocorreram nos Estados da Califórnia, Massachusetts, Washington e Tennessee, entre 2012 e 2013.

Segundo relatório de um estudo realizado pelo Harvard Business School e pela National Association of Manufacturers, fabricantes americanos perderam US$ 239,9 milhões em receita, durante o período de 2002 e 2012, para empresas que usavam cópias de software pirateado. Além disso, houve uma perda de 42 mil postos de trabalho em todo território americano devido à pirataria.

Alerta aos Exportadores Brasileiros

Em virtude desse cenário, a ABES alerta às exportadoras nacionais com intuito de garantir a proteção contra a imposição dessas leis e sugere o levantamento dos programas instalados e as licenças adquiridas nas empresas. “É importante verificar os contratos e as regras de cada fabricante sobre o correto uso do software. Pois, a tendência é que as autoridades norte-americanas intensifiquem ainda mais suas ações de advertência ou judiciais contra companhias estrangeiras”, comenta Jorge Sukarie, presidente da ABES.
Para orientar os empresários brasileiros, o Portal Empreendedor Legal – www.empreendedorlegal.org.br – iniciativa criada pela ABES, disponibiliza o Manual de Gerenciamento de Ativos de Software, que pode ser baixado gratuitamente.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil) é um dos apoiadores da Iniciativa Empreender Legal e reforça o alerta da ABES sobre a importância do tema para os exportadores brasileiros. Dentro dos princípios de atuação da Agência, é fundamental a concorrência leal, o uso de softwares originais e a defesa da propriedade intelectual na atuação dos exportadores brasileiros.

“O Brasil é reconhecido internacionalmente por sua criatividade e inovação e, quanto mais as nossas empresas se tornarem rigorosas na adoção de boas práticas, melhores resultados teremos para a internacionalização dos negócios dessas empresas, para as exportações de produtos brasileiros e para a imagem do país, se estiver atrelada a práticas ilegais”, ressalta o presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges.

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CEBIT 2012: Solusoft expõe e alavanca parcerias com empresas de outros países

As mais de cem empresas do Brasil que participaram da maior feira de tecnologia do mundo confirmam o forte interesse do setor pela internacionalização. De acordo com a Associação para a Promoção do Software Brasileiro – Softex , a edição 2012 da CeBIT deve gerar, imediamente, cerca de US$ 60 milhões em contratos aos participantes brasileiros do evento. Neste ano, o Brasil entrou como país parceiro e despertou interesse dos visitantes pelo crescimento econômico que apresenta em plena crise mundial.
A Solusoft Informática, de Curitiba, foi uma das expositoras brasileiras na CeBIT que aproveitou para reforçar o trabalho de internacionalização e abrir portas para o mercado mundial. A empresa é especializa em Business Intelligence. O diretor Leonardo Matt destaca que a presença na Alemanha é mais um passo importante nos esforços para abrir mercado fora do país. Desde 2009, a Solusoft participa de grandes eventos e missões no exterior e também entrou para o programa Primeira Exportação do Governo Federal. “Buscamos distribuidores . Fizemos contatos com dezenas de empresas de países como Austrália, Áustria, República Tcheca, Alemanha, Itália, Portugal e Emirados Árabes. E também foi muito produtiva a interação com outras empresas brasileiras que também estiveram na CeBIT. E assim como os brasileiros tentam ganhar mercado pelo mundo, empresas de outros países também mostram interesse em parcerias para entrar em nosso mercado. O cluster de TIC de Hannover tem interesse em iintercâmbio com o Arranjo Produtivo Local de Software de Curitiba”, acrescenta Leonardo, que também coordena o APL.

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