Fecomércio PR e CMEG promovem Prêmio Mulher Empreendedora

No Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, o Dia Internacional da Mulher é celebrado há 12 anos com o Prêmio Mulher Empreendedora, ocasião em que a Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG) homenageia empresárias de destaque.

Neste ano, a premiação será realizada de 29 a 31 de março, no Hotel Sesc Caiobá, em Matinhos. Receberão o troféu 20 mulheres de sucesso indicadas pelas CMEGs do estado e ainda duas homenagens especiais: Destaque no Turismo e Destaque em Trabalho Social.

A vice-prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Silveira Schmidt receberá o troféu pelo seu trabalho e dedicação ao desenvolvimento turístico da região dos Campos Gerais. Já o empresário Alceu Vezozzo, presidente do Instituto Bourbon e presidente do Conselho de Sócios da Bourbon Hotéis & Resorts, será homenageado pelos projetos ligados ao Instituto Bourbon, levando cidadania, cultura, educação e qualidade de vida a comunidade de Cambará, município do Norte Pioneiro do estado.

A 12ª edição do evento vai priorizar a integração entre as empresárias das 21 Câmaras do estado, com uma programação de oficinas e atividades. Na sexta-feira (29), a mais de 400 empresárias serão recepcionadas no hotel do Sesc Caiobá. Às 19h participarão da palestra “A arte de fazer acontecer – como cortar blá blá blá e conquistar resultados”, ministrada pelo palestrante e empresário, Allan Costa. No sábado (30), acontece a premiação das mulheres empreendedoras. O vice-governador e presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, participará da cerimônia de entrega dos troféus e da palestra.

Homenageadas

Destaque
Turismo Paranaense – Elizabeth Silveira Schmidt
Trabalho Social – Alceu Vezozzo

Arapongas – Zuleica Bazana
Apucarana – Ofélia Zaninetti
Campo Mourão – Edilaine Maria de Castro
Cascavel – Rosângela Maria Martins Volpato
Castro – Cirlete Aparecida Souza Oliveira
Cornélio Procópio – Rafaella Viecili de Souza
Curitiba – Andreia Berté
Foz do Iguaçu – Mariza Maria Pasquali Mayer
Irati – Terezinha Miranda Veres
Ivaiporã – Georgina Salibe Silva
Jacarezinho – Andréia Helena Calegari
Londrina – Taissa Harano
Marechal Cândido Rondon – Dirce Maria Zanin
Maringá – Viviane Marques Goi
Medianeira – Franciele Bogoni Frandoloso
Paranaguá – Marlene Janete Engmann Martins
Ponta Grossa – Anna Louise Carbonar Cavali
Prudentópolis – Goreti Terezinha Dal Santos Antônio
Toledo – Dirce Rotta
Umuarama – Cristina Ranzani

Prêmio Mulher Empreendedora – Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios PR

Data: 29/ a 31/03
Local: Hotel Sesc Caiobá – Matinhos PR
Palestra com Allan Costa: 29/03 às 19h
Premiação: 30/03 às 19h

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Varejo paranaense vende 5,13% a mais no primeiro semestre

O varejo paranaense acumulou alta de 5,13% no primeiro semestre de acordo com a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Concessionárias de veículos e materiais para construção concentraram o maior crescimento do período, com aumento no faturamento de 33,29% e 13,43%, respectivamente.
O mês de junho foi 2,47% melhor do que o mesmo mês de 2017. Já na comparação com maio, as vendas do varejo foram 0,68% menores, em função da paralisação dos caminhoneiros. O setor de combustíveis acumulou queda de 11,15% de janeiro a junho e teve redução de 28,19% na comparação de junho com o mesmo mês de 2017.
Dados regionais
A região Oeste foi a que mais se destacou no primeiro semestre, com aumento de 19,25% nas vendas. O crescimento expressivo do comércio da região foi motivado principalmente pelas concessionárias de veículos (79,67%), que além dos automóveis, venderam muitos veículos pesados devido a promoções e oferta de crédito; materiais de construção (40,3%), pela retomada do setor de construção civil; e calçados (39,85%), em função das promoções dos estoques de inverno.

Londrina aparece com o segundo melhor desempenho do estado, com elevação de 9,18%, incentivada pelos ramos de veículos (18,57%), lojas de departamentos (16,37%) e materiais de construção (8,18%).
O comércio de Maringá mostrou elevação de 1,65%, com destaque para as concessionárias de veículos (40,04%), lojas departamentos (16,37%) e materiais de construção (14,61%).
Em Ponta Grossa houve crescimento de 1,11% no acumulado de janeiro a junho, equilibrando altas nas vendas de calçados (30,67%), veículos (29,54%) e lojas de departamentos (24,85%), com perdas em setores como vestuário de tecidos (-15,09%), óticas, cine-foto-som (-9,85%) e combustíveis (-9,75%).
Curitiba e Região Metropolitana tiveram crescimento mais tímido, de 0,42%, no primeiro semestre do ano, pois apesar do aumento nas vendas das concessionárias de veículos (32%), observa-se queda nos segmentos de combustíveis (-29,27%) e autopeças (-13,17%).
O Sudoeste é a única região que não teve melhora nas vendas e manteve o mesmo ritmo do ano anterior, com 0,01%. A região sofre com a falta de capitalização dos clientes, que estão deixando de comprar produtos de maior valor como automóveis (-0,95) e materiais de construção (-8,66%).

Empregos e folha de pagamento
O comércio do Paraná manteve o número de postos de trabalho no primeiro semestre, com 0,16%. As lojas de departamentos (10,19%), farmácias (6,05%) e materiais de construção (5,19%) foram as que mais contrataram no período. As regiões Oeste (6,01%) e Ponta Grossa (1,74%) foram as únicas com saldos positivos de empregos.
Já a remuneração dos trabalhadores do comércio teve aumento de 3,35% no acumulado de janeiro a junho, principalmente nos setores de lojas de departamentos (16,07%), óticas-cine-foto-som (11,65%), calçados (9,93%) e supermercados (8,97%).
Estoques
Prevendo vendas superiores às de 2017, os comerciantes aumentaram em 6,82% os estoques ao longo do primeiro semestre, sobretudo as concessionárias de veículos (32,42%), lojas de departamentos (14,92%) e de materiais de construção (12,55%).

Total das Vendas
Acumulado do ano Jan-jun/2018 em relação a Jan-jun/2017
SETORCURITIBA E RMLONDRINAMARINGÁREGIÃO OESTEPONTA GROSSASUDOESTEPARANÁ
CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS32%18,57%40,04%79,67%29,54%-0,95%33,29%
LOJAS DE DEPARTAMENTOS9,35%16,37%21,13%-14,54%24,85%26,50%6,82%
ÓTICAS, CINE-FOTO-SOM3,96%-0,46%-14,68%3,27%-9,85%-8,66%-2,64%
MAT. DE CONSTRUÇÃO3,24%8,18%14,61%40,30%-4,48%-5,36%13,43%
SUPERMERCADOS2,23%-0,10%4,56%2,67%1,10%2,28%2,38%
FARMÁCIAS0,13%-3,73%-5,44%-3,56%-3,33%-8,15%-2,46%
CALÇADOS-7,60%-7,17%39,85%30,67%1,24%-3,34%
VESTUÁRIO E TECIDOS-8,25%-1,86%-20,46%-6,22%-15,09%-1,19%-11,59%
LIV. E PAPELARIA-8,51%-13,30%-2,06%20,65%4,15%-6,38%
MÓVEIS, DEC. E ÚTIL. DOM.-10%-3,11%-1,95%2,68%8,20%-7,44%
AUTOPEÇAS-13,17%-24,17%3,16%-5,85%3,66%-6,87%
COMBUSTÍVEIS-29,27%13,63%-7,12%-9,75%-4,95%-11,15%
TOTAL0,42%9,18%1,65%19,25%1,11%0,01%5,13%
Mesmo mês do ano anterior jun/2018 em relação a jun/2017
SETORCURITIBA E RMLONDRINAMARINGÁREGIÃO OESTEPONTA GROSSASUDOESTEPARANÁ
AUTOPEÇAS-4,52%-44,37%-3,70%-3,23%1,54%-9,80%
CALÇADOS-3,69%-2,07%54,09%-1,26%2,75%2,01%
COMBUSTÍVEIS-42,21%4,77%-25,79%-17,85%-11,57%-28,19%
CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS34,95%-12,05%82,36%87,44%11,54%-25,97%27,92%
FARMÁCIAS-1,27%-9,36%-3,21%-2,74%-4,29%-8,88%-4,60%
LIV. E PAPELARIA-10,35%-38,31%-1,61%17,39%-10,36%-17,47%
LOJAS DE DEPARTAMENTOS-3,25%22,65%22,50%-14,68%26,88%40,67%1,21%
MAT. DE CONSTRUÇÃO4,46%24,63%20,51%39,61%-12%-30,53%21,24%
MÓVEIS, DEC. E ÚTIL. DOM.-8,74%15,25%-18,01%-12,30%52,23%-7,20%
ÓTICAS, CINE-FOTO-SOM9,68%13,59%-20,86%6,13%-21,32%22,94%0,69%
SUPERMERCADOS2,93%-0,70%7,75%2,33%2,71%9,35%3,24%
VESTUÁRIO E TECIDOS-1,48%4,88%-39,85%-1,97%-26,91%8,23%-15,10%
TOTAL-0,26%3,54%-3,82%16,12%-0,83%-10,24%2,47%
Mês anterior jun/2018 em relação a mai/2018
SETORCURITIBA E RMLONDRINAMARINGÁREGIÃO OESTEPONTA GROSSASUDOESTEPARANÁ
AUTOPEÇAS17,54%-27,66%-2,01%16,10%7,54%1,20%
CALÇADOS5,85%4,40%29,18%7,59%-0,47%6,53%
COMBUSTÍVEIS-24,08%-21,51%-2,71%3,05%-7,43%-6,52%-16,09%
CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS5,89%-13,25%-4,24%31,36%-23,98%-12,31%4,19%
FARMÁCIAS1,73%-4,25%-10,50%-1,92%-5,89%-2,14%-2,71%
LIV. E PAPELARIA-2,18%-7,29%6,64%5,12%5,15%-0,49%
LOJAS DE DEPARTAMENTOS5,32%-3,33%4,02%2,23%10,55%-3,33%2,76%
MAT. DE CONSTRUÇÃO-1,42%18,06%-0,39%-22,81%-22,70%-21,92%0,30%
MÓVEIS, DEC. E ÚTIL. DOM.7,12%7,29%-2,70%-3,69%20,79%5,42%
ÓTICAS, CINE-FOTO-SOM-1,25%22,47%19,10%-9,61%-10,77%20,87%8,10%
SUPERMERCADOS-6,31%-1,65%-0,90%-0,90%-1,12%0,98%-4,22%
VESTUÁRIO E TECIDOS8,61%11,80%5,31%14,98%-8,56%-15,45%8,41%
TOTAL-1,17%1,38%-1,73%-0,49%-3,58%-5,86%-0,68%
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Greve dos caminhoneiros prejudicou 76,9% das empresas paranaenses

A greve dos caminhoneiros, em maio, foi bastante nociva para as vendas do varejo segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), que avaliou a dimensão do impacto para os lojistas e prestadores de serviço. Das empresas participantes, 76,9% declararam que a manifestação foi ruim para seus estabelecimentos. Houve empresários com percepção positiva, 9,3%, e 13,8% disseram que ainda não sabiam medir as consequências da paralisação.

Impactos

A queda no número de clientes foi apontada por 36,6% das empresas como o principal problema enfrentado durante os dez dias de paralisação. Outros reflexos da greve foram problemas na logística (17,1%); aumento dos custos (14,6%); alta no preço das mercadorias (12,2%) e picos de demanda (4,1%). Além disso, 15,4% dos empresários mencionaram outras complicações, tais como, a dificuldade de deslocamento dos colaboradores, inadimplência e alguns citaram que foram afetados pelo somatório de todas as consequências negativas da greve que constavam na pesquisa.
Para agravar a situação das empresas, a mais recente divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trouxe a prévia da inflação, que teve alta de 1,11% (IPCA 15), influenciada pelos setores de bebidas e alimentação (1,57%) e transportes (1,95%). Fatos sazonais como estes podem motivar que o Banco Central volte a elevar taxas de juros, o que pode comprometer a manutenção do desempenho econômico.

Medição dos prejuízos

O percentual do prejuízo deixado pela paralisação chegou a mais de 30% no faturamento entre maio e junho para 22,3% das empresas consultadas pela Fecomércio PR. Empresários que tiveram perdas de até 5% correspondem a 12,8%; prejuízos entre 6% e 10% foram relatados por 24,5%; reduções entre 11% e 20% atingiram 18,1% dos comerciantes e prestadores de serviços; o mesmo percentual relatou ter perdido entre 21% e 30% dos lucros. Os que não sabem quanto perderam correspondem a 4,3%. Em média, os prejuízos no período da greve foram de 20,43% do faturamento.

Confiança em baixa

A greve dos caminhoneiros também derrubou a confiança no varejo. Apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Índice de Confiança do Empresário do Comércio recuou 3,5% em junho na comparação com o mês anterior e teve a maior variação negativa desde agosto de 2015.

O resultado do Icec aponta que a paralisação comprometeu a percepção dos varejistas em relação à economia nas condições correntes. Este subíndice teve redução de 8,1% de maio para junho – maior retração registrada nesse quesito desde novembro de 2015. Na opinião de 62,3% dos entrevistados, houve piora no cenário econômico.

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Comércio do Paraná acumula alta de 6,34%

O varejo paranaense acumula alta de 6,34% de janeiro a abril, o que indica a retomada da economia do Estado. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Apesar da queda de 6,13% na comparação com março, as vendas foram 8,48% em relação ao mês de abril de 2017.

No acumulado do ano, os setores de maior destaque foram as concessionárias de veículos (37,15%), as lojas de departamentos (10,16%) e de materiais de construção (9,89%). Por outro lado, observa-se redução nas vendas nos ramos de vestuário e tecidos (-8,54%), móveis, decorações e utilidades domésticas (-7,06%), óticas, cine-foto-som (-5,52%) e combustíveis (-5,2%).

Na comparação com o mesmo mês de 2017, as concessionárias também se sobressaíram, com elevação de 55,76% nas vendas, principalmente na região Oeste, onde o setor apresentou crescimento de 116,41%, bem como em Ponta Grossa (73,52%), Londrina (63,76%) e Curitiba e Região Metropolitana (43,76%). O setor de materiais de construção também mostrou recuperação expressiva ante o ano passado, com aumento de 29,89% no faturamento, especialmente nas regiões Oeste (49,58%) e em Maringá (43,66%).

Análise Regional
O varejo da região Oeste continua se destacando e apresentou crescimento de 20,08% no acumulado do ano. A região também teve o melhor desempenho na análise interanual, com aumento de 25,22% nas vendas de abril deste ano ante o mesmo mês de 2017. Os bons resultados derivam do movimento adicional nos setores de concessionárias de veículos, materiais de construção e calçados.

No acumulado do ano, Londrina registrou alta de 13,66% nas vendas, seguida pelo Sudoeste (4,27%), Maringá (3,62%) e Ponta Grossa (1,75%). O faturamento do varejo de Curitiba e região permaneceu estável, com 0,32%.

Funcionários e folha de pagamento
O número de funcionários do varejo paranaense teve pouca alteração no acumulado de janeiro a abril, com 0,13%. Na região Oeste, as contratações aumentaram 3,73%; em Ponta Grossa, 1,36%, e na Capital, 0,21%. Já no Sudoeste houve redução de 6,97% nos postos de trabalho do setor terciário, bem como em Maringá (-2,34%) e em Londrina (-0,99%).

A folha de pagamento dos trabalhadores do varejo teve alta de 4,73% entre os meses de janeiro e abril. Na comparação com abril do ano passado, os salários e comissões ficaram 4,23% maiores.

Formação de estoques
Diante do aumento no faturamento, os comerciantes estão ampliando seus estoques, que foram ampliados em 9,17% no acumulado do ano e 22,54% na comparação com abril de 2017.

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Varejo do Paraná tem alta de 4% no primeiro bimestre

O varejo paranaense acumula alta de 4,04% no primeiro bimestre. Os dados são da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), que traz o desempenho do comércio no mês de fevereiro. Na comparação com o mesmo mês de 2017, o crescimento foi de 4,75%. Já em relação a janeiro houve queda de 10,25% nas vendas em fevereiro, fato natural em função do Carnaval e da menor quantidade de dias úteis.

Os bons resultados foram motivados principalmente pelas concessionárias de veículos, que tiveram aumento de 28,16% nas vendas no acumulado de janeiro a fevereiro ante o mesmo período de 2017. As lojas de departamento registraram faturamento 13,89% maior e o comércio de materiais de construção cresceu 5,52% no primeiro bimestre.

O varejo do interior se sobressaiu nos dois primeiros meses do ano. Colhendo os reflexos da safra, a região Oeste teve aumento de 17,31% nas vendas, juntamente com o Sudoeste (7,81%), Londrina (6,84%) e Maringá (3,27%). Como a colheita é mais tardia na região de Ponta Grossa, o comércio dos Campos Gerais apresentou elevação de 1,15%. Curitiba e Região Metropolitana foi a única a ficar no negativo, com queda de 0,56%.

Funcionários e folha de pagamento

Os salários dos trabalhadores do comércio tiveram acréscimo no primeiro bimestre do ano, com alta de 3,14%, principalmente nas lojas de departamentos (16,1%), vestuário e tecidos (9,56%), móveis, decorações e utilidades domésticas (9,02%) e supermercados (8,8%). A região de Ponta Grossa teve incremento de 9,26% na folha de pagamento e, mesmo com a redução nas vendas, o varejo de Curitiba e Região elevou 5,27% os salários dos funcionários.

O número de postos de trabalho no comércio paranaense teve leve diminuição de 0,51%, mas registrou expansão em algumas regiões: Oeste (4,26%), Ponta Grossa (1,64%) e Maringá (0,24%).

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Intenção de consumo registra alta de 5,5% em fevereiro no Paraná

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), alcançou 108 pontos em fevereiro de 2018, aumento de 5,5% em relação ao mês passado. Na comparação com o mesmo mês de 2017, o indicador apresentou alta de 5,2%. É o melhor resultado em quase três anos, visto que não chegava a esse patamar desde abril de 2015.

A ICF paranaense está muito acima da média nacional, de 87,1 pontos, que apesar do aumento de 4,2% com relação a janeiro, continua abaixo da zona de indiferença (100 pontos).

Mercado de trabalho

O componente Emprego Atual registrou 124,2 pontos, com aumento de 5,7% em relação ao mês anterior. Já a Perspectiva profissional chama a atenção por ter expandido 11,2% ante o mês anterior, e 10,1% comparada a fevereiro de 2017. Entre os paranaenses, 40,5% acreditam que terão alguma melhora profissional nos próximos seis meses. É a primeira vez desde abril de 2017 que este componente fica acima da zona de indiferença, alcançando 101,1 pontos.

Consumo

O elemento Nível de consumo atual subiu 1,7%, tanto na variação mensal quanto na anual. A Perspectiva de consumo, principal componente da ICF, apresentou crescimento de 10,7% na comparação com janeiro, bem como aumento de 9,7% em relação a fevereiro de 2017.

Os paranaenses também estão mais propensos a comprar bens duráveis, geralmente de maior valor, tais como eletrodomésticos, eletrônicos e móveis. Com 108,7 pontos, este quesito teve crescimento mensal de 7,2% e variação anual de 6,8%.

Variação por faixa de renda

As famílias com renda superior a dez salários mínimos são as mais otimistas, com alta de 9,4% na variação mensal da ICF, que passou de 104,6 pontos em janeiro para 114,5 pontos em fevereiro. Os quesitos Perspectiva de consumo e Momento para compra de bens duráveis tiveram maior influência, com acréscimo mensal de 26,6% e elevação anual de 17%.
Já nas famílias com renda até dez salários mínimos, o indicador ficou em 106,6 pontos neste mês, o que representa alta mensal de 4,6%.

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Empresários do comércio de Maringá são os mais otimistas do Estado

79% dos empresários do comércio, serviços e turismo da região estão confiantes para o 2º semestre

A Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, Serviços e Turismo aponta esperança em dias melhores para a economia neste segundo semestre. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), 58% dos empresários do Estado declaram ter boas expectativas para o período, o que representa alta de 17,4% em relação ao primeiro semestre.

Na edição anterior da pesquisa, 49% dos proprietários de estabelecimentos comerciais ou de prestação de serviços esperavam um faturamento melhor. Esta é a terceira alta consecutiva do indicador, e trata-se do melhor resultado desde o segundo semestre de 2014.

O setor de turismo possui o maior nível de otimismo, com 62%, enquanto os empresários do varejo e serviços apresentam opiniões bastante parecidas, com 57% e 56% de expectativas favoráveis, respectivamente.

Expectativas por regiões

A pesquisa avaliou a opinião dos empresários nas seis principais regiões do Estado. Os maringaenses são os mais otimistas, com 79%. Os que ainda possuem opinião indefinida para o próximo semestre somam 14% e os indiferentes, 7%. Não houve respostas desfavoráveis nesta região.

A segunda maior concentração de expectativas favoráveis está em Ponta Grossa, com 67%. O nível de confiança na região Oeste, que na edição passada da pesquisa era o mais baixo do Estado, com 31%, voltou a subir e chegou a 58% para este segundo semestre.

Em Londrina, 56% dos empresários esperam aumentar o faturamento e em Curitiba os otimistas chegam a 54%. Os comerciantes e prestadores de serviços da região Sudoeste estão um pouco menos confiantes, com 52%.

Colaboradores e investimentos

A pesquisa identificou a tendência de manutenção do quadro funcional, com 75%. No 1º semestre, 67% dos empresários afirmaram que manteriam o número de colaboradores. Os que pretendem reduzir o número de funcionários são 11%, contra 14% no semestre anterior. Os que planejam abrir novos postos de trabalho são 10%, índice bastante semelhante à pesquisa anterior, quando era de 11%. Os que ainda não sabem somam 4%, ante 8% da edição passada.

Em função da crise econômica e da instabilidade no campo político, 77% dos empresários afirmam que não farão investimentos no próximo semestre, mantendo a opinião evidenciada por 76% dos entrevistados no 1º semestre.

Os que pretendem investir nos negócios somam 23%, ante 24% na edição passada do estudo. Dentre os que pretendem investir, os pontos mais citados foram reforma e modernização, publicidade, informática e novas linhas de produtos.

Metodologia

A Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio do Paraná, realizada semestralmente desde 2001 pela Fecomércio PR, está em sua 32ª edição.

O levantamento contou com a participação de 460 empresas do comércio, serviços e turismo das principais regiões do Paraná. A aplicação da pesquisa ocorreu no período de 8 de junho a 6 de julho de 2017.

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Famílias paranaenses pretendem consumir mais em 2017

A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), elaborada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e divulgada regionalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), sinaliza que o paranaense está propenso a consumir mais em 2017. Em janeiro, o indicador atingiu 96,1 pontos e é o maior cartier bracelet gold
desde julho de 2015.

Com a capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de suas famílias, a pesquisa apresenta uma evolução na intenção de consumo na ordem de 5,2% no comparativo anual (janeiro de 2017 com relação a janeiro de 2016). No comparativo mensal (janeiro de 2017 com relação a dezembro de 2016), os dados registram crescimento de 1,4%. Apesar dessa recuperação, a intenção de consumo no estado ainda não conseguiu van cleef arpels jewelry replica atingir a pontuação ideal, que vai de 100 a 200 pontos.

O indicador nacional, com 76,2 pontos, segue na ordem inversa, com retração de 1,7% no comparativo anual e nenhuma variação no comparativo mensal.

Dos indicadores que compõem a ICF, a perspectiva de consumo, mesmo abaixo do ideal, aponta ascensão anual de 51,4% no Paraná. Destaque também para a situação no emprego atual e para a perspectiva profissional, com aumentos respectivos de 2,5% e 3,9% na variação mensal. Este último indicador apresenta o melhor resultado desde março de 2016.

Ainda no âmbito estadual, três indicadores apresentam retração com relação ao mês anterior. A renda atual, com – 2,1%; o acesso cartier bracelet
ao crédito, com variação de -0,1%, e a perspectiva de consumo, com baixa de -3,7%.

Histórico

O desmembramento dos itens que compõem a ICF (acesso ao crédito, perspectiva profissional, situação no emprego, perspectiva de consumo, renda atual, consumo atual e momento para compra de bens duráveis) dos meses de janeiro desde 2010 permite uma melhor compreensão do comportamento da intenção de consumo das famílias paranaenses ao longo dos últimos anos.

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Governo do Paraná se compromete a não onerar setor produtivo com pacote fiscal

Em reunião com representantes de entidades empresariais nesta segunda-feira (29), governador Beto Richa garantiu que serão apresentadas emendas para alterar pontos polêmicos de projetos em tramitação na Assembleia Legislativa

As entidades do setor produtivo paranaense receberam do governo do Estado, na tarde desta segunda-feira (29), o compromisso de que as medidas previstas no novo pacote fiscal não vão onerar empresas ou consumidores. A garantia foi dada pelo governador Beto Richa e pelos secretários da Fazenda e da Casa Civil, Mauro Ricardo Costa e Valdir Rossoni, em reunião com os presidentes das entidades no Palácio Iguaçu. O Executivo se comprometeu a alterar, por meio de emendas aos projetos que já tramitam na Assembleia Legislativa, pontos polêmicos que, na opinião dos empresários, criariam novas despesas especialmente para as indústrias.

“O governador fez um mea-culpa, afirmando que talvez tenha faltado diálogo quando o projeto foi enviado à Assembleia, e nos garantiu que as propostas não têm nenhum intuito de aumentar a carga tributária sobre a economia paranaense”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, ao deixar a reunião no Palácio Iguaçu. “O que existem são algumas questões de normatização e de cobranças de alguns tipos de serviços que são destinados a outros estados”, completou.

Uma das maiores preocupações das entidades do setor produtivo diz respeito à criação de taxas que incidiriam sobre empresas que fazem uso de recursos hídricos e minerais no Paraná. No caso da água, o texto original abria possibilidade de que a cobrança atingisse todas as empresas que utilizam esse insumo em grande volume em seus processos produtivos. O governo, no entanto, compromete-se agora a deixar claro no texto que a intenção é que a taxa seja aplicada apenas sobre a geração de energia elétrica destinada a consumo em outros estados. Já no caso dos minérios, a isenção deve ser expandida a uma série de produtos que são amplamente utilizados na construção civil e na agricultura.

Em outro tema polêmico trazido pelo projeto original, o presidente da Fiep sugeriu que os recursos que eventualmente sejam levantados pelo governo com a venda de ações excedentes de empresas públicas ou de economia mista, como Copel e Sanepar, sejam utilizadas em obras de infraestrutura previstas no Plano Estadual de Logística e Transportes (PELT). Elaborado em conjunto por diversas entidades e com uma nova edição prestes a ser lançada, o documento apresenta os principais projetos que precisam ser executados no Estado para melhorar o escoamento da produção nos próximos anos.

Segundo Campagnolo, as entidades do setor produtivo sentiram confiança nos compromissos assumidos pelo governo, mas seguirão monitorando a tramitação do pacote fiscal no Legislativo. “O importante é que foi aberto um canal de comunicação com as entidades, que seguirão acompanhando a tramitação das propostas e darão sua contribuição para que o Paraná possa se desenvolver, mas sem que haja aumento de carga tributária para as empresas e a população”, disse. Ele declarou ainda que as entidades estão dispostas a apoiar outras medidas que possam melhorar a condição fiscal e o desempenho do Estado. “Precisamos rediscutir, de forma madura e com a participação de toda a sociedade, o tamanho da máquina pública, para que tenhamos um Estado que aplique com mais eficiência e racionalidade os recursos que arrecada”, disse.

Além de Campagnolo, entre outros representantes das entidades também participaram da reunião os presidentes da Fecomercio, Darci Piana; da Faep, Ágide Meneguette; da Fecoopar, José Roberto Ricken; da Fetranspar, Sérgio Malucelli; da Faciap, Guido Bresolin Junior; e da ACP, Antonio Miguel Espolador Neto.

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Empresários paranaenses recuperam expectativa favorável

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A 30ª Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, Serviços e Turismo, realizada semestralmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), revela que o otimismo voltou ao Paraná. Ao todo, 45% dos empresários têm expectativas favoráveis para o segundo semestre de 2016, índice superior ao verificado na pesquisa do primeiro semestre deste ano, para quando apenas 31% dos empresários estavam otimistas. Desde o primeiro semestre de 2014 esse indicador estava em queda.

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, o indicador pode ser analisado como a volta da esperança do empresário no mercado e na economia. “A pesquisa demonstra que a confiança do empresário melhorou. A mudança de governo trouxe novo ânimo ao setor produtivo em meio à crise política e econômica que tanto afeta nosso país”, acredita.

A segunda maior parte dos empresários (29,7%) ouvidos pela Fecomércio PR não sabe o que esperar para o segundo semestre. Essa opção de resposta demonstra a insegurança dos gestores com relação ao futuro. Esse foi mais um indicador de melhora nas perspectivas empresariais, mostrando que os empresários já começam a ter uma visão mais clara do futuro. Na pesquisa anterior o índice de indefinição foi 38%.

Os que consideram que o próximo semestre será desfavorável apontam 16,3%. Na Pesquisa de Opinião relacionada ao primeiro semestre deste ano, os empresários com visão mais pessimista apontavam 25%. Os que estão indiferentes, que pensam que tudo permanecerá igual, são 8,5%. Na edição anterior da pesquisa, eram 6%.

Comércio X Serviços X Turismo

Dos setores representados pela Fecomércio PR, o turismo é o que se mostra mais otimista, com 62,9% dos entrevistados que esperam um bom faturamento para o segundo semestre. Isso em parte devido à queda do dólar, que motiva o consumidor para viagens ao exterior. Na edição anterior, esse setor também foi o mais otimista dos três. No comércio e nos serviços, a expectativa é favorável para 44,4% e 43,6% respectivamente.

Expectativas por Regiões

Das seis principais regiões do Estado, observa-se que os empresários de Londrina e os da região Oeste são os que apresentam maiores índices de expectativa favorável, com 57,9% e 53,1% respectivamente. No Sudoeste, os otimistas são 44,8%, bem acima do último levantamento, que apresentava índice de 17%. Já em Curitiba e Região Metropolitana, 43,4% dos empresários acreditam que será um semestre com faturamento melhor, o que no levantamento anterior era 30%.

Em Maringá, que estava inserida na região Norte no semestre anterior, a expectativa é vista como favorável para 38,8% dos empresários. Já Ponta Grossa, que apesar de ser a menos otimista dentre as regiões pesquisadas, o índice de expectativa favorável (36,4%) teve aumento desde a última pesquisa (13%).

Veja a pesquisa completa no site www.fecomerciopr.com.br/servicos/pesquisas.

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Frio continua a impulsionar o comércio no Paraná

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Emprego

Apesar do nível de emprego não ter variado significativamente de abril a maio (-0,58%), no comparativo anual (maio/2016 em relação a maio/2015), todas as regiões do Paraná apresentaram queda, com média de -7%. Dois dos setores mais afetados foram combustíveis (-22,5%) e concessionárias de veículos (16,7%). Os mesmos setores lideram as perdas de emprego no acumulado do ano (janeiro a maio/2016 em relação ao mesmo período de 2015). src=”https://www.technewsparana.com.br/wp-content/uploads/2016/07/view.aspx_.jpg” alt=”view.aspx” width=”520″ height=”280″ class=”aligncenter size-full wp-image-438″ />

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2016 começa fraco para o comércio do Paraná

O ano começou desanimado para o varejo paranaense. Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) mostra redução de 16,27% nas vendas em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Os únicos setores que tiveram alta no faturamento foram o de vestuário e tecidos (3,24%) e materiais de construção (1,76%). As quedas mais expressivas ocorreram no ramo de móveis, decorações e utilidades domésticas (-30,81%), concessionárias de veículos (-29,92%), lojas de departamentos (-28,64%), autopeças (-26,98%) e combustíveis (-20,58%).

Após um 2015 pouco favorável, com baixa acumulada de 8,79%, e o Natal mais fraco dos últimos sete anos, com vendas 12,58% inferiores, os empresários do comércio continuam sentindo os efeitos da queda na intenção de compra dos consumidores, da inflação e da elevação dos juros, que parecem ser os únicos a aumentar, juntamente com os tributos governamentais.

De acordo com a Fecomércio PR, normalmente o mês de janeiro é pouco movimentado para o varejo, tanto que na comparação com dezembro o decréscimo foi de 19,21%, voltando ao nível de vendas verificado em novembro.

A principal questão está na redução de 16,27% frente a janeiro de 2015, o que indica que o comércio começou o ano com o pé esquerdo e não há qualquer indício de que a situação possa melhorar, especialmente diante do agravamento da crise política e econômica nacional.

O reflexo dessa estagnação do varejo será sentido também pela indústria, considerando que as compras para formação de estoques dos lojistas caíram 30,46% em janeiro. As lojas de calçados (-50,59%), postos de combustíveis (-46,02%), lojas de departamentos (-42,46%) e as de móveis, decorações e utilidades domésticas (-42,09%) foram as que mais reduziram a aquisição de produtos para a comercialização, o que demonstra a baixa perspectiva destes segmentos para o semestre.

O número de funcionários do varejo caiu 6,75% em janeiro ante o mesmo de 2015. Além das demissões, a folha de pagamento encurtou 7,66%.

Análise regional

A safra de soja e milho alavancou o comércio na região Oeste, que foi a única a apresentar faturamento positivo em janeiro, com elevação de 1,26% na comparação com o mesmo mês de 2015. Além da agricultura, as promoções elevaram a receita do comércio de roupas e tecidos (29,89%), materiais de construção (27,22%), óticas, cine-foto-som (16,83%) e calçados (14,16%).

As demais regiões tiveram queda nas vendas: Londrina (-20,32%), Curitiba e Região Metropolitana (-20,23%), Litoral (-16,75%), Sudoeste (-10,48%), Maringá (-9,79%) e Ponta Grossa (-7,78%).

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