Comércio eletrônico é tema de encontro em Porto Alegre

O e-commerce, um dos caminhos mais procurados atualmente para a busca de bons negócios, tem apresentado faturamento acima do registrado no varejo tradicional. Neste ano, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o comércio eletrônico no Brasil deve crescer 18% se comparado a 2015 e o faturamento deve chegar a R$ 56,8 bilhões. No ano anterior, o e-commerce cresceu 22% e faturou R$ 48,2 bilhões.

Diante dessa tendência de mercado, a FH, empresa de tecnologia especializada em processos de negócios e software, é a única parceira escolhida pela SAP para participar da Conferência E-commerce Brasil Sul, que será realizada em Porto Alegre, nos dias 17 e 18 de maio.

Com a maior capacidade instalada do Brasil para projetos omnichannel, a FH oferece aos seus clientes as melhores soluções de comércio eletrônico do mercado. De acordo com Sandro A. Stanczyk, Gerente de Technology da FH, o hybris – principal plataforma de digital commerce disponível no mercado – nasceu omnichannel, fator que permite à marca o contato frequente com o cliente, que vivencia a mesma experiência em todos os canais de venda: loja física, loja virtual, callcenter, redes sociais, entre outros meios.

Parceira SAP desde 2007, a FH é a única a oferecer hybris com conhecimento em ERP e SAP Cloud for Costumer (C4C), com expertise tanto para projetos como para suporte. A companhia também se destaca por ser uma das únicas empresas no mundo e a primeira da América Latina a possuir todas as certificações hybris – Sales, Pre Sales, Core, Commerce, Business Analyst e PCoE.

Em sua 5ª edição, a conferência que reunirá 600 congressistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, trará palestras, painéis, workshops técnicos com importantes nomes do varejo brasileiro.

Conferência E-commerce Brasil Sul

Data/horário: 17 e 18 de maio
Local: Centro de Eventos BarraShoppingSul – Avenida Diário de Notícias, 300 (Cristal) – Porto Alegre
Mais informações e inscrições: www.ecommercebrasil.com.br/conferencia-sul-2016

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A geração de riqueza e bem-estar social exige parcerias entre universidades e empresas

Por Filipe Cassapo

Para definitivamente mudarmos de rumo em direção a uma sociedade mais justa, e rica em oportunidades para todos, não podemos mais perder tempo na busca constante de novas razões para frear as parcerias entre universidades e empresas
Nos últimos 10 anos, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil não tem conseguido sair da casa dos 0,7 pontos, com crescimento relativo de apenas 5% em uma década. Multiplicam-se os debates sobre a necessidade de aumentarmos a geração de riqueza, por meio da descomoditização da nossa pauta de exportação, mas nenhuma politica, nenhuma iniciativa focada e contínua, tem sido de fato implementada para transformar o discurso em prática. Ao contrário, parecemos estar constantemente à busca de qualquer exemplo contraprodutivo, para justificar a criação de novas regras que engessarão e frearão mais ainda a relação entre a Academia e o Setor Produtivo, reduzindo desta forma a nossa capacidade de transformar conhecimento em produtos, processos e serviços que, por sua vez, gerarão riqueza, renda e bem-estar, na medida da sua absorção pela sociedade.
Todos sabem que, para gerar riqueza e crescimento social, não basta o Brasil representar 2,7% da produção científica mundial, não é suficiente gerar cerca de 53 mil artigos acadêmicos de alto impacto por ano. Essa capacidade de produção científica, não tão distante dos 64 mil artigos produzidos pela Coreia do Sul, não prescinde da necessidade definitiva de consolidar um diálogo produtivo, ético e de ganhos mútuos, entre as universidades e as empresas. A relação entre a Academia e o Setor Privado deve ser pautada pela Inovação, ou seja, pela transformação dos avanços científicos em ganhos econômicos, que necessariamente ocorrem na medida do crescimento competitivo do Setor Produtivo.
Comprometer apenas 1,24% do Produto Interno Bruto Nacional em atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), obviamente, não é suficiente para um país como o Brasil, ainda mais se relembramos que a fatia do protagonismo privado está em declínio nos últimos 10 anos, sendo atualmente de 43% do total investido. Nenhum país desenvolvido no mundo encontra-se em uma situação em que investimentos públicos em P&D, que são obviamente voltados à pesquisa universitária, superam investimentos privados, transformando tal pesquisa básica em aplicações voltadas à geração de negócios. Em nenhum país desenvolvido a proporção de pesquisadores inseridos em atividades empresariais é menor de que 50%, mas no Brasil, tal fatia tem regredido de 40,6% em 2000, para o índice muito preocupante de 25,9% em 2010.
O que mais precisamos esperar para reagir com coragem e determinação? Que a nossa balança comercial seja tão deficitária, em função da importação de produtos de alta tecnologia, que não exista então mais nenhuma possibilidade de gerar e distribuir riqueza para todos, entrando em uma crise econômica e social que não possa ser revertida por muitos anos? Não existe mais tempo a perder, com novas razões de distanciar a Academia do Setor Produtivo. Necessitamos nutrir a cultura da parceria entre universidades e empresas, além de, juntos, acelerarmos e desburocratizarmos os instrumentos que permitam o desenvolvimento de projetos concretos entre o pesquisador e o empresário, para o benefício mútuo destas atividades humanas absolutamente necessárias e complementares, e para o benefício definitivo da sociedade paranaense e brasileira.

Por Filipe Cassapo, gerente do Senai Centro Internacional de Inovação

Fonte: Agência Fiep

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Apoio do Senai no Paraná ajuda startup a se projetar no Brasil e no exterior

O compartilhamento de objetos, de carros e até de casas – também conhecido como consumo colaborativo – já é uma realidade bastante presente no Brasil. Depois de mais de um ano de estudos relacionados ao car sharing, (em português, compartilhamento de carros) os sócios André Marim, Israel Lot e Clayton Guimarães, colocaram o serviço em operação em Curitiba.

Em apenas quatro meses de funcionamento, o Fleety já tem cerca de 1.700 usuários e aproximadamente 140 carros cadastrados. Os próximos passos dos jovens empreendedores serão colocar o serviço em operação em São Paulo até março, em todo o Brasil até dezembro de 2015, nos Estados Unidos a partir de julho e, finalmente, chegar a outras capitais da América Latina até o ano que vem.

A concepção, bem como o desenvolvimento do negócio, ocorreu em Curitiba, com o apoio do Senai. Para André Marim, diretor do Fleety, ter a orientação de uma organização como essa dá credibilidade e abre muitas portas. Além de vencer o Desafio Senai de Startups, em novembro do ano passado, o projeto também ganhou o Desafio Brasil e foi aprovado na Abril Plug and Play. O prêmio será a oportunidade de desenvolver o Fleety na Califórnia (EUA), já que os vencedores participarão de uma aceleração no Vale do Silício, por até três meses.

Filipe Cassapo, gerente do Senai- Centro Internacional de Inovação, acredita que “o desafio central da nossa indústria e da prestação de serviços, em um mundo globalizado, veloz, e sempre mais conectado, é buscar maior competitividade e diferenciação por meio da inovação. Inovar, por sua vez, consiste em ser capaz de observar e compreender necessidades ainda não atendidas da sociedade, para então converter ideias novas, conhecimentos novos, em negócios lucrativos e sustentáveis”.

Ainda de acordo com ele, é prioridade para o Senai no Paraná apoiar os empreendedores inovadores, para que possam tirar suas ideias do papel, e convertê-las em novos negócios, fortalecendo desta forma o tecido industrial do estado e do país. “Para buscar ao mesmo tempo resultados competitivos, com produtividade e sustentabilidade, a inovação é a resposta”, conclui.

Como funciona

Os interessados em participar do Fleety, podem se cadastrar no www.fleety.com.br. Todos os cadastros são vinculados ao Facebook, para que os perfis de usuário e locatário sejam conhecidos e, com isso, propiciem maior segurança a ambas as partes.

O advogado Filipe Küster , de 27 anos, usa o serviço com frequência. Apesar de ter seu próprio carro, acredita na lógica da redistribuição. “Esse é um serviço muito simples, útil e inteligente. Além de usar um carro que estaria parado, há um carro a menos circulando nas ruas e melhorando o trânsito”.

Ana Münzner, de 35 anos, morou na Alemanha, onde o compartilhamento de veículos é usado há muitos anos. “As mudanças não vêm do governo, nem das indústrias automobilísticas. Vêm das pessoas que criam soluções. E essas pessoas podem mudar o mundo”, defende.

Ana mora no Centro de Curitiba e, por usar pouquíssimo seu carro, chegou a pensar em vendê-lo. Até que descobriu o Fleety. Atualmente, recebe por semana três ou quatro pedidos de usuários para alugar seu carro. “Só vale a pena manter o carro se puder compartilhá-lo”, diz ela, acrescentando que além destas serem soluções mais humanas, também têm boa motivação financeira.

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Senai Paraná lança 2º Torneio de Drones

Atividade tem como objetivo colocar os alunos em contato com tecnologias inovadoras

O Senai Centro Internacional de Inovação lançou nesta segunda-feira (01), a segunda edição do Torneio de Drones. A atividade tem como objetivo colocar os alunos do Senai e do Colégio Sesi em contato com tecnologias inovadoras, que terão rapidamente alto impacto na competitividade da indústria, além de desenvolver o espírito empreendedor e de trabalho em equipe entre os estudantes.

Durante o dia, os alunos puderam conferir apresentações de vôos profissionais com drones, além das informações sobre o torneio. Os alunos interessados participarão de uma capacitação de Introdução à Robótica para montagem do drone, que será realizada quinzenalmente aos sábados.

Segundo o gerente executivo do Senai Centro Internacional de Inovação, Filipe Cassapo, desenvolver capacidades de empreendedorismo inovador é fundamental para um processo de educação completo e pragmático. “Por isso, o Senai oferece aos alunos o segundo Torneio de Drones, um desafio que mobiliza ao mesmo tempo competências tecnológicas e habilidades empreendedoras”, destaca o gerente. “Por meio deste concurso, a instituição deseja permitir aos estudantes de todos os níveis e de todas as modalidades, abraçar uma tecnologia de ruptura e colocá-la de forma criativa a serviço das indústrias”, completa.

A competição de drones está marcada para o dia 29 de novembro.

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Paraná vai ter primeiro Instituto Senai de Inovação do Brasil

O Paraná será o primeiro estado brasileiro a inaugurar um Instituto Senai de Inovação (ISI). O foco do Instituto no Paraná será em Eletroquímica e deverá atender a uma demanda do setor industrial, por soluções que fortaleçam a competitividade e a produtividade, sobretudo para os segmentos petroquímico, mineral, metalmecânico, de energia e da construção civil. Até 2015, serão inaugurados 23 ISIs em todo o Brasil, divididos em oito temas ligados à indústria, como produção, materiais e componentes, engenharia de superfícies e fotônica, microeletrônica, tecnologias de informação e comunicação, tecnologias construtivas, energia e defesa. Os ISIs estão sendo estruturados a partir de parcerias estratégicas com o Massachusetts Institute Technology (MIT) e Instituto Fraunhofer, da Alemanha.

O Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica começa a funcionar oficialmente em Curitiba no dia 16 de setembro de 2013, durante a realização do 1º Seminário Internacional de Inovação Industrial em Eletroquímica – S3IE . O Instituto terá 300 metros quadrados de laboratórios, com infraestrutura e equipamentos equivalentes aos Centros de P&D mais avançados internacionalmente. As primeiras instalações situadas na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) do Jardim Botânico, em Curitiba, somam investimentos de R$ 8 milhões – incluindo nesta soma a contratação e capacitação de equipe especializada, além de aquisição de equipamentos. A unidade paranaense do ISI vai desenvolver linhas de trabalho nas áreas de criação de sensores, baterias, nanotecnologia, revestimentos e novos materiais para melhores performance e resistência à corrosão de equipamentos e superfícies.

Até 2015, a infraestrutura do ISI no Paraná deverá ser ampliada, com um novo edifício de 10 mil metros quadrados, também na sede da Fiep, orçado em mais de R$ 50 milhões. Com as duas sedes, o ISI terá 2 mil metros quadrados de laboratórios para atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D&I) e 7,5 mil metros quadrados para a gestão da inovação e à incubação e aceleração de novos empreendimentos inovadores industriais.

Para o gerente executivo do Senai Centro Internacional de Inovação, Filipe Cassapo, responsável pela implementação desta iniciativa no Paraná, as indústrias brasileiras poderão estabelecer uma relação inédita de parceria com o Instituto de Inovação em Eletroquímica, que deverá fortalecer a competitividade e a produtividade de todo o setor nacional, por meio de atividades de pesquisa aplicada e inovação. “A inauguração do ISI será um divisor de águas, porque terá papel decisivo na pesquisa aplicada à prática, transferindo conhecimento, tecnologia e infraestrutura de ponta para o ambiente industrial, visando gerar produtividade, competitividade, lucratividade e sustentabilidade”, avalia Cassapo.

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Curitiba se prepara para aprovar Lei Municipal de Inovação

O projeto da Lei Municipal de Inovação de Curitiba deverá ser votado pela Câmara de Veradores ainda este semestre. Iniciativa do Senai Centro Internacional de Inovação, o projeto foi entregue, em 2012, ao vereador Felipe Braga Cortes (PSDB). “Começamos a debater no final do ano passado, porém, não houve tempo hábil para votação e aprovação. Agora vamos alinhar o texto junto com a equipe do novo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e reapresentar já na primeira sessão, em fevereiro, com a expectativa de sancionar em, no máximo, três meses”, explica o vereador. A Lei Municipal de Inovação irá complementar a Lei Estadual, sancionada pelo governador Beto Richa em setembro de 2012.

Lideranças empresariais, universidades e representantes de centros de Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação (P&D&I) defendem a importância da aprovação imediata de uma Lei Municipal de Inovação voltada às iniciativas de P&D&I das empresas com sede em Curitiba. O objetivo é fortalecer as parcerias publico-privadas de transferência de conhecimento e tecnologia entre universidades e empresas, além de garantir recursos financeiros e incentivos fiscais para as iniciativas inovadoras e posicionar o governo municipal como ator importante de fomento ao desenvolvimento de inovações, por meio da sua participação e uso do seu poder de compra.

Segundo especialistas, a aprovação de uma lei voltada ao incremento da inovação no município não conflita ou se sobrepõe às Leis Estadual e Federal. “Uma legislação municipal é complementar as já existentes e trará benefícios efetivos às empresas, como incentivos com base na receita do município, uma vez que a contrapartida da inovação irá contribuir para o desenvolvimento de Curitiba”, afirma o coordenador do Conselho Temático de Política Industrial, Inovação e Design da Fiep, Rodrigo Martins.

Para o gerente de inovação do Senai no Paraná, Filipe Cassapo, a Lei Municipal irá facilitar a obtenção de recursos em todas as esferas. “Uma legislação municpal irá garantir o acesso das empresas a recursos locais e ainda poderá facilitar, por crescimento em escala, a captação de recursos estaduais e federais”, explica.

Benefícios – Entre os benefícios que a Lei Municipal poderá trazer, estão os incentivos fiscais e a criação de um Fundo Municipal de Inovação (FMI), com recursos do município para o fomento de ideias e projetos inovadores, além de permitir uma proximidade maior entre as empresas, universidades e institutos de pesquisa e desenvolvimento. O texto também deverá prever a aquisição e incorporação de soluções inovadoras pela Prefeitura, fazendo uso do poder de compra do município.

No Brasil, seis municípios possuem uma Lei de Inovação: Joinville e Florianópolis em Santa Catarina, São Bernardo do Campo e Sorocaba, em São Paulo, Vitória, no Espirito Santo, e Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Além dessas, outras cidades estão seguindo o mesmo caminho: Curitiba e Maringá, no Paraná, Juiz de Fora e Varginha, em Minas Gerais, Recife, em Pernambuco, e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

“A ideia central da criação de valor no município por meio da Lei Municipal da Inovação é recompensar, com o direcionamento de recursos financeiros, em formato de subvenções ou isenções fiscais, as empresas que fortalecem a economia e os empregos locais por meio da pesquisa, desenvolvimento e inovação”, explica Cassapo.

Um bom exemplo, segundo o gerente de inovação do Senai no Paraná, é o que irá ocorrer na cidade de Florianópolis, que pretende aplicar R$ 15 milhões de recursos do orçamento municipal via Fundo Municipal de Inovação e Programa de Incentivo à Inovação.

Cassapo acrescenta que, assim como fez com Curitiba, o Senai Centro Internacional de Inovação está à disposição dos municípios – Prefeituras e Câmaras de Vereadores – para orientar no desenvolvimento de um projeto de lei municipal de inovação.

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