Fundo de investimento vai apoiar empresas de alto potencial de crescimento

O Paraná participa da criação de um fundo de investimento para apoiar novas empresas que apresentam projetos inovadores e com altíssimo potencial de crescimento e de geração de lucros em pouco tempo, mas que não possuem recursos próprios para investir, nem garantias suficientes para oferecer.

Por meio da Fomento Paraná e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o Estado comprometeu-se em aportar recursos em um fundo de investimento em participação (FIP), que está sendo criado com apoio financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), uma empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

O fundo terá capital inicial de R$ 50 milhões e será gerido pela BZPlan. A empresa, que tem sede em Santa Catarina, venceu o edital público nacional lançado pela Finep e desde 2011 administra outro fundo semelhante, no estado vizinho, com histórico de sucesso em projetos de investimento promissores.

Entre eles está a CataMoedas, uma vending machine que conta e separa moedas, e emite bônus de desconto para novas compras ou cupons para troca por cédulas em estabelecimentos como supermercados, onde pode ser instalada. A aceitação do projeto é tal que há uma grande demanda para incrementar o software e oferecer novos produtos, como venda de créditos para telefone celular, recargas de cartões de transporte, entre outras utilidades. O projeto teve apoio do BRDE.

Para o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, o Paraná, que possui importantes ativos institucionais na área de inovação, amplia sua atuação na área ao entrar em um fundo desse tipo, equiparando-se aos estados vizinhos que já são referência no assunto.

“Dinheiro é um produto muito caro. Especialmente em um país com altas taxas de juros. Precisamos apoiar alternativas como este fundo, para viabilizar recursos mais baratos para que as empresas possam crescer e se desenvolver. O fundo será mais uma ferramenta importante para alavancar novos negócios, que se soma à nossa linha Inovacred, para financiar projetos voltados à inovação”, disse Barbosa.

Em quatro anos a Fomento Paraná firmou mais de 12,2 mil contratos e liberou R$ 242,4 milhões de reais para apoiar empreendedores da indústria, do comércio, do setor de serviços, além de pequenos agricultores, em todas as regiões do estado.

SÓCIO PARTICIPANTE — Na prática, o fundo de investimento em participação, ou fundo de capital semente, é um sócio que entra com o dinheiro e com as responsabilidades de sócio.

“O fundo terá um gestor local especializado para acompanhar a vida e todas as atividades do dia a dia da empresa financiada. E vai intervir na estratégia de compras, vendas, de marketing, formação de preços, novos projetos e tudo o mais”, explica Claudio Shigueoka, assessor de Operações do Setor Privado da Fomento Paraná.

Ainda de acordo com Shigueoka, um fundo desse tipo é importante para dar suporte a todas as instituições públicas e privadas voltadas ao fomento e à inovação no Estado.

“Fundos de investimento de grande porte sempre procuram empresas com esse perfil. Mas o investimento mínimo dos grandes fundos é muito superior ao tamanho de quase todos os projetos passíveis de financiar no Paraná, que em geral são de micro e pequeno porte”, afirma Shigueoka. “Estamos falando de empresas locais e consolidadas, com excelente perfil e potencial de crescimento rápido.”

O superintendente da agência paranaense do BRDE, Paulo Cesar Starke Junior, destacou a importância do trabalho que está em curso para a criação do fundo e lembrou que a instituição foi a maior repassadora de recursos para inovação no Brasil, em 2014. Dentro dos programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – MPME Inovadora e Inovagro – o banco aplicou R$ 208,35 milhões em 309 contratos. E, entre os credenciados à Finep, o banco alavancou R$ 54,40 milhões para 22 projetos de investimento.

“O BRDE voltou-se para a inovação em 2014 com linhas para financiamento e aprovou a possibilidade de aportar recursos em fundos de investimento em empresas nascentes. Vamos a fundo nos estudos com o objetivo de viabilizar a ação que está sendo proposta”, disse Starke.

O projeto de implantação do fundo prevê quatro anos de investimento nas empresas escolhidas e outros quatro anos para desinvestimento, que é a venda da participação do fundo na empresa apoiada.

Os recursos desse fundo devem ser suficientes para apoiar pelo menos oito empresas, que estejam em fase de produção e de mercado. “Para atender à exigência do edital da Finep, estamos buscando aporte de investidores privados paranaenses num total de pelo menos R$ 10 milhões, que completam os recursos previstos para a constituição do fundo e poderão ser investidos em projetos locais. Os investidores sabem perfeitamente das possibilidades de retorno aplicando nesse tipo de fundo, onde o papel do gestor é decisivo para o seu sucesso.”, afirma Marcelo Ferrari Wolowski, diretor da BZPlan.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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ICI conquista certificação MPS.BR na categoria Serviços

Divulgação - ICI

O Instituto Curitiba de Informática acaba de conquistar o certificado de Melhoria de Processo de Software Brasileiro (MPS.BR) na categoria Serviços. A certificação Nível G, concedida pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), atesta a maturidade dos processos de serviços do ICI e a sua padronização de qualidade. “Assim, o ICI demonstra mais uma vez que evolui junto com as mais eficientes práticas de mercado. Este atestado da Softex avaliza novamente a nossa excelência em prestação de serviços, comprovada também pela obtenção da ISO 9001, ocorrida no final de 2014”, define o diretor-presidente do ICI, Luís Mário Luchetta.

“Além de melhorar os processos, a busca pela certificação ajudou a criar um ambiente colaborativo entre os diversos setores da organização. Com isso, obtivemos mais ganhos aos clientes, colaboradores e fornecedores do Instituto”, comenta o diretor técnico do ICI, Fabricio Zanini.

Etapas
O projeto para a obtenção da certificação MPS.BR teve início em 2013, com a contratação de consultoria especializada para coordenação da equipe ICI de acordo com este objetivo. Os cursos de capacitação, a revisão dos processos e documentação fizeram parte da segunda etapa, e, por último, foram realizadas as auditorias internas. “Nas duas auditorias internas que fizemos o resultado foi acima do esperado. Isso porque todos os 90 colaboradores envolvidos estavam completamente comprometidos e engajados, o que nos motivou a seguir com o trabalho”, explica a coordenadora do projeto no ICI, Kellen Lima.

O avaliador Marcello Thiry, da Softex, reforça a opinião da coordenadora, afirmando que o resultado positivo de fato teve grande relação com o empenho dos colaboradores. “O ICI está de parabéns pelo excelente trabalho e por contar com uma equipe altamente capacitada e comprometida”, destaca.

Sobre o MPS.BR
O programa mobilizador MPS.BR é uma iniciativa brasileira lançada em dezembro de 2003, coordenada pela Associação para Promoção da Excelência do Software (Softex), que visa a melhoria de processo de software e serviços, em um intervalo de tempo justo, a um custo acessível.

O MPS.BR conta com investimentos das empresas e apoio do MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos, do BID/FOMIN – Banco Interamericano de Desenvolvimento e SEBRAE.

O MPS.BR-SV (Serviços) é baseado em modelos e normas internacionais, como a ISO 20.000, as práticas ITIL, o CMMI-SVC, além das normas ISO/IEC 12.207 e ISO/IEC 15504.

Fonte: Instituto Curitiba de Informática

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Empresas da Incubadora Tecnológica do Tecpar são selecionadas no Tecnova

Três empresas da incubadora tecnológica do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) foram selecionadas no Programa de apoio à inovação em microempresas e empresas de pequeno porte no Paraná (Tecnova) e vão receber aportes que podem chegar a R$ 600 mil. Atualmente incubada na Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), a Engemovi foi aprovada na modalidade Petróleo e Gás, enquanto as graduadas SDS Plasma e Pase Hidro vão atuar nas categorias Metalmecânica e Ciências e Tecnologias Ambientais, respectivamente.

Com os recursos do Tecnova, a Engemovi vai desenvolver um sistema de soldagem robotizado portátil para construção em campo de dutos de petróleo e estruturas metálicas. A SDS Plasma, por sua vez, vai produzir um Reator de Processamento de Materiais por Plasma para Aditivação da Superfície de Materiais Metálicos com Incremento na Taxa de Aquecimento. Já a Pase Hidro vai realizar o projeto de desenvolvimento de uma plataforma integrada para Gestão de Recursos Hídricos.

O Tecnova é um programa do Governo Federal que, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e em conjunto com parceiros regionais, busca criar condições financeiras favoráveis e apoiar à inovação tecnológica, gerando crescimento rápido de empresas de micro e pequeno porte nacional. No Paraná, o programa é executado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Fundação Araucária, contando com a co-execução da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Instituto de Tecnologia do Paraná, Rede Paranaense de Tecnologia e Inovação e Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação.
O montante de recursos para as empresas paranaenses é de R$ 22,5 milhões para apoio a projetos de inovação de R$ 180 mil a R$ 600 mil. A meta estadual do programa é apoiar cerca de 75 empresas em dois anos.

Fonte: Tecpar

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Desenvolvedora de software do Paraná assina primeiro contrato do programa Inovacred

Foto: Jonas Oliveira - AENPR

A empresa Ciss Software e Serviços, da cidade de Dois Vizinhos, no sudoeste do Paraná, é a primeira a se beneficiar com a linha de crédito Inovacred, operacionalizada pela Fomento Paraná com recursos da Finep (Inovação e Pesquisa), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O contrato de financiamento foi assinado no Palácio Iguaçu, em Curitiba, e vai permitir aos clientes da Ciss a sistematização da legislação tributária, com controle gerencial, de estoque, financeiro e contábil das empresas.

Com o crédito (R$ 4,5 milhões de um projeto total de R$ 5,6 milhões), a empresa vai implantar um sistema de gestão tributária, que possibilitará armazenar informações tributárias para operações de compra, venda, transferência e devoluções, realizadas em todo o território nacional. A proposta do sistema é manter atualizados os cenários fiscais dos produtos de acordo com a legislação vigente em cada estado, de forma automática on line.

O público alvo deste serviço são os estabelecimentos varejistas no ramo de supermercados e de lojas de materiais de construção. “Utilizaremos o valor para automatizar nossos processos e criar o CISSMart, que englobará todos os sistemas tributários do Brasil e terá 100% de eficácia no pagamento de tributos por parte das empresas”, afirma Gilson Tedesco, fundador e administrador da empresa. “Se não fosse a atuação da Fomento, sem esse apoio, não seria viável desenvolver esse sistema”, completa ele.

“Isso mostra um novo olhar do Governo do Estado para os empreendedores. E também um novo olhar da Finep, descentralizando a análise do crédito. Com isso, podemos incentivar de perto a inovação no estado”, comenta Juraci Barbosa, presidente da Fomento Paraná. “A Ciss demonstra a força do interior e mostra que o Paraná é um celeiro de inovadores”, completa ele. De acordo com o superintendente de fomento e novos negócios da Finep, Paulo Resende, pensar a inovação como valor garante a sustentabilidade do empreendimento.

CENÁRIO DE TRIBUTAÇÃO – Com mais de três mil clientes distribuídos por todos os estados do país, a Ciss atende supermercados e lojas de materiais de construção com um sistema de informação que realiza a gestão de produtos, de compra e venda dos estabelecimentos. Segundo Gilson, haverá uma grande melhora para os clientes. “Cada item de um mercado, por exemplo, tem uma tributação diferente, com alíquotas diferentes. Hoje, muitas vezes, o empresário paga imposto errado por desconhecimento. Com o nosso novo sistema, o CISSMart, a chance de erro será nula”, explica ele.

“O Brasil tem um dos cenários tributários mais complexos do mundo. Só com nossos clientes, são mais de 15 milhões de combinações possíveis em pagamentos de impostos”, enfatiza Adriano Onofre Cagnini, diretor de operações da Ciss. “Nosso objetivo com o novo sistema, é englobar todos os cenários possíveis, diminuindo a chance de pagamento errado de tributos, o que é bom para a empresa, para o governo e para a sociedade como um todo”, complementa Gilson.

A empresa acaba de mudar para uma nova sede, maior e mais moderna, que comporta até 1.300 funcionários (hoje a Ciss emprega 370 pessoas da cidade). Além da expansão do quadro funcional e do faturamento, a empresa pretende aumentar a base de clientes. “Com esse novo sistema, mais ágil e completo, teremos pelo menos mais dois mil novos clientes. E para isso, precisaremos contratar mais gente. É o crédito em benefício da sociedade”, afirma Robson Tedesco, diretor administrativo da unidade.

Para o prefeito de Dois Vizinhos, Raul Camilo Isoton, a empresa é um exemplo a ser seguido. “É um orgulho ter a Ciss aqui, uma das maiores do país no ramo. Desenvolve tecnologia e exporta”, comenta. Segundo Isoton, o crédito que Fomento Paraná está intermediando vai ajudar muito a cidade. “A empresa já é de extrema importância para a região pelo que contribui. Esse crédito vai fomentar a economia do município, vai girar dentro do comércio de Dois Vizinhos e isso é excelente para a economia”, completa o prefeito.

TECNOLOGIA DE PONTA – A Ciss completa 25 anos em junho de 2014. Esteve nos últimos três anos entre as 100 melhores empresas do país para trabalhar em Tecnologia da Informação. Atualmente, conta com 370 funcionários (50 novos contratados para desenvolver o CISSMart). Possui uma universidade interna, em que capacita funcionários e também a desenvolve a população local, por meio do Sudotec (Associação para o Desenvolvimento Tecnológico e Industrial do Sudoeste do Paraná), com cursos voltados à área de tecnologia. Gilson também viabilizou, junto à unidade de Dois Vizinhos, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a criação de um curso de Engenharia de Software, que começa a ser ofertado na cidade a partir de agosto deste ano.

EVENTO TÉCNICO – Ao longo do dia, a Fomento Paraná e a Finep promovem um evento técnico para discutir o processo de difusão a linha de crédito Inovacred no Paraná.

O encontro, que será realizado no Gabinete de Gestão integrado (GGI), no Palácio Iguaçu, deve reunir representantes de universidades, centros de pesquisa, federações e secretarias de estado, entre outros organismos ligados à promoção da inovação e do desenvolvimento tecnológico.

INOVACRED – O objetivo do Programa Inovacred é oferecer financiamento a empresas que tenham receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. Os recursos devem ser aplicados no desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, ou no aprimoramento dos já existentes, ou ainda em inovação em marketing ou inovação organizacional visando a ampliar a competitividade das empresas no âmbito regional ou nacional.

Esse apoio financeiro é concedido de forma descentralizada, por meio de agentes financeiros, que atuarão em seus respectivos estados ou regiões, assumindo o risco das operações.

A Fomento Paraná é agente financeira da Finep para a linha Inovacred desde o início de 2014 e para estas operações conta com um limite de R$ 80 milhões. A instituição recebeu e está analisando um conjunto de propostas que podem ser enquadradas nessa linha de crédito e que somam aproximadamente R$ 50 milhões.

Fonte: Fomento Paraná com AENPR

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Incubadora de Curitiba abre novas quatro vagas

A Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), órgão do Governo do Estado, está com quatro vagas disponíveis para empreendedores com ideias inovadoras, que tenham potencial de mercado e que necessitem de apoio para desenvolver seu negócio. O próximo período de seleção das empresas será em novembro, mas os interessados já podem agendar a entrevista inicial.

O edital de chamada é contínuo e pode ser consultado no site www.tecpar.br/intec. A entrevista pode ser agendada pelo telefone 3316-3188. São realizados quatro processos seletivos ao ano.

A gerente da Intec, Rosi Mouro, disse que as vagas são abertas a empresas de base tecnológica que, durante o período de incubação, recebem assessoria de marketing e de gestão, capacitação dos empresários com apoio de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae), mais toda a estrutura que envolve laboratórios do Tecpar, extensão tecnológica, refeitório, estacionamento e sala de reuniões.

Atualmente, as áreas de maior procura são de saúde (equipamentos) e software. “São empresas mais voltadas a atender planos do governo estadual e chamadas da Finep, que dão incentivo às áreas tecnológica, de saúde, energias renováveis e meio ambiente”, explica Rosi. O período de incubação é variável, determinado pelo desenvolvimento do produto e pela maturidade da empresa.

O empreendedor interessado em ingressar na Intec passa por uma entrevista inicial, sobre suas ideias e o produto a ser desenvolvido. Depois deve apresentar um plano de negócios, com planilha financeira, que será analisado por uma banca, formada por especialistas em marketing, área financeira, investidor (convidado) e um técnico. A decisão final é da gerência da Incubadora, com base nas informações da banca e na documentação.

PIONEIRA – Primeira incubadora de base tecnológica do Estado, a Intec é vinculada ao Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Iniciou suas atividades em 1990, com a empresa Bematech. Já abrigou 44 empresas, entre as quais a Biomec, Daiken, Identech, Invisys e Pumatronix.

Hoje mantém seis empresas residentes e duas não residentes. As atuais vagas foram abertas com a saída das empresas Pase – em vias de se graduar – e Hitech, que abriu um escritório externo.

A Incubadora deve concluir, ainda em 2013, o projeto executivo de revitalização que visa ampliar e modernizar seu ambiente, para atrair mais empresas.

Um dos espaços previstos é o de ‘coworking’, que poderá abrigar várias empresas no mesmo espaço, permitindo mais economia, flexibilidade e interação entre elas. “Será uma experiência nova, que já é uma tendência hoje em escritórios de advocacia e de informática, por exemplo, e que pode gerar novas ideias e produtos”, diz Rosi.

Outra mudança prevista é a união do laboratório de prototipagem com o espaço de “coworking”, além de sua ampliação, que vai permitir uma relação mais direta com o início do processo de criação de novos produtos pelas incubadas. O objetivo é criar estações de trabalho para desenvolvimento das peças.

O laboratório, funcionando há quase um ano, conta com uma máquina impressora 3D e uma de circuito impresso e montagem eletrônica para agilizar o desenvolvimento dos produtos. Equipamentos complementares, como software para projeto de peças em 3D, devem ser adquiridos a partir da reforma prevista. A prestação destes serviços é aberta à comunidade, com garantia de total sigilo de informações.

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FINEP vai investir direto em empresas

Fonte: Finep

Em mais uma ação no âmbito do Plano Inova Empresa, a FINEP prevê lançar, em breve, o Programa de Investimento do Inova Empresa Fundo de Investimento em Participações (FIP Inova Empresa), que contará com aporte inicial de R$ 200 milhões e será o meio de investimento direto da Agência Brasileira da Inovação em empresas com elevado risco tecnológico. Até então, as ações da FINEP nesta área eram restritas a participações em fundos de investimentos, e realização de programas para seleção, capacitação e apresentação de empresas em rodadas de negócios com investidores.

O BTG Pactual Serviços, controlado pelo banco BTG Pactual, com sede no Rio de Janeiro, será o administrador do novo Fundo. Caberá à FINEP, no papel de gestora, selecionar as empresas de médio para grande porte que receberão os investimentos, sendo prioritárias aquelas com atuação nos setores estratégicos do Plano Inova Empresa, que inclui toda a cadeia agropecuária, de petróleo e gás, energia, complexo da saúde, complexo aeroespacial e de defesa, TICs e sustentabilidade socioambiental.

Em outra iniciativa, também contemplada pelo Plano Inova Empresa, a FINEP irá lançar e investir em quatro fundos específicos, nos setores de Biotecnologia, TICS, Novos Materiais e Incubadoras e Parques. A FINEP já está selecionando gestores para dois desses fundos, que começarão a operar com um orçamento de R$ 50 milhões. São eles o FIP Inova Defesa, na área de Novos Materiais, que pré-qualificou as quatro propostas recebidas – e o de incubadoras e Parques, que ainda está aberto para o recebimento de propostas. “Nesses dois fundos, o foco são as pequenas e médias empresas, e a decisão da FINEP de descentralizar a gestão é para ganhar maior capilaridade na seleção dos empreendimentos”, afirma a superintendente da Área de Investimentos da FINEP, Renata Guinther. “A ideia é que cada gestor selecione uma média de oito empresas para investimento”, afirma a executiva. A estrutura dos fundos de Biotecnologia e TICS ainda está em estudo.

Números do Inova Empresa

No momento, a demanda inicial apurada nos últimos sete editais lançados pela FINEP em parceria com outros órgãos públicos, em atendimento ao Plano Inova Empresa, chega a R$ 56,2 bilhões, considerando as cartas de manifestação de interesse recebidas pela Agência Brasileira da Inovação. As propostas foram apresentadas por 1.904 empresas e 223 ICTs. Serão contemplados pelo Inova Empresa os editais do PAISS, destinado aos setores sucroquímico e sucroenergético, o Inova Energia, o Inova Petro, que abrange a cadeia de petróleo e gás, o Inova Aerodefesa, voltado para os setores aeroespacial, aeronáutico e de defesa, o Inova Agro, que contempla toda a cadeia do agronegócio, além de mais duas chamadas do Inova Saúde, a primeira delas na área de equipamentos médicos e a outra nos setores de biofármacos, farmoquímicos e medicamentos.

Com a entrada em operação, no dia 3/9, do novo Modelo de Análise de Operações de Crédito – FINEP 30 Dias, a Agência prevê contratar R$ 10 bilhões em novos projetos. A meta foi estabelecida pelo presidente Glauco Arbix, diante dos desafios impostos pelo Plano Inova Empresa que, ao ser lançado, englobava um montante de R$ 32,9 bilhões para inovação nos próximos dois anos. “O Inova Empresa, coordenado pelo MCTI, já mudou o patamar e o padrão de apoio à inovação tecnológica no Brasil”, afirmou Glauco Arbix. Segundo ele, um dos desafios do Brasil é promover a elevação da produtividade, e isso só se dá com tecnologia e inovação.

Para o diretor de Inovação da FINEP, Fernando De Negri, a surpreendente demanda por recursos para inovação comprova que a economia brasileira mudou de patamar de investimento em ciência e tecnologia. Na avaliação de De Negri, esses investimentos são decisivos para aumentar a produtividade da economia.

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Fomento Paraná terá R$ 80 milhões para projetos de inovação

A Fomento Paraná iniciou o processo de habilitação para operacionalizar uma nova linha de crédito criada pelo Programa Inovacred, da Agência Brasileira de Inovação (FINEP). O assunto foi debatido em uma reunião com o chefe do departamento de operações descentralizadas de crédito reembolsável da Finep, Rodrigo Coelho, nesta quarta-feira (15). A nova linha é voltada ao desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, marketing ou inovação organizacional, ou ainda aprimoramento de tecnologias existentes. O objetivo é ampliar a competitividade das empresas.

A nova linha de crédito deve beneficiar principalmente micro e pequenas empresas, com faturamento de até R$ 16 milhões por ano, que poderão financiar projetos com valores entre R$ 150 mil e R$ 2 milhões. Empresas de médio porte, com faturamento de até R$ 90 milhões por ano, poderão financiar projetos até o limite de R$ 10 milhões.

De acordo com o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, essa nova linha de crédito para a inovação reforça a política do governo Beto Richa para o setor reconhecendo a importância da inovação como diferencial para as empresas para abrir novos mercados ou se consolidar.

“O estado regulamentou a Lei da Inovação, que cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre os setores público e privado e universidades para pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico”, afirmou. “E a Fomento Paraná, em sua missão de estimular iniciativas que movimentem a economia e gerem emprego e renda, está formatando mais uma ferramenta para assegurar o desenvolvimento tecnológico nas empresas paranaenses”.

Rodrigo Coelho disse que a linha Inovacred integra o programa de descentralização das atividades da instituição, por meio do credenciamento de novos agentes financeiros nos estados. Segundo ele, outros seis bancos de desenvolvimento e agências de fomento estão em processo de credenciamento no Inovacred.

“Essa linha resolve um gargalo do financiamento da inovação no país, porque hoje há uma cultura de que capital para investir é sempre para investimento fixo ou capital de giro”, afirma Coelho. “E os recursos dessa linha não são voltados apenas para empresas de tecnologia, mas sim para quem desenvolve tecnologia e isso ocorre em qualquer setor, seja na área de alimentos, na agroindústria, na saúde, entre outros setores”, explica.

O gerente de mercado da Fomento Paraná, Kedny Bostelmann, informa que a previsão é que os primeiros financiamentos possam ser encaminhados ainda no início do segundo semestre de 2013. “O Paraná possui parques tecnológicos, incubadoras de empresas e diversos Arranjos Produtivos Locais, além do trabalho de entidades como a Federação das Indústrias do Paraná, voltado à inovação. Vamos aproveitar toda essa expertise e trabalhar em parcerias”, diz ele.

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FINEP tem R$ 8 bi de crédito para financiar empresas inovadoras

A FINEP reafirma para 2013 a decisão de apoiar e ampliar o crédito para empresas com foco em inovação. Esta política se reflete em números. Para novas operações de crédito, a financiadora vai oferecer recursos de R$ 8 bilhões para contratações e espera desembolsar mais de R$ 5 bilhões, de acordo com as novas políticas do governo.

Esses recursos vêm de diversas fontes de captação, como o PSI (Plano de Sustentação do Investimento), com cerca de R$ 4 bilhões. Compõem ainda o orçamento recursos próprios, além de outros vindos do FAT, Funttel e FNDCT. O anúncio dos recursos foi feito em conjunto com o lançamento de um novo programa de crédito para micro, pequenas e grandes empresas, o INOVACRED.

A partir de 1º de janeiro, os projetos de inovação, financiados com recursos do PSI, serão contratados com taxas de juros de 3,5%, consideradas as menores do mercado. O prazo para pagamento é de até 10 anos com quatro de carência.

Os novos limites foram definidos pela Resolução Nº 4.170, de 20/12/12, editada pelo Banco Central, que estabelece as condições necessárias à concessão de financiamentos passíveis de subvenção econômica com equalização das taxas de juros.

Com isso, a FINEP dobrou de R$ 3 bi para R$ 6 bi o limite de concessão de crédito com taxas de juros subsidiados , “o que permite que a financiadora contrate até R$ 8 bi em 2013”, garante o diretor de Administração e Finanças da FINEP, Fernando Ribeiro.“O compromisso da FINEP é ampliar a oferta de recursos e até correr riscos com as empresas dispostas a inovar”, esclarece o diretor.

Há boas novas também vindas das operações sem retorno. A FINEP executou 100% do orçamento do FNDCT de 2012, considerando os limites fiscais. O orçamento inicial era de R$ 2,8 bi, mas o Governo autorizou a execução de R$ 2,1 bilhões, que foram totalmente comprometidos.

Fonte: www.finep.gov.br

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