Fomento Paraná tem recorde em contratações de microcrédito

Atendimento na sede da Fomento Paraná em Curitiba. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

A Fomento Paraná bateu em agosto o recorde em operações de microcrédito para um único mês. Foram 657 contratos que totalizam R$ 7,5 milhões para empreendimentos informais, MEIs e microempresas instalados em 144 municípios. É a melhor marca em uma série iniciada em 2011. No ano, o microcrédito soma R$ 34,4 milhões em contratações e a carteira ativa dessa linha hoje é de R$ 107 milhões.

Este também está sendo o ano com maior volume de Operações do Setor Privado, que totalizou R$ 228,3 milhões contratados em 25.660 operações de janeiro a agosto. Também é a maior marca em 10 anos e 130% superior às contratações feitas em todo o ano de 2019, que somaram R$ 98,9 milhões. A carteira ativa desse segmento hoje é de R$ 326 milhões.

PARANÁ RECUPERA – O principal destaque desse ano é a linha Paraná Recupera, lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, com empréstimos de até R$ 6 mil. Desde o início de abril essa linha beneficiou 21.710 empreendedores de 358 municípios paranaenses. Foram concedidos mais de R$ 112 milhões em recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) para informais, autônomos, MEIs e microempresas de todos os setores da atividade produtiva.

“Alcançamos marcas significativas na entrega do crédito para ajudar a estimular a economia demonstrando a importância das instituições financeiras de desenvolvimento, especialmente em momentos críticos, como está sendo a pandemia de Covid-19”, comenta Heraldo Neves, diretor-presidente da instituição. “Outro marco importante para a história da Fomento Paraná é que pela primeira vez em 20 anos consumimos todo o limite de crédito disponibilizado pelo BNDES para um semestre.”

LIMITE – No atual ritmo de demanda por crédito e velocidade de processamento, segundo o diretor, em breve a Fomento Paraná deve atingir o limite estipulado pelo BNDES para 12 meses. Por isso a instituição já solicitou ao BNDES um novo aumento de limites e trabalha ainda na captação de recursos de outras fontes.

“Há um volume significativo de propostas já recebidas que estão sendo processadas e a cada dia entram novos pedidos. Significa que está havendo um esforço das empresas para retomar a produção, o que pode ser notado pelo aumento da oferta de vagas nas agências do trabalhador e contratações com carteira assinada”, afirma.

FOMENTO TURISMO – A Fomento Paraná começou a direcionar os esforços para atender ao segmento de turismo, que foi muito afetado pela pandemia e possui um grande potencial no Paraná, gerando milhares de empregos diretos e indiretos, além da característica de ser uma cadeia produtiva considerada limpa, pois impacta pouco o meio ambiente.

“Temos um volume significativo de recursos do Fungetur, disponibilizado pelo Ministério do Turismo, para a linha Fomento Turismo, que atende empresas de hotelaria, gastronomia, eventos, serviços de receptivo e transporte e diversos outros. Pretendemos atender o máximo de empresas possível”, informa o diretor de Mercado, Renato Maçaneiro. “Estamos reforçando esse objetivo junto aos nossos parceiros agentes de crédito e correspondentes em todo o estado, como a Abrasel-Paraná para fazer o dinheiro chegar logo aos empreendedores.”

A linha Fomento Turismo disponibiliza créditos a partir de R$ 20 mil até R$ 2 milhões, para projetos de investimento ou aquisição de bens, e também empréstimos para capital de giro até o limite de R$ 500 mil. A taxa de juros é indexada pela variação do INPC e para setembro/2020 está fixada em 0,63% ao mês.


Renegociações reduzem inadimplência e dão fôlego a empreendedores

Ao longo dos últimos meses a instituição ofereceu oportunidades de suspensão de pagamentos e renegociação de contratos, com direito a carência e alongamento de prazos para pagamento das parcelas. “Verificamos que a oportunidade para renegociação foi bem aproveitada por nossos clientes”, afirma João Carlos Mineo, gerente de Recuperação de Créditos.

“Com isso diminuímos a inadimplência e ajudamos a evitar que milhares de empreendedores se tornassem inadimplentes, ganhando um fôlego para dimensionar as contas das empresas nesse período e podendo ainda solicitar novos empréstimos, mesmo que em outras instituições.”

Desde abril foram renegociados 3.180 contratos com empreendedores de portes diversos, que ganharam novos prazos para cumprir com obrigações com a Fomento Paraná que somam mais de R$ 121 milhões.

A renegociação de contratos pode ser feita por meio do portal da instituição, pelo aplicativo Fomento Paraná (iOS e Android) e também pelo Whatsapp (41) 99938-9215.


Com crédito, confeiteiro abre ateliê de bolos

Um dos microempreendedores beneficiados pela Fomento Paraná nesse período foi o confeiteiro Bruno Fagundes, que obteve um crédito do Paraná Recupera. “Eu trabalhava em casa e com o dinheiro abri meu próprio ateliê de bolos”, conta o empreendedor.

Bruno mora há 12 anos em Curitiba e é especialista em Naked Cakes — bolos que não possuem cobertura, deixando visíveis as camadas de massa e recheio. “Com a pandemia a demanda dobrou. Ainda bem que o crédito me ajudou a estar preparado para atender”, relata Bruno.

Para quem quiser conferir o trabalho ou até fazer uma encomenda, ele mantém canais em redes sociais como Instagram  e Facebook – @brunoboloscwb

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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ACP, Fomento Paraná e Sebrae abrem projeto em São José dos Pinhais

“Criatividade em vendas: 25 ideias para inspirar a promoção de seu negócio”, é o tema a ser abordado pelo especialista em varejo e franquias Leandro Krug Libano Batista, na primeira edição do ano do projeto conjunto da ACP, Fomento Paraná e Sebrae/PR nos bairros, municípios da região metropolitana e interior (Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Paranavaí).

A primeira etapa do ano será desenvolvida com a cooperação da Associação Empresarial de São José dos Pinhais (Aciap), município vizinho a Curitiba, na próxima quinta-feira (31), a partir das 19h30 nas dependências da Calu Recepções (Av. Rui Barbosa, 10.101, centro), com a coordenação do presidente Claudemir Gibin.

Segundo o presidente da ACP, Antonio Miguel Espolador Neto, “diante do êxito obtido no ano passado e com a inclusão do Sebrae/PR, o projeto foi reestudado e ampliado para alguns municípios da região metropolitana e também do interior”.

O objetivo fundamental, ressaltou, é “estar cada vez mais perto do associado, especialmente numa época de crise econômica como a atual, a fim de ajudá-lo a sobreviver e suplantar os obstáculos mediante a adoção de elementos capazes de promover a inovação e melhoria do ambiente de negócios”.
Espolador sublinhou o papel relevante da Fomento Paraná, agência de desenvolvimento econômico do governo estadual na execução das 10 etapas do ano passado, referindo-se ao recente ingresso do Sebrae/PR “como um reforço de peso ao projeto, tendo em vista a comprovada experiência da entidade no atendimento a micro e pequenas empresas, que compõem uma parcela expressiva do quadro de associados da ACP”.

O conferencista da etapa de abertura, Leandro Libano Batista, que trabalhou sete anos como consultor no Sebrae/Pr, é especialista em gerência, varejo e franquias, além de atuar como professor em cursos de pós-graduação da FAE Business School e Universidade Positivo.

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BRDE, Fomento Paraná e Inseed apresentam o novo fundo de capital semente Criatec 3

Foto: BRDE

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), a Fomento Paraná e a Inseed Investimentos apresentaram nesta quinta (17), em evento na sede do BRDE em Curitiba, o novo Fundo de Investimento em Participação Criatec 3.

O fundo, que reúne R$ 200 milhões para investimento em empresas de alto potencial de crescimento em todo o país, conta com aportes do BRDE e da Fomento Paraná. O BRDE fará um aporte de R$ 12 milhões e a Fomento Paraná, de R$ 1,5 milhão.

É a primeira vez que as duas instituições participam de um fundo de participação em investimentos como cotistas. O objetivo no momento é assegurar que empresas e projetos situados no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul possam ser apoiados pelo Criatec 3.

A prioridade do fundo Criatec 3 é investir em empresas dos setores de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), agronegócio, nanotecnologia, biotecnologia e novos materiais. O investimento será feito em empresas com faturamento anual de até R$ 12 milhões.

“Estamos vendo o BRDE cumprir sua missão enquanto instituição de desenvolvimento da Região Sul, oportunizando agora, junto com a Fomento Paraná, novos investimentos no setor de inovação”, disse o diretor de Operações do Banco, Wilson Quinteiro. “Além do Criatec, estamos organizando um novo fundo, com investimentos de R$ 5 milhões”, acrescentou.

O presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, afirma que a entrada em um Fundo de Investimento Participação é um passo muito importante para a instituição e para o Estado, que foi o último estado a aderir a essa modalidade de fundo.

“O capital semente é uma ponta que faltava fechar no circuito do investimento no Estado” afirmou Juraci Barbosa. “O apoio à inovação, à pesquisa e desenvolvimento são objeto do Plano de Governo, porque são fatores essenciais para o desenvolvimento de uma nação. Este é um campo inesgotável, que está avançando, e do qual queremos fazer parte”, destacou.

Segundo Juraci Barbosa, a adesão a fundos como o Criatec 3 e o Fundo Sul Inovação, apoiado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), representa um grande passo para consolidar o Paraná como um estado amigável ao empreendedorismo e às empresas e pessoas que se dedicam a inovar.

O Criatec 3 será gerenciado pela empresa Inseed Investimentos. “O Criatec é um fundo voltado a empresas com características inovadoras. O fundo investe diretamente na empresa, fica sócio dela e desenvolve com o empreendedor projetos de inovação”, explicou o diretor-sócio da Inseed, Alexandre Alves. “Mais importante que o recurso é ter a capacidade de fazer o bom uso do recurso, de colocar mais pessoas no projeto, de apresenta-lo às devidas instâncias e de garantir a governança transparente.”

“Normalmente as áreas de tecnologia de informação, pela sua própria natureza, estão mais preparadas para receber investimentos de fundos como o Criatec, mas é importante diversificar. No Paraná, onde a agricultura e a pecuária são altamente desenvolvidas, podemos encontrar bons projetos de inovação nessas áreas”, disse o diretor Administrativo do BRDE, Orlando Pessuti.

O secretário estadual da Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes, disse que o Criatec é um mecanismo indispensável para alavancar o setor de inovação no Paraná. “É um fundo que aglutina os setores público, privado e produtivo ligados à inovação. Essa ação do BRDE e Fomento Paraná comprova que o nosso Estado tem estrutura de financiamento consolidada na área de financiamento a projetos inovadores”.

BONS PROJETOS – A intenção do fundo é atuar nesses segmentos em busca de empresas inovadoras com bons projetos, que possuem grande potencial de crescimento, mas que normalmente têm dificuldade em captar ou reunir recursos suficientes para alavancar o empreendimento, por falta de garantias de retorno do valor investido.

Em geral trata-se das chamadas startups ou negócios nascidos em incubadoras tecnológicas, que precisam de um aporte inicial para capitalização e crescimento.

MERCADO — Para o presidente do Arranjo Produtivo Local (APL) de Software de Curitiba, região metropolitana e litoral, Marcelo Woiciechovski, a iniciativa de criar o fundo e chamar as empresas e as entidades para participar do processo vai colocar as empresas paranaenses em um ponto de competitividade comparável ao dos outros países. “Na área de software não há limite geográfico para colocar as soluções, mas é difícil obter fomento externo. E internamente a falta de garantias também atrapalha. Então, essa nova proposta cria uma grande oportunidade de crescer, criar novos postos de trabalho, para transformar o Paraná em um polo nacional em TIC”, afirma o executivo.

O empresário Charles Stepniak, que participou da Incubadora do Tecpar (Intec) e hoje atua no desenvolvimento de drones, foi um dos participantes da rodada de negócios promovida na sede do BRDE. Ele disse que o fundo Criatec 3 é uma grande solução para o setor e aprovou o modelo do evento. “Reunir o setor público, as entidades e o fomento é uma coisa que pouco acontece no Brasil. Para minha empresa hoje, o recurso novo é o caminho para a solução entre continuar vivo no mercado ou desistir”, afirmou Stepniak. “Estou procurando soluções como esta há mais de um ano e achei aqui.”

O FUNDO – O Criatec 3 será gerenciado pela Inseed Investimentos, empresa que venceu o edital lançado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). De acordo com os planos da empresa, o fundo poderá investir em 36 empresas inovadoras em estágio inicial entre os anos de 2016 e 2019.

Cabe ao gestor do fundo identificar e selecionar as empresas que receberão os investimentos. A seleção é feita a partir da análise da proposta de inovação, que deve preferencialmente estar direcionada à resolução de um problema de mercado claro e economicamente relevante.

Outro ponto importante é que a inovação não seja facilmente replicável por outras companhias, o que permitiria a entrada de concorrentes no mercado.

Além disso, o perfil do empreendedor deve estar atrelado à inovação e ao mercado de atuação. Para submeter um negócio à avaliação do fundo, o empreendedor deve preencher um formulário disponível no site www.inseed.com.br/criatec3.

GESTÃO — Os fundos de investimentos em participação, ou ‘capital semente’, são fundos fechados, que podem investir em companhias abertas ou fechadas, sempre como um projeto de longo prazo. Ao decidir fazer um aporte em uma empresa o fundo passa a ter participação na gestão no empreendimento e apoiar a tomada de decisões.

Entre as vantagens desse processo estão o alto potencial de maturação e retorno do investimento e a transparência nos processos de governança corporativa, permitindo uma visão clara e segura do que está acontecendo com cada projeto de investimento.

No Brasil, esses fundos são utilizados para apoiar projetos e empresas de menor porte e apoiam setores de atividade de interesse do estado. Por isso contam com a participação de instituições financeiras públicas, como BNDES e Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Entre prospecção, aceleração do investimento e desinvestimento, o processo de um fundo pode levar entre cinco e oito anos para obter o resultado desejado.

SERVIÇO

Para mais informações sobre o Criatec 3 acesse:

BRDE: www.brde.com.br / (41) 3219-8000

Fomento Paraná: www.fomento.pr.gov.br / (41) 3235-7500

Inseed Investimentos: www.inseed.com.br/criatec3 / (41) 3271-7620

Fonte: Fomento Paraná, BRDE

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Fomento Paraná contrata primeiros financiamentos de Inovacred Expresso do Brasil

Nóbile Scandelari Jr. da WNI e Juraci Barbosa Sobrinho, da Fomento Paraná

A Fomento Paraná assinou, nesta segunda-feira (13), os dois primeiros contratos do país na linha de crédito Inovacred Expresso, da Finep. Os contratos foram firmados com as empresas Base Sólida Equipamentos, de Pinhais, região metropolitana de Curitiba, e WNI Equipamentos Eletrônicos, da capital.

No mesmo evento, foram assinados, também, contratos do Inovacred com as empresas Innovare Química do Brasil, sediada em Ibiporã, Norte do Estado, e Mais Empresas Telecomunicações, de Maringá. As linhas Inovacred e Inovacred Expresso destinam-se a financiar atividades inovadoras em empresas brasileiras.

R$ 14 MILHÕES – Desde que foi credenciada em 2013 pela Finep – Inovação e Pesquisa a operar nas linhas Inovacred, a Fomento Paraná já contratou mais de R$ 14 milhões em financiamentos a projetos de desenvolvimento tecnológico. “Apoiar a inovação e modernização das empresas paranaenses é um compromisso do governador Beto Richa”, afirma o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa.

De acordo com ele, a instituição está destinando esforços para apoiar os empreendedores inovadores, bem como em outras áreas onde o investimento é necessário para ampliação ou consolidação do negócio. “Estamos de portas abertas para apoiar os empreendedores e, em especial, as empresas inovadoras”, explica.

“O crédito é um motor da economia, faz o dinheiro girar e possibilita a criação de empregos. Já a inovação mantém a competitividade das empresas num momento de crise, como agora. Porém, a crise passa e os benefícios ficam”, complementa Barbosa.

CRÉDITO AOS PARANAENSES – A Fomento Paraná é uma instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Estado, que atua no financiamento a empreendedores de micro, pequeno e médio porte e no financiamento aos municípios. Desde 2013, a instituição é credenciada pela Finep – Inovação e Pesquisa, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com um crédito de até R$ 80 milhões para apoiar projetos de inovação no território paranaense.

“A Fomento vem buscando mais rapidez no processo de crédito e isso é muito importante. A instituição tem sido fundamental para diminuir as desigualdades regionais do Paraná”, afirmou o analista da Finep, Marcelo Torreão.

Desde 2011, a Fomento Paraná firmou mais de 12,2 mil contratos e liberou R$ 242,4 milhões para apoiar empreendedores da indústria, do comércio e do setor de serviços, além de pequenos agricultores, em todas as regiões do Estado. Desse volume, R$ 94 milhões são relativos a contratos de financiamento de microcrédito (operações de até R$ 15 mil).

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CONHEÇA AS EMPRESAS CONTEMPLADAS PELO INOVACRED

A empresa Base Sólida Equipamentos,de Pinhais, desenvolve, faz manutenção e fabrica microturbinas para geração de energia a partir de resíduos sólidos. Ela foi uma das contempladas pelo programa de apoio à inovação em micro empresas e empresas de pequeno porte no Paraná – Tecnova-PR.

O projeto de inovação tem por objetivo a fabricação de microturbinas a vapor para produção de energia elétrica por meio de fontes alternativas. A fase da produção, que contempla o investimento, é a industrialização (adaptação) de caldeira para testar as microturbinas antes da entrega ao consumidor final.

“Muito interessante e motivador saber que somos os primeiros a obter essa linha de crédito. O Brasil carece desse tipo de recurso”, comentou o diretor da Base Sólida, Silvio Cesar Dalmolin.

WNI – A WNI, de Curitiba, fornece serviços e equipamentos de transporte e acesso de comunicações. O projeto financiado tem por objetivo desenvolver um sistema de gerenciamento de redes e internet em “nuvem”, o “Dashboard Multioperadora”.

O software permitirá que empresas de qualquer porte possam monitorar seus equipamentos, clientes, abrir chamados e acompanhar seu atendimento, em uma plataforma na “nuvem”, compartilhando a infraestrutura computacional com outras empresas. “O que faltava para nós era o financiamento para tirarmos do papel esse projeto. É fundamental esse olhar do Governo para as empresas de desenvolvimento tecnológico”, lembra Nóbile Scandelari Junior, presidente da WNI.

Innovare – Atua no desenvolvimento, aplicação e industrialização de produtos químicos utilizados na cadeia produtiva do couro. A Innovare é responsável por cerca de 25% do mercado de produtos químicos para couros.

O projeto de inovação contempla a construção da nova sede da empresa (já iniciada com recursos próprios), visando à instalação de uma planta piloto e um centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na cidade de Ibiporã.

O novo espaço proporcionará o estudo e a fabricação de novos produtos e processos químicos para a indústria do couro e tratamento de água e efluentes, além da melhoria de processos já existentes. “Sem esse apoio não conseguiríamos investir, pois nos bancos comerciais o crédito é muito caro”, cita o representante da Innovare, Elvis Castro Vieira.

A indicação da Fomento Paraná como operadora do financiamento Inovacred à empresa se deve à parceria da instituição com a equipe do Senai Centro Internacional de Inovação (C2i).

Mais Empresas Telecomunicações – Trabalha na integração de serviços de telecomunicações e redes de computadores, além de instalações de fibra ótica e elétrica.

“Esse crédito é muito importante para acelerarmos processos e, no futuro, criarmos novos empregos na região”, explica Marcelo Jorgensen, sócio da Mais Empresas. O financiamento vai permitir a implantação de um software de inovação tecnológica para condomínios utilizando-se de telemetria de serviços. Com o programa, a empresa pretende unificar redes de telecomunicação (telefonia, internet, TV e monitoramento de serviços de eletricidade, água e gás) em um único sistema. “A maioria das empresas de tecnologia andam sozinhas. Esse apoio do Governo do Estado, por meio da Fomento Paraná, em incentivar o projeto desde o começo é importantíssimo e um grande diferencial”, completa Jorgensen.

C2i – O Senai Centro Internacional de Inovação (C2i) articula produtos e serviços de inovação do Sistema Fiep e de seus parceiros, em favor da abertura de novas empresas e do aumento da competividade industrial, a partir da gestão da inovação em suas diversas áreas, como: a prospectiva estratégica, a criatividade, o empreendedorismo, a inovação em negócios, a gestão do conhecimento e de capital, o design, a tecnologia e a sustentabilidade. Situado no Campus da Indústria, o Centro Internacional de Inovação congrega pesquisadores, consultores técnicos e gestores de projeto do Sistema Fiep com elevado grau de capacitação, além de seis empresas incubadas, uma rede de investidores anjo e parceiros estratégicos que atuam em diferentes dimensões da gestão da inovação.

Para mais informações sobre a linha inovacred, acesse: www.fomento.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=243

Fonte: Governo do Paraná

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Dinheiro para inovação: Juraci Barbosa Sobrinho, da Fomento Paraná, fala sobre parceria com Assespro

Veja entrevista com o presidente da Fomento Paraná. Ele fala sobre a parceria com a Assespro-Paraná para financiar projetos inovadores no estado. Juraci Barbosa Sobrinho diz que o setor de TIC pode ser solução para crescimento acima da média em tempos de crise.

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Parceria entre Fomento Paraná e Assespro-PR deve viabilizar R$ 10 milhões em crédito para inovação

O presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, e o presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-PR), Sandro Molés da Silva, iniciaram conversações nesta sexta-feira (20/3) para uma nova parceria entre as duas instituições. O objetivo é viabilizar, até o fim de 2015, a contratação de R$ 10 milhões em financiamentos para projetos de empresas associadas à Assespro-PR voltados à inovação e ao desenvolvimento tecnológico.

Os recursos para esses financiamentos serão das linhas Inovacred e InovacredExpresso, disponibilizada pela Finep – Financiadora de estudos e Projetos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A Fomento Paraná possui um crédito de até R$ 80 milhões para atender operações de financiamento de empresas paranaenses por meio dessas duas linhas.

“Por determinação do governador Beto Richa, a Fomento Paraná tem feito um grande esforço para aumentar a disponibilidade de recursos para apoiar empreendedores em todos os setores”, afirma o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa. “No caso da área de Tecnologia da Informação, esse apoio é ainda mais importante, porque o desenvolvimento tecnológico e a inovação proporcionados pela tecnologia são necessários em todos os outros segmentos, tanto do setor público quanto privado. Por isso nossa parceria é tão importante.”

As duas entidades já possuem convênios em andamento e a Assespro-PR mantém inclusive uma agente de crédito credenciada e certificada pela Fomento Paraná para atender empresas ligadas à associação que necessitam de financiamento para projetos de investimento. Esta agente passará por uma nova qualificação com foco exclusivo nas linhas Inovacred e Inovacred Expresso. A parceria prevê a participação conjunta das entidades em encontros com segmentos empresariais voltados à inovação e ao desenvolvimento tecnológico.
Em outra linha de atuação, Fomento Paraná e Assespro pretendem desenvolver um projeto para que as empresas apresentem aos municípios projetos para modernização da administração tributária, que podem ser financiados por meio do Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT), do BNDES.

O Paraná possui hoje mais de 1.300 empresas que atuam no segmento de Tecnologia da Informação e entre 10% e 15% delas atuam na oferta de serviços ao setor público, principalmente as prefeituras. Neste caso, a parceria aproveita o trabalho desenvolvido pela Assespro-PR em torno das chamadas Cidades Digitais.
Para Sandro Molés da Silva, da Assespro-PR, a aproximação do Governo do Estado com as empresas do segmento de TI é muito importante, porque vai permitir que muitos produtos que hoje estão apenas incubados possam sair do papel e se tornar realidade. “Podemos tornar possível o casamento entre a vontade pública de melhorar os serviços, com o aumento da produção e oferta de produtos genuinamente paranaenses de tecnologia, com baixo custo e que ajudam a gerar riquezas e benefícios dentro do nosso estado”, afirma o dirigente. “Quem bom que o estado percebe a importância da área de Tecnologia da Informação, que pode atuar transversalmente nos segmentos da indústria, do comércio e de serviços. Esperamos que o Paraná possa evoluir e se consolidar como polo de competitividade em TI.”

Fonte: Fomento Paraná

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Fundo de investimento vai apoiar empresas de alto potencial de crescimento

O Paraná participa da criação de um fundo de investimento para apoiar novas empresas que apresentam projetos inovadores e com altíssimo potencial de crescimento e de geração de lucros em pouco tempo, mas que não possuem recursos próprios para investir, nem garantias suficientes para oferecer.

Por meio da Fomento Paraná e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o Estado comprometeu-se em aportar recursos em um fundo de investimento em participação (FIP), que está sendo criado com apoio financeiro da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), uma empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

O fundo terá capital inicial de R$ 50 milhões e será gerido pela BZPlan. A empresa, que tem sede em Santa Catarina, venceu o edital público nacional lançado pela Finep e desde 2011 administra outro fundo semelhante, no estado vizinho, com histórico de sucesso em projetos de investimento promissores.

Entre eles está a CataMoedas, uma vending machine que conta e separa moedas, e emite bônus de desconto para novas compras ou cupons para troca por cédulas em estabelecimentos como supermercados, onde pode ser instalada. A aceitação do projeto é tal que há uma grande demanda para incrementar o software e oferecer novos produtos, como venda de créditos para telefone celular, recargas de cartões de transporte, entre outras utilidades. O projeto teve apoio do BRDE.

Para o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, o Paraná, que possui importantes ativos institucionais na área de inovação, amplia sua atuação na área ao entrar em um fundo desse tipo, equiparando-se aos estados vizinhos que já são referência no assunto.

“Dinheiro é um produto muito caro. Especialmente em um país com altas taxas de juros. Precisamos apoiar alternativas como este fundo, para viabilizar recursos mais baratos para que as empresas possam crescer e se desenvolver. O fundo será mais uma ferramenta importante para alavancar novos negócios, que se soma à nossa linha Inovacred, para financiar projetos voltados à inovação”, disse Barbosa.

Em quatro anos a Fomento Paraná firmou mais de 12,2 mil contratos e liberou R$ 242,4 milhões de reais para apoiar empreendedores da indústria, do comércio, do setor de serviços, além de pequenos agricultores, em todas as regiões do estado.

SÓCIO PARTICIPANTE — Na prática, o fundo de investimento em participação, ou fundo de capital semente, é um sócio que entra com o dinheiro e com as responsabilidades de sócio.

“O fundo terá um gestor local especializado para acompanhar a vida e todas as atividades do dia a dia da empresa financiada. E vai intervir na estratégia de compras, vendas, de marketing, formação de preços, novos projetos e tudo o mais”, explica Claudio Shigueoka, assessor de Operações do Setor Privado da Fomento Paraná.

Ainda de acordo com Shigueoka, um fundo desse tipo é importante para dar suporte a todas as instituições públicas e privadas voltadas ao fomento e à inovação no Estado.

“Fundos de investimento de grande porte sempre procuram empresas com esse perfil. Mas o investimento mínimo dos grandes fundos é muito superior ao tamanho de quase todos os projetos passíveis de financiar no Paraná, que em geral são de micro e pequeno porte”, afirma Shigueoka. “Estamos falando de empresas locais e consolidadas, com excelente perfil e potencial de crescimento rápido.”

O superintendente da agência paranaense do BRDE, Paulo Cesar Starke Junior, destacou a importância do trabalho que está em curso para a criação do fundo e lembrou que a instituição foi a maior repassadora de recursos para inovação no Brasil, em 2014. Dentro dos programas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – MPME Inovadora e Inovagro – o banco aplicou R$ 208,35 milhões em 309 contratos. E, entre os credenciados à Finep, o banco alavancou R$ 54,40 milhões para 22 projetos de investimento.

“O BRDE voltou-se para a inovação em 2014 com linhas para financiamento e aprovou a possibilidade de aportar recursos em fundos de investimento em empresas nascentes. Vamos a fundo nos estudos com o objetivo de viabilizar a ação que está sendo proposta”, disse Starke.

O projeto de implantação do fundo prevê quatro anos de investimento nas empresas escolhidas e outros quatro anos para desinvestimento, que é a venda da participação do fundo na empresa apoiada.

Os recursos desse fundo devem ser suficientes para apoiar pelo menos oito empresas, que estejam em fase de produção e de mercado. “Para atender à exigência do edital da Finep, estamos buscando aporte de investidores privados paranaenses num total de pelo menos R$ 10 milhões, que completam os recursos previstos para a constituição do fundo e poderão ser investidos em projetos locais. Os investidores sabem perfeitamente das possibilidades de retorno aplicando nesse tipo de fundo, onde o papel do gestor é decisivo para o seu sucesso.”, afirma Marcelo Ferrari Wolowski, diretor da BZPlan.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Desenvolvedora de software do Paraná assina primeiro contrato do programa Inovacred

Foto: Jonas Oliveira - AENPR

A empresa Ciss Software e Serviços, da cidade de Dois Vizinhos, no sudoeste do Paraná, é a primeira a se beneficiar com a linha de crédito Inovacred, operacionalizada pela Fomento Paraná com recursos da Finep (Inovação e Pesquisa), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O contrato de financiamento foi assinado no Palácio Iguaçu, em Curitiba, e vai permitir aos clientes da Ciss a sistematização da legislação tributária, com controle gerencial, de estoque, financeiro e contábil das empresas.

Com o crédito (R$ 4,5 milhões de um projeto total de R$ 5,6 milhões), a empresa vai implantar um sistema de gestão tributária, que possibilitará armazenar informações tributárias para operações de compra, venda, transferência e devoluções, realizadas em todo o território nacional. A proposta do sistema é manter atualizados os cenários fiscais dos produtos de acordo com a legislação vigente em cada estado, de forma automática on line.

O público alvo deste serviço são os estabelecimentos varejistas no ramo de supermercados e de lojas de materiais de construção. “Utilizaremos o valor para automatizar nossos processos e criar o CISSMart, que englobará todos os sistemas tributários do Brasil e terá 100% de eficácia no pagamento de tributos por parte das empresas”, afirma Gilson Tedesco, fundador e administrador da empresa. “Se não fosse a atuação da Fomento, sem esse apoio, não seria viável desenvolver esse sistema”, completa ele.

“Isso mostra um novo olhar do Governo do Estado para os empreendedores. E também um novo olhar da Finep, descentralizando a análise do crédito. Com isso, podemos incentivar de perto a inovação no estado”, comenta Juraci Barbosa, presidente da Fomento Paraná. “A Ciss demonstra a força do interior e mostra que o Paraná é um celeiro de inovadores”, completa ele. De acordo com o superintendente de fomento e novos negócios da Finep, Paulo Resende, pensar a inovação como valor garante a sustentabilidade do empreendimento.

CENÁRIO DE TRIBUTAÇÃO – Com mais de três mil clientes distribuídos por todos os estados do país, a Ciss atende supermercados e lojas de materiais de construção com um sistema de informação que realiza a gestão de produtos, de compra e venda dos estabelecimentos. Segundo Gilson, haverá uma grande melhora para os clientes. “Cada item de um mercado, por exemplo, tem uma tributação diferente, com alíquotas diferentes. Hoje, muitas vezes, o empresário paga imposto errado por desconhecimento. Com o nosso novo sistema, o CISSMart, a chance de erro será nula”, explica ele.

“O Brasil tem um dos cenários tributários mais complexos do mundo. Só com nossos clientes, são mais de 15 milhões de combinações possíveis em pagamentos de impostos”, enfatiza Adriano Onofre Cagnini, diretor de operações da Ciss. “Nosso objetivo com o novo sistema, é englobar todos os cenários possíveis, diminuindo a chance de pagamento errado de tributos, o que é bom para a empresa, para o governo e para a sociedade como um todo”, complementa Gilson.

A empresa acaba de mudar para uma nova sede, maior e mais moderna, que comporta até 1.300 funcionários (hoje a Ciss emprega 370 pessoas da cidade). Além da expansão do quadro funcional e do faturamento, a empresa pretende aumentar a base de clientes. “Com esse novo sistema, mais ágil e completo, teremos pelo menos mais dois mil novos clientes. E para isso, precisaremos contratar mais gente. É o crédito em benefício da sociedade”, afirma Robson Tedesco, diretor administrativo da unidade.

Para o prefeito de Dois Vizinhos, Raul Camilo Isoton, a empresa é um exemplo a ser seguido. “É um orgulho ter a Ciss aqui, uma das maiores do país no ramo. Desenvolve tecnologia e exporta”, comenta. Segundo Isoton, o crédito que Fomento Paraná está intermediando vai ajudar muito a cidade. “A empresa já é de extrema importância para a região pelo que contribui. Esse crédito vai fomentar a economia do município, vai girar dentro do comércio de Dois Vizinhos e isso é excelente para a economia”, completa o prefeito.

TECNOLOGIA DE PONTA – A Ciss completa 25 anos em junho de 2014. Esteve nos últimos três anos entre as 100 melhores empresas do país para trabalhar em Tecnologia da Informação. Atualmente, conta com 370 funcionários (50 novos contratados para desenvolver o CISSMart). Possui uma universidade interna, em que capacita funcionários e também a desenvolve a população local, por meio do Sudotec (Associação para o Desenvolvimento Tecnológico e Industrial do Sudoeste do Paraná), com cursos voltados à área de tecnologia. Gilson também viabilizou, junto à unidade de Dois Vizinhos, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a criação de um curso de Engenharia de Software, que começa a ser ofertado na cidade a partir de agosto deste ano.

EVENTO TÉCNICO – Ao longo do dia, a Fomento Paraná e a Finep promovem um evento técnico para discutir o processo de difusão a linha de crédito Inovacred no Paraná.

O encontro, que será realizado no Gabinete de Gestão integrado (GGI), no Palácio Iguaçu, deve reunir representantes de universidades, centros de pesquisa, federações e secretarias de estado, entre outros organismos ligados à promoção da inovação e do desenvolvimento tecnológico.

INOVACRED – O objetivo do Programa Inovacred é oferecer financiamento a empresas que tenham receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. Os recursos devem ser aplicados no desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, ou no aprimoramento dos já existentes, ou ainda em inovação em marketing ou inovação organizacional visando a ampliar a competitividade das empresas no âmbito regional ou nacional.

Esse apoio financeiro é concedido de forma descentralizada, por meio de agentes financeiros, que atuarão em seus respectivos estados ou regiões, assumindo o risco das operações.

A Fomento Paraná é agente financeira da Finep para a linha Inovacred desde o início de 2014 e para estas operações conta com um limite de R$ 80 milhões. A instituição recebeu e está analisando um conjunto de propostas que podem ser enquadradas nessa linha de crédito e que somam aproximadamente R$ 50 milhões.

Fonte: Fomento Paraná com AENPR

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Fitch Ratings confirma Fomento Paraná como grau de investimento

Foto: Fomento Paraná

A agência internacional de classificação de risco Fitch Ratings confirmou a classificação de risco da Fomento Paraná como BBB- (BBB menos). É a mesma classificação emitida pela instituição em 2013 e representa a manutenção do status de “grau de investimento” da Fomento Paraná.

A Fitch também retirou o Rating de Suporte Piso e manteve a perspectiva Estável para os ratings corporativos. Os ratings de emissor padrão (IDRs) e os ratings de escala nacional da Fomento do Paraná são equiparados aos do acionista controlador, o Estado do Paraná (IDR de Longo Prazo BBB- / perspectiva Estável).

“A Fitch vê a Fomento Paraná como um núcleo importante para o Estado, como parte fundamental e integrante das políticas públicas do Estado. Também oferece produtos e serviços básicos para os municípios do Paraná e de segmentos do setor privado, que são considerados relevantes para o Estado”, informa o comunicado da Fitch publicado pela agência Reuters.

Para o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, a confirmação do rating da instituição como “grau de investimento” é muito importante, porque sinaliza ao mercado nacional e internacional o grau de confiança e segurança da instituição.

“A manutenção do nosso rating, tendo como referência o estado do Paraná, é fundamental para consolidar a estratégia de expansão da instituição, definida pelo governador Beto Richa, especialmente na oferta de crédito de baixo custo para apoiar os empreendedores paranaenses de micro, pequeno e médio porte”, afirma Juraci Barbosa.

Na opinião da Fitch, as margens operacionais do Estado do Paraná chegaram ao fim do ciclo de 2013 com gastos mais altos do que o esperados, da mesma forma como observado em muitos outros estados. Portanto, “os ratings atribuídos ao Estado do Paraná refletem seu desempenho fiscal estagnado com margens operacionais perto de 4%”, explica o informe.

Os ratings do Estado também consideram a importância econômica como o quinto maior estado do Brasil, seu sistema previdenciário convergindo ao equilíbrio, e a flexibilidade financeira decorrente do mais importante credor do Paraná — o governo federal, que respondeu por 68,6% do total da dívida em Setembro de 2013.

Quanto à Fomento Paraná, de acordo com a agência internacional, com a segurança do portfólio de crédito destinado aos municípios, que compõe 89 % da carteira de crédito total da Fomento Paraná, as perdas nesse segmento tendem a ser mínimas. Como resultado da estratégia da Fomento Paraná em reforçar a oferta de crédito ao setor privado (microcrédito e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 10 milhões), os financiamentos com parcelas em atraso há mais de 90 dias atingiram uma faixa de 0,3% do total da carteira, no período, com um nível insignificante de renegociação financiamentos.

A Fitch considera ambicioso o plano da Fomento Paraná para atingir 25 % de sua carteira de crédito com o setor privado nos próximos anos. A taxa corrente, na época da avaliação, era de 7,1%. Na opinião da Fitch, isso pode traduzir-se em algum aumento de custos de crédito, dado o maior risco imposto por essas posições, a maioria não-garantidos.

A agência classificadora considerou ainda o fato de que a Fomento Paraná trabalha com uma taxa de juros de financiamento mais baixo do que os praticados no setor bancário, devido ao seu papel de instituição de desenvolvimento e não ter como natureza os fins lucrativos. Considerou também os planos para aumentar o financiamento de terceiros (como segundo piso) para operar mais intensamente com empréstimos privados.

Fitch afirma os seguintes ratings:
– em moeda estrangeira e local de longo prazo Emissora Default Ratings (IDRs) em ‘BBB-‘, Perspectiva Estável;
– em moeda estrangeira e local IDRs de curto prazo em ‘F3’;
– nacionais de longa classificação prazo ‘ AA + (bra)’, Perspectiva Estável;
– Rating Nacional de Curto prazo ‘ F1 + (bra)’;
– Rating de Suporte em ‘2 ‘;
– Rating de Suporte Piso WD.

Fonte: Fomento Paraná

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Fomento Paraná terá R$ 80 milhões para projetos de inovação

A Fomento Paraná iniciou o processo de habilitação para operacionalizar uma nova linha de crédito criada pelo Programa Inovacred, da Agência Brasileira de Inovação (FINEP). O assunto foi debatido em uma reunião com o chefe do departamento de operações descentralizadas de crédito reembolsável da Finep, Rodrigo Coelho, nesta quarta-feira (15). A nova linha é voltada ao desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços, marketing ou inovação organizacional, ou ainda aprimoramento de tecnologias existentes. O objetivo é ampliar a competitividade das empresas.

A nova linha de crédito deve beneficiar principalmente micro e pequenas empresas, com faturamento de até R$ 16 milhões por ano, que poderão financiar projetos com valores entre R$ 150 mil e R$ 2 milhões. Empresas de médio porte, com faturamento de até R$ 90 milhões por ano, poderão financiar projetos até o limite de R$ 10 milhões.

De acordo com o presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, essa nova linha de crédito para a inovação reforça a política do governo Beto Richa para o setor reconhecendo a importância da inovação como diferencial para as empresas para abrir novos mercados ou se consolidar.

“O estado regulamentou a Lei da Inovação, que cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre os setores público e privado e universidades para pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico”, afirmou. “E a Fomento Paraná, em sua missão de estimular iniciativas que movimentem a economia e gerem emprego e renda, está formatando mais uma ferramenta para assegurar o desenvolvimento tecnológico nas empresas paranaenses”.

Rodrigo Coelho disse que a linha Inovacred integra o programa de descentralização das atividades da instituição, por meio do credenciamento de novos agentes financeiros nos estados. Segundo ele, outros seis bancos de desenvolvimento e agências de fomento estão em processo de credenciamento no Inovacred.

“Essa linha resolve um gargalo do financiamento da inovação no país, porque hoje há uma cultura de que capital para investir é sempre para investimento fixo ou capital de giro”, afirma Coelho. “E os recursos dessa linha não são voltados apenas para empresas de tecnologia, mas sim para quem desenvolve tecnologia e isso ocorre em qualquer setor, seja na área de alimentos, na agroindústria, na saúde, entre outros setores”, explica.

O gerente de mercado da Fomento Paraná, Kedny Bostelmann, informa que a previsão é que os primeiros financiamentos possam ser encaminhados ainda no início do segundo semestre de 2013. “O Paraná possui parques tecnológicos, incubadoras de empresas e diversos Arranjos Produtivos Locais, além do trabalho de entidades como a Federação das Indústrias do Paraná, voltado à inovação. Vamos aproveitar toda essa expertise e trabalhar em parcerias”, diz ele.

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