Tecnologia transforma negócios, mas pressiona trabalhadores. Veja como empresas e profissionais devem se comportar

Empresas e profissionais são afetados diretamente pela chamada transformação digital. Há o lado bom da agilidade e da produtividade, mas também é importante saber lidar com a pressão imposta por metas cada vez maiores e prazos cada vez mais curtos. Veja como lidar com essas situações na entrevista do professor e coach Júlio Luchmann ao jornalista Gilberto Campos.

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Curitiba recebe workshop anual do MPS.BR (WAMPS 2015)

Começa na próxima terça-feira, 1° de dezembro, em Curitiba, a 11ª edição do Workshop Anual do MPS (WAMPS 2015), promovido pela Softex.

Durante três dias, o encontro reunirá representantes da Indústria, Governo, Academia, Equipe Técnica do Modelo (ETM), Fórum de Credenciamento e Controle (FCC) e países latino-americanos para uma análise de como métodos, técnicas e ferramentas de vanguarda podem ser empregadas na implementação das boas práticas sugeridas pelo Programa MPS.BR por meio dos Modelos de Referência para Software (MR-MPS-SW), Serviços (MR-MPS-SV) e de Gestão de Pessoas (MR-MPS-RH).

“O WAMPS é um evento consolidado e um fórum importantíssimo para que diferentes colaboradores e usuários compartilhem suas experiências e recebam informações atualizadas sobre temas relacionados à melhoria de processos de software e de serviços no Brasil e no mundo”, explica Nelson Franco, gerente da Área Qualidade da Softex.

Com 48 avaliações MPS, o Paraná lidera o ranking nacional, que atingiu em novembro 277 avaliações válidas publicadas em todo o país. O estado superou São Paulo (45) e Rio Grande do Sul (34) que ocupam a segunda e a terceira posições, respectivamente.

Além de uma série de palestras e painéis, diversas atividades estão programadas para o WAMPS 2015, cobrindo desde minicursos até sessões de artigos técnicos divididos entre trabalhos técnicos, relatos de experiência e ferramentas.

No primeiro dia do encontro, destaque para os painéis “Engenharia de Software: tendências e aplicações na indústria” com as participações dos especialistas Arndt von Staa (PUC-Rio), Guilherme Travassos (COPPE/UFRJ), José Carlos Maldonado (USP-São Carlos) e Julio Leite (PUC-Rio), e “Minha experiência competitiva após o MPS-BR” com as presenças de Gustavo Casarotto, diretor de produto e inovação da Metadados; Paula Chaves, coordenadora da Qualidade – Escritório de Projetos, Garantia da Qualidade e Testes da Axxiom; e Washington Souza, gerente de PMO & Governança da Stefanini.

A programação do segundo dia do WAMPS 2015 é integrada por dois importantes temas: no painel “Produtividade, reuso e menos retrabalho”, apresentando a bem-sucedida experiência de empresas como Stefanini e Datacoper, e a palestra “Novos modelos de negócios e o impacto para a melhoria da qualidade do produto software e dos processos de desenvolvimento”. Nela, Virgínia Duarte, gerente da Área Inteligência da Softex, proporá uma reflexão sobre as novas tecnologias e tendências de negócios e o seu impacto nas questões relacionadas com a qualidade de produto e de processo de desenvolvimento de software.

Os resultados da Pesquisa MPS Cidadão, que teve por objetivo analisar o impacto socioeconômico do MPS-SW no Brasil e as suas contribuições para o cidadão e para sociedade, serão apresentados no terceiro e último dia do WAMPS por Kival Weber, Consultor sênior em TIC, Qualidade e Inovação, e Mariano Macedo, Professor da UFPR.
Encerrando a programação, Renato Braga, diretor do Tribunal de Contas da União (TCU), compartilhará seu conhecimento sobre a utilização de métodos ágeis nas contratações para desenvolvimento de software pela Administração Pública Federal (APF).

O MPS.BR é uma iniciativa brasileira coordenada pela Softex e que envolve universidades, grupos de pesquisa e empresas. Seu objetivo é promover a melhoria da qualidade e da produtividade de soluções e serviços de software, da qualidade de Gestão de Pessoas, de acordo com os padrões de qualidade aceitos internacionalmente, mas a custos acessíveis às empresas nacionais, principalmente as de pequeno e médio porte.

Mais de uma década após seu lançamento pela Softex, o programa MPS.BR projeta encerrar 2015 com mais de 715 avaliações MPS em empresas privadas e governamentais no Brasil e no exterior. Desse total, mais de 70% são micro, pequenas e médias organizações (mPME). As grandes corporações são responsáveis pelos 30% restantes.
Integram atualmente a linha de frente do programa 18 Instituições Implementadoras Autorizadas e 13 Instituições Avaliadoras. Mais de 6.200 pessoas já participaram de cursos oficiais MPS.

Para inscrições, informações adicionais e programação completa do WAMPS 2015 visite http://www.softex.br/mpsbr/_wamps2011/default.asp

WAMPS 2015
Data: 1° a 3 de dezembro – Horário: das 9h00 às 18h00
Local: Rua Caeté, 150 – Prado Velho, Curitiba

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Estudo revela importância da gestão de pessoas em momentos de crise

Melhor desempenho na gestão de pessoas preserva a competitividade das empresas num ambiente de negócios mais difícil, sugere a sétima edição do “Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos”. O estudo, produzido pela Bachmann & Associados, em parceria com a ABRH-PR – Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná, foi divulgado recentemente. Os resultados da pesquisa são importantes aliados no processo de gestão, principalmente no momento econômico atual, avalia o diretor da Bachmann & Associados, Dórian L. Bachmann. “Os dados podem ainda encorajar e estimular os gestores a buscar níveis mais elevados de desempenho e se prepararem para enfrentar períodos críticos”, coloca.

A pesquisa analisou 12 indicadores tradicionais na área de recursos humanos como, por exemplo, rotatividade, absenteísmo, retenção, horas extras pagas, terceirização e treinamento, com base nos dados de 2014, e contou com a participação de 218 organizações (13% micro ou pequena, 27% de médio porte e 60% de grande porte). A amostra incluiu pouco mais de 200 mil colaboradores. O estudo traz um retrato da gestão de pessoas no Paraná e mostra que houve melhoria no desempenho das empresas e adaptação ao cenário adverso da economia. Aponta saudável redução no número de horas extras pagas e na quantidade de terceirizados, mas mostra redução no tempo direcionado a treinamento. Indica tênue melhoria na taxa de acidentes.

Resultados em destaque

Em relação à rotatividade, a pesquisa aponta que, em média, o indicador atingiu 38,5%, valor mais baixo se comparado com 2014, que foi de 41,4%. Cenário diferente para o comércio, especialmente influenciado pelo segmento varejista, que apresentou rotatividade de 62,3%, mais elevada que serviços (39,5%) e indústria (34,6%).

Resultado importante se refere ao índice de retenção de colaboradores. A análise indica que quase dois terços das empresas apresentaram retenção inferior a 90% nos primeiros 90 dias da contratação. Essa perda por iniciativa dos empregados foi de 19,4% (comércio), de 16,6% (serviços) e de 9,8% (indústria). A participação feminina na força de trabalho se manteve estável, atingindo a faixa de 40%.

No indicador absenteísmo, a pesquisa sinaliza que as empresas perderam 2,2% do tempo dos empregados devido às ausências. E o absenteísmo médico provocou perda de 1,0% do tempo contratado.

No que se refere às horas extras pagas, a pesquisa mostra que, em média, corresponderam a 2,9% das horas trabalhadas. A redução pode ser considerada como reflexo de melhor gestão ou de menor demanda no mercado. Em 2013, o índice ficou em 3,4% e no ano anterior, 5,1%. O grau de terceirização também reduziu nos últimos anos: caiu de 13,9% em 2009 para 8,5% em 2014.

A pesquisa indica ainda que as organizações investiram 1,2% do tempo de seus empregados em treinamentos, o que corresponde a aproximadamente 32 horas por empregado no ano. E que o maior percentual de empregados sem o ensino fundamental estava nos segmentos da construção pesada e de logística. Mas, em média, 10,2% dos empregados da amostra são pós-graduados.

A sétima edição do “Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos” assinala também que, considerando o universo de empresas pesquisados, 39,7% dos empregados receberam algum tipo de remuneração variável. No entanto, 28% das organizações ainda não adotam qualquer forma de remuneração variável ou por resultado.

O estudo registra que na média as empresas da amostra apresentaram Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento (TFCA) de 8,01 acidentados por milhão de horas trabalhadas. A meta de “acidente zero” foi alcançada por 61 (28%) das organizações.

O relatório completo do 7º Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos está disponível para download gratuito em: http://www.bachmann.com.br/website/documents/Benchmarking2015R1.pdf

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