Análise SWOT: O que é, e como fazer uma para sua empresa

Por Robson Conceição, Executivo com experiência em gestão estratégica

A Análise SWOT, sigla em inglês que corresponde às palavras Strength (Força), Weakness (Fraqueza), Opportunities(Oportunidades) e Threats (Ameaças), é uma das metodologias mais importantes da Administração, e foi desenvolvida nos anos 60, dentro da Universidade de Stanford.

Essa análise é considerada essencial para a elaboração do planejamento estratégico de empresas e novos negócios. Através dela, é possível estabelecer um diagnóstico completo sobre o cenário em que a empresa se encontra, e desta maneira, articular estratégias de gestão bem-sucedidas.‍

Qual é a importância da Análise SWOT?‍

Acima de tudo, a Análise SWOT funciona para que o empreendedor tenha embasamento ao tomar decisões acerca de seu negócio. Com o auxílio do diagnóstico proveniente desta análise, o gestor consegue reduzir os riscos ao adotar um plano, seja ao explorar um novo mercado ou lançar um produto diferente.

Além de trazer vantagens, essa é uma metodologia fácil de ser aplicada. Deste modo, ela se tornou bastante popular tanto entre as grandes empresas multinacionais, como também entre os pequenos negócios. Em suma, qualquer cenário que demande uma decisão importante pode ser resolvido com a aplicação dessa metodologia.‍

Como fazer essa análise dentro da sua empresa‍

Primeiramente, existem dois passos a serem tomados para dar início a Análise SWOT. Confira quais são eles a seguir.

1. Investigue os fatores internos

Os fatores internos dizem respeito às forças e fraquezas de um negócio. Nesse aspecto, a análise defende que o autoconhecimento é fundamental para que uma empresa se torne próspera. Eliminar as fraquezas e potencializar as próprias forças não é uma tarefa fácil, mas é algo que está dentro das possibilidades de um gestor.

Para analisar esses fatores, em primeiro lugar é preciso identificar quais atributos são primordiais no segmento de atuação da empresa, e qual é a posição do seu negócio em relação a cada um deles. Para se ter uma ideia, um restaurante costuma ter entre seus atributos mais importantes, a sua localização e a qualidade do atendimento. Por outro lado, uma corretora de imóveis deve considerar a credibilidade e a tradição entre suas características fundamentais.

No geral, apesar das distinções de acordo com o segmento de cada negócio, devem ser considerados atributos como tempo de mercado, reputação, capacidade de operação, materiais e equipamentos, recursos humanos, entre outros. Após identificá-los, é preciso investigar quais desses atributos são a força da empresa, e quais são suas fraquezas.

2. Examine os fatores externos

Os fatores externos, por sua vez, correspondem às oportunidades e ameaças que influenciam no mundo dos negócios. Mesmo não estando dentro da esfera de controle do gestor, é necessário entender o nível de influência que eles possuem e a melhor forma de lidar com eles.

Esses atributos externos são amplos, e estão relacionados a estabilidade econômica e política, as estatísticas e inclinações do setor de atuação da empresa, e até mesmo o comportamento do público-alvo, por exemplo. Para analisá-los, o ideal é dividi-los entre microambiente e macroambiente.

O “microambiente” é tudo o que está relacionado ao universo da empresa. Os principais destaques são os clientes, a forma como se comportam e o poder de barganha que possuem e a relação da companhia com os seus fornecedores. Também é importante considerar as características da concorrência, se esta é muito acirrada ou se existe uma grande rivalidade nesse setor.

O “macroambiente”, por sua vez, se refere aos aspectos que estão além do alcance da empresa. Informações econômicas, políticas, legais, tecnológicas e socioculturais são algumas das que se enquadram nesse quesito. Apesar de ser impossível prever o futuro, as empresas capazes de identificar tendências são as que conseguem se preparar melhor para elas.‍

Após ter coletado todos esses dados, o gestor terá em mãos a sua Matriz SWOT. Porém, para que ela se converta em resultados, é preciso enxergar como as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades se conectam entre si.

Para começar, basta analisar as forças do seu negócio e identificar como estas podem contribuir para potencializar os lucros da empresa, com base nas oportunidades constatadas. Além disso, as forças de uma companhia também são capazes de reduzir o poder de influência das ameaças.

Através do conjunto de informações presentes nessa análise, é possível converter a Matriz SWOT em novas ações e estratégias para o negócio. A grande vantagem dessa metodologia é o auxílio concedido para maximizar os aspectos positivos e minimizar ao máximo os negativos.‍

Conclusão‍

Considerada prática e de fácil compreensão dentro do campo da Administração de Empresas, a Análise SWOT é bastante eficaz, mas exige esforço durante a sua execução para ser concluída. Com o auxílio dessa ferramenta, os empreendedores podem tomar decisões com bases mais sólidas, deixando de lado os perigosos “achismos”. Em síntese, a análise oferece um aprendizado relevante sobre a empresa e o mercado no qual está inserida.

Compartilhar

O que pode acontecer com quem recebe na conta jurídica, mas não emite nota fiscal?

Não é raro que empresários, principalmente quando estão iniciando seus negócios, comentam erros fatais na gestão. E quando estes erros envolvem a contabilidade, podem ficar sérios e comprometer de forma irreversível um negócio. E no começo, uma das falhas mais graves que o empreendedor pode cometer é receber valores da empresa na conta jurídica – e sem emitir nota fiscal.

“Os documentos fiscais são parte da ferramenta que o governo possui para realizar o controle e monitoramento dos tributos observando a legalidade das instituições”, explica Heber Dionizio, contador responsável da Contabilizei, escritório de contabilidade com mais de 5.000 clientes no Brasil. “Quando o empreendedor emite a nota de forma contrária ao recebimento dos valores ou não emite de forma alguma, ele pode ser acusado de sonegação fiscal”, alerta Heber.

Empresas que deixam de registrar entradas ou saídas do fluxo de caixa estão criando o chamado Caixa 2, que é como se caracteriza o dinheiro não declarado aos órgãos de fiscalização. “É recomendável que o empreendedor se mantenha em dia com suas obrigações e sempre emita todas as notas fiscais, caso contrário poderá ser julgado por um crime com graves consequências”, complementa Heber.

Para Heber é fundamental que o empreendedor abra uma conta-corrente em nome da empresa e passe a usá-la para as movimentações financeiras. “Caso contrário, o patrimônio pessoal do empresário pode ser colocado à disposição para saudar possíveis dividendos da da empresa na justiça”, adverte.

Compartilhar

Oito passos para melhorar o gerenciamento da sua empresa

Sua empresa pode oferecer um serviço ou produto inovador e altamente qualificado, mas, se não houver planejamento, você correrá o risco de fechar as portas em pouco tempo. Por isso, uma boa gestão pode ser capaz de identificar erros e programar melhorias que vão tornar a empresa mais competitiva no mercado e, principalmente, garantir a sua perenidade, dando sustentação ao seu crescimento em longo prazo.

Mas como desenvolver uma boa gestão? De acordo com Raimundo Sousa, sócio da Mazars, consultoria empresarial, há oito passos essenciais para alcançar o êxito na sua empresa. Vamos a eles:

1- Transformar sua meta em um problema – Na prática, significa identificar o estágio em que você está e a distância para aquele em que você gostaria de estar. Nessa fase, a empresa pode ter um problema bom, ou seja, o desafio de crescer e alcançar um novo patamar; ou um problema ruim, que é a situação em que a empresa terá que se esforçar para recuperar a posição na qual já esteve;

2- Analisar o problema – representa observar os diversos aspectos que envolvem suas ações para que a meta seja alcançada;

3- Analisar as causas do problema – que fatores fizeram a empresa estar nesse ponto?

4- Preparar um plano de ação – fazer um planejamento estratégico;

5- Executar o plano de ação – hora de trabalhar e tirar o planejamento do papel;

6- Verificar os resultados – checar constantemente o que tem sido feito, como tem sido feito e qual o resultado da ação;

7- Padronizar as melhorias alcançadas – trazer as novas conquistas e avanços para o cotidiano da empresa;

8- Atuar nos problemas remanescentes – buscar sempre o aperfeiçoamento.

Para auxiliar nessa tarefa, as consultorias empresariais, como a Mazars podem organizar todo esse procedimento e colocá-lo em prática. “É muito importante contar com quem entende do assunto para organizar a empresa, porque muitas vezes o líder está tão imerso, que não consegue encontrar soluções tampouco identificar os gargalos”, explica Sousa.

Compartilhar

Diferenciais para a competitividade

Começo de ano, muitos planos no papel e o desejo de alavancar a carreira – essa é a realidade de muitos profissionais. Mas, como colocar o planejamento em ação e se recolocar ou, então, assumir uma nova posição na empresa que já trabalha?

Para o conselheiro da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) e consultor headhunter da De Bernt, Bernt Entschev, a qualificação profissional é o primeiro diferencial para a competitividade. “As pessoas que buscam melhores posições e salários devem se aprimorar o tempo todo, afinal, a competição no mercado de trabalho é constante”, diz.

A troca de informações com outras pessoas também pode ser útil para os profissionais que buscam a ascensão no mercado. “É preciso deixar o dinheiro de lado, muitas vezes, e priorizar a troca de conhecimentos e experiências. O relacionamento com pessoas e o fortalecimento da amizade é fundamental no mundo dos negócios”, reforça.

Ainda de acordo com o consultor headhunter, o desenvolvimento de uma pessoa se dá por meio de vários fatores, entre eles, destacam-se: reciclagem na academia a cada dois anos; leitura e informação diária. Aprender a descartar o que não serve mais é outra dica de Entschev.

AHK Paraná contribui para a qualificação profissional

Só em 2017, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) realizou 50 atividades, que reuniram mais de 1.300 participantes, entre workshops, café-palestras, plant tours e outros encontros marcados pelo networking e troca de experiências. Em 2018, o calendário de atividades retoma no mês de março.

“A Câmara Brasil-Alemanha oferece cursos que visam desenvolver as pessoas para que elas sejam ainda mais úteis, produtivas e eficientes às organizações. Os profissionais precisam se aprimorar o tempo todo, uma vez que a qualificação traz competitividade para as empresas”, finaliza Entschev.

Compartilhar

Quatro passos para alcançar metas empresariais sustentáveis em 2018

Por Antonio Carlos Hencsey

Um novo ano bate à porta e junto com ele são divulgadas as tão esperadas metas. Você já parou para pensar no impacto que esses números e expectativas organizacionais podem trazer para a gestão ética da sua empresa?

Se isso ainda não tinha passado pela sua cabeça, sugiro que você faça algumas reflexões para que a sua organização consiga os resultados esperados sem, porém, aumentar a probabilidade de ações ilícitas decorrentes de planejamento corporativo audacioso.

Comunique as metas de forma adequada

A maneira como as expectativas e objetivos da empresa para o próximo ano são apresentados fazem toda a diferença. Entusiasmo e desafio são fatores positivos para estimular as equipes a conseguirem superar os seus limites, porém é fundamental falar sobre o como se deseja alcançar esses números. Discursos ao estilo “missão dada é missão cumprida” devem obrigatoriamente ser acompanhados de diretrizes éticas claras, caso contrário as pessoas podem se preparar para o vale tudo da guerra sem prestar atenção nas melhores práticas do mercado.

Use dados de realidade para estipular as metas

O que você espera dos seus colaboradores é algo real ou é fruto de um pensamento ganancioso? Existe uma grande diferença entre vencer obstáculos e buscar o impossível. Por mais que em um processo de automotivação seja válido pensar que o impossível não existe, na prática ele é bastante real e desconsiderar questões sociais, econômicas ou operacionais ao traçar metas agressivas pode colocar em risco o posicionamento ético de profissionais. Ao desejar entregar o que é esperado, um colaborador pode manipular números ou usar atalhos para “alcançar o inalcançável”.

Ensine como se chega lá

Trabalhando com ética e compliance escutei muitos executivos de vendas reclamando da prática de gratificações ter sido proibida por boa parte das empresas. Eles dizem que isso impacta diretamente em suas vendas e que, por outro lado, as companhias para as quais trabalham estão cada vez mais agressivas desconsiderando esse fator. Tal ponto merece a atenção das organizações com os seguintes questionamentos: você ensina ao seu colaborador como obter seus resultados diante de cenários adversos? Qual é o suporte oferecido diante de novas realidades ou dificuldades? Cobrar sem dar as condições de obter o resultado pode aumentar o risco de fraude organizacional.

Observe o caminho e não só a reta final

Uma vez dadas as metas, acompanhe o trabalho da sua equipe. Verifique dificuldades, oriente os passos de acordo com o posicionamento ético esperado, ajude na identificação de saídas criativas. Os números devem ser o fim, mas de forma alguma o meio deve ser ignorado. Caso contrário, corre-se o risco de cairmos em uma armadilha, olhando exclusivamente para uma moldura financeira sem saber como os resultados foram construídos. Lembre-se das provas de matemática que você fazia na escola. Não é só a resposta final que importa, precisa-se observar toda a lógica do cálculo. Fique atento.

Antonio Carlos Hencsey é líder de prática de Ética & Compliance da Protiviti, consultoria global especializada em finanças, tecnologia, operações, governança, risco e auditoria interna.

Compartilhar

A importância do compliance para os negócios – Por Maria Fernanda Teixeira

O termo Compliance, tão falado ultimamente, não pode ser encarado como só mais um termo da moda no mundo corporativo. Trata-se de uma metodologia de gestão que se não for incorporada ao planejamento estratégico da empresa pode comprometer a perenidade dos negócios. É exatamente isso que estamos assistindo diariamente nos telejornais: empresas e marcas muito tradicionais ruindo como um castelo de cartas.

Compliance também não é algo totalmente novo. O termo compliance tem origem no verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido. Ou seja, ser obediente.

Na prática, Compliance e´ a área responsável por incentivar e monitorar o cumprimento de leis e regulamentos no âmbito das atividades e negócios das empresas. Além disso, deve detectar e tratar ocorrências de condutas antiéticas e atos ilícitos. Por conta disso, o compliance e´, atualmente, uma das principais responsabilidades da governança corporativa, ou seja, dos conselheiros e executivos da organização.

O Brasil não é um bom exemplo quando se trata de Compliance. A desobediência tornou-se um hábito em todas as esferas da sociedade.

Para mudar isso, e´ preciso investir na mudança da cultura das organizações. No Brasil, por exemplo, investe-se por ano ate´ R$ 1 milhão em estruturas de compliance, valor baixo em comparação ao mercado mundial.

Porém, com a publicação da regulamentação da lei 12.846/13, a lei anticorrupção, por meio do decreto 8420/15 – que orienta a formulação de programas de integridade corporativa ou de ética e compliance, e´ visível o aumento do interesse das empresas em adotar programas de compliance. Acionistas, empresários e executivos finalmente se deram conta da importância da adoção de programas de ética e compliance – para eles próprios, as empresas, os colaboradores e, obviamente, para a sociedade como um todo.

Felizmente, também vem aumentando o número de pessoas que respeitam os limites éticos e legais para a obtenção de lucros e outros resultados, como, por exemplo, o aumento da participação no mercado e a eficiência das campanhas publicitárias.

E´ sempre bom lembrar que a Lei 12.846/13 criou a possibilidade de que as empresas sejam duramente penalizadas pela prática de atos lesivos a’ Administração Pública nacional ou estrangeira: corrupção, fraudes em licitações, formação de cartéis, etc. Neste sentido, ela preencheu um vazio em nossa legislação, pois, antes, apenas pessoas físicas podiam ser penalizadas.

Além de penalizações nos âmbitos administrativo e civil – que podem chegar a multas de ate´ 20% do faturamento bruto –, as empresas podem perder contratos com clientes importantes, serem impedidas de participar de concorrências e licitações e, claro, podem ter sua reputação e continuidade arruinadas.

Quanto ao modo de fazer negócios, os bons programas de ética e compliance ajudam administradores e colaboradores a compreender que uma empresa não pertence somente aos acionistas; elas são e produzem bens compartilháveis em várias medidas entre todos os seus stakeholders.

Estes programas se aplicam a todas as áreas de uma empresa, sobretudo nos aspectos éticos ligados às relações de negócios e no ambiente de trabalho. Para conseguir a aderência de toda a empresa aos programas de compliance, o primeiro passo e´ conquistar um verdadeiro comprometimento dos dirigentes que devem assumi-lo como uma de suas responsabilidades cotidianas.
Sem isso, a área de ética e compliance estará´ condenada a “cumprir tabela” no jogo empresarial e o perigo de o código de conduta não sair do papel se tornara´ altíssimo – e quando o código fica no papel, cresce o risco da organização e seus dirigentes amargarem um papelão. Infelizmente, o Brasil já está colecionando alguns.

A tecnologia também tem um papel fundamental no processo. Seu uso para implementar partes dos programas de ética e compliance, por exemplo, canais de denuncias, educação à distância e comunicação ja´ e´ uma realidade em muitas empresas.

Porém, o monitoramento da eficácia de tais programas exige um sistema complexo de indicadores, para o qual ainda não existem tecnologias adequadas. Além disso, a tecnologia mal começou a avançar em outro terreno fundamental: análise de hábitos comportamentais presentes na cultura organizacional. Mas o futuro promete…

Maria Fernanda Teixeira é CEO da Integrow, empresa especializada em diagnostico e implantação de programas de compliance e ética empresarial

Compartilhar

Grupo Boticário e Racco Cosméticos apresentam modelos de negócios

Foto: Priscilla Fiedler

Com casa cheia, os profissionais do mercado de vendas e marketing de Curitiba participaram do bate-papo com o CEO da Racco Cosméticos, José Damigo Neto, e com o presidente do Grupo Boticário, Artur Grynbaun, no Estrela ADVB, promovido pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, Seção Paraná (ADVB-PR). Em um novo formato, mais dinâmico e descontraído, o evento cartier bracelet permitiu maior interação e debate do público com os convidados. Os líderes contaram sobre as histórias e os posicionamentos no mercado das marcas genuinamente paranaenses.

Damigo abriu o evento falando sobre venda fake cartier bracelets
direta, formato que movimenta mais de 100 milhões de pessoas no mundo e principal meio de venda da Racco. “Apesar de ter um grande impacto no país, esse tipo de negócio ainda tem muito fake cartier bracelet a crescer. Na Racco, nós apostamos na venda direta combinada, de modo híbrido, estimulando o lado empreendedor dos colaboradores”, explicou. Pensando em inovação, a empresa adequou o catálogo para acesso digital e desenvolveu, em parceria com startups, a Racco Shop, um aplicativo em que é possível realizar pedidos com os consultores mais próximos. “Essa é mais uma maneira de gerar emprego e renda para a pessoas em uma empresa reconhecida, com mais de 30 anos de história”, comentou Damigo.

Já o Grupo Boticário aposta em uma forma diferente de venda, a franchising. “Uma das nossas primeiras lojas foi no aeroporto de Curitiba, justamente para atrair não só pessoas da cidade, mas também de fora. Hoje a marca se tornou a maior do mundo no setor de franquias, presentes em 12 países, com planos de expansão e possui a fábrica mais tecnológica do mundo”, disse Grynbaun. Segundo ele, o faturamento total chega cartier bracelets a 120 bilhões com a venda de produtos da marca. “Trabalhamos com profissionais do mundo todo, que nos auxiliam cartier bracelets no design e no desenvolvimento de novas van cleef arpels jewelry replica fragrâncias. Nossos produtos competem diretamente com marcas internacionais. Mas já temos um título importante, o do País mais perfumado do mundo”, brincou o presidente do Grupo.

Compartilhar

Empresas do Paraná podem se inscrever no Benchmarking de Recursos Humanos

As inscrições para o 9° Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos estão abertas até o dia 31 de julho. O levantamento é feito exclusivamente com organizações paranaenses, levando em consideração os dados de 2016. O estudo, uma parceria entre a Bachmann & Associados e a Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR), irá avaliar 12 indicadores: Absenteísmo, Rotatividade, Taxa de evasão, Horas extras pagas, Tempo de treinamento, Escolaridade, Grau de terceirização, Afastamentos por doenças, Taxa de frequência de acidentes com afastamento TFCA, Índice de retenção (90 dias), Uso da remuneração variável e Equidade de gênero. Os interessados podem se inscrever no site: www.indicadoresrh.com.br/gratis.

Para o coordenador do estudo, Dorian Bachmann, a profunda recessão da economia nos últimos anos trouxe efeitos nos resultados da pesquisa. “Alguns indicadores acompanhados pelo RH apresentaram, do ponto cartier love bracelet
de vista dos negócios, alguma melhora. É o caso da Rotatividade e do Percentual de Horas Extras Pagas, que têm caído nos últimos anos. Agora, ao menos no Paraná, começa uma reversão; desde 2014 não tínhamos quatro meses seguidos com saldo positivo na geração de empregos, como ocorreu de janeiro a abril deste ano, segundo os dados do Ipardes. Assim, os gestores de pessoas cartier bracelet gold
devem começar a considerar essa nova conjuntura. Esperamos que o 9° Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos traga insights e contribua para o entendimento desse novo ambiente, oferecendo uma visão mais estratégica e positiva cartier love bracelet para os negócios”, diz.

Os resultados, fornecidos por meio de um relatório enviado a cada uma das organizações participantes, serão fonte importante à atividade de gestão estratégica de RH. Entre os benefícios do Benchmarking estão o acesso às informações confiáveis e de qualidade para orientar decisões gerenciais, aos dados sensíveis que não estão disponíveis no mercado e redução de mão de obra na elaboração deste tipo de estudo. Mais informações: (41) 3324-5336 ou indicadoresrh@bachmann.com.br

Serviço – 9° Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos

Período de coleta de dados: até 31/07/2017
Inscrições: www.indicadoresrh.com.br/gratis
Mais informações: (41) 3324-5336 ou indicadoresrh@bachmann.com.br Organização: Bachmann & Associados e Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná – ABRH-PR

Compartilhar

Tomada de decisão em tempos de crise é tema de palestra em Curitiba

O Brasil passa por uma crise política que afeta diretamente a economia e a fase é de cautela tanto para a população quanto para as empresas. O economista Wesley Pech retorna ao Centro Universitário Internacional Uninter, mas desta vez para falar sobre “Risco e Incerteza: como julgar e tomar decisões”, um tema que se encaixa na situação atual do país.

Alunos e comunidade em geral podem participar do evento, marcado para o dia 05 de junho, segunda-feira. Pech, PhD em Economia pela Universidade de Massachusetts bracelet replica cartier e professor de Economia da Wofford College, nos Estados Unidos, vai explicar aos participantes como funciona e como melhorar o processo decisório, que é o que mais impacta no desenvolvimento de uma empresa, por exemplo.

“Tomar decisões que envolvam replica cartier um negócio nunca é simples, ainda cartier love bracelet mais em momentos de turbulências políticas e econômicas. Por isso, pretendo falar ao público sobre algumas das armadilhas mentais que fazem com que a gente forme julgamentos incorretos sobre o que está acontecendo ao nosso redor, e como isso afeta a tomada de decisão sob risco” explica o economista.

O evento, organizado pela Escola Superior de Gestão, Comunicação e Negócios, acontece no auditório do campus Garcez da Uninter, às 19h. As inscrições custam R$ 10 para alunos e R$ 20 para o público externo e podem ser feitas pelo site http://ficha.uninter.com/fichadeinscricao/?Evento=1807.

Sobre o palestrante

Wesley Pech é PhD em Economia pela Universidade de Massachusetts e atualmente pertence ao departamento de Economia da Wofford College (EUA), onde leciona e conduz pesquisa nas áreas de Economia Comportamental, Teoria da Decisão e Microeconomia Aplicada. Seus trabalhos mais recentes envolvem a análise experimental dos efeitos de preferências não egoístas nas relações de mercado, interações estratégicas e um livro sobre senso crítico e a formação do verdadeiro intelectual.

Palestra com o economista Wesley Pech

Tema: “Risco e Incerteza: como julgar e tomar decisões”
Quando: dia 05 de junho, segunda-feira, às 19h.
Inscrições: até o dia 03 de junho pelo site http://ficha.uninter.com/fichadeinscricao/?Evento=1807
Valor: R$ 10 para alunos e R$ 20 para o público externo;
Informações pelo e-mail extensao.esgn@uninter.com

Compartilhar

Londrina recebe rede de franquias de gestão de documentos

A Arquivar concluiu 2016 com sua chegada a Londrina, no Paraná. Em prosseguimento ao plano de expansão, a rede agora está presente também em um importante polo econômico do estado. Na contramão da crise econômica e em consonância com o avanço do setor de franchising, a unidade franqueada de Londrina foi a décima inaugurada no último ano.

A escolha da cidade veio da visão empreendedora dos dois sócios Alessandro Reigota e José Antônio Guerretta, que enxergaram replica cartier love bracelet o forte potencial econômico de Londrina, o desenvolvimento das empresas da região e a crescente demanda por soluções de gestão de documentos. A Arquivar por sua vez, encontrou nos dois franqueados os valores correspondentes ao da rede e o entusiasmo necessário para prosperar nos negócios. Além, é claro, das oportunidades oferecidas pela view the website
região.

Londrina, é um importante polo econômico, industrial e cultural do estado. Como está localizada ao norte do Paraná, a cidade liga as regiões Sul e Sudeste. Dona de forte atividade econômica e notável potencial de crescimento, o destaque é para os setores de serviços e indústria. De acordo com o sócio Alessandro Reigota, a ideia é atender aos mais diversificados segmentos: “Esperamos atender indústrias, empresas agrícolas, de prestação de serviços, comércio supermercadista e de atacado, além de estabelecimentos de saúde e de educação. ”

Tanto Alessandro, quanto José Antônio já prestavam consultoria em gestão e agora estão levando a seus clientes as soluções Arquivar. A solidez e a credibilidade da rede e os constantes investimentos em tecnologia e inovação, chamaram a atenção dos sócios e foram fatores decisivos para o fechamento do negócio: “Decidimos que a Arquivar era a única empresa com credibilidade e capacidade de atender todas as necessidades que conhecíamos das empresas e instituições e a empresa com presença mais sólida no mercado de software e serviços relacionados a documentos. Além disso por também ser uma empresa nacional e com evidente investimento em inovação e expansão de seus negócios. “, afirma Reigota.

A rede de franquias cartier love bracelet Arquivar representa bem o contexto de desenvolvimento do franchising no Brasil, que apesar dos problemas políticos e econômicos enfrentados nos últimos dois anos, continuou a crescer. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), no terceiro trimestre de 2016, o índice de crescimento foi de 8,8% e a expectativa para 2017 beira os 9%.

Há mais de 25 anos atuando no segmento de gestão de documentos, a Arquivar segue a todo vapor com seu plano de expansão. No ano passado, a rede completou sua presença em todas as regiões brasileiras, chegou a importantes cidades e iniciou sua trajetória internacional em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Em paralelo, entregou ao mercado significativos aperfeiçoamentos em suas soluções.

Compartilhar

B Certification: conheça a novidade que atrai atenção de startups e empresas de TI

O empresário Maurício Castro entrevista Fernando Granato, diretor da Quiron. A conversa foi na Aldeia Coworking em Curitiba. Eles falaram sobre B Certification, uma novidade que atrai o interesse de startups e empresas de tecnologia.

Compartilhar

A sabedoria do caipira – Por José Pio Martins

Em meados dos anos oitenta, fui secretário do Planejamento do município de Londrina, quando era prefeito o Dr. Wilson Moreira. O “velho”, como era chamado, tornou-se uma figura lendária na região. Mineiro, formado em Engenharia, empresário comercial, agricultor e pecuarista, era homem de moral irretocável e de grande sabedoria, apesar de ele mesmo se dizer um caipira.

Muitas ideias que hoje leio em autores norte-americanos, eu já tinha ouvido do Dr. Wilson. Lá em seu mundo de interior, longe dos holofotes e da fama, com sua fala mansa e modos simples, ele dizia coisas que, se tivessem sido publicadas, não ficariam nada a dever a certos gurus de administração.

Lembro que, quando um secretário começava a falar sobre a solução para algum problema, ele pegava uma folha, anotava quatro perguntas e dizia: “volte a seu gabinete, estude essas quatro perguntas e só retorne aqui quando tiver as respostas e suas justificativas”.

As perguntas eram:

a) Qual é concretamente o problema?

b) O que precisa ser feito?

c) Qual é o plano de ação?

d) Quanto vai custar?

As perguntas acima faziam parte do método de planejamento do “velho”, e elas dizem respeito ao foco da situação (qual é concretamente o problema), às decisões (o que precisa ser feito), às soluções (qual o plano de ação) e aos recursos (quanto vai custar). Muitos autores inventam frases rebuscadas para dizerem a mesma coisa. O Dr. Wilson era um estudioso e vivia ensinando a nós todos, seus secretários. Por onde andasse, ele tinha o hábito de ensinar, e dizia que sua frustração era não ser professor.

Os que falavam demais, ele costumava censurar dizendo: “Falatório comprido é bom para sessão de brainstorming. Mas frente a um problema específico, precisamos ter foco, ser objetivos e pragmáticos”. Quando alguém queria dar uma opinião, ele perguntava: “Você conhece esse problema ou, pelo menos, se dedicou a estudá-lo?”. Se a resposta fosse “não”, ele dispensava o palpite.

Falando sobre gestão para estudantes do ensino médio, abandonei os gurus estrangeiros de nomes pomposos e lhes contei a história do Dr. Wilson: um menino pobre e franzino, que se tornou empresário bem-sucedido e prefeito aplaudido. Falei das ideias e teorias dele, muitas das quais estão por aí, ditas por gurus como se fossem novas e revolucionárias.

alar ideias velhas e teorias antigas ditas por algum filósofo ou algum escriba do passado. Respaldados por terem nascido nos Estados Unidos – nação admirável quando se trata de ciência, tecnologia e sucesso empresarial –, eles nos oferecem livros fantásticos, mas também nos enfiam obras requentadas e de baixa qualidade.

Nós brasileiros muitas vezes agimos como colonizados mentais, não conseguimos fazer distinção entre pérolas e lixo, tomamos como novo e verdadeiro tudo o que vem do exterior e deixamos de valorizar coisas boas que temos por aqui. Uma das razões é que o Brasil – nação fantástica, mas recheada de pobreza e maus exemplos – dificulta a credibilidade dos nativos daqui.

O Dr. Wilson faleceu em 2008, aos 84 anos, e deixou um exemplo de sabedoria e de retidão moral. Para quem se autoproclamava um caipira, ele era, na verdade, um homem notável. Pena que suas ideias não tenham sido registradas em livro.

*José Pio Martins é economista e reitor da Universidade Positivo.

Compartilhar