Incubada na Intec lança impressora 3D de baixo custo

A Werker, empresa participante da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) e que desenvolve e produz prototipadoras, lançou seu primeiro produto, uma impressora 3D de baixo custo voltada à indústria brasileira.Curitiba, 06/06/2016.Foto: Divulgação TECPAR

A Werker, empresa participante da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) e que desenvolve e produz prototipadoras, lançou seu primeiro produto, uma impressora 3D de baixo custo voltada à indústria brasileira. O equipamento desenvolvido pela empresa chega ao mercado com um custo 25% menor que a de seus concorrentes.

O lançamento do produto foi realizado na última sexta-feira (3), durante o o “XXI Workshop Intec”, que nesta edição teve como tema “Tendências de Tecnologia: Caminhos para Empreender”. A empresa está incubada na modalidade residente, quando recebe o apoio da incubadora com a sede dentro do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

Um dos sócios da empresa, o engenheiro José Fárlei explica que o equipamento, apesar de ser básico, atende a todas as funcionalidades de uma impressora 3D. “Fizemos a impressora com as mesmas funcionalidades que têm as nossas concorrentes. A diferença está no fato de ela ter que estar ligada a um computador e a seu software ‘open source’, que utiliza códigos abertos”, salienta.

Fárlei ressalta que quando ele e seu sócio, Thiago Schultz, entraram na incubadora, a empresa estava em fase de finalização do desenvolvimento do produto. “O apoio da Intec foi fundamental a partir deste ponto, nos ajudando a definir o nosso mercado e nos colocando em contato com possíveis investidores”, pontua.

O gerente da Intec, Gilberto Passos Lima, destaca que, mesmo com o lançamento do primeiro produto, a empresa continua ainda na primeira fase do processo de incubação, a implantação. “A incubadora tem como objetivo fazer a empresa chegar ao mercado. Ela vai passando de fase até se graduar conforme desenvolve novos produtos, aumenta as vendas e alcança a sustentabilidade financeira”, afirma.

INTEC – Empreendedores que queiram participar do programa de incubação do Tecpar podem fazer, ao longo do ano, a inscrição para concorrer a uma vaga em uma das duas unidades da Intec, em Curitiba e em Jacarezinho. São ofertadas vagas para a modalidade residente (quando a empresa fica nas dependências da Intec) e para a incubação não residente, quando o empresário não se instala na incubadora, mas conta com o apoio dos especialistas do instituto.

Podem participar do processo de incubação pessoas físicas, como universitários, pesquisadores e empreendedores que tenha um negócio inovador, ou ainda pessoas jurídicas. Ao longo de 27 anos, a Intec já deu suporte tecnológico a mais de 90 companhias. No momento, seis empresas passam pelo programa de incubação: Beetech/Beenoculus, LOT América, Werker, i9algo, Aegis Ideas e Invento Engenharia.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Incubadora Tecnológia do Tecpar abre o primieiro edital de 2015 para empresas de base tecnológica

A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) abre seu primeiro edital de 2015 disponibilizando 45 vagas para empresas e empreendedores nos dois campi do Instituto de Tecnologia do Paraná em que a incubadora atua, na Cidade Industrial de Curitiba e em Jacarezinho, no Norte Pioneiro. Os interessados em incubar seus negócios contam com três modalidades de incubação: residente, não residente e residente coworking – esta última, novidade deste ano.
De acordo com o gerente da Intec, Gilberto Passos Lima, a inclusão da modalidade coworking, em que o empreendedor compartilha as instalações da incubadora, permitiu que o número de vagas abertas neste primeiro edital de 2015 aumentasse. “O empreendedor tem custos reduzidos ao utilizar o coworking na Intec. Ao implantarmos essa nova modalidade, estamos atualizando processos e abrindo a incubadora para um maior número de empresas e empreendedores”, salienta Lima.
Em Curitiba, estão disponíveis oito vagas para incubação residente, dez para a modalidade coworking e outras dez para a incubação não residente. Já em Jacarezinho há cinco vagas para residentes, seis para a opção coworking e seis para aqueles que optarem pela modalidade não residente.
Outra novidade do edital, segundo o gerente da Intec, é o desconto de 20% na mensalidade para empresas nascentes, aquelas que foram constituídas há no máximo dois anos. “Esse desconto será dado até o final do contrato, como forma da incubadora incentivar esses novos negócios”, explica Lima.
Seleção
As empresas interessadas em participar do processo seletivo da Intec devem realizar sua inscrição até o dia 6 de fevereiro, pelo site da incubadora (intec.tecpar.br/comoincubar). As propostas devem ser apresentadas por Pessoa Jurídica. É permitida a apresentação de propostas por Pessoa Física, desde que o empreendedor constitua uma empresa até a assinatura do contrato de incubação.
Há nove critérios que a empresa deve atender, entre eles a inovação tecnológica proposta e a infraestrutura em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Essas informações devem estar relacionadas no Plano de Negócios entregue no momento da inscrição.
Custos
O valor mensal a ser pago pela empresa incubada depende do modelo de incubação e da etapa do processo de incubação em que a empresa se encontra. A incubada residente, por exemplo, ao usar espaços exclusivos da Intec, tem o custo mensal de R$ 60 por metro quadrado utilizado. A empresa enquadrada na modalidade coworking, por sua vez, deve pagar o valor-base de R$ 40 por período e por pessoa que utiliza o espaço. Já a incubada não residente pagará mensalmente o valor-base de R$ 1.160. Durante a implantação do empreendimento, como forma de incentivo aos negócios, a Intec oferece um desconto de 70% no valor da mensalidade.
Para acessar o edital e ter mais informações sobre a Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), o interessado pode acessar o site da Intec: intec.tecpar.br/comoincubar.

Fonte: Tecpar

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Engemovi desenvolve robô com tecnologia inovadora de nível mundial

Uma tecnologia inovadora desenvolvida em Curitiba está de partida para a última etapa de desenvolvimento antes de ser formatado o seu primeiro protótipo. O Hexaflex, robô que viabiliza técnicas de soldagem por atrito, foi criado e patenteado pela EngeMOVI, empresa incubada na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec). Após sete anos de desenvolvimento e aportes financeiros e econômicos de R$ 2,5 milhões, o projeto está na sua reta final e vai em breve para Uberlândia (MG), onde passa por uma etapa de aprimoramento até se tornar um protótipo pronto para ir ao mercado.

O Hexaflex é resultado da soma de empreendedorismo, ambiente tecnológico e apoio acadêmico. Os sócios Gustavo Emmendoerfer, Walter Antonio Kapp e Ricardo Artigas Langer sempre estiveram ligados à área de automação industrial e viram na tecnologia de soldagem por atrito um filão a ser explorado. Inscreveram-se na incubadora do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), foram aprovados e então patentearam o projeto do Hexaflex, mecanismo inovador a nível mundial. Hoje com dez funcionários, a EngeMOVI já desenvolveu 40 projetos na área de automação e robótica, vários deles com inovação a nível mundial. Quatro patentes de invenção já foram registrados pela empresa.

Para ver a ideia sair da tela do computador e ganhar forma, os empreendedores inscreveram seu projeto em uma linha de desenvolvimento da Petrobras e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que investiram R$ 1 milhão cada. O projeto contou ainda com o apoio tecnológico de três universidades brasileiras: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU), cada uma testando e ajudando no desenvolvimento em alguma parte do equipamento. “Como o produto é muito inovador, precisávamos de um protótipo para validar o conceito. O diferencial dele está na capacidade de gerar força e na sua versatilidade. Com tecnologia nacional, ele pode ser usado em um trilho longo e recuperar o casco de uma plataforma de petróleo ou ainda na construção de aeronaves, por exemplo. Por contar com um scanner laser 3D, ele consegue mapear a superfície de trabalho e auxiliar o operador no processo sendo executado”, conta Artigas.

A última etapa do desenvolvimento do protótipo vai acontecer em Uberlândia, para onde o robô será enviado em agosto. Lá, vai passar por uma integração de processos, momento em que será instalado o cabeçote que realiza a soldagem por atrito. Depois de seis meses de testes, o protótipo estará pronto para ser apresentado ao mercado, em especial à indústria naval, de óleo e gás, e para a fabricação de material composto, como na indústria aeronáutica e eólica.

Os empreendedores explicam que o suporte da incubadora foi fundamental para ajudá-los a dar o pontapé inicial na empresa, bem como no desenvolvimento de seus projetos. “Tivemos custos reduzidos no início do empreendimento e ainda contamos com apoio de infraestrutura, como o laboratório de prototipagem rápida em 3D, que nos permitiu a fabricação de alguns componentes do produto”, explica Artigas.

Para o gerente da Intec, Gilberto Passos Lima, a integração entre incubadora, centro de pesquisas, empreendedores e academia deu resultado. “A Intec ajudou no desenvolvimento do negócio da empresa, para que ela se consolide agora como uma desenvolvedora de robôs no país. Uma empresa como a EngeMOVI contribui para a inovação regional e nacional. Eles desenvolvem projetos grandiosos”, ressalta Lima.

Fonte: Tecpar

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