Balança comercial do quadrimestre apresenta saldo positivo no Paraná

A balança comercial do Paraná em abril foi positiva, atingindo US$ 339 milhões. Nos quatro primeiros meses de 2015, o saldo acumulado chegou a US$ 128 milhões. O complexo soja continua a ser o grupo de produto com maior participação nas exportações (32,1%). O grupo com o maior impacto nas importações de abril foi o de produtos químicos – adubos, fertilizantes e outros produtos destinados à agricultura – com 23,4% do total. A análise da balança comercial de abril foi realizada pelo departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

No comparativo entre os meses de abril de 2014 e 2015, houve queda de – 17,2% nas exportações, com um total de US$ 1,383 bilhão de bens vendidos no comércio internacional em abril de 2015. De janeiro a abril, o total de exportações chegou a US$ 4.387 bilhões – o que representa queda de -18,3% de receita em dólar, porém alta de 3,4% em reais, devido à variação cambial. Os três grupos com maior participação nas exportações de janeiro a abril são Complexo Soja (32,2%), Carnes (16,7%) e Madeira (7%).

As importações do quadrimestre tiveram queda de – 20,6% em relação ao mesmo período de 2014 e totalizaram US$ 4,259 bilhões. Os grupos que tiveram maior impacto nas importações do período são Produtos Químicos (23,4%), Mecânica (17,4%) e Material de Transportes (16,4%). O estudo da Fiep revela que a categoria que teve maior aumento nas importações entre 2008 e 2014 foi Bens de Consumo (821,9%). “O crescimento expressivo de bens de consumo revela que a indústria nacional não recebeu condições de expandir no mesmo ritmo da demanda interna, insuflada pela fartura de crédito para consumo”, avalia o coordenador do departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt.

O estudo também revelou mudanças no ranking dos países dos quais o Paraná mais importa. Os dois principais parceiros em 2015 continuam a ser China (19,5%) e Argentina (8,7%). Mas o volume de compras dos Estados Unidos superou as importações da Alemanha e o país passou a ocupar a terceira posição entre os principais parceiros, com 8,6% do total importado. Os principais compradores de produtos paranaenses permanecem os mesmos – China (20,6%), Argentina (7,5%) e Estados Unidos (6,9%).

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Confiança do industrial paranaense cai em janeiro

O industrial paranaense está mais pessimista neste mês de janeiro em comparação a dezembro de 2014. O Índice de Confiança da Indústria de Transformação do Paraná caiu -1,9 pontos e na indústria da construção civil a queda foi ainda maior, chegando a -4,3%. O Índice de Confiança é composto pela análise das condições atuais e expectativas futuras. A pesquisa é realizada pelo departamento econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

A queda do nível de confiança do empresário da indústria de transformação acontece pelo 13º mês consecutivo e na construção a queda se repete há nove meses. O indicador de confiança varia de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos revelam empresários confiantes e abaixo de 50 indicam pessimismo. Na indústria de transformação, em janeiro o indicador ficou em 40,7 pontos e na construção civil a pontuação chegou a 42,3, mostrando que em ambos os segmentos o industrial está pessimista.

Os índices são obtidos pela ponderação dos sentimentos dos empresários em relação às condições da economia como um todo e em relação às condições específicas de sua empresa. “O maior impacto negativo adveio das condições da economia, apontada pelos industriais tanto da indústria de transformação quanto da construção civil, como a grande causa do pessimismo”, informa Maurílio Schmitt, coordenador do departamento econômico da Fiep, responsável pela pesquisa.

Histórico – Na indústria de transformação, houve uma estabilidade no ano de 2012. Em 2013, o índice apresentou tendência de queda com o ponto mais baixo sendo registrado em julho, no momento dos protestos havidos no Brasil. Naquele mês, o indicador de confiança situou-se em 46,9. A queda se acentuou em 2014, chegando a 39,7 pontos.

Na indústria da construção civil, em 2012 houve uma ligeira tendência de aumento no índice de confiança. O ano de 2013 se caracterizou pelo declínio no primeiro semestre e melhora no segundo. Em 2014 a queda foi contínua, atingindo o menor nível de confiança em novembro com 38,4 pontos. O ano de 2015 começa com o pior nível de otimismo de todos os janeiros desde 2009, quando a pesquisa começou a ser feita.

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Edson Campagnolo: Presidente da Fiep fala sobre futuro da indústria, comando do Sebrae Paraná e eleições

Nível de otimismo dos empresários da indústria é o mais baixo em quase vinte anos de pesquisa no Paraná. Em uma entrevista ao programa de tv Valor Agregado, Edson Campagnolo, presidente da Fiep, comenta resultado , fala sobre futuro da indústria no estado, presidência do Conselho do Sebrae Paraná e corrida eleitoral da Fiep em 2015.

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Indústria do Paraná tem o pior agosto dos últimos 4 anos

Pesquisa do departamento Econômico da Fiep aponta queda nos indicadores de vendas, compras de insumos, horas trabalhadas e emprego, e revela uma inversão na trajetória natural de expansão da indústria paranaense no segundo semestre

Historicamente, agosto é o mês com o maior nível de vendas na indústria da transformação paranaense. Na comparação entre julho e agosto nos últimos 3 anos, houve aumento de 7,5% (2011), 13% (2012) e 9,2% (2013). A análise conjuntural realizada pelo departamento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) revela que em 2014, o aumento registrado – no comparativo com julho – foi de apenas 2,8%. O resultado acumulado do ano – que até julho era de -6,3% – piorou em agosto (-7,3%). É o pior desempenho registrado desde 2002, quando houve o ataque terrorista às torres gêmeas, nos Estados Unidos.
Apenas 6 dos 18 setores industriais pesquisados pela Fiep tiveram resultados positivos em suas vendas ao longo de 2014 – Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (20,9%), Edição e Impressão (9,6%), Minerais Não Metálicos (5,6%), Couros e Calçados (5,4%), Têxteis (5,3%), Móveis e Indústrias Diversas (1,5%). Segundo o estudo, as vendas industriais – em permanente queda desde abril deste ano – têm tido seu desempenho agravado pela progressiva perda de ritmo da atividade econômica no país. “A queda do PIB industrial brasileiro no primeiro semestre em -1,4% é um indicador desta retração”, contextualizou o coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt.

Os três segmentos com maior participação no desempenho industrial paranaense apresentam desempenho negativo em 2014 – Alimentos e Bebidas (-4%), Refino de Petróleo e Produção de Álcool (-6,7%) e Veículos Automotores (-20,1%). “A evolução das vendas industriais acumuladas vem se deteriorando mês a mês – de -4% em abril para -4,7% em maio, -6,3% em julho e agora -7,3 em agosto – o que sinaliza que a tendência de piora não chegou ao fim”, alertou Schmitt.

Nível de emprego, compra de insumos e horas trabalhadas – Nove dos 18 gêneros pesquisados tiveram resultados negativos no mês de agosto, o que levou a indicador a cair -1% no comparativo com julho. O maior crescimento no indicador de empregos, no comparativo de 2014 com 2013, foi registrado no setor de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (25,8%). A compra de insumos também teve queda em agosto (-5%), assim como o total de horas trabalhadas na indústria (-2,2%). “A queda nestes outros 3 índices – além das vendas – demonstra uma inversão na trajetória natural de expansão da indústria paranaense no segundo semestre,”, avaliou Schmitt.

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Sistema Fiep e CNI lançam pedra fundamental das novas instalações do Instituto Senai de Inovação do Paraná

Os presidentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, e do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, lançaram, em Curitiba, a pedra fundamental das novas instalações do Instituto Senai de Inovação (ISI). Inaugurado oficialmente em setembro, quando entraram em operação os primeiros laboratórios, o ISI do Paraná é voltado para a área de Eletroquímica e faz parte de uma rede de 25 institutos que serão instalados pelo Senai em todo o país para alavancar a competitividade da indústria brasileira. No total, serão investidos R$ 50 milhões para a construção e aquisição de equipamentos da nova sede.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou a agilidade com que o Sistema Fiep implantou o ISI em Curitiba, o primeiro inaugurado no país. “Fico feliz em ver a forma competente e ágil com que o Paraná está conduzindo estes investimentos”, declarou. “Um dos obstáculos para a competitividade da indústria brasileira é a questão da tecnologia e inovação. Percebemos que esta era uma área na qual poderíamos agir sem a dependência do poder público”, afirmou Andrade, justificando o motivo que levou a CNI a lançar o projeto.

Ele destacou ainda que o Senai vem investindo fortemente na qualificação dos profissionais que vão atuar nos institutos. “Não basta apenas colocar recursos, construir prédios e comprar máquinas. Precisamos de pessoas, por isso buscamos no mercado profissionais da melhor qualidade para conduzir esses investimentos”, disse.

Integração

Robson Braga de Andrade ressaltou também que a intenção é que os 25 ISIs que serão implantados atuem em rede, atendendo indústrias de todo o país, independente da localização geográfica da empresa. Na região Sul, a busca por uma efetiva integração entre os ISIs já acontece. Tanto que a solenidade desta quarta-feira contou com a presença do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte. Na terça-feira (4), também com participação dos presidentes da CNI e da Fiep, foi inaugurado em Joinville o primeiro ISI em território catarinense, que se dedicará a pesquisas na área de Sistemas de Manufaturas. A aproximação vai facilitar o acesso de indústrias do Paraná e Santa Catarina a esses institutos.

A integração pode ocorrer também com outros setores da sociedade. O secretário municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Renato Lima, que na solenidade representou o prefeito em exercício da capital, Paulo Salamuni, afirmou que o ISI instalado na cidade pode contribuir para o desenvolvimento do município. “Curitiba tem o desafio de ser modelo de desenvolvimento sustentável. E não há como ser modelo de desenvolvimento sustentável sem aplicar da melhor maneira o conhecimento. Quem quer estar na ponta, tem que ser inovador, e aqui (no ISI) está por excelência o desafio da inovação. Vejo toda a possibilidade de cooperação e coordenação entre essas iniciativas”, declarou.

Também participaram do lançamento da pedra fundamental das novas instalações do ISI do Paraná empresários de vários setores da indústria paranaense e diretores da Fiep.

Sobre o ISI do Paraná

O ISI do Paraná foi o primeiro a ser inaugurado no Brasil, em setembro de 2013. Nos primeiros laboratórios, já em funcionamento no Campus da Indústria, em Curitiba, foram investidos R$ 15 milhões, principalmente para aquisição de equipamentos de última geração. A pedra fundamental lançada nesta quarta-feira é da nova sede, que deverá ser entregue até 2015. Com investimento previsto de R$ 50 milhões – cujas obras devem ser iniciadas nas próximas semanas –, o novo prédio terá 10 mil metros quadrados, sendo que 2 mil metros quadrados serão destinados aos laboratórios do Instituto.
Com foco em Eletroquímica, o ISI tem como objetivo desenvolver soluções que fortaleçam a competitividade e a produtividade, principalmente nos segmentos de energia, construção civil, petroquímico, mineral e metalmecânico. Para 2014, a intenção é que o instituto realize ao menos cinco projetos de alto impacto, além de outras pesquisas, sempre em parceria com indústrias. Após a inauguração da nova sede, esse número deve dobrar para ao menos dez projetos de alto impacto ao ano.
Inéditos no Brasil e na pesquisa aplicada à indústria, os primeiros equipamentos para o ISI do Paraná já foram adquiridos. Ao todo, serão 36 aparelhos, escolhidos com a consultoria do Instituto Fraunhofer IPK, da Alemanha, que atenderão às áreas de nanotecnologia, energia, petróleo e gás, baterias e acumuladores de energia, corrosão, biocorrosão, sensores, tintas industriais e novos materiais.

Fonte: Sistema Fiep

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Indústria alimentícia considera QlikView, implantado pela Qway, como ferramenta estratégica de negócios

A Barion é uma referência nacional na produção de wafer e chocolate. Com a implantação do QlikView, ferramenta de Business Intelligence mundialmente reconhecida, passou a ter maior controle de informações, lucratividade e metas estabelecidas. Em uma reportagem em vídeo, o diretor Alexandre Barion conta como foi a implantação realizada pela empresa QWay.

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