BRDE estimula negócios inovadores no Paraná

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) tem sido um forte aliado da inovação nas empresas paranaenses. Por meio do programa de crédito Inovacred, foram liberados R$ 10 milhões para iniciativas voltadas ao desenvolvimento e aprimoramento de produtos, processos e serviços, e também ações inovadoras no âmbito organizacional e de marketing.

Em parceria com o Governo do Paraná, o acesso ao crédito voltado a projetos inovadores foi ampliado. O objetivo é a consolidação de uma cadeia produtiva moderna, para transformar o Estado o segundo mais inovador do País, como líder nos próximos anos.

“Estimular a inovação contribui para tornar a economia paranaense mais competitiva. Por isso, colocamos o fomento à inovação entre as nossas prioridades e é muito importante ter linhas de crédito para que os empreendedores possam investir e melhorar seus produtos e processos”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski, explica que o Inovacred é um dos principais instrumentos oferecidos pelo Banco para promover a inovação no ambiente produtivo da Região Sul. “São financiamentos de longo prazo para empresas e projetos inovadores com juros, condições, tarifas e acompanhamentos diferenciados. Incentivos importantes que nos permitem fomentar a inovação e o desenvolvimento da economia paranaense”, diz Lipski.

O Inovacred pode ser solicitado por empresas beneficiárias com receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. Já as linhas Inovacred 4.0 e Inovacred Conecta podem ser acessadas por empresas de porte maior.

No Brasil, o BRDE é o maior financiador da inovação, repassando recursos da Financiadora de Estudos e Projeto (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O Inovacred é disponibilizado desde 2013.

NOVOS MERCADOS – A Circuibras Circuitos Impressos é uma das empresas beneficiadas com os recursos do Inovacred. Fundada em 1985, em Curitiba, com 45 funcionários, tem sede em Araucária, na Região Metropolitana da Capital, desde o início de 2020. Hoje, são 180 colaboradores. Nos últimos dois anos, foram celebrados quatro contratos de financiamento com o BRDE.

“Utilizamos recursos do Inovacred para montar a infraestrutura da nossa atual sede, em Araucária. Mas em todos os grandes projetos, desde 1998, tivemos apoio do BRDE”, diz Katia Ulaf Webber, diretora-administrativa da Circuibras.

Em 2016, por exemplo, a empresa iniciou um projeto para produção de placas eletrônicas para televisores LCD. No ano passado, a empresa passou a fornecer para grandes fabricantes de TV na Zona Franca de Manaus. Em 2020, diante da pandemia da Covid-19, houve fortalecimento da atuação na área médica, com a produção de placas para ventiladores pulmonares.

“A indústria médica percebeu a necessidade de contar com fornecedores nacionais, abrindo possibilidades para fornecer placas para outros equipamentos. O apoio do BRDE foi fundamental. Sem ele, não teríamos conseguido implantar os projetos”, afirma Katia.

A Circuibras tem ainda atuação nas áreas aeroespacial, militar, de segurança, transporte, energia e comunicações, entre outras.

Para saber mais sobre o programa, basta acessar o site do BRDE (www.brde.com.br/servicos/inovaca/)

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Prati-Donaduzzi está entre as empresas mais inovadoras do Sul

Aconteceu ontem (16) no Parque Tecnológico da Unisinos, em São Leopoldo (RS), a cerimônia de premiação da 15ª edição do concurso Campeãs da Inovação da Região Sul.
Na pesquisa, a Prati-Donaduzzi, maior produtora de doses de medicamentos genéricos do Brasil*, foi classificada como “líder no setor Química” e figura na 9ª posição no ranking geral.

O concurso premia as 50 empresas mais inovadoras, juntamente com as líderes por dimensões, as campeãs setoriais, além dos destaques nas categorias Ensino & Pesquisa, Estatais e Filantrópicas e Micro e Pequenas Empresas.

Os questionários da pesquisa foram processados na central do IXL-Center, nos Estados Unidos. Cerca de 400 companhias tiveram acesso ao teste que deu origem a uma lista das 50 empresas mais inovadoras do Sul.

Segundo Eder Fernando Maffissoni, Diretor-Presidente da Prati-Donaduzzi, o reconhecimento é fruto dos esforços e investimentos da empresa realizados nos últimos anos.
“Ficamos lisonjeados com o reconhecimento, pois ele ressalta nossa estratégia de crescimento e melhoria contínua dos processos, principalmente na ampliação do portfólio de produtos, investimentos destinados para a área de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação e abertura de novos mercados”, afirma o executivo.

Projetos inovadores

Em busca de inovação e de novas oportunidades de mercado, a Prati-Donaduzzi investiu para estruturar uma unidade de produção de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA’s) em Toledo, Oeste do Paraná. A estreia da indústria paranaense no mercado de IFA’s será com um produto pioneiro no mundo, o Canabidiol sintético.

O produto tem como principal vantagem seu alto grau de pureza, excluindo a presença do tetrahidrocanabidiol (THC), uma substância psicoativa que causa dependência química.

Simultaneamente, a Prati está em fase final dos testes do Myalo®, medicamento à base de canabidiol – este produzido a partir do extrato purificado da planta, indicado para controle de crises de epilepsia refratária (grau mais crítico da doença, cuja incidência é maior em crianças). A pesquisa está sendo produzida em parceria com o Hospital das Clínicas da USP, campus de Ribeirão Preto.

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Bayer apresenta sua visão sobre o futuro da agricultura


Com a participação de públicos estratégicos da agricultura e especialistas do setor do mundo todo, a Bayer apresentou sua visão para o futuro da agricultura atual, reafirmando o compromisso da empresa com a sustentabilidade, a colaboração e o diálogo aberto, fomentando as inovações necessárias para alimentar uma população cada vez maior no mundo.

“Agricultores estão ávidos por inovações que os ajudem a vencer os desafios que enfrentam, assegurando que todos tenham acesso a alimentos seguros e nutritivos hoje e no futuro”, afirmou Liam Condon, membro do Conselho Administrativo da Bayer e presidente da divisão Crop Science, durante sua apresentação no Future of Farming Dialogue 2018.

Sendo o primeiro grande evento da empresa desde que concluiu a aquisição da Monsanto, em junho passado, o fórum anual reúne líderes de opinião e públicos estratégicos de toda a comunidade agrícola, para discutir maneiras de tornar a cadeia produtiva de alimentos mundial mais sustentável em benefício dos agricultores, consumidores e do planeta.

“Nosso mundo enfrenta desafios enormes, entre eles as mudanças climáticas, os recursos naturais limitados e uma população em crescimento”, disse Condon. “Acreditamos que a agricultura é parte fundamental da solução desses desafios e contamos com uma equipe global de grande talento, trabalhando em conjunto para responder, com responsabilidade, às demandas da sociedade por meio de inovações sustentáveis”.

Transformação digital

Condon observou que a transformação digital é uma das grandes forças da inovação, oferecendo aos agricultores formas totalmente novas de enxergarem seus campos e disponibilizando a eles dados e informações para que tomem decisões mais assertivas. “As ferramentas digitais transformaram muitos setores e estamos apenas na superfície da importância delas para a agricultura. Por meio da força de novas ferramentas digitais e análises de dados, podemos aumentar a produtividade e a sustentabilidade dos agricultores”.

Este mês, The Climate Corporation, subsidiária da Bayer, lançou comercialmente na Europa a Climate FieldView™, sua plataforma de agricultura digital* líder do setor. A novidade, que também está disponível nos Estados Unidos, no Canadá e no Brasil, permite que os agricultores coletem e vejam dados de campo com facilidade, analisem e avaliem o desempenho da cultura e gerenciem a variação de suas terras, por meio de planos personalizados de semeadura e fertilidade, para otimizar a produtividade da cultura.

Como parte do compromisso da empresa em ajudar a todos os agricultores a melhorarem a produtividade por meio de ferramentas digitais, a Climate está disponibilizando para os agricultores de pequeno porte na Índia informações agronômicas e orientações pertinentes, por meio do lançamento do piloto do FarmRise™Mobile Farm Care. A empresa tem a intenção de fazer o lançamento completo do FarmRise™ na Índia em 2019, com planos de expansão no futuro para a Ásia, a África e a América do Sul.

Inovação

A plataforma digital da Climate é apenas um exemplo do tipo de inovação que a Bayer busca proporcionar aos agricultores. “Atualmente, temos milhares de colaboradores dedicados à pesquisa e ao desenvolvimento no mundo todo, detentores de grande experiência no mercado em melhoramento, biologia, química e em ciência de dados,” disse Bob Reiter, novo diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da divisão Crop Science. “Sei que a criatividade deles, junto com seu espírito colaborativo e com sua paixão pela descoberta, ajudará a levar soluções sob medida para os agricultores, além de impulsionar o nosso negócio. As grandes inovações sempre acontecem na convergência de várias disciplinas científicas”.

O lançamento do vayego™ em 2019, um inseticida foliar aplicado no solo para uso nas culturas de arroz, milho e horticultura, é uma inovação na proteção de cultivos que oferece aos agricultores uma gama ampla e multifacetada de benefícios para controle de lagartas, bem como alguns besouros e pragas sugadoras.

Os próximos lançamentos trarão variedades de sementes desenvolvidas para afastar as pragas e diminuir trabalho com ferramentas de proteção de cultivo, tornando cada hectare de terra perfeitamente produtivo. Essas inovações incluem grãos de soja de segunda geração e protegidos contra insetos (uma próxima geração da Intacta RR2 PROTM) e um algodão protegido contra percevejo Lygus e tripes. A equipe de P&D de sementes de vegetais também introduzirá mais de 200 novas variedades em 20 culturas, melhorando as opções de produtos para os agricultores globais e os consumidores exigentes de todo o mundo.

Sustentabilidade

No entanto, a inovação sozinha não será suficiente para ajudar o mundo a vencer os desafios do futuro na agricultura. “Para contribuir significativamente para os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, precisamos garantir que o nosso foco na inovação não diga respeito somente à tecnologia, mas também à inovação social inclusiva e que promova o crescimento verdadeiramente sustentável e holístico para as comunidades no mundo todo”, disse Jesus Madrazo, novo diretor de Assuntos Agrícolas e Sustentabilidade da divisão Crop Science. “Assim, quando penso em sustentabilidade, vejo que se trata de como podemos ajudar os agricultores de pequeno porte na África, assim como os grandes produtores de soja nos EUA ou no Brasil, a protegerem a sanidade e a vitalidade de suas terras e também fazê-las prosperarem para que eles possam passá-las para a próxima geração”, salientou Madrazo.

A empresa destaca também o seu forte compromisso com a transparência. Ao permitir acesso a estudos pertinentes relativos à proteção de cultivos, a Bayer busca explicar o que está por trás do registro de um produto de proteção de cultivos e como a segurança desse produto é testada.

A confiança social no trabalho que realizamos nos permite continuar inovando e acreditamos muito que a transparência é a base na construção dessa confiança, explicou Madrazo.
Para mais informações sobre a visão da Bayer sobre a agricultura moderna, acesse:
www.bayer.com/en/advancing-together.aspx

*Disponível na App Store na França, Alemanha, Ucrânia, Romênia, Itália e Espanha, com mais países em breve.

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Doze startups do Paraná estão entre as mais inovadoras do Brasil

Mais de 1.500 relacionamentos estabelecidos entre startups e grandes empresas, quase o dobro comparado a 2017. Esses são os números apresentados pelo movimento 100 Open Startups, plataforma que conecta startups a grandes empresas, durante o anúncio do Ranking 100 Open Startups 2018, que ocorreu nesta quarta-feira (04), no CUBO, em São Paulo.

A lista é resultado de um processo anual que envolve especialistas do mercado, como aceleradoras, investidores e grandes empresas, e reconhece as startups que mais despertaram interesse em grandes instituições. Além das 100 startups mais atraentes na visão do mercado e prontas para investimento e das companhias mais engajadas no ecossistema de inovação brasileiro, o movimento também apresentou a lista de startups de destaque em 24 categorias.

Doze startups paranaenses, sendo dez de Curitiba, uma de Londrina e uma de Francisco Beltrão, aparecem nessa importante lista:

1. GoEpik

Indústria 4.0 – inteligência de processos. Criamos inteligência de processos que inova, conecta e transforma a gestão da organização.

2. Loox Studios

Precursora em conteúdo e tecnologia de realidade virtual e aumentada no Brasil.

3. Eruga

Desenvolvemos treinamentos operacionais e de segurança em um ambiente virtual e gamificado.

4. Pipefy

Pipefy empowers managers to quickly deploy, automate and connect any end-to-end workflow in a matter of hours without the need of IT.

5. Beenoculus

A Beenoculus Tecnologia é líder em soluções de realidade virtual, aumentada e mediada na América Latina atendendo o mercado com infraestrutura, produção e distribuição de conteúdo dessas novas mídias.

6. Vidya Techology

We develop and sell hardware and software to asset integrity and corrosion monitoring for complex industrial plants operation.

7. Ubivis

A Ubivis fornece serviços contínuos de digitalização industrial aderente ao padrão Industria 4.0 através de sistema pronto para uso via SaaS.

8. Send4

Conectamos os meios online e offline, fazendo com que o recebimento e devolução de compras online sejam simples, rápidos e práticos.

9. 33 Robotics

Logística Indoor robotizada – Transporte autônomo de cargas em locais fechados através de unidades robóticas.

10. O Polen

O Polen é uma estratégia de melhoria na experiência de compra do ecommerce que usa impacto social para diminuir o abandono de carrinho.

11. QualityStorm (Londrina)

O QualityStorm é uma solução para digitalização do processo de inspeção de qualidade focada na facilidade de operação.

12. EdukaMaker (Francisco Beltrão)

Buscamos diminuir o déficit educacional diretamente na base, promovendo o empreendedorismo social bem como o empoderamento tecnológico.

“Em 2018, 275 startups obtiveram pontuação para o ranking que mede o relacionamento delas com grande empresa, o que constata a consolidação deste mercado. Open Innovation já é uma realidade no Brasil e vem crescendo exponencialmente, o que é comprovado pelos números apresentados. Estamos extremamente satisfeitos em termos ajudado a fomentar no país um ambiente de colaboração que gera oportunidades reais de negócios inovadores. Há três anos, quando lançamos o primeiro Ranking era ousado pensar em encontrar 100 startups qualificadas para esse tipo de relacionamento”, comenta Bruno Rondani, fundador e CEO da 100 Open Startups.

Entre os setores que se destacaram estão: varejo, agricultura, construção, serviços financeiros, alimentação e para PMEs. Já entre as tendências de crescimento identificadas estão Marketplace, Big Data, Biotech, Visão Computacional, IoT, Realidade Virtual e Realidade Aumentada.

O evento contou ainda com a presença de uma das pesquisadoras em empreendedorismo mais influentes do mundo, professora Saras Sarasvathy, responsável por introduzir o conceito de Effectuation e que reconheceu o movimento 100 Open Startups como um case de validade global.

Números do Movimento em 2018

4.600 startups ativas

9000 executivos avaliadores

800 grandes empresas conectadas

32 mil avaliações registradas

Mais de 1.500 relacionamento estabelecidos entre 275 startups e 243 grandes empresas.

Veja o Ranking TOP 100 Open Startups.

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Enfraquecido, setor de TI de Curitiba precisa de novas lideranças

2018 marca o possível retorno, na prática, de programas de incentivo ao setor de Tecnologia da Informação de Curitiba. A Prefeitura já anunciou que vai reativar o Tecnoparque, que dá incentivos, entre eles, de redução de impostos, mas que não aceita novas adesões desde a gestão anterior. A Agência Curitiba estuda formas de facilitar a entrada de novas empresas no programa e também deseja ver novamente em ação o ISS Tecnológico, que facilita compra de equipamentos com incentivo fiscal, mas esbarra em burocracia contida na legislação atual e também na exigência de aumento de carga tributária para conceder benefícios.

O empresariado local foi chamado para contribuir, apresentar sugestões, mas não tem respondido a contento. Em recente evento da associação que representa o setor, não passou de duas dezenas o número de empresas que compareceram a um importante encontro com a direção da Agência Curitiba para tratar do assunto. Foi um evento fechado, apenas par associados, que também tentou manter a imprensa à distância. Tal encontro, enfraquecido pelo número de representantes, mostrou baixa representatividade do setor de TI na capital. Este mesmo setor, anos atrás, já mostrou muita força ao ampliar os benefícios do Tecnoparque para toda a cidade e reuniu centenas de empresários para oficializar a conquista.

Com uma liderança forte e engajada e comunicação eficiente, na época, o grupo do APL de Software de Curitiba, que representa a TI da capital também criou uma Central de Negócios e até uma S/A para desenvolver projetos, compartilhar conhecimento e vender produtos e soluções em conjunto. Mas a liderança atual, que não tem poder de influência entre empresários e políticos, sofre para encher uma sala de reunião ou um auditório e perde espaço, na preferência das autoridades, para startups que têm crescido exponencialmente, gerando milhares de novos empregos, Volta, TI de Curitiba!

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Maringá cria Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação

Foi sancionada ontem, 11 de abril, uma lei de autoria do Poder Executivo que oficializa a criação do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CMCTI). A lei estabelece em seu artigo 1º que o objetivo do Conselho é fortalecer e ampliar a base técnico-científica do município, que é constituída por entidades de ensino, pesquisa e prestação de serviços técnicos especializados e por unidades de produção de bens e serviços de elevado conteúdo tecnológico.

O setor de Tecnologia da Informação cresce em ritmo acelerado em Maringá e região. As empresas geram empregos e recursos para a cidade por meio do recolhimento de impostos. Iniciativas como a da Software by Maringá reúne empresas do setor para melhorar a estrutura por meio de processos gerenciais e de desenvolvimento de produtos com qualidade. “O objetivo é tornar Maringá conhecida pela excelência em software e qualidade de vida. Também é objetivo da SbM despertar o potencial inovador das empresas para gerar cada dia mais prosperidade”, explica a presidente da entidade, Rafaela Campos.

De acordo com prefeito de Maringá, Ulisses Maia, “a criação deste Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, aliada à viabilização do parque de TI, poderá resultar no surgimento de uma espécie de ′Vale do Silício′ regional”, enfatizou o prefeito. Recentemente o prefeito assinou um decreto destinando uma área urbana de aproximadamente 120 mil metros quadrados para implantação do Parque de Tecnologia da Informação e Comunicação no município.

Para o diretor de Inovação Tecnológica da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico, Franz Wagner Dal Belo, a finalidade maior do Conselho será a de colaborar com os demais órgãos de governança na promoção do desenvolvimento econômico e social do município. “O conselho fará parte do âmbito da Lei Municipal de Inovação, que foi aprovada no ano passado. Sua atuação será semelhante à do Codem, entretanto, focada na sugestão de diretrizes e aplicação de recursos que contemplem o desenvolvimento de práticas que proporcionem avanços nas áreas de inovação e tecnologia”, disse.

“O sancionamento da lei de criação do Conselho municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação é um grande passo na conquista que o setor de Tecnologia vem buscando já há 10 anos, época em que surgiu o movimento APL. Essa lei vem concretizar uma etapa de um planejamento do setor que é levar Maringá a ser um polo de referência em desenvolvimento de tecnologia de software”, explica Luis Marcos M. Campos, coordenador da APL (Arranjos Produtivos Locais) de Software de Maringá e região. E complementa “dessa forma a sociedade civil organizada ganha uma voz e espaço no planejamento público na área de tecnologia, tendo o poder público como apoiador de ações de desenvolvimento tecnológico. Isso também vem se somar ao já movimento do CODEM que terá o conselho como agente agregador”.

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Maringá destina área para a criação de um Parque Tecnológico

Por meio de um trabalho coordenado pelo Setor de TI de Maringá e região, juntamente com o apoio da Sociedade Civil Organizada, foi dado mais um passo na conquista de um sonho para o setor: um local para instalação de um Parque Tecnológico para as mais de 400 empresas do ecossistema de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) em Maringá e região.

No dia 07 de março, o prefeito de Maringá, UIisses Maia, assinará decreto de destinação de área para instalação de um Parque Tecnológico, em uma área de aproximadamente 120 mil metros quadrados. Além das empresas, instituições de ensino também serão contempladas, aproximando os novos talentos do mercado de trabalho.

O espaço deve contar com espaço para participação de universidades, por meio centros de pesquisas e inovação, ambientes de co-working voltados para o desenvolvimento de startups, espaços de criação como FabLab, áreas comuns de alimentação e estacionamento, creches, locais para reuniões, debates e treinamentos.

Para Franz Wagner Dal Belo, diretor de Inovação Tecnológica da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico de Maringá, “o setor tecnológico maringaense vem crescendo muito nos últimos anos e nada mais justo que a prefeitura oferecer condições para aumentar ainda mais este crescimento. O objetivo é que o parque se torne uma referência para todo o país, além de elevar ainda mais o aumento de ISS para a cidade por meio da criação de novas empresas. Agora as empresas e instituições de um mesmo setor vão ter uma casa para chamar de sua e poderão explorar essa proximidade para criar projetos ainda mais inovadores”, explica Dal Belo.

Para se ter uma ideia sobre o aumento da arrecadação de ISS, em 2012, o faturamento do setor foi de R$ 83.275.820,38 com arrecadação R$ 1.870.442,41, representando 2,69% da arrecadação de ISS do Município. Em 2017, com faturamento de R$ 802.775.704,00, o ISS do setor de TI representou 10,77 % da arrecadação de ISS do Município. A previsão do setor de TI para 2018 é alcançar a cifra de R$ 1 Bilhão em faturamento na economia de Maringá e 13% do faturamento do ISS.

Para Rafaela Campos, presidente da Software by Maringá, entidade que reúne empresas do setor de TI de Maringá e região, “a iniciativa marca o reconhecimento da força do setor que conta com mais de 4 mil pessoas trabalhando no desenvolvimento de softwares e em todos os demais segmentos ligados à tecnologia da Informação. O objetivo é reunir as empresas de TI em um mesmo espaço físico, onde será possível ampliar ainda mais o segmento de tecnologia da cidade”.

Na ocasião, o prefeito de Maringá, demais autoridades e empresários do setor, estarão presentes no local para lançamento da pedra fundamental.

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Os diferenciais das empresas do Vale do Silício – Por Alexandre Slivnik

No Vale do Silício, apresentar somente uma ideia brilhante não vale nada. O que conta, é demonstrar a ideia já em execução, qual será o seu impacto e como se dará a sua viabilização. Qualquer negócio que você queira criar, deve começar a resolver um problema para alguém. Quanto maior o problema, maior sua empresa poderá ser. O dinheiro é o último item deste processo. Primeiro tenha o projeto, execute, capilarize e só então busque investimentos para globalizar.

Um dos segredos desse lugar brilhante é compartilhar. A medida que fazem isso, recebem como moeda de troca o conhecimento, inclusive com os concorrentes. E, por esse motivo, escutam todo mundo, mas sempre levando em consideração a intuição, que nada mais é do que a junção de momentos e aprendizados que se adquirem ao longo da vida, algo fundamental para a tomada de qualquer decisão.

Em um ambiente colaborativo, quanto mais compartilhamentos e ajuda ao próximo, as chances de crescimento aumentam de forma significativa. Basta olharmos para as chamadas empresas disruptivas. Esse “rompimento com o mercado tradicional” acontece quando são oferecidos melhores serviços por menores preços, assim como já ocorre com o Netflix, Uber, Airbnb eWhatsApp. Por isso que a “rebeldia” (querer fazer diferente), conhecimento e capital são os três pilares fundamentais que possibilitarão novas alternativas de consumo.

O mundo está mudando em uma velocidade nunca antes experimentada. Pesquisas indicam que cerca de 65% das crianças da educação básica hoje trabalharão em profissões que ainda não existem. Pense como isto pode impactar diretamente todas as referências de empregos bem-sucedidos que a população em geral leva consigo.

A empresas tradicionais que se cuidem. Essas, devem se preparar cada vez mais para ofertar e criar uma fantástica experiência. Sem um envelope sedutor, o consumidor não o considerará “prime” e com apenas alguns “cliques”, vai para o concorrente.

A perenidade tão sonhada e desejada só virá se o gestor souber os caminhos da fidelização, item fundamental para sobreviver em um mundo em que cada vez mais a diferença no relacionamento com o seu cliente se torna fator de decisão para a aquisição produto ou serviço.

E quem faz a mágica acontecer? A orquestra tocar em harmonia? As companhias prosperarem? O colaborador. Mantenha a equipe engajada, dê voz e ouvidos afinal as pessoas gostam e precisam ser ouvidas. Assim como os grandes nomes do Vale do Silício, invista em capital humano, não apenas com técnicas de atendimento e sim, no comportamento fazendo com que eles estejam prontos para exceder as expectativas dos seus clientes.

Soma-se a isto uma cultura forte, construída através de um DNA muito bem definido e, principalmente, disseminado entre todos. Encontrar e manter novos talentos tem se tornado um desafio para os gestores. Para superá-lo, algumas empresas estão apostando no intraempreendedorismo, que permite que o colaborador tenha projetos pessoais paralelos para se inspirar. Acredito e recomento fortemente. Particularmente, não acredito em separação de vida pessoal e profissional. Hoje, nossas “vidas” estão conectadas, e essa mescla é uma tendência e, melhor, propicia resultados extraordinários!

Se essa totalização de fatores não acontecer, não adianta investir milhões em marketing e ter muitos clientes no curto prazo. Essa empresa, possivelmente, morrerá em breve. É preciso tirar verba de marketing e investir em fidelização, pois somente assim, a empresa terá resultados sustentáveis e crescimento no médio e longo prazos!

Alexandre Slivnik é autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude.

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Ecossistema de startups em ascensão no noroeste do Paraná

Com mais de quatro mil profissionais e 400 empresas de desenvolvimento de software, Maringá e região vem se consolidando como um grande polo regional em Tecnologia da Informação. Neste cenário, um grande destaque é o ecossistema de startups, que vem crescendo em ritmo acelerado, segundo levantamento realizado pelo Sebrae Paraná em parceria com a Software by Maringá, entidade de reúne mais de 100 mais empresas de TI, startups e profissionais autônomos.

De acordo com Bruno Aldana, consultor do Sebrae Paraná, nunca foram feitos tantos atendimentos a empreendedores envolvidos na criação de startups em Maringá e região quanto no ano passado. O órgão foi procurado para orientar o desenvolvimento de 122 novos projetos. “Estimamos chegar a 250 atendimentos a empreendedores envolvidos com startups até o fim de fevereiro”, destaca.

Hoje o Sebrae contabiliza, no total, 209 projetos atendidos com 507 pessoas envolvidas na criação de startups. Estes números mostram que as iniciativas se proliferam num ambiente favorável, como o que se encontra na cidade e região. Mas quantidade nem sempre é qualidade e outros dados do órgão revelam que a “terra vermelha” é fértil também quando se planta tecnologia. Dos 209 projetos atendidos, 155 estão ativos e em desenvolvimento, mas 44 foram formalizados, ou seja, em plena produção, e oito projetos já recebem investimentos de fundos ou aceleradoras nas áreas de Agrotech, Health Tech, Sustentabilidade, Energia e Comunicação.

O empreendedor no norte do Paraná em números:

· O empreendedor de startup da cidade tem em média 31 anos;
· 84% homens e 16% mulheres;
· 41% já empreenderam em algum momento anterior;
· As 3 principais áreas dessas startups hoje são: Varejo, Saúde e Logística/Transporte;
· 57% dos negócios são para clientes PJ (B2B);
· 94% desses empreendedores envolvidos são graduados ou graduandos;

Para Rafaela Campos, presidente da Software by Maringá, os números mostram o resultado positivo de um trabalho conjunto de todo o ecossistema de TI para fomento das startups. “No ano passado, por meio de uma parceria entre Armazém Digital, Sicoob e Software by Maringá, lançamos a EVOA, primeira aceleradora de startups de Maringá e região, totalmente sem fins lucrativos. O projeto, tem como propósito preparar, apoiar e desenvolver empresas com potencial de crescimento exponencial para que possam receber os primeiros investimentos e assim, decolar globalmente”, explica.

“Queremos apoiar as startups e consolidar Maringá e Região como um dos quatro principais polos de TI do Brasil até 2020, sendo referência como um Ecossistema de Inovação”, declara Rafaela.

A Software by Maringá realiza encontros periódicos de empresários, promove a capacitação das empresas e dos profissionais de TI e trabalha a articulação dos demais atores do ecossistema de TI. Há cinco anos promove TICNOVA, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do sul do país, composto por palestras, minicursos e workshops para promover a integração de pessoas, incentivar a geração de empresas, produtos e serviços inovadores por meio de atualização tecnológica, difusão de tendências, aplicação de conceitos e geração de inovação.

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Como o processo de inovação da sua empresa deveria ser?

Empresas e agências governamentais geralmente cometem o erro de olhar para a inovação como um “ajuntado” de atividades sem disciplina ou sem regulamentação.

Na realidade, para que a inovação venha a contribuir com uma empresa ou com uma agência governamental, ela deve ser pensada como um processo, desde o começo de seu desenvolvimento.

Quando empresas não possuem um pipeline formal de inovação, aprovações de projetos tendem a ser embasadas em quem tem a melhor demo ou slides, ou nos lobbies mais fortes.

Não há, para quem propôs a ideia, o fardo de conversar com possíveis clientes, criar um mínimo produto viável, testar hipóteses e compreender as barreiras do desenvolvimento.

Nesses casos, conta-se somente com pessoas bem-intencionadas e inteligentes, sentando num comitê para decidir que ideias valem serem colocadas em prática.

Ao invés disso, empresas precisam é de um pipeline auto regulável, embasado em evidências.

Ao invés de um comitê de ideias, elas precisam de um processo que opera com velocidade e urgência, e que ajuda pessoas inovadoras e outros stakeholders a levantar e priorizar problemas, ideias e tecnologias.

Esse processo de priorização tem que começar antes mesmo de uma nova ideia chegar até a engenharia.

Dessa maneira, as inovações que chegam até a engenharia já irão possuir evidências substanciais, e irão evitar desperdício de trabalho e de investimento.

Validar necessidades de consumidores, processos, segurança legal, problemas de integração, etc.

Um excelente processo de inovação dentro de uma companhia deveria ser assim:

Inovação: durante um período, um grupo gera uma lista de problemas, ideias e tecnologias que podem valer a pena investir.

Curadoria: durante alguns dias ou mesmo semanas, os inovadores saem de seus próprios escritórios e conversam com colegas e clientes.

O objetivo é encontrar outros lugares na empresa onde um determinado problema poderia existir de uma forma ligeiramente diferente.

Identificar projetos internos relacionados já existentes e encontrar soluções comercialmente disponíveis para problemas.

Também procurar identificar questões legais, problemas de segurança e problemas de suporte.

Esse processo auxilia a identificação de quem seriam os possíveis clientes de uma solução a ser desenvolvida, a equipe a ser envolvida no desenvolvimento, e até mesmo como um mínimo produto viável deve ser.

Essa fase inclui a criação do mínimo produto viável inicial.

Algumas ideias “morrem” quando o time reconhece que ela pode ser inviável financeira, legal ou tecnicamente, ou ao descobrir que alguém já fez um produto similar.

Priorização: uma vez que uma lista de ideias de inovação foi refinada pela curadoria, é necessário priorizar essas ideias.

Um dos modelos mais rápidos para isso é o Modelo de Três Horizontes, de McKinsey.

Uma vez que os projetos estejam priorizados, a equipe deve então pegar o primeiro da lista e se perguntar: “esse projeto vale ser executado pelos próximos meses, com esforço integral de nosso tempo?”.

Essa priorização não é feita por um comitê, e sim pela própria equipe de inovação.

Exploração da solução e teste de hipóteses: as ideias que passarem pelo filtro da priorização entram em uma fase de incubação.

Esse processo entrega evidências para decisões baseadas em dados, facilmente defensáveis. Para cada ideia, o time de inovação cria um canvas de modelo de negócio.

Tudo nesse canvas não passa de hipótese, e a ideia é validar tudo.

Incubação: Uma vez que os testes de hipóteses forem concluídos, muitos projetos ainda irão precisar de um período de incubação enquanto os times concluem o recolhimento de informações acerca da aplicação.

Concluem a criação do MPV, e se acostumam a trabalhar juntos (em casos de equipes recém-formadas).

A incubação requer uma atenção dedicada das lideranças da empresa, para que se garanta que o projeto não morra por falta de acesso a recursos ou se torne “órfão” (sem alguém para o guiar).

INTEGRAÇÃO E INOVAÇÃO

Nesse ponto, se a inovação for Horizonte 1 ou 2 (segundo o Modelo de Três Horizontes, de McKinsey), é hora de integrar ele na organização já existente de sua empresa (inovações Horizonte 3 geralmente são criadas para serem independentes).

Tentar integrar projetos de inovação novos, sem orçamento e planejamento prévio é caótico e frustrante e, com certeza, gerará atrito.

Uma realidade de mercado atual é de que as empresas estão enfrentando a grande ameaça da disrupção.

Algumas inclusive começaram a perceber que sua vantagem tecnológica é diminuída ano após ano, e ficar parado logo vai se transformar em ficar para trás.

Que tal fazer uma pausa e pensar em como o seu processo de inovação se parece, e como pode ser melhorado?

Por Siro Canabarro, CMO da Gumga

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Prefeitura de Maringá encaminha projeto de lei sobre Inovação

A Prefeitura de Maringá analisa cartier love bracelet redação da versão municipal do projeto de lei da Inovação, com base na Lei Federal nº 10.972. O objetivo é encaminhar a Câmara para apreciação dos vereadores no primeiro dia de retorno oficial do período legislativo nesta quinta-feira.

Segundo o diretor de inovação tecnológica da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico, Franz Wagner Dal Belo, a aprovação da lei permite integrar o debate cartier love bracelet de ideias inovadoras entre atores do poder público, iniciativa privada e universidades, para pensar e resolver problemas globais como tráfego, poluição, moradia, entre outros.

Com a aprovação da lei, o Executivo pode fomentar no município a inovação por meio de parques e institutos tecnológicos, investindo também em empresas inovadoras como startups.“A empresa, posteriormente, poderá vender a solução para outros municípios, estados ou mesmo países. A Prefeitura, enquanto parceira, pode ter, em contrapartida, lucros oriundos do projeto, retornando o investimento para o município”, diz Franz.

Na prática, a legislação autoriza a Prefeitura, assim como já acontece no Paraná, a realizar o fomento de empresas, oferecendo apoio financeiro ou estrutural, para pensar e produzir soluções relacionadas a problemas globais, elaborando também estratégias de desenvolvimento econômico e social. A iniciativa da versão municipal da Lei da Inovação é da sociedade replica cartier love bracelet civil, liderada pelo Centro de Inovação de Maringá (CIM).

Fonte: Prefeitura da Maringá

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Empresas apoiadas pelo Tecnova-PR avançam em inovação e tecnologia

Das 63 empresas no Paraná que receberam recursos por meio do programa Tecnova-PR, dez já estão com seus projetos concluídos e 53 estão na fase final. Os avanços foram apresentados nesta terça-feira (13), em Curitiba, pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes e o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman. Curitiba, 13/12/2016. Foto: Divulgação SETI
Das 63 empresas no Paraná que receberam recursos por meio do programa Tecnova-PR, dez já estão com seus projetos concluídos e 53 estão na fase final. Os avanços foram apresentados nesta terça-feira (13), em Curitiba, pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes e o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.
Curitiba, 13/12/2016.
Foto: Divulgação SETI

Das 63 empresas no Paraná que receberam recursos por meio do programa Tecnova-PR, dez já estão com seus projetos concluídos e 53 estão na fase final. Os avanços foram apresentados nesta terça-feira (13), em Curitiba, pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes e o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

O programa tem o objetivo de apoiar pequenas e microempresas de base tecnológicas financiando novos projetos, além de aproximar o setor produtivo e as universidades.

A chamada pública relacionada ao Tecnova-PR foi lançada em 2013 e disponibilizou R$ 22,5 milhões de reais. Foram R$ 15 milhões providos pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e R$ 7,5 milhões pelo Governo do Estado do Paraná, por meio da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), vinculada à Secretaria da Ciência e Tecnologia.

“Essa é a função do poder público, principalmente na área de inovação. Apoiar o pequeno e o microempresário para construir soluções para a sociedade. Por meio deste programa também cumprimos com o compromisso assumido de aproximar as universidades do setor produtivo em benefício de toda a população”, afirmou Carlos Gomes. O secretário destacou ainda que o governador Beto Richa assume o compromisso de, a partir do apoio da Finep, garantir a contrapartida do Governo do Estado para o Tecnova-PR fase 2, já no próximo ano.

O Tecnova-PR foi direcionado às micro e pequenas empresas caracterizadas como de base tecnológica, com faturamento de até R$ 3,6 milhões em 2012 e com pelo menos seis meses de existência, antes do lançamento da Chamada Pública realizada em 2013. O valor destinado à subvenção econômica dos projetos variou de R$ 180 mil a R$ 600 mil reais.

“O Paraná foi o recordista em número de empresas inscritas para participar do Tecnova, em relação a outros estados. Foram 219. Este programa é um exemplo da credibilidade que o Governo do Estado tem dado à Ciência, Tecnologia e Inovação. Hoje somos muito bem vistos na Finep em função da maneira como o programa é conduzido no Paraná”, ressaltou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

A reunião aconteceu no Palácio Iguaçu e contou com a participação dos financiadores, apoiadores e autoridades responsáveis pelo Tecnova-PR, além de autoridades políticas, representantes das universidades e Núcleos de Inovação Tecnológica do Estado.

PROJETOS APOIADOS – Durante a reunião, empresários beneficiados pelo Tecnova-PR apresentaram os resultados obtidos por meio do programa. A Riole Eletrônica desenvolveu uma nova tecnologia para otimizar a digitalização de áudio e vídeo das audiências dos processos do Judiciário, facilitando a consulta posterior de todas as ocorrências da audiência. Esta tecnologia permite a gravação de áudio e vídeo de todos os participantes e intervenientes, atendendo a demanda apresentada e as novas exigências que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem proposto.

“O Tecnova-PR é espetacular e permite alavancar empresas que estão começando e com grande potencial para o desenvolvimento de novas tecnologias. Iniciativas como estas, com este importante apoio do Governo do Estado, são muito importantes para que o Paraná possa crescer ainda mais e, futuramente, ser um grande exportador de tecnologia, já que potencial humano para isso nós temos”, disse o presidente da Riole Eletrônica Eloir Antonio Mouro.

Ele lembrou ainda que a empresa venceu uma licitação aberta este ano e fornecerá kits para 99 varas do Tribunal de Justiça no Estado. Além disso, está em negociação com outros três estados para fornecer a tecnologia desenvolvida no projeto contemplado no Programa Tecnova.

Também apresentaram os resultados a empresa Base Sólida Equipamentos Ltda e a Incorporato Tecnologia. A primeira desenvolveu uma microturbina a vapor do tipo condensação plena de pequeno porte (potência de 250kW) destinada a sistemas de micro e mini-geração, que utilizam como fonte de combustível biomassa, resíduos agrícolas, biogás, gás de aterro ou outras fontes renováveis.

Já a Incorporato Tecnologia criou a integração entre uma solução composta de equipamentos eletroeletrônicos, unidade computadorizada, controladora e um software de gerenciamento para automação residencial com tecnologia wireless.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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