Internet das Coisas e a Sustentabilidade – Por Joy Tan

A Internet das Coisas (IoT) é entendida, genericamente, como o sistema de dispositivos conectados à Internet. A Indústria 4.0, como parte da IoT, refere-se especificamente à manufatura em uma fábrica conectada. Cerca de 55% da IoT abrange serviços públicos e cidades inteligentes, enquanto os cartier bracelet outros 45% envolvem eletrodomésticos e veículos.

Como dispositivos conectados fornecem dados sobre como as pessoas os usam, as empresas terão uma nova fonte de informações sobre como fornecer um serviço melhor. Além disso, objetos conectados farão com que empresas economizem mais. No ano passado, o Índice de Conectividade Global da Huawei analisou como países usam a tecnologia para fomentar o desenvolvimento econômico e percebeu que se a IoT deixasse as cadeias de fornecimento em 1% mais econômicas, a economia seria de US$ 450 milhões à US$ 1.2 bilhão.

A IoT melhorará a sustentabilidade em inúmeras áreas, entre eles a agricultura. As Nações Unidas estimam que, para atender à crescente demanda por comida, a produção agrícola mundial terá que aumentar 70% até 2050, consequentemente deverá haver uma maior produtividade. A IoT usará dados dos objetos conectados para melhorar o desempenho desse segmento, uma tendência que acontece há mais de uma década. Em 2001, John Deere instalou sistemas de GPS que mostravam quais faixas de terra não haviam sido aradas, gerando redução nos custos com combustível em 40% e ajudando agricultores a usarem fertilizantes e herbicidas de forma eficiente. A IoT ainda ligará digitalmente tratores e agricultores, coletará dados dos equipamentos e os integrará com previsão do cartier bracelet
tempo, condições do solo, horários de irrigação e desempenho geral.

A IoT já está sendo implantada na Califórnia. Sensores instalados nas amendoeiras controlam níveis de umidade no solo, enviando dados para análise e, em seguida, passando informações de volta para o sistema de irrigação, que modifica a saída de água. Assim, agricultores economizam 20% de água e se tornam menos vulneráveis às variações climáticas. As colheitas aumentarão, os custos diminuirão e os consumidores pagarão menos por comida.

A IoT também produzirá benefícios em áreas que vão além da agricultura:

• Redes de energia terão sensores que permitirão o gerenciamento de cargas de energia, consultas a medidores remotamente e localização de falhas na rede. Usinas de energia, torres de transmissão e transformadores também serão integrados à rede.

• Prédios responderão às mudanças de temperatura e iluminação, economizando energia e reduzindo emissões de carbono. A Huawei recentemente realizou um experimento em um prédio comercial com 5000 metros quadrados. Após um ano, os sistemas de controle de energia economizaram o equivalente a 165 toneladas de carvão e 436 toneladas de dióxido de carbono. Se o programa fosse realizado em toda a China, o país economizaria milhões de toneladas de carvão, ao van cleef arpels jewelry replica mesmo tempo em que reduziria a poluição do ar.

• O desperdício eletrônico será reduzido. Devido aos objetos da IoT serem embarcados com chips e sensores, eles serão rastreados durante seu ciclo de vida e remanufaturados, reduzindo desperdícios, custos e o trabalho de montagem.

• A infraestrutura pública também ficará mais sustentável com a IoT. Copenhague, que busca ser neutra em emissões de carbono até 2025, já instalou semáforos inteligentes que brilham de acordo com as condições do solo. Ao mesmo tempo, sensores nos semáforos monitoram variáveis como o tráfego de pedestres e veículos, poluição do ar, níveis de ruídos e condições climáticas.

Mesmo que não possamos ver, a rede desempenha um papel central em nossas vidas. Nossa dependência dessas tecnologias só aumentará com o tempo. Até 2025, estima-se que 7 bilhões de pessoas terão algum tipo de conexão digital. Inclua as conexões entre máquinas e entre máquinas e pessoas e estaremos olhando para cerca de 100 bilhões de conexões no mundo.

Pelo fato dessas tecnologias se estenderem para diferentes partes da economia, teremos de trabalhar juntos de uma maneira nunca antes feita. Assim, podemos desenvolver padrões que atendam diversas indústrias, permitindo que a IoT forneça benefícios econômicos e comerciais, ao mesmo tempo em que constrói um mundo mais sustentável e melhor conectado.

Joy Tan, Presidente Global de Mídia e Comunicações da Huawei

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Crowd Londrina seleciona propostas para pré-aceleração

A Agência de Inovação Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina (Aintec), o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR) e o Telefónica Open Future estão com inscrições abertas até o dia 10 de agosto, por meio do preenchimento de formulário eletrônico, para o Programa de Pré-Aceleração de Empresas no Crowd Londrina.

Serão selecionadas empresas de base tecnológica em áreas consideradas estratégicas pelo Grupo Telefónica (dono da marca Vivo), tais como E2E Digital (end-to-end – soluções focadas na conexão de pontas da cadeia), B2C móvel (business para consumidor), soluções para pequenas e médias empresas e Internet das Coisas (IoT).

O Crowd Londrina é um programa voltado para empresas de base tecnológica com alto potencial inovador. A pré-aceleração terá duração de 12 meses e consistirá no desenvolvimento de metodologias e ferramentas para potencializar o negócio, além do contato com investidores e com o mercado empresarial por meio da Plataforma Open Future.

Os projetos selecionados contarão com espaço de trabalho compartilhado, suporte técnico e mentorias. “Além disso, passarão a fazer parte de um ecossistema mundial, em que poderão trocar experiências com empreendimentos de outros países, executivos e parceiros do Open Future”, afirma Renato Valente, diretor do programa no Brasil. Durante todo o processo, os empreendedores serão acompanhados pela Academia Wayra, aceleradora que também integra as iniciativas do Open Future, e que poderá selecionar projetos que estejam em fase mais madura para receberem apoio direto e fazer negócio com a Telefonica Vivo.

O diretor da Aintec, Edson Miura, ressalta que espaços de fomento à inovação, como o Crowd Londrina, são essenciais para fortalecer o ecossistema da região na área de tecnologia. “O objetivo é dar condições para as empresas crescerem de maneira rápida e sustentável já com o potencial mundial que o Telefonica Open Future oferece. É um suporte ainda maior às ideias inovadoras que precisam de uma oportunidade”, afirma.

A seleção das propostas será realizada em duas etapas, uma on-line e outra presencial, e levará em conta questões como viabilidade econômica do empreendimento, capacidade empresarial dos proponentes, grau de inovação e potencial financeiro e mercadológico.

Para mais informações, acesse o link: http://www.aintec.com.br/intuel/crowd/crowd-processo-seletivo/

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Huawei investe em soluções IoT

A Huawei anunciou, no Huawei Global Analyst Summit 2016, que Internet das Coisas (IoT) faz parte das suas prioridades estratégicas. Com base em seu investimento de longo prazo e experiência em TIC, a Huawei tem obtido avanços significativos com as suas cinco soluções IoT. A empresa também está comprometida a criar um forte ecossistema IoT, além de impulsionar a inovação da indústria com seus parceiros.

A empresa prevê que existirão 100 bilhões de conexões físicas até 2025, o que representa um aumento de 10 vezes em comparação com o número atual. O número de conexões virtuais ultrapassará 1 trilhão, um aumento de 100 vezes em relação ao número atual. Este crescimento em conexões físicas e virtuais resultará em mudanças e estabelecerá um mundo melhor conectado.

Patrick Zhang, presidente de marketing e soluções da Huawei, explicou que a empresa iniciou sua estratégia IoT “1+2+1” no ano passado para aproveitar as oportunidades neste segmento. “Fornecemos as principais soluções para o sistema operacional IoT, chips para dispositivos, soluções e plataformas para redes de acesso graças as nossas tecnologias líderes em TIC e nosso forte investimento em P&D. Junto com nossos parceiros, inovamos e adaptamos soluções para vários setores, incluindo a Internet de Veículos (IoV), energia, manufatura e casas inteligentes”, afirmou Zhang.

Baseada em sua estratégia IoT “1+2+1”, a Huawei reforçou suas cinco soluções IoT:

Smart Home Gateway quatro em um da Huawei: o primeiro deste tipo, é um produto-chave que as operadoras podem usar para mudar seus negócios da banda larga residencial tradicional para serviços domésticos inteligentes, como saúde domiciliar, entretenimento doméstico, segurança doméstica e automação domiciliar. Com esta solução, as operadoras verão uma maior receita média por usuários (ARPU, na sigla em inglês).

Agile IoT Gateway da Huawei: suporta a inteligência IoT para a Internet Industrial. Este gateway conta com um design industrial, interfaces e protocolos IoT, além de funções de computação e armazenamento. É amplamente usado em iluminação inteligente e medidores inteligentes.

Solução Narrowband IoT (NB-IoT) da Huawei: permite que as operadoras criem redes celulares ubíquas para conectar um imenso número de coisas. Esta solução criará novas oportunidades de negócios em áreas como medição inteligente, estacionamento inteligente, rastreamento logístico e cidades inteligentes. Em 2015, a Huawei trabalhou com diversas operadoras para verificar soluções técnicas NB-IoT. A implantação comercial deverá começar no terceiro trimestre de 2016.

Plataforma de Gestão de Conexão IoT baseada na nuvem da Huawei: possibilita a rápida integração multiterminal e a inovação de apps específicos para a indústria. Esta plataforma conta com gerenciamento de dados, gerenciamento de conexão, gerenciamento operacional, segurança e APIs abertos.

Huawei LiteOS: sistema operacional IoT leve e de código aberto, permite que os desenvolvedores criem dispositivos IoT de uma maneira inteligente. Esta solução desenvolve mais facilmente dispositivos, maior conectividade, serviços mais inteligentes, experiência superior e melhor segurança de dados. O Huawei LiteOS suporta código aberto e oferece APIs unificados e abertos para ajudar os parceiros a desenvolverem rapidamente produtos IoT para a casa inteligente, IoV e indústrias de manufatura.

A IoT possui um imenso potencial, ainda que seu desenvolvimento tenha sido atrasado por um mercado fragmentado onde as necessidades da indústria e os padrões variam. Para resolver isso, a Huawei desempenhou um papel ativo em organizações e alianças de padrões e fez contribuições significativas. Por exemplo, a empresa atualmente participa como vice-chairman da Aliança da Internet Industrial (AII, na sigla em inglês), uma iniciativa lançada pelo Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China.

Na Aliança, a Huawei lidera a equipe de plataforma experimental, cria mostruário para indústrias verticais, replica a experiência em grande escala e estabelece um testbed usado para solucionar problemas de interconectividade e interoperabilidade. Por meio desses esforços, a Huawei fez muito para avançar a indústria. Em março de 2016, a empresa foi pioneira em esforços para melhorar a interoperação entre a M2M e a OSGi Alliance a fim de garantir a interoperabilidade IoT. Como resultado, a Huawei ajudou a quebrar barreiras em termos de produtos, protocolos e indústrias, abrindo assim uma nova fase de desenvolvimento para toda a indústria IoT.

Patrick Zangh, presidente de marketing e soluções da Huawei: “O compromisso da Huawei é de continuar investindo fortemente na IoT e de criar um ecossistema IoT com seus parceiros da indústria. A Huawei é dedicada a acelerar o desenvolvimento IoT e a construir uma era IoT melhor conectada”, disse Zhang, encerrando seu discurso no HAS 2016.

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Gartner: gerenciar identidades e acessos será fundamental para o sucesso da Internet das Coisas

De acordo com o Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, o gerenciamento de acessos e de identidades (IAM, sigla em inglês) é fundamental para o sucesso da Internet das Coisas. Os analistas indicam que a forma como esse gerenciamento é feito atualmente não fornece a escala ou não coordena a complexidade que a Internet das Coisas pode trazer para as empresas.

“Os líderes do setor devem reconsiderar como as abordagens tradicionais à segurança cibernética e o gerenciamento de acessos e identidades funcionam em um mundo no qual os dispositivos e serviços são tão abundantes, com diversas formas, e posicionados em diferentes pontos dentro do ecossistema de TI”, diz Earl Perkins, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner.

O crescimento da Internet das Coisas demanda que os líderes de TI assumam novos papeis e passem a gerenciar a complexidade dos acessos e das identidades de negócios digitais, uma vez que empresas, pessoas, serviços e coisas estarão dentro de um único quadro de controle. A Internet das Coisas não se refere apenas à introdução de formas diferentes de dispositivos em rede em momentos de negócios digitais. Trata-se de uma abordagem transformacional para a visualização e implementação do processamento, análise, armazenagem e comunicações.

Para conferir o conteúdo da pesquisa do Gartner sobre Internet das Coisas, acesse: http://www.gartner.com/newsroom/id/2985717.

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Cisco leva startups e Fundos de Venture Capital ao Centro de Inovação para discutir oportunidades de negócio em IoT

Nesta semana, a Cisco se reúne com os Fundos de Venture Capital, Monashees e Redpoint e.ventures, e representantes de 12 startups em seu Centro de Inovação, no Rio de Janeiro, para o primeiro Cisco Venture Capital Day. O encontro servirá para identificar projetos e oportunidades de negócio ligadas a inovação com foco na Internet de Todas as Coisas (IoE) e Intercloud, rede mundial de nuvens interligadas que a empresa está desenvolvendo com seus parceiros. Em 2012, a Cisco anunciou 50 milhões de dólares de investimentos nestes fundos de venture capital.

Sobre a Cisco

A Cisco (NASDAQ: CSCO) é líder mundial em Tecnologia da Informação, que ajuda empresas a aproveitarem as oportunidades do amanhã, demonstrando que coisas surpreendentes acontecem quando se conecta o que antes estava desconectado. Para informações sobre a Cisco, acesse http://www.cisco.com.br.

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it-sa Brasil 2014 promove discussões sobre segurança da informação

A it-sa Brasil 2014 começa hoje, no Clube Transatlântico, em São Paulo, promovendo discussões sobre ataques cibernéticos. A Conferência organizada pela NürnbergMesse Brasil em parceria com a TeleTrust, associação alemã de Segurança da Informação, discutirá nos dias 15 e 16 de abril temas relevantes para o setor, entre eles: Cloud Security, Big Data, Mobile Security, Internet of Things (IoT) e Cyber Security.

O primeiro dia do evento destaca o tema Internet of Things. De acordo com o relatório divulgado pela Symantec, esse foi um dos pontos visados por hackers em 2013 por conta da maior quantidade de dispositivos conectados, que variam desde babás eletrônicas, câmeras de segurança até smart TVs. Para apresentar os benefícios e riscos para as empresas, especialistas como André Carraretto, Estrategista de segurança da Symantec e Marcos Sakamoto, Gerente-Geral de IT Services Solutions da NEC participarão do painel sobre o tema.

Na grade do dia também será discutido o tema Cloud Computing. Especialistas como Keiji Sakai, Diretor da BMF&Bovespa e Rodrigo Rubira Branco, Senior Security Researcher da Intel Corporation, debatem Redução de Custos versus Vulnerabilidade de um setor que, segundo a IDC, movimentou cerca de US$ 257 milhões em 2013.

No período da tarde, será a vez do tema Cyber Security, que discute os desafios e ameaças emergentes. O Tenente Coronel do Exército Brasileiro, Rogério Winter, comanda o painel como moderador, que conta com renomados especialistas. Alan Brill, Diretor da Kroll Advisory Solutions e Evandro Hora, Sócio-Fundador da Tempest, estão entre os painelistas do tema.

Para contextualizar o BigData no cenário brasileiro, a moderadora Claudia Ferraz, SAP Senior Finance Solution Architect da GE Power Conversion, conduz uma discussão sobre os riscos de ataques cibernéticos e soluções para manter em segurança dados pessoais de consumidores e informações estratégicas das corporações. Farão parte deste painel, os especialistas Lisias Lauretti, CIO da Serasa Experian; Sandro Süffert, CEO da Apura; Alberto Bastos, Módulo Big Data; e Paulo Nasser, Software Leader na GE Intelligent Platforms.

Os temas Mobilidade e Mobility Payment fecham as discussões do primeiro dia de evento. Gadafe Alexandre, Diretor da Nextsourcing e Edson Moraes, Diretor da BSI serão moderadores dos assuntos, que apresentarão formas de crescer com segurança e soluções que a indústria oferece para combater as fraudes e riscos dos pagamentos móveis, tanto para smartphones como também para caixas eletrônicos e máquinas de cartão de crédito.

No dia 16 de abril, a infraestrutura nacional será discutida nos temas Cidades inteligentes e Cyber Security. Os desafios da proteção, segurança e privacidade estarão presentes em painéis que contarão com especialistas no tema como o diretor de engenharia da TV Alphaville, Alexandre Garbelini; o Dr. Per Gustavsson, da Combitech; o Dr. Paulo Cesar Costa, Professor da George Mason University; Katia Galvani, Head Government Digital Brasil da TelefônicaIVivo, entre outros.

Informações adicionais: www.itsa-brasil.com.br

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