Economia do Paraná cresceu 2,5% no primeiro trimestre, mostra Ipardes

A economia do Paraná voltou a crescer e registrou um avanço de 2,5% no primeiro trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado. No fim de março, o Produto bracelet replica cartier Interno Bruto (PIB) do Estado somava R$ 106, 95 bilhões. O resultado do Paraná foi divulgado fake cartier bracelets
nesta terça-feira (27.06), pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

O desempenho paranaense, fortemente influenciado pela agropecuária, foi bem superior à média da economia brasileira. De acordo com dados divulgados pelo IBGE no início de junho, o PIB do Brasil cartier replica registrou retração de 0,4% na mesma base de comparação.

O resultado do trimestre marca a retomada do crescimento da economia do Estado, depois de oito trimestres de queda. Em 2016, o PIB do Estado fechou com queda de 2,6%. “A recuperação da economia do Paraná é mais vigorosa e mais clara do que a brasileira e mostra cartier replica que veio para ficar nesse ano. Um dos reflexos cartier love bracelet dessa melhora está no crescimento no ritmo de geração de vagas no Estado nos últimos cinco meses”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes.

NOVA METOLODOLOGIA – Dos R$ 106,95 bilhões do primeiro trimestre, R$ 92,97 bilhões equivalem ao valor adicionado a preços de mercado e R$ 13,99 bilhões aos impostos.

Essa é a primeira divulgação do PIB feita pelo Ipardes já com a nova metodologia de cálculo, que desagrega o PIB em valor adicionado (sem impostos) e com impostos. É também a primeira vez em que se passa a divulgar o valor do PIB trimestral em valores correntes. Outra mudança é a ampliação das atividades pesquisadas de 18 para 81.

AGROPECUÁRIA – Graças à supersafra de grãos, a agropecuária registrou o maior avanço entre as atividades, com alta de 14,6% em relação a igual período do ano anterior. A indústria apresentou expansão de 3,1%. O valor adicionado de serviços caiu – 0,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

“O resultado da agropecuária foi positivamente influenciado pelo desempenho da agricultura, principalmente da produção de soja e milho, com contribuições relevantes da avicultura e da suinocultura”, diz Suzuki Júnior.

INDÚSTRIA E SERVIÇOS – Já a indústria teve seu crescimento calcado na fabricação de máquinas e equipamentos, veículos automotores e produtos alimentícios. A retração no setor de serviços foi provocada pela queda nas atividades financeiras e pela diminuição do volume de vendas do comércio.

Para Roberto Zurcher, economista da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), a indústria ligada cartier bracelet
à produção agropecuária se beneficiou da supersafra e a expectativa é de melhora para o setor.

“Esse será o primeiro ano, depois da crise, que os números da indústria devem parar de cair. Ao final de 2017 já teremos alguns números positivos para a indústria”, diz. De acordo com ele, as exportações de produtos de material de transporte foi um dos destaques do setor nos primeiros meses do ano, principalmente para Argentina e Estados Unidos.

Para o presidente do Ipardes, a principal vantagem do Paraná em relação ao Brasil está no crescimento não apenas da agropecuária, mas também da indústria. Ele ressalta que o setor de serviços, apesar do resultado negativo, vem apresentando melhora mês a mês. “Assim que esse índice ficar positivo teremos taxas de crescimento do PIB do Paraná ainda mais robustas”, afirma.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Para BC, Paraná já interrompeu processo de retração da economia

Foto: arquivo AEN/PR

A evolução dos principais indicadores econômicos do Paraná sugere acomodação do processo de retração da atividade no Estado. A conclusão é do boletim regional do Banco Central, que foi divulgado na última sexta-feira. De acordo com a instituição, o IBCR (Índice de Atividade Econômica Regional), que é uma espécie de prévia dos números do PIB, cresceu 0,7% no trimestre terminado em maio no Estado. No mesmo período, o Brasil registrou uma retração de 1%.

No relatório, o Banco Central destaca que o desempenho o Paraná foi puxado por resultados positivos do comércio e da indústria e das exportações, além da recuperação, ainda que modesta dos índices de confiança dos agentes econômicos.

SAIR ANTES – A instituição analisou a evolução de indicadores como produção, vendas, emprego, preços, comércio exterior e de confiança. “Não dá para dizer que o Paraná saiu da crise, mas é um indicador importante que, se mantido nos próximos trimestres, pode apontar para a saída. O Estado entrou depois em recessão e tudo indica que pode sair antes dela”, diz o diretor presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), Julio Suzuki Júnior.

O resultado do Paraná no trimestre até maio apresenta uma melhora em relação aos anteriores. Entre dezembro de 2015 e fevereiro de 2016, o IBCR havia caído 1% e, entre setembro e novembro de 2015, recuo havia sido de 1,3%.

INDÚSTRIA – Um dos destaques no último trimestre analisado pelo Banco Central foi o da retomada, ainda que tímida, da indústria. Citando números do IBGE, o Banco Central afirma que a produção da indústria paranaense aumentou 0,4% no trimestre encerrado em maio, em relação ao terminado em fevereiro, quando havia decrescido 3,3%.

A instituição destaca que houve acréscimos na produção em seis das treze atividades pesquisadas. As maiores altas foram na produção de máquinas e equipamentos, com 35,0%; máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,4%) e produtos alimentícios (4,8%).

“A indústria dá sinais de melhora porque vem conseguindo reduzir seus estoques, o que é um dado positivo e abre espaço para uma retomada futura”, diz Suzuki Júnior, do Ipardes.

EXPORTAÇÕES – O bom resultado nas exportações também contribuiu para o aumento da atividade do Estado, com aumentos nas vendas de produtos básicos, de 12,8%, puxada pela soja e pelo milho, e nas de produtos manufaturados, de 1,6%, com bom desempenho de automóveis e veículos de carga.

As exportações para a China, Argentina e EUA representaram, em conjunto, 43,9% dos embarques do estado no semestre, destacando-se o aumento de 26,1% nas vendas de soja, mesmo triturada, para a China.

O comércio, por sua vez, apresentou, de acordo com o Banco Central, ligeira melhora no trimestre finalizado em maio, o que ajudou a melhorar o nível de atividade econômica. De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o comércio varejista, excluída a estabilidade nas vendas de veículos e o recuo de 0,7% nas de material de construção, aumentou 0,4 % no período, contra a queda de 2,8% no trimestre encerrado em fevereiro.

CONTINUIDADE – Em nota, no entanto, o Banco Central diz que a retomada paranaense depende ainda da “continuidade da melhora da confiança dos agentes econômicos; da manutenção do dinamismo do comércio externo; e dos efeitos favoráveis do processo de ajuste macroeconômico em curso no País”.

Para Suzuki Junior, do Ipardes, a retomada especialmente do setor de comércio e serviços, assim como o mercado de trabalho, ainda deve demorar um pouco. “Essas áreas demoraram mais para desacelerar e também devem ter uma retomada mais lenta. Vão depender de uma recuperação mais forte da economia nos próximos trimestres”, diz.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Paraná já é a quarta maior economia do Brasil, segundo Ipardes e o IBGE

O Paraná ultrapassou o Rio Grande do Sul e já é a quarta maior economia do País, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (19), em Curitiba, pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social) e IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A economia paranaense respondeu por 6,3% de todas as riquezas geradas no País em 2013, atrás apenas de São Paulo (32,1%), Rio de Janeiro (11,8%), Minas Gerais (9,2%). O Rio Grande do Sul ficou com 6,2%. A mudança de patamar da economia paranaense é histórica. Desde 1949 o Paraná ocupava a posição de quinta maior economia do Brasil.

“É um feito histórico digno de ser comemorado pelos paranaenses”, afirmou o governador Beto Richa. “Somos o 6º estado brasileiro em população e o 15º em extensão territorial, mas o esforço dos trabalhadores e das empresas paranaenses nos elevou ao grupo das quatro maiores economias regionais do País”, disse.

Julio Suzuki Júnior, presidente do Ipardes, ressalta que a mudança é resultado de uma combinação de fatores. “O Paraná adensou sua estrutura produtiva nos últimos anos, com um agronegócio pujante, que não pode ser igualado hoje por nenhum outro estado do Sul e do Sudeste. Ao mesmo tempo, atraiu um ciclo de investimentos produtivos, puxado pelo programa de incentivos Paraná Competitivo, que levou emprego e renda para todo Estado”, explica.

Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos – somou R$ 332,8 bilhões no Paraná. Naquele ano, a economia estadual cresceu, em termos reais (já descontada a inflação), 5,6% em relação ao ano anterior, embalada pelo desempenho da agropecuária, da indústria de transformação e do setor de serviços.

“Acredito que o nosso desenvolvimento mais acelerado dos últimos anos também se deve às escolhas feitas pelos cidadãos paranaenses. Nosso povo quer diálogo, justiça social, educação e saúde de qualidade e condições para desenvolver todo o seu maravilhoso potencial. Um povo que amadurece no exercício da democracia e se conscientiza de seus direitos e deveres não aceita mais o atraso e o autoritarismo”, afirmou o governador.

De acordo com Sinval Dias dos Santos, chefe do IBGE no Paraná, a indústria teve como motor a produção de veículos automotores, máquinas e equipamentos, alimentos e produtos madeireiros. O crescimento do Paraná foi maior do que o Brasil, que cresceu 3% em 2013. “O resultado do Paraná foi influenciado pela safra cheia de grãos e pelo bom desempenho de energia com produção de Itaipu”, explica.

RENDA PER CAPITA – O Paraná subiu uma posição no ranking de PIB per capita e passou a ocupar a sexta colocação. Em 2013, o Estado registrava uma renda de R$ 30.265 per capita, à frente do Rio Grande do Sul R$ (R$ 29.657), e atrás do Distrito Federal (R$ 62.859), São Paulo (R$ 39.122), Rio de Janeiro (R$ 38.262), Santa Catarina (R$ 32.290) e Espírito Santo (R$ 30.485). A média do Brasil foi de R$ 26.444.

De acordo com Suzuki, o crescimento do PIB em 2013 foi acompanhado também de redução da desigualdade social. O Paraná tem sido um dos Estados com maior sucesso no combate à pobreza. “O Paraná é hoje o Estado com a segunda menor desigualdade social do País, só perdendo para Santa Catarina”, lembra o presidente do Ipardes ao citar o índice Gini (índice da desigualdade social).

O ranking mede a desigualdade de acordo com uma pontuação que vai de 0 a 1 – no qual, quanto mais perto de zero, menores são as diferenças sociais. Em 2013, o Estado tinha uma pontuação de 0,469, contra 0,435 de Santa Catarina. Em 2012, esse indicador estava em 0,483. “Isso significa que os ganhos na geração de riqueza, ao se tornar a quarta maior economia, tiveram também impactos sociais. A geração de emprego e de renda ajudou a reduzir a pobreza no Paraná”, afirma.

TENDÊNCIA – De acordo com Suzuki, a tendência é que o Paraná se consolide como a quarta maior economia do País no longo prazo. O Estado já vem, há pelo menos quatro anos, registrando resultados superiores ao do Brasil. No acumulado de 2010 a 2013, o PIB paranaense cresceu, em termos reais, 10,2%, contra 9,1% do Brasil.

A diversificação da indústria paranaense nas últimas décadas estimulou o desenvolvimento econômico. O polo automotivo do Estado é o terceiro maior do Brasil e as empresas paranaenses têm uma posição relevante em outras cadeias produtivas como alimentos, máquinas e equipamentos, energia e petroquímica. O Estado é o maior produtor e exportador de carne de aves e o segundo maior produtor de grãos do País.

O Paraná também é destaque na atração de investimentos produtivos, que tem efeitos multiplicadores na economia, na geração de empregos e renda. Desde 2011, o Paraná Competitivo, programa de incentivos do Estado, já atraiu R$ 40,3 bilhões entre investimentos privados e de estatais, com geração de 99 mil empregos diretos.

PROJEÇÕES – Para 2015, o Ipardes estima que o Paraná deverá ser impactado pelos efeitos da crise da economia nacional. As últimas projeções de analistas ouvidos pelo Banco Central apontam para uma retração 3,1% no PIB no Brasil nesse ano. “Não dá para dizer que a economia paranaense não será afetada. O ano de 2015 tem sido terrível para a economia brasileira. Mas há fatores positivos, como o bom desempenho do agronegócio, que deve ajudar a minimizar os efeitos da crise no Estado, principalmente no Interior”, afirma.

Agropecuária ganha espaço na economia do Paraná

A agropecuária aumentou sua participação na economia do Paraná, conforme os dados apresentados pelo Ipardes e IBGE. Em 2010, o setor respondia por 9,2% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas geradas. Em 2013, essa participação cresceu para 10,4%.

“A agropecuária vem sendo um destaque na economia do Estado, com desdobramentos positivos também na indústria. A produção no campo estimula a produção de máquinas e equipamentos, de derivados lácteos e de biocombustíveis por exemplo”, explicou Julio Suzuki, presidente do Ipardes,

A indústria, por sua vez, cresceu menos, e reduziu sua participação de 28,1% para 26,2% no período. O setor de serviços, que inclui o comércio, ganhou espaço, de 62,7%, para 63,4%. “Em economias desenvolvidas é natural que o setor terciário passe a ter uma participação maior”, disse.

DEMOGRAFIA – O Paraná também registra avanços no número de habitantes. O diretor do IBGE no Paraná, Sinval Dias dos Santos, ressalta que previsão é que o Paraná supere o Rio Grande do Sul em população em 2018. “O Rio Grande do Sul registra taxa de imigração elevada e uma baixa taxa de fecundidade. A se manter o atual ritmo, o Paraná deve superar o Estado vizinho também na questão demográfica”, diz.

Fonte: Governo do Paraná

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PIB do Paraná cresce 0,8%. No Brasil expansão foi de 0,1%

O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná expandiu-se 0,8% em 2014 em relação ao ano anterior, conforme estimativa do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), divulgada nesta sexta-feira (27). No Brasil a expansão foi de 0,1%, segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O desempenho do Paraná evidencia a reprodução, no Estado, da crise vivida pelo País”, afirma o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Ipardes. “Percebe-se que, depois de três anos ininterruptos de crescimento considerável, a matriz produtiva paranaense vem acusando evidentes sinais de contágio da regressão das atividades produtivas, em âmbito nacional, especialmente a industrial”, diz Castro.

Dentre os fatores que contribuíram para a deterioração do ambiente nacional, destacam-se as ingerências internas, representadas principalmente pela aposta do governo federal em déficits externos e fiscais para sustentar o consumo interno, à custa de desequilíbrios como a inflação elevada.

AMENIZADO – O economista do Ipardes explica que o panorama adverso para os negócios paranaenses foi amenizado pela recuperação da agricultura local, especialmente a safra de inverno, pelo desempenho do comércio varejista e atacadista (que registraram expansão em 2014), pelo dinamismo do sistema financeiro e pelo mercado de trabalho, que continua crescendo, embora a taxas menores que nos anos anteriores.

Castro lembra que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, mostra que o Paraná foi o quinto maior gerador de empregos com carteira assinada em 2014, sendo o terceiro especificamente no setor comercial, ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.

“O Estado respondeu por 10,3% das contratações líquidas ocorridas no País entre janeiro e dezembro de 2014, sendo que 90% das vagas foram geradas no interior do Estado, refletindo os esforços conjuntos das esferas pública e privada na direção de uma maior dispersão geográfica do crescimento econômico”, ressalta o economista.

Ele destaca, ainda, as contribuições dos ramos de intermediação financeira para o incremento da renda agregada no estado do Paraná. Segundo dados do Banco Central do Brasil (BCB), o crescimento real do ramo foi de 8,7% em 2014, em relação a 2013.

Já no quarto trimestre de 2014, em relação a igual período de 2013, o PIB paranaense avançou 2,2%, frente a um percentual de -0,2% para o Brasil. O resultado no Estado foi impulsionado pela recuperação das atividades agropecuárias, em especial a maior produção de trigo.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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