Funcionários cometem 90% dos erros de segurança “achando que estão certos”

Um novo levantamento da Kaspersky revela uma situação preocupante: 90% dos funcionários em home office que cometem erros de cibersegurança acreditam estar certos. A constatação foi feita durante treinamento gratuito de conscientização de segurança para o trabalho remoto oferecido pela Kaspersky e pela Area9 Lyceum, no início da pandemia. A análise identificou que, na maioria das vezes, quando um participante apresentava uma resposta errada, ele continuava acreditando estar fazendo o certo. Os temas em que as pessoas tiveram mais dificuldades foram: máquinas virtuais, atualizações de softwares e os motivos pelos quais se deve usar os dispositivos corporativos, mesmo ao trabalhar fora do escritório.

Devido à pandemia do novo coronavírus, muitas empresas passaram a funcionar remotamente e isso gerou um aumento nos ataques web, phishing e no uso da Shadow TI. Para ajudar as companhias a reforçar as habilidades de cibersegurança de suas equipes a Kaspersky e a Area9 lançaram, no início de abril, um curso de aprendizagem adaptativa, com fundamentos para uma operação remota segura, voltada a usuários que estavam migrando para o home office.

A análise dos resultados anônimos de aprendizagem mostrou que as equipes remotas tendem a superestimar seu nível de conhecimento em cibersegurança básica. Em 90% dos casos em que os alunos escolheram uma resposta errada, eles avaliaram sua impressão em relação à resposta fornecida como “Eu sei a resposta” ou “Eu acho que sei a resposta”. Isso foi evidenciado por uma metodologia de aprendizagem adaptativa, que solicitava que os alunos, além de responder às perguntas, avaliassem seu nível de confiança nas respostas.

O estudo também identificou os objetivos de aprendizado mais difíceis; o pior foram os motivos para se usar máquinas virtuais: 60% das respostas sobre o assunto estavam erradas, e 90% dos respondentes se enquadraram na categoria de “incompetência inconsciente”. Isso significa que os alunos tinham certeza de ter selecionado a resposta ou opção correta.

Mais de metade das respostas (52%) a perguntas sobre por que os funcionários devem usar computadores e serviços corporativos (como e-mail, programas de mensagens ou o armazenamento em nuvem) ao trabalhar em casa estava incorreta. Em 88% dos casos, os funcionários remotos achavam que sabiam explicar isso corretamente. Quase a mesma proporção de erros (50%) foi cometida ao responder a uma pergunta sobre como instalar atualizações de software. Nesse caso, uma incrível maioria de 92% das pessoas que deram respostas erradas acreditava ter a habilidade em questão.

Se os funcionários não entendem o perigo de ações arriscadas, como guardar documentos sigilosos em armazenamentos pessoais, é pouco provável que peçam ajuda dos departamentos de TI ou de segurança de TI da organização. Desse ponto de vista, é difícil mudar esse comportamento, pois a pessoa tem um hábito consolidado e pode não reconhecer os riscos associados. Como resultado, a ‘incompetência inconsciente’ é um dos problemas mais difíceis de identificar e resolver com os treinamentos em conscientização em segurança“, comenta Denis Barinov, chefe da Kaspersky Academy.

Para saber mais sobre como é possível aplicar o método de aprendizagem adaptativa para fazer os funcionários se comportarem de modo mais seguro, acesse a página da oficial do Kaspersky Adaptive Online Training .

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Kaspersky Lab: 9 hábitos online que devem ser corrigidos imediatamente

O ano está apenas começando e, com isso, muitas pessoas desejam abandonar maus hábitos que afetam diferentes aspectos de suas vidas. Agora que estamos cada vez mais imersos na vida digital, também é importante corrigir alguns hábitos que colocam em risco a integridade dos nossos dados e a nossa segurança. De acordo com um estudo da Kaspersky Lab, quase metade dos usuários da internet tiveram a terrível experiência de perder os dados por meio de seus diferentes dispositivos: 47% de seu smartphone, 52% de seus computadores e 20% de um tablet.

Todos os usuários de internet têm sua própria rotina online, desde revisar as notificações em suas redes sociais, até verificar seus e-mails em qualquer momento e local. Essas ações normais devem ser pensadas duas vezes, porque se elas não forem feitas de maneira correta, podem colocar em risco a segurança online dos usuários.

Dentro dessa rotina, existem 9 hábitos que a maioria dos usuários faz automaticamente e que talvez eles não pensem que poderiam representar qualquer risco. A Kaspersky Lab convida você a repensar quais desses hábitos você tem:

1. Baixar qualquer aplicativo. Se você é alguém que está antenado sobre o mais recente app de música ou de exercícios e corre para baixar, pressionando o botão “Aceito” sem realmente saber o que está aceitando, tome cuidado! Muitos aplicativos pedem muitas permissões para os dispositivos, incluindo algo sério que possa prejudicá-lo. Além disso, estima-se que pelo menos 30% dos aplicativos que você baixa para o seu celular nunca serão usados, então, por que baixá-los?

2. Ignorar as atualizações. Você sabia que 99% dos computadores Windows estão propensos a serem hackeados por vulnerabilidades com apenas oito aplicativos? Incluindo os navegadores mais populares, players de mídia e plugins Flash que certamente todos nós usamos. Todos estes são monitorados muito de perto pelos cibercriminosos, uma vez que suas vulnerabilidades podem ser usadas para atacar o máximo de usuários possível. Então, certifique-se de instalar todas as atualizações para tornar seu sistema ainda mais seguro.

3. Levantar do seu computador sem bloqueá-lo. A maioria das pessoas sentadas na frente de um monitor considera irritante e lento bloquear e desbloquear o computador toda vez em que levantam de suas mesas. De acordo com um estudo da Kaspersky Lab, 52% destes usuários experimentaram perda de dados de seus computadores por não terem o bloqueado e/ou colocado uma senha segura de desbloqueio. Evite fazer parte desta estatística.

4. Registrar-se em sites usando o mesmo nome de usuário de redes sociais. “Faça login com sua conta do Facebook” é uma das formas mais comuns de se registrar em sites diferentes. O problema é que, quando você efetua login, o site obtém acesso parcial aos dados em sua conta e, mesmo que seja apenas para informações públicas, são dados que já estão nas mãos de outras pessoas.

5. Fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Ser uma pessoa multitarefa nem sempre é uma coisa boa. Pesquisas recentes revelam que, além de afetar a concentração e a produtividade, fazer várias tarefas ao mesmo tempo também afeta a segurança dos usuários, uma vez que, com tantas distrações na tela, os usuários tendem a prestar menos atenção ao que abrem e acabam clicando e fazendo download de arquivos que não sabem a procedência em sites maliciosos. Então, é melhor tentar fechar as infinitas abas no seu navegador e concentrar-se no que você realmente deveria. Seja o que for, você irá fazê-lo mais rápido, melhor e mais seguro.

6. Ser muito curioso. Com certeza você já clicou em um link apenas por considerá-lo interessante, não é mesmo? Se a curiosidade insistir com frequência, provavelmente é hora de mudar seu comportamento. Tente, especificamente, evitar sites com títulos chamativos, que são os que geralmente são maliciosos.

7. Aceitar os termos e condições de serviços sem realmente prestar atenção. Quantos termos e condições você já leu antes de aceitar determinado serviço? Nenhum? Está na hora de mudar e prestar atenção, uma vez que os desenvolvedores geralmente se beneficiam do fato de que ninguém sabe o que está escondido neles; por exemplo, você sabia que 83 de 100 aplicativos têm acesso a suas contas, contatos, mensagens, chamadas e arquivos armazenados? Pois é, todo esse acesso foi permitido lá no começo, quando você aceitou os termos sem ler com atenção. Por isso, demore alguns minutos lendo o que está aceitando para evitar uma dor de cabeça futura.

8. Registrar-se em todos os lugares. De todas as contas on-line que você tem, quantas você realmente usa? Você usa a mesma senha para todos? O que aconteceria se um dos serviços, dos quais você não se lembra, sofre um vazamento de informação? Com isso, informações valiosas, como seu e-mail, número de telefone, senha e entre outras, estarão expostas sem que você nem imagine para quem. A melhor coisa será eliminar todas as contas que você não usa.

9. Publicar em excesso tudo o que você faz. Você sabia que tudo o que você publicou, de uma fotografia, para o seu celular, nunca mais será privado? Além disso, pessoas mal-intencionadas podem até usar essas informações que compartilham para representar sua identidade. De acordo com a Kaspersky Lab, apenas 7% dos usuários da Internet não compartilham informações em suas redes, então pense duas vezes e não faça parte dos outros 93% que disponibilizam na internet qualquer informação.

“Estas são ações que as pessoas fazem com frequência de forma automática, sem parar para pensar por um momento nas consequências – como é o caso dos mais de 50% dos usuários online que sofreram perda de informações de seus dispositivos. Para que isso seja evitado, os usuários têm que estar mais conscientes dos riscos enfrentados e mudarem esses hábitos. Só assim conseguirão proteger da melhor maneira não somente seus dados, mas também a si mesmos”, diz Thiago Marques, analista de segurança da Kaspersky Lab.

A Kaspersky Lab recomenda aos usuários da Internet implementar uma solução de segurança robusta como a Kaspersky Internet Security e a Internet Security para Android em seus dispositivos para que suas informações sejam sempre protegidas.

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Oito promessas de cibersegurança que você deve fazer este ano

Quando você se conecta a internet, tanto o seu computador pessoal quanto o seu celular se transformam em guerreiros solitários em um território hostil e desconhecido. Na maioria dos casos, seus dispositivos não são capazes de detectar quem está do outro lado, podendo se tratar de um amigo, mas também de um perigoso cibercriminoso.

“Existem inúmeras soluções de segurança desenhadas para manter as informações e dispositivos dos usuários protegidos. No entanto, estas ferramentas dependem da vontade do usuário e, por isto, não são 100% eficientes. Em outras palavras, somos nós que determinamos se nossas informações ou nosso dinheiro correm risco de serem roubados. Somos nós que clicamos em links suspeitos, que fazemos download de arquivos suspeitos e que ignoramos as advertências de segurança dos aplicativos” adverte Dmitry Bestuzhev, Diretor do Time de Investigação e Análise para Kaspersky Lab América Latina.

“Além disso, nenhuma solução de segurança pode funcionar em um dispositivo sem que o dono a autorize. Por isso, é importante entender quão importante é prestar atenção na segurança do seu sistema”, conclui Bestuzhev.

Para o especialista, a Kaspersky Lab oferece as seguintes 8 promessas de cibersegurança que devemos traçar como metra para 2015:

– Prometo me informar sobre como criar e lembrar uma senha forte. Vou utilizar uma chave única para cada uma das minhas contas e uma senha completa para minha conta de e-mail pessoal.

– Vou entender porque é tão importante instalar todas as atualizações do sistema e prometo faze-lo assim que chegarem as notificações.

– Prometo fazer back up dos meus dados mais relevantes e não perder acesso a fotos, arquivos médicos, de trabalho e outros “tesouros preciosos”. Inclusive, prometo chegar seu bom funcionamento. Isto porque não quero gastar dinhero para recuperar arquivos perdidos.

– Prometo ser cuidadoso ao me conectar a uma rede wi-fi pública. Vou assistir a este video e entender porque não devo ingressar em qualquer rede.

– Vou ler sobre phishing, como evita-lo e não serei vítima de cibercriminosos. Prometo não ser enganado tão facilmente: vou olhar com atenção os links e as páginas da web de todas as mensagens (e-mails, Facebook e outros recursos) e as extensões dos arquivos de todos os sites.

– Prometo não baixar nenhum conteúdo pirata. Também vou ser cuidadoso quando usar uma rede de download de torrents.

– Prometo ser cauteloso para proteger a mim e a minha família de surpresas indesejadas quando me conectar e desconectar.

– Por último, mas não menos importante, sempre prestarei atenção aos conselhos dados por mina solução de proteção antivírus para estar protegido o ano todo.

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Detectado falso WeChat, um novo Trojan bancário móvel

Quando executada, ameaça abre uma interface gráfica para que o usuário introduza seus dados bancários, incluindo número do seu cartão bancário, seu código PIN e número do celular, o que o transforma numa poderosa ferramenta de phishing

Por meio dos dispositivos móveis é possível acessar cada vez mais serviços de online banking e, sem dúvida, isso proporciona uma grande comodidade e rapidez aos usuários, ajudando ao mesmo tempo a impulsionar o desenvolvimento econômico. As aplicações móveis passaram a explorar essa nova fronteira, incluindo os serviços de pagamento protegidos com senha e outras funções comuns, como as mensagens instantâneas. Mas, para os cibercriminosos, essa é também uma grande oportunidade para roubar dados confidenciais e dinheiro dos usuários.

O WeChat é um conhecido serviço de mensagens instantâneas, especialmente popular na China. Muitos o usam para falar com os seus amigos e colegas, mas este serviço também permite realizar pagamentos. É muito simples de usar, mas é preciso vincular os dados bancários com a conta do WeChat. A grande quota de mercado deste serviço faz com que seja um alvo muito tentador para os cibercriminosos que já desenvolvem Trojans bancários específicos que o imitam.

Muito recentemente, a Kaspersky Lab interceptou um novo Trojan bancário deste tipo. Foi identificado como Trojan-Banker.AndroidOS.Basti.a e trata-se de uma aplicação para Android que se camufla no dispositivo como a aplicação normal WeChat.
A ameaça pede alguns privilégios especiais, como android.permission.RECEIVE_SMS.

Para evitar que os analistas de antivírus fizessem a engenharia inversa do código, os seus criadores fizeram a criptografia com ‘bangcle secapk’ e por esse motivo não foi possível obter qualquer dado relevante desta amostra criptografada. Depois de decifrá-lo, a Kaspersky Lab descobriu as suas capacidades reais. Este Trojan é capaz de realizar várias ações maliciosas. Além disso, contém alguns pacotes que fazem com que a sua GUI ou interface gráfica de usuário pareça mais profissional. Quando é executado, a aplicação abre uma GUI especial para que o usuário introduza os seus dados bancários, incluindo o número do seu cartão bancário, o seu código PIN e o número do seu celular, o que o torna uma poderosa ferramenta de phishing.

Depois de obter esta informação, o Trojan a envia para o e-mail do autor e regista um BootReceiver que monitora novas mensagens de texto que o usuário recebe e desativa a transmissão do dispositivo infectado.

Quando a Kaspersky Lab analisou a caixa de entrada, encontrou muitas vítimas. Embora o Trojan já esteja sendo bloqueado em 126 servidores de e-mail, ele conseguiu roubar e recolher a informação de muitas vítimas. À medida que os serviços financeiros se tornam mais populares, devemos ter cada vez mais cuidado ao utilizá-los, sobretudo com a nossa privacidade.

Os usuários de dispositivos móveis estão permanentemente sob ameaça, por isso têm que saber se proteger. A Kaspersky Lab recomenda:

• Instalar uma solução de segurança móvel;
• Atualizar sempre a solução para a sua mais recente versão;
• Não visitar websites suspeitos nem baixar aplicações desconhecidas.
• Antes de introduzir dados confidenciais, estar seguro de quem os pede e porquê.

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Evolução do malware móvel: Em 2013 foram registradas 145 mil novas ameaças

Os Trojans bancários são o tipo de malware móvel mais perigoso para os usuários. Alguns dos casos detectados em 2013 tinham como objetivo roubar diretamente o dinheiro das contas bancárias da vítima, o que aumenta significativamente as perdas econômicas.

As vulnerabilidades no sistema operacional Android e a sua crescente popularidade são os fatores mais importantes para explicar o aumento no número de Trojans bancários Android em 2013. Os cibercriminosos parecem ter uma verdadeira obsessão com este método de fazer dinheiro: no início do ano existiam apenas 64 Trojans bancários conhecidos, mas no final de 2013 os registos da Kaspersky Lab já contavam com 1.321 amostras únicas.

De acordo com Victor Chebyshev, Analista de Vírus da Kaspersky Lab: “Hoje em dia, a maioria dos ataques de Trojans bancários destinam-se aos usuários na Rússia e da CIS (Comunidade dos Estados Independentes). No entanto, é pouco provável que dure muito tempo. Visto o grande interesse dos cibercriminosos pelas contas bancárias dos usuários, a Kaspersky prevê que a atividade dos Trojans de online banking cresça e se alastre para outros países em 2014. Já sabemos do caso do Perkel, um Trojan para Android que ataca clientes de vários bancos europeus, assim como do programa malicioso Corea Wroba.”

Uma forma cada vez mais sofisticada de roubar o dinheiro:

• Os cibercriminosos recorrem cada vez mais a um método de ofuscação, um ato deliberado de criar código complexo para que seja difícil de analisar. Quanto mais complexo for este método, mais tempo demorará uma solução antivírus a neutralizar o código malicioso e mais dinheiro poderá ser roubado às vítimas até à detecção.

• Os métodos utilizados para infectar um dispositivo móvel incluem: comprometer sites legítimos e distribuir software malicioso através das lojas de aplicações alternativas e bots (os bots disseminam-se através do envio de mensagens de texto com um link malicioso para os contatos da vítima).

• Os cibercriminosos utilizam as vulnerabilidades do Android para incrementar os privilégios de acesso das aplicações maliciosas, que alargam consideravelmente as suas capacidades e tornam mais difícil a eliminação dos programas maliciosos. O fato de só ser possível corrigir as vulnerabilidades do Android através da recepção de uma atualização do fabricante do dispositivo só complica ainda mais a situação.

O relatório completo sobre a evolução do malware móvel pode ser encontrado em : http://www.securelist.com/en/analysis/204792326/Mobile_Malware_Evolution_2013

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