Energia solar: ainda vale a pena investir?

Por Thiago Rossonisuperintendente de Crédito e Negócios do Sicredi

Em janeiro deste ano, entrou em vigor o Marco Legal da Geração Distribuída, que passou a cobrar os custos de distribuição de quem utiliza fontes renováveis como a energia solar. A Lei nº 14.300/2022 trouxe mudanças relacionadas ao pagamento de uma taxa que altera a composição total da conta de luz – também chamada de “taxação do Sol”. Esse tributo só passou a ser incluído em projetos homologados a partir de 7 de janeiro de 2023.

Com a regulação, muitos interessados no sistema questionam se sua instalação continua valendo a pena. A resposta é sim. Tendo em vista que o produto dura mais de 20 anos e que o tempo de retorno do investimento deve subir pouco, variando nas diferentes regiões do país. Na prática, o período aumenta em média de quatro anos e meio para cinco anos, segundo estimativas de entidades do setor.

Entre as vantagens, estão a baixa manutenção dos equipamentos; a conta de energia protegida da inflação energética; a valorização do imóvel, uma vez que imóveis sustentáveis valorizam até 30%; e a independência energética, em que o consumidor reduz sua dependência e custos com as redes de energia elétrica de concessionárias.

No cenário nacional, esse tipo de fonte energética é a segunda maior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ainda, segundo a entidade, em 2022 houve um crescimento de 64% na categoria em relação a 2021.

As projeções da IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês) mostram que o Brasil terá mais de 66 gigawatts de capacidade solar instalada em 2027, ou seja, triplicará a sua atual capacidade operacional em energia solar (22,9 GW). Uma notícia que só reforça a relevância desse investimento de longo prazo e o impacto crescente que trará ao longo dos anos.

De olho nesse contexto, e considerando papel essencial do setor financeiro na transição para uma economia de baixo carbono, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6,5 milhões de associados e atuação em todas as regiões do Brasil, possui uma equipe atenta às oportunidades para apoiar seus associados. Dessa forma, tem um compromisso firmado para colaborar com iniciativas que fomentem a sustentabilidade ambiental e econômica nas milhares de comunidades onde se insere.

Entendemos que energia solar é para todos e temos cooperado para isso. Hoje, mais da metade dos novos sistemas são investimentos de associados Sicredi de famílias de classe B e C. Até mesmo a presença das pequenas e médias empresas como grandes consumidoras de energia solar aponta que os painéis já não são para poucos.

Como possível reflexo dessa tendência, o financiamento para energia solar atingiu o total de concessão de 50.355 novos créditos, totalizando o valor financiado de mais de R$ 2,7 bi em 2022. Os estabelecimentos que mais procuram o produto são os mais diversos, como de cultivo de soja, criação de bovinos, restaurantes e similares, condomínios prediais, minimercados e armazéns.

No geral, além de ser sustentável, o uso da energia solar é atraente por conta da economia que gera. Com um negócio ou produção sendo movido por um sistema fotovoltaico, as despesas podem reduzir drasticamente e, com isso, é possível realocar essa economia para novos investimentos e aumentar sua competitividade em seu mercado de atuação. No dia a dia, vemos com entusiasmo a ampliação de iniciativas para o desenvolvimento sustentável, aquele que gera impacto positivo não apenas econômico, mas social, ambiental e climático.

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Microsoft apresenta a edição 2020 do Edu For Change, programa de capacitação técnica para estudantes e profissionais de TI

No dia 12 de novembro, a Microsoft vai lançar a edição 2020 do Edu For Change, programa que visa acelerar a capacitação técnica de estudantes e profissionais de TI no país. Idealizado em 2018, o programa foi criado com o objetivo de oferecer oportunidades de capacitação e empregabilidade, especialmente, para estudantes de ensino superior e técnico pertencentes a grupos minoritários e e/ou em situação de vulnerabilidade social, por meio de parceiros de negócio da companhia. Para comunicar o projeto, a Microsoft irá organizar um evento virtual, que contará com a presença de Tânia Cosentino, presidente da Microsoft Brasil.

O excesso de vagas de emprego no mercado de TI e ausência de profissionais qualificados são fatores que impedem o crescimento de um mercado promissor no Brasil. De acordo com um recente levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), para atingir a meta de dobrar o setor de software e serviços em seis anos, 70 mil profissionais serão demandados ao ano até 2024, porém o país forma apenas 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano.

O lançamento do Edu For Change vem para somar as iniciativas do Microsoft Mais Brasil, um plano abrangente que visa, dentre outros objetivos, incentivar o desenvolvimento e a recuperação econômica do país por meio do aumento da empregabilidade e da qualificação de estudantes e profissionais. “Por meio do Edu For Change, visamos contribuir para o aumento da capacitação técnica no Brasil. A missão da Microsoft é empoderar cada pessoa e cada organização do planeta a conquistar mais e, por meio de projetos como o Edu For Change, conseguimos não apenas ajudar a qualificar estudantes e profissionais de TI, mas também democratizar o acesso ao ensino e a educação” comenta Franklin Luzes, vice-Presidente de Inovação, Transformação e Novos Negócios da Microsoft Brasil.

As inscrições para participar do evento de lançamento e conhecer mais sobre as iniciativas do programa Edu For Change poderão ser feitas pelo site: https://www.microsoft.com/pt-br/events-hub/brazil/lancamento-do-programa-edu-for-change/.

Serviço:

Edu For Change
Quando:
 12 de novembro de 2020
Horário: 19h – horário de Brasília
Quanto: gratuito
Formato: virtual
Mais informações: https://www.microsoft.com/pt-br/eduforchange

Fonte: Microsoft

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Elotech investe mais de R$ 7 milhões na nova sede em Maringá

De acordo com o IBGE, seis em cada dez empresas fecham em cinco anos de atividade. Mas aquelas que investem constantemente em inovação e atuam com propósito, tendem a prosperar.

Este é o caso da maringaense Elotech, maior empresa de desenvolvimento de software para gestão pública do Paraná. Comemorando seus 35 anos de atuação em 2020, a empresa apostou no crescimento dos negócios para os próximos anos e investiu mais de R$ 7 milhões em sua nova sede própria.

A empresa, que cresceu em média 30% ao ano ao longo dos últimos cinco anos, oferece tecnologia de ponta, eficiência e transparência para mais de 550 entidades em todo o país. Entre as principais ferramentas desenvolvidas pela Elotech está o Portal da Transparência, um dos mais bem ranqueados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Nova casa. Novos tempos. Novas atitudes!

Ao mesmo tempo em que os 35 anos de mercado evidenciam o sucesso alcançado pela empresa, a Elotech sabe como ninguém que a inovação é fundamental em épocas de transformação digital acelerada.

E para coroar as três décadas e meia de atividades, a Elotech inaugurou no último dia 23 de outubro a sua nova sede na cidade de Maringá, no Paraná. A expectativa é que o investimento na sede própria ajude a empresa a continuar crescendo no mercado.

A nova sede da empresa já foi adequada às medidas de segurança impostas pela pandemia da Covid-19, e foi concebida para facilitar a comunicação entre todos os colaboradores, estejam eles trabalhando na sede ou em home office.

São mais de 1.400m² de área construída em um projeto arquitetônico e de interiores realizado pela A5 Arquitetura. O espaço foi concebido com foco na cultura da empresa, prezando a customização, a flexibilização e a integração dos times de trabalho.

Com um conceito industrial, o impacto da edificação remete a uma fábrica desenvolvedora de ideias, soluções e resultados. Um dos desafios foi a necessidade de todos os colaboradores estarem juntos, em 244 postos de trabalho, mesmo atuando em times distintos e alocados em pavimentos diferentes.

A partir dessa premissa foi construída uma área central do edifício, que permite a incidência de bastante luz natural e proporciona a conexão entre os espaços. Nos dois pavimentos, foram construídos dois grandes módulos com várias salas de reunião e um módulo de descompressão. Todos eles interligados com o palco central, um grande espaço interativo e multiuso, considerado o “coração” da Elotech, onde serão realizados apresentações, palestras e treinamentos, mas que no dia a dia pode ser compartilhado por todos os colaboradores.

Marco Andrade, sócio e diretor financeiro da empresa conta que “quando mudamos para a sede da rua Giampero Monacci, achamos aquele espaço grande demais para nós, mas sabíamos que acabaria pequeno – como acabou. Construir uma nova sede era um sonho que se tornou necessidade, em grande parte devido ao crescimento contínuo e acelerado da Elotech nos últimos 15 anos. O que era grande, acabou pequeno”.

“Começamos o projeto sabendo muito bem o que queríamos: um espaço que permitisse ficarmos mais duas décadas aqui, mas que compreendesse os requisitos atuais de sustentabilidade e qualidade de vida, estimulasse a inovação e fortalecesse o convívio entre os Elotechers”, explica o executivo.

Marco continua explicando que “o prédio da Tupã traz tudo isso e nos dá a sensação de ter atingido o objetivo. Poucas empresas de TI do Brasil têm algo parecido, ficou realmente diferente, atual, intenso. O ambiente de estilo industrial do Brooklin com o verde brasileiro. É, sem dúvida, mais um motivo de orgulho e energia para muito mais”.

Sede totalmente sustentável

A nova sede da Elotech foi construída com foco na preocupação com o meio ambiente, com a sustentabilidade e com a otimização dos materiais. Dessa forma, algumas soluções inteligentes foram colocadas em prática, tais como:

  • Sistema seco de construção com desperdício mínimo de material durante a execução.
  • Otimização da iluminação natural para reduzir a utilização de luz artificial.
  • Instalação de cisterna para a captação de água da chuva e reaproveitamento para irrigação de jardim e lavagem de calçadas.
  • Instalação de gerador de energia e de placas fotovoltaicas.
  • Sistema VRF para a central de ar-condicionado com consumo menor de energia.

Trabalho totalmente remoto para 10% dos colaboradores

O home office chegou para ficar em empresas de diversos setores e para a Elotech não foi diferente.

Com 160 colaboradores, a empresa especializada em softwares voltados à gestão pública, precisou se adaptar rapidamente ao modelo devido a pandemia da Covid-19 e aponta que o saldo foi tão positivo que parte da empresa trabalhará de forma remota definitivamente.

Por meio de pesquisa realizada em toda a empresa, a Elotech ofereceu a oportunidade de os colaboradores trabalharem em diferentes formatos, incluindo o trabalho 100% remoto ou híbrido, no qual os colaboradores optam por trabalhar de forma presencial e/ou home office. 90% dos colaboradores preferiram a modalidade híbrida, que mescla remoto com presencial e 10% escolheram trabalhar de casa definitivamente, em modelo home office.

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Escola Técnica de Operação Florestal abre inscrições para novas turmas

O Centro de Educação Profissional Florestal e Agrícola de Ortigueira está com inscrições abertas para novos alunos até o dia 22 de novembro, domingo. Os estudantes interessados precisam preencher o formulário online e anexar os documentos necessários neste link . A escola oferece três cursos, que em 2021 contarão com turmas de 35 alunos cada uma.

Aqueles que não possuírem fácil acesso à internet, podem comparecer na escola técnica de segunda a sexta, das 08h30 às 16h30, utilizando máscaras. Além de RG e CPF, é muito importante que o aluno leve seu histórico escolar, pois a avaliação para o ingresso dos alunos será pelo desempenho na escola até então; não serão realizadas provas. Estudantes da rede pública recebem pontuação extra em comparação aos de escolas particulares, exceto em casos de alunos com bolsas de estudos na rede privada, que também precisarão ser comprovadas por meio de documentação.

A escola oferece três cursos: técnico em Operações Florestais; técnico em Manutenção de Máquinas Pesadas; e técnico em Agronegócio. Os dois primeiros serão oferecidos na modalidade subsequente (quando o aluno já tem o ensino médio e faz apenas a formação técnica), enquanto o curso técnico em Agronegócio será ministrado no formato Integral (simultaneamente com o ensino médio).

Link para a inscrição até domingo, 22/11/2020:

http://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_LaWR7HQIgdvnU1GFAJxoukvI_wquhZDJ0hSvaPFL9ceZiQ/viewform

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Com cinco anos de atuação, indústria paranaense de carne suína prevê expansão para 2021

Referência no setor de alimentos, a indústria paranaense de derivados de carne suína Alegra completa cinco anos de atuação em outubro, data celebrada com planos de expansão e representatividade local. Com 100% do quadro de colaboradores moradores da região dos Campos Gerais e 118 cooperados cadastrados para fornecimento de matéria-prima, a indústria fomenta a economia local e também o mercado de exportações do estado. 

De acordo com o superintendente da Alegra, Matthias Rainer Tigges, a chegada da pandemia da Covid-19 impactou no mercado interno, mas não afetou nos planos de crescimento. “Em abril, nós perdemos 30% do mercado interno, mas migramos para a exportação e, com isso, fechamos o mês somente 7% abaixo do esperado. Além disso, a partir de maio, o faturamento foi recomposto. Hoje exportamos um terço da produção e equilibramos de novo”, ressalta.

Em setembro deste ano, a empresa já registrou 10% de aumento na capacidade de produção e visa novos mercados para exportação. “Nossa produção passou de 8 mil toneladas por mês para 9 mil toneladas, um aumento de abate de 300 suínos por dia. Além disso, começamos o ano com 1500 funcionários e agora estamos com 1660, fruto do projeto de crescimento”, explica. 

Mercado nacional

Conhecido como o celeiro do Brasil, o Paraná tem como vantagem produtiva para o mercado suíno a presença de grãos, como a soja e o milho, que representam 60% do custo de transformação do quilo dos animais. Para Matthias, esse é um diferencial do estado. “O Paraná está em busca de certificações para aumentar ainda mais sua presença no mercado externo, já que, em outros fatores, como o clima e a presença de insumos, já temos diferenciais frente a estados como Santa Catarina, por exemplo”, conta. 

Atualmente, a Alegra conta com um volume de exportação de aproximadamente 2100 toneladas por mês. Ao todo, são mais de 30 países habilitados para receber a produção. Para o fechamento de 2020, o valor de faturamento esperado é de 800 milhões de reais. “Apesar do pouco tempo de marca, a Alegra representa as três cooperativas holandesas dos Campos Gerais, instituições que já possuem representatividade e relevância no mercado. Por isso, ressaltamos que somos jovens, porém experientes”, finaliza Tigges.

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Pandemia poupou agronegócio e impactou setor de energia: veja as análises

A pandemia do novo coronavírus, que atingiu de forma significativa a economia de todos os países afetados, teve efeitos diferentes sobre os diversos setores da economia brasileira.

Segundo dados oficiais, o PIB (Produto Interno Bruto) recuou -1,5% no primeiro semestre de 2020 em relação ao segundo semestre de 2019. Mas setores como a indústria (-1,6%), por exemplo, sofreram mais do que o agronegócio (+0,6%).

Com atuação em diversas áreas, o Grupo Interalli percebeu os diferentes impactos. Enquanto terminais portuários comemoravam resultados positivos nas movimentações, o braço de energia precisou de flexibilidade para se adaptar.

“Como um Grupo atuante em diversos setores, pudemos perceber os diferentes impactos e como cada um reagiu à pandemia neste ano. O agronegócio se manteve firme, sustentando a economia brasileira neste momento difícil”, afirma Fabrício Fumagalli, diretor do Grupo Interalli. “Já nos setores de energia e combustíveis, o momento exigiu adaptabilidade, mas temos conseguido responder a este desafio e as perspectivas são positivas”.

Agronegócio registra resultados positivos

O agronegócio é responsável por 25% do PIB brasileiro (cerca de R$ 700 bilhões) e foi um dos setores que ajudaram a segurar a economia do país durante a pandemia.

Enquanto o PIB brasileiro deve ter retração de 6% em 2020, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o PIB do agronegócio pode crescer 2,5% no mesmo período, tomando como base as previsões de safra do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo Helder Catarino, gerente do terminal graneleiro Interalli Grãos, do Porto de Paranaguá (PR), um dos principais fatores que contribuíram para este resultado foram as medidas do governo federal que permitiram a continuidade das atividades nos portos, considerados uma atividade essencial. “O que fazemos foi nos adequar para enfrentar e temos conseguido. Não paramos e estamos batendo recordes de crescimento”.

Segundo ele, o Porto de Paranaguá acumula um crescimento nas movimentações de 14% neste ano e o Interalli Grãos já registrou aumento de 12% nas suas movimentações. Índices que devem ser ainda maiores no final de 2020. “O segundo semestre de 2019 foi difícil, então o crescimento deve ser maior neste ano”.

Catarino ainda destaca que a continuidade das atividades, adotando as medidas de segurança necessárias, permitiu que a mão-de-obra nos portos não sofresse os impactos da pandemia. De acordo com ele, foram tomadas medidas como uso de máscaras, reforço da higienização, medição de temperaturas, kits de alimentação e higiene para caminhoneiros, entre outras.

“Nenhum terminal teve problema de falta de mão-de-obra, todo mundo conseguiu controlar bem”, comemora. “Como a gente não parou, não perdeu mão-de-obra, e existiu demanda, a gente está em um ritmo acelerado, mantivemos contratação de funcionários e os terminais todos estão em franco movimento”.

Sobre os fatores externos que mais contribuíram para os resultados positivos, Catarino ressalta a demanda crescente. “A China, que é o grande importador do agronegócio, está demandando. O país teve problemas com a safra e produção de carne, então ela precisa comprar e está comprando. Hoje, ela adquire cerca de 60% da carne exportada pelo Brasil e cerca de 80% da soja”, exemplifica.

Além da demanda, o câmbio favorável à exportação, a safra recorde de grãos, com cerca de 250 milhões de toneladas no Brasil, e a falta de chuvas, que permite a continuidade das atividades, ajudaram o setor. “Tudo de bom para a gente. Rodamos plenamente. Não nos faltou produto, não nos faltou gente, e conseguimos fazer um excelente trabalho”, afirma.

Ainda de acordo com Catarino, os resultados positivos podem ajudar, também, nos próximos anos. “Estamos com vendas para 2021 bastante acima da média. Os produtores venderam a safra nova, que nem foi plantada, e já estão vendendo a safra de 2022, que vai ser plantada em um ano. A demanda por alimentos está firme e sólida”, afirma.

Setor de combustíveis espera retomada

O setor de combustíveis foi um dos afetados pelas medidas de prevenção do novo coronavírus. Com o distanciamento social, fechamento de escolas, academias e comércio, entre outros, houve queda no consumo. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), no primeiro semestre de 2020, as distribuidoras venderam 8,7% a menos do que no mesmo período do ano anterior.

Entre os meses de abril e julho a redução do consumo foi sentida com maior intensidade pelas empresas do setor. “Embora não tenha sido um impacto grande na movimentação de produtos, em virtude dos decretos que asseguraram as manutenção dos serviços essenciais, com a redução da demanda, naturalmente, percebemos entre os clientes uma preocupação em relação à importação de combustíveis”, explica Carlos Camillo, gerente do terminal de líquidos CBL, no Porto de Paranaguá (PR).

Camillo acrescenta que, por causa da sobra de combustível nas refinarias, houve também uma tendência da Petrobras de ocupar uma fatia maior do mercado neste ano, o que impacta a atividade das empresas que importam o produto. “Quando o mercado opera normalmente, a Petrobras mantém 80% da fatia do mercado, em média, e 20% fica aberto para importação. Agora, com a pandemia, como sobrou produto no Brasil e no mundo inteiro, naturalmente a Petrobras acabou segurando o preço”, explica.

O gerente da CBL lembra que a queda de preços ocorreu em todo o mundo e que ela chegou a valores expressivos em abril. “Os preços chegaram a ficar negativos no final de abril em razão da sobra de produto no mercado mundial. Então tudo isso acabou impactando nosso segmento de terminal de líquidos”.

Além das mudanças na demanda do produto, as medidas de segurança necessárias durante a pandemia também exigiram adaptabilidade das empresas, segundo Camillo.

“Tivemos impactos do ponto de vista financeiro e de operações para preservar a segurança durante a pandemia. Investimos em equipamentos, pessoas e materiais para continuar as atividades sem correr risco de contaminação”, afirma. “Entre as ações, fazemos alterações de processo, mobiliários, rotinas de trabalho de alguns setores e a reinvenção de atividades, tornando-as digitais”, exemplifica.

Mercado de energia começa a se recuperar

As medidas de prevenção da Covid-19 causaram um impacto significativo na geração e consumo de energia no Brasil. Segundo a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), a pandemia causou retração no setor a partir de março. Em junho, com o início das flexibilizações das medidas de prevenção, o consumo voltou a crescer, com tendência de retomada, apesar de os índices ainda se apresentarem baixos em relação a anos anteriores.

Ainda de acordo com a CCEE, nas três primeiras semanas de agosto, com a flexibilização de medidas de prevenção da Covid-19 e retomada de atividades econômicas, o consumo de energia no mercado livre aumentou 4,5% na comparação com o mesmo período de 2019. No mercado regulado, o volume consumido caiu 2% na mesma comparação.

Em relação à geração, as usinas hidrelétricas registraram crescimento de 12,9% na primeira metade de agosto na comparação com o mesmo período de 2019. A geração fotovoltaica teve aumento de 26,9% na mesma base de comparação. No Sistema Interligado Nacional (SIN), a produção de energia manteve-se praticamente estável (-0,1%) no período.

A energia solar e hidrelétrica são dois dos ramos de investimento do Grupo Interalli, que têm projetos para construção de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) e placas fotovoltaicas.

Segundo Simone Matico, gerente do setor de energia do grupo, o impacto maior foi sentido no começo da pandemia. “Tínhamos uma expectativa de começar a construção da PCH Salto Vermelho, por exemplo, neste ano. Mas por causa do cancelamento do leilão em março, por causa da pandemia, não pudemos avançar. A pandemia acabou atrasando o início de projetos”.

Com a perspectiva de recuperação, o grupo espera reforçar os investimentos em energia renovável e recuperar estes projetos atrasados.

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Olist promove pesquisa para entender o profissional com deficiência

A contratação de pessoas com deficiência ainda é um desafio enfrentado por diversas empresas, apesar dos números de mercado. De acordo com dados do IBGE de 2010, são mais de 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. Além disso, hoje são mais de 12 milhões de desempregados no país. Pensando nisso, o Olist , startup que ajuda quem quer vender a encontrar quem quer comprar, acaba de lançar uma pesquisa para entender com mais profundidade quais são as experiências e expectativas de PcDs no mercado de trabalho.

“Quais dificuldades você já enfrentou, enfrenta ou imagina que poderá enfrentar em um novo local de trabalho? Qual é sua expectativa relacionada a um novo local de trabalho? Você tem preferência pelo trabalho home office?”, são algumas das perguntas abordadas na pesquisa. Para Monica Calliari, Coordenadora de R&S do Olist, o objetivo das empresas não pode ser única e exclusivamente cumprir a meta imposta pela legislação. “A inclusão de PcDs precisa se tornar um compromisso das empresas, precisamos contratar essas pessoas não só por ser a coisa certa a se fazer, mas por representarem uma importante força de trabalho”, comenta.

Reconhecida por prezar por seus funcionários e estimular ações de engajamento, a startup agora busca melhorar ainda mais a área de RH e construir uma empresa mais inclusiva. Para isso, o Olist conta com dois comitês construídos por colaboradores voluntários. O Comitê de Clima e Cultura, em que os participantes têm acesso aos resultados da pesquisa de eNPS para planejar ações internas focadas nos valores da companhia, incluindo ações de cunho social. E o Comitê de Diversidade, responsável por construir um ambiente cada vez mais seguro, inclusivo e com respeito às diferenças.

“A pesquisa é só o pontapé inicial de um grande plano de inclusão da empresa, um projeto construído por várias mãos e que busca trazer resultados a longo prazo”, afirma Rhayana Souza, Analista de Endomarketing e Employer Branding do Olist e integrante dos comitês.

Para quem é PcD, a empresa auxilia na emissão do laudo médico, caso a pessoa não tenha, e ainda oferece possibilidade de trabalho remoto a nível nacional. Segundo Rhayana, uma empresa que valoriza as pessoas é uma ideia aplicada desde o primeiro dia do Olist pelo CEO e fundador, Tiago Dalvi, que apoia o projeto junto com a liderança da empresa.

Pessoas com deficiência podem se candidatar às vagas do Olist pelo link .

Link pesquisa: http://lnkd.in/deXszax

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Biopark lança Programa Trainee para Desenvolvedores

Entre os propósitos do Biopark está a transformação da Região Oeste do Paraná em um grande polo de Tecnologia da Informação. Para isso, o Ecossistema tem atraído empresas do setor e fomentado novos cursos e parcerias com Instituições de Ensino. Agora, o Empreendimento lança um novo projeto para a formação profissional de alta qualidade, o Programa de Trainee para Desenvolvedores de TI, uma oportunidade para profissionais da área se desenvolverem em um dos ambientes mais inovadores do Brasil.

O objetivo do Programa é atrair mão de obra para atender a demanda crescente por profissionais da área que possam atuar em diversos setores como indústrias e o setor agrícola, ramos em constante expansão na região. Além disso, dentro do Biopark a grande maioria das mais de 80 empresas em atividade, atuam na área e a demanda por profissionais qualificados está cada vez mais evidente.

Para se inscrever é preciso ter a formação em cursos da área de Tecnologia com período de conclusão entre junho de 2019 e dezembro de 2020. Além disso, o candidato deve saber programar, ter disponibilidade de mobilidade ou mudança para Toledo durante o programa. Será considerado um diferencial a fluência em inglês. O salário para os participantes do Programa é de R$ 3.000,00 mais benefícios como vale-transporte, vale-alimentação, restaurante na empresa e capacitação em métodos ágeis.

O Programa terá duração de seis meses e as inscrições vão até o dia 30 de outubro. Entre as etapas de seleção estão testes online, desafio Tech, Pitch, desafio em grupo e entrevista. A previsão é que o Programa tenha início em janeiro de 2021. As inscrições podem ser feitas no site: http:// trainee biopark.gupy.io/ .

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Análise SWOT: O que é, e como fazer uma para sua empresa

Por Robson Conceição, Executivo com experiência em gestão estratégica

A Análise SWOT, sigla em inglês que corresponde às palavras Strength (Força), Weakness (Fraqueza), Opportunities(Oportunidades) e Threats (Ameaças), é uma das metodologias mais importantes da Administração, e foi desenvolvida nos anos 60, dentro da Universidade de Stanford.

Essa análise é considerada essencial para a elaboração do planejamento estratégico de empresas e novos negócios. Através dela, é possível estabelecer um diagnóstico completo sobre o cenário em que a empresa se encontra, e desta maneira, articular estratégias de gestão bem-sucedidas.‍

Qual é a importância da Análise SWOT?‍

Acima de tudo, a Análise SWOT funciona para que o empreendedor tenha embasamento ao tomar decisões acerca de seu negócio. Com o auxílio do diagnóstico proveniente desta análise, o gestor consegue reduzir os riscos ao adotar um plano, seja ao explorar um novo mercado ou lançar um produto diferente.

Além de trazer vantagens, essa é uma metodologia fácil de ser aplicada. Deste modo, ela se tornou bastante popular tanto entre as grandes empresas multinacionais, como também entre os pequenos negócios. Em suma, qualquer cenário que demande uma decisão importante pode ser resolvido com a aplicação dessa metodologia.‍

Como fazer essa análise dentro da sua empresa‍

Primeiramente, existem dois passos a serem tomados para dar início a Análise SWOT. Confira quais são eles a seguir.

1. Investigue os fatores internos

Os fatores internos dizem respeito às forças e fraquezas de um negócio. Nesse aspecto, a análise defende que o autoconhecimento é fundamental para que uma empresa se torne próspera. Eliminar as fraquezas e potencializar as próprias forças não é uma tarefa fácil, mas é algo que está dentro das possibilidades de um gestor.

Para analisar esses fatores, em primeiro lugar é preciso identificar quais atributos são primordiais no segmento de atuação da empresa, e qual é a posição do seu negócio em relação a cada um deles. Para se ter uma ideia, um restaurante costuma ter entre seus atributos mais importantes, a sua localização e a qualidade do atendimento. Por outro lado, uma corretora de imóveis deve considerar a credibilidade e a tradição entre suas características fundamentais.

No geral, apesar das distinções de acordo com o segmento de cada negócio, devem ser considerados atributos como tempo de mercado, reputação, capacidade de operação, materiais e equipamentos, recursos humanos, entre outros. Após identificá-los, é preciso investigar quais desses atributos são a força da empresa, e quais são suas fraquezas.

2. Examine os fatores externos

Os fatores externos, por sua vez, correspondem às oportunidades e ameaças que influenciam no mundo dos negócios. Mesmo não estando dentro da esfera de controle do gestor, é necessário entender o nível de influência que eles possuem e a melhor forma de lidar com eles.

Esses atributos externos são amplos, e estão relacionados a estabilidade econômica e política, as estatísticas e inclinações do setor de atuação da empresa, e até mesmo o comportamento do público-alvo, por exemplo. Para analisá-los, o ideal é dividi-los entre microambiente e macroambiente.

O “microambiente” é tudo o que está relacionado ao universo da empresa. Os principais destaques são os clientes, a forma como se comportam e o poder de barganha que possuem e a relação da companhia com os seus fornecedores. Também é importante considerar as características da concorrência, se esta é muito acirrada ou se existe uma grande rivalidade nesse setor.

O “macroambiente”, por sua vez, se refere aos aspectos que estão além do alcance da empresa. Informações econômicas, políticas, legais, tecnológicas e socioculturais são algumas das que se enquadram nesse quesito. Apesar de ser impossível prever o futuro, as empresas capazes de identificar tendências são as que conseguem se preparar melhor para elas.‍

Após ter coletado todos esses dados, o gestor terá em mãos a sua Matriz SWOT. Porém, para que ela se converta em resultados, é preciso enxergar como as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades se conectam entre si.

Para começar, basta analisar as forças do seu negócio e identificar como estas podem contribuir para potencializar os lucros da empresa, com base nas oportunidades constatadas. Além disso, as forças de uma companhia também são capazes de reduzir o poder de influência das ameaças.

Através do conjunto de informações presentes nessa análise, é possível converter a Matriz SWOT em novas ações e estratégias para o negócio. A grande vantagem dessa metodologia é o auxílio concedido para maximizar os aspectos positivos e minimizar ao máximo os negativos.‍

Conclusão‍

Considerada prática e de fácil compreensão dentro do campo da Administração de Empresas, a Análise SWOT é bastante eficaz, mas exige esforço durante a sua execução para ser concluída. Com o auxílio dessa ferramenta, os empreendedores podem tomar decisões com bases mais sólidas, deixando de lado os perigosos “achismos”. Em síntese, a análise oferece um aprendizado relevante sobre a empresa e o mercado no qual está inserida.

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Pequena Empresa e o mercado de 400 bilhões

Por Francisco Camargo

Com a entrada em vigor da Plataforma AntecipaGov, Governo atende à antiga recomendação da ABES e abre um mercado de 400 bilhões de reais em compras públicas para as MPMEs

Desde 2017, a ABES vem sensibilizando o Governo Federal das dificuldades que as micro e pequenas empresas encontram na hora de vender para o governo. Na teoria, são privilegiadas em licitações, por meio do chamado Empate Fictício, mas na prática, o principal problema não é o preço, mas sim o financiamento da venda para o comprador.

Com o AntecipaGov (http://www.gov.br/compras/pt-br/antecipagov ), que permite o financiamento de até 70% do contrato, os negócios, de fato, podem, competir em condições de igualdade com as grandes empresas. Abre-se um mercado estimado em 400 bilhões de reais por ano em compras públicas nos governos federal, estaduais e municipais.

Governos pedem prazo de pagamento que podem se entender a 180 dias ou mais e as micro e pequenas empresas não têm capital de giro suficiente para financiar suas vendas. Pior, não dispõem de nenhum instrumento legal, duplicata ou fatura, que possa ser cedido em garantia ou ser descontado por uma instituição financeira para financiar as suas necessidades de capital de giro.

Duplicatas são sacadas contra o comprador pelo vendedor, desde que a transação se realize entre empresas privadas e podem ser descontadas ou cedidas em garantia junto a instituições financeiras.

O sacado paga diretamente ao banco que descontou as duplicatas, fim da transação.

Todas as instituições financeiras consideram as duplicatas de venda mercantil uma excelente garantia para o financiamento do capital de giro das empresas.

Se entre empresas o financiamento das vendas é um processo muito antigo e azeitado, para o governo, isso muda radicalmente.

Com +75% do quadro associativo da ABES constituído por MPMEs, certamente o grosso dos empregos do setor e todas as startups, a ABES vem trabalhando há quase três anos por mudanças no processo que possibilitem às MPMEs concorrerem em regime de igualdade com as grandes empresas.

A ABES vem recomendando desde 2017 que o Governo permita a emissão, pela MPMEs, de algum instrumento legal, cedível para ser dado em garantia ou descontável, que espelhasse o “empenho da despesa” ou o “contrato assinado” com o governo.

Depois de algum tempo de peregrinação da ABES para viabilizar essa proposta, a equipe da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade ouviu e entendeu o alcance da demanda, cujo encaminhamento ficou a cargo da Secretaria Adjunta de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços, e veio, finalmente, por meio da Instrução Normativa nº 53 da Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

Como os Estados e Municípios podem aderir, quando se tratar de verbas federais esperamos que o exemplo se espalhe pelo Brasil.

Seria interessante que não só os bancos pudessem se cadastrar no sistema AntecipaGov, mas também todos os Fundos de Aval (Estaduais, Municipais e Privados), os FDICs e demais Finthecs .

Com a melhoria do acesso das MPME’s a esse mercado de compras governamentais e atendendo os associados, ABES, criou o GT Compras Públicas, para acompanhar a evolução e colher sugestões que permitam aperfeiçoar o sistema.

Francisco Camargo, Engenheiro, empreendedor resiliente, fundador do distribuidor CLM Latam e Presidente do Conselho da ABES

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BRDE estimula negócios inovadores no Paraná

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) tem sido um forte aliado da inovação nas empresas paranaenses. Por meio do programa de crédito Inovacred, foram liberados R$ 10 milhões para iniciativas voltadas ao desenvolvimento e aprimoramento de produtos, processos e serviços, e também ações inovadoras no âmbito organizacional e de marketing.

Em parceria com o Governo do Paraná, o acesso ao crédito voltado a projetos inovadores foi ampliado. O objetivo é a consolidação de uma cadeia produtiva moderna, para transformar o Estado o segundo mais inovador do País, como líder nos próximos anos.

“Estimular a inovação contribui para tornar a economia paranaense mais competitiva. Por isso, colocamos o fomento à inovação entre as nossas prioridades e é muito importante ter linhas de crédito para que os empreendedores possam investir e melhorar seus produtos e processos”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski, explica que o Inovacred é um dos principais instrumentos oferecidos pelo Banco para promover a inovação no ambiente produtivo da Região Sul. “São financiamentos de longo prazo para empresas e projetos inovadores com juros, condições, tarifas e acompanhamentos diferenciados. Incentivos importantes que nos permitem fomentar a inovação e o desenvolvimento da economia paranaense”, diz Lipski.

O Inovacred pode ser solicitado por empresas beneficiárias com receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. Já as linhas Inovacred 4.0 e Inovacred Conecta podem ser acessadas por empresas de porte maior.

No Brasil, o BRDE é o maior financiador da inovação, repassando recursos da Financiadora de Estudos e Projeto (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O Inovacred é disponibilizado desde 2013.

NOVOS MERCADOS – A Circuibras Circuitos Impressos é uma das empresas beneficiadas com os recursos do Inovacred. Fundada em 1985, em Curitiba, com 45 funcionários, tem sede em Araucária, na Região Metropolitana da Capital, desde o início de 2020. Hoje, são 180 colaboradores. Nos últimos dois anos, foram celebrados quatro contratos de financiamento com o BRDE.

“Utilizamos recursos do Inovacred para montar a infraestrutura da nossa atual sede, em Araucária. Mas em todos os grandes projetos, desde 1998, tivemos apoio do BRDE”, diz Katia Ulaf Webber, diretora-administrativa da Circuibras.

Em 2016, por exemplo, a empresa iniciou um projeto para produção de placas eletrônicas para televisores LCD. No ano passado, a empresa passou a fornecer para grandes fabricantes de TV na Zona Franca de Manaus. Em 2020, diante da pandemia da Covid-19, houve fortalecimento da atuação na área médica, com a produção de placas para ventiladores pulmonares.

“A indústria médica percebeu a necessidade de contar com fornecedores nacionais, abrindo possibilidades para fornecer placas para outros equipamentos. O apoio do BRDE foi fundamental. Sem ele, não teríamos conseguido implantar os projetos”, afirma Katia.

A Circuibras tem ainda atuação nas áreas aeroespacial, militar, de segurança, transporte, energia e comunicações, entre outras.

Para saber mais sobre o programa, basta acessar o site do BRDE (www.brde.com.br/servicos/inovaca/)

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Gartner: governos gastarão US$ 15 bilhões com equipamentos para Internet das Coisas em 2020

De acordo com o Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, os gastos mundiais de governos com equipamentos eletrônicos e de comunicações para dispositivos de Internet das Coisas (IoT – de Internet of Things, em inglês) serão de US$ 14,7 bilhões em 2020, o que representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior.

“A pandemia de COVID-19 está forçando a redução de gastos. No entanto, os governos em todo o mundo continuam usando tecnologias e soluções de IoT para melhorar a segurança dos cidadãos. Ao mesmo tempo, a queda de custos com conectividade e canais de comunicação tornam as iniciativas de cidades inteligentes mais viáveis”, afirma Kay Sharpington, Analista e Diretora de Pesquisa do Gartner.

As maiores oportunidades de receita no mercado governamental de IoT em 2020 serão geradas por vigilância externa, iluminação pública e externa, pedágio rodoviário e gestão de tráfego.

Cinco principais gastos governamentais de eletrônicos e canais de comunicações para IoT, comparando de 2019 a 2021 (em bilhões de dólares)

Caso de Uso201920202021
Vigilância Externa6,26,77,6
Pedágio Rodoviário e Gestão de Tráfego1,91,62,0
Iluminação Pública e Externa2,01,71,9
Rastreamento de ativos em cidades1,41,62,0
Coleta de Evidências Policiais0,60,91,3
Outros1,92,12,5
Total13,914,717,4

*Devido a arredondamentos, alguns números podem não corresponder exatamente aos totais mostrados.

Fonte: Gartner (Outubro de 2020)

Governos priorizam a segurança pública – “Os governos estão aumentando seus gastos com câmeras de vigilância externas para melhor monitorar o crime nas cidades. Como consequência do COVID-19, os equipamentos também estão sendo utilizados para rastrear o cumprimento das medidas de prevenção e segurança”, diz a analista do Gartner.

Em escala mundial, o Gartner espera que os governos implementem cerca de oito câmeras a cada mil habitantes urbanos para vigilância externa até 2021, ante seis câmeras por mil pessoas em 2019.

No comparativo entre os países, a China é o principal contribuinte para o crescimento dos gastos com vigilância externa. O governo chinês está investindo em câmeras que utilizam técnicas avançadas de reconhecimento facial e implantará 32 câmeras a cada mil habitantes para monitoramento até 2021, contra 27 câmeras por mil registrados em 2019.

No total, a região da China continental será responsável por 48% dos gastos com eletrônicos e comunicações em 2020, enquanto os Estados Unidos e a Europa Ocidental representarão 16% e 15%, respectivamente.

Além disso, com os incêndios florestais se tornando mais frequentes, as autoridades governamentais estão, cada vez mais, recorrendo à tecnologia para ajudar a mitigar os incidentes e alocar recursos. Drones do corpo de bombeiros já usam câmeras e imagens térmicas para identificar focos de incêndio, áreas de calor extremo, pessoas em situação de risco e as posições dos membros do quartel em campo. “Os drones permitem que os bombeiros determinem recursos para as áreas em emergência e garantem a proteção prévia antes do envio de pessoal”, explica Sharpington.

As agências de controle também passaram a implementar o uso de drones para auxiliar no gerenciamento eficiente do tráfego e obter informações sobre situações perigosas antes que os policiais arrisquem suas vidas. “Ao contrário dos veículos policiais ou câmeras fixas, os drones oferecem uma vigilância mais eficaz e móvel, independente do tráfego e do terreno”, diz a analista.

O Gartner prevê, ainda, que o número de drones para a operação de bombeiros e da polícia crescerá de 1 para cada 58.000 habitantes em 2019 para 1 para 18.000 habitantes em 2021.

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