Prefeitura de Arapongas adota soluções Autodesk para otimizar processos e reduzir custos na construção civil

Recentemente o governo federal lançou a estratégia nacional para difundir o BIM, siga em inglês para Building Information Modeling (ou Modelagem de Informação na Construção). Trata-se de uma plataforma de gestão que promete reduzir custos e combater a prática de recorrentes aditivos na construção civil.

Com o sistema (BIM), estima-se um aumento em 10% da produtividade do setor, além da redução de custos que pode chegar a 20%.

Aproximadamente um terço dos materiais usados nas obras – de cimento a vergalhões, passando por instalações elétricas e hidráulicas – corresponde a desperdício que pode ser reduzido. Atualmente apenas 5% das empresas utilizam o BIM, mas a expectativa é que se metade da cadeia de construção (em faturamento) adotar a plataforma até 2028, haverá ganho de 7 pontos porcentuais do PIB setorial.

Neste sentido, a Prefeitura de Arapongas, no Paraná, saiu na frente. A partir de licitação pública, adquiriu junto à Buysoft, empresa de softwares de Maringá, também no Paraná, um conjunto de soluções da Autodesk para a área de arquitetura e engenharia da Administração Municipal.

O trabalho é baseado em produtos como Revit, Navisworks e InfraWorks, softwares que a Prefeitura de Arapongas não utilizava até serem apresentados como soluções pela Buysoft.

Além da aquisição, a empresa maringaense está implementando os programas por meio de um projeto de consultoria e treinamento ao setor de engenharia e arquitetura de Arapongas, com um engenheiro próprio, capacitado e responsável pelo projeto, ao longo de doze meses.

“A administração está investindo na implementação deste conjunto de soluções que é chamado de BIM – Building Information Modeling – que envolve softwares, que estamos implementando e, principalmente, pessoas que, a partir do treinamento que vamos ministrar, vão poder usufruir e tirar o máximo das ferramentas que apresentamos”, explica Jair Milani, Secretário de Obras, Transportes e Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Arapongas.

O objetivo é otimizar os processos naquele setor da Prefeitura, além de evitar prejuízos. Os softwares implementados pela Buysoft realizam, por exemplo, cálculos exatos que afastam o risco de aditamentos em obras, ou seja, evita que no meio de um projeto o responsável descubra que faltam verbas para a conclusão daquela obra.

Há ainda outros benefícios como a eliminação de erros nos projetos, a possibilidade de acompanhar como a obra está se desenvolvendo passo a passo e a transparência nos gastos.

“Pra nós da Buysoft um trabalho como este ganha importância porque estamos oferecendo ferramentas que vão permitir que a Prefeitura evite prejuízos e, assim, a população também é beneficiada”, complementa Clemilson Correia, CEO da Buysoft.

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CINQ Technologies lança programa de estágio em Ponta Grossa

Empresa de TI, CINQ Technologies, lança programa de estágio em Ponta Grossa

A CINQ Technologies, empresa curitibana de Tecnologia da Informação, que possui filial em Ponta Grossa, lançou no mês de junho seu programa de estágio para estudantes de graduação, o Estágio Tech.

O Estágio Tech é voltado para acadêmicos dos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Engenharia da Computação, dentre outros relacionados. Na CINQ, os selecionados terão a oportunidade de escolher entre as áreas de desenvolvimento ou teste de software e receberão o suporte necessário para aprender na prática as atividades de sua área de atuação.

O processo seletivo será dividido em 6 etapas, contando com fases interativas como Coding Dojo e Skype Code Interview. As inscrições vão até o final de junho e os interessados devem acessar o site https://estagiotech.cinq.com.br, onde é possível encontrar mais informações e realizar a inscrição.

A CINQ Technologies é uma empresa de Tecnologia da Informação presente em Curitiba, Ponta Grossa, São Paulo e Miami, com atuação em projetos de missão crítica no Brasil, na América do Norte e na Europa.

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Inscrições abertas para o TICNOVA, maior evento de tecnologia e inovação do Sul do país

Já estão abertas as inscrições para o TICNOVA 2018, que tem a inovação como chave para melhorar a vida das pessoas e para potencializar a criação de novos negócios.

Em sua 6ª edição, o TICNOVA, considerado o principal evento do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Sul do País, acontecerá em Maringá, no Paraná, entre os dias 23 e 26 de agosto, no Sebrae, reunindo empresários, profissionais, professores, pesquisadores e acadêmicos do ecossistema de TI.

O evento é organizado há cinco anos pela Software by Maringá, entidade que reúne mais de 100 empresas de TI, startups e profissionais autônomos.

O primeiro lote de inscrições está com desconto especial de lançamento até o dia 30/06 e os associados da Software by Maringá ou grupo de quatro participantes terão condições especiais.

As inscrições podem ser feitas em http://ticnova.com.br/

TICNOVA, maior evento de tecnologia e inovação do Sul do país

Quando: 23 a 26 de agosto de 208
Onde: em Maringá, Paraná
Endereço: Sebrae, Av. Bento Munhoz da Rocha Neto, 1116 – Maringá
Ingressos à venda em http://ticnova.com.br/
Valores: condições especiais para associados e o primeiro lote de inscrições está com desconto até o dia 30/06

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Agricultura 4.0: revolução tecnológica no campo – Por Ricardo Fachin

Produtividade, eficiência, redução de desperdício e, por consequência, de custos. Esses são alguns dos principais ganhos que a tecnologia traz para o agronegócio. Para isso, os agricultores estão aderindo ao conceito de Agricultura 4.0, que possibilita a interferência e conexão de softwares e sistemas digitais às máquinas. Ao aplicá-lo, é possível otimizar a gestão do negócio e diminuir o tempo de trabalho, seja no campo, cooperativas ou agroindústrias.

No Mato Grosso, assim como em outras regiões do Brasil, tratores, colheitadeiras e demais maquinários utilizados por grandes produtores passam a contar com plataformas digitais específicas. Com os recursos tecnológicos mais próximos, os agricultores encontram soluções imediatas – do preparo do solo e plantio, com observação de índices pluviométricos, até a colheita e beneficiamento da safra.

Um exemplo desta revolução é o caso de um condomínio familiar agrícola mato-grossense que planta grãos em uma área de 31 mil hectares. Nesta safra, o grupo fez um comparativo entre máquinas do ano 2002 com as novas, de 2017, a fim de testar a eficiência do maquinário. Para isso, foram colocadas em campo 15 máquinas (2002) e seis (2017). O experimento demonstrou que o desenvolvimento dos grãos e a produtividade se mantiveram, por outro lado, o número de equipamentos em campo e o custo da mão de obra diminuíram, enquanto o nível de qualificação profissional aumentou.

Além disso, com máquinários modernos, os produtores rurais têm a possibilidade de trabalhar linha a linha, fator que diminui o desperdício. Isso porque os softwares conectados via satélite indicam ao profissional responsável quando a máquina passou por determinada área, e caso passe novamente, ela desliga automaticamente, o que evita o replantio e perda de sementes. Sem contar que se houver uma superpopulação de soja em uma mesma área, as plantas competem entre si e, nessa competição, todas acabam por morrer.

Se considerarmos que, durante o período de plantio do nosso exemplo acima, são mobilizados 300 profissionais em campo, com máquinários novos em mãos, os agricultores conseguem ter uma economia considerável apenas com a antecipação de problemas e a otimização do plantio, já que as colhetadeiras avisam possíveis falhas mecânicas ao longo do trabalho.

Além dos tratores e plantadeiras de última geração, outra tecnologia indispensável às grandes propriedades são os pulverizadores, que possuem controle da altura da barra com regulagem automática. Os softwares instalados nesses equipamentos também avisam onde o defensivo foi aplicado, o que reflete na eficiência de distribuição do produto.

Já no momento da colheita, a presença de softwares garantem a geração dos mapas de colheita que indicam o que cada talhão produziu, assim é possível identificar a qualidade de solo e a quebra de grãos. A ferramenta revela, igualmente, a produtividade nos pontos do talhão, o que permite a avaliação do solo e a identificação dos espaços com deficiência de nutrientes que exigirão um plano de adubação.

A nova realidade – Agricultura 4.0 – provoca também a necessidade do agricultor buscar qualificações adequadas para o manuseio das novas máquinas e sistemas. Afinal, este é um caminho sem volta, que veio para facilitar o replanejamento das empresas agroindustriais e que impacta tanto o pequeno produtor quanto os grandes grupos agrícolas.

Ricardo Fachin, CEO da FH, empresa de tecnologia especializada em processos de negócios e software.

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Enfraquecido, setor de TI de Curitiba precisa de novas lideranças

2018 marca o possível retorno, na prática, de programas de incentivo ao setor de Tecnologia da Informação de Curitiba. A Prefeitura já anunciou que vai reativar o Tecnoparque, que dá incentivos, entre eles, de redução de impostos, mas que não aceita novas adesões desde a gestão anterior. A Agência Curitiba estuda formas de facilitar a entrada de novas empresas no programa e também deseja ver novamente em ação o ISS Tecnológico, que facilita compra de equipamentos com incentivo fiscal, mas esbarra em burocracia contida na legislação atual e também na exigência de aumento de carga tributária para conceder benefícios.

O empresariado local foi chamado para contribuir, apresentar sugestões, mas não tem respondido a contento. Em recente evento da associação que representa o setor, não passou de duas dezenas o número de empresas que compareceram a um importante encontro com a direção da Agência Curitiba para tratar do assunto. Foi um evento fechado, apenas par associados, que também tentou manter a imprensa à distância. Tal encontro, enfraquecido pelo número de representantes, mostrou baixa representatividade do setor de TI na capital. Este mesmo setor, anos atrás, já mostrou muita força ao ampliar os benefícios do Tecnoparque para toda a cidade e reuniu centenas de empresários para oficializar a conquista.

Com uma liderança forte e engajada e comunicação eficiente, na época, o grupo do APL de Software de Curitiba, que representa a TI da capital também criou uma Central de Negócios e até uma S/A para desenvolver projetos, compartilhar conhecimento e vender produtos e soluções em conjunto. Mas a liderança atual, que não tem poder de influência entre empresários e políticos, sofre para encher uma sala de reunião ou um auditório e perde espaço, na preferência das autoridades, para startups que têm crescido exponencialmente, gerando milhares de novos empregos, Volta, TI de Curitiba!

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Como a tecnologia pode – e vai – revolucionar o mundo

Por Leonardo Santos

A quarta revolução industrial é um dos termos da atualidade mais propagados em eventos de negócios. Nela, tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Big Data e Analytics, estão em constante evolução e prometem reinventar diversas áreas e setores.

Essa revolução promete automatizar processos por meio da consolidação e análise de informações, gerar novos insights para a melhor compreensão de situações e momentos para garantir uma tomada de decisões mais rápida e assertiva, e promover o engajamento cognitivo que visa promover maior resolução de todo o tipo de tarefas e situações.

Com isso, essas ferramentas inovadoras ganham cada vez mais visibilidade e investimento. Conforme levantamento realizado pela Statista, empresa que reúne estatísticas de diversos mercados, a IA movimenta, atualmente, US$ 2,4 bi. Porém, para 2025, a expectativa é que esse valor supere os US$ 60 bi, fazendo desse um dos principais setores para a transformação dos negócios no mundo digital.

Se hoje as companhias inovadoras já criam soluções com o uso da computação cognitiva, como carros autônomos, softwares que auxiliam médicos na identificação de células cancerígenas, robôs que auxiliam na organização de empresas e até auxiliam nos cuidados de pacientes em estados terminais, a tendência é que, no futuro, a automatização de processos transforme as atividades rotineiras de diversas empresas, que historicamente encontram barreiras para a realização de tarefas que deveriam ser simples.

Ao contrário do que se imagina, não é mais futuro é uma realidade. Hoje, esse tipo de tecnologia já está tão presente no cotidiano das pessoas, que elas já não conseguem mais notar a inovação, mas sim seus benefícios. Ao realizar uma pesquisa na internet, por exemplo, caso ocorra algum erro ortográfico, o próprio buscador questiona se a intenção do usuário não era outra.

O próximo passo dessa jornada evolutiva é a popularização dessas tecnologias e a garantia de uma disponibilidade cada vez maior. Como já dizia o escritor américo-canadense William Ford Gibson, “como eu tenho dito muitas vezes, o futuro já chegou. Só não está uniformemente distribuído.”

Leonardo Santos é CEO da Semantix, empresa especializada em Big Data, Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Análise de dados.

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7 dicas para se destacar em uma entrevista de TI

Por Eduardo Souza, Desenvolvedor Java Web na Contabilizei

Os processos seletivos para vagas de Tecnologia da Informação costumam ser entediantes, com entrevistadores que raramente sabem o que estão falando e que me perguntavam o salário pretendido antes de me dizerem qual seria o meu trabalho de verdade. Depois de alguns anos, do outro lado da mesa – no papel do contratante – enxerguei a oportunidade de fazer as entrevistas da forma que eu acreditava ser a correta.

Nada de perguntas sem sentido, eu iria entender o racional do candidato ao tentar resolver um problema. Queria saber se ele realmente conhecia a sopa de letrinhas que ele havia escrito no CV. E , principalmente se ele era o cara com quem eu gostaria de trabalhar. Este último ponto é muito importante, pois a confiança em quem está do seu lado vai determinar o desempenho de toda a equipe.

Assim, fazendo entrevistas há mais de 2 anos, cheguei a alguns pontos nos quais acredito que muitos candidatos pecam. Vamos a eles:

1. Conheça bem seus pontos fortes

Queremos que os melhores trabalhem conosco, por isso acabamos sendo bem exigentes. É importante que o candidato conheça aquilo no que é forte e reforce isso no bate-papo. Uma coisa que me decepciona muito numa entrevista é quando pergunto “No que você se destaca?” e a pessoa não sabe responder objetivamente. Queremos saber porque você é único. Não vale dizer que tem bom relacionamento pessoal, é dedicado, perfeccionista, etc…

2. Conheça também seus pontos fracos

Mais importante que conhecer os pontos fortes, é conhecer os seus pontos fracos. Mas você pode dizer: “Ah, mas vou dizer no que sou fraco para o entrevistador me malhar?” Claro que não é isso. Conhecer os pontos fracos é conhecer onde você deve melhorar e onde a empresa (e eu também) pode colaborar.

3. Não seja prepotente

Perguntamos aos candidatos: “qual é o seu maior fracasso?”. E muitos deles dizem: “Não tenho fracassos na minha vida”. Gente, vamos falar a verdade, ninguém acredita nisso. Outro problema é neste ponto: quando perguntamos sobre um projeto, alguns candidatos tentam trazer para si todo o sucesso pelo projeto. Não precisamos de heróis, precisamos de gente que trabalhe em equipe.

4. Tenha uma rotina de aperfeiçoamento

É impressionante o número de pessoas que só estudam o que a empresa utiliza ou o que a empresa investe. Não sabem nem dizer que sites leem para se atualizar. Nada contra quem não gosta de estudar por si, mas ser autodidata abrirá muitas portas.

5. Não precisa saber de tudo, mas é importante querer aprender de tudo

Muitas técnicas, tecnologias, software e frameworks são novos e o conhecimento deles ainda não está completamente disseminado. Logo, é aceitável que você não conheça alguns, mas é importante querer aprender sobre eles. E sobre muito mais.

6. Mas também é importante saber deixar coisas para trás

Mais do que conhecer novas tecnologias, a pessoa tem que saber se desapegar do que já sabe. Pode ser que você tenha 15 anos de experiência, desenvolvendo numa linguagem de programação e precise largar isso para aprender uma nova linguagem nos próximos 6 meses.

7. Conheça a empresa à qual você está se candidatando

Cansei de contar quantas vezes um candidato chegou para conversar com a gente e perguntou: “Mas vocês também fazem contabilidade?”. Isso demonstra não só o desinteresse pela empresa, como me faz pensar que, se para fazer uma entrevista, o candidato sequer se deu o trabalho de investigar mais sobre a empresa, o que me fará pensar que ele investigará melhor os problemas que temos para resolver?

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Primeiras startups de Maringá e região serão aceleradas pela Evoa

Com menos de um ano de atividade, a Evoa é a primeira aceleradora de startups sem fins lucrativos do país, cujo propósito é preparar, apoiar e desenvolver empresas com potencial de crescimento exponencial para que possam receber os primeiros investimentos e assim, decolar globalmente. A aceleradora é fruto de uma parceria entre Armazém Digital, Sicoob e Software by Maringá.

Em seu primeiro ciclo de aceleração de startups, a Evoa organizou um processo de seleção que envolveu a verificação de alinhamento com a cultura da aceleradora, se a proposta cumpre requisitos como MVP para Minimum Viable Product (ou Produto Mínimo Viável, na tradução ao português), B2B e disponibilidade dos empreendedores de estarem em Maringá durante o período de aceleração.

“Os resultados que esperamos com a EVOA e o programa de aceleração é auxiliar os empreendedores na aproximação com mercados potenciais, investidores e clientes para que essas startups estejam preparadas para decolar”, explica Matheus Lisboa Cesco, Gerente Executivo da EVOA.

Na fase de seleção, uma banca avaliadora, composta por 12 convidados, avaliaram as empresas em quesitos técnicos e de negócios e cinco (05) startups foram selecionadas para participar do programa, sendo elas:

W3lcome: proporciona uma experiência mais ágil no check in em eventos e para visitantes de empresas por meio de um self check in.

Tinbot: robô programável que permite reconhecimento de fala, facial e de imagens, além de outras funcionalidades focadas em tornar as rotinas das empresas mais ágeis.

Doletas: plataforma de fidelização de clientes, divulgação de promoções, impulsionamento de vendas e ainda metrifica o comportamento dos consumidores de bares e restaurantes.

Cria Studio: solução em realidade aumentada para pessoas que querem reformar ambientes e terem uma experiência “real time” de como o seu ambiente ficará após a reforma, sem necessariamente projetos arquitetônicos complexos.

Cocamar: busca disseminar e tornar mais eficiente a assistência técnica especializada a pequenos e médios agricultores.

Além disso, as startups Smartshelter, Fastpass e Petwash foram convidadas para participar do ciclo de capacitações da aceleração com a possibilidade de angariar uma vaga no programa completo de 10 semanas.

A Software by Maringá, entidade que reúne empresas do setor de TI de Maringá e região, que participou da criação da Evoa, aplaude a iniciativa do primeiro ciclo de apoio às startups da aceleradora. Para Rafaela, Campos, presidente da associação, os números da Evoa mostram o resultado positivo de um trabalho conjunto de todo o ecossistema de TI para fomento das startups. “A Software by Maringá também cumpre um papel importante na realização de encontros periódicos de empresários, capacitação das empresas, startups e dos profissionais de TI, além de trabalhar na articulação dos demais atores do ecossistema de TI”, explica Rafaela.

Como funciona o programa de aceleração

Nas duas primeiras semanas é realizado o treinamento denominado “Brevê EVOA”, um termo advindo da aviação que possibilita que os pilotos possam pilotar as aeronaves. Nas oito semanas seguintes, o time da EVOA cobra os resultados da startup, oferece mentorias específicas e faz com que a startup valide todas as métricas que foram definidas no brevê. No final das 10 semanas, são avaliados os indicadores da startup como faturamento, número de clientes e o sucesso da startup e sua capacidade de atração interesse de investidores.

O programa de 10 semanas descrito acima é denominado “Heavy Check”, outro termo da aviação que significa verificar todas as peças do avião para garantir que o voo chegará ao seu destino sem dar nenhum problema, em que são avaliadas todas as variáveis da startup para que ela possa “EVOAR” sem ter o perigo do “avião” começar a dar problema em pleno voo.

Tudo OK, chega a hora do “Takeoff”, a hora da decolagem, por meio de um programa de seis meses cujo objetivo é tracionar e fazer as startups crescerem. É nesta fase que entra um parceiro estratégico do programa: o Maringá Capital, um fundo de investimento que aposta em startups alinhadas com seu propósito, promovendo não só o setor de TI de Maringá, mas também o desenvolvimento econômico regional, fomentando a criação e a retenção destas soluções exponenciais.

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Startup que facilita acesso a produtos financeiros consignados chega ao PR

O aplicativo Meu TUDO, criado para facilitar o acesso a produtos financeiros consignados, será lançado para os funcionários do Governo do Paraná no próximo dia 25 (segunda-feira). A startup, que muda completamente a forma de contratar os empréstimos, possibilita ao cliente escolher o banco e o produto que melhor atende as suas necessidades, sem os elevados custos de intermediação praticados hoje no mercado.

Com o Meu Tudo, o usuário pode, por exemplo, simular um empréstimo, visualizar sua margem, comparar taxas e propostas e, ao final do processo, escolher produtos financeiros com toda a transparência, comodidade e segurança. Tudo isso, desde o início até receber o crédito na conta, demora de 25 a 30 minutos.

“Na prática, o Meu TUDO é um marketplace que facilita o acesso a produtos financeiros consignados. É um produto totalmente inovador”, diz Marcio Feitoza, CEO da startup. “Fazemos uma integração com o sistema responsável pela gestão da margem consignável dos funcionários públicos e privados ativos e inativos. Consequentemente, possibilitamos que eles utilizem o aplicativo na contratação de produtos e serviços, via consignação em folha de pagamento, das empresas consignatárias credenciadas”.

Feitoza explica ainda que o aplicativo surgiu para acabar com intermediários e elevar concorrência entre os bancos, o que pode resultar na queda de até 20% na taxa de juros cobradas dos trabalhadores.

O produto já funciona ativamente para funcionários do Governo do Estado de Santa Catarina e Pernambuco e foi desenvolvido a partir da expertise de sócios que atuam no mercado de empréstimo consignados desde 1998. Está disponível na Apple Store e Google Play, funciona com cadastro digital, com ferramentas de identificação e antifraude, como reconhecimento facial.

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Internet das Coisas mudará o comportamento das marcas

A geladeira avisa que o leite está estragado. Em uma reunião, em vez de teleconferência, você usa um holograma para melhor interagir em sala. O fogão desliga quando a comida queima. São situações que lembram muito os livros do norte-americano Philip K. Dick, escritor de ficção científica que alterou profundamente este género literário. Mas é a mais pura realidade do que pode ser oferecido pela “Internet das Coisas” (em inglês Internet of Things – IoT). “Hoje é possível utilizá-la em várias circunstâncias do nosso cotidiano. E as empresas precisam ficar atentas a esta mudança tão importante quanto a Revolução Industrial”, afirma o estrategista em marketing Gabriel Rossi.

Um exemplo da “Internet das Coisas” ligada a mercados consumidores: quando uma pessoa sai para a corrida diária e seu tênis transmite dados do exercício para o celular que, via aplicativo, analisa o desempenho do atleta e compartilha nas redes sociais. “É uma novidade que já movimenta bilhões de reais. Estudos recentes revelam que, somente no Brasil, cerca de US$ 2 bilhões devem girar em torno da IoT nos próximos anos – no mundo, mais de US$ 8,9 trilhões serão gerados até 2020”, relata Rossi.

Para o especialista, o futuro das marcas será muito mais ligado a como as informações e objetos se conectam, em vez da conexão com as pessoas. “Várias questões podem ser aproveitadas pelas empresas. Um exemplo é a fácil troca dos dados de vendas. Sabendo quando, porque e onde os produtos estão sendo comprados, será mais fácil criar estratégias e oferecer experiência sob medida para clientes específicos. Dispositivos inteligentes poderão reunir esses dados e fornecê-los de volta em tempo real, sem a necessidade de profissionais de TI para direcionar ou monitorar a interação”, destaca.

Segundo Rossi, também será possível desenvolver campanhas publicitárias mais inteligentes. “Qualquer esforço nessa área terá que estar totalmente ligado aos interesses, comportamento e compras passadas do consumidor”, finaliza Gabriel.

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SetaDigital promove a integração entre a indústria e o varejo no setor calçadista

A SetaDigital, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor calçadista, apresenta sua solução de inteligência de negócio para o varejo que, além de trazer indicadores de vendas de cada loja e estatísticas de mercado baseadas nas informações do varejo calçadista, ainda promove um processo de colaboração entre o varejo e a indústria. A solução, que é disponibilizada no modelo SaaS (do inglês, Software as a Service), proporciona a facilidade de acesso às informações por estar na nuvem.

Denominada IMC, a ferramenta disponibiliza três módulos com informações em tempo real. O primeiro módulo fornece aos lojistas análises sobre suas vendas, proporcionando indicadores relacionados ao faturamento, ao tíquete médio por venda e por produto. Já o segundo módulo traz estatísticas de mercado baseadas nas informações processadas pela SetaDigital, tais como os movimentos de vendas em datas comemorativas e o comportamento do consumidor em relação à procura por produtos mais caros ou mais baratos, que são indicadores usados para a comparação entre a loja usuário do sistema e o varejo calçadista em geral.

O terceiro módulo, que é a grande novidade no setor, envolve um processo colaborativo entre a indústria e o varejo. O sistema permite que o lojista autorize o acesso da indústria ao portal IMC e acompanhe informações como estoque, mark-up, cobertura de vendas, entre outras. Com isso, a indústria consegue apoiar o varejista no processo de compra, por exemplo, evitando a ruptura de produtos com maior demanda, assim como suporta a logística de estoque, proporcionando uma operação próxima ao just in time na reposição de produtos.

“A indústria e o varejo passam a atuar de forma colaborativa, promovendo uma relação de sucesso em que ambos ganham e, consequentemente, reflete no consumidor, que passa a usufruir de melhores condições na hora da compra”, explica o CEO da SetaDigital, Vanderlei Kichel.

A nova solução será lançada durante a 27ª edição do Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC), evento em que a SetaDigital levará seu portfólio de inovações que apoiam os lojistas a tomarem as melhores decisões relacionadas à compra e à venda, bem como proporcionarem uma experiência de compra diferenciada aos consumidores. O evento, exclusivo para lojistas, acontece de 21 a 23 de maio no Serra Park em Gramado, no Rio Grande do Sul, e nesta edição trará os lançamentos da primavera-verão.

Inteligência Omnichannel

Outro destaque da companhia será a ferramenta denominada Inteligência Omnichannel, que visa flexibilizar a operação de venda, integrando todas as informações entre os universos físico, virtual e móvel. A novidade é que agora, além de fazer a integração das informações, o sistema analisa e sugere quais são as melhores opções do ponto de vista fiscal, logístico e comercial.

“Com a rápida evolução da tecnologia, uma das grandes tendências no mercado do varejo é dispor de uma plataforma que atenda ao consumidor Omnichannel, que está presente em praticamente todos os canais de compra, como internet, televisão, rádio etc”, pontua Kichel.

Carteira Digital

Para a frente de loja, os destaques são as tecnologias que agilizam os pagamentos para minimizar as filas nos caixas e garantir uma melhor experiência para o cliente. O Check out móvel, por exemplo, permite que o próprio vendedor finalize a venda no salão. Basta passar os produtos no aplicativo, efetuar o pagamento com cartão de crédito e imprimir a nota fiscal em uma impressora conectada à rede.

Já as Moedas Digitais, por sua vez, finalizam o pagamento por proximidade. Basta aproximar o celular da máquina de cartões. “Uma pesquisa recente mostrou que 53% dos usuários se importam com o serviço de caixa e que ele deve ser rápido. O cliente pode demorar uma hora para escolher o produto, mas na hora de pagar ele geralmente está com pressa. Por isso, focamos nossos esforços para que o caixa seja muito rápido com o objetivo de atender o desejo do consumidor”, revela o CEO.

Loja laboratório presente no SICC

Todas as inovações poderão ser testadas pelos lojistas na M-Store, protótipo da loja laboratório da SetaDigital – a Sapati Concept Store, localizada em Cascavel, no interior do Paraná – que foi especialmente desenvolvida para o SICC em parceria com a Merkator Feiras e Eventos, promotora da feira.

Além de todas as tecnologias, uma Vitrine Interativa, conectada a sensores de movimento, permitirá que o cliente, do lado de fora da M-Store, interaja com a tecnologia. “Vamos apresentar a opção de como se vestir. O cliente passa na frente da vitrine e com um toque pode visualizar opções de looks para vestir com o calçado exposto”, acrescenta a gestora de expansão da SetaDigital, Rubia Vitt.

Presente no evento pelo terceiro ano consecutivo, a M-Store tem como missão inspirar os lojistas com tecnologias que inovam o negócio. “Nossa proposta é desenvolver novas práticas de gestão e de vendas, que são testadas na Sapati e transferidas para o setor, beneficiando todo o ecossistema”, finaliza Kichel.

27ª Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC)

Quando: De 21 a 23 de maio de 2017

Horário: das 9h às 19h

Local: Serra Park

Endereço: Rua Viação Férrea, 100 – Três Pinheiros, Gramado – RS

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Setor de TI de Maringá e região mira mercado internacional

Gerar novas oportunidades de negócios no mercado internacional para empresas de software de Maringá e região e fortalecer a imagem de competência da indústria nacional de software e serviços de TI são os objetivos do programa Maringá ITx. O programa é articulado pela Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro) em parceria com a Software by Maringá, entidade que reúne mais de 100 empresas de TI, startups e profissionais autônomos e que atua como agente da Softex na região.

Guilherme Amorim, gerente de desenvolvimento de mercado da Softex, destaca um importante diferencial do projeto. “Trata-se de uma abordagem inovadora, pois analisa e qualifica a maturidade das empresas, trabalhando a melhor forma – e a mais assertiva – de construir a oferta de Maringá para os mercados internacionais”.

“A expectativa da Software by Maringá é que o projeto traga resultados rápidos, com negócios internacionais realizados ainda em 2018 e que as demais empresas estejam qualificadas para a internacionalização já em 2019. Maringá é reconhecida nacionalmente como polo desenvolvedor de softwares e as empresas vem colecionando prêmios e certificações de qualidade dos produtos e gestão. Crescemos acima dos 20% ao ano e acredito que estamos preparados para levar essa experiência a outros países”, afirma Edney Marcos Mossambini, representante da SbM na Softex.

Dez das empresas que passaram por processo seletivo foram escolhidas pelo programa Maringá ITx. Vão receber consultoria especializada para acelerar a mudança de cultura empresarial e o desenvolvimento de estratégias com foco na comercialização de suas soluções no exterior. As empresas selecionadas foram:

Accellog Global Technology
Accion
Velociti
Empari Global Innovation
Gold
Inovaclick
Process
Produtec
SW Quality
Vivaweb

Rafaela Campos, CEO da Accellog, explica que “participar de um projeto como este é extremamente importante para que a gente possa desenvolver as competências e trazer os conhecimentos necessários não só para criar soluções globais, como as que já oferecemos, e clientes multinacionais, mas efetivamente termos condições de entrarmos em negócios externos de forma competitiva. Para a Accellog faz muito sentido participar do programa neste momento para que a gente possa iniciar o projeto de internacionalização”.

Para Adriano Santos, CEO, Empari, “esta é uma conquista importante para nossa empresa, pois com este programa teremos condições de obter conhecimento e formar estratégias para que tenhamos sucesso no processo de internacionalização de nossos aplicativos”, explica.

O programa consistirá em consultoria individual, além de encontros em São Paulo e Maringá. Duas empresas serão selecionadas para participar do evento do Gartner, em Orlando, EUA.

A exemplo de Maringá, a cidade de Londrina – PR também já começa a se preparar para internacionalização de suas empresas de software e é a próxima a participar do projeto, em parceria com a Softex.

Desde 2005 a Softex desenvolve, em parceria com a Apex-Brasil e com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o programa de internacionalização competitiva de software e serviços de TI. Seu objetivo é fomentar novas oportunidades de negócios no mercado internacional e fortalecer a imagem de competência da indústria nacional de software e serviços de TI.

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