Tecpar credencia soluções tecnológicas em plataforma do BNDES

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) está credenciando suas soluções tecnológicas em uma nova plataforma do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que vai apresentar ao mercado tecnologias que possam vir a ser financiadas pelo banco a empresas que querem inovar.

O BNDES Soluções Tecnológicas é uma nova plataforma que será lançada ainda neste ano para apoiar a comercialização de soluções tecnológicas no país, financiando as empresas brasileiras que desejam adquiri-las para implantar processos inovadores em seus empreendimentos. Atualmente, o portal está em fase de credenciamento de instituições de ciência e tecnologia e de soluções tecnológicas.

Para o gerente da Agência Tecpar de Inovação (AGTI), Marcus Zanon, essa plataforma vai ser uma vitrine para as soluções tecnológicas oferecidas em todo o país e que podem ser adquiridas por empresários em busca de inovação. “Ao estar nesta plataforma, uma instituição tem suas soluções tecnológicas chanceladas pelo BNDES, que pode financiar mais facilmente a compra de soluções para problemas dos empresários brasileiros. Elas podem ser customizadas de acordo com o problema do cliente”, ressalta.

As soluções tecnológicas oferecidas pelo Tecpar hoje estão voltadas à engenharia e sistemas inteligentes, à energia, a medições industriais e a ensaios tecnológicos, nas áreas de materiais, de alimentos e de microbiologia, por exemplo. Todas essas soluções já estão disponíveis aos empresários e muitas delas serão ofertadas na plataforma do BNDES. “O Tecpar já delineou, anos atrás, que havia uma tendência de mudança de serviços laboratoriais para soluções tecnológicas. Por isso, já estamos com essas soluções disponíveis e testadas pelo mercado”, salienta o diretor-presidente da instituição, Julio Félix.

Uma das soluções já cadastradas na nova plataforma é o sistema inteligente de monitoramento e controle de processos. Voltado ao ramo industrial, o sistema permite ao empresário aliar o conhecimento técnico a dados de produção para permitir o monitoramento da produtividade da empresa. “Qualquer processo, seja ele industrial ou não, cuja solução não seja possível entregar com sistemas informatizados convencionais, pode usar esse sistema de monitoramento inteligente. Já tivemos aplicações em análises de eficiência, estudo das especificações de uma linha de produção e de monitoramento de alarmes de telecomunicações”, exemplifica Julio Cezar Zanoni, gerente do Centro de Engenharia de Sistemas Inteligentes do Tecpar.

Antes de ser enquadrada como uma solução e ser aprovada pela plataforma do BNDES Soluções Tecnológicas, tanto a instituição quanto o que ela oferece passa por uma análise criteriosa pelo banco. O BNDES avalia a capacidade do fornecedor, observando a infraestrutura operacional da instituição, a competência do corpo técnico, a complexidade técnica da solução tecnológica e a sua prontidão tecnológica e comercial.

Solução Tecnológica

O BNDES define como solução tecnológica a aplicação de uma tecnologia orientada a satisfazer as necessidades de criação ou modificação de um produto ou processo da empresa. Para tal, essa tecnologia deve estar pronta para ser aplicada no mercado e gerar a solução tecnológica a que se propõe, envolvendo algum nível de adequação às características do produto ou processo do comprador. Além disso, segundo o BNDES, a instituição compradora deve ser capaz de operar a tecnologia que lhe foi fornecida de forma autônoma, proporcionando assim a inovação ao produto ou processo.

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Pesquisador do Tecpar constata geração regular de energia solar em Curitiba ao longo do ano

Apesar de ser uma cidade fria e com pouca incidência de sol, Curitiba apresenta condições que permitem a produção regular de energia elétrica ao longo do ano a partir da energia solar, por processo fotovoltaico. A energia produzida poderia, por exemplo, abastecer a casa de uma família de quatro pessoas com consumo mensal de 250 kWh. Essa é uma das conclusões da dissertação de mestrado do pesquisador do Centro de Energias do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), que utilizou a plataforma de energias da instituição para analisar a geração fotovoltaica da capital paranaense.

Essa geração de energia foi constatada na pesquisa de André Gomes após a coleta de dados e simulações computacionais para correlacionar a análise climática da cidade com as expectativas de energia injetada no sistema elétrico do Tecpar. De acordo com o estudo “Instalação e integração de sistemas de microgeração com fontes renováveis para redes elétricas inteligentes”, painéis fotovoltaicos em Curitiba têm capacidade para gerar, em média, 3 mil kW/h ao ano e, mesmo no inverno, as baixas temperaturas ampliam a potência dos módulos fotovoltaicos, de forma a compensar a menor incidência de radiação solar.

A pesquisa considerou três tipos de painéis disponíveis no mercado: módulos monocristalinos, módulos policristalinos e módulos de filme fino (Si-a). A análise constatou que a energia gerada em alguns meses de inverno é similar à produzida nos meses de verão, pois apesar da menor incidência solar nos meses de junho, julho e agosto, o frio mais rigoroso do período aumenta a potência de geração do painel fotovoltaico, o que acaba compensando a baixa incidência solar da estação.

“Isso mostra que Curitiba tem potencial de energia solar ao longo do ano. A informação extraída da dissertação fomenta a microgeração na cidade, que vai ao encontro das políticas públicas na área de energia no Paraná. Ao elaborar e executar um projeto deste porte, a pesquisa mostra que o Tecpar reúne o know-how de plataformas de energias renováveis para essa geração”, explica Gomes.

Redes inteligentes

Outra conclusão do estudo diz respeito à preparação das Redes Elétricas Inteligentes. Ao longo da pesquisa, Gomes elaborou e executou um projeto de integração das geradoras à rede elétrica da plataforma de energias do Tecpar com gerenciamento energético, possibilitando a integração da microgeração às redes inteligentes. O pesquisador constatou que além de produzir energia, o modelo implantado permite a compensação em até 36 meses da energia produzida e não utilizada na própria unidade consumidora, segundo a legislação brasileira atual. Este modelo estabelece a geração distribuída e o gerenciamento das informações energéticas produzidas.

O resultado da pesquisa atende aos objetivos contidos no Decreto Estadual 8.842/2013, que cria o Projeto Smart Energy Paraná, vinculado ao o Programa Paraná Inovador, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). O programa consolidará a competência do Paraná em geração distribuída por fontes de energias renováveis conectadas a redes inteligentes. Um dos objetivos do programa, atendido pela pesquisa, é implementar a plataforma de certificação e exposição de tecnologias no Tecpar, que é o executor do programa.

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Tecpar recebe visita de representante da Austrália para estudar parcerias

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) recebeu a visita de uma representante da Austrália para discutir assuntos relacionados a uma aproximação do instituto para o desenvolvimento de parcerias nas áreas de inovação, tecnologia e ensino profissionalizante.

Megan Phelan, representante do departamento de Bussines and Innovation do governo de Victoria, na Austrália, foi recebida por diretores e gerentes de várias unidades da organização, para conhecer a atuação do Tecpar e definir áreas que possam render parcerias com a empresa. Pela manhã, Megan já havia estado no Palácio das Araucárias, onde foi recebida por autoridades governamentais.

A vinda de Megan para identificar oportunidades no estado antecipa uma visita ainda maior, programada para abril de 2015, com o objetivo de avançar nas relações de aproximação para atividades de colaboração entre os dois estados e intercâmbio na área educacional e de pesquisa. Na ocasião, representantes estaduais e federais da Austrália estarão no Brasil para fechar parcerias.

Megan apresentou o sistema de educação superior e de treinamento australiano e destacou algumas áreas que são compartilhadas com o Tecpar, que podem gerar parcerias para o desenvolvimento entre o instituto e organizações do estado de Victoria. “Estamos procurando identificar oportunidades para parcerias de benefícios mútuos. Queremos ampliar e construir novos vínculos internacionais. Estamos estabelecendo relações estratégicas com outros países e aumentando a intensidade das relações com a América Latina”, afirmou.

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Engemovi desenvolve robô com tecnologia inovadora de nível mundial

Uma tecnologia inovadora desenvolvida em Curitiba está de partida para a última etapa de desenvolvimento antes de ser formatado o seu primeiro protótipo. O Hexaflex, robô que viabiliza técnicas de soldagem por atrito, foi criado e patenteado pela EngeMOVI, empresa incubada na Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec). Após sete anos de desenvolvimento e aportes financeiros e econômicos de R$ 2,5 milhões, o projeto está na sua reta final e vai em breve para Uberlândia (MG), onde passa por uma etapa de aprimoramento até se tornar um protótipo pronto para ir ao mercado.

O Hexaflex é resultado da soma de empreendedorismo, ambiente tecnológico e apoio acadêmico. Os sócios Gustavo Emmendoerfer, Walter Antonio Kapp e Ricardo Artigas Langer sempre estiveram ligados à área de automação industrial e viram na tecnologia de soldagem por atrito um filão a ser explorado. Inscreveram-se na incubadora do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), foram aprovados e então patentearam o projeto do Hexaflex, mecanismo inovador a nível mundial. Hoje com dez funcionários, a EngeMOVI já desenvolveu 40 projetos na área de automação e robótica, vários deles com inovação a nível mundial. Quatro patentes de invenção já foram registrados pela empresa.

Para ver a ideia sair da tela do computador e ganhar forma, os empreendedores inscreveram seu projeto em uma linha de desenvolvimento da Petrobras e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que investiram R$ 1 milhão cada. O projeto contou ainda com o apoio tecnológico de três universidades brasileiras: Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Federal de Uberlândia (UFU), cada uma testando e ajudando no desenvolvimento em alguma parte do equipamento. “Como o produto é muito inovador, precisávamos de um protótipo para validar o conceito. O diferencial dele está na capacidade de gerar força e na sua versatilidade. Com tecnologia nacional, ele pode ser usado em um trilho longo e recuperar o casco de uma plataforma de petróleo ou ainda na construção de aeronaves, por exemplo. Por contar com um scanner laser 3D, ele consegue mapear a superfície de trabalho e auxiliar o operador no processo sendo executado”, conta Artigas.

A última etapa do desenvolvimento do protótipo vai acontecer em Uberlândia, para onde o robô será enviado em agosto. Lá, vai passar por uma integração de processos, momento em que será instalado o cabeçote que realiza a soldagem por atrito. Depois de seis meses de testes, o protótipo estará pronto para ser apresentado ao mercado, em especial à indústria naval, de óleo e gás, e para a fabricação de material composto, como na indústria aeronáutica e eólica.

Os empreendedores explicam que o suporte da incubadora foi fundamental para ajudá-los a dar o pontapé inicial na empresa, bem como no desenvolvimento de seus projetos. “Tivemos custos reduzidos no início do empreendimento e ainda contamos com apoio de infraestrutura, como o laboratório de prototipagem rápida em 3D, que nos permitiu a fabricação de alguns componentes do produto”, explica Artigas.

Para o gerente da Intec, Gilberto Passos Lima, a integração entre incubadora, centro de pesquisas, empreendedores e academia deu resultado. “A Intec ajudou no desenvolvimento do negócio da empresa, para que ela se consolide agora como uma desenvolvedora de robôs no país. Uma empresa como a EngeMOVI contribui para a inovação regional e nacional. Eles desenvolvem projetos grandiosos”, ressalta Lima.

Fonte: Tecpar

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Empresas da Incubadora Tecnológica do Tecpar são selecionadas no Tecnova

Três empresas da incubadora tecnológica do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) foram selecionadas no Programa de apoio à inovação em microempresas e empresas de pequeno porte no Paraná (Tecnova) e vão receber aportes que podem chegar a R$ 600 mil. Atualmente incubada na Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), a Engemovi foi aprovada na modalidade Petróleo e Gás, enquanto as graduadas SDS Plasma e Pase Hidro vão atuar nas categorias Metalmecânica e Ciências e Tecnologias Ambientais, respectivamente.

Com os recursos do Tecnova, a Engemovi vai desenvolver um sistema de soldagem robotizado portátil para construção em campo de dutos de petróleo e estruturas metálicas. A SDS Plasma, por sua vez, vai produzir um Reator de Processamento de Materiais por Plasma para Aditivação da Superfície de Materiais Metálicos com Incremento na Taxa de Aquecimento. Já a Pase Hidro vai realizar o projeto de desenvolvimento de uma plataforma integrada para Gestão de Recursos Hídricos.

O Tecnova é um programa do Governo Federal que, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e em conjunto com parceiros regionais, busca criar condições financeiras favoráveis e apoiar à inovação tecnológica, gerando crescimento rápido de empresas de micro e pequeno porte nacional. No Paraná, o programa é executado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e Fundação Araucária, contando com a co-execução da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, Instituto de Tecnologia do Paraná, Rede Paranaense de Tecnologia e Inovação e Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação.
O montante de recursos para as empresas paranaenses é de R$ 22,5 milhões para apoio a projetos de inovação de R$ 180 mil a R$ 600 mil. A meta estadual do programa é apoiar cerca de 75 empresas em dois anos.

Fonte: Tecpar

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Assespro-Paraná reinaugura sede

Fonte: Assespro-PR

A sede da Assespro-Paraná continua no mesmo local, no Parque de Software de Curitiba, mas com uma estrutura totalmente nova para atender os associados e às necessidades de relacionamento da instituição. “A antiga instalação não estava adequada para o recebimento de representantes e realização de diversas atividades. Agora temos uma estrutura realmente funcional com uma decoração condizente ao ambiente tecnológico em que estamos inseridos”, conta o presidente da associação, Sandro Molés da Silva.

Na recepção, um quadro enorme homenageia todos os ex-presidentes da Assespro-Paraná com foto, nome e período de gestão. Todas essas lideranças que estiveram à frente da entidade foram convidadas a participar da cerimônia de inauguração realizada no último dia 15 de abril.

“A sede reformulada transmite esse novo momento da associação em que percebemos maior sensação de pertencimento e agregação dos empresários, que se sentem mais confortáveis, como parceiros e não como concorrentes”, avalia Sergio Yamada, presidente da gestão 2011/ 2013.
“Este local é muito importante para o setor porque é a ‘casa dos empresários’. Um espaço para congregação e troca de ideias que deve unir as pessoas”, comenta o primeiro presidente da história de Assespro no estado, Eduardo Guy de Manuel, das gestões de 1982/1984 e 1988/1992.

Um mapa do Paraná destacado com as regiões de abrangência das seis subseções da associação decora uma das paredes da sede. “Somos a única regional do país dividida em seções, um modelo que deve ser copiado por outros estados por causa da boa estruturação. Fizemos questão de evidenciar esse diferencial com a nova decoração”, explica Sandro.
“Cada presidente, com uma contribuição distinta, fez parte do processo de construção conjunta da Assespro no estado. Dessa mistura de conhecimentos fizemos uma entidade forte, que atualmente tem reconhecimento nacional”, afirma o presidente da gestão 2009/2011, Mauro Sorgenfrei.

Além de reunir todos os presidentes, a inauguração também deu início à consolidação do conselho superior, previsto no estatuto da entidade. A ideia é reunir os ex-representantes semestralmente para discutir decisões importantes que auxiliarão as ações da atual diretoria. “Queremos valorizar o conhecimento e a experiência dos ex-presidentes com participação ativa deles na Assespro dos dias atuais”, observa o vice-presidente de comunicação e marketing da associação, Adriano Krzyuy.
“Parabenizo a equipe pela inteligência de resgatar o trabalho dos ex-presidentes. Essa união vai evitar a perda da história e será muito importante para a entidade”, elogia Luís Mário Luchetta, presidente da gestão 2005/2008.

Os associados também receberam as novidades com entusiasmo. “A formalização do conselho superior é essencial para o fortalecimento da associação e para evitar que antigos erros não sejam novamente cometidos”, comenta o associado Marcus Friedrich Von Borstel.

Entrega de certificado

Na ocasião, também foi formalizada a entrega da renovação do certificado ISO 9001:2008 da Assespro-Paraná pelo Tecpar – Instituto de Tecnologia do Paraná. “A certificação nos traz a certeza de que estamos pautados em normas e processos bem definidos. Ela transmite aos associados a segurança de que a administração está sendo realizada por meio de processos transparentes e lícitos”, enfatiza o atual presidente.
“O Tecpar é um parceiro da Assespro que sempre estará à disposição para desenvolver e alavancar projetos de tecnologia no Paraná”, concluiu Julio Salomão, diretor de biotecnologia industrial do instituto.

O escritório da Assespro-Paraná fica na Rua Roberto Fischer, 208, Cidade Industrial de Curitiba (CIC) – Prédio Central do Parque de Software.

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Tecpar lança plataforma para ensino a distância

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) lançou nesta terça-feira (8), em Curitiba, a Plataforma Tecpar Educação para a modalidade de ensino a distância. Desenvolvida para atender uma necessidade do Tecpar Educação, que já atua com cursos presenciais e semipresenciais, a plataforma vai proporcionar maior agilidade aos cursos em tempo real, com material didático dinâmico e interativo.

A nova plataforma atenderá a demanda na área de gestão, além de oferecer cursos específicos nas áreas pública, acadêmica e privada. O trabalho começa com um projeto pilito interno, com a disponibilização de 300 vagas para colaboradores e parceiros do Tecpar. Serão ofertados 125 cursos a distância, sendo quatro customizados, em que o interessado pode acessar a plataforma e matricular-se. Os cursos poderão ser acessados a partir deste mês de abril, conforme a necessidade de cada aluno.

O vice-governador do Paraná, Flávio Arns, disse que a educação a distância vem crescendo no Estado, com números cada vez maiores, onde o desempenho dos alunos é igual ou superior ao da educação presencial. “O que precisamos é que a educação seja de acordo com a realidade local e regional. O ensino a distância é importante, irreversível e pode ser de muita qualidade”.

Na ocasião, também foi assinado o termo de cooperação técnico/científico para atividades de ensino, pesquisa e extensão com as universidades estaduais do Paraná. O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, explicou que a parceria entre o Tecpar e as universidades estaduais é uma demonstração do trabalho que está sendo feito no Estado. “O Tecpar tem realizado programas de qualidade e quem ganha é a sociedade. Não tenho dúvida do sucesso da Plataforma Tecpar Educação”.

O diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, explica que o Tecpar Educação, com sua nova plataforma de educação a distância, irá capacitar os colaboradores do Instituto. “O trabalho é focado em alguns temas específicos, aproveitando o capital intelectual disponível internamente e as carências do mercado para atender às necessidades educacionais de qualquer natureza”.

A Plataforma Tecpar Educação é considerada importante pelos reitores das universidades estaduais. O presidente da Associação dos Reitores do Paraná, Aldo Nelson Bona, avaliou que esta será uma parceria de ação conjunta entre o Tecpar e universidades. “A Plataforma Tecpar Educação para a modalidade de ensino a distância não concorrerá com o que já oferecemos e sim irá complementar ações”.

O projeto da plataforma atende ao estatuto do próprio Tecpar, com base na universalização das suas ações, “colaborando com o desenvolvimento educacional, científico e tecnológico dos setores público e privado, primordialmente no campo da aplicação aos setores produtivos do Estado do Paraná, apoiando os esforços do Governo Federal nesse campo e atuando sob o princípio da indissociabilidade entre serviços especializados, ensino, pesquisa e extensão”.

TECPAR EDUCAÇÃO – Já em atividade, o Tecpar Educação inclui em seu planejamento a oferta de cursos de capacitação profissional de excelência. A base é o uso das tecnologias educacionais e inovadoras para dar capilaridade em todo o território nacional.

Para o diagnóstico dos futuros conteúdos dos cursos e do modelo educacional, o caminho foi dialogar com um grupo de especialistas em educação de renome internacional para desenvolvimento do planejamento estratégico e do plano de negócio do novo empreendimento do Tecpar, atendendo a uma determinação de seu Conselho de Administração.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Intec recebe nova empresa incubada

A Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), que funciona no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), conta com uma nova incubada, a SaaS Ambiental, empresa constituída em Joinville, desde 2010, que produz um software especialista voltado para atendimento da norma NBR ISO/IEC 17025:2005 para laboratórios analíticos e de medição.
Desde sua fundação, a SaaS Ambiental vem investindo em projetos de apoio à pesquisa. De 2010 a 2012 a empresa não atuou comercialmente no mercado, dedicando-se exclusivamente à construção e a implantação do software.
Em 2013 se estabeleceu no mercado local, aumentando consideravelmente a carteira de clientes. A empresa considera que em 2014, com a incubação, terá o aumento de novos projetos. Para o diretor comercial da SaaS Ambiental, Julio Cezar Sary, a parceria será um sucesso. “Entendemos que uma visão crítica da Intec pode nos dar a certeza que estamos no caminho certo. Trouxemos dois projetos para a incubadora e esperamos mais visibilidade no mercado”, diz Sary.
Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Júlio Felix, o sucesso da empresa é o sucesso do Tecpar. “Desejamos uma boa estadia na Intec e o bom desempenho da empresa é reflexo do nosso trabalho. Nós queremos que os negócios da SaaS Ambiental virem um “case” de sucesso. A área da saúde é uma área relevante para o Tecpar e um dos principais campos de atuação”.
A Intec
A Intec é incubadora pioneira no Paraná, considerada uma das melhores do Brasil. Os cinco critérios principais para pleitear uma vaga são: inovação (desenvolvimento de produto novo, complementar a algum existente, nacionalização de tecnologias ou desenvolvimento de similar), disposição de capital mínimo para investimento inicial, plano de negócios desenvolvido, equipe com formação em áreas complementares e, ainda, é importante que a empresa já tenha alguma iniciativa preliminar – no caso de produto, seria um protótipo ou uma requisição de patente.

Fonte: Tecpar

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Incubadora de Curitiba abre novas quatro vagas

A Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), órgão do Governo do Estado, está com quatro vagas disponíveis para empreendedores com ideias inovadoras, que tenham potencial de mercado e que necessitem de apoio para desenvolver seu negócio. O próximo período de seleção das empresas será em novembro, mas os interessados já podem agendar a entrevista inicial.

O edital de chamada é contínuo e pode ser consultado no site www.tecpar.br/intec. A entrevista pode ser agendada pelo telefone 3316-3188. São realizados quatro processos seletivos ao ano.

A gerente da Intec, Rosi Mouro, disse que as vagas são abertas a empresas de base tecnológica que, durante o período de incubação, recebem assessoria de marketing e de gestão, capacitação dos empresários com apoio de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae), mais toda a estrutura que envolve laboratórios do Tecpar, extensão tecnológica, refeitório, estacionamento e sala de reuniões.

Atualmente, as áreas de maior procura são de saúde (equipamentos) e software. “São empresas mais voltadas a atender planos do governo estadual e chamadas da Finep, que dão incentivo às áreas tecnológica, de saúde, energias renováveis e meio ambiente”, explica Rosi. O período de incubação é variável, determinado pelo desenvolvimento do produto e pela maturidade da empresa.

O empreendedor interessado em ingressar na Intec passa por uma entrevista inicial, sobre suas ideias e o produto a ser desenvolvido. Depois deve apresentar um plano de negócios, com planilha financeira, que será analisado por uma banca, formada por especialistas em marketing, área financeira, investidor (convidado) e um técnico. A decisão final é da gerência da Incubadora, com base nas informações da banca e na documentação.

PIONEIRA – Primeira incubadora de base tecnológica do Estado, a Intec é vinculada ao Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). Iniciou suas atividades em 1990, com a empresa Bematech. Já abrigou 44 empresas, entre as quais a Biomec, Daiken, Identech, Invisys e Pumatronix.

Hoje mantém seis empresas residentes e duas não residentes. As atuais vagas foram abertas com a saída das empresas Pase – em vias de se graduar – e Hitech, que abriu um escritório externo.

A Incubadora deve concluir, ainda em 2013, o projeto executivo de revitalização que visa ampliar e modernizar seu ambiente, para atrair mais empresas.

Um dos espaços previstos é o de ‘coworking’, que poderá abrigar várias empresas no mesmo espaço, permitindo mais economia, flexibilidade e interação entre elas. “Será uma experiência nova, que já é uma tendência hoje em escritórios de advocacia e de informática, por exemplo, e que pode gerar novas ideias e produtos”, diz Rosi.

Outra mudança prevista é a união do laboratório de prototipagem com o espaço de “coworking”, além de sua ampliação, que vai permitir uma relação mais direta com o início do processo de criação de novos produtos pelas incubadas. O objetivo é criar estações de trabalho para desenvolvimento das peças.

O laboratório, funcionando há quase um ano, conta com uma máquina impressora 3D e uma de circuito impresso e montagem eletrônica para agilizar o desenvolvimento dos produtos. Equipamentos complementares, como software para projeto de peças em 3D, devem ser adquiridos a partir da reforma prevista. A prestação destes serviços é aberta à comunidade, com garantia de total sigilo de informações.

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Parque Tecnológico Virtual do Paraná agora é real

Está criado oficialmente o Parque Tecnológico Virtual do Paraná. O decreto de criação, de número 7959, foi assinado pelo governador Beto Richa na última sexta-feira e nesta quarta-feira (24/04), no evento que foi denominado Ateliê Projeto do Parque Tecnológico Virtual do Paraná, toda a estrutura do modelo operacional foi apresentada, com a presença de representantes de todos os setores envolvidos e de todas as sete regiões do Estado onde seus polos serão instalados.
O PTV passa a existir de fato com a adesão das primeiras empresas, das universidades estaduais e setores do governo envolvidos com o desenvolvimento tecnológico e de inovação do Estado.
“É importante ressaltarmos a importância da constituição conjunta desse dispositivo. Esse instrumento poderá contribuir para mudar o perfil de desenvolvimento das diversas regiões do Estado, com a participação das empresas locais, que agregam cada vez mais valor ao todo” – comenta Júlio C. Felix, diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), empresa vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que é responsável pela implantação do Parque.
O Parque Tecnológico Virtual é um modelo de plataforma na qual os agentes interagem em um ambiente comum de gestão e inteligência competitiva. Podem participar instituições de pesquisa, parques, universidades, centros de promoção de empreendedorismo, incubadoras de qualquer município do Paraná. O parque pretende atrair e trabalhar no desenvolvimento e na fixação de empresas de base tecnológica, também de todo território paranaense.
As empresas que aderirem à plataforma se beneficiam do uso de serviços tecnológicos credenciados e são acompanhadas de perto por um parque tecnológico, uma incubadora ou um núcleo de inovação, denominadas instituições âncora. LEIA REPORTAGEM COMPLETA.

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Intec abre vagas em Curitiba e inicia atividades em Jacarezinho

A Incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), que funciona no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), lançou edital de incubação para empresas que buscam apoio ao desenvolvimento de projetos/negócios tecnológicos inovadores. O edital prevê a realização de quatro chamadas para este ano, previstas para os meses de fevereiro, maio, agosto e novembro.

A Intec é incubadora pioneira no Paraná e considerada uma das melhores do Brasil. Oferece dez vagas para a modalidade de incubação não residente, ou seja, a empresa não fica instalada dentro das dependências da Intec/Tecpar, mas conta com todo o apoio técnico, jurídico e administrativo. A modalidade de incubação residente fica condicionada à abertura de vagas pela graduação de empresas já incubadas.

Para pleitear uma vaga é necessário inovação (desenvolvimento de produto novo, complementar a algum existente, nacionalização de tecnologias ou desenvolvimento de similar); disposição de capital mínimo para investimento inicial; plano de negócios desenvolvido; equipe com formação em áreas complementares; e que a empresa já tenha alguma iniciativa preliminar – no caso de produto, seria um protótipo ou uma requisição de patente.

Os interessados devem apresentar proposta preferencialmente por pessoa jurídica. É permitida a apresentação por pessoa física, entretanto, caso o empreendimento seja selecionado, deverá ser constituída uma empresa para a assinatura do contrato de incubação.

JACAREZINHO – Neste ano começa a funcionar outra incubadora ligada ao Instituto. Fica na cidade de Jacarezinho, no Parque Tecnológico Agroindustrial do Tecpar. O parque foi constituído no município e deverá ser expandido gradualmente por toda a região, com leis de incentivo à inovação e apoio das diversas instituições públicas e privadas envolvidas.

No primeiro edital são oferecidas seis vagas para empresas de base tecnológica para incubação residente e outras seis para não-residentes. Serão três chamadas, nos meses de março, julho e novembro, e os critérios de seleção e avaliação serão os mesmos já praticados na sede de Curitiba.

Informações complementares sobre critérios de participação, formato de entrega das propostas e prazos das duas incubadoras podem ser obtidas nos dois editais, que se encontram publicados no site da Intec: http://intec.tecpar.br.

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Tecpar dará suporte para produção de veículo elétrico 100% nacional

Uma empresa que planeja instalar uma planta piloto em Curitiba para fabricação de carro elétrico com 100% de tecnologia nacional terá o suporte do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para o desenvolvimento de seu negócio. A empresa chamada VEZ – Veículo de Emissão Zero – foi aprovada em banca e teve o contrato já assinado para ingressar no processo de incubação da incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), do Tecpar.
A incubação será na modalidade não-residente, ou seja, a empresa não ficará instalada dentro da Intec porém receberá o mesmo suporte que obtém as empresas residentes. Orientação empresarial e jurídica, apoio operacional, acesso aos laboratórios, serviços de informação tecnológica, consultorias técnicas e treinamentos são algumas das vantagens.
O contrato de incubação foi assinado na última semana pelo diretor-presidente do Tecpar Júlio C. Felix e pelo representante da empresa Tony Saad. Felix disse que é uma satisfação para o Tecpar poder contribuir com o desenvolvimento de um veículo elétrico nacional. “Estamos satisfeitos e imbuídos em colaborar com o sucesso do negócio. Temos uma oportunidade muito boa de dar um exemplo para a sociedade paranaense e brasileira. Cabe a nós agora o esforço de traduzir isso em resultado, que significa a empresa operando no mercado com sucesso”, afirmou. Veja mais no site do Tecpar. E veja também reportagem em vídeo sobre o projeto do carro elétrico nacional.

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