Olist inaugura novo escritório em Curitiba

Compartilhar

A Olist, ecossistema de soluções para PMEs, acaba de inaugurar seu novo escritório em Curitiba, reforçando mais um importante capítulo em sua trajetória de crescimento e inovação. O espaço fica no bairro Alto da Glória, em Curitiba, reconhecida nacional e internacionalmente como uma das cidades mais inteligentes do mundo, destacando-se pela combinação de políticas públicas inovadoras, sustentabilidade e desenvolvimento tecnológico. 

O Vale do Pinhão, ecossistema local que reúne startups, universidades, investidores e o poder público, consolida a capital paranaense como referência em inovação. De acordo com dados do Sebrae/PR, divulgados em 2023, a cidade já abriga mais de 600 startups de diversos portes e setores, um crescimento expressivo, que multiplicou por sete o número de empresas deste perfil em menos de uma década. Esse ambiente cria condições ideais para que empresas como a Olist expandam suas operações e fortaleçam conexões estratégicas. 

Para Tiago Dalvi, CEO da Olist, o novo escritório representa mais do que uma mudança de endereço: “Essa inauguração simboliza a nossa evolução e o fortalecimento da nossa cultura. Queremos oferecer um ambiente moderno, acolhedor e colaborativo, que estimule a criatividade e a conexão entre as pessoas, impulsionando ainda mais o nosso propósito de empoderar o comércio.” 

O novo espaço foi planejado para atender ao modelo de trabalho híbrido da empresa, com infraestrutura que favorece encontros presenciais, reuniões estratégicas e ações voltadas ao bem-estar dos colaboradores.

Empresas brasileiras respondem por 7 em cada 10 contratações de profissionais da alta liderança no setor agro, revela Michael Page

Compartilhar

Companhias nacionais ampliam participação de 50% para 70% no primeiro quadrimestre, impulsionadas por profissionalização e sucessão familiar

As empresas brasileiras estão liderando o recrutamento de profissionais da alta liderança no setor agro. É o que aponta levantamento realizado pela Michael Page, uma das maiores consultorias especializadas em recrutamento de média e alta gerência, parte do PageGroup. De acordo com a consultoria, a participação das companhias nacionais na contratação de líderes no agronegócio saltou de 50% nos quatro primeiros meses de 2024 para 70% no primeiro quadrimestre deste ano.

Segundo Stephano Dedini, diretor-executivo da Michael Page, esse avanço reflete o movimento consistente de profissionalização nas empresas brasileiras. “Nos últimos dois anos, observamos uma mudança clara no perfil do contratante. Enquanto as multinacionais adotam uma postura mais cautelosa diante do cenário macroeconômico global, as empresas nacionais estão acelerando sua maturidade organizacional, com foco em governança, planejamento sucessório e preparação para novos ciclos de crescimento”, afirma.

O executivo conta que as empresas buscam profissionais que aliem conhecimento técnico e ampla visão de negócios, capazes de conduzirem essas empresas para posições de destaque nos mercados em que atuam. O perfil desse executivo deve ser de alguém que possua olhar estratégico, gerenciamento de equipes e planejamento de negócios. Os salários estão a partir de R$ 30 mil.

O perfil das empresas que estão recrutando líderes é de médio e grande porte, com faturamento até R$ 1 bilhão. Elas atuam majoritariamente no interior do estado de São Paulo e no Centro-Oeste, em setores como grãos (soja e milho), implementos agrícolas e sistemas de automação do mercado de agricultura de precisão.

Ainda segundo o levantamento, as posições de alta liderança no agronegócio responderam por 20% das contratações do segmento no primeiro quadrimestre deste ano.

“O agronegócio nacional vive um momento de transição geracional e ampliação da governança. Isso abre espaço para a entrada de executivos preparados para enfrentar desafios complexos e acelerar o crescimento de forma sustentável”, completa Dedini.

Confira os cargos mais demandados pelas empresas:

Líder de RH

O que faz: o líder de RH no setor agropecuário ocupa uma posição estratégica, liderando a gestão de pessoas de forma alinhada aos objetivos do negócio. Esse profissional é responsável por desenvolver e implementar estratégias que consideram as particularidades do setor, como a sazonalidade da produção e as equipes distribuídas em diversas localidades. Além disso, o líder de RH no agro deve ser capaz de gerenciar equipes distribuídas e diversas, promovendo uma cultura de inovação, colaboração e sustentabilidade. Deve incentivar práticas que visem o bem-estar dos colaboradores, ao mesmo tempo em que utiliza dados e métricas de desempenho para aprimorar a gestão de pessoas, baseando suas decisões em informações precisas. Esse foco na transformação digital e na melhoria da gestão de pessoas é essencial para garantir que a empresa se mantenha competitiva e alinhada às exigências do mercado.

O papel do RH no agro vai além da gestão tradicional de pessoas. Ele envolve a adaptação às inovações tecnológicas e a preservação da cultura organizacional, ao mesmo tempo em que oferece suporte durante processos delicados como a sucessão familiar, que é uma tendência crescente no setor. Nesse contexto, o RH atua no planejamento sucessório, preparando sucessores com habilidades de liderança e conhecimento técnico, além de mediar conflitos familiares e garantir uma governança clara e eficiente. A preservação dos valores da empresa, ao mesmo tempo em que se adapta às novas demandas do mercado, é uma tarefa importante para o RH, que deve assegurar a continuidade e o crescimento sustentável da organização.

Perfil da vaga: precisa ser um líder estratégico, com forte vivência em gestão de cultura, desenvolvimento de liderança e com a capacidade de se adaptar às mudanças do setor, sempre buscando soluções que favoreçam o crescimento e a competitividade da empresa. Deve estar sempre atualizado com as inovações e tendências do setor, compreendendo as novas tecnologias, práticas sustentáveis e as mudanças nas dinâmicas de trabalho, para implementar soluções de RH que estejam alinhadas com o cenário. A transformação que o setor agropecuário está vivendo, impulsionada pela inovação tecnológica e pelo crescente foco em sustentabilidade, exige que o líder de RH tenha uma postura adaptável e dinâmica, tornando-se um facilitador na integração de novas tecnologias. Isso inclui promover treinamentos contínuos e desenvolver habilidades digitais em toda a força de trabalho, garantindo que os colaboradores estejam preparados para as mudanças.

Média salarial: R$ 35 mil a R$ 65 mil

Motivo para a alta: a transformação digital, que está remodelando a forma como o agro opera, exige que as empresas do setor invistam em pessoas com habilidades técnicas e comportamentais mais avançadas, adaptadas às novas tecnologias. Nesse cenário, o RH tem um papel fundamental em gerenciar a transição digital, capacitando as equipes e promovendo uma cultura de inovação. Além disso, o agro está cada vez mais preocupado com práticas de sustentabilidade, diversidade e inclusão, o que requer a implementação de políticas e programas dedicados a esses temas. O desafio de atração e retenção de talentos também é um fator crescente, especialmente considerando a escassez de mão de obra qualificada no campo. O RH, então, se torna crucial para garantir que as empresas agropecuárias consigam atrair e manter profissionais altamente capacitados e alinhados aos valores da empresa. Outro motivo para o aumento da demanda por profissionais de RH no agro é o processo de sucessão familiar em muitas empresas do setor. O planejamento sucessório e a implementação de uma governança eficiente são fundamentais para garantir a continuidade e o crescimento do negócio, o que coloca o RH em uma posição estratégica.

Diretor agrícola

O que faz: profissional responsável por garantir que toda a operação de cultivo, manejo e transporte do campo para a indústria sejam realizados com a máxima eficiência. Responsável por grandes volumes de Capex e Opex para operacionalizar o dia a dia do campo e para investimentos em tecnologias que poderão reduzir gargalos, riscos ou problemas de campo. Tem que ter uma visão holística para trabalhar múltiplas frentes de trabalho e manter a perfeita sincronia das atividades.

Perfil da vaga: ter conhecimento do tipo de produção é um fator muito importante, mas hoje em dia os perfis mais desejados nessa posição têm que ter adaptabilidade, liderança, gestão de P&L (Lucros e Perdasd) e alguém que esteja antenado nas tendências e novas tecnologias do setor. Saber arriscar controlando os riscos. Uma habilidade comportamental muito demandada nesse cargo é a tomada de decisão rápida.

Média salarial: R$ 40 mil a R$ 60 mil

Motivo para a alta: o mercado agro está tendo uma onda muito forte de inovação com diversas startups trazendo novos produtos, insumos e máquinas para ajudar o agricultor a tomar decisão de forma mais rápida e eficiente. Esse perfil de profissional ainda não é comum neste mercado conservador e muitas empresas estão buscando profissionais com essas habilidades para conseguirem entregar maior produtividade e ganho de escala de forma rápida.

Diretor industrial

O que faz: profissional responsável por garantir que a(s) fábrica(s) esteja operando dentro dos padrões de qualidade, segurança e eficiência. Controla os indicadores operacionais e acompanha o desenvolvimento dos colaboradores. Responsável por padronização das fábricas por meio de benchmarking das áreas. Deve garantir os treinamentos técnicos para a formação da equipe. Responsável por projetos de inovação e automatização da fábrica a fim de buscar maior eficiência.

Perfil da vaga: candidatos com habilidades de liderança e influência são muito requisitados nesse cargo, pois precisam atingir os resultados através do time. Além disso, estão sendo demandados perfis atentos a novas tecnologias e que consigam entender como elas ajudam a atingir melhores resultados com tomada de decisão mais precisa e rápida.

Média salarial: R$ 40 mil a R$ 60 mil

Motivo para a alta: o mercado tem se transformado muito rápido e os principais motivos para as trocas de diretores industriais tem sido a busca por líderes que conseguem desenvolver pessoas e criar planos de sucessão dentro da estrutura e, ao mesmo tempo, ter um olhar para o negócio pensando estrategicamente em oportunidades tanto de redução de custos quanto de aumento de produtividade.

Diretor financeiro – CFO

O que faz: esta é uma posição que normalmente se reporta ao CEO e é responsável pelo planejamento e execução econômica e pelo gerenciamento de informações financeiras. Além de CFO, é comumente chamado de Diretor de Finanças ou VP de Finanças. Reportam para essa posição os Controllers, Gerentes de Tesouraria, Gerentes de Auditoria e Gerentes de Administração. Com uma situação de crédito mais complexa no agro, além do forte movimento de implementação de governanças corporativa nas empresas nacionais, o CFO ganhou papel de protagonismo importante. O olhar de eficiência, controles e processo está sendo cada vez mais forte no setor.

Perfil da vaga: no agro, temos a dinâmica diferente entre o Agrícola e o Agroindustrial, que aumenta bastante a complexidade da gestão financeira, principalmente em demonstrações contábeis e análise de custos operacionais. O olhar de custos e previsibilidade, gestão de indicadores financeiros, controle de crédito e caixa são muito sensíveis no setor. Além de supervisionar o controle gerencial, incluindo a definição de procedimentos e o planejamento dos processos orçamentários, buscando a eficiência e a governança do negócio. Para poder elaborar as políticas de desenvolvimento da empresa, um CFO deve ser capaz de gerar e analisar relatórios de investimento e viabilidade do projeto, assim como realizar o planejamento estratégico e apoiar o negócio a atingir suas metas financeiras.

Média salarial: R$ 30 mil a R$ 60 mil

Motivo para a alta: o agro passa por um momento de profissionalização nas empresas familiares, além de estarmos em um ciclo com foco em eficiência e a diminuição de crédito.

Empresas da região Sul ensinam boas práticas para atuar num mercado imprevisível

Compartilhar

Casos de sucesso apontam caminhos para o desenvolvimento do setor da construção

Inovação, gestão cuidadosa e determinação. Essas qualidades pautaram as histórias apresentadas aos empresários do ramo da construção no primeiro dia da Construa Sul, em Curitiba (PR). O evento vai até esta sexta-feira (13) e é organizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Além de reunir representantes das mais de 90 entidades associadas, o encontro trouxe um painel técnico com cases de destaque do setor, a partir da experiência de organizações de toda a Região Sul.

Entre as palestras técnicas, Leandro Melnick, de Porto Alegre (RS), contou como uma empresa familiar dirigida por ele se tornou a única incorporadora da região a abrir capital na B3. Para ele, um grande acerto foi Melnick ter colocado na prática bons conceitos de gestão. “Não adianta fazer de conta que a macroeconomia não existe, a começar pelo entendimento dos juros, que no nosso setor de longos ciclos de produção é muito relevante”, explica. “Entendemos que os ciclos abruptos do Brasil são inadequados para a incorporação, mas é possível contornar isso usando as melhores técnicas de gestão e disciplina.”

O diretor contou que o segredo de Melnick passa pelo desenvolvimento de pessoas, produtos fantásticos e ausência de dívidas. “Fomos uma das primeiras empresas a aplicar ISO 9000, PPR, e isso mesmo quando ainda era pequena.” A compra e reposicionamento da Even, maior construtora em volume de São Paulo e com atuação em todo o país, representou um grande salto e desafio na história da empresa.

Claudio Teittelbaun, presidente do Sinduscon-RS, destacou os valores familiares que fazem parte do DNA das empresas gaúchas.

Crédito no setor foi acionado por meio do consórcio

Uma história construída em família — essa é a origem da Ademicon, primeira empresa de consórcio de imóveis do Brasil. Ainda dentro dos painéis técnicos, a CEO Tatiana Schuchovsky Reichmann e o fundador Raul Schuchovsky trouxeram os pontos altos da jornada da empresa, uma das maiores administradoras independentes de consórcios do Brasil em créditos ativos e quinta maior entre os bancos, com mais de 30 anos de atuação no mercado.

“No início me dava uma agonia tentar liberar crédito, com a dificuldade que era lidar com os bancos”, lembrou Raul, sobre o início das negociações de consórcios imobiliários. “Nossa empresa não tinha referências, ninguém trabalhava com consórcio de imóveis”, contornou Tatiana, que arregaçou as mangas aos 18 anos e hoje vem liderando a expansão vertiginosa da Ademicon.

Sediada em Curitiba (PR), uma empresa que se destaca por seu crescimento contínuo, oferecendo soluções financeiras que abrangem consórcios de imóveis, veículos, serviços e crédito. A empresa administra R$ 110 bilhões de créditos comercializados, sendo 50% da carteira na região Sul. O crescimento durante a pandemia foi de 43%, graças ao investimento em tecnologia que permite acelerar a transformação digital.

“O consórcio serve para quem quer comprar a primeira casa, mas também para o segundo imóvel, para fazer reformas, benfeitorias em fazendas, casas de praia”, enumera Tatiana. “Estamos ajudando as pessoas a ter o dinheiro para comprar sua casa. E ainda criamos o aluguel imobiliário”, conta Raul.

Personalização é chave para fidelizar cliente

Daniel Dimas, diretor da Dimas Construções, de Florianópolis (SC), destacou a importância de atuar com equipe de vendas formada por especialistas e pós-venda com boa comunicação e objetividade. “Todo mundo tem o sonho de montar seu primeiro apartamento, mas num segundo imóvel o cliente acaba abraçando nossa solução de personalização de acabamentos e mobília, porque já sabe o trabalho que dá.”

A Dimas começou com médio padrão e ampliou para a faixa de alto padrão. “Percebemos que nosso cliente está nas ruas, utilizando os parques, então nossos projetos fazem muitas intervenções urbanas no entorno”, contou o diretor, citando o parque linear do Córrego Grande, de 2014, bem como o Parque Beira Mar, em São José, de 2017. “O comércio, a vida está indo para os bairros que eram considerados puramente comerciais”, revela.

Para o presidente da CBIC, Renato Correia, o setor “pode dobrar sua participação no PIB. Mas para isso, precisamos de um ambiente mais amigável, previsível e seguro para os negócios”, disse. Na sua fala na abertura da Construa Sul, ele reforçou o papel da construção como parceira natural do poder público para enfrentar gargalos em infraestrutura, energia, saneamento e habitação.

“O que estamos propondo é um novo ciclo de prosperidade, com inovação, governança e uma visão estratégica do país. É isso que precisamos discutir aqui.”

Carlos Cade, presidente do Sinduscon PR, destacou que o evento se concretiza por um esforço coletivo das entidades setoriais do Sul. “Temos grandes oportunidades de investimentos em nossa região, que sem dúvida é um pólo de dinamismo, com potencial que salta aos olhos e nos posicionamos de forma estratégica. Aqui a estrutura, o meio ambiente e a qualidade de vida andam de mãos dadas.”

A primeira edição do Construa Sul reuniu 96 entidades associadas à CBIC, entre empresários, investidores e autoridades dos três estados. O evento conta com o patrocínio do SeconciPR, Caixa Econômica Federal, Copel, Sanepar, Compagas, Mútua, Totus, Brain Inteligência Estratégica, Construsul, Versátil e Veraz.

 Programa de Estágio 2025 da Syngenta oferece oportunidades para jovens talentos no agronegócio

Compartilhar

A Syngenta, referência global em inovação agrícola, anuncia um novo programa de estágio com o objetivo de identificar e promover o desenvolvimento de jovens talentos. As inscrições para mais de 30 vagas do processo seletivo serão encerradas dia 13 de junho e podem ser realizadas no site da empresa. As oportunidades estão disponíveis para as cidades: Paulínia (SP), São Paulo (SP), Matão (SP), Holambra (SP), Ribeirão Preto (SP), Uberlândia (MG), Formosa (GO), Goiânia (GO) e Londrina (PR). O programa busca por estudantes de graduação a partir do 3º semestre dos cursos de Administração, Economia, Engenharias, Marketing, Química, TI, entre outras, que tenham um perfil dinâmico, curioso, colaborativo e disposto a propor inovações.
 

“A iniciativa visa proporcionar uma experiência de aprendizado prático e um sólido desenvolvimento profissional em um ambiente de excelência e focado em aprimorar as soluções para o agronegócio brasileiro. Nosso objetivo é atrair jovens com vontade de fazer a diferença e que se identifiquem com os desafios e oportunidades do setor. Vale ressaltar que o processo incentiva a diversidade e a inclusão em nossas equipes “, afirma Luciana Miyagui, Coordenadora de Atração de Talentos na Syngenta.

Os aprovados iniciarão o estágio em setembro de 2025 e terão acesso a um pacote completo, que inclui remuneração compatível com o mercado, benefícios que variam conforme a localidade da atuação entre vale mobilidade, fretado ou estacionamento, além de vale refeição ou refeição no local. Também serão oferecidos assistência médica e odontológica, acesso ao Wellhub, entre outros benefícios.
 

Em 2024, o agronegócio nacional empregou mais de 28 milhões de trabalhadores, o que representa 26,02% do total de ocupações no País. Em relação a 2023, houve um aumento de 278 mil pessoas empregadas a mais pelo Agro, conforme o Boletim Mercado de Trabalho do Agronegócio Brasileiro do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em levantamento realizado em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sendo este o maior número da série histórica, que teve início em 2012.

Sistema Fiep inaugura novo Parque Tecnológico da Indústria que é modelo para o Brasil

Compartilhar

Nesta quarta-feira, 11 de junho, o Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba, foi palco de um marco para a inovação brasileira: a inauguração oficial do Parque Tecnológico da Indústria. Mais do que um novo endereço físico, o espaço é um convite à colaboração entre indústria, academia, startups e poder público, com foco em transformar ideias em soluções de alto impacto.

Idealizado pelo Sistema Fiep e impulsionado pelo Senai Paraná, com apoio do Sesi, IEL e parceiros como Finep, UFPR, IPPUC e Senai SC, o Parque nasce como um dos maiores polos de inovação industrial do Brasil.

“A Federação tem o compromisso de oferecer ativos tecnológicos, centros de pesquisa e estruturas como esta para apoiar os empresários na busca por inovação e competitividade. Sabemos que muitas vezes isso não é palpável no dia a dia do setor produtivo, e é nossa missão tornar esses ativos acessíveis e aplicáveis”, afirmou Edson Vasconcelos, presidente do Sistema Fiep.

Já a diretora regional do Senai Paraná, Fabiane Franciscone, reforçou o caráter prático e já em operação do ecossistema de inovação que o Parque representa. “Nosso diferencial é que já somos um ecossistema de inovação em operação. Temos o Habitat Mobilidade, o Habitat Corporações, nossa aceleradora, o Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica e parcerias com a do MIT de Boston. Tudo isso está à disposição da indústria paranaense para gerar produtividade e crescimento”, destacou Fabiane.

E quem articula a visão técnica do projeto é Fabiano Scheer Hainosz, gerente sênior de Tecnologia e Inovação do Senai Paraná.

“O Parque Tecnológico da Indústria tem papel de articulação. Ele conecta governo, ciência, tecnologia, empresas e cidades, funcionando como um agente facilitador do ecossistema. Foi concebido ao longo de uma jornada de amadurecimento do Sistema Fiep e hoje entregamos uma estrutura que já nasce relevante, com soluções acessíveis para indústrias de todos os portes e com potencial de gerar novos produtos, negócios e desenvolvimento para o Paraná.”

Habitat Mobilidade

A inauguração também marcou a ativação do Habitat Mobilidade, ambiente do Parque voltado à inovação em mobilidade urbana, sustentável e conectada. Empresas do setor apresentaram suas soluções ao longo de todo o dia, atraindo a atenção de empresários, pesquisadores e representantes do setor público.

Painéis temáticos reforçam papel estratégico da tecnologia

Durante a manhã, dois painéis reuniram especialistas e empresas líderes:

Painel 1 – Descarbonização: da urgência à prática

Com moderação de Valério Marochi, o painel trouxe cases da Protium Dynamics, I9+, Horse e Nexomobi, abordando desde energia limpa até reindustrialização baseada em baixo carbono.

Painel 2 – O futuro da mobilidade

Moderado por Paulo Broniera Junior, contou com representantes da Rumo Logística, Selettra e Aiqia, discutindo como dados, IA e automação logística estão moldando a mobilidade inteligente no país.

“Temos muita tecnologia desenvolvida. Agora precisamos vencer gargalos como infraestrutura e legislação para avançarmos como referência global em mobilidade sustentável”, afirmou Broniera.

Autoridades reforçam a relevância da entrega

A cerimônia da tarde reuniu autoridades como:

  • Secretários de Estado (Alex CanzianiRafael GrecaGuto SilvaUlisses Maia)
  • Deputados estaduais (Márcia HuçulakFábio OliveiraLuiz Fernando Guerra)
  • Vice-prefeito de Curitiba, Paulo Martins
  • Representantes da FinepUFPRFaciapOceparSebraeAgência Curitiba, entre outros

O momento institucional foi selado com o descerramento da placa de inauguração, seguido de uma visita guiada às instalações.

Tecnologia e dados como instrumentos de decisão

A inauguração do Parque Tecnológico da Indústria deixou claro que a inovação vai além das estruturas: ela começa na inteligência colaborativa, na cultura de dados e na aplicação prática da ciência em prol do desenvolvimento industrial.

Fonte: Agência Sistema Fiep

Pormade abre 21 vagas para Programa de Trainee em TI

Compartilhar

A Pormade Portas, eleita como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, está com inscrições abertas para o Programa de Trainee em TI. Estão sendo disponibilizadas 21 vagas para jovens de 18 a 24 anos.

Para participar do processo seletivo, os detalhes devem ser comunicativos, ter espírito empreendedor, gostar de programação e residir na região onde está localizada a empresa, em União da Vitória, no Paraná. Também são exigidos bom relacionamento interpessoal, proatividade e estar cursando graduação em áreas relacionadas à tecnologia da informação.

De acordo com Sueli Heppner, coordenadora de RH da Pormade, essa é a terceira edição do programa.

“O objetivo principal da Pormade é desenvolver talentos em tecnologia, área considerada fundamental para os negócios”, explica.

Se aprovados, os formandos irão realizar atividades práticas e aprimorar os conhecimentos no setor de tecnologia. O programa tem duração de 15 meses, e após o término, a Pormade faz uma avaliação considerando toda a trajetória no período.

Entre os benefícios oferecidos são salários compatíveis com o mercado, plano de saúde e alimentação na empresa. As inscrições deverão ser feitas até dia 16 de junho de 2025 no link .

Empresas brasileiras projetam salto em tecnologia e devem priorizar investimentos em IA nos próximos anos, revela ABES

Compartilhar

Estudo exclusivo em parceria com a International Data Corporation (IDC) revela que a maioria das empresas, em todos os setores, já usa a inteligência artificial para transformar decisões estratégicas

A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), uma das principais entidades representativas do setor de tecnologia da informação e software no Brasil, divulga os resultados do estudo “Transformação Empresarial: Inovação Tecnológica, seu Uso e os Impactos na Indústria Brasileira”, realizado com exclusividade e em parceria com a International Data Corporation (IDC). O levantamento traça um panorama atual e estratégico sobre como as empresas brasileiras estão utilizando tecnologias emergentes, com foco especial na inteligência artificial (IA) e suas aplicações nos setores de agronegócio, finanças, saúde e educação.

Realizada entre janeiro e abril deste ano, a pesquisa ouviu 106 executivos, entre CEOs, VPs, diretores de tecnologia e outros cargos, de empresas com mais de 100 funcionários, para entender o impacto da tecnologia em suas corporações. Ao todo, 16% dos C-levels disseram que ainda não usam, mas vão incorporar os recursos nos próximos 12 meses. Isso porque 95,2% das companhias já têm, em seus planos atuais, a intenção de inserir a IA em algum tipo de função. A pesquisa também identificou que percentual de investimentos em TI nessas empresas pode chegar a até 10% da receita, e que 75% das empresas ouvidas vão aumentar seus investimentos em TI. Entre os principais objetivos do uso da IA estão a melhoria da experiência do cliente, a segurança dos dados e a transformação de dados em informações que gerem decisões estratégicas.

Essa tendência sinaliza a crescente compreensão do papel da tecnologia como motor de inovação, eficiência e competitividade. Outro dado relevante aponta que, para priorizar investimentos em IA, muitas organizações têm reduzido gastos com PCs e tablets, migrando para soluções em nuvem e ambientes virtualizados, que oferecem mais escalabilidade e flexibilidade.

“O avanço da inteligência artificial generativa e o aumento dos investimentos em tecnologia da informação mostram que as empresas brasileiras estão entendendo que a inovação deixou de ser opcional — ela é o diferencial competitivo do presente. A migração para soluções em nuvem e ambientes mais flexíveis revela uma mentalidade estratégica: mais do que atualizar infraestrutura, trata-se de preparar os negócios para um futuro cada vez mais digital e dinâmico”, declara Andriei Gutierrez, presidente da ABES.

Apesar dos avanços, o estudo destaca que a adoção de IA na indústria brasileira ainda está em estágio moderado, esbarrando em desafios como falta de mão de obra qualificada e regulamentações emergentes. “Para que a indústria avance, é essencial investir em infraestrutura tecnológica, capacitação de pessoas e integração de sistemas”, afirma Fabio Martinelli, analista sênior da IDC e um dos responsáveis pelo estudo.

Para Jorge Sukarie, conselheiro da ABES e responsável pelo estudo, estamos diante de uma mudança estrutural. “A tecnologia deixou de ser suporte para se tornar parte central da estratégia empresarial. O papel da ABES é fomentar esse ecossistema de inovação e apoiar as empresas no desenvolvimento de soluções que contribuam com o crescimento sustentável do Brasil”, afirma.

A pesquisa completa está disponível para os associados e interessados em entender como a inovação está moldando o futuro da indústria nacional, neste link.

Conectarh Brasil vai trazer tecnologia e inovação em gestão de pessoas para Curitiba na próxima terça (17)

Compartilhar

A Sólides, empresa de tecnologia líder no Brasil em gestão de pessoas para pequenas e médias empresas (PMEs), realiza em Curitiba (PR) o sexto encontro do Conectarh Brasil 2025, evento presencial e itinerante sobre tendências e inovações nos setores de Recursos Humanos e Departamento Pessoal. O evento acontecerá na próxima terça (17), das 8h às 19h30, no Bristol Portal do Iguaçu Hotel, localizado no bairro Uberaba. Os ingressos são limitados e já estão disponíveis por meio deste link.

O Conectarh Brasil Curitiba trará uma programação de palestras e debates essenciais para profissionais que buscam inovação e eficiência na gestão de pessoas. A abertura será conduzida com a palestra “O futuro não é amanhã, é agora! E agora?”, seguida por apresentações que abordam desde inteligência comportamental até estratégias para elevar os resultados das empresas. O evento contará com trilhas simultâneas, abordando temas como atração e retenção de talentos em equipes multigeracionais, employer branding, o papel estratégico do Departamento Pessoal e boas práticas para mitigar riscos trabalhistas. Para enriquecer ainda mais as discussões, o evento contará com a presença de grandes nomes do setor, como Áurea Santos (CEO da Escola de RHs), Lilian Anacleto (CEO da Coisas de RH), Léo Kaufmann (CEO do RH Summit) e Alini Dal Magro (CEO do Instituto PROA).

“A Sólides nasceu para democratizar a gestão de pessoas, e o Conectarh Brasil tem essa missão no sangue! Além de ser nosso evento itinerante de RH e DP, é um movimento de encontros, tendências e crescimento de carreira. Uma das coisas que eu mais gosto é que ele também é sobre regionalização. Queremos levar conhecimento de ponta para todas as regiões do país — do Norte ao Sul, passando pelo Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. É a nossa contribuição para garantir que todo profissional de Gestão de Pessoas tenha acesso às melhores ferramentas, práticas e tendências, independentemente de onde esteja”, afirma Rafael Kahane, diretor de Marketing (CMO) da Sólides.

O Conectarh Brasil 2025 conta com espaços exclusivos para clientes, ativações promocionais, brindes e palestrantes renomados. A iniciativa é patrocinada por Instituto PROA, TotalPass, Onfly e Companhia de Estágios e reforça o compromisso da Sólides em impulsionar o desenvolvimento da gestão de pessoas no Brasil. A expectativa é de que mais de 3.500 profissionais sejam impactados nas nove datas deste ano.

Com uma programação robusta e imersiva, a edição deste ano do Conectarh Brasil traz um formato ainda mais amplo, com novas cidades, maior alcance e uma programação robusta e imersiva. O evento conta com as seguintes cidades no itinerário: Maceió, Cuiabá, Manaus, Belém, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

Serviço
Data: 17 de junho de 2025
Horário: 8h00 às 17h30
Local: Bristol Portal do Iguaçu Hotel – Rua Velcy Bolívar Grandó, 645 – Uberaba, Curitiba/PR

Lactec abordagem Inteligência Artificial, climática e transição energética no ENASE 2025

Compartilhar

O presidente do Lactec, Maximiliano Andres Orfali, participa no dia 12 de junho do Painel “Inteligência Artificial, Clima e Transição”, durante o Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (ENASE 2025). Consolidado como um dos principais fóruns de discussão do setor, o evento ganha, neste ano, uma importância ainda maior ao se conectar diretamente com o maior debate climático global: a realização da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), no Brasil. A Conferência será realizada em Belém (PA), em novembro.

Nesta edição, a ENASE figura como o centro das discussões sobre a transição energética justa e inclusiva, políticas climáticas e regulamentações que devem acelerar a descarbonização do setor. O evento contará com a presença de autoridades, executivos e especialistas nacionais e internacionais que debaterão propostas concretas para a transformação do setor elétrico diante das metas globais de neutralidade de carbono.

Em sua participação, Maximiliano Andres Orfali destacará a integração de tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) na cadeia de energia, com ênfase em sua aplicação em soluções que promovem eficiência, segurança e sustentabilidade dos sistemas elétricos. Segundo Orfali, “a IA aplicada à gestão energética está revolucionando a forma como monitoramos e operamos os ativos do setor, antecipando falhas, otimizando o desempenho e contribuindo de forma direta para a resiliência do sistema frente aos desafios climáticos”.

O presidente do Lactec também abordou aplicações de IA+IoT voltadas para a mitigação dos efeitos de eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes nos grandes centros urbanos. “Tecnologias que permitem o monitoramento meteorológico em tempo real e o deslocamento estratégico de equipes de recomposição, por exemplo, vêm se mostrar essenciais para reduzir o impacto de chuvas e ventos intensos sobre a infraestrutura elétrica”, analisa Maximiliano Andres Orfali.

O Lactec, um dos maiores centros de pesquisa, tecnologia e inovação do Brasil, posiciona-se como autoridade em inovação tecnológica no setor de energia, oferecendo soluções integradas que apoiam a transição para uma matriz mais limpa, eficiente e resiliente. Durante o painel, a presença do presidente reforça o papel da instituição na vanguarda do desenvolvimento tecnológico alinhado aos compromissos climáticos globais, especialmente em um ano estratégico para o Brasil no cenário internacional.

ENASE

Realizado anualmente pela Informa Markets, em 2025, o evento acontece nos dias 11 e 12 de junho, no Hotel Windsor Oceânico, no Rio de Janeiro (RJ), reunindo lideranças do governo, empresas, academia e entidades setoriais para discutir os rumores do setor diante das metas de neutralidade de carbono e da preparação do Brasil para sediar a COP30. A programação completa e inscrições estão disponíveis no site: www.enase.com.br

Financiamento de veículos cai 2,6% no Paraná em maio

Compartilhar

Em maio, o Paraná foi responsável pelo financiamento de 43,6 mil veículos, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número representa queda de 2,6% em relação ao mesmo período de 2024, e alta de 2,9% no comparativo com abril deste ano.

No segmento de automóveis leves, obteve-se redução de 2,8% frente ao mesmo período do ano passado e alta de 2,5% em comparação ao mês anterior. Na categoria de motos, foi registrado um aumento de 2,5% em comparação com maio de 2024, e de 1,1% em relação a abril de 2025. O número de financiamento de veículos pesados no Estado foi 17,4% menor em maio, em base anual, e poderoso em 7,8% frente a abril.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do País, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo o território nacional.

Empresa paranaense abre mais de 5,5 mil vagas para revendedores em todo o Brasil

Compartilhar

Os mais de 3,8 milhões de CNPJs abertos no Brasil somente em 2024, segundo o Governo Federal, sugerem que as pessoas estão buscando ativamente por modelos de negócios sustentáveis, escaláveis e que exijam menores investimentos iniciais. Atenta a esse movimento, a vhsys, empresa de tecnologia especializada em soluções de gestão empresarial online, está com mais de 5,5 mil oportunidades abertas para revendedores comerciais em todo o país. 

Em um modelo de parceria com empreendedores locais, a vhsys vai remunerar de forma recorrente os profissionais que revenderem o sistema de gestão da empresa para sua própria rede de contatos. A proposta tem atraído contadores, lojistas de informática, revendedores de software e profissionais autônomos, que veem na parceria uma forma de diversificar a renda e atuar em um setor em constante crescimento. 

“A ideia é que o nosso programa para revendedores seja uma via de mão dupla, uma vez que cria uma rede de empreendedores locais com potencial de escala e autonomia e, ao mesmo tempo, fortalece o acesso à tecnologia para os pequenos negócios. Não é necessário ter experiência prévia, o mais importante é ter perfil empreendedor, foco em resultados e boa rede de relacionamento”, afirma Reginaldo Stocco, CEO e fundador da vhsys. 

Os interessados podem se cadastrar por meio do site.

Profissionais de TIC no Brasil irão economizar mais de dois meses de trabalho até 2029 ao usar a IA de forma eficaz, mostra estudo da Pearson

Compartilhar

5ª Edição da série ‘Skills Outlook – Solving the Tech Talent Gap from Within’ analisou como a força de trabalho em tecnologia pode evoluir e ser remodelada por tecnologias emergentes nos próximos cinco anos

Segundo a nova pesquisa da Pearson, ‘Skills Outlook – Solving the Tech Talent Gap from Within’, os profissionais de Tecnologia no Brasil irão economizar mais de dois meses de trabalho – ou 66 dias, considerando uma jornada de oito horas diárias – até 2029 ao usar a inteligência artificial (IA) de forma eficaz. O documento evidencia que, no Brasil, a média de horas que poderiam ser economizadas em cinco anos seriam entre 1,8 horas e 2,6 horas por semana. Globalmente, analisando o impacto nas horas gastas em tarefas dentro das funções em uma semana de trabalho, a Pearson descobriu que entre 5,8 horas e 8,8 horas poderiam ser economizadas em 5 anos com o uso eficaz da tecnologia – cerca de um dia. A maior economia de horas em comparação ao Brasil tem relação com a maturidade tecnológica e do mercado de trabalho dos outros países pesquisados: Estados Unidos, China, Reino Unido, Índia e Austrália.  

Para a realização do estudo, foram consideradas as cinco funções mais comuns no setor de tecnologia: desenvolvedores de software de sistemas; programadores; engenheiros/arquitetos de sistemas; analistas de sistemas e arquitetos de redes de computadores. Dessa vez, a série “Skills Outlook” focou na força de trabalho do setor de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação), que enfrenta um impacto significativo com o avanço da IA ao mesmo tempo que se depara com a crescente escassez de trabalhadores qualificados. O estudo analisou uma série de empregos de alta demanda e valor no setor de tecnologia para determinar o impacto de 34 tecnologias nos próximos cinco anos a partir de 2024.  

No Brasil, a função mais impactada pela IA é a de arquiteto de redes de computadores, com uma economia de até 2.6 horas semanais se bem aplicada o uso das novas tecnologias; já a que sofre menos impacto é a de engenheiros/arquitetos de sistemas. Todas as tarefas das cinco funções pesquisadas permanecem como parte do trabalho – nenhuma é completamente eliminada pela tecnologia – no entanto, algumas tarefas são mais impactadas do que outras, como mostra a tabela de horas por semana: 

Desenvolvedores de software de sistemas 1.9 horas 
Programadores 2.1 horas 
Engenheiros/arquitetos de sistemas 1.8 horas 
Analistas de sistemas 2.3 horas 
Arquitetos de redes de computadores 2.6 horas 

Maior ganho de tempo no setor de tecnologia 

Ao examinar como a automação e as novas tecnologias provavelmente impactarão as funções tecnológicas, a Pearson conseguiu identificar que chatbots de LLM (como CoPilot ou ChatGPT) e RPA para Processos Internos (robótica de software) apresentam o maior potencial para ganhar tempo nessa indústria. A pesquisa mostra que as tarefas mais transformadas pela tecnologia são, em grande parte, rotineiras ou repetitivas, como corrigir erros, manter sistemas, reescrever programas, atualizar softwares ou realizar backups de rede. Funções focadas em trabalhar com outras pessoas, incluindo supervisão, treinamento e discussões de projetos, serão as menos impactadas.  

“Os empregadores têm uma oportunidade de realocar o tempo economizado para trabalhos mais estratégicos, inovadores e de alto valor. O desafio está em identificar quais são essas tarefas para cada função, como elas ajudarão a impulsionar o desempenho dos negócios e a melhor forma de desenvolver essas habilidades para obter o máximo valor de sua força de trabalho”, afirma Diego Sette, Diretor de Tecnologia Latam da Pearson.  

O executivo explica que será preciso buscar novos caminhos para determinadas funções. “Um arquiteto de sistemas, por exemplo, pode passar da resolução prática de problemas para responsabilidades mais estratégicas, como o planejamento de infraestrutura de longo prazo”, comenta.  

Ainda de acordo com Diego, ao automatizar tarefas rotineiras e concentrar os funcionários no que é mais importante, as empresas podem preencher lacunas de talentos e criar a capacidade necessária sem depender apenas de contratações externas.  

Horas economizadas por semana entre os países 

Para este estudo, a Pearson se concentrou em cinco cargos tecnológicos populares e altamente valorizados no Brasil e no mundo. A pesquisa analisou como as tarefas desempenhadas por esses profissionais requisitados mudarão nos próximos cinco anos, devido à evolução de 34 tecnologias.  

Confira a economia de tempo semanal por cada país analisado:

Horas economizadas por semana

Brasil EUA China Reino Unido Índia Austrália 
Desenvolvedores de software de sistemas 1.95.84.15.22.74.6
Programadores 2.17.74.96.73.15.9
Engenheiros/arquitetos de sistemas 1.86.03.95.22.54.5
Analistas de sistemas 2.37.65.16.83.36.0
Arquitetos de redes de computadores 2.68.85.97.83.97.0

A pesquisa foi realizada considerando para o mercado de trabalho dos Estados Unidos, China, Reino Unido, Índia e Austrália. Cinco funções tecnológicas de alto valor foram selecionadas, identificando as funções mais comuns na família de empregos em TI, que geram salários acima da média para esses cargos. A modelagem de impacto tecnológico da Pearson foi aplicada a essas funções em nível de tarefa, modelando o impacto futuro de 34 tipos de tecnologias emergentes em cada uma das 76.600 tarefas granulares. O impacto tecnológico apresentado é para uma perspectiva de 5 anos a partir de 2024, utilizando taxas de adoção projetadas no setor de TIC no Brasil.