Cisco redefine a segurança para data centers e cloud na era da IA

A Cisco (NASDAQ: CSCO), líder em segurança e redes, anuncia hoje uma abordagem totalmente nova para proteger data centers e nuvens, em resposta às crescentes demandas que a revolução da IA impôs à infraestrutura de TI. A companhia está reestruturando a forma como aproveitamos e protegemos a IA e outras cargas de trabalho modernas com o Cisco Hypershield, solução inédita do setor. Com esta inovação, a Cisco está colaborando com os defensores, aproveitando os seus recentes anúncios para acelerar a infraestrutura de IA com o portfólio de switching Ethernet, silicon e computação da Cisco.

O Cisco Hypershield protege aplicações, dispositivos e dados em data centers públicos e privados, nuvens e locais físicos – em qualquer lugar que os clientes precisem. O Hypershield foi projetado e construído tendo a IA como prioridade, permitindo que as empresas alcancem resultados de segurança muito maiores do que foi possível apenas com humanos.

“O Cisco Hypershield é uma das inovações de segurança mais significativas da nossa história”, diz Chuck Robbins, presidente e CEO da Cisco. “Com nossa vantagem de dados e expertise em plataformas de segurança, infraestrutura e observabilidade, a Cisco está numa posição ímpar para ajudar nossos clientes a explorar o poder da IA.”

O Hypershield é uma nova arquitetura de segurança revolucionária. Criada com tecnologia originalmente desenvolvida para nuvens públicas de hyperscale, agora está disponível para equipes de TI de empresas de todos os tamanhos. Por ser mais uma estrutura do que uma barreira, o Hypershield permite que a aplicação de segurança seja colocada onde quer que ela seja necessária. Em qualquer serviço de aplicação no datacenter; no cluster Kubernetes na nuvem pública; no contêiner e máquina virtual (VM, na sigla em inglês). Ele pode até transformar cada porta de rede em um ponto de aplicação de segurança de alto desempenho, trazendo recursos de segurança completamente novos não apenas para nuvens, mas para o data center, no chão de fábrica ou em uma sala de imagens de um hospital. Essa nova tecnologia bloqueia ameaças de aplicativos em minutos e interrompe o movimento lateral em suas trilhas.

“Com a IA, 8 bilhões de pessoas no mundo podem ter o mesmo impacto que 80 bilhões. Com esta grandeza, devemos redefinir o papel do data center – como os data centers são conectados, protegidos, operados e dimensionados”, comenta Jeetu Patel, vice-presidente executivo e gerente geral de segurança e colaboração da Cisco. “O poder do Cisco Hypershield é que ele pode colocar segurança em qualquer lugar que você precisar – em um software, em um servidor ou, no futuro, até mesmo em um switch de rede. Quando você tem um sistema distribuído que pode incluir milhares de pontos de aplicação, o gerenciamento simplificado é extremamente importante. E precisamos ser muito mais autônomos, a um custo muito menor.”

A aplicação da segurança com o Hypershield acontece em três camadas diferentes: no software, nas máquinas virtuais e nos servidores e dispositivos de rede e computação, aproveitando os mesmos aceleradores poderosos de hardware que são amplamente usados na computação de alto desempenho e nas nuvens públicas de hyperscale.

O Hypershield foi baseado em três pilares principais:

  • Nativo da AI: Construído e projetado desde o início para ser autônomo e preditivo, o Hypershield gerencia a si mesmo assim que ganha confiança, tornando possível uma abordagem hiper distribuída em escala.
  • Nativo da nuvem: o Hypershield é baseado no eBPF de código aberto, o mecanismo padrão para conectar e proteger cargas de trabalho nativas da nuvem e na nuvem de hyperscale. A Cisco adquiriu o fornecedor líder de eBPF para empresas, a Isovalent, no início deste mês.
  • Hiper Distribuído: a Cisco está redefinindo completamente o funcionamento da segurança de rede tradicional, incorporando controles de segurança avançados em servidores e na própria estrutura da rede. O Hypershield abrange todas as nuvens e aproveita a aceleração de hardware, como unidades de processamento de dados (DPU, na sigla em inglês), para analisar e responder a anomalias no comportamento de aplicativos e redes. Ele aproxima a segurança das cargas de trabalho que precisam de proteção.

A Cisco, com sua expertise líder em redes, segurança e amplo ecossistema de parceiros, juntamente com a NVIDIA, está comprometida em desenvolver e otimizar soluções de segurança nativas de IA para proteger e dimensionar os data centers do futuro. Essa colaboração inclui o aproveitamento da estrutura de IA de segurança cibernética NVIDIA Morpheus para detecção acelerada de anomalias de rede, bem como microsserviços NVIDIA NIM para capacitar assistentes de IA de segurança personalizados para a empresa. A classe de aceleradores convergentes da NVIDIA combina o poder da computação GPU e DPU para dar ao Cisco Hypershield maior robustez de segurança da nuvem até a borda.

“Empresas de todos os setores estão buscando a segurança que possa protegê-las contra ameaças cibernéticas cada vez maiores”, diz Kevin Deierling, vice-presidente sênior de redes da NVIDIA. “Juntas, Cisco e NVIDIA estão aproveitando o poder da IA para fornecer uma infraestrutura de data center poderosa e incrivelmente segura que permitirá às empresas transformar seus negócios e beneficiar os clientes em todos os lugares.”

Como uma nova arquitetura de segurança revolucionária, o Hypershield está resolvendo três desafios principais dos clientes na defesa contra o sofisticado cenário de ameaças atual:
 

  • Proteção distribuída: os invasores são adeptos de armar vulnerabilidades recém-publicadas com mais rapidez do que os defensores conseguem corrigi-las. Com os defensores vendo quase 100 novas vulnerabilidades todos os dias, de acordo com o Cisco Talos Threat Intelligence, isso pode levar a resultados catastróficos. O Hypershield oferece proteção em minutos, testando e implantando automaticamente controles de compensação na estrutura distribuída de pontos de aplicação.
  • Segmentação Autônoma: Uma vez que um invasor esteja na rede, a segmentação é fundamental para interromper seu movimento lateral. O Hypershield observa, raciocina automaticamente e reavalia continuamente as políticas existentes para segmentar a rede de forma autônoma, resolvendo isso em ambientes grandes e complexos.
  • Atualizações autoqualificadas: o Hypershield automatiza o processo incrivelmente trabalhoso e demorado de testar e implantar atualizações quando elas estiverem prontas, aproveitando um plano de dados duplo. Essa arquitetura de software completamente nova permite que atualizações de software e alterações de políticas sejam colocadas em um gêmeo digital que testa as atualizações usando a combinação exclusiva de tráfego, políticas e recursos do cliente e, em seguida, aplica essas atualizações sem tempo de inatividade.


Integrado ao Security Cloud, a plataforma de segurança unificada, orientada por IA e entre domínios da Cisco, o Hypershield estará disponível ao público em agosto de 2024. Com a recente aquisição da Splunk pela Cisco, os clientes obterão visibilidade e insights incomparáveis em toda a sua presença digital para proteção de segurança sem precedentes.


“A IA não é apenas uma força para o bem, mas também uma ferramenta usada para fins nefastos, permitindo que hackers façam engenharia reversa de patches e criem ameaças em tempo recorde. A Cisco procura resolver um problema habilitado para IA com uma solução de IA, já que o Hypershield pretende apoiar o defensor, protegendo novas vulnerabilidades contra ameaças em minutos – em vez de dias, semanas ou até meses enquanto esperamos que os patches sejam realmente implantados”, conta Frank Dickson, vice-presidente do grupo de segurança e confiança da IDC. “Com o número de vulnerabilidades cada vez maior e o tempo para os invasores explorá-las em escala cada vez menor, fica claro que a correção por si só não consegue acompanhar o ritmo. Ferramentas como o Hypershield são necessárias para combater um adversário cibernético malicioso cada vez mais inteligente.”

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Como a tecnologia e as soluções John Deere estão impulsionando a operação de colheita florestal

O setor florestal tem passado por uma profunda transformação digital, que está revolucionando a colheita e introduzindo cada vez mais inovação nas operações. Esse movimento é destacado pelo avanço contínuo das máquinas, hoje equipadas com recursos como direcionamento automático de movimentos, monitoramento de produtividade, mapeamento em tempo real e conectividade com sistemas de gestão de dados. Os avanços garantem uma execução mais precisa, otimização dos processos produtivos e redução de custos operacionais.

Nesse cenário, a John Deere, empresa global de tecnologia que fornece software e equipamentos para os setores agrícola, de construção e florestal, se destaca por oferecer inovações que combinam precisão, eficiência e sustentabilidade.

Conheça o pacote de soluções John Deere voltado ao setor florestal:

TimberMatic Maps

Esta ferramenta de planejamento embarcado proporciona uma visão abrangente das operações em campo. Esse serviço permite que os operadores monitorem a produção em tempo real, mesmo em locais sem acesso à internet. “O operador acessa o TimberMatic Maps por meio de uma tela na cabine, que é um computador embarcado nas máquinas. Dessa forma, ele pode acompanhar o volume médio produzido e a localização de cada feixe de madeira”, explica Vinícius Sousa, especialista em Precision Forestry na John Deere Brasil.

A independência de conectividade assegura que o trabalho seja acompanhado de qualquer situação, independentemente das condições externas. Com operações que ocorrem 24 horas por dia, sete dias por semana, o TimberMatic Maps possibilita que os operadores visualizem a madeira no monitor, mesmo em condições de baixa luminosidade.

TimberManager

Voltada para os gestores, a plataforma fornece as informações coletadas pelo TimberMatic Maps, auxiliando na tomada de decisões estratégicas com base em dados de produtividade e estimativas de produção. “Ela oferece dados como o número de árvores colhidas por hora e informações do terreno. Além disso, compara estimativas do inventário com a produção real e fornece detalhes sobre cada tipo de sortimento”, complementa o especialista.
 

JDLink Modem

O JDLink Modem assegura a conexão das máquinas da John Deere, facilitando uma gestão otimizada e uma comunicação sem falhas. Essa tecnologia é a base para a operação, permitindo um fluxo contínuo de informações essenciais e confiáveis, extraídas dos controladores dos equipamentos e sem qualquer forma de manuseio ou manipulação.

John Deere Operations Center

Assim como na agrícola e na construção, os produtores florestais também têm acesso ao John Deere Operations Center. A ferramenta online notifica os usuários sobre os dados de telemetria, como consumo, localização, uso do motor por perfil de carga, alertas, entre outros. Ela permite monitorar a performance para identificação de ajustes, focando na melhoria do desempenho. Mais de 22 milhões de hectares já estão conectados ao John Deere Operations Center no Brasil.

Serviço Proativo Conectado

Trata-se de uma solução de monitoramento de dados especialmente desenvolvida para atender aos clientes que não dispõem de uma equipe para avaliar o desempenho das máquinas. “A cada 15 dias, é enviado um relatório de performance, detalhando informações como o total de tempo que o motor esteve ligado, produtividade e consumo específico, proporcionando uma análise detalhada da performance do equipamento. Esse serviço não só reduz o tempo de análise, mas também minimiza períodos de máquina parada”, detalha.

RDA (Remote Display Access)

O acesso remoto ao display permite que sejam realizados serviços técnicos remotos, como, por exemplo, ajustes e calibrações. O resultado é notado na otimização do trabalho do técnico John Deere em campo.

“É graças ao contínuo desenvolvimento tecnológico que o Brasil se destaca na produção e exportação de produtos florestais. Cada inovação impulsiona nossa competitividade, eleva a eficiência dos processos e fortalece a gestão sustentável das florestas”, conclui Vinícius. O Brasil é o maior exportador de celulose do mundo e apresenta, ano após ano, um crescimento significativo no setor de plantio de árvores para fins industriais, com uma receita de R$ 260 bilhões, conforme dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

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Gartner anuncia as principais tendências de tecnologia para governos em 2024

Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, identificou as cinco principais tendências de tecnologia para governos em 2024, que podem orientar os líderes do setor público a oferecerem serviços melhores, mais rápidos e cada vez mais econômicos para a população.

“O aumento da turbulência global, as ameaças cibernéticas contínuas e a adoção da Inteligência Artificial (IA) estão pressionando cada vez mais os governos para atenderem às demandas dos cidadãos de forma mais rápida e criativa do que nunca”, afirma Todd Kimbriel, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “Os CIOs que atuam em órgãos do governo devem encontrar novas maneiras de atender às demandas dos cidadãos por serviços modernos, acessíveis e resilientes, concentrando-se em tecnologia sustentável e escalável.”

Os CIOs que atuam no governo devem considerar o impacto das seguintes tendências de tecnologia em suas organizações e aplicar insights para justificar os investimentos para melhoria de recursos de negócios, alcançar as prioridades de liderança e criar órgãos governamentais mais preparados para o futuro.

5 principais tendências de tecnologia para governos em 2024, segundo o Gartner, são:

Fonte: Gartner (Abril 2024)

1)Segurança Adaptativa: O Gartner prevê que, até 2028, a Inteligência Artificial multiagente, sendo usada na detecção de ameaças e na resposta a incidentes, aumentará de 5% para 70% entre as implementações de IA para ampliar, e não substituir, a equipe. A IA está criando novas adaptações e requisitos de segurança cibernética, o que apresenta novas oportunidades para os CIOs que atuam em governos. Um modelo de segurança adaptativa mescla e ajusta continuamente ferramentas, técnicas e talentos de segurança cibernética ao cenário de ameaças em constante mudança. “Os CIOs e líderes do governo precisam superar qualquer resistência persistente em relação à adoção da segurança adaptativa, vinculando seu valor a objetivos mais amplos, como inovação e transformação digitais, objetivos de segurança nacional e resiliência operacional”, diz Kimbriel.

2)Ecossistemas de Identidade Digital: A identidade digital no governo está se expandindo para ecossistemas maiores que incluem autenticação de usuários, identificadores exclusivos de cidadãos ou organizações e verificação de credenciais, como carteiras de identidade baseadas em smartphones. O Gartner prevê que, até 2026, pelo menos 500 milhões de usuários de smartphones no mundo farão regularmente reivindicações verificáveis usando uma carteira de identidade digital criada com base na tecnologia de ledger distribuído.

De acordo com o Gartner, os CIOs do governo podem fortalecer sua estratégia de identidade digital com base em casos de uso e parcerias que rompem com os silos tradicionais do setor para agregar mais valor aos cidadãos, às empresas e ao próprio governo. Eles têm a oportunidade de moldar esses ecossistemas emergentes, afirmando o papel do governo como facilitador e regulador da identidade digital.

3)IA para Inteligência Decisória: O Gartner prevê que mais de 70% dos órgãos governamentais usarão a Inteligência Artificial (IA) para aprimorar a tomada de decisões administrativas humanas até 2026. O Machine Learning (aprendizado de máquina), analytics e a IA Generativa amadurecerão nos próximos dois anos e se combinarão em um conjunto de ferramentas que fornecerão suporte à prestação de serviços governamentais aprimorados. “Essas ferramentas precisarão estar sujeitas a uma governança cuidadosa. Portanto, é importante que os CIOs do governo conduzam a adoção da IA e as políticas de governança em toda a organização”, afirma Kimbriel. “Eles devem desenvolver uma estratégia que incorpore essas políticas com foco nos resultados desejados e, em seguida, adotar uma abordagem de garantia contínua para assegurar que elas sejam mantidas após a implementação.”

3)Agilidade da Plataforma Digital: As organizações governamentais estão adotando cada vez mais soluções baseadas em plataformas, como Nuvens específicas (Industry Cloud) e plataformas de aplicações de lowcode (código baixo, em português). Isso permite que elas implementem rapidamente recursos de negócios e abordem os riscos de prestação de serviços apresentados por sistemas antiquados, além de flexibilizar e dimensionar facilmente as demandas de serviços aos cidadãos. Os recursos nativos em Nuvem dessas soluções proporcionam maior controle de custos e mais rapidez na obtenção de valor. As soluções baseadas em Cloud abrirão novas oportunidades de inovação e transformação dos processos de negócios nas organizações governamentais. O Gartner recomenda que os CIOs do governo implementem uma estratégia MultiCloud para maximizar essas oportunidades e reduzir as complexidades da modernização incremental em vários sistemas.

4)Gerenciamento de Dados Programáticos: Os líderes governamentais estão exigindo um maior uso de dados para a tomada de decisões e planejamento. O gerenciamento de dados programáticos é a abordagem sistemática e dimensionável para permitir o uso de ativos de dados em órgãos públicos, o que tem avançando por meio de plataformas de automação e sua capacidade de incorporar recursos de IA. De acordo com o Gartner, mais de 60% das organizações governamentais priorizarão o investimento em automação de processos de negócios até 2026, em comparação com 35% registrados em 2022. “Os dados continuam sendo a base da tomada de decisões no governo, e a crescente proliferação da IA enfatiza novamente a necessidade de os CIOs do governo aprimorarem a qualidade e a eficiência dos dados em escala ao melhorar as regras e estruturas que os governam”, diz Kimbriel.

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Tecnologia têm 95% de eficiência na produção do biogás em pequenos e médios aterros sanitários

Mais de 60% dos resíduos orgânicos recolhidos no Brasil têm destinação correta: os aterros sanitários. Eles oferecem menos riscos ao meio ambiente, por evitar a contaminação do solo, água e ar. Porém, ainda há diversas formas de diminuir ainda mais o impacto ambiental, transformando lixo em energia.

A parceria entre a holding brasileira Ambiensys e a suíça Hoffstetter Gastechnik traz uma tecnologia capaz de reduzir a emissão de gases poluentes em operações de aterros sanitários de médio e pequeno porte, por meio da desgaseificação em plantas modulares em contêiner, um sistema de tanques de armazenamento. 

Por serem plantas compactas, a tecnologia é capaz de atender o mercado de aterros sanitários de pequeno e médio porte, que hoje é pouco atendido, além de gerar 95% de eficiência na produção do biogás e produzir milhões de kWh por ano. “Isso ajuda na descarbonização do país pelo foco do bom gerenciamento de resíduos, pois a tecnologia capta o gás e o transforma em energia”, aponta Lucca Thiesen Barros, gerente de Novos Negócios do Grupo Ambiensys. 

Com um estudo de viabilidade para cada cliente, é também avaliado o tempo de retorno do investimento em motores a biogás. Caso evidenciado a não viabilidade, pela vazão ou características do biogás, a empresa mesmo assim oferece a solução de captação e queima em flare livre.

De acordo com Lucca, a simples queima do gás metano proveniente de aterros sanitários já pode ser computada em créditos de carbono, uma vez que a queima converte o gás metano em dióxido de carbono. Ele conta que o metano, principal composto do gás de aterro, causa de 21 a 27 vezes mais aquecimento global do que o dióxido de carbono (CO2). “O empresário que escolher pela captação pode atuar na transformação em biogás, que além de commodities em crescimento, também contribuem para a cogeração de energia, processo que proporciona o aproveitamento de mais de 60% da energia térmica proveniente do lixo”, pondera.

Novos negócios – Segundo o presidente da Ambiensys, Ricardo José Barros, o termo de cooperação bilateral entre a holding e a Hoffstetter Gastechnik, trata-se da primeira iniciativa na qual o grupo brasileiro é co-participante no plano de investimento. “Estamos nos tornando uma central de serviços compartilhados. Passamos a atuar em parceria com empresas estrangeiras na viabilidade, pesquisa de mercado e plano de investimento de tecnologias em território nacional, como um hub de sustentabilidade”, explica o presidente.

Oportunidade – De acordo com o  Plano Nacional de Resíduos Sólidos, os lixões e aterros controlados devem acabar em 2024 com o investimento em destinação correta dos resíduos das cidades, como a criação de aterros sanitários e a contratação de empresas especializadas nesse tipo de trabalho.

Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, apontam que o país ainda tem 2,1 mil depósitos inadequados entre lixões e “aterros controlados”, o que corresponde à destinação de 40% de todo o lixo gerado no país, de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos, da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (ABREMA). Esse montante equivale a 233 estádios do Maracanã lotados, que têm como destino lixões a céu aberto, valas, terrenos baldios e córregos urbanos.

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Melhores queijeiros do Brasil: pesquisadores de projeto que leva técnicas de queijos finos a produtores de leite ganham prêmio no Mundial

Iniciativa do Biopark permite aumentar valor agregado do leite; projeto ganhou oito medalhas no terceiro mundial de queijos do Brasil

Kennidy de Bortoli e Henrique Herbert conquistam título de “Melhores Queijeiros do Brasil” em concurso Mundial do Queijo Brasil 2024

O projeto de Queijos Finos do Biopark – Parque Tecnológico no Oeste do Paraná – conquistou oito medalhas no Mundial do Queijo Brasil 2024, realizado em São Paulo no último fim de semana, dia 14 de abril. O projeto trouxe três medalhas de ouro e cinco de prata para Toledo (PR). Além disso, a dupla de queijeiros do Biopark, Kennidy de Bortoli e Henrique Herbert, conquistou o título de “Melhores Queijeiros do Brasil”.

“A conquista no Mundial não apenas enfatiza a qualidade dos nossos produtos, mas também posiciona a região Oeste do Paraná e o Brasil no mapa da produção de queijos finos. Esses resultados abrem caminho para inovações e estabelecem novos padrões de excelência na gastronomia queijeira”, destaca o supervisor e responsável técnico da queijaria Flor da Terra, Henrique Herbert. “Ganhar destaque no Mundial do Queijo foi um grande feito para nós. Mostramos que nossos produtos têm qualidade para competir e ganhar em um cenário global, o que é significativo para a indústria queijeira da região”, complementou o pesquisador do Biopark, Kennidy Bortoli.

O Mundial do Queijo Brasil é um dos principais eventos do calendário queijeiro mundial. O concurso atrai participantes internacionais e avalia os queijos com base em critérios de qualidade, sabor, textura e inovação.

Projeto muda realidade de produtores

Há seis anos, a filósofa Cirlei Rossi fazia experiências na cozinha, buscando resgatar o sabor do queijo que comia na infância, produzido pela mãe e pela nona. Dois anos depois, foi atraída por um projeto voltado para o ensino de pequenos e médios produtores de leite, orientando-os na produção de queijos finos, e assim passou a fabricar os queijos de inspiração francesas tipo Morbier café e tipo Saint Paulin. E, mais recentemente, recebeu do Biopark uma tecnologia de fabricação que foi inspirada na memória gustativa da produtora, o queijo maturado que recebeu o nome Nonna Lúcia, O sucesso nos negócios foi tanto que agora a filósofa se afastou das salas de aula e se prepara para abrir um restaurante em Toledo.

O projeto do qual Cirlei participa é realizado pelo Biopark, no Paraná, estado que é o segundo maior produtor de leite do país, com mais de 12 milhões de litros por dia. Com a intenção de melhoria no valor agregado para a matéria-prima abundante na região, pesquisadores começaram a captar pequenos e médios produtores para ensinar a produzir queijos finos.

“Participei da segunda reunião realizada e desde o início deu para sentir a seriedade do negócio. O queijo tipo Morbier café foi adaptado para o gosto local, quando os pesquisadores substituíram o carvão utilizado na França na composição para o café”, conta Cirlei. “Começamos vendendo para nossos clientes e, depois, expandimos para adegas e mercados, sempre com orientação dos técnicos do projeto de queijos finos. Também comercializamos na Flor da Terra, a queijaria fundada e em pleno funcionamento no território do BIopark. Hoje, meus filhos e marido trabalham no negócio, e empregamos três funcionários”, complementa.

Trajetória parecida teve a produtora de queijos Marcia Ludwig. Ela já produzia queijos frescos e maturados quando iniciou no projeto. Hoje, ela comercializa dois tipos de queijos finos, o tipo Gouda e tipo Morbier Café, e vende na queijaria que possui em Sede Alvorada, na cidade de Cascavel (PR) e, recentemente, recebeu mais outros dois tipos de queijos finos diferentes, que estão em processo de maturação para registro e, consequentemente, comercialização. “Desde o início, o suporte oferecido é completo e totalmente gratuito. O alto valor agregado mudou a realidade financeira da minha família”, afirma Marcia.

Rota dos queijos finos

Segundo dados do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), mais de 41% da quantidade diária de leite produzida no estado, cerca de 5 milhões de litros, é destinada para a produção de queijo. O levantamento também indica que a maioria dos produtores da região Oeste do Paraná é formada por produtores que possuem entre 30 e 50 vacas leiteiras. Foi com base em dados como esses que surgiu o projeto de queijos finos do Biopark, que hoje conta com 19 produtores que fabricam 20 tipos de diferentes queijos. Até o final do primeiro semestre de 2024, três novas técnicas para produção de outros tipos de queijos devem estar disponíveis para serem transferidas aos produtores.

O pesquisador do Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Queijos Finos (PDI) do Biopark, Kennidy de Bortoli, conta que o projeto começou em 2019 e é gratuito para os produtores, que também ficam com todo lucro da comercialização. “O custo que o produtor pode ter é relacionado à necessidade de alteração ou construção do local onde o queijo será produzido”, explica. “Toda assessoria é por conta do Biopark e do Biopark Educação. Também firmamos importantes parcerias junto a organizações como o Sebrae e Sistema Faep/Senar, para ações de capacitação e desenvolvimento dos produtores. São orientações que vão desde o início, como a avaliação da qualidade do leite, seleção e transferência da tecnologia de queijo que melhor se adapta às características do leite da propriedade, elaboração da embalagem e auxílio na divulgação e comercialização do produto”, complementa.

A análise da qualidade do leite é realizada na propriedade e, de acordo com as características, são selecionadas tecnologias de fabricação de queijos. O produtor, então, escolhe qual se identifica mais para iniciar a produção. Outro cuidado é garantir que nenhum produtor do mesmo município produza o mesmo tipo de queijo, propiciando assim uma maior diversidade de produtos na região. Isso também reforça a construção da Rota de Queijos Finos na região Oeste paranaense.

“Para o futuro queremos aumentar ainda mais a diversidade de queijos disponíveis na região. A ideia principal do projeto é aumentar a renda dos pequenos e médios produtores de leite, através da disponibilização de tecnologias de produção de queijos de alta qualidade e alto valor agregado”, finaliza o pesquisador.

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Contraktor apresenta ferramenta de análise de contratos com IA no Web Summit

A Contraktor, startup especializada em digitalização de documentos, apresenta ao público durante o Web Summit,que acontece no Rio de Janeiro, seu novo produto: o CK Reader. A ferramenta é capaz de analisar centenas de documentos de uma vez por meio da aplicação de Inteligência Artificial, denominada como Inteligência Contratual. A solução gera economia de tempo e custo ao extrair informações para detectar de forma automática, se há, por exemplo, ausência de cláusulas ou falta de padrão nos contratos. 

Com a  expectativa de que o novo produto contribua para dobrar a receita da startup, chegando a R$10 milhões até o fechamento de 2024, a ferramenta obteve sucesso em seus testes iniciais. Em projeto-piloto, foi possível comprovar que uma revisão de contrato realizada por um profissional duraria em torno de 30 minutos, dependendo de sua complexidade, já com o CK Reader, esse tempo cai para apenas 3 minutos. Ou seja, o tempo de revisão de um documento é dez vezes menor quando feita pelo sistema, em comparação com o trabalho de um profissional. Além disso, o nível de acurácia é de 97%. 

“A probabilidade de falha humana é maior que a da inteligência artificial, especialmente no caso desse tipo de atividade, que é cansativa, estressante e toma muito tempo dos colaboradores”, afirma Henrique Flôres, cofundador e gerente de produto da Contraktor. 

Em uma prática comum no mercado, Flôres explica que empresas faziam mutirões para análise de contratos, alocando vários colaboradores em um período expressivo de tempo para dar conta das demandas. “Era preciso uma equipe inteira para conseguir analisar 300 documentos em uma semana, coisa que o CK Reader pode fazer em poucos minutos, deixando os profissionais disponíveis para outras tarefas que não podem ser automatizadas”, explica o executivo.

Além disso, ele também destaca que a organização da “papelada” também pode representar desperdício de dinheiro para as empresas. Uma estimativa do International Association for Contract and Commercial Management (IACCM) aponta que cerca de 10% da receita anual das organizações é perdida por conta da má gestão de fluxo documental. Um outro estudo da Bain & Company, Inc., chamado “Prescription for Cutting Costs”, estima que a margem de perda financeira varia de 6% a 25%. 

Em relação à concorrência, o produto chega para inovar em rapidez, acuracidade e economia para as instituições que precisam otimizar suas operações contratuais. Idealizada para atender todo tipo de empresa que precise lidar com grande volume de contratos no dia a dia, inclusive as de pequeno e médio porte, a solução propõe trazer mais eficiência especialmente às áreas de compliance e auditoria. “Inicialmente, esperamos atingir os segmentos de varejo, agronegócios, construção e incorporação, bancos e financeiras. Mas essa ‘inteligência contratual’ pode beneficiar empresas de todos os setores”, afirma Flôres. 

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Alocação de profissionais de TI é a solução para empresas que precisam contratar profissionais da área

Prática consiste em contratar profissionais de forma terceirizada para atuar nas empresas

A área de Tecnologia de Informação (TI) é muito diversa e ao mesmo tempo complexa. Com isso, empresas que ainda não estão em um estágio avançado de digitalização sentem dificuldade na hora de contratar profissionais qualificados. Por conta da importância estratégica da tecnologia para as companhias em geral, a Gateware, empresa de tecnologia e inovação localizada em Curitiba (PR), oferece o serviço de alocação de profissionais de tecnologia e projetos, prática que consiste em contratar profissionais de forma terceirizada para atuar em grandes empresas.

A coordenadora de recrutamento e seleção da Gateware, Thatyane Costa, explica que, ao invés de contratar um profissional ou uma equipe diretamente, as corporações terceirizam esse serviço e contratam outras empresas, que serão responsáveis por recrutar o melhor profissional de acordo com as especificações solicitadas e valores que o cliente dispõe para tal.

Thatyane ressalta que a empresa que contrata esse tipo de serviço tem inúmeras vantagens. “A alocação profissional, trabalha com técnicas avançadas de recrutamento e seleção, com isso é possível ser assertivo na escolha do profissional. Todo esse processo é ágil e com alto nível de qualidade, uma vez que esse modelo de trabalho proporciona mais flexibilidade. Por fim, como os contratos são feitos por serviços ou projetos, o investimento total é bastante reduzido”, relata.

Além disso, a empresa contratante do serviço de alocação consegue focar no corebusiness, seu ramo de atividade principal, que agrega valor ao seu negócio. A Gateware fica com a missão de encontrar um candidato que se enquadre na vaga e FIT cultural do cliente, fechar contrato e acompanhar o desenvolvimento profissional. É uma entrega rápida, escalável e vantajosa para as empresas contratantes, uma vez que é ofertado um servido personalizado e com SLA competitivo com o mercado.

“O cliente nos aborda e explica o tipo do profissional que precisa. A partir disso, vamos fazer um levantamento para entender a vaga, e depois disparamos para o time de recrutamento, que primeiro faz uma busca em nosso banco de talentos e depois analisa em outros meios, se necessário. Fazemos todo o processo seletivo humanizado e enviamos um parecer de todos os candidatos. Assim que o cliente aprova o candidato, fazemos todo o processo de admissão profissional e explicamos qual será o papel dele dentro do projeto. Depois seguimos com o acompanhamento do desenvolvimento do profissional e fazemos a ponte entre profissional – empresa”, explica Thatyane.

A prática da alocação também promove um ambiente de trabalho mais motivador e produtivo, pois os profissionais são colocados em posições que melhor se alinham às suas competências, promovendo o desenvolvimento individual e coletivo.

“O profissional tem uma gama de projetos que ele pode atuar em diversos segmentos de clientes, o que acaba ampliando seu conhecimento. Além disso, também é possível alinhar os projetos que estão em sua métrica de carreira. Sem contar que os profissionais acabam tendo uma remuneração bem competitiva”, ressalta a coordenadora de recrutamento e seleção.

Para saber mais sobre a alocação de profissionais de TI, acesse: https://gateware.com.br/

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Descubra sete formas pelas quais a IA pode facilitar a vida das pessoas em qualquer lugar

A inteligência artificial é muito mais do que uma ferramenta de escritório para trabalhadores ou um software de produtividade para empresas. Afinal, as pessoas também podem recorrer à IA para obter respostas rápidas quando estiverem fora de casa, tendo ajuda para obter ideias, informações e inspirações onde quer que estejam. 

Uma maneira simples para usar a IA é baixar o Microsoft Copilot gratuitamente em seu telefone iOS ou Android. A ferramenta é capaz de resumir as informações de toda a web e gerar texto e imagens com base em suas solicitações, ou “prompts”, facilitando a pesquisa, o planejamento e a criatividade em tempo real. Abaixo, estão sete maneiras pelas quais a IA pode ajudar a economizar tempo e fazer no seu dia. 

Aprenda sobre as coisas legais que você vê em tempo real 

Digamos que você esteja fotografando flores desconhecidas em uma caminhada ou olhando para a Golden Gate Bridge de São Francisco e queira aprender mais. Normalmente, a pessoa usaria um mecanismo de busca tradicional, descreveria as flores e, em seguida, clicaria em um monte de links até encontrar o que está procurando. 

Com a IA Generativa, é possível economizar tempo e esforço ao tirarem uma foto e fazer perguntas como “quantos anos tem essa ponte?” ou “que tipo de flores são essas?”. O Copilot consolidará as fontes da internet em uma única resposta rápida e fornecerá links de onde obteve as informações, caso você queira se aprofundar mais.Além disso, como o aplicativo é baseado em bate-papo, é fácil fazer novas perguntas com base no que foi apresentado, sem ter que iniciar uma nova pesquisa. 

Obtenha inspiração culinária durante as compras de supermercado 

Ao fazerem compras no mercado, as pessoas podem se deparar com promoções inesperadas de peixe específicos e vegetais frescos. O problema, diante da surpresa, é que a pessoa pode não saber as melhores maneiras de preparar aquele ingrediente desconhecido e não ter tempo para pesquisar blogs e vídeos de comida durante as compras no mercado para se inspirar. 

Com o assistente de cozinha do Copilot, é possível obter receitas e planejamento de cardápio através do upload de uma imagem dos ingredientes em seu carrinho ou na prateleira. Basta escrever ou dizer: “Sou um cozinheiro iniciante. O que posso fazer para o jantar com esses ingredientes?” e o Copilot pode criar uma refeição personalizada de acordo com seu nível de habilidade e preferências alimentares. 

O Copilot também pode te ajudar com informações nutricionais e ideias para substituições de ingredientes. Além disso, em casa, é possível usar a ferramenta para obter uma receita com base em uma foto do que está na sua geladeira. 

Transforme seu telefone em uma agência de viagens 

Você e seus amigos se reúnem para planejar uma viagem internacional muito esperada para fazer compras, comer e beber com qualidade sem estourar o orçamento. O planejamento em grupo pode ser cansativo, mas o Copilot facilita a criação de ideias de itinerário enquanto você curte o momento com seus amigos. Basta dizer ao Copilot os seus critérios: “Vamos a Itália durante seis dias e adoramos arte e carros desportivos. Planeje nossa viagem”, por exemplo, e ele criará rapidamente um itinerário personalizado. A ferramenta também pode dar instruções sobre como reservar bilhetes, fazer reservas e fornecer uma lista de bagagem personalizada. É possível também obter instruções sobre os locais onde deseja ir mesmo quando já estiverem na estrada. 

Faça compras sem estresse! 

Imagine que você esteja testando carros em uma concessionária e se pergunte sobre características do veículo que o vendedor não lhe disse. Ou esteja em uma loja de departamentos tentando descobrir se uma máquina de café expresso   é mais barata em outro lugar. O Copilot pode ajudar você a pesquisar especificações, comparar preços e eliminar a sobrecarga de informações estressantes. 

Você pode pedir para que a ferramenta “crie uma tabela dos carros compactos mais bem avaliados classificados por preço e recursos”. Ou que analise uma foto daquela máquina de café expresso, ou qualquer item que deseja comprar, e forneça uma lista de preços e lugares para comprá-la ou produtos semelhantes. O Copilot também pode responder a perguntas específicas sobre um produto e fornecer resumos do que outras pessoas estão dizendo sobre ele online. 

O Copilot também pode criar ideias de presentes para quando você estiver no shopping, como jogos populares para sua sobrinha ou presentes econômicos para o seu amigo que ama ao ar livre. 

Faça suas tarefas mais rapidamente

As pessoas têm uma longa lista de tarefas em casa, como consertar uma torneira com vazamento ou remover uma mancha de óleo da camisa, mas não têm certeza de como fazer isso da melhor forma possível. O Copilot em seu telefone é um guia de bolso útil, esteja você em uma loja de utensílios ou muito ocupado em casa para sentar com um laptop. 

Você pode obter instruções claras e um passo a passo para tarefas comuns apenas perguntando “Como faço para trocar o óleo do meu carro?” ou “Como faço para remover um parafuso desgastado?”. É possível pedir instruções específicas para a marca e o modelo do seu carro, e o Copilot irá revisar e resumir o conteúdo para que você não tenha que ir atrás do manual. Ele também incluirá links, artigos, imagens e vídeos, caso você quiser mais informações. 

É possível também usar fotos para resolver problemas, como descobrir o que há de errado com sua planta murcha. Basta enviar uma foto e o Copilot fará previsões treinadas para identificar a planta, o que a deixou doente e como cuidar dela até que ela recupere sua saúde. 

Aumente seu desempenho nas redes sociais 

Imagine que você esteja na praia tirando fotos incríveis para compartilhar nas redes sociais, mas não consegue criar uma legenda interessante. Ou você está lendo uma longa notícia em um café e quer postar sobre isso, mas gostaria de usar um resumo rápido. 

O Copilot pode despertar sua criatividade escrevendo sugestões de legendas para fotos e resumindo artigos. Você pode pedir que ele escreva uma linha espirituosa para uma foto de seu gato, uma hashtag irônica sobre o clima do dia ou um resumo de uma frase de um artigo que você acabou de ler. 

Com prompts simples como “torne divertido” ou “seja mais descritivo”, eles podem refinar facilmente seu conteúdo para tom, humor e mensagem sempre que sentirem vontade de ser criativos. 

Obtenha ajuda para escrever uma mensagem de texto ou e-mail complicado 

Você está em um restaurante esperando por seu amigo que está sempre atrasado e tenta escrever uma mensagem no tom certo sobre sua preocupação e aborrecimento. Ou está viajando a trabalho e precisam enviar um e-mail cuidadosamente redigido para seu chefe sobre um projeto que deu errado. 

Quando escrever parecer difícil, o Copilot pode ajudá-lo a começar e polir suas palavras. É possível dizer à ferramenta o que quer dizer e ela iniciará um rascunho para você. Ou é possível incluir o que você já escreveu e pedir ao Copilot para verificar a gramática e a ortografia, ou torná-lo mais casual, profissional, engraçado ou o tom que deseja. 

É claro que a IA não é capaz de esticar o tempo para seu amigo, ou lavar roupa e fazer o jantar, mas pode tirar algumas tarefas tediosas da sua frente, para que você tenha mais tempo e energia para aproveitar as coisas que importam. 

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Hotmilk lança desafio que estimula o uso de IA para validar desenhos técnicos 2D

O desenho técnico 2D é uma das mais importantes representações na hora da produção de uma peça, máquina ou mecanismo. Porém, sua validação ainda é feita quase de forma manual, com variável humana, o que pode levar à refação de diversas etapas.
 

Para vencer estes desafios e dar celeridade aos processos de produção, o Hotmilk (ecossistema de inovação da PUCPR) está lançando uma proposta: apresentar soluções que utilizem a Inteligência Artificial para verificar as regras nos desenhos 2D (formato TIF) de forma mais automatizada e rápida.


“Queremos soluções que contemplem esta adaptabilidade e que tragam velocidade e tecnologia a estes processos que ainda contam com muita interferência humana”, comenta Lucas Ferreira, Startup Hunter do Hotmilk.


Podem participar empresas e startups de qualquer segmento e parte do mundo. Interessados têm até 19 de abril para inscrever a sua ideia AQUI.

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Syngenta disponibiliza US$ 1 Bilhão para operações de Barter na safra 2024/25

Syngenta, líder global no desenvolvimento de tecnologias e soluções para a proteção de cultivos, estima alcançar US$1 bilhão em comercializações de barter durante a safra 2024/25. O principal foco da campanha, intitulada Barter em Campo 2024, está concentrado nas operações para agricultores de soja, milho, algodão e café. Em 2023, a companhia alcançou aproximadamente US$850 milhões em negociações para esse tipo de comercialização.

A principal novidade para esse ano é o lançamento da modalidade Barter +, ferramenta que oferece proteção do preço mínimo da commodity e permite que uma valorização futura do preço se transforme em créditos para os agricultores. Além disso, a empresa segue com as modalidades tradicionais de troca, na qual o produtor recebe os insumos necessários para o manejo da lavoura, podendo adquiri-los por meio da entrega de parte da produção agrícola, colhida ainda na safra 2023/24 ou na seguinte.

“O movimento Barter em Campo 2024 reforça o nosso posicionamento de estar ao lado dos produtores não apenas enquanto líder global no desenvolvimento de tecnologias agrícolas, mas também oferecendo soluções financeiras que proporcionem vantagens e segurança na operação e no travamento dos custos para o processo produtivo para grandes, médios e pequenos agricultores. Pretendemos rodar o Brasil promovendo essa oferta, como forma de apoiar o agricultor não apenas com as nossas inovações em produtos, mas com nossas soluções completas que envolvem serviços financeiros diferenciados, a exemplo do Barter +”, destaca Henrique Franco, Diretor de Cultivos e Campanhas da Syngenta Proteção de Cultivos.

A campanha visa beneficiar os produtores, haja vista que a compra de insumos para a segunda safra deste ano está atrasada e, portanto, ainda não é possível prever, com exatidão, qual será a rentabilidade ao final da safra 2023/24. “Existe um espaço muito grande para as exportações brasileiras. Nossa relação com a China não só suporta nossa operação de barter, como também favorece os produtores brasileiros”, ressalta Franco.

Só no ano passado, por meio desta ferramenta de troca, a Syngenta exportou 1,1 milhão de toneladas de soja, 500 mil sacas de café, 120 mil toneladas de milho e 60 mil toneladas de algodão. Grande parte deste montante teve como destino o mercado chinês, que atualmente é o maior comprador de commodities agrícolas do Brasil.

Outro ponto que diferencia o Barter da Syngenta é a Nutrade, trading que faz parte da plataforma de negócios da Syngenta Proteção de Cultivos, responsável por todo o sistema operacional e a redução de riscos para as operações, que oferece soluções inovadoras e exclusivas para cada cliente.

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Bayer testa ferramenta única de inteligência artificial generativa para a agricultura

A Bayer anuncia o uso, em fase piloto, de um sistema de GenAI que irá beneficiar agricultores e agrônomos em seu trabalho diário. A companhia vem usando dados agronômicos próprios para desenvolver um modelo de linguagem ampla (LLM, em sua sigla em inglês) que abrange anos de dados internos, percepções de milhares de avaliações em sua vasta rede, além da experiência agregada dos agrônomos da Bayer.

O resultado é um sistema especializado que responde com rapidez e precisão a perguntas relacionadas à agronomia, ao gerenciamento de fazendas e aos produtos agrícolas da Bayer. Ao invés de um processo demorado, o sistema intuitivo responde à linguagem natural e pode gerar informações em segundos. Validado por agrônomos, o piloto já está gerando produtividade para as equipes da Bayer nos Estados Unidos, superando significativamente o desempenho dos LLMs prontos já disponíveis no mercado agrícola.

Para entender o benefício futuro em comparação com a realidade atual, um exemplo: o agricultor faz uma série de perguntas detalhadas ao seu consultor agronômico sobre as características de um produto, o desempenho em condições específicas e as taxas de aplicação. Atualmente, o consultor pesquisa materiais on-line, envia mensagens de texto para colegas, reúne informações a partir de várias fontes e elabora uma resposta, tudo isso enquanto o agricultor espera horas ou dias pelas informações necessárias com urgência. O sistema especializado GenAI da Bayer está mudando a realidade, disponibilizando melhores informações de forma mais rápida e imediata.

“Nosso sistema GenAI é capaz de atender aos agrônomos e beneficiar os agricultores de todo o mundo, promovendo ainda mais a IA como uma tecnologia indispensável para a agricultura”, diz Amanda McClerren, CIO e Head de Transformação Digital e Tecnologia da Informação da divisão Crop Science da Bayer. “Continuaremos a usar a IA tradicional para desenvolver produtos melhores e temos o compromisso de aproveitar a nova tecnologia GenAI de uma forma cuidadosa que aumente e apoie especialistas experientes em todo o setor, agregando valor aos agricultores e àqueles que os atendem.” Desenvolvido em colaboração com a Microsoft, principal parceiro tecnológico, e a Ernst & Young (EY), a Bayer vem buscando formas de integrar o sistema GenAI em suas ofertas digitais. A empresa prevê ótimas oportunidades de cooperação com novas ofertas e parceiros agrícolas. Concebida como um recurso global, a ferramenta beneficiará milhões de pequenos agricultores no futuro, democratizando o acesso a recomendações agronômicas e informações sobre produtos essenciais para alimentar comunidades e melhorar a segurança alimentar global.

“A IA e a automação estão ajudando fazendas de todos os tamanhos a produzir mais e a usar menos recursos naturais. Estamos começando a ver como elas podem melhorar a tomada de decisões em quase todos os terrenos”, diz Ranveer Chandra, diretor administrativo de pesquisa para a indústria e CTO Agroalimentar da Microsoft. “Com os pontos fortes da Bayer em ciência de dados, digital e, especialmente, em conhecimento agronômico, temos o prazer de contribuir para um sistema especializado que tornará o entendimento agronômico mais acessível e capacitará os responsáveis por alimentar o planeta”.

A Bayer pretende levar o piloto a agrônomos selecionados e, possivelmente, a agricultores ainda neste ano, enquanto continua a desenvolver um protótipo GenAI separado que permitirá aos usuários consultarem diretamente seus próprios dados agrícolas. Como também obtêm informações de conjuntos de dados fechados, essas ferramentas GenAI são exclusivas para a agricultura e trarão um valor mais significativo, em comparação com os LLMs prontos para uso que utilizam apenas dados de código aberto.

Soluções avançadas para permitir o ‘hectare conectado à nuvem’

Além de colaborar com a Microsoft no sistema especializado GenAI, a Bayer anunciou uma atualização no final do ano passado sobre a parceria estratégica das empresas para trazer recursos prontos, o AgPowered Services, para o setor agroalimentar.

Disponibilizando um recurso que antes era apenas para uso interno, o Bayer® Historical Weather traz para o Azure Data Manager for Agriculture um conjunto de dados meteorológicos que abrange dados coletados nos últimos 40 anos e fornece análises meteorológicas específicas para cada campo em regiões agrícolas globais. Integrando ferramentas da IBM, inclusive do IBM Environmental Intelligence Suite, o novo recurso pode servir de base para avaliações de risco climático e processos atuariais. Ele também será usado pela Bayer e por outras empresas para prever a sazonalidade das safras e as mudanças na produção ano após ano, além de formar modelos agronômicos. Com base no compromisso de fornecer conectividade de dados de máquinas com os principais fabricantes de equipamentos originais (OEMs, em sua sigla em inglês), a Bayer está desenvolvendo um conector que permite o acesso a dados de irrigação da Lindsay Corporation, um fornecedor de soluções de irrigação líder do setor. Isso amplia os tipos de dados disponíveis para os clientes corporativos do Azure Data Manager, o que lhes permite estabelecer conexão com os dados de irrigação da mesma forma que com os dados meteorológicos, de imagens, de OEM e outros tipos de dados. Para os fornecedores de tecnologia, isso reduz o custo do investimento técnico necessário para desenvolver essas ferramentas. Para os agricultores, ele acelera o desenvolvimento de ferramentas digitais que podem ajudá-los a monitorar, medir e controlar o uso da água em suas lavouras.

As novas opções em nuvem também darão suporte a relatórios regulatórios e de sustentabilidade. Por exemplo, os recursos que fornecem rastreabilidade da cadeia de suprimentos podem ajudar a garantir a conformidade com novas leis, como a Regulamentação de Desmatamento da UE, que deve entrar em vigor no final de 2024. O Bayer® Smart Boundary ID usa imagens de satélite para detectar os limites de um campo e identifica automaticamente a área geográfica dentro de um campo onde ocorreram atividades agrícolas sazonais. A solução pode ajudar os traders de commodities a garantir a conformidade regulamentar, bem como atender às empresas de alimentos e instituições financeiras que buscam monitorar o progresso do crescimento.

“Seja você um fazendeiro que usa ferramentas digitais ou uma empresa que opera na etapa final da cadeia de suprimentos, você precisa de tecnologias que possam ajudar sua empresa a se adaptar a um cenário em constante mudança. Com os nossos AgPowered Services, estamos facilitando e tornando conveniente o acesso a ferramentas digitais, beneficiando assim o setor e impulsionando a inovação”, disse Jeremy Williams, Diretor de Agricultura Digital da Divisão Crop Science da Bayer. “Há uma enorme oportunidade e uma necessidade premente de tecnologia digital para atender melhor os agricultores e o setor, e nosso objetivo é conseguir isso habilitando o hectare conectado à nuvem.”

Em uma prévia do setor, as opções em nuvem da Bayer e da Microsoft permitirão às organizações o acesso a recursos prontos e a criação de uma infraestrutura digital robusta, ao invés de desenvolverem do zero. Isso reduz o tempo de lançamento de novos recursos no mercado, proporcionando mais oportunidades para os agricultores e clientes da cadeia de valor.

Agricultores brasileiros conhecerão de perto a Inteligência Generativa da Climate FieldView

A Bayer da América Latina está levando a inovação em IA (Inteligência Artificial) um passo adiante com o desenvolvimento de uma solução de IA generativa ainda em caráter experimental, destinada a revolucionar a maneira como os agricultores interagem com dados agrícolas. Esta solução pioneira tem o objetivo de simplificar as consultas feitas por agricultores sobre os dados existentes na plataforma Climate FieldView.

Ao utilizar uma abordagem intuitiva e uma interface amigável, a ferramenta permitirá que os usuários obtenham respostas precisas e detalhadas sobre questões agronômicas, de gerenciamento de fazendas e de produtos, de maneira rápida e eficiente. Este projeto piloto, um marco no uso da IA para agricultura, será apresentado em primeira mão na Agrishow 2024, prometendo ser um dos destaques do evento.

Durante a Feira em Ribeirão Preto haverá uma exposição das diferentes possibilidades proporcionadas por essa tecnologia. Os produtores que visitarem o stand da Climate FieldView poderão testar essa nova ferramenta de Inteligência Generativa: será possível fazer diferentes perguntas agronômicas sobre uma base de dados e em poucos segundos o algoritmo apresentará respostas objetivas sobre a lavoura de uma fazenda fictícia.

A iniciativa sublinha o compromisso da empresa com a transformação digital na agricultura, oferecendo ferramentas que não apenas respondem às necessidades imediatas dos agricultores, mas também promovem uma agricultura mais inteligente e conectada. A Bayer continua a explorar o potencial da IA generativa para agregar valor ao setor agrícola, reafirmando seu papel como líder na introdução de tecnologias disruptivas que endereçam os desafios globais da segurança alimentar.

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Macrossetor de TIC ultrapassa 2,06 mi de trabalhadores em fevereiro de 2024

Segundo os novos dados publicados pela Associação, no início deste ano foram contratados 13.504 novos profissionais no mês

 
Em fevereiro de 2024, o Macrossetor de TIC (TIC, TI In House e Telecom) teve crescimento de 0,7% do mercado de trabalho nacional, contratando 13.504 novos profissionais, atingindo um total de 2.064.059 trabalhadores. É o que aponta novo Relatório publicado nesta terça-feira (09) pela Brasscom, “Monitor de Empregos e Salários”, que tem como objetivo realizar um acompanhamento mensal do mercado de trabalho em tecnologia.
 

No Setor de TIC (Software, Serviços, Indústria e Comércio), foi registrado um aumento de 0,6%, e gerando 7.682 novos empregos, significativamente acima dos 957 empregos gerados até fevereiro de 2023. Isso mostra uma aceleração nas contratações no início deste ano em comparação com 2023, elevando o total de profissionais empregados para 1.191.767.
 

Os setores intensivos em mão-de-obra: Serviços de TIC, Software e TI In House, em conjunto, apresentaram um crescimento de 0,7%, resultando em 9.732 novos postos de trabalho e um total de 1.403.318 profissionais empregados.
 

Até fevereiro de 2024, os subsetores de Serviços de TIC, Comércio, Software e Indústria apresentaram crescimento nas contratações com aumentos de 4.268, 1.321, 1.109 e 984 empregos, totalizando 7.682 vagas.

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