Copel vai construir usinas solares para compensar consumo de energia

A Copel vai instalar três usinas solares fotovoltaicas junto a subestações para gerar energia e compensar parte do consumo da própria empresa. Os painéis serão construídos em Umuarama, Arapongas e Paranacity, municípios que compartilham boa incidência de raios solares. Ao todo as três plantas vão gerar 4,5 MWp (megawatt-pico), o suficiente para atender 5 mil clientes residenciais. 

A companhia iniciou um processo de licitação para contratar a construção das plantas solares. A vencedora será responsável por erguer as três centrais fotovoltaicas. A unidade de Umuarama terá potência de 2,6 MWp, a de Arapongas, 1,4 MWp e a de Paranacity, 0,7MWp. 

As três plantas serão instaladas no terreno de novas subestações da Copel – às quais serão conectadas – e vão gerar uma compensação de 8 mil MWh (megawatt-hora), o que representa 35% do consumo da subsidiária de distribuição da companhia, que atualmente é de 21 MWh por ano. “Por meio dessa iniciativa, vamos aproveitar o espaço não utilizado nestas subestações, gerar energia renovável para compensar parte do nosso consumo e, ao mesmo tempo, vamos monitorar o funcionamento das centrais solares conectadas às subestações”, explica Júlio Shigeaki Omori, superintendente de projetos especiais da Copel. 

PROJETO INÉDITO – Do ponto de vista técnico, essas centrais fotovoltaicas vão permitir à Copel colocar em prática um projeto inédito no Brasil. Isso porque, além de estarem conectadas à rede, elas permitem à Copel controlar diversos parâmetros essenciais ao funcionamento da interligação entre os painéis solares e a subestação, como fator de tensão e potência, o que, em plantas solares menores, será colocado em prática pela primeira vez no país. 

Com o crescimento da geração distribuída, pela qual os consumidores geram sua própria energia e injetam o excedente na rede, surgem novos desafios técnicos para garantir a operação adequada do sistema. Por isso, este projeto vai funcionar como uma ferramenta para companhia monitorar e controlar a interação entre as centrais de geração e a rede. “Na prática, esse projeto nos permite controlar com precisão as centrais solares e atuar para corrigir possíveis problemas de tensão, sobrecarga ou, até mesmo, minimizar perdas no sistema”, acrescenta Omori. 

SUSTENTABILIDADE – O projeto integra uma série de iniciativas da Copel que contribuem para a geração de energia renovável e para promover a sustentabilidade nos negócios da companhia. Comprometida com a transição energética, a companhia lançou no ano passado a Visão 2030, um conjunto de metas que vão nortear as ações corporativas ao longo da década e ajudar a promover a descarbonização da economia. 

Fonte: Copel

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Em Curitiba, Terminal Pinheirinho terá obras para instalação de painéis fotovoltaicos

Prefeito Rafael Greca, vistoria obras de instalações fotovoltaicas no Terminal do Boqueirão. Curitiba, 24/05/2023. Foto: José Fernando Ogura/SMCS.

A energia solar, limpa e renovável, vai chegar a mais um terminal do transporte coletivo de Curitiba. Nesta quarta-feira (24/5), o prefeito Rafael Greca assinou a ordem de serviço para início das obras de implantação do Sistema Fotovoltaico de Geração de Energia no Terminal do Pinheirinho. Os trabalhos fazem parte do programa Curitiba mais Energia e já estão acontecendo nos terminais Boqueirão e Santa Cândida.

O anúncio das obras no Terminal Pinheirinho foi feito pelo prefeito durante vistoria às obras do Terminal Boqueirão, nesta quarta-feira (24/5).

“A estratégia de energia solar, ou de novas energias, é para que Curitiba evite o aquecimento global e para que nos tornemos a mais inteligente e a mais moderna das cidades do Brasil”, afirmou Greca. 

Assim como no Terminal Boqueirão, a Prefeitura vai trocar telhas e fazer os ajustes necessários para a implantação dos painéis fotovoltaicos na cobertura do Terminal Pinheirinho. Serão instalados 2.156 painéis no telhado do terminal e as obras devem durar cerca de nove meses. Agora, todo o projeto executivo da obra do Pinheirinho será detalhado e os trabalhos devem começar em 45 dias.

Energia renovável

A secretária municipal do Meio Ambiente, Marilza Dias, afirmou que nos três terminais de ônibus serão instalados cerca de 3,5 mil painéis fotovoltaicos. “Eles terão uma capacidade máxima instalada para gerar 1,5 megawatts de energia. Ao somá-la à energia gerada pela Pirâmide Solar do Caximba e pelos outros projetos do programa Curitiba mais Energia, vamos conseguir gerar cerca de 45% do consumo dos prédios municipais”, explicou Marilza. 

Além da Pirâmide Solar do Caximba, fazem parte do programa Curitiba mais Energia os painéis instalados no Palácio 29 de Março (sede da Prefeitura), no Complexo Imap e no Salão de Atos, ambos no Parque Barigui, e na Galeria Quatro Estações do Jardim Botânico. 

O programa ainda conta com a Central Geradora Hidrelétrica Nicolau Klüppel, na queda d’água do Parque Barigui.

Terminal Boqueirão

No terminal Boqueirão todas as telhas estão sendo trocadas para receber a estrutura onde serão instalados os painéis fotovoltaicos. São 10.945 metros quadrados e cerca de 2,6 mil telhas que estão sendo substituídas. O trabalho já alcançou 30% de execução.

O prefeito explicou que os trabalhos são feitos em horários alternativos. “Eles trabalham de madrugada para não atrapalhar o funcionamento do transporte coletivo”, disse Greca.

O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto; o administrador da Regional Boqueirão, Ricardo Dias; o superintendente de Obras e Serviços do Meio Ambiente, Jean Brasil; o assessor de Articulações Políticas, Lucas Navarro; e o superintendente da Guarda Municipal, Carlos Celso dos Santos Júnior acompanharam a vistoria de obras no Terminal Boqueirão.

Santa Cândida

No Terminal Santa Cândida estão sendo feitos os ajustes necessários na cobertura para a instalação de 900 módulos fotovoltaicos para geração de energia elétrica. 

Fonte: Prefeitura de Curiitiba

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Aldo Solar sedia evento com foco em integradores do setor

Os estados do Sul do País, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, respondem pelo 3º, 4º e 5º lugar respectivamente no ranking nacional de geração distribuída em energia solar. Contam ainda com mais de 26,9% de potência instalada, atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo. Isso quer dizer que os sistemas fotovoltaicos instalados em telhados de casas e pequenos comércios do sul representam mais de 5,46 GW dos 20 GW em GD no Brasil.

Não à toa, a Aldo Solar, que se destaca como a maior distribuidora de soluções de energia solar do país e com sede em Maringá (PR), sedia o 1º Aldo Open, um evento exclusivo e somente para convidados do setor solar. O evento acontece no dia 2 de junho, na sede da empresa, para brindar o mercado fotovoltaico com networking e boas oportunidades de negócios.

Antonio Nuno Verças, novo CEO da Aldo Solar, receberá os integradores para uma breve apresentação da empresa e, ao lado de grandes profissionais no segmento solar, abrirá um super coquetel com música ao vivo. Além disso, nesta noite, a Aldo também vai oferecer condições especiais de compra para os integradores presentes.

De acordo com Nuno Verças, “o evento tem como objetivo estar ainda mais próximo de nossos clientes e parceiros. Estaremos de portas abertas para que os integradores do setor solar do Sul do país se sintam ainda mais em casa e possam desfrutar de aprovações especiais para turbinar suas vendas com o que há de mais inovador em soluções fotovoltaicas no Brasil e reforçando a presença da Aldo Solar como líder deste setor”, explica.

O Aldo Open é um evento para quem deseja gerar bons resultados nos negócios e ter acesso ao vivo aos mais recentes lançamentos e soluções do segmento. 

Aldo Open
2 de junho de 2023
Av. Advogado Horácio Raccanello Filho, 1836, Maringá – PR
INSCRIÇÕES: https://www.aldo.com.br/portais/aldo-open-maringa

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Energia solar: ainda vale a pena investir?

Por Thiago Rossonisuperintendente de Crédito e Negócios do Sicredi

Em janeiro deste ano, entrou em vigor o Marco Legal da Geração Distribuída, que passou a cobrar os custos de distribuição de quem utiliza fontes renováveis como a energia solar. A Lei nº 14.300/2022 trouxe mudanças relacionadas ao pagamento de uma taxa que altera a composição total da conta de luz – também chamada de “taxação do Sol”. Esse tributo só passou a ser incluído em projetos homologados a partir de 7 de janeiro de 2023.

Com a regulação, muitos interessados no sistema questionam se sua instalação continua valendo a pena. A resposta é sim. Tendo em vista que o produto dura mais de 20 anos e que o tempo de retorno do investimento deve subir pouco, variando nas diferentes regiões do país. Na prática, o período aumenta em média de quatro anos e meio para cinco anos, segundo estimativas de entidades do setor.

Entre as vantagens, estão a baixa manutenção dos equipamentos; a conta de energia protegida da inflação energética; a valorização do imóvel, uma vez que imóveis sustentáveis valorizam até 30%; e a independência energética, em que o consumidor reduz sua dependência e custos com as redes de energia elétrica de concessionárias.

No cenário nacional, esse tipo de fonte energética é a segunda maior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ainda, segundo a entidade, em 2022 houve um crescimento de 64% na categoria em relação a 2021.

As projeções da IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês) mostram que o Brasil terá mais de 66 gigawatts de capacidade solar instalada em 2027, ou seja, triplicará a sua atual capacidade operacional em energia solar (22,9 GW). Uma notícia que só reforça a relevância desse investimento de longo prazo e o impacto crescente que trará ao longo dos anos.

De olho nesse contexto, e considerando papel essencial do setor financeiro na transição para uma economia de baixo carbono, o Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6,5 milhões de associados e atuação em todas as regiões do Brasil, possui uma equipe atenta às oportunidades para apoiar seus associados. Dessa forma, tem um compromisso firmado para colaborar com iniciativas que fomentem a sustentabilidade ambiental e econômica nas milhares de comunidades onde se insere.

Entendemos que energia solar é para todos e temos cooperado para isso. Hoje, mais da metade dos novos sistemas são investimentos de associados Sicredi de famílias de classe B e C. Até mesmo a presença das pequenas e médias empresas como grandes consumidoras de energia solar aponta que os painéis já não são para poucos.

Como possível reflexo dessa tendência, o financiamento para energia solar atingiu o total de concessão de 50.355 novos créditos, totalizando o valor financiado de mais de R$ 2,7 bi em 2022. Os estabelecimentos que mais procuram o produto são os mais diversos, como de cultivo de soja, criação de bovinos, restaurantes e similares, condomínios prediais, minimercados e armazéns.

No geral, além de ser sustentável, o uso da energia solar é atraente por conta da economia que gera. Com um negócio ou produção sendo movido por um sistema fotovoltaico, as despesas podem reduzir drasticamente e, com isso, é possível realocar essa economia para novos investimentos e aumentar sua competitividade em seu mercado de atuação. No dia a dia, vemos com entusiasmo a ampliação de iniciativas para o desenvolvimento sustentável, aquele que gera impacto positivo não apenas econômico, mas social, ambiental e climático.

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BYD e Orion-E firmam parceria que beneficiará aproximadamente 4 milhões de produtores rurais

A parceria tem como foco o Projeto 3 Marias desenvolvido pela Orion-E, voltado para a produção e entrega de energia limpa e renovável por meio do arrendamento de terras do pequeno

rural para a instalação de usinas fotovoltaicas, produzindo energia solar na modalidade de microgeração distribuída.

No projeto, a BYD construirá as usinas por meio de seus parceiros integradores credenciados em todo Brasil e a Orion-E Sustainable Energy será responsável pela distribuição desta energia por meio da locação destas usinas ao cliente final. A BYD será a responsável pelo Full EPC (Engineering, Procurement and Construction), ou seja, a entrega das usinas no modelo “turn-key”, instaladas e funcionando.

ESG

O projeto serve como instrumento de inclusão social, com potencial de alcançar parte dos quase 4 milhões de produtores rurais inscritos na agricultura familiar espalhados por todo o território brasileiro. A parceria eleva a renda destas famílias em até 40%, com contratos por um período de até 30 anos. Dimensionando assim o “S” do ESG ao projeto.

Como impacto ambiental positivo d

o projeto, está a mitigação e compensação das emissões de GEE (gases de efeito estufa) proveniente dos quase 30 GW de usinas que utilizam combustíveis não renováveis. E, também, o acordo de que todas as usinas construídas, ao completarem sua vida útil, tenham os seus componentes reciclados por meio da empresa de reciclagem Beta-O, que pertence ao Grupo Orion-E. Trata-se do “E” do ESG.

Como prática de governança, que completa o “G” da sigla, foi criado o MegaWatt Validado, selo que garante o padrão das operações do segmento em território nacional, trazendo mais segurança para todo o mercado e seus stakeholders.

Inclusão em projetos de larga escala

Para além dos benefícios sociais e ambientais, o mercado de energia solar fotovoltaica contará com o primeiro projeto de larga escala pensado exclusivamente na democratização da energia limpa e renovável, comprovando que a energia solar atende a todos e não somente a uma classe específica.

“A energia renovável, incluindo a solar, chegou tardiamente ao Brasil, mas de forma correta. Se olharmos com atenção para as oportunidades que a Lei 14300 traz ao setor, é evidente que 2023 tem todo o potencial de ser o ano da energia renovável, com segurança jurídica e auditoria comprovada para as boas práticas. Os projetos de geração e distribuição da Orion-E seguem acelerados, oferecendo energia acessível mesmo com a novas regras do mercado.” Declara Marco Aurélio — COO Orion-E

“O Projeto 3 Marias da Orion-E é um projeto com propósito e a BYD quer ajudar a construir esse sonho. Temos hoje um custo de instalação mais baixo, avanços tecnológicos cada vez mais expressivos e um chamado global para uma transição sustentável da matriz energética. Aliado a isso, os custos de energia elétrica cada vez mais elevados, a atual regulação e segurança jurídica do setor fotovoltaico brasileiro, e a abertura total do mercado de energia elétrica, certamente deverão potencializar a descentralização e a democratização da geração da própria energia”, pontua Sócrates Rodrigues, Diretor de Projetos da BYD do Brasil.

“Além de módulos fotovoltaicos, a BYD fornecerá uma solução completa, levando a marca de um fabricante presente no Brasil, algo sem precedentes na história do mercado de energia solar. Para se ter ideia, o número de 100MWP é muito expressivo. Como comparação, as mil usinas terão capacidade para abastecer o equivalente a 30 mil casas”, conclui Marcelo Taborda, diretor de Vendas da BYD Energy do Brasil.

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BYD Energy confirma presença na Expo Mercosul Solar com palestra e exposição de produtos em destaque no mercado

A BYD Energy estará presente na Expo Mercosul Solar, que ocorre entre os dias 1 e 2 de abril, no Centro de Eventos Cascavel (PR). Além de uma palestra técnica sobre módulos fotovoltaicos, a empresa irá expor alguns de seus principais produtos comercializados no mercado brasileiro.

A BYD Energy levará alguns importantes produtos. Destaque para módulo HJT tipo N, de 690W a 705W, que é considerado o maior em potência disponível no mercado brasileiro. Sua tecnologia permite absorver mais comprimentos de onda de luz e as diferentes camadas trabalham juntas, o que as tornam as células mais eficientes do mercado atualmente. As células solares HJT têm uma eficiência máxima teórica superior a 26,7%.

O módulo fotovoltaico MLK-36 (540 W a 550 W) também estará exposto. O modelo é produzido nacionalmente com tecnologias avançadas de micro-gaps, ou seja, com espaçamentos milimétricos, que são múltiplos barramentos que conectam 144 células mono PERC half-cell de 22,6% de eficiência. É ideal, por exemplo, para situações em que é necessário atingir maior potência num espaço físico limitado.

Já a bateria HVM, que também estará exposta na Expo Mercosul Solar, permite funcionalidade fora da rede, com máxima eficiência graças a uma tensão real de alta, garantindo máxima segurança, ciclo de vida e potência. O modelo tem fiação interna e permite máxima flexibilidade e facilidade de uso.

Para completar sua participação no evento de Cascavel (PR), a BYD Energy apresentará o BYD D1 EV. Trata-se de um automóvel 100% elétrico pertencente à categoria MPV (Multi Purpose Vehicle), com soluções inovadoras, que se tornou um novo referencial de mobilidade e transporte, principalmente ao segmento corporativo, aplicativos de transporte, locadoras de veículos e órgãos públicos.

“Sabemos da importância da Expo Mercosul Solar para o mercado. Por isso, é essencial estar ao lado do nosso público. Vamos apresentar parte dos produtos que fazem da BYD uma marca referência no desenvolvimento e na produção de fontes de energias renováveis”, destaca Marcelo Taborda, diretor de Vendas da BYD Energy do Brasil.

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