Grupo Boticário firma parceria com Cubo Itaú para impulsionar estratégia de relacionamento com startups de beleza e varejo

A pesquisa identificação soluções inovadoras para investimentos, negócios e prosperidade, dentro e fora do Brasil

O Grupo Boticário, por meio de sua área de Corporate Venture – GB Ventures, fortalece o compromisso com a inovação através da parceria com o Cubo Itaú, hub de empreendedorismo tecnológico focado na América Latina. A pesquisa amplia o acesso a startups, no Brasil e no mundo, nos mercados de beleza e varejo para oportunidades de investimentos, negócios e riqueza.

A parceria com o Cubo Itaú, além de facilitar o mapeamento de soluções inovadoras e disruptivas dentro de 5 verticais: retailtechs, beautytechs, fintechs, biotechs e marcas de beleza e bem-estar, também visa intensificar a relevância do Grupo Boticário no ecossistema empreendedor e colaboração sua cultura de inovação, pilar fundamental e transversal a toda a empresa. Seguindo sua estratégia e compromisso com a inovação, a GB Ventures planeja investir R$ 100 milhões no ecossistema de startups nos próximos quatro anos, por meio de seu fundo de Corporate Venture Capital (CVC).

“O GB Ventures atua no universo de startups desde 2021, apoiando empreendedores através do programa de valorização. Para potencializar nossa estratégia de médio e longo prazo, e fortalecer ainda mais nosso ecossistema, vamos intensificar além da tração, investimentos em modelos de negócios e soluções tecnológicas inovadoras”, afirma Analu Partel, diretora de M&A e GB Ventures do Grupo Boticário. “Por isso, a parceria com o Cubo Itaú é estratégica para atingir nossos objetivos. Queremos ampliar o acesso a startups, antecipar tendências e fortalecer nossa posição como um parceiro chave do empreendedorismo”, completa.

Parceria ganha-ganha

A parceria entre o Grupo Boticário e o Cubo Itaú promete um futuro de melhor colaboração, troca de experiências e práticas de mercado. Ao se associar a um dos maiores hubs de inovação da América Latina, o Grupo Boticário espera ampliar o acesso a startups e bons empreendedores podendo investir em seus negócios, contribuindo com aprendizados, know-how e expertise nos setores de beleza e varejo. Para isso, uma série de iniciativas está prevista ao longo do ano, como encontros para networking e imersões em ecossistemas regionais do Brasil e internacionais.

Filipe Guimarães, Head de Corporates do Cubo Itaú, destaca que a parceria cria novas oportunidades para as startups. “Ter ao nosso lado a expertise de uma empresa tão relevante, como o Grupo Boticário, participando em setores estratégicos para a economia brasileira como beleza e varejo, é criar novas possibilidades para que as soluções inovadoras dos empreendedores tecnológicos enfrentem os desafios de negócios e gerem um impacto positivo na sociedade. É fortalecer conexões e abrir portas para que startups tenham mais oportunidades de crescimento e inovação”, afirma.

GB Ventures: inovando juntos o futuro da beleza, com startups

Com a missão de contribuir para o futuro do Grupo Boticário através da conexão com startups, consolidando sua visão de futuro e potencializando a inovação dentro e fora do seu ecossistema de beleza, atua em quatro frentes estratégicas: fundo de CVC, programa de avanço de startups, desenvolvimento de negócios e relacionamento com o ecossistema empreendedor. Conheça cada uma delas:

● Fundo de CVC: com R$ 100 milhões para investir, a empresa espera realizar novos esportes em startups com soluções tecnológicas e/ou modelos de negócio inovadores e disruptivos, com potencial estratégico de gerar parcerias ou insights para o Grupo. O foco inicial está em beauty techs, biotechs, retail techs, fintechs e marcas em rodadas iniciais (seed e series A) e os investimentos serão minoritários (até 20% de participação), com portes entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões.

● Programa de Aceleração de Startups: desde 2021, anualmente, aproximadamente 10 startups são aceleradas dentro de teses priorizadas pela empresa. Nessa frente, há uma importante troca e relação ganha-ganha: para as startups, o programa com duração de 5 meses, é gratuito e equity free. O foco é ajudar o empreendedor a levar sua startup para o próximo nível e encontrar novas oportunidades de negócios; já para o Grupo Boticário, há a possibilidade de explorar, conhecer e aprender com as startups e seus empreendedores sobre novos mercados, tecnologias, modelos de negócios e identificar potenciais ângulos de sinergia para o Grupo.

● Desenvolvimento de negócios: iniciativa que desenvolve, conecta e acompanha projetos estratégicos com as startups do portfólio (40 startups atualmente) de aceleradas e investidas, facilitando as conexões dentro da companhia e garantindo a geração de valor para ambas as partes.

● Relacionamento com o ecossistema empreendedor: iniciativa para fomentar o posicionamento e confiança do Grupo Boticário nos ecossistemas de inovação, startups e de empreendedorismo, buscando atrair os melhores empreendedores e oportunidades para as iniciativas da GB Ventures. Para isso, a companhia está conectada com hubs de inovação, fundos de venture capital e comunidades de startups que buscam apoiar e fortalecer o ecossistema empreendedor.

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DB1 realiza projeto que prepara jovens para a primeira experiência profissional

Pumping Life é uma iniciativa gratuita, do Grupo DB1, que proporciona conhecimento técnico, comportamental e abre portas para o mercado de trabalho

Com a missão de transformar o futuro de jovens, o Grupo DB1 dá continuidade ao projeto Pumping Life, que chega à sua segunda edição em 2025. O programa desenvolvido em formato de minicursos, tem como objetivo impactar positivamente os estudantes do terceiro ano do ensino médio, do Colégio Vinícius de Moraes, e de jovens estudantes, especialmente aqueles que estão se preparando para a primeira experiência profissional. 

Pumping Life nasceu com o propósito de oferecer diferenciais em qualificações técnicas e comportamentais para abrir portas no mercado de trabalho, principalmente, no setor de tecnologia.  

Em 2024, o curso contou com duas turmas, uma com 16 e outra com 14 alunos do colégio. O foco foi a capacitação na área de Tecnologia da Informação (TI), além de cursos em áreas essenciais e ligadas à postura profissional. 

Já para a edição de 2025, a terceira turma conta com 20 participantes. O módulo de TI tem duração de 12 semanas e está sendo ministrado às quartas-feiras, das 14h às 17h, na sede do Grupo DB1. 

Rafael de Paula, coordenador de Gestão de Pesoas, do Grupo DB1 e porta-voz do projeto, destaca o impacto da iniciativa. “O Pumping Life não é apenas um programa de aprendizado técnico. É uma porta de entrada desses jovens para o mercado de trabalho. No ano passado, três alunos, do Colégio Vinícius de Moraes, tiveram a chance de iniciar suas primeiras experiências profissionais no próprio Grupo DB1”. 

Ele acrescenta que o Grupo DB1, como parte de sua Cultura, tem o propósito de ser luz na vida das pessoas e, neste projeto, gerar valor para a sociedade e para o mercado de tecnologia, que tem crescido exponencialmente. 

Conteúdo do curso 

“No conteúdo de TI os alunos estão tendo acesso à conhecimentos relevantes e que já servirão de diferenciais para irem em busca de oportunidades no mercado de trabalho. O curso é ministrado voluntariamente por colaboradores da DB1 e, dentro do módulo de TI, os jovens também vão aprender a desenvolver um software. Então, é uma oportunidade ímpar com conhecimentos da área e de interação com profissionais”, salienta o Head de Tecnologia, Fabrício Luiz Rigotti.  
 

Conteúdo: 

  • Histórias da Computação (2h) 
  • Desmontagem e Montagem de Computador (6h) 
  • Instalação do Windows e Softwares Principais (6h) 
  • Pacote Office (Word, Excel e PowerPoint) (6h) 
  • Segurança da Informação (3h) 
  • Desenvolvimento de Software (12h) 

Além da trilha técnica, os participantes também terão a oportunidade de desenvolver habilidades comportamentais importantes para sua jornada profissional. Módulos como Resiliência e Perseverança, Gestão do Tempo, Comunicação e Feedback, e Organização Financeira fazem parte do programa, completando a formação dos participantes. 

Transformando realidade 

O impacto do Pumping Life é notável. Dos participantes da edição de 2024, dois deles passaram pelo período de experiência na DB1, e como fruto de seus esforços e dedicação foram contratados para suas primeiras experiências no mercado de trabalho. A estudante, Camila Ferreira Avelino, conta como essa oportunidade foi uma ‘virada de chave’ em sua vida. 

“Fazer o Pumping Life foi uma experiência única e incrível, ele me impactou tanto no profissional quanto no pessoal, me ajudou a amadurecer. Ser escolhida para trabalhar na DB1 foi um choque para mim, só conseguia pensar: ‘meu Deus como assim?’. A partir daquele momento, a minha vida começou a mudar, comecei a ter novas responsabilidades e experiências. Quando fui efetivada fiquei muito feliz por me tornar uma DB1”, comemora. 

Camila, que hoje trabalha no departamento de Facilities, aconselha os alunos da edição de 2025: “vocês não vão se arrepender de fazer o curso, acreditem que são capazes e deem o melhor de vocês”. 

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Vendas de carros seminovos e usados no Paraná crescem 9,5% no 1º trimestre de 2025

Foto: Raquel Dumas Romaniczen

O mercado de veículos seminovos e usados no Paraná registrou crescimento de 9,5% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Os dados, divulgados pela Assovepar (Associação dos Revendedores de Veículos no Estado do Paraná), mostram que 307.545 unidades foram comercializadas entre janeiro e março deste ano, contra 306.854 no mesmo período de 2024.

De acordo com o presidente da Assovepar, César Lançoni Santos, o cenário segue favorável para os negócios no setor. “O aumento nos preços dos carros novos nos últimos anos tornou os veículos seminovos e usados mais atrativos para o consumidor, impulsionando as vendas”, afirma.

Os números, consolidados mensalmente pela FENAUTO e divulgados pela Assovepar no Paraná, revelam o fortalecimento contínuo das vendas neste setor.

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ExpoApras 2025 será a maior feira da história da Apras

A ExpoApras 2025 será um marco na história da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), ao ocupar 100% do pavilhão do Expotrade Convention Center, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O evento, que será realizado nos dias 22, 23 e 24 de abril, terá uma área de vendas de 14 mil metros quadrados, tornando-se a maior feira já promovida pela associação.

Com o tema “Inovação e Tecnologia Conectando Gerações”, a ExpoApras 2025 busca refletir as demandas do cenário atual, apresentando soluções inovadoras e tecnologias que visam o fortalecimento do setor varejista. A feira contará com mais de 450 marcas expositoras, que estarão com condições especiais de negociação, lançamentos de produtos e tecnologias para o varejo.

O presidente da Apras, Carlos Beal, destaca a importância do evento para a concretização de negócios. “O foco principal da feira é a concretização de negócios, além de proporcionar relacionamentos e oferecer muito conteúdo de qualidade com palestrantes de renome, fóruns e painéis.”

A expectativa é de que a ExpoApras 2025 não apenas promova negócios, mas também crie um ambiente propício para a troca de ideias e o fortalecimento de parcerias. “Com um cronograma robusto de palestrantes e atividades programadas, o evento é uma oportunidade imperdível para os profissionais do varejo em busca de atualização e inovação”, completa o presidente.

Palestrantes confirmados
ZICO (Arthur Antunes Coimbra)
Tema: Ser Líder: Desafios e Oportunidades

Ana Beatriz Barbosa
Médica psiquiatra e autora de mais de 2,5 milhões de livros vendidos.
Tema: A problemática da saúde mental no Brasil e nas organizações

Dr. Juan Pablo Boeira
PhD em IA
Tema: Acorde para a IA: O futuro não perdoa os despreparados

Caito Maia
Fundador e empresário da Chili Beans
Tema: Empreendedorismo Ousado

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O Boticário vai capacitar 2.500 mulheres 45+ em projeto que dá visibilidade para o etarismo no mercado de trabalho

De acordo com a FGV, a Economia Prateada ainda enfrenta desafios significativos no mercado de trabalho: 70% das mulheres 45+ relatam dificuldades na recolocação profissional, enquanto 35% ingressam no empreendedorismo por necessidade, sem acesso a capacitação ou redes de apoio. Ao reconhecer que o envelhecimento é uma experiência singular e diversa, impactada por diferentes vivências e interseccionalidades, o Boticário lança a segunda edição de Novos Começos, programa voltado à capacitação e aceleração profissional de mulheres acima de 45 anos.

Desenvolvido em parceria com a Maturi, consultoria referência em ações com foco em diversidade etária e geracional nas organizações com impacto direto no mercado de trabalho para o público no Brasil, a iniciativa reforça o Pacto Prateado ao reafirmar o compromisso da marca com a inclusão de profissionais 45+, impulsionando mulheres a transformarem desafios em oportunidades no empreendedorismo.
 

De acordo com pesquisa da FGV, estima-se que até 2040, 57% da força de trabalho terá mais de 45 anos, consolidando esse segmento como relevante para o crescimento econômico e inovação. No entanto, quando analisamos a presença de mulheres mulheres 50+ no mercado, esse grupo ainda enfrenta desafios significativos: apenas 1,4% das mulheres com mais de 50 anos estão em empresas brasileiras (Censo Multissetorial da Gestão Kairós 2022).

“No Boticário, acreditamos na importância de iniciativas que contribuam para a inserção de mulheres 45+ no mercado, seja por meio da capacitação para a empregabilidade ou pelo fortalecimento de seus empreendimentos. Com o Novos Começos, buscamos oferecer ferramentas concretas para fomentar oportunidades e protagonismo profissional”, afirma Renata Gomide, VP de Marketing do Grupo Boticário.

É com base nesses cenários, que Novos Começos foi estruturado – para oferecer trilhas de aprendizado com o objetivo de potencializar mulheres 45+ para o mundo do trabalho, seja para potencializar seu negócio, buscar nova colocação profissional ou se destacar em sua carreira atual.. O programa é 100% gratuito, composto por carga horária de 20 horas e duração de três meses, com aulas e palestras ministradas por especialistas e profissionais do mercado.
 

As inscrições estarão abertas até 08/05 e poderão ser feitas no site maturi.in/novoscomecos. Para essa nova edição, que ocorrerá de maio a agosto, as primeiras 200 mulheres que se inscreverem terão acesso ao conteúdo completo, incluindo as aulas gravadas e os encontros ao vivo. A partir da 201ª inscrita, 2500 mulheres terão acesso aos workshops e módulos temáticos presentes na plataforma.

A parceria com a Maturi amplia o alcance do programa, conectando as participantes a uma rede de especialistas e profissionais voltados à Economia Prateada (conjunto de atividades econômicas voltadas para atender às necessidades, desejos e demandas da população com mais de 45 anos). “Nosso objetivo é promover a valorização e o fortalecimento da atuação das mulheres 45+ no mercado. A experiência e a maturidade são ativos fundamentais para o desenvolvimento econômico e social, e iniciativas como essa são essenciais para garantir maior equidade e oportunidades”, complementa Renata
 

“As mulheres 45+ enfrentam desafios únicos no mercado de trabalho. Embora representem uma força de conhecimento, experiência e resiliência, ainda lidam com preconceitos relacionados à idade e ao gênero. Que privilégio é poder gerar impacto com programas como o Novos Começos em parceria com o Boticário”, afirma Andrea Tenuta, Head de Novos Negócios da Maturi.

Movimento #OldToWork

Como parte do compromisso contínuo com a diversidade etária, o Boticário lança, em parceria com a agência GUT, no dia 08/04 o movimento #OldToWork, uma provocação ao mercado sobre a valorização da experiência e competência das mulheres 45+. Inspirado no selo global #OpenToWork no LinkedIn, a marca cria o #OldToWork, que transforma essa narrativa para evidenciar que idade não pode ser uma barreira para empregabilidade e crescimento profissional.

O movimento tem início com a VP de Marketing do Grupo Boticário, Renata Gomide, que incorpora o selo ao seu perfil, engajando lideranças e empresas na reflexão sobre os vieses etários em contratações e no estímulo à inclusão efetiva desse público no mundo corporativo.

Compromisso perene

O Grupo Boticário tem uma área estruturada de Diversidade e Inclusão, com metas concretas alinhadas à sua agenda ESG e atuação estratégica em todo o negócio, do desenvolvimento dos produtos, passando por sua divulgação até o envolvimento da cadeia de valor. Ciente dos desafios dessa jornada, a companhia desenvolve iniciativas estratégicas voltadas para cinco dimensões prioritárias: pessoas negras, mulheres, comunidade LGBTQIA+, pessoas com deficiência e pessoas 45+, com a atribuição de um tema-foco a cada ano, desde 2020, em busca de ampliar a visibilidade e a conscientização sobre esses temas.

Em 2024, o foco esteve na diversidade etária, impulsionando iniciativas estratégicas voltadas à inclusão e ao combate ao etarismo. Como parte desse movimento, a companhia lançou o Pacto Prateado, reunindo um conjunto de iniciativas antietaristas, com o objetivo de impulsionar pessoas 45+ a continuarem vivendo os seus auges, considerando suas singularidades, vivências e interseccionalidades.

Entre as iniciativas, destaca-se a Trilha Antietarista, uma formação gratuita que promove a conscientização sobre diversidade etária, contando com especialistas como a jornalista Maria Cândida e a atriz Maria Gal. Desde 2022, a parceria com a Maturi tem sido fundamental para avançar de forma intencional e contínua em prol de um ecossistema mais diverso e inclusivo para pessoas 45+, possibilitando a construção e o patrocínio de eventos como o MaturiDay e o MaturiFest, que já capacitaram centenas de pessoas em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Além de ser patrono, o Grupo Boticário também apoia o Fórum Gerações e Futuro do Trabalho, e lançou em 2022 a primeira edição do programa “Novos Começos”, que capacitou mais de duas mil mulheres 45+ em empreendedorismo. Além disso, em outubro de 2024, O Boticário, uma das marcas da empresa, realizou a ação especial “Seu Auge é Hoje”, transmitida na novela Mania de Você, da TV Globo, abordando temas como climatério e os desafios do envelhecimento.

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Macrossetor de TIC pode gerar até 147 mil empregos formais no Brasil em 2025, aponta estudo

Segundo relatório divulgado pela Brasscom, há um descasamento de 30,2% entre a demanda e a oferta por profissionais de tecnologia entre 2018 e 2023

O macrossetor de Tecnologia, Informação e Comunicação (TIC) no Brasil está projetando gerar de 30 mil a 147 mil empregos formais até dezembro de 2025, de acordo com o Relatório de Perspectivas do Mercado de Trabalho do Macrossetor TIC, produzido pela Brasscom. Desse total, 57% correspondem a funções diretamente ligadas à área de Tecnologia.

De acordo com o estudo, a previsão base é criar 88 mil novos empregos até o final do ano, enquanto no cenário otimista o número pode chegar a 147 mil, já no ponto de vista conservador, a estimativa é de 30 mil novas ocupações.

“Há um movimento positivo do mercado e uma perspectiva otimista para a criação de empregos até o fim de 2025. Vale ressaltar que, nos últimos dois anos, houve o crescimento de empregos informais, MEIs e empresários individuais, que, inclusive, superou o de empregos formais. Entre 2022 e 2024, a taxa de crescimento acumulada de empregos formais no setor foi de 4,5%, enquanto o crescimento dos empregos informais chegou a 13% e o dos MEIs e empresários individuais registrou alta de 18%”, afirma Affonso Nina, Presidente Executivo da Brasscom.

Para ele, o desafio hoje, embora haja um aumento no número de profissionais com ensino superior, é a necessidade de revisar as grades curriculares e, possivelmente, requalificar os cursos, para atender às novas demandas do mercado.

A quantidade de empregos gerados pode ser influenciada por fatores de políticas públicas e mercado que afetam diretamente o setor, como: investimentos, crescimento do trabalho informal, reoneração da folha de pagamento, reforma tributária, qualificação da mão de obra, PEC 6×1 (jornada de trabalho) e propostas legislativas, como o Projeto de Lei 2338, que trata do uso de Inteligência Artificial, entre outros.

Mesmo com uma projeção positiva, o mercado de TIC tem enfrentado dificuldades para suprir a crescente demanda por profissionais qualificados. Durante 2019 e 2024, a necessidade do mercado foi de 665.403 profissionais, entretanto, o setor viu se formarem apenas 464.569 profissionais entre 2018 e 2023, levando em consideração que o estudante formado em um ano entrará no mercado de trabalho no ano seguinte. Ou seja, o acréscimo da demanda é superior ao aumento da oferta por profissionais de tecnologia em 30,2%.

Conforme o estudo, os profissionais que serão mais demandados pelo mercado em 2025 são Gerente de TI, Desenvolvedor Back-end, Coordenador de Segurança da Informação e Gerente de Projetos. Já as profissões consideradas mais importantes para o setor de tecnologia nos próximos anos são Analista e Cientista de Dados, Especialista em AI e Machine Learning e Analista de Segurança da Informação.
 

Entre as competências mais demandadas, destacam-se Inteligência Artificial (IA), Big Data, Redes e Cibersegurança, que devem ser fundamentais para a evolução do macrossetor TIC.

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TOTVS anuncia parceria com Engineering Brasil para ampliar distribuição de tecnologia para grandes empresas

A TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil, anuncia uma estratégia de distribuição complementar com foco em potencializar sua atuação em grandes empresas. A companhia, que já adota diferentes modelos de canais, como unidades próprias, franquias, canais de venda, canais de serviços, agências e consultorias de marketing e vendas, focados em pequenas e médias empresas, agora amplia seu modelo de distribuição com um canal de vendas especializado no perfil grande empresa.

Com o movimento, a TOTVS passa a estabelecer parcerias estratégicas com integradores de tecnologia e consultorias de médio e grande porte, reconhecidos no mercado, abrindo este canal para a comercialização do seu portfólio de soluções de tecnologia.

Uma dessas empresas é a Engineering Brasil , parte do Grupo Engineering, consultoria global especializada em Transformação Digital, presente na América Latina, Europa e América do Norte. Por meio da parceria firmada, a Engineering Brasil passa a oferecer aos seus clientes soluções que integram produtos da TOTVS.

Para as consultorias e consultorias parceiras, a TOTVS oferece um atendimento dedicado do tempo de especialistas para apoiar o dia a dia e as vendas, assim como acesso à capacitação comercial e técnica, preparando e evoluindo o conhecimento do tempo dedicado ao novo modelo comercial.

“Este novo modelo de distribuição é mais um movimento da TOTVS para ampliar o mercado endereçável por meio de parcerias estratégicas. Nosso objetivo é expandir ainda mais nossa presença em empresas de grande porte, que têm negócios complexos e com alto grau de maturidade de gestão, que certamente poderão se beneficiar de nosso ecossistema de soluções”, destaca Alexandre Aprendido, vice-presidente de Atendimento e Relacionamento da TOTVS.

“A parceria com a TOTVS é uma oportunidade estratégica para a Engineering Brasil, pois nos permite expandir nosso portfólio e incorporar as soluções nossas como tecnologias de ponta da TOTVS, já reconhecidas pelo mercado. Por meio dessa colaboração, fortaleceremos nossa capacidade de atender ainda melhor às necessidades de grandes empresas, oferecendo soluções que potencializam a transformação digital e geram resultados concretos para nossos clientes”, afirma Daniel Kaestli, head de Parcerias da Engineering Brasil.

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 IA no agronegócio: como assistentes e agentes inteligentes revolucionam o campo

Por Ricardo Recchi, regional manager Brasil, Portugal e Cabo Verde da Genexus by Globant

Impulsionar a produtividade, a sustentabilidade e a eficiência no setor são pontos chaves que a Inteligência Artificial (IA) pode promover para revolucionar o agronegócio. Segundo a Markets and Markets, o mercado global de IA aplicada à agricultura deve atingir US$ 4,7 bilhões até 2028, com uma taxa de crescimento anual de 23,1%. Já o relatório do SXSW (South by Southwest) aponta que o agronegócio está entre as 20 indústrias que sentirão rapidamente os impactos da IA e da IA generativa.

Nesse cenário, assistentes e agentes inteligentes se destacam como algumas das aplicações mais promissoras da IA no setor, desempenhando papéis complementares na otimização da produção agrícola e no suporte aos profissionais do campo. Em se tratando dos assistentes de IA, que são projetados para interagir com humanos, a tônica é auxiliar na tomada de decisões, na gestão de processos e no atendimento a demandas específicas.

Um exemplo recente é a ISA, assistente virtual criada pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Desenvolvida pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação, a ISA busca otimizar a rotina dos servidores públicos, otimizando tarefas e fornecendo informações rápidas e precisas para as tarefas que apoiam o desenvolvimento sustentável do agronegócio do Estado.
 

Os assistentes de IA, podem, por exemplo, com treinamento e uso de dados, fornecer recomendações sobre o melhor momento para plantio e colheita, responder dúvidas técnicas de agricultores em tempo real, gerenciar estoques de insumos agrícolas e oferecer suporte logístico na distribuição dos produtos. Além de reduzir erros humanos, essas ferramentas aumentam a produtividade, garantindo maior previsibilidade e controle sobre as operações agrícolas.

Já os agentes de IA operam de forma autônoma, executando tarefas sem necessidade de interação humana constante. Essas ferramentas podem apoiar o monitoramento de lavouras em tempo real por meio de sensores e drones, prever impactos climáticos com base na análise de padrões meteorológicos e otimizar a aplicação de defensivos agrícolas, reduzindo desperdícios e minimizando danos ambientais. Além disso, são fundamentais para a agricultura de precisão, permitindo que cada decisão seja baseada em dados concretos.

Outros exemplos de aplicação dos agentes de IA incluem a identificação automática de pragas e doenças nas plantações, controle de irrigação inteligente que ajusta a quantidade de água conforme a necessidade das culturas e automação de colheitadeiras e tratores, possibilitando operações mais precisas e com menor consumo de combustível.
 

Tanto os assistentes, quanto os agentes de IA estão se tornando cada vez mais acessíveis graças ao avanço das plataformas que automatizam o desenvolvimento de sistemas, como é o caso do Low-Code.

Essa abordagem reduz significativamente a complexidade do desenvolvimento, permitindo que empresas e governos acelerem a implementação de soluções personalizadas, democratizando, desta forma, o acesso à inovação no agronegócio.

A evolução da IA no setor agrícola se mostra cada vez mais indispensável, permitindo o avanço de um dos setores mais importantes da economia brasileira. Potencializar a produção agrícola, assim como promover um trabalho mais dinâmico dos profissionais do campo são fatores que estão diretamente ligados a três grandes frentes globais: a segurança alimentar, a competitividade em um cenário econômico desafiador e a sustentabilidade. Atender a essas exigências garante não só a estabilidade, mas principalmente o acesso a novos mercados.

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A evolução da Inteligência Artificial: oportunidades, desafios e a democratização da tecnologia

Po Filippo Di Cesare, CEO LATAM do grupo Engineering

A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma tendência para se tornar uma força transformadora. Com um mercado avaliado em US$ 233,46 bilhões em 2024 e projeção de US$ 1,77 trilhão até 2032, segundo a Fortune Business Insights , seu crescimento é impulsionado pela democratização do acesso a modelos avançados de tecnologia, que eliminam a necessidade de conhecimento técnico profundo ou infraestrutura cara.

No entanto, essa acessibilidade não significa distribuição equitativa de oportunidades. Países como Estados Unidos e China dominam o setor, impulsionados por investimentos massivos, vastos conjuntos de dados e grandes empresas que moldam o futuro da IA. Esse cenário destaca a importância de garantir a transparência nos algoritmos, garantindo que os dados utilizados sejam claros e livres de vieses, promovendo assim um desenvolvimento mais responsável e acessível da tecnologia.

Logo, embora a IA generativa, com ferramentas como ChatGPT e DALL-E, já tenha demonstrado seu impacto positivo na criatividade e produtividade, o grande desafio agora é garantir um futuro em que inovação e governança caminhem juntas, tornando a IA acessível e ética para todos.

O papel das APIs e Foundation Models na democratização da IA
Junto a uma estratégia estratégica, APIs e Modelos Fundamentais desempenham um papel essencial no processo de democratização da IA e descentralização de oportunidades, permitindo que empresas e desenvolvedores sem grandes recursos implementem soluções avançadas sem precisar construir modelos do zero.

Os Modelos de Fundação, treinados com grandes volumes de dados, podem ser ajustados para atender às necessidades específicas em setores como direito, medicina e finanças. Já as APIs facilitam essa adoção ao integrar modelos pré-treinados em diferentes aplicações, facilitando a necessidade de infraestrutura robusta ou equipes especializadas.

Com essa combinação, até empresas com orçamentos limitados podem aproveitar a IA de forma estratégica, impulsionando inovação, criatividade e produtividade em diversos segmentos.

O futuro da IA: desafios e oportunidades
Apesar dos avanços fornecidos por uma legislação adequada, APIs e Modelos Fundamentais, a centralização do desenvolvimento de IA ainda impõe desafios à inovação. Grandes corporações dominam os recursos computacionais, os dados e o direcionamento da tecnologia, dificultando a competição para empresas menores e pesquisadores independentes.

Essas organizações, que controlam o desenvolvimento de modelos mais avançados, ajudam a definir as prioridades do mercado, com um impacto na diversificação das abordagens.

Para equilibrar esse cenário, é essencial promover políticas públicas que incentivem a transparência e a competitividade. Modelos de IA abertos, por exemplo, permitem que mais empresas e participem de pesquisadores ativos da inovação. Além disso, a criação de uma infraestrutura compartilhada, como centros de computação acessíveis a universidades e startups, reduziria barreiras de entrada e ampliaria a participação no desenvolvimento da tecnologia.

Outro fator-chave é o investimento em educação e capacitação, garantindo que mais pessoas tenham conhecimento técnico para explorar e aprimorar a IA. Ou seja, a verdadeira democratização da inteligência artificial não se limita ao acesso às ferramentas, mas exige um ecossistema equilibrado, transparente e colaborativo, no qual inovação e governança caminhem juntas para beneficiar toda a sociedade.

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Lançamento do BRDE Labs 2025 conecta empresas e startups para desafios em inteligência artificial

O programa envolve dez empresas na busca por soluções inovadoras e no fortalecimento do ecossistema de negócios

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o HOTMILK, ecossistema de inovação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, iniciaram, nesta semana, a mais uma edição do BRDE LABS. Em 2025, o programa tem como foco a inteligência artificial, conectando startups a grandes empresas para o desenvolvimento de soluções inovadoras. A iniciativa conta com o apoio da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham-Brasil), que auxilia na coleta de empresas participantes.

O evento foi realizado no Centro de Realidade Estendida da PUCPR e reuniu representantes das dez companhias âncoras desta edição: 3L Bike Parts, Atlas Eletrodomésticos, Bree, Brose, C.Vale, Grupo Gondaski, Horse, Lojas MM, MGL Mecânica de Precisão e Millpar. Cada empresa foi apadrinhada por um colaborador do BRDE que dará suporte ao longo do processo de desenvolvimento das soluções.

Fomento à inovação

Criado em 2020, o BRDE LABS tem como objetivo fortalecer o ecossistema de inovação no Sul do Brasil, capacitando startups e conectando-as a empresas em busca de soluções estratégicas para seus desafios internos. Desde seu lançamento, o programa já impactou 47 organizações em 31 cidades do Paraná e acelerou 59 startups. Neste ano, os desafios giraram em torno da aplicação da inteligência artificial, com um edital de chamamento previsto para maio. Até lá, o foco estará na preparação das empresas para a inovação aberta.

Durante o evento, as empresas participantes conheceram em detalhes o Programa BRDE LABS 2025 Paraná, que tem como finalidade a apresentação de uma Prova de Conceito (PoC) criada por startups para empresas. Esse modelo permite testar soluções de soluções antes de sua implementação definitiva. O programa também disponibiliza uma comunidade digital, ferramenta para conexão dos participantes de todas as edições do programa e para divulgação de conteúdos de interesse.

Na abertura, o superintendente do BRDE, Paulo Starke Junior, destacou a importância de fomentar a inovação no setor empresarial. “Somos o maior financiador de inovação com recursos direcionados no país, mas sabemos que inovar vai além do financiamento. Criar um ambiente propício ao desenvolvimento é essencial para gerar soluções transformadoras”, afirmou. Ele ressaltou ainda que a colaboração entre clientes, parceiros e empresas é fundamental para fortalecer a conexão entre startups, universidades e o mercado.

A perspectiva de inovação também foi enfatizada por Marcelo Moura, diretor da HOTMILK PUCPR. “O programa impulsionou o desenvolvimento em todo o Paraná e abriu caminho para a criação de iniciativas semelhantes, promovendo não apenas a pesquisa, mas também a conexão com o mercado dentro da economia 4.0”, disse.

Um dos temas centrais envolvidos por Moura também foi a aplicação da inteligência artificial nos negócios. O diretor destacou que a IA já faz parte da realidade do mercado e que sua incorporação aos produtos e serviços pode trazer ganhos expressivos em eficiência e agilidade.

Empresas que têm expectativas para o programa

A 3L Bike Parts, uma das âncoras desta edição, conheceu o BRDE LABS em um evento realizado em 2024. Paulo Henrique Valasque, diretor de engenharia da empresa que tem foco na produção e comercialização de componentes para bicicletas de alta performance, conta que o interesse foi imediato, liderando a participação na iniciativa.

“Muitas vezes estamos tão focados no dia a dia da empresa que não percebemos o vasto mundo de inovação ao nosso redor. Estar nesse ambiente, junto com outras companhias, nossas mostras futuras oportunidades estão surgindo e como podemos adotar novas ferramentas para otimização desde a rotina até aspectos que impactam significativamente o nosso negócio”, ressalta.

Empresas veteranas no programa, como Bree, Brose e C.Vale, também reafirmaram os benefícios da iniciativa. Alessandra Anami, gerente de engenharia, laboratório e SGI da Bree, destacou que a participação permite ampliar o conhecimento sobre inteligência artificial e implementação de soluções inovadoras.

“O programa nos conecta com o que o mercado está fazendo e amplia nosso conhecimento sobre inteligência artificial. Com isso, ganhamos em dois aspectos: primeiro, por meio dos treinamentos e capacitações que aceleram nosso aprendizado, e segundo, pela oportunidade de solucionar um problema de maneiras que, muitas vezes, nem imaginávamos”, explicou.

Bruno Schwarzer, gerente de Inovação e Hub de Descarbonização da Amcham-Brasil, reforça a relação entre inovação e negócios. “O foco em resultados é um grande diferencial de inovação que estamos promovendo por meio do programa. Acreditamos que o próximo passo é uma colaboração entre empresas, não necessariamente do mesmo setor, mas que une uma cultura e objetivos comuns, alcança alcançar mais resultados por meio da inovação e sustentabilidade”, afirmou.

A programação do evento conta com palestras sobre novas estratégias e inteligência artificial. Rafael Bispo, gerente de Inovação da Schwarz, empresa referência em excelência em forjamento de alumínio, bordou “Inovação e estratégias: como utilizar dados para crescer e inovar”, enquanto William Mazza, gerente de inteligência artificial na Motorista PX, negócio com foco em contratar e suporte no segmentos de transporte e logística, falou sobre “Desafios na aplicação de IA e como se preparar para a transformação”. Os participantes também visitaram o Centro de Realidade Estendida da PUCPR, um espaço imersivo projetado para aproximar a comunidade acadêmica das novas tecnologias.

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Antes do navio, o asfalto: por que a logística interna é decisiva para quem exporta

Transportadoras nacionais são peça-chave na competitividade das exportações brasileiras

O Brasil exportou cerca de US$ 340 bilhões em produtos em 2024, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Do agronegócio à indústria de transformação, empresas brasileiras estão cada vez mais conectadas ao mercado global. No entanto, para que uma carga chegue ao porto de Santos, Paranaguá ou Rio Grande, é preciso vencer um obstáculo logístico que ainda compromete prazos, custos e competitividade: o transporte interno.

“O Brasil é um país continental, e boa parte da produção exportável está longe dos portos. A logística nacional precisa funcionar com precisão para que a carga chegue ao ponto de embarque sem atrasos ou avarias”, explica Célio Martins, gerente de novos projetos da Transvias, maior guia de transportadoras do país. “Muitos exportadores têm uma operação de comércio exterior bem estruturada, mas enfrentam dificuldade na hora de escoar a carga da fábrica até o porto.”

Com mais de 8.000 transportadoras cadastradas, a plataforma Transvias conecta empresas a operadores logísticos especializados em cargas fracionadas, completas, refrigeradas, perigosas ou com exigência de agendamento. O sistema permite buscas específicas por região, tipo de carga e destino, o que facilita a escolha do parceiro ideal para cada etapa da exportação.

“Se uma indústria está no interior de Goiás e precisa levar um container até o porto de Paranaguá, é possível encontrar pelo Transvias uma transportadora que já faz esse trajeto regularmente. Isso evita tempo perdido com cotações demoradas, garante mais assertividade e reduz o risco de falhas logísticas”, complementa Martins.

Segundo o IBGE, o transporte rodoviário é responsável por cerca de 65% da movimentação de cargas no país, o que torna o papel das transportadoras nacionais ainda mais relevante para a cadeia de exportação. Já um estudo da CNI aponta que o uso de soluções digitais pode reduzir em até 15% os custos logísticos — uma economia decisiva em contratos internacionais com margens apertadas.

Além de facilitar o acesso a transportadoras, o Transvias também contribui para descentralizar o transporte de cargas, permitindo que empresas de menor porte — muitas vezes localizadas fora dos grandes centros — tenham condições de competir em igualdade no mercado global.

Intermodal 2025: integração entre rotas, tecnologias e oportunidades

A importância da logística nacional para o comércio exterior será um dos temas que movimentam a Intermodal South America 2025, que acontece entre os dias 22 e 24 de abril, no Distrito Anhembi, em São Paulo. O Transvias estará presente no evento, fortalecendo seu papel como elo entre quem produz e quem transporta — da origem até os portos e fronteiras.

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ABDI e Governo do Paraná lançam desafio para premiar protótipos de bengalas inteligentes

André Rauen, assessor especial da ABDI e líder do Hubtec, no lançamento do concurso “Desafio de Inovação: Bengalas Inteligentes” (Foto: Bruno Henrique Leopoldino/ABDI)

A bengala é um dos principais auxílios à orientação e à mobilidade de pessoas com deficiência visual. No entanto, os modelos tradicionais não detectam ou antecipam obstáculos acima da linha da cintura. Com esse objetivo, foi lançado nesta quarta-feira (02.04), em Curitiba, o Desafio de Inovação Bengalas Inteligentes. O Aviso de Licitação foi publicado no Diário Oficial da União, e as inscrições estão abertas até às 17h do dia 5 de maio.

Pioneira no Brasil, a iniciativa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Inovação e Inteligência Artificial e da Secretaria de Desenvolvimento Social e Família (SEDEF), vai reconhecer e premiar protótipos de bengalas que permitam antecipar obstáculos estáticos acima da linha da cintura. As soluções mais inovadoras receberão, ao todo, R$ 2,8 milhões.

“Começamos essa parceria quando fizemos um seminário sobre o uso do poder de compra do estado. Foi um sucesso e dali saiu um workshop, depois o convênio e agora o edital. Isso é muito poderoso para transformar a vontade dos servidores em execução de políticas públicas”, contou o assessor especial da ABDI e líder do Escritório de Encomendas Tecnológicas (Hubtec), André Rauen. “É preciso fazer o que estamos fazendo aqui: intervir para fomentar e direcionar, para garantir que os seres humanos sejam servidos pela tecnologia e não o contrário”, completou.

Esse é o primeiro concurso público de inovação do Paraná. “A nossa preocupação é cuidar da nossa gente”, afirmou o vice-governador Darci Piana. “Que essa bengala venha com preço condizente, para que todos possam ter uma. Vamos atrás de empresários para entregarmos essas bengalas de graça para todo mundo”, disse.

De acordo com o IBGE, cerca de 6,5 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência visual, sendo 582 mil cegos. No Paraná, são mais de 82 mil pessoas com deficiência visual. O concurso de inovação será aberto à participação de projetos de todo o país. A intenção é estimular o desenvolvimento de uma solução acessível financeiramente, adequada às condições brasileiras e elaborada com o maior nível possível de tecnologia nacional incorporada.

Cega há 11 anos e usuária de uma bengala comum, Veranice Ferreira, comemorou a iniciativa. “Embora tenha uma coleção, agora com o lançamento da bengala inteligente é uma nova era, um novo momento. Estamos muito felizes e orgulhosos dessa iniciativa”, disse.

Para o secretário de Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, o lançamento veio em boa hora. “A pessoa que usa uma bengala tem a resposta e a sensação do que está no solo. Uma placa de trânsito, um poste ou qualquer obstáculo aéreo não é possível identificar e pode causar um acidente. A iniciativa veio em boa hora”, comentou.

Podem participar do concurso pessoas jurídicas de direito público ou privado, com ou sem fins lucrativos, e consórcios entre empresas, incluindo parcerias com instituições estrangeiras. Será aceita apenas uma proposta por CNPJ. É proibida a participação de pessoas físicas.

“Que essa bengala possa ir para o SUS e atender a necessidade dos mais de 500 mil cegos que temos espalhados no Brasil. É esse sonho que nos move. Queremos apresentar uma solução barata, inovadora, que traga qualidade de vida e mostre que vale a pena inovar a vida pública e transformar a vida das pessoas por meio da tecnologia”, desejou o secretário de Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani.

Etapas

O concurso será realizado em duas etapas: Na primeira fase, o edital selecionará até dez propostas em estágio de ideação/conceito. Nessa fase, os projetos serão contemplados com R$ 180 mil para execução do plano de trabalho e amadurecimento da solução.

Na segunda fase, intitulada “Dia do Desafio”, as soluções selecionadas serão avaliadas por meio da realização de pitchs (modelo Shark Tank) e por testes dos protótipos em um circuito que simula ambiente real controlado. Os três primeiros colocados receberão um prêmio total de R$ 1 milhão, divididos desta forma: R$ 500 mil (1° lugar), R$ 300 mil (2° lugar) e R$ 200 mil (3° lugar).

“Para a ABDI é um orgulho fazer parte dessa história, junto com o Governo do Paraná. Esse é um dos projetos mais nobres em que a ABDI já se envolveu. Esperamos que todo o ecossistema de inovação se envolva nesse movimento para que daqui a um ano possamos premiar grandes protótipos que ganhem escala no mercado”, reforçou Bruna de Castro, analista de Produtividade e Inovação da ABDI.

Além dos prêmios em dinheiro, os três primeiros colocados receberão assessoramento técnico da ABDI para acessar o ecossistema de inovação brasileiro e internacional, a fim de escalar os protótipos premiados.

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