Startup Treeunfe Tecnologia permite emitir nota fiscal direto do navegador

O número de empresas que necessita emitir apenas uma nota fiscal é cada vez mais alto. Muitas vezes trata-se de profissional autônomo MEI, acostumado a fazer serviços e vendas de produtos para pessoas físicas e que, em casos esporádicos, presta serviços para uma empresa e precisa emitir a nota para receber pelos serviços.

E foi justamente para resolver esse problema que a Treeunfe Tecnologia, nascida de uma spin-off dentro da Empari Global Innovation, um grupo de empresas de software de Maringá, que atua há quatro anos como emissor de notas fiscais eletrônicas disponibilizou o Fácil Nota Fiscal.

A plataforma criada pela Treeunfe é um emissor na nuvem, gratuito e que prioriza a simplicidade para emitir apenas uma nota fiscal. Por enquanto, a plataforma atende somente nota fiscal de produtos para empresas que possuem certificado A1.

A plataforma fomenta a transformação digital ao facilitar o acesso de profissionais liberais à administração tributária, disponibilizando os benefícios da tecnologia a empreendedores de todo o país.

O certificado digital A1 é um documento eletrônico que garante proteção às transações online e a troca virtual de documentos, mensagens e dados, com validade jurídica. Ele pode ser gerado e armazenado em um computador pessoal, dispensando o uso de cartões inteligentes ou tokens.

Como obter o certificado digital A1?

Para obter um certificado A1 é preciso escolher uma Autoridade Certificadora (AC), empresa habilitada pela Receita Federal e credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) a fornecer certificados digitais.  O preço do certificado digital vai depender da AC escolhida. Por exemplo, na Imprensa Oficial de São Paulo, o valor varia entre R$ 167,00 e R$ 323,00.

Já na Caixa Econômica Federal, os certificados custam entre R$ 240,00 e R$ 340,00. Tudo vai depender das necessidades do seu negócio e do quanto você está disposto a investir. Na hora de preencher a documentação é preciso cautela, pois todos os dados precisam ser passíveis de comprovação e devem estar de acordo com as normas legais para cada tipo de empresa.

Com as informações preenchidas, é necessário agendar uma validação presencial com a empresa que fornece a certificação. É nesse momento que a documentação comprobatória precisa ser apresentada para o aval e a liberação do certificado. Lembre-se de ter todos os documentos em mãos para agilizar o processo.

Na documentação necessária estão o documento de constituição da empresa (estatuto, requerimento de empresário ou contrato social), alterações contratuais realizadas, documento de estabelecimento ou eleição da diretoria atual e cartão do CNPJ regular para validação. Este cartão precisa ser impresso um dia antes da data da validação presencial.

Passada esta fase, se tudo estiver correto, acontece a instalação. Como ela depende de permissões externas, é preciso realizar testes para saber se está tudo operando normalmente e se as chaves públicas e privadas estão funcionando corretamente. Quando tudo estiver checado, o processo de implementação do certificado digital está finalizado.

Emissão da Nota Fiscal

No caso de uma operação documentada por NF-e, a mercadoria somente poderá circular quando houver autorização de uso da NF-e e o DANFE correspondente a estiver acompanhando-a.

Desta forma, a NF-e deverá ser emitida e autorizada pela SEFAZ antes da circulação da mercadoria, cabendo à empresa avaliar o melhor momento para emissão e autorização da NF-e.

Para Adriano Santos, CEO do Grupo Empari, “a simplificação da burocracia necessária para a emissão de uma única nota fiscal estimula a formalização de negócios e o desenvolvimento econômico, melhora a competitividade e zera os custos, universalizando o acesso às ferramentas necessárias para o cumprimento das obrigações fiscais”.

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Mercado agrícola continua promissor em 2021

Por João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ

Apesar da pandemia da Covid-19 que criou dificuldades logísticas e de produção, o setor de máquinas e implementos agrícolas brasileiro não parou. As vendas devem apresentar crescimento real de 12% (descontada a inflação) e 20% de nominal em 2020 em relação ao ano passado e com faturamento estimado em R$ 40 bilhões.

Esse cenário deve-se a uma ótima safra agrícola, o recorde das exportações do agronegócio e a valorização do dólar em 30% que propiciou uma grande rentabilidade para os agricultores das culturas de exportação como soja, milho, café, algodão, laranja, celulose e carnes. Além disso, os produtores rurais aproveitaram os preços dos grãos em alta para aumentar a área plantada e investir em máquinas agrícolas, que são determinantes para extrair o melhor da lavoura.

Outro ponto que alavancou a comercialização no setor foi a defasagem tecnológica existente no Brasil devido 50% do parque industrial ter mais de 10 anos de uso e por isso precisa ser renovado e modernizado.

Já as exportações em 2020 foram impactadas negativamente pela Covid-19, pois as economias dos principais parceiros comerciais, principalmente da América do Sul, não tiveram boa performance.

Quanto as importações, o aumento de custo de 30% devido à desvalorização do Real restringiu a entrada de importados no país no ano passado.

Aliás, o mercado de máquinas agrícolas continuará promissor em 2021, pois os preços estão bons, dólar num bom patamar e as chuvas voltaram. Então temos a expectativa de ser um ano excelente com relação ao clima, que não faltará crédito com as suplementações que estão acontecendo dos bancos particulares e do próprio BNDES.  

Além disso, o Brasil se tornou um grande fornecedor de alimentos para o mundo, principalmente para Ásia onde as áreas aráveis para cultivo estão em grande parte tomadas. No entanto, a população cresce numericamente e aumenta sua renda, demandando alimentos e o Brasil prossegue como um dos grandes fornecedores desse mercado. Baseada nessa conjuntura, a previsão para o próximo ano é de um crescimento real de 3% (descontada a inflação) e nominal de 10% nas vendas, chegando a R$ 45 bilhões de faturamento.

Com relação as exportações acredito que com o fim da pandemia e com o retorno à normalidade deve acontecer uma reação neste ano.

Teremos um 2021 mais promissor caso o governo tome medidas urgentes no sentido de se organizar de forma a permitir o crescimento sustentado da economia de modo que a reversão da desindustrialização garanta emprego e renda para o cidadão. Para isso são necessárias ações que permitam a isonomia competitiva do setor produtivo, proporcionando ampliação de sua participação no mercado doméstico e internacional.

Para tanto, em 2021 devemos continuar articulando com o governo e lutando pela criação de uma política industrial condizente com a indústria brasileira de bens de capital mecânicos, que é o setor responsável pela difusão tecnológica em toda a cadeia produtiva, e que tem papel preponderante no aumento da produtividade nos setores agrícolas, de serviço e industrial.

Continuaremos ainda insistindo nas reformas, tributária, administrativa e política. Especialmente a tributária, já que precisamos com urgência de uma reforma que garanta ao sistema tributário nacional a simplificação, justiça e transparência desejada por todos os contribuintes. Os benefícios desta ação são muitos, mas destacamos a expressiva melhora do ambiente de negócios do país em razão da redução dos custos relacionados à administração dos tributos e dos litígios, aumento da segurança jurídica, ampliação da taxa de investimento por conta da redução do custo que ocorrerá nas máquinas e equipamentos ao eliminar a cumulatividade do sistema e garantir o crédito imediato. Todos fatores que permitirão aumento da produtividade, ganho de competitividade da produção nacional, expansão dos investimentos, redução do índice de desemprego e em aumento da renda do país.

Vamos enfrentar 2021 com atitude, positividade, protagonismo e otimistas para levar as demandas que os próximos doze meses nos trará.

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A relevância dos dados e algoritmos para as pessoas e negócios

Por Ahirton Lopes, CDO da Lambda3

Com boa parte das pessoas em casa há um ano, os hábitos de consumo têm passado por transformações, quase sempre associadas à tecnologia. Segundo a pesquisa Shopping During The Pandemic, 47% das pessoas no Brasil têm comprado mais pela internet. O levantamento foi realizado pela Ipsos com 20,5 mil entrevistados de 28 países.  

Chatbots, gerenciadores de agenda, máquinas de cálculo, entre outras funções, têm sido úteis tanto para as organizações como para o consumidor final. E por trás de todos esses facilitadores estão a Inteligência Artificial e o Aprendizado de Máquina (Machine Learning), cada vez mais protagonistas para as pessoas e empresas.

Com as companhias voltadas às aplicações baseadas em Machine Learning, o MLOps (Machine Learning e Operations) deve sair da condição de operacionalização emergente para ganhar destaque. Similar ao DevOps, trata-se da combinação de práticas e ferramentas que permitem às equipes de Data Science e Operações aprimorar a implementação de modelos, por meio da governança de formatos de Aprendizado de Máquina e Inteligência Artificial, monitoramento, validação, colaboração e comunicação.

Em suma, o MLOps foi desenvolvido para estabelecer cultura e ambiente onde as tecnologias de Machine Learning possibilitem benefícios comerciais, construindo, testando e liberando, de maneira rápida, frequente e confiável a tecnologia de Aprendizado de Máquina em produção. Os algoritmos, apoiados pela coleta de dados de uma empresa, aprendem de forma contínua a ponto de necessitar de pouca intervenção humana – em alguns casos, quase nenhuma.

A ferramenta é utilizada amplamente em bancos e operadoras de crédito. Ambos usam a tecnologia para identificar possíveis transações fraudulentas. Um exemplo disso está nos casos em que a operadora de cartão telefona para o cliente no intuito de validar uma compra recente. Isso acontece porque, provavelmente, a companhia utilizou o Machine Learning para sinalizar uma transação suspeita. Ou seja, o consumidor não precisa, necessariamente, procurar um estabelecimento para se informar sobre uma movimentação “esquisita”.   

Outro caso é o de serviços de streaming como a Netflix, que conta com mais de 17 milhões de assinantes no país, segundo levantamento da FGV. Cada vez mais cotidiana na vida dos brasileiros, sobretudo após o início da pandemia, a plataforma conta com mecanismos de recomendação on-line de Aprendizado de Máquina. Ao utilizar dados coletados de milhões de usuários, os sistemas de Machine Learning se tornam aptos a prever filmes, séries e documentários que podem cair no gosto do consumidor, baseando-se nas escolhas de títulos mais recentes.  

Como benefícios, é possível citar a tomada de decisão mais assertiva, diagnóstico, otimização de processos, reparo de sistemas e monitoramento. Em contrapartida, os pontos de atenção são a escassez de profissionais qualificados – embora tenhamos cursos, ainda não existem opções acadêmicas para preparar pessoas para o mercado de trabalho – e, também, a falta de cultura baseada em dados por parte das empresas.

Justamente em razão desses contrapontos, o mercado enxerga as tecnologias como emergentes. No entanto, há muito o que se explorar, ainda mais por se tratar de recursos que lidem com algoritmos e dados (considerados por especialistas o novo petróleo).

O que não se pode negar é que ambos já possuem relevância na vida das pessoas e, cada vez mais, será observada com bons olhos como importantes para os negócios.

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Pix vai beneficiar e-commerce em 2021

Por Ralf Germer


Lançado em novembro do ano passado, o Pix, plataforma de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil (Bacen), já representa 78% de todas as transferências bancárias efetuadas no país. De acordo com números divulgados pela instituição e pela Câmera Interbancária de Pagamentos (CIP), nos primeiros 17 dias de janeiro foram realizadas 87,1 milhões de transações por meio do novo método de pagamento, contra 18 milhões de TEDs e 6,6 milhões de DOCs.


Apesar de recente, o Pix teve seu uso em massa estimulado pelo fato de ser gratuito para pessoas físicas e de baixo custo para instituições financeiras, bem como pela facilidade e segurança na hora do uso, uma vez que o cadastro de chaves como e-mail, CPF e telefone, conta com uma autenticação de dois fatores. Os pagamentos instantâneos também impulsionam a adesão de mais pessoas ao sistema financeiro, com a abertura de contas bancárias ou carteiras digitais.


Levando em consideração que o varejo eletrônico teve maior adesão entre os brasileiros durante a pandemia, o Pix vai beneficiar as lojas virtuais a médio e longo prazo, já que os lojistas terão mais agilidade para entregar os produtos ou disponibilizar um serviço, o que representa uma grande oportunidade de incremento das vendas. No e-commerce, a experiência de pagamento faz toda a diferença: o Pix atende lacunas que outros métodos de pagamento tradicionais não oferecem, como a confirmação imediata. Uma experiência fluida, simples e extremamente segura.


Os dados de utilização dos pagamentos instantâneos reforçam a importância do varejo disponibilizar essa opção em seu checkout. O primeiro passo é procurar por uma processadora de pagamentos que ofereça a solução. Caso o comerciante já trabalhe com uma empresa desse tipo, é importante saber se a tecnologia está disponível para a plataforma de e-commerce que ele utiliza. A PagBrasil, por exemplo, é a primeira processadora de pagamentos a oferecer o Pix para lojas Shopify, além de também disponibilizar o novo método de pagamento via API.


O que vemos nesse momento é apenas o início do projeto Pix, que permitirá inúmeras possibilidades de transações daqui para frente. A tecnologia é promissora e uma excelente oportunidade para melhorar a experiência de compra do usuário, consequentemente aumentado as conversões dos lojistas.

Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil

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Bayer e Abag anunciam abertura das inscrições para o Prêmio Mulheres do Agro 2021

A partir do dia 08 de março, estarão abertas as inscrições para a 4ª edição do Prêmio Mulheres do Agro, a iniciativa idealizada pela Bayer, em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), promove a valorização de produtoras rurais brasileiras que fazem a diferença no campo e que mostram que, quando lideram os seus negócios, são mais sustentáveis e inovadoras se destacando à frente da gestão de propriedades de pequeno, médio e grande porte.

“A Bayer vem acompanhando histórias que mostram o empenho da agricultura brasileira em trabalhar com sustentabilidade. O Prêmio Mulheres do Agro oferece visibilidade tanto a esses cases de sucessos, como ao papel da mulher no campo dando voz às produtoras rurais valorizando e reconhecendo suas contribuições para o setor através de boas práticas agropecuárias, inovação no campo, entre outras qualidades, como implementações que visam desenvolver comunidades locais”, explica Daniela Barros, diretora de Comunicação Corporativa para a área agrícola da Bayer Brasil.

Flavia Minotto Montans, gestora da Fazenda Alvorada, localizada em Rio Verde (GO), que integra o time de embaixadoras, além de vencedora do Prêmio Mulheres do Agro 2020, na categoria Grande Propriedade, reforça que entre seus principais objetivos está provar que a mulher é capaz de vencer qualquer desafio. “Na época, com 27 anos de idade, eu era uma das únicas líderes femininas na região que atuava. Assumi, sozinha, a produção de soja e milho, sempre investindo no pilar socioambiental, foquei muito na capacitação dos funcionários por meio de parcerias. Hoje tenho orgulho da história que construí e de ser uma mulher do agro. Estar entre as vencedoras do prêmio só prova como estamos preparadas para ocupar qualquer lugar”, explica a empresária.

A produtora rural, que está há mais de 20 anos no mercado, está sempre à procura de evolução, inovação e conhecimento, a fim de tornar o agronegócio cada vez mais sustentável. Flavia, se sente realizada em trabalhar no campo. “Desejo que outras mulheres se sintam orgulhosas de ocuparem esse espaço. Por isso acredito que o papel de uma embaixadora do Prêmio Mulheres do Agro é incentivar e motivar o público feminino a colocar os seus projetos e gestões no papel para que possam ser reconhecidas por suas habilidades, inovação e boas práticas agrícolas”, finaliza Flavia, que lidera o projeto “Se Liga na Fazenda”, iniciativa que leva informações do campo a jovens de escolas públicas na região onde atua.

A paulista Simone Dameto, que atua em Goiânia (GO), é engenheira agrônoma e produtora de girassol para extração de óleo, também foi escolhida para ser uma das embaixadoras do Prêmio Mulheres do Agro 2021. A influenciadora, que usa as redes sociais para abrir o diálogo com a sociedade e mostrar a realidade do agronegócio na prática, acredita que ser uma mulher do agronegócio é um grande desafio. “Lutamos para chegar aonde estamos e enfrentamos olhares desconfiados sobre as nossas capacidades. Mas nos qualificamos, estudamos muito e adquirimos conhecimentos todos os dias, reforçando o nosso posicionamento e protagonismo no campo, conquistando o nosso espaço por meio de profissionalismo e, principalmente, sensibilidade”, enfatiza ela.

Com o início das inscrições em março deste ano, o tema do prêmio é Gestão Inovadora e reconhecerá iniciativas para boas práticas agropecuárias e gestão sustentável com foco nos pilares econômico, social e ambiental como: uso racional de recursos naturais, aumento da eficiência da produção com gestão inovadora, projetos que permitam o desenvolvimento social da comunidade ou colaboradores da propriedade, bem-estar animal e valorização do capital humano. Serão premiadas as candidatas que ficarem nas três primeiras colocações de cada categoria (pequena, média e grande propriedade), o que significa um total de nove mulheres reconhecidas.

“As nossas embaixadoras representam a essência do projeto, que é valorizar mulheres, gestoras e que dão um exemplo de agricultura sustentável em suas propriedades. Não tenho dúvida que, ao longo do ano, estas trajetórias vão inspirar outras produtoras a se inscreverem no prêmio e contarem as suas histórias”, finaliza Gislaine Balbinot, gerente de Comunicação da Abag.

Para se inscrever, basta acessar o site: https://www.premiomulheresdoagro.com.br até o dia 20 de agosto. As vencedoras serão reveladas durante o 6º Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio , que terá formato digital em 2021, e será realizado entre 25 e 27 de outubro. Desde sua primeira edição, mais de 550 produtoras já se inscreveram na iniciativa, que já premiou 27 produtoras de várias regiões do Brasil.

Conheça as Embaixadoras do Prêmio Mulheres do Agro 2021: Tatiele Dalfior Ferreira (Governador Lindenberg, Espírito Santo); Simoni Tessaro Niehues (Serranópolis do Iguaçu, Paraná); Mara Motter (Três Arroios, Rio Grande do Sul); Clarisse Liana Weber Volski (Pitanga, Paraná); Kamila Laida Guimaraes Aguiar (Rio Verde, Goiás); Michelle Rabelo de Morais (Pato de Minas, Minas Gerais); Flávia Montans (Rio Verde, Goiás); Simone Felisbino (Rio Verde, Goiás); Luciana Dalmagro (Batatais, São Paulo); Aretuza Negri (Piracicaba, São Paulo) e Simone Dameto (Goiânia, Goiás).

Saiba mais sobre o Prêmio Mulheres do Agro no site: www.premiomulheresdoagro.com.br

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Fazenda do interior do Paraná monitora rebanho com a HughesNet

Com internet via satélite, proprietário acompanha etapas de reprodução e gerencia saúde dos animais mesmo fora da porteira

Desde que passou a contar com a internet da HughesNet, serviço de banda larga via satélite voltado a residências e pequenas empresas na área rural da Hughes Network Systems, LLC (HUGHES), o Rancho Mainardes revolucionou o sistema produtivo e os cuidados com a saúde do rebanho. Nelci Mainardes, pecuarista proprietário do Rancho Mainardes, junto aos funcionários da propriedade, localizada na cidade paranaense de Castro, a 160 km de Curitiba, conseguem agora monitorar – em tempo real e de qualquer lugar – todos os passos dos animais. A chegada de uma internet de alta cobertura, aliada a outras melhorias, foi determinante para que o rancho ampliasse em quase 15% a produtividade de leite nos últimos dois anos, atingindo a marca de 2,5 mil litros por dia.

O monitoramento do gado é feito por meio de um sensor acoplado a um colar. A tecnologia possibilita acompanhar o histórico do animal, traduzindo algoritmos em relatórios com o quadro clínico, período de prenhez, informações nutricionais e outros dados. “Recebo alertas sobre a saúde dos animais diariamente no meu celular, estando em Curitiba, nos Estados Unidos ou em qualquer lugar do mundo”, conta Nelci Mainardes. “Hoje, a propriedade está na nuvem”, destaca.

De acordo com Mainardes, o rancho já era referência nacional na criação de gado da raça Jersey. Ainda assim, era difícil aproveitar todo potencial da infraestrutura e qualidade genética superior da fazenda dependendo de um monitoramento manual, a olho nu. “Tentamos outras operadoras de internet, mas os morros ao redor da fazenda sempre deixaram o sinal lento e instável”, relata o proprietário, destacando que somente com a HughesNet conseguiu um sinal eficiente de internet que alcançasse o abrigo de confinamento dos animais, que fica ao lado da residência principal do rancho.

Com a internet da HughesNet à disposição, é possível identificar mais rápido problemas de saúde na manada pelo app de monitoramento. O sistema acusa qualquer comportamento fora do comum, como excesso de ruminação ou muito tempo na posição deitada. “Antes os diagnósticos demoravam até 72 horas e hoje são detectados praticamente no mesmo dia”, detalha Mainardes.

Segundo o proprietário, o monitoramento constante do cio, fertilidade e período de prenhez dos animais também trouxe melhoria na eficiência reprodutiva. Antes o rancho conseguia 50% de confirmações de fertilização e hoje alcança até 85%.

Atualmente, dos 120 animais do rebanho, 110 são monitorados simultaneamente com os colares, consolidando a propriedade de 200 hectares como referência nacional em melhoramento genético e criação de gado da raça Jersey. O rancho possui animais 100% registrados e se destaca pelo uso de tecnologia de ponta para aprimorar o conforto animal e o gerenciamento pela equipe.

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Paranaense Agrisolus é a mais nova Agtech investida pela KPTL

Fundada no interior do Paraná, em 2016, a Agrisolus tem uma trajetória de adaptações e evoluções constantes. Nascida como uma solução para o mercado de grãos, foi na avicultura que encontrou espaço para escalar sua operação. Os frutos dessa pivotada alçaram a empresa a uma realidade concreta de tecnologia e inovação, levando Inteligência Artificial às granjas e frigoríficos. Entre os principais clientes estão GT Foods e Ovos Mantiqueira.

Por acreditar que ainda pode escalar de patamar, a KPTL – uma das principais gestoras de Venture Capital do Brasil – acaba de anunciar investimento na empresa, com recursos de seu Fundo Agro, que segue em captação e já conta com investidores como a Tridon Participações, family office do Grupo Jacto. O fundo é a única opção de investimento em tecnologia no Agro disponível diretamente para pessoas físicas. A KPTL chega assim a 10 Agtechs em seu portfólio, que totaliza 53 empresas, se consolidando como a principal gestora no segmento.

A Agrisolus é o elo entre o produtor e o frigorífico, como explica Anderson Nascimento, CEO da empresa. “Somos a empresa que leva essa informação em tempo real com acuracidade sobre o que está acontecendo em cada propriedade. Por meio da Inteligência Artificial projetamos o que vai acontecer. Entregamos valor tanto ao produtor quanto para a agroindústria, uma ferramenta B2B2C. Começamos essa relação pela avicultura, mas não será a única vertical de negócios na qual iremos atuar”, afirma Nascimento.

A solução é composta por um sistema proprietário que dialoga com um conjunto de sensores composto por mais de mais de 20 tipos de sensores como balança de precisão, consumo de ração, consumo de água, umidade, presença de CO2, etc. Os dispositivos de monitoramento e transmissão de dados são instalados nos aviários integrados ao frigorífico. O software é acessado simultaneamente pelo produtor e pela indústria, exibe os dados monitorados, calcula indicadores-chave e também projeta cenários futuros.

Segundo a Embrapa, o Brasil atualmente é o maior exportador e o terceiro maior produtor mundial de carne de frango, com 13 milhões de toneladas produzidas em 2019. Hoje, mais de 150 países compram de nós esta commodity. A indústria brasileira de carne de aves está concentrada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Cerca de 60% da produção está concentrada na região Sul, sendo o Paraná responsável por 30% da produção brasileira. Paranaense, a Agrisolus encontrou no Estado um campo fértil para testar e escalar suas soluções.

Para Renato Ramalho, CEO da KPTL, a Agrisolus entrega valor ao produtor e à indústria. “Conseguem à distância tocar mais de uma granja, com o app na palma da mão. O produtor consegue gerir melhor a sua mão de obra, perde menos com ração e tem vantagens sanitárias. Existem outras empresas que entregam soluções isoladas mas só a Agrisolus oferece esse app completo. Assim a KPTL reforça sua presença e liderança em Agro, com a combinação perfeita de Agro com IoT. É inovação na veia!”, detalha Ramalho.

Hoje as soluções da Agrisolus já estão presentes em 200 aviários de vários Estados brasileiros. Entre os principais clientes, grandes empresas do setor, como a GT Foods – quarta maior empresa brasileira de avicultura de corte. Outra cliente é a Mantiqueira, indústria responsável pela maior produção de ovos da América do Sul, com 11,5 milhões de galinhas em unidades em Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro.

“O sistema de sensoriamento nas instalações de aves de corte da Agrisolus é o que nossa empresa buscava, viabilizando uma mudança na forma de gestão do comportamento das aves. Pelo mapeamento de todas as ocorrências de ambiente e de manejo podemos corrigir processos e procedimentos, visando uma maior performance técnica e de custo. Além disso, proporciona o início de uma mudança de cultura na forma de assistência técnica, mais proativa , ágil e assertiva”, detalha Cesar Assmann, diretor de operações da GT Foods.

Guilherme Moreira, diretor de operações da Ovos Mantiqueira, conta que o trabalho com a Agrisolus tem sido de grande expectativa. “Estamos inserindo tecnologia e rastreabilidade e aumentando o bem estar na criação de nossas aves. Os projetos iniciais tiveram resultados promissores e estamos aumentando a escala de avaliação. O sistema de funcionamento é simples, mas bem elaborado e com boas informações, e tem nos ajudado a dar mais segurança no manejo diário, além de evitar retrabalhos. Nossa parceria tem evoluído e acreditamos num futuro positivo em nosso projeto”, acredita Moreira.

Pode-se dividir a avicultura em cinco sub-verticais ou etapas de produção: recria; postura (criação de ovos); incubatório; frango de corte; matrizes (mães dos frangos de corte). E a Agrisolus atua em todos, com um modelo de negócio que oferece uma solução para a agroindústria, que vende a ideia para o produtor e assim ganha-se escala. Cabe à indústria avaliar se vai dividir o custo ou pagar integralmente as mensalidades de gestão dos equipamentos e do sistema.

Um dos grandes desafios da indústria é fazer visitas periódicas à longas distâncias para acompanhar a produção. E hoje isso é físico, com pessoas no campo, viagens, deslocamento, custo alto e regular. A Agrisolus consegue oferecer um painel com todas as informações, esse é o diferencial do IoT (Internet da Coisas, na sigla em inglês), alicerçado por muita Inteligência Artificial.

Um exemplo tangível deste termo que parece muito abstrato é um modelo matemático que antecipa um alerta de doença do frango. “Uma hora o granjeiro vai descobrir a doença, mas com a tecnologia faço com que o produtor deixe de perder cerca de 6% daquele lote. Em 85% dos casos conseguimos identificar a doença antes de se alastrar pela granja”, explica Nascimento. A previsibilidade de peso é outro problema que a Inteligência Artificial. Por exemplo, se um frango hoje pesa um quilo, o sistema reúne elementos para projetar qual será seu peso daqui a uma semana.

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Gerar conhecimento sobre compras públicas é fundamental para a economia

Por Leonardo Ladeira, CEO do Portal de Compras Públicas

A Nova Lei de Licitações, aprovada no Senado em dezembro, promete ser um avanço no mundo das compras públicas, uma modernização necessária que irá trazer mais transparência, eficiência e economia para o poder público. Mas para que esse cenário se concretize, é preciso difundir conhecimento – tanto para o público do setor como para a sociedade – sobre como funcionam as compras governamentais e sua importância direta na gestão dos recursos públicos.

As compras públicas representam uma fatia em torno de 12% do PIB brasileiro, alcançando mais de R$900 bilhões ao ano em 2019.  Entretanto, apesar de termos mais de 20 milhões de CNPJs registrados como ativos no Brasil, menos de 300 mil deles atuam no segmento. 

Há três grandes motivos para o receio dos empreendedores em investir. O primeiro deles é o fato de o processo de vender para o governo ter regras diferentes das vendas para empresas privadas, ritos legais que geram certa resistência em empreender nesse tipo de operação. 

O segundo é o desconhecimento das oportunidades reais que o setor gera: muitos empresários acreditam que há apenas demandas milionárias nas compras públicas, o que não é verdade, pois o segmento abrange também milhares de operações de pequeno porte, muitas vezes abaixo da marca dos R$10 mil. Para pequenas e micro empresas, por exemplo, existe um leque significativo de benefícios, como uma cota reservada de até 25% para participação nos pregões, determinada pela Lei Complementar 147/2014 a fim de garantir ampla competição com as empresas maiores, e o Decreto 8.538/2015, que determina tratamento diferenciado para os pequenos empreendedores nas contratações públicas de bens, serviços e obras no âmbito da administração pública federal.

 Por fim, o medo de não receber o dinheiro pelo que foi vendido e entregue é outro fator que ainda afasta os empresários das compras governamentais – e que também gira em torno da falta de conhecimento da legislação do setor sobre o pagamento de um compromisso público. Há regras claras também para isso e elas estão disponíveis a toda a sociedade. 

Fica claro que a falta de informação é um impeditivo para a participação de mais empreendedores nas compras públicas. Vender produtos e serviços para o setor público é uma grande oportunidade de negócios que não pode ser desprezada por empreendedores de qualquer porte. Mesmo em tempos de pandemia, os governos continuam comprando, já que as necessidades de cada município não param e precisam ser supridas. São demandas que vão desde medicamentos e insumos hospitalares até alimentos para preparação de merendas escolares, sacos de lixo, viaturas, serviços de elaboração e revisão de cálculos judiciais, etc. Os municípios precisam e compram de tudo o tempo todo.

Para facilitar esse volume imenso e contínuo de aquisições, buscando maior economicidade e transparência aos processos licitatórios, o Governo Federal editou em 2019 o Decreto nº 10.024, tornando obrigatória a realização de pregões eletrônicos também para os estados e municípios, sempre que utilizarem os recursos das transferências voluntárias da União. Elas representam a principal fonte de renda para mais de 90% dos municípios brasileiros. O decreto limita irregularidades nas licitações públicas, de modo que toda a população se beneficia dessas práticas e da adesão de mais agentes. O processo eletrônico de compras é mais fácil, mais ágil e diminui os custos. 

Acreditamos firmemente que unindo disseminação de conhecimento especializado com capacitação dos profissionais e a facilidade de realizar as aquisições via plataformas digitais, as compras públicas podem movimentar ainda mais a economia brasileira.

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Inscrições para o Desafio AgroStartup 2021 terminam no próximo domingo, dia 28 de fevereiro

Agtechs de todo país têm até o próximo domingo, 28 de fevereiro, para se inscreverem na edição 2021 do Desafio AgroStartup , promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Goiás (Sebrae/GO), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Divisão Agrícola da Bayer no Brasil. Esta é a primeira vez em que a multinacional alemã participa do projeto, que já está em sua 5ª edição.

O Desafio AgroStartup 2021 selecionará, neste ano, 23 startups focadas nos desafios do agro. “Esta edição do Desafio foi pensada num contexto de facilitar a introdução de novas tecnologias nos produtores rurais e, consequentemente, no fortalecimento do agronegócio. O que queremos é encontrar e despertar boas iniciativas inovadoras para o campo e, com isso, solucionar as ‘dores’ que o setor possui”, diz o superintendente do Senar Goiás, Dirceu Borges.

Uma das novidades para o Desafio AgroStartup 2021 é o apoio da Bayer, reforçando o papel estratégico da empresa para o fomento de uma cultura de empreendedorismo e inovação no agro brasileiro. “A Bayer acredita e apoia ações que visam fomentar a digitalização do campo. Esse é um dos pilares da companhia e do setor, por isso, estaremos juntos com o Senar e o Sebrae neste projeto não só como apoiadores, mas auxiliando as startups em seu desenvolvimento e aplicação das soluções junto aos produtores.” reitera Marcelo Neves, diretor do negócio de soja e algodão da Bayer para o Brasil.

Como participar

As inscrições para o desafio devem ser realizadas pelo site https://www.campolab.com.br/desafioagrostartup. Nele, os interessados poderão ver todos os detalhes e regras do edital do Desafio. “Assim como nos anos anteriores, teremos fases de aprovação e análises, com grupos de trabalho em um apurado processo de escolha, entrevistas e debates. Tudo de maneira clara e participativa”, complementa o superintendente do Senar.

O resultado, com as 23 startups selecionadas, será divulgado também pelo site e o programa dividirá as startups em dois grupos: um que seguirá a trilha de pré-aceleração no Programa AceleraCampo, com mais de 48 horas de capacitação e mentorias, finalizando com um demoday para especialistas do Senar, Sebrae, produtores rurais e investidores. E o outro grupo, de startups mais maduras, em estágio mínimo de MVP, seguirá para a validação de seus produtos e serviços junto aos produtores rurais do Programa ConectaCampo, com a apresentação dos resultados obtidos também em um demoday. As três startups com melhores resultados junto aos produtores rurais do ConectaCampo participarão da última etapa do Desafio, que será uma missão técnica internacional, com roteiro de aprendizado e negócios.

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Como analisar os dados da exportação

Por Helmuth Hofstatter, fundador da LogComex

Entender o mercado com a análise de dados de exportação é uma tarefa extremamente necessária para tomar decisões mais assertivas, porém, ela também pode ser complexa.

Afinal, as informações estão espalhadas em diversas fontes e, dessa forma, fica mais difícil ter uma visão completa e fiel à realidade para elaborar uma boa estratégia de exportação.

Porém, o questionamento que muitos profissionais de comércio exterior que trabalham com a exportação se fazem é: como realizar análises pertinentes ao negócio se há uma distribuição de dados tão diversificada e um acesso tão dificultado?

Separei algumas dicas de como estudar o mercado de exportação de maneira muito mais significativa para a sua empresa. Confira:

Entenda melhor sua concorrência

Ter acesso aos dados dos reais exportadores de um determinado produto pode trazer uma visibilidade extremamente valiosa das atividades do mercado e, consequentemente, da sua concorrência.

Porém, realizar essas pesquisas manualmente pode ser uma tarefa bastante trabalhosa — além de bem pouco assertiva.

Essa dor que os profissionais atuantes da exportação possuem no estudo do mercado pode ser resolvida com uma ferramenta de Big Data que contenha dados de real exportador.

Analise as rotas de exportação

Entender quais são as rotas mais utilizadas pelo mercado pode trazer insights preciosos para a sua estratégia. Mas, como?

Bom, se um concorrente está utilizando uma rota diferente do comum, esse pode ser um forte indicativo de que há uma excelente oportunidade que a sua empresa não está aproveitando para exportar um determinado produto.

Dessa forma, estar atento às rotas, produtos e volumes exportados é um passo essencial na elaboração de uma boa estratégia de exportação.

Estude dados históricos

Comparar dados de exportação por período é outra iniciativa importante para o entendimento assertivo do mercado internacional.

Na estatística, a Lei dos grandes números aponta exatamente isso: 

“Quando um experimento se repete um grande número de vezes, a probabilidade (na definição pela frequência relativa) de um evento tende para a probabilidade teórica”.

Por isso, é essencial estudar frequentemente os acontecimentos anteriores. Afinal, essa prática auxilia na elaboração de avaliações preditivas, que são extremamente proveitosas para a estratégia empresarial.

Utilize um software de dados de exportação

Como os dados estão espalhados por diversas fontes, as análises se tornam mais complexas. Porém, a utilização de um software de dados de exportação oferece uma visão mais unificada e centralizada das informações, além de facilitar — e muito — seu entendimento.

Ainda, o ambiente da exportação é composto por operações e informações muito dinâmicas. Visualizar essas informações de maneira mais didática também simplifica a compreensão dos dados.

A Logcomex é uma empresa que desenvolve soluções tecnológicas para o comércio exterior. O Big Data Exportação, plataforma de dados para exportadores e agentes de carga, possibilita análises completas do mercado.

A plataforma foi reformulada para atender ainda mais os atuantes da exportação. Novas informações foram incluídas e, ainda, a visibilidade está mais dinâmica, pois agora conta com dashboards intuitivos.

Confira as possibilidades que o novo Big Data Exportação oferece:

Alguns dos filtros são:

HSCODE;

Exportador;

Porto de origem e destino;

Tipo de carga;

Tipo de contêiner;

Média de valores de frete.

Também é possível visualizar na sua pesquisa dashboard contendo:

A quantidade de embarques;

Ranking de exportadores;

Ranking de armadores;

Informações de mercadoria;

Informações de origem e destino;

Gráfico Year to Date: uma comparação Year to Date de acordo com os filtros incluídos na pesquisa e com o período pesquisado.

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Indústrias devem iniciar a transformação digital o quanto antes

Por Adriana Klemann Rohweder

Vivemos em uma sociedade cada vez mais digital, e essa digitalização tem transformado as indústrias. Para se manterem competitivas e vivas, todas precisarão ingressar nessa jornada, mais cedo ou mais tarde – o melhor, é claro, é que seja o quanto antes.

A maturidade digital de uma empresa pode contribuir para um maior crescimento e sucesso, mas transformar digitalmente uma empresa implica enfrentar vários desafios.

É preciso ativar valor por meio de uma forte colaboração entre o negócio e a tecnologia. E não basta escolher tecnologias de ponta achando que elas são a solução moderna para qualquer tipo de problema: o segredo para se viabilizar a transformação digital está no equilíbrio entre fatores humanos, técnicos e de negócio, descobrindo onde a junção desses fatores encontra a área comum entre o que é viável, desejável e factível para a organização.

Empresas que iniciam uma jornada de transformação digital mudam a forma de pensar e agir: estimulam a autonomia e a colaboração, o aprendizado contínuo, a melhoria dos processos de trabalho e o desenvolvimento de habilidades digitais na organização. Também buscam conectar-se a seus clientes realizando entregas personalizadas e de valor.

A transformação digital também contribui para a melhora de todo o fluxo de informação da companhia, atingindo positivamente colaboradores, fornecedores, produtos e clientes. 

Aqui quero dar um conselho: não se preocupe com o quanto a jornada será longa e difícil. Preocupe-se em iniciá-la o mais breve possível e de forma perseverante, e esforce-se em continuar nela. Saiba que o segredo é não trilhar esse caminho sozinho, mas acompanhado de todos os colaboradores, clientes e fornecedores do seu negócio.

Na Ibema, usamos a tecnologia para otimizar operações e negócios, engajar clientes, empoderar colaboradores e transformar produtos e serviços – por isso defendo uma transformação abrangente, que traga mudança de mindset em toda a empresa e, por que não, externamente também.

Com uma campanha de ideias para a transformação digital, recebemos mais de 120 sugestões de melhorias, entre as quais três foram premiadas. Agora temos a intenção de detalhar e implantar essas ideias, bem como considerar todas as demais em um portfólio para desenvolvimentos futuros.

Uma boa forma de começar é criar um squad específico para a Transformação Digital, que integre profissionais de várias áreas, com diversas formações, de forma a interagir com todos os colaboradores na busca por ideias que tragam ganhos significativos para toda a cadeia de relacionamento da empresa, sejam eles financeiros ou qualitativos.

Aqui na Ibema já temos o nosso squad de transformação digital, entre vários outros, que tem por objetivo auxiliar na estruturação da jornada de Transformação Digital da empresa.

É preciso uma aldeia inteira para efetivamente mudar uma cultura. Vamos juntos?

Adriana Klemann Rohweder, mestre em Administração e Logística, formada em Ciências da Computação e gerente de TI, Projetos e Riscos da Ibema.

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Paraná possui mais de 1,4 mil startups que geram 12 mil empregos

O Paraná possui atualmente 1.434 startups que geram mais de 12 mil empregos em 87 cidades, o que torna o estado um dos principais ecossistemas de inovação do Brasil. Os números do Mapeamento das Startups Paranenses 2020/2021, do Sebrae/PR, foram divulgados nessa terça-feira (09/02), em evento digital transmitido ao vivo.

Esse total representa um aumento de 39% (402 novas empresas) em relação ao último levantamento realizado em 2019. Mesmo com a pandemia, 374 novas startups foram criadas apenas em 2020, número que apresenta um crescimento contínuo desde 2015 e, sendo o maior desde 2014, quando a apuração foi iniciada. Além disso, 685 empresas (47,7%) ainda possuem menos de dois anos de operação.

“Esse crescimento expressivo demonstra o potencial do Paraná para atrair investimentos e gerar a ofertas de produtos e serviços diferenciados, mesmo em meio a uma crise. As startups são empresas que podem gerar alto impacto em todas as cadeias produtivas, o que contribui para a geração de novos empregos, renda e inovação”, destaca o diretor de Operações do Sebrae/PR, Júlio Cezar Agostini.

Nos últimos anos, o Paraná passou a ter dois unicórnios (empresas com valor de mercado de mais de US$ 1 bilhão): a plataforma de pagamentos Ebanx, em novembro de 2019, e a plataforma de venda de móveis e materiais de construção MadeiraMadeira, em janeiro de 2021. O Paraná está entre os quatro estados brasileiros com unicórnios no país, ao lado de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A sétima edição do levantamento feito pelo Sebrae/PR anualmente para mapear o ecossistema de inovação paranaense, contou com a participação de representantes de 1.434 startups para o levantamento, entre os dias 5 e 27 de novembro de 2020. O estudo completo pode ser conferido neste link (https://www.sebraepr.com.br/startup-mapeamento/).

Confira um resumo sobre os perfis das startups paranaenses:

Setores

Especialmente por conta da preocupação com a saúde, foram criadas 35 novas startups de saúde e bem-estar em 2020. O setor, que conta com 121 empresas, é o segundo com mais startups no estado, perdendo apenas para aquelas relacionadas ao agronegócio, com 141. Ao todo, as startups estão divididas em 28 verticais e segmentos, além da categoria “outros”.

Localização

Em relação à localização, o estudo apontou que Curitiba é a cidade com mais startups, com 422; seguido de Londrina, com 180; Pato Branco, com 126; Maringá, com 105; e Cascavel, com 89. O estudo aponta ainda que cerca de dois terços do total de startups não estão na capital ou próximas a ela, com destaques para as regiões Norte e Sul do estado. Ao todo, 87 dos 399 municípios paranaenses registaram pelo menos uma startup.

Perfis e empregos gerados

O estudo traz ainda outras segmentações sobre os perfis daqueles que fundaram as startups paranaenses. Em relação à idade, 62,5% têm entre 26 e 40 anos e 77,3% são homens. Além disso, 74,3% delas contam com até 5 funcionários e 37,9% possuem sede própria, enquanto outros 35,7% exercem as atividades dentro de suas próprias casas.

Em relação aos postos de trabalho, as startups empregam 12.056 pessoas no Paraná, sendo que 2.918 delas estão trabalhando nas 10 empresas que mais geram empregos (8 em Curitiba e Região Metropolitana e 2 em Ponta Grossa e Maringá). Além disso, embora a Regional Leste (Curitiba e região e litoral) concentre 31% das startups do estado, em relação aos empregos gerados essa porcentagem sobe para 59,1% (7.189 trabalhadores).

Investimentos e faturamento

Entre as empresas entrevistadas, 298 (20,8%) disseram que já receberam algum tipo de investimento. Ao todo, 142 receberam um investimento-anjo, 92 participaram de programas de aceleração e 77 receberam capital-semente (séries A, B e C). Se forem considerados também os investimentos feitos pelos próprios fundadores, o número de respostas vai para 631 startups. Dessas, 400 receberam investimentos de até R$100 mil e 129 delas entre R$100 e R$500 mil.

Em relação ao faturamento, 473 empresas (40,8% do total de respondentes) não possuem faturamento e 251 startups (21,6%) faturam até R$81 mil (teto do microempreendedor individual). Além disso, há 127 startups com faturamento até R$ 4,8 milhões e 35 negócios com faturamento superior a essa quantia. Por conta disso, são enquadradas como médias e grandes empresas.

Mais conteúdos

Além do detalhamento sobre os números gerais, o levantamento também aponta pequenos perfis e realiza análises sobre os ecossistemas de inovação de cada uma das seis regionais do estado: Leste, Norte, Sul, Oeste, Noroeste e Centro.

O material apresenta ainda startups destaques para ficar de olho: 16 empresas que foram vencedoras do StartupPR Conecta Awards, prêmio entregue durante o Conecta 2020, além de quatro finalistas do programa Capital Empreendedor, do Sebrae Nacional.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

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