IA generativa está em 55% das empresas e deve movimentar US$ 1.3 trilhões na economia até 2032

Pesquisa do Gartner aponta que empresas já estão em fase de testes ou de produção com Inteligência Artificial (IA) Generativa

A adoção de virtuais criados a partir de Inteligência Artificial – como o ChatGPT, YouChat, Jasper, Bard, etc – tem sido cada vez mais frequente em diversos setores visando agentes otimização de tarefas e atualização dos processos. As aplicações não estão sendo benéficas somente para as indústrias, mas também para o mercado, que está aquecido com as movimentações que a IA tem gerado.  

Segundo estudo desenvolvido pelo Gartner, 55% das empresas estão em fase de testes ou de produção com Inteligência Artificial (IA) Generativa. Ainda de acordo com o Gartner, cerca de 78% dos entrevistados acreditam que os benefícios da IA Generativa superam os riscos. O índice é maior do que os 68% que relataram esse sentimento na pesquisa anterior.

O impacto econômico positivo com o uso de IA é exemplificado na automação de tarefas, criação de novos modelos de negócios, redução de custos operacionais, melhoria na experiência do cliente e inovação na indústria. A tendência é que, aplicada no mercado de trabalho, a tecnologia movimente a economia. 

Segundo o recente relatório da Bloomberg Intelligence, apenas entre este e o ano passado, as aplicações de inteligência artificial voltadas para o usuário final movimentaram US$ 40 bilhões. A expectativa é que até 2032 a IA alcance US$ 1.3 trilhões com as movimentações de mercado. O estudo ainda aponta que a taxa de crescimento de IA na próxima década deve ser de 42% ao ano – quase dobrando seu alcance anualmente.

“O mercado já entende a força que a tecnologia tem em movimentar a economia, gerar mais rentabilidade e auxiliar no dia a dia para que as demandas sejam entregues com cada vez mais rapidez e assertividade. A aplicação de agentes inteligentes no mercado de trabalho não é mais uma tendência, é uma necessidade e essa evolução não volta atrás”, aponta Thiago Oliveira, CEO e fundador da Monest, empresa de recuperação de ativos através da cobrança de débitos por uma agente virtual conectada por inteligência artificial.

A Monest opera aplicações de IA em um dos setores que a tecnologia tem se mostrado mais promissora – o setor de pagamentos e cobranças de débito, no qual é necessário um constante contato com o público. Os impulsos para crescimento do setor vem principalmente da demanda por mais agilidade nos processos e assertividade nos resultados. Com as inserções de IA, a empresa apresenta pelo menos 30% de economia nas operações, além do aumento na qualidade de atendimento e padronização do relacionamento com os clientes, resultando em mais assertividade e resultados positivos.

A pesquisa do Gartner constatou, ainda, que 45% das empresas estão ampliando os investimentos em IA Generativa por várias funções empresariais, sendo que 22% estão escalando para mais de três funções diferentes. O desenvolvimento de software é a função com a maior taxa de adoção ou investimento na tecnologia, seguido de perto pelas áreas de marketing e de atendimento a clientes.

As iniciativas de crescimento foram citadas como o foco empresarial principal dos investimentos em Inteligência Artificial Generativa por 30% dos entrevistados, seguidas pela otimização de custos (26%) e experiência/retenção de clientes (24%).

A tendência é que em 2024 surjam outras áreas de aplicação de forma a ramificar o uso de IA, como: IA Conversacional para atendimento ao cliente, proporcionando experiências mais gratificantes e eficazes, reduzindo o tempo de espera e resolvendo consultas de maneira precisa; Deep Learning, ou Aprendizado Aprofundado, uma técnica de IA que permite aos computadores aprenderem tarefas complexas sem programação explícita, apenas através de comparação de dados; Aumento da cibersegurança, IA está emergindo como uma ferramenta crucial para combater ameaças cibernéticas; entre outras evoluções.

“Com certeza essa é uma tecnologia que vai auxiliar em todos os setores – pagamentos, medicina, comunicação, indústria… todos aqueles que entendem a eficácia de se ter um agente virtual como auxiliador do dia a dia a um clique, terão com certeza mais sucesso, e isso vale tanto para as empresas quanto para o consumidor final”, finaliza Oliveira.

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