BRDE e Agência Francesa de Desenvolvimento celebram parceria de 120 milhões de euros para novos investimentos na Região Sul

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Com foco prioritário em projetos de alto impacto em favor do meio ambiente e do clima, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), integrante da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) celebraram, nesta sexta-feira (06/06), uma operação de 120 milhões de euros (cerca de R$ 770 milhões pela cotação atual) para novos financiamentos nos estados do Sul do país. É o quarto contrato estabelecido entre as duas instituições, o maior em termos de volume de recursos desde o início da parceria. O termo foi assinado durante o Fórum Econômico Brasil-França, que acontece em Paris reunindo autoridades e líderes empresariais dos dois países para discutir temas como transição energética, inovação, oportunidades de negócios e investimentos.
 

O ato contou com as presenças do diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior, e do diretor-geral da AFD, Rémy Rioux. A nova operação terá como prioridade financiar iniciativas voltadas à agricultura sustentável, geração de energias limpas e renováveis, uso racional e eficiente da água, gestão de resíduos e reciclagem e cidades sustentáveis. “É um momento histórico para o BRDE. Além de fortalecer nossa política de diversificação das fontes de recursos, a nova operação com a AFD reflete confiança mútua e um compromisso que compartilhamos em favor do desenvolvimento sustentável”, comemorou Ranolfo.
 

Resiliência – O apoio a projetos nas áreas da educação, serviços de saúde, preservação cultural e respostas a desastres naturais é uma das grandes novidades da parceria. “A diversidade do apoio do Grupo AFD a projetos em áreas como educação, saúde, preservação cultural e infraestrutura sustentável é uma das especificidades da parceria que nos une ao BRDE. Um ano após as inundações que atingiram o Sul do Brasil, estamos juntos mobilizados, com esta quarta operação, para fortalecer a resiliência dos territórios da região Sul, integrando uma abordagem inovadora em termos de preparação e gestão de desastres naturais”, disse Rémy Rioux.
 

A celebração da nova operação contou, também, com as presenças do ministro de Comércio Exterior da França, Laurent Saint Martin; do diretor Financeiro do BRDE, João Paulo Kleinübing, do diretor-adjunto da AFD no Brasil, Léo Gaborit, e do secretário estadual da Agricultura do Rio Grande do Sul, Edivilson Brum,. O valor contratado permitirá financiamentos para projetos de diferentes portes (empresas, cooperativas, setor público, produtores rurais e micro e pequenas empresas). Pelas condições acertadas entre as duas instituições, as linhas de crédito terão carência de até três anos.

“É hora de olhar o todo da proteína animal e projetar o futuro”

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Roberto Kaefer, presidente do Alimenta 2025, fala sobre a proposta e as expectativas do evento que acontece entre os dias 16 e 18 de junho

A primeira edição do Alimenta 2025 nasce com um objetivo claro: criar um espaço estratégico para refletir sobre a realidade e o futuro da produção de proteínas animais no Brasil. O evento, que será realizado no campus da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), em Curitiba, entre os dias 16 e 18 de junho, propõe uma análise aprofundada da situação das principais cadeias produtivas — frango, boi, peixe, suínos e ovos — e das oportunidades de crescimento e inovação que se abrem para o setor.

O empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), é um dos idealizadores do Alimenta 2025, evento do qual também é presidente. Em entrevista, ele explica como o congresso busca integrar dados de produção, sanidade, exportações e mercado global, especialmente após os recentes desafios sanitários no Brasil.

Kaefer destaca que, embora o frango tenha forte presença no Paraná – responsável por mais de 35% da produção brasileira e 42% das exportações –, há muito a ser discutido sobre as demais cadeias. A cultura bovina, por exemplo, avança em exportações para mercados como China e EUA. A piscicultura já coloca o Paraná como líder nacional, e os setores de ovos e suínos mostram crescimento e grande potencial.

O dirigente também enfatiza o papel do evento na promoção de práticas sustentáveis, da inovação tecnológica – como automação e inteligência artificial – e da geração de emprego e renda nas regiões de produtos. A parceria com o Governo do Estado e entidades como a FIEP e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) é apontada como fundamental para o diálogo entre os elos da cadeia produtiva e a formulação de políticas públicas externas à segurança alimentar, à competitividade e à expansão internacional do setor.

A seguir, confira os principais pontos da entrevista com Roberto Kaefer.

Qual é o principal objetivo do Alimenta 2025 e como ele se diferencia de outros eventos do setor?

RK: Com o Alimenta 2025, o objetivo é criar um fórum estratégico de análise do cenário atual e das perspectivas futuras para todas as cadeias de proteína animal – frango, suíno, bovino, peixe e ovos. Vamos discutir produção, exportações, desafios sanitários, inovação, sustentabilidade e impacto socioeconômico. O evento se diferencia por oferecer uma abordagem multiproteína, integrada, com foco técnico e institucional, reunindo líderes, pesquisadores, formuladores de políticas públicas e representantes do setor produtivo em um mesmo espaço. É importante definir o volume de produção atual, qual o potencial de crescimento em cada setor, principalmente no setor bovino, que tem uma exportação muito grande para a China e Estados Unidos. No frango, o Paraná já é o maior exportador e o Brasil está despontando com 470 mil toneladas comercializadas com o mercado externo.

O evento reúne diversas cadeias produtivas de proteína animal. Como essa abordagem multiproteína contribui para o fortalecimento do setor no Paraná e no Brasil?

RK: A união das cinco grandes cadeias produtivas amplia a troca de conhecimento, fortalece a representatividade institucional do setor e permite um olhar mais sistêmico sobre políticas públicas, sanidade, exportação e inovação, reforçando a imagem do Paraná e do Brasil como potências em proteína animal.

Como o Alimenta 2025 pretende abordar questões relacionadas à inovação e sustentabilidade na produção de proteínas animais?

RK: O evento traz debates sobre ESG, automação de processos, gestão ambiental e social, compliance e tecnologias emergentes que impactam a eficiência, a rastreabilidade e o desempenho econômico dos sistemas produtivos – com foco em responsabilidade ambiental e social.

O Paraná é um dos líderes nacionais na produção de proteína animal. De que forma o evento busca consolidar e expandir essa posição no cenário internacional?

RK: Proteínas como o frango e o peixe já colocam o Paraná em posição de liderança nacional. A proposta do evento é aprofundar a discussão sobre como o Estado pode ganhar espaço também em outras cadeias em que pode se destacar ainda mais, como na bovinocultura, suinocultura e ovos, qualificando a produção e ampliando a presença em mercados estratégicos por meio de acordos sanitários e tecnológicos.

Quais são as expectativas em termos de público e impacto econômico para esta primeira edição do Alimentar?

RK: A primeira edição marca o início de uma proposta de análise profunda dos setores, considerando o potencial de produção, o quanto esse potencial está sendo aproveitado e as perspectivas em relação às exportações e ao consumo externo. Queremos nos reunir no campus da FIEP, no Jardim Botânico, lideranças, técnicos, produtores e gestores públicos para discutir o potencial de produção das cadeias e as tendências de consumo globais. Mesmo sendo a primeira edição, o objetivo é que o evento tenha impacto institucional e econômico e passe a integrar o calendário do agronegócio a cada dois anos.

Como o senhor vê o papel do Alimenta 2025 na construção de políticas públicas e no diálogo entre os diferentes elos da cadeia produtiva?

RK: O evento é fruto de uma articulação com o Governo do Estado do Paraná, suas secretarias e órgãos como a ADAPAR, a FIEP, além de diversas entidades do setor. O objetivo é fomentar um ambiente de cooperação entre indústrias, produtores, órgãos de saúde e entidades de classe para avançar em políticas estruturantes.

O evento também contará com uma feira de tecnologias e negócios. Quais inovações nos participantes podem esperar encontrar?

RK: A feira contará com estandes padronizados onde empresas e entidades apresentarão soluções tecnológicas aplicáveis às diferentes cadeias: desde nutrição e genética até automação de processos, softwares de gestão, rastreabilidade e equipamentos voltados à produtividade e bem-estar animal.

Quais são os planos futuros para o Alimentar? Há uma intenção de fazer um evento recorrente no calendário do setor?

RK: A ideia é que o Alimenta ocorre a cada dois anos, oferecendo uma análise contínua do setor. A expectativa é de que as próximas edições ganhem ainda mais público e relevância, exigindo inclusive vagas maiores à medida que o evento se consolide.

Quais parcerias institucionais e governamentais foram fundamentais para viabilizar o Alimenta 2025?

RK: A realização do Alimenta conta com o apoio do Governo do Paraná, por meio de suas secretarias e da ADAPAR, além da FIEP e do Sindiavipar. Essas parcerias permitiram a articulação entre as cadeias produtivas e o poder público, fortalecendo a agenda estratégica do evento.

Como o evento pretende contribuir para o debate sobre segurança alimentar no Brasil e no mundo?

RK: O Brasil tem responsabilidade global como grande exportação de alimentos. O Alimenta será palco de discussões sobre produção de qualidade, redução de custos, aumento de eficiência no campo e estratégias para garantir oferta segura e contínua, diante dos desafios sanitários e logísticos atuais.

Em um cenário de mudanças climáticas e pressão por práticas sustentáveis, como o setor de proteína animal tem se adaptado?

RK: O Paraná é competitivo por sua organização produtiva, presença de cooperativas e tecnologia aplicada. Ainda que haja concorrência em algumas cadeias, há estrutura e capacidade para crescer com consistência e excelência.

Como o senhor avalia a competitividade do agronegócio paranaense frente a outros polos nacionais e internacionais?

RK: Embora o evento dialoge diretamente com lideranças empresariais e formuladores de políticas, ele também inclui produtores, técnicos e cooperativas, que são fundamentais para a base produtiva e devem participar da construção do futuro do setor. Com relação ao Paraná, não dá para analisar de forma isolada das demais unidades da federação. Há muita ligação entre os estados e as empresas de produtos. Um exemplo é o caso do frango, os associados ao Sindiavipar também têm produções em outros estados. A indústria de proteína animal no Brasil está totalmente interligada.

Como as cooperativas e pequenos produtores estão incluídos na proposta do evento? Há espaço para esse público?

RK: Com certeza! Estarão presentes produtores, técnicos, diretores de companhias e outros profissionais ligados ao setor.

De que forma a tecnologia — como inteligência artificial e rastreabilidade — está impactando a produção de proteína animal?

RK: Hoje, o uso das tecnologias já é realidade nas unidades de produção. Sistemas conectados oferecem dados em tempo real sobre ambiência, nutrição, sanidade e produtividade. Isso permite tomadas de decisão mais ágeis e assertivas, aumentando a eficiência e a segurança da produção.

Que tipo de legado o senhor espera deixar com essa primeira edição do Alimentar, tanto para o setor quanto para a sociedade?

RK: O objetivo é que, a partir do Alimenta 2025, seja concluído um ciclo de análise estratégica contínua do setor, mostrando sua força econômica e seu papel social. O legado é um setor mais articulado, com visão de longo prazo e valorizado pelo que representa para o Brasil e o mundo.

Mars investe R$ 430 milhões em nova fábrica para expandir atuação no Brasil e na América Latina

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A Mars, líder global em produtos e serviços para cuidados com animais de estimação, anuncia a inauguração de sua nova fábrica em Ponta Grossa, Paraná (PR). Com um investimento de R$ 430 milhões (US$ 76 milhões), a nova fábrica marca mais um passo no compromisso da Mars com o crescimento e a inovação. A nova fábrica, que criará mais de 200 empregos diretos e indiretos, contará com tecnologias avançadas de produção, expandindo a fabricação de alimentos úmidos e crescendo de forma sustentável. O novo site fortalece a presença da Mars no Brasil e reforça sua presença na América Latina. 

A nova fábrica reforça o papel fundamental do Brasil nas operações globais da Mars e deverá aumentar significativamente a capacidade de produção da empresa para atender à crescente demanda por alimentos de alta qualidade para animais de estimação, especialmente no segmento de alimentos úmidos. O mercado brasileiro de alimentos para pets deverá crescer 12% em 2025, segundo a Euromonitor, com o aumento do consumo de alimentos úmidos e petiscos — que cresceram 16% e 8%, respectivamente, em 2024, de acordo com pesquisa Nielsen. 

A escolha de Ponta Grossa se deu pela sua posição logística, próxima a fornecedores de matéria-prima e aos principais centros de distribuição do país. A nova fábrica terá papel estratégico no abastecimento do mercado brasileiro e dos países da América do Sul e foi projetada para ser um polo produtivo estratégico, facilitando a distribuição para todo o Brasil e a exportação para países como Chile, Colômbia, Peru e Equador. Entre os produtos fabricados estão itens das marcas PEDIGREE®, WHISKAS®, SHEBA®, OPTIMUM™ e KITEEKAT®. “Só neste ano, já anunciamos a operação de um novo centro de distribuição com investimento de R$ 30 milhões no Brasil. Em janeiro, inauguramos esse Centro de Distribuição em Minas Gerais, com foco no atendimento às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, reforçando nosso compromisso com a inovação, a eficiência operacional e a expansão dos nossos negócios no país”, afirma Henrique Carvalho, diretor de Manufatura e Supply da Mars Pet Nutrition. 

“O projeto de implantação da Mars em Ponta Grossa é fundamental, pois mostra que o Paraná está preparado para receber investimentos internacionais, e entregando uma boa infraestrutura, formação de mão-de-obra e respeito jurídico para que as empresas estejam no Estado. Por fim, reforço que a chegada da nova fábrica da Mars é um marco que atrai ainda mais outras multinacionais para a região”, afirma Eduardo Bekin, CEO da Invest Paraná, a Agência de Promoção de Investimentos do Governo do Estado do Paraná. 

A Mars priorizou a sustentabilidade na construção da unidade, que recebeu a certificação LEED Gold (Leadership in Energy and Environmental Design), um dos mais altos padrões de construção sustentável do mundo. A fábrica opera com energia renovável e processos eficientes para reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). A unidade industrial de Ponta Grossa passa a ser a terceira fábrica de alimentos para animais de estimação da área da Mars em operação no Brasil, juntamente com as fábricas de Mogi Mirim (SP) e Recife (PE).

 BRANDT Brasil lança novo adjuvante para otimizar aplicações e ampliar eficiência no campo

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BRANDT Insider é feito à base de óleo vegetal e aprimora a aderência e absorção de defensivos, além de reduzir perdas e aumentar a precisão das pulverizações

A tecnologia de aplicação é um dos principais fatores para o sucesso no controle fitossanitário e na nutrição das lavouras. A escolha do adjuvante influencia diretamente na deposição das gotas, na absorção dos produtos pelas plantas e na redução de perdas por deriva e escorrimento. Nos últimos anos, a adoção desses insumos cresceu no Brasil, acompanhando a demanda por maior precisão nas aplicações. Segundo dados da Kynetec Brasil, o uso de adjuvantes na soja subiu de 87% em 2015 para 98% em 2023. No milho segunda safra (safrinha), a adoção passou de 59% para 95%, e na primeira safra, de 43% para 80%. Na cana-de-açúcar, o índice aumentou de 39% para 71%.
 

Entre as opções disponíveis no mercado, os adjuvantes à base de óleo vegetal refinado vêm se destacando pela compatibilidade com diferentes moléculas e pelo potencial de melhorar a penetração dos produtos nas folhas. Pensando nisso, a BRANDT Brasil, empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia vegetal, biossoluções e tecnologia da aplicação, desenvolveu o BRANDT Insider, um adjuvante formulado para otimizar a uniformidade da calda e a fixação dos defensivos, reduzindo perdas e maximizando a eficiência das aplicações.
 

“O BRANDT Insider melhora a aderência de fungicidas e inseticidas, garantindo um controle fitossanitário mais eficiente e seguro. Além disso, contribui para a redução da fitotoxicidade e melhora a compatibilidade entre diferentes ingredientes ativos”, explica Hugo Rosa, Gerente de Produtos de Nutrição e Adjuvantes da BRANDT Brasil.
 

Precisão nas aplicações e melhor aproveitamento dos insumos

Com a maior incidência de chuvas nesta safra, estratégias envolvendo o uso de adjuvantes tecnológicos tornam-se ainda mais importantes para evitar falhas no controle de doenças. Os testes em campo demonstram que o BRANDT Insider melhora a distribuição das gotas e a absorção dos produtos, reduzindo desperdícios e ampliando a eficiência operacional. Cesar Murad, Gerente de Acesso ao Mercado da BRANDT Brasil, destaca que a tecnologia vem para complementar o portfólio da empresa.
 

“Mesmo com um produto consolidado como o BRANDT Tritek, um óleo mineral de alta tecnologia, a inclusão de um óleo vegetal de alta performance como o BRANDT Insider nos permite atender diferentes estratégias de manejo. O mercado agrícola está cada vez mais diversificado, e oferecer soluções que se adaptem a distintos sistemas de aplicação é fundamental”, afirma.

TCP realiza transição para sistema operacional de terminal CTOS

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No dia 1º de junho, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, conclui com sucesso a transição para o sistema operacional de terminal CTOS (Container Terminal Operation System), utilizado como padrão pelos terminais administrados pela China Merchants Port Holding Company (CMPort), maior desenvolvedora, investidora e operadora de portos públicos da China. A mudança aconteceu com um mês de antecedência ao planejado e o processo de migração de dados durou cerca de 7 horas.

​​Atualmente, o sistema CTOS e os sistemas de desenvolvimento secundário de suporte local mantêm uma operação estável e desempenho confiável. As operações do Terminal e o serviço ao cliente avançam de forma ordenada.

Durante a implementação do projeto, o TCP registrou cerca de 1.200 novas melhorias de funcionalidade ao CTOS. A revisão e adaptação do sistema abrange um grande número de características personalizadas, como o acesso ferroviário exclusivo à TCP, processos de digitalização, além dos serviços de estoque alfandegado de importação, de transporte multimodal KBT e de faturamento.

O CTOS também traz melhorias no gerenciamento de informações sobre cargas movimentadas na ferrovia, cargas gerais, clientes finais e motoristas externos. Outras vantagens e aplicações do sistema estão em fatores mais precisos de gerenciamento de produtividade, de equipamento de pátio e cais, e de permissões de usuários.

Esses novos cenários de negócios enriquecem ainda mais a funcionalidade do CTOS, levando o sistema a evoluir para uma plataforma flexível e configurável, orientada por feedbacks em tempo real.

​​O projeto CTOS da TCP é complexo, de ciclo longo, de amplo impacto e com padrões rigorosos, mas a mudança do sistema não impede que o Terminal siga operando continuamente com alto padrão de excelência. As equipes da TCP e da China Merchants International Technology Company superaram desafios, como barreiras linguísticas, grande diferença de fuso entre China e Brasil, o rigoroso processo de supervisão alfandegária, a complexidade das operações do Terminal, rodadas de testes, atualizações, transferência de dados, até finalmente concluir com sucesso o lançamento do primeiro projeto de transição na América do Sul.

À medida que o sistema CTOS entra em uma fase de operação estável, no futuro, a TCP avançará ainda mais na estratégia de tração nos eixos de “digitalização e de baixa emissão de carbono”, continuando a consolidar sua posição regional na indústria e se tornando o maior fornecedor de serviços portuários para os clientes na costa leste da América do Sul.

Palestra com foco em IA, gratuita e aberta ao público, acontece nesta quinta-feira (05) na sede da Logcomex em Curitiba

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A Logcomex, empresa líder em tecnologia e inteligência artificial para o Comércio Exterior, realiza na próxima quinta-feira, [06/05], a 2ª edição do Tech Talks , evento voltado para profissionais de tecnologia da cidade de Curitiba. O evento gratuito acontecerá de forma presencial na sede da empresa, e abordará como a Inteligência Artificial pode ser aplicada de forma prática no desenvolvimento de produtos. As vagas são limitadas e, para participar, os detalhes devem se inscrever pelo link .


A proposta do Tech Talks é criar um ambiente de troca de experiências, conexão e discussão sobre os principais desafios e tendências da área. “Mais do que falar sobre o uso de IA, queremos debater como ela já está sendo usada hoje para resolver problemas reais. A inteligência artificial é o principal pilar dos nossos produtos , e o evento é uma forma de abrir esse conhecimento para a comunidade”, destaca Rafael Mercatelli , Gerente de Tecnologia da Logcomex e um dos palestrantes do evento. O Tech Talks contará ainda com a participação de Rafael Castelli, Diretor de Tecnologia, que trará uma visão complementar sobre o uso estratégico da IA em diferentes contextos técnicos e organizacionais.

Voltado para a comunidade tech e entusiastas da inovação, o evento reuniu aproximadamente 50 convidados em sua primeira edição, realizada em outubro de 2024. “Como empresa, assumimos o compromisso com o desenvolvimento do ecossistema tecnológico de Curitiba, nossa cidade mãe. Sendo assim, lançamos eventos, parcerias e iniciativas inovadoras à capacitação e conexão de talentos deste setor, fortalecendo nosso posicionamento como referência em tecnologia no Brasil”, conclui Helmuth Hofstatter CEO e cofundador da Logcomex.

FAE Centro Universitário está com inscrições abertas para o vestibular

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São 20 opções de cursos de graduação em Curitiba e São José dos Pinhais, com aulas iniciando em agosto de 2025

A FAE Centro Universitário está com inscrições abertas até 30 de julho para o vestibular. São 20 opções de cursos de graduação nos campi de Curitiba (PR) e São José dos Pinhais (PR) na modalidade presencial e nos períodos matutino e noturno. Para os novos alunos as aulas começarão no segundo semestre letivo, com início em agosto de 2025.

Em Curitiba são 16 cursos de diferentes áreas, distribuídos nos períodos matutino e noturno. Entre as possibilidades estão as graduações em Ciência de Dados para Negócios, Comunicação Digital e Negócios Digitais, por exemplo. Já em São José dos Pinhais são ofertados quatro cursos no período noturno ‒ Administração, Ciências Contábeis, Direito e Psicologia.

Os candidatos podem utilizar como forma de ingresso a prova agendada, constituída por questões objetivas e uma redação; o desempenho em vestibulares anteriores da FAE; e as últimas cinco notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Uma novidade é a possibilidade de aproveitamento do desempenho em exames internacionais como o American College Testing e o International Baccalaureate Diploma Programme como pontuação para ingresso.

Além dessas opções, para candidatos com diploma de nível superior ou que já estejam cursando uma graduação em outra instituição, o processo de matrícula já pode ser realizado.

A FAE também oferece condições especiais de ingresso. Ex-alunos da graduação ou da pós-graduação contam com 20% de desconto durante todo o curso. O mesmo benefício é válido para pais, filhos ou irmãos de estudantes com matrícula ativa na FAE ou nos colégios Bom Jesus e Sesc São José. Além disso, colaboradores do Grupo Educacional Bom Jesus têm acesso a 50% de desconto ao longo de toda a formação.

Saiba mais no site: aqui
Inscrições: até 30 de julho de 2025
Início das aulas: 4 de agosto de 2025
Agendamento das provas: pelo e-mail vestibular@fae.edu ou pelo WhatsApp (41) 99277-7200

Oral Sin inaugura Centro de inovação e treinamento em Londrina

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Segundo o Conselho Federal de Odontologia (CFO), o Brasil é o segundo maior mercado de implantes dentários do mundo, com mais de 1 milhão de procedimentos realizados por ano. No franchising, o setor de saúde, beleza e bem-estar, que inclui clínicas odontológicas, segue em crescimento. Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a área de Saúde, Beleza e Bem-estar alcançou R$ 64,8 bilhões em 2024, um crescimento de 16,5% em relação ao ano anterior.

Diante deste cenário e sempre pioneira em tecnologia e inovação, a Oral Sin, maior rede de implantes dentários do Brasil, acaba de inaugurar uma unidade estratégica em Londrina (PR), onde está situada a sede da marca. A nova clínica será referência para toda a rede e operará em três frentes: como unidade franqueada, centro de treinamento (escola) e clínica piloto para testes de inovações que, posteriormente, serão replicadas nacionalmente.

O projeto representa um marco para a Oral Sin, que conta com mais de 400 unidades no país, e aprimoramento de seus padrões operacionais. “Essa clínica materializa o futuro da rede. Reunimos aqui tudo o que temos de mais avançado: os melhores operadores, uma estrutura de ensino aplicada à prática real e um laboratório vivo para inovações. É uma virada de chave na forma como vamos capacitar, padronizar e evoluir toda a rede”, afirma Luiz Teixeira, CEO da Oral Sin.

Conduzida pelos doutores Carolina Cury e Lúcio Gonçalves, a clínica de Londrina operará em três dimensões: franquia, escola e piloto. A operação também está sob responsabilidade dos primeiros franqueados da rede, Eduardo Rampazzo e Victor Brochado , fundadores da Oral Sin, que continuam com excelente performance em suas outras unidades. “Nada mais simbólico do que confiar aos operadores que conhecem profundamente nosso DNA e que são referência em resultado dentro da rede”, comenta Teixeira.

Com 390 metros, a unidade conta com auditório, centro de convivência e estrutura física pensada para treinamentos, formações práticas e presenciais nas áreas técnica, comercial e financeira. Os franqueados poderão acompanhar, na prática, os processos e a jornada real do paciente, o que tornará o aprendizado mais efetivo e imersivo. Toda inovação da Oral Sin será testada nesta clínica antes de ser aplicada nacionalmente. “Seja uma mudança no fluxo de atendimento, um novo parceiro de financiamento ou ajustes operacionais, tudo será validado aqui, em menor escala e com agilidade. Isso nos dá segurança e velocidade para replicar o que realmente funciona para toda a rede”, explica o CEO.

Entre as inovações previstas para teste na unidade estão, tecnologias e processos desenvolvidos com foco em ganho de produtividade, padronização de atendimento e melhor experiência do paciente. A proposta é transformar a unidade em um verdadeiro hub de inovação prática, em sintonia com as necessidades reais dos franqueados e do público.

A nova clínica também traz atualizações no layout visual, enxoval e decoração, que passam a compor o novo padrão para as futuras unidades da Oral Sin. Além disso, a integração entre o time de operações e a área de treinamento da franqueadora com a equipe da clínica permitirá trocas constantes para aprimoramento contínuo do modelo. “Estamos criando um padrão vivo, que nasce com excelência e será continuamente melhorado com base em dados reais, boas práticas e resultados de campo. Essa unidade é o nosso espelho, e a partir dela vamos escalar performance e qualidade para todas as regiões do Brasil”, finaliza Teixeira.

O momento atual do SAP e seus impactos para os negócios

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Por Marcio Viana, CEO da Prime Control

Nos últimos anos, a SAP tem se consolidado como uma das plataformas de maior impacto na transformação digital das empresas. Sua evolução, marcada pela migração para o SAP S/4HANA e pelo avanço em tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning, tem se acelerado em resposta às novas demandas do mercado digital. As empresas que adotam essas soluções modernas são capazes de otimizar processos, integrar operações e acelerar jornadas digitais, mas o caminho para essa transformação pode ser desafiador, especialmente para aqueles ainda em plataformas legadas como o SAP ECC. A migração para o S/4, que exige um planejamento estratégico rigoroso, e a utilização de novas ferramentas, como o SAP BTP, são pilares fundamentais para os negócios que buscam se destacar na era digital. 

A SAP está investindo fortemente no SAP BTP (Business Technology Platform), que se apresenta como a espinha dorsal para todas as operações da empresa no futuro. A tecnologia oferece uma base robusta para integração, fornecendo soluções que permitem a criação de aplicativos e a integração de dados em tempo real. Também possibilita que as organizações conectem facilmente seus sistemas de TI e de negócios, promovendo uma abordagem mais ágil e eficiente para a transformação digital. À medida que o mercado exige mais flexibilidade e escalabilidade, o SAP BTP se torna um elemento central para garantir que as empresas estejam preparadas para o futuro digital. 

Um dos principais objetivos dessa plataforma é o conceito de clean core, ou seja, a criação de uma estrutura simplificada e eficiente, que possibilita a manutenção de um sistema mais limpo e flexível, livre de customizações complexas e que possa ser atualizado com mais facilidade. Essa abordagem não apenas melhora a eficiência operacional, mas também garante a consistência e integridade dos dados, aspectos essenciais para conferir qualidade aos projetos de transformação. 

Ao lado dessa evolução tecnológica, a SAP iniciou um movimento significativo em direção à utilização de IA em suas plataformas com a introdução da Julie, sua assistente baseada em IA. A Joule está integrada diretamente ao SAP, oferecendo suporte em tempo real, simplificando processos de automação e otimizando a experiência do usuário. A IA, portanto, deixa de ser apenas uma tendência e se torna parte essencial da infraestrutura SAP, permitindo que as empresas tomem decisões mais informadas e eficazes com base em dados. 

Para empresas que ainda operam em versões mais antigas, a migração para o SAP S/4HANA deve ser prioridade urgente. O prazo de migração é um dos maiores desafios enfrentados pelas organizações, pois envolve não apenas a atualização tecnológica, mas uma mudança cultural e operacional. A complexidade do processo de migração exige planejamento cuidadoso e execução eficaz para minimizar os riscos e garantir a continuidade dos negócios. Nesse contexto, a garantia de qualidade se torna um elemento fundamental para o sucesso do projeto. A qualidade deve ser inserida em todas as etapas da migração, desde a definição do escopo até os testes e a validação pós-implementação. Apenas com foco constante na qualidade, as empresas podem garantir que a transição seja bem-sucedida e que os resultados esperados sejam alcançados. 

Em resumo, o SAP está se posicionando para ser a base sobre a qual as empresas podem construir suas operações digitais no futuro. Com o SAP BTP, as empresas conseguem integrar seus sistemas de forma mais ágil e eficiente, enquanto a introdução da IA coloca as organizações em uma posição privilegiada para inovar e otimizar processos. Para aqueles que ainda estão em fase de migração para o SAP S/4HANA, a qualidade continua sendo a chave para o sucesso, garantindo que os projetos de transformação digital sejam entregues de maneira eficiente, sem surpresas ou falhas no caminho. 

bwise inaugura nova sede em Curitiba com foco em sofisticação, tecnologia e bem-estar dos colaboradores

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A Bwise, startup curitibana de contabilidade digital, acaba de inaugurar sua nova sede corporativa na capital paranaense. O novo espaço representa um importante marco na trajetória de crescimento da empresa e foi projetado para refletir os valores da marca: inovação, sofisticação e cuidado com as pessoas.

Instalada em um edifício corporativo AAA , a nova sede foi escolhida com critérios rigorosos para atender ao alto padrão de conforto e sofisticação buscado pela Bwise. “Queríamos um espaço que estivesse em linha com o que entendemos como qualidade e sofisticação, tanto para os nossos clientes quanto para os nossos colaboradores”, explica Wellington Calobrizi, sócio-fundador da bwise.

Com arquitetura moderna e inspirada nos grandes escritórios de tecnologia do mundo, como o Google, o ambiente adota o conceito de open space e conta com áreas distribuídas estrategicamente para promover bem-estar e produtividade. Entre os destaques estão a área de descompressão , refeitório interno , salas de reuniões elegantes e uma área de treinamento .

A nova sede também reforça o posicionamento tecnológico da Bwise. O prédio conta com acesso 100% digital, por meio de reconhecimento facial e biometria , dispensando o uso de crachás. “É um espaço bem futurista, no estilo das grandes empresas de tecnologia, com tudo pensado para promover conforto, funcionalidade e eficiência”, destaca o executivo.

Além do avanço físico, simboliza uma mudança de novo momento da empresa, que continua a se expandir e consolidar sua atuação no mercado contábil com soluções cada vez mais inteligentes, sustentáveis e humanas. “Acreditamos que ambientes confortáveis e bem planejados refletem diretamente na produtividade e no engajamento das equipes. Nossa nova sede é também um investimento nas pessoas que constroem a Bwise todos os dias”, finaliza o porta-voz.

Reforma tributária: como empresas de software estão se adaptando às novas regras fiscais

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Até 2033, ano em que será concluído a transição, as empresas precisam declarar seus impostos considerando os novos e antigos; adequação dos sistemas é indispensável para garantir o acordo às normas
 

Atentas às mudanças na cobrança de impostos que chegam com a reforma tributária, já aprovada no Congresso Nacional e em fase de regulamentação e implementação no Brasil, as empresas de software começam a reformular seus sistemas para adequá-los às novas exigências. Com previsão de serem concluídas e passarem a vigorar de forma efetiva em 2033, as mudanças começam a ser testadas em 2026, quando a nova formulação dos impostos passará a ser declarada pelas empresas junto aos antigos. Para já trazer soluções adequadas às novas normas e facilitar o caminho, as empresas de software de ERP, de gestão financeira e imobiliária, entre outros segmentos, estão implementando mudanças em seus sistemas.
 

O país passará a ter o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) dual, no qual estarão dois impostos: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), federal, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), gerido por estados, Distrito Federal e municípios, de forma conjunta. Haverá também a criação do IS (Imposto Seletivo), tributação federal que será aplicada sobre produtos e serviços considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
 

O objetivo é que o Brasil tenha um sistema tributário mais simples — atualmente, a estrutura é considerada uma das mais complexas do mundo, com cinco impostos sobre o consumo de nível municipal, estadual e federal: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS. O estudo Doing Business Subnacional Brasil 2021, do Banco Mundial, mostrou que as empresas gastam cerca de 1.500 horas preparando a declaração e o pagamento desses impostos. Com o IVA dual brasileiro, a ideia é que esse tempo seja reduzido significativamente.
 

Raquel Malvezzi Coser de Oliveira, diretora da Vertical de ERP (Enterprise Resource Planning) da multinacional italiana Zucchetti no Brasil, defende: “A reforma tributária representa um dos maiores desafios fiscais enfrentados pelas empresas brasileiras. Mais do que uma obrigação legal, adaptar-se à nova realidade tributária será um diferencial. A tecnologia, nesse contexto, é o principal alicerce para garantir conformidade, reduzir riscos e levar eficiência na gestão tributária”.
 

Adaptações em vista para a construção civil

No setor imobiliário e de construção, a reforma tributária torna a gestão das empresas mais complexa. Conforme Caio Bonatto, cofundador e CEO da Makasí, fintech que une crédito e produtos bancários especializados a uma plataforma de gestão para viabilizar recursos para construtores, existem dois desafios que devem impactar o setor: o baixo nível de governança e digitalização, com processos de gestão contábil e financeira sendo, em sua maioria, manuais e não 100% confiáveis, e o nível de informalidade, que prejudica a geração de crédito. “O empreendedor vai precisar fazer um controle muito maior das notas fiscais de entrada e de saída para conseguir se aproveitar de todos os créditos ao longo da cadeia, e essas duas dores devem ser trabalhadas de forma integral para vencer a complexidade da gestão das empresas”, explica.

Apesar dos desafios, Caio acredita que a reforma ajude a transformar as duas questões em pontos positivos. “O aumento da formalidade do setor, para que ele se aproveite mais dos créditos, e o investimento em mais ferramentas que possam levar e melhorar essa governança das empresas, principalmente nas áreas contábeis e financeiras, de uma forma mais digital, mais simples e automatizada, favorecem muito o acesso ao crédito”, diz. “O maior nível de governança, o aumento da qualidade das informações contábeis e da formalidade dentro do setor são alavancas poderosas para que essa classe de empresas seja melhor vista pelo mercado financeiro, para que seja mais fácil avaliar crédito e que se tenha informações mais confiáveis tanto para gestão do crédito quanto dos seus próprios negócios”.

Aumento da tributação nas empresas de software

Na Triven – empresa especializada em serviços de backoffice, como CFO as a Service, People as a Service e Advisory para startups e empresas digitais -, o CFO Frederico Matias Bacic, acredita que o setor de software, majoritariamente classificado como prestador de serviços, será impactado pelo aumento da carga tributária. “A alíquota efetiva do novo IVA tende a ser maior do que a atual carga média suportada por organizações de tecnologia. Isso exigirá das companhias três importantes adaptações: revisão da precificação, atualização dos sistemas fiscal e contábil e reestruturação contratual”.

Frederico destaca ainda que, durante o período de transição, haverá uma demanda intensa por suporte especializado. O CFO alerta que as empresas de software devem se preparar para fornecer atualizações modulares em seus sistemas fiscais, para que permitam o lançamento simultâneo de tributos novos e antigos. Além disso, afirma o profissional, é preciso educar seus clientes com relatórios explicativos, dashboards comparativos de carga tributária e simulações de impacto – especialmente para empresas com grandes volumes de transações. “Esse cenário de incerteza se transforma em diferencial competitivo para as empresas de software que se colocarem como parceiras estratégicas de seus clientes no entendimento da nova tributação”, conclui.

Uma boa notícia a longo prazo

Robson Silva, diretor administrativo financeiro da Zucchetti Brasil, diz que a mudança é uma boa notícia a longo prazo. O executivo acredita que os processos ficarão muito mais objetivos, reduzindo o espaço para erros e facilitando o processo de declaração de impostos pelas empresas, quando estiver implementada. “O período de transição será o mais delicado por demandar das empresas uma atenção, tanto ao novo sistema tributário, ao qual ainda estão se adaptando, quanto ao antigo, que continuará sendo usado até o final de 2032. Este momento é fundamental para garantir uma transição bem regulamentada, que evite erros e permita ajustes enquanto reconhecemos os novos padrões”, diz.

Laboratório da Febraban abre hoje pré-inscrição para curso gratuito de cibersegurança

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O Laboratório de Segurança Cibernética da Febraban está com uma nova turma para o Cyber Academy, projeto de capacitação direcionado a todos os interessados por temas relacionados à área de segurança cibernética. O projeto terá 10 mil vagas. As pré-inscrições começam hoje, 2 de junho, terminam em 24 de junho e podem ser feitas neste link.

Na inscrição o candidato terá que responder a uma avaliação de 10 questões básicas de segurança da informação. O retorno será encaminhado via e-mail no dia 26 de junho, após a realização de uma curadoria, que também levará em conta a ordem da pré-inscrição e as respostas das questões.

O curso terá interações ao vivo via Microsoft Teams e aulas gravadas disponibilizadas na plataforma de treinamento online Cyber Lab.

Serão 14 módulos:A importância da Segurança da Informação; Pilares de Segurança da Informação; Carreiras e oportunidades em Segurança da Informação;Crimes Cibernéticos; Conscientização e boas Práticas; Leis, regulamentações e normas; Ataques Cibernéticos; Ameaças Cibernéticas; Redes de computadores e segurança cibernética; Segurança Cibernética Ofensiva; Segurança Cibernética Defensiva; Nuvem e segurança cibernética; Inteligência Artificial e Segurança Cibernética; e Geopolítica e Segurança Cibernética.


Conhecimento básico de computação, noções de redes de computadores e sistemas operacionais ajudarão na compreensão do conteúdo. No entanto, o principal pré-requisito é a motivação e interesse em aprender sobre cibersegurança.

“Estamos na 4ª edição do Cyber Academy, um projeto voltado ao ensino de fundamentos de segurança cibernética. O objetivo é capacitar o público em geral e ampliar a conscientização sobre o tema. As aulas abordarão as principais ameaças cibernéticas e trarão conhecimentos práticos para que os participantes possam reconhecê-las e agir de forma segura”, afirma Carolina Sansão, diretora-adjunta de Inovação, Tecnologia Bancária e Segurança Cibernética.

Sobre o Laboratório

O Laboratório de Segurança Cibernética da Febraban foi inaugurado em setembro de 2020 para unir forças em ações de prevenção, identificação e combate ao crime digital entre os bancos associados. A estrutura permite que as instituições financeiras melhorem a eficiência de compartilhamento de informações técnicas e promovam o treinamento e aperfeiçoamento de profissionais para atuar no combate às ameaças virtuais em ações colaborativas e integradas voltadas para proteção e solução de incidentes cibernéticos.

Até hoje já foram realizados 160 treinamentos e 75 simulações de ataques e defesa cibernética para os integrantes dos bancos associados. Também foram feitos mais de 100 relatórios de inteligência cibernética e guias de boas práticas para fornecedores de serviços do sistema financeiro.

Localizado em São Paulo, conta com as tecnologias mais avançadas disponíveis na área de inteligência e simulação. As atividades são desenvolvidas com base em cinco frentes: Treinamento, Simulação, Inteligência, Padronização e Inovação.

Os treinamentos são focados em segurança cibernética com conteúdo prático direcionado aos profissionais técnicos e de gestão das instituições financeiras. Nesta frente de atuação do laboratório, o objetivo é formar profissionais em diversos níveis de treinamento. São promovidos exercícios de ataque e defesa no espaço cibernético, estimulando práticas que exercitem respostas a incidentes virtuais.

Nas simulações entre os participantes do laboratório, são trabalhados cenários de situações de ataques cibernéticos em grupos de forma técnica e estratégica.

Na frente Inteligência, as instituições fazem uso estratégico de informações e dados de ameaças e atividades criminosas ocorridas no meio cibernético. O Laboratório desenvolve relatórios técnicos sobre ameaças e ainda informações atualizadas sobre segurança cibernética para o segmento financeiro.

No pilar Padronização, são trabalhadas melhorias com guias, treinamentos e workshops para fornecedores que atendem o Sistema Financeiro Nacional.

E na frente de Inovação, o objetivo é trazer tendências e novidades de segurança cibernética, abrangendo novas técnicas de ataques, tecnologia e exploração do tema da engenharia social.