Quais são os pilares necessários para começar uma startup promissora?

No novo cenário de integração de tecnologias, tem crescido o número de pessoas que não se contentam em ficar na zona de conforto e acreditam que podem impactar de forma positiva o mercado com novas soluções e modelos de negócios. Daí é que nascem as startups, fazendo jus ao nome, literalmente “começar algo novo”, são empresas que estão em fase inicial de desenvolvimento de produtos e serviços ou ideias inovadoras e que apresentam grande potencial de crescimento. Mas não basta só ter uma boa ideia, por trás das empresas de sucesso há uma estratégia sólida e muitas vezes parceiros comerciais que acreditam e investem no negócio.

Hoje, de acordo com a StartupBase, há mais de 13.400 startups e o ecossistema de inovação está cada vez mais consolidado. Por isso, a Fábrica de Startups, empresa brasileira de fomento à inovação, pontua que por mais promissora que seja a ideia de negócio, ela precisa ser desenvolvida, planejada e amadurecida para se tornar uma startup de sucesso. Antes de tudo, é preciso identificar um problema para oferecer a solução, prevendo as possíveis brechas no mercado para lançar o produto ou serviço. “Nessa primeira etapa, é importante pesquisar muito sobre as soluções semelhantes, compartilhar ideias com outros empreendedores, fazer pesquisas com seu público-alvo e, enfim, refinar sua proposta”, explica Hector Gusmão, CEO da Fábrica de Startups.

Criar uma startup do zero é diferente de começar uma empresa convencional. Enquanto os empreendedores tradicionais fazem um plano de negócio previsível antes de iniciar suas operações, os criativos partem de uma solução inovadora e a desenvolvem conforme recebem o feedback do mercado. “É a resposta dos clientes e investidores que determina o sucesso da startup, que começa apenas com uma hipótese e arrisca tudo para provar seu valor em um ambiente cheio de incertezas. Por isso, o primeiro grande passo é definir a persona, entender as dores que ela busca resolver e saber comunicar a solução”, explica o CEO.

Abrir uma startup significa se aventurar na gestão experimental, quase sempre usando a tecnologia como atalho e evoluindo constantemente o produto ou serviço de acordo com os feedbacks do público. Em resumo, os pilares necessários para uma startup promissora são:

Inovação: É o próprio DNA da startup, pois sua missão é encontrar soluções que ninguém havia pensado antes. Assim, toda startup tem como característica o diferencial competitivo no mercado, a partir de um modelo de negócio, produto ou serviço inovador
.
Escalabilidade: Um negócio escalável é aquele que pode crescer em um ritmo muito acelerado sem alterar o modelo proposto. Ou seja, a receita da empresa aumenta exponencialmente, mas os custos continuam praticamente os mesmos.
Potencial superior: O potencial de atingir grandes mercados com uma estrutura enxuta é um dos principais traços das startups. Com um capital inicial muito baixo, a empresa pode chegar a alcançar milhões de consumidores.

Flexibilidade: Em um cenário de incertezas, a startup precisa ser muito flexível para acompanhar as mudanças e lidar com os períodos de altos e baixos. A própria rotina dos colaboradores é muito dinâmica, pois a flexibilidade de horários e projetos é essencial para extrair o melhor de cada profissional.

Trabalho em equipe: Como as startups costumam ser pequenas, as equipes precisam ser muito unidas e trabalhar em absoluta sinergia. Geralmente, são profissionais de alto nível e multidisciplinares, que conseguem integrar todas as áreas da empresa e construir uma equipe sólida.

“A melhor forma de saber como abrir uma startup do zero é ter contato com outros empreendedores e participar do ecossistema de inovação. O network é imprescindível para iniciar uma Startup, daí podem surgir as oportunidades com incubadoras, aceleradoras, investidor anjo e quem sabe o primeiro grande aporte”, finaliza Gusmão.

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Movimentação de cargas nos terminais portuários privados cresce 9% no primeiro semestre de 2021

Dados da Antaq revelam que setor portuário privado segue com intensa contribuição para a retomada da economia brasileira diante dos impactos da pandemia de Covid-19

O setor portuário privado reforçou sua importância na agenda econômica nacional com crescimento de 9% na movimentação de cargas no primeiro semestre de 2021, com total de 384,3 milhões de toneladas. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (11) pela diretoria da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários. A movimentação total, nos terminais privados e públicos, alcançou a marca de 591,9 milhões de toneladas movimentadas, o que representa incremento de 9,4%.

Os perfis de carga que mais cresceram em movimentação no período nos TUPs (Terminais de Uso Privado) foram Carga Conteinerizada (+22,9%), Carga Geral (+21,09%) e Granel Líquido (+12,65%), seguidos de Granel Sólido, com movimentação de 219,4 milhões de toneladas, incremento de 5,05%.

O presidente da ATP (Associação de Terminais Portuários Privados), Murillo Barbosa considera relevante o aumento da movimentação de contêineres pelos Terminais de Uso Privado. “Em 2010, os terminais privados eram responsáveis por apenas 10% da movimentação nacional de contêineres. Hoje, 33% da movimentação de contêineres é feita pelos TUPs”, ressaltou.

Os terminais privados que mais se destacaram na movimentação de contêineres foram Portonave, que poderá se tornar, até o fim de 2021, o primeiro terminal privado a superar a marca de 1 milhão de TEUs movimentados, a DP World e o Porto Itapoá, com aumento 14,9% e 9,5% em sua movimentação, respectivamente.

O aumento da movimentação de granel líquido nos TUPs também foi expressivo, atingindo alta de 12,65%. Destaques para o Terminal de Angra dos Reis da Transpetro, com a maior movimentação entre os TUPs, com 35,1 milhões de toneladas e aumento de 11,4%, o Terminal Aquaviário de São Sebastião com 26, 5 milhões (+4,14%) e Porto do Açu – TPET/TOIL, com 13,9 milhões de toneladas (+12,16%).

Os terminais privados que mais ampliaram o percentual de movimentação somados todos os tipos de carga foram: Terminal Ponta do Ubu (505,9%), Porto do Açu – TMULT (362%) e Terminal Santa Clara (239,5%).

De acordo com Murillo Barbosa os números apresentados destacam o impacto positivo do setor portuário privado para a retomada econômica do país que ainda sente os efeitos da crise gerada pela pandemia de Covid-19. Barbosa lembra que o crescimento da movimentação de cargas no primeiro semestre de 2020 foi de 3,8%.

“Nos primeiros seis meses desse ano, a movimentação no setor privado cresceu 9%. Um valor significativo se comparado ao incremento alcançado no mesmo período do ano anterior. Trata-se de mais uma demonstração clara de que o investimento nos TUPs e novas autorizações podem gerar grande retorno em resultados de movimentação e gerar impactos positivos diretos na economia nacional que vive um momento de retomada importante”, analisa.

OPINIÂO

O diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery destacou o desempenho do setor aquaviário no período com os dados consolidados peia agência e ressaltou a importância do setor portuário privado. “São números auspiciosos que refletem todo o trabalho desenvolvido no setor nos últimos anos. Fruto do esforço tanto do Ministério da Infraestrutura, quanto do setor como um todo, por meio dos Terminais de Uso Privado que têm, cada vez mais, uma maior representatividade, assim como os portos organizados com notória melhoria na gestão”, disse.

O secretário-executivo do Minfra, Marcelo Sampaio ressaltou que o aumento na movimentação dos últimos anos é resultado da busca por eficiência do setor portuário. “Setor portuário é um pilar importante e não um gargalo para o desenvolvimento do país. O número de arrendamentos portuários e de autorizações de TUPs trouxeram ganhos para eficiência do setor para alcançar números como esses, com quase 10% de crescimento de movimentação”, completou.

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Microsoft e IFC realizam workshop sobre captação de clientes corporativos

A Microsoft e a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, realizam, no dia 18 de agosto, o nono workshop da série de eventos on-line desenvolvida para fomentar o empreendedorismo feminino no setor de tecnologia do Brasil. O objetivo da iniciativa é transmitir conteúdos relevantes para o aperfeiçoamento do modelo de gestão de negócios e a ampliação das oportunidades de captação futura das startups. Os encontros começaram em março e seguirão até outubro de 2021.

Workshop #9: “How to do business with corporate buyers abordará de forma prática como buscar oportunidades de negócios com potenciais clientes corporativos e trará dicas sobre a fase de contratação de produtos e serviços. A sessão, que será interativa, permitirá que as participantes compartilhem suas dúvidas, ideias e experiências na busca de clientes corporativos.

O evento contará com a participação de Anna Domingo Riu, especialista em empreendedorismo da Equipe de Empreendedorismo Feminino do Grupo de Inclusão Econômica e de Gênero da IFC, e professora e consultora em Negócios Internacionais na Open University of Catalonia; e Heather Mae Kipnis, líder para Empreendedorismo Feminino e Negócios Inclusivos do Grupo de Inclusão Econômica e de Gênero da IFC.

O workshop, gratuito e em inglês, acontecerá no dia 18 de agosto às 16h (horário de Brasília) e contará com legendas em português, espanhol e inglês. Os interessados devem se cadastrar no site oficial do evento. Para acompanhar o cronograma completo de workshops basta acessar à plataforma de eventos do Microsoft Reactor

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Paraná Banco conclui emissão de R$ 459,3 milhões em Letras Financeiras

O Paraná Banco concluiu a emissão pública de R$ 459,3 milhões em letras financeiras nessa terça-feira (10). Foi a sétima emissão do banco, a qual obteve uma elevada demanda de R﹩ 1 bilhão, quase quatro vezes superior à colocação mínima anunciada, de R$ 300 milhões, mesmo com a volatidade do mercado. A operação confirma a confiança demonstrada pelos 20 investidores institucionais que demandaram os papéis.

Os bancos coordenadores da emissão foram Itaú BBA (líder) e XP. As Letras Financeiras tiveram sua emissão distribuída no prazo de 2 anos com a remuneração CDI + 1,45% ao ano, com queda de 15 bps (ou 0,15 ponto percentual), em relação à taxa máxima de CDI + 1,60% ao ano.

De acordo com o diretor financeiro do Paraná Banco, Osvaldo Cavalcante, a elevada liquidez do mercado e a qualidade do emissor foram fundamentais para o sucesso da emissão. “Tivemos uma alta demanda, nossa meta era captar entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões, mas a procura foi superior a R$ 1 bilhão, com mais de 20 investidores institucionais. Vale ressaltar os bons resultados e ratings do banco, que oferecem uma boa oportunidade para o investidor”.

Sobre o Paraná Banco – Banco privado com sede em Curitiba e mais de 40 anos, o Paraná Banco atua em dois segmentos: empréstimo consignado com PB Consignado e investimentos em renda fixa e variável com o Paraná Banco Investimentos. Também oferece produtos de seguros por meio de sua controlada Junto Seguros, e gestão de recursos. Possui mais de 170 lojas físicas em todo o país e também possibilita a contratação de seus produtos por meio digital.

Por atuar em uma combinação de operações de crédito consignado e seguros, possui elevados ratings, de acordo com as agências internacionais de classificação de risco, e oferece rentabilidade superior à do mercado para os investidores.

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Open Banking vai reduzir gastos para Pequenas e Médias Empresas

João Augusto Betenheuzer, João Tosin e Pedro Chaves, fundadores da Celero

Expectativa é de que a concorrência possa resultar em serviços mais atraentes e taxas menores para o empreendedorismo, a exemplo do que vem acontecendo em outros países

O Open Banking, novo sistema em que há compartilhamento de dados, produtos e serviços financeiros, está em fase de implantação no Brasil. Portanto, ao longo deste ano, algumas mudanças já puderam ser notadas por parte das empresas e elas têm acontecido gradualmente, permitindo dessa forma que, tanto instituições financeiras quanto clientes se adaptem à proposta desse novo modelo financeiro.

As inovações propostas pelo Open Banking visam trazer mais transparência e estão mudando a forma como pequenas e médias empresas (PMEs) fazem negócios, pois, gera competitividade entre instituições financeiras. Nesse modelo, empresas e clientes terão maior controle de seus dados e podem carregá-los para aquele banco que oferece melhores pacotes de serviços e produtos.

Ao autorizar a troca de informações entre as instituições, a empresa que tem uma conta corrente em um banco, mas está com empréstimo em outro, por exemplo, poderá ver esses dados em um único lugar e assim, controlar melhor a gestão financeira.

A adoção desse sistema financeiro moderno, colocará o Brasil no mesmo patamar que outros países. A análise dos resultados internacionais demonstra um aumento de produtos provenientes do Open Banking nos anos seguintes à sua implementação, que teve início em 2015. A Europa, por exemplo, chegou à marca de 239% de crescimento relacionado a soluções disponíveis em 2020.

O resultado que mais se assemelha às expectativas do Brasil é o britânico, que iniciou o compartilhamento de dados em 2018, obtendo crescimento gradativo, chegando a atingir em 2020 três milhões de usuários, sendo que 50% das pequenas empresas adotaram os serviços provenientes do Open Banking.

Nesse ínterim, o destaque fica para as fintechs, tendo em vista que, 66% das ações realizadas por elas foram direcionadas para a gestão financeira de pequenas empresas. O foco principal neste caso, foi em serviços de contabilidade na nuvem e gestão de caixa, com utilização de tecnologia de inteligência artificial, que recebeu a adesão de 24% das empresas. Destas, 41% obtiveram reduções de custos administrativos.

O serviço de previsão de fluxo de caixa que utiliza inteligência artificial foi contratado por 21% da amostra. “É essencial ressaltar a importância que os serviços prestados pelas fintechs têm para as PMEs, neste caso específico, 27% dos empresários que aderiram ao serviço de fluxo de caixa, relataram ter passado a entender melhor como funciona o seu próprio negócio”, explica João Tosin, CEO e Co-fundador da Celero, fintech desenvolvedora de um software de gestão financeira que visa descomplicar o trabalho de pequenos e médios empreendedores.

A partir dessa análise do mercado financeiro internacional pode-se fazer projeções de como a questão do Open Banking funcionará no Brasil, onde atualmente metade das pessoas estão empregadas em pequenas empresas, sendo que, 38% destes estabelecimentos relataram não receber o atendimento e a atenção adequada por parte das instituições financeiras, afirmando se sentirem mal atendidas e até mesmo, desrespeitadas. O estudo aponta que 74% consideram o serviço regular e apenas 26% dessas empresas apresentaram satisfação em relação ao serviço financeiro.

Menos burocracia e aumento da oferta de crédito

A chegada do Open Banking trará benefícios para as PMEs, estimulando dessa forma o aumento de marketplaces, que inserem as empresas no mercado digital, reduzindo custos e propondo inovação.

No Brasil, o processo de digitalização das empresas está ocorrendo paralelamente à implantação do Open Banking, fato que tem trazido oportunidades e ao mesmo tempo, desafios para as PMEs. Mas é importante que os empreendedores prestem atenção às novas ferramentas e oportunidades e saibam como transformar tudo isso em crescimento e maior rentabilidade para suas empresas”, explica Tosin.

As PMEs possuem grande relevância econômica para o país, mas, ainda assim, encontram dificuldades perante os serviços financeiros disponíveis.

Pesquisa realizada pelo SEBRAE em 2018 apontou que 61% das pequenas empresas no Brasil consideravam o sistema bancário ruim ou muito ruim. Em 2020, 38% dessas empresas avaliaram o sistema financeiro como regular e 36% como ruim ou muito ruim, demonstrando que houve algumas melhoras.

As PMEs enfrentam grandes empecilhos quando se trata de questões financeiras, pois, em muitos casos algumas têm restrições de crédito, por não possuírem garantias.  “Quanto menor o porte do empreendimento, maior tende a ser a taxa de juros paga, o que compromete o seu orçamento, nesse sentido, o Open Banking vai trazer melhoras significativas para as finanças das PMEs”, declara Tosin.

A expectativa é que o Open Banking supra algumas das principais carências das PMES, trazendo mais facilidade e gerando resultados positivos, com uma oferta de crédito mais atrativa e condescendente com o perfil de cada empresa.

A terceira fase do Open Banking no Brasil está prevista para 30 de agosto, e a quarta e última fase, para 15 de dezembro, fechando o ciclo ainda em 2021. Vale ressaltar que, apenas é permitida a participação de instituições que tenham recebido autorização do Banco Central para operar.

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Ministro Tarcísio apresenta projeto de concessão de pedágio que prevê R$ 43 bilhões em investimentos no Paraná

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, apresenta nesta quarta-feira (11), em Curitiba, os detalhes do projeto de concessão do Governo Federal que garantirá mais de R$ 43 bilhões em investimentos privados para o incremento logístico de aproximadamente 3 mil quilômetros de rodovias no estado.

Acompanhado do governador do Paraná, Ratinho Junior, o ministro da Infraestrutura vai detalhar como funcionará a redução tarifária nas rodovias paranaenses, que pode alcançar mais de 50%, em média, conforme o resultado do leilão, em relação aos preços praticados atualmente. Dividido em seis lotes, o projeto tem como outro destaque a garantia de pelo menos 1,7 mil quilômetros de duplicação.

A definição do modelo ocorreu após um processo marcado pela ampla transparência, debatido entre todos os envolvidos – governos Federal e estadual, Congresso Nacional, Assembleia Legislativa, sociedade e imprensa – e que contou com uma participação recorde com mais de 5 mil contribuições por escrito durante a etapa de audiência pública.

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Em Londrina, MCom demonstra potencial do 5G para o agro

A Nokia, a operadora Sercomtel e a Embrapa Soja realizam demonstrações de soluções tecnológicas para o agronegócio que se beneficiarão da tecnologia 5G. A iniciativa faz parte da série de projetos-piloto de conectividade, promovidos pelo Ministério das Comunicações (MCom).

A ação ocorrerá no dia 12 de agosto (quinta), em Londrina (PR), às 11 horas. Contará com a participação do governador do estado do Paraná, Ratinho Júnior, do ministro das Comunicações, Fábio Faria e da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina.

Durante a atividade, participantes poderão conhecer soluções em desenvolvimento e iniciativas já disponíveis, impactadas positivamente pela qualidade da conexão 5G no campo. Serão realizadas demonstrações envolvendo consultas veterinárias remotas e máquinas conectadas, gerando insights para decisão em tempo real. O objetivo é apontar como ocorrerá o uso intensivo de análise de dados baseado na tecnologia 5G, ampliando o suporte ao produtor brasileiro.

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Afinal, o que é inovação corporativa?

Por Hector Gusmão, CEO da Fábrica de Startups

Inovação corporativa é um ciclo constante da busca pelo novo. Pode-se realizar inovação disruptiva ou incremental, em diferentes níveis de profundidade, porém sempre com o foco em solucionar desafios de uma forma diferente, que traga um novo olhar sobre os problemas que surgem. É também uma maneira de se posicionar à frente da concorrência, de se preparar para o futuro que necessariamente irá exigir mudanças, mais cedo ou mais tarde.

Uma pesquisa recente da McKinsey & Company, líder mundial no mercado de consultoria empresarial, aponta que 80% dos executivos das empresas tradicionais acreditam que seus modelos de negócios atuais estão em risco. Enquanto isso, a pesquisa da CB Insights, empresa especializada na análise de negócios e banco de dados global, afirma que 42% das startups fracassam porque não atendiam a necessidade do mercado.

A zona de conforto pode matar uma corporação, ou você é inovador ou você será descartado. A inovação, além de fazer algo novo visando resultados inéditos, é também fazer diferente algo que já é realizado no dia-a-dia, visando maior eficiência, produtividade e redução de custos. Com as constantes transformações digitais e mudanças de comportamento do consumidor é natural que ocorra uma corrida pela diferenciação e consolidação da atuação da empresa, e a inovação corporativa permite que essas companhias promovam estratégias para melhorar seu posicionamento no mercado, tanto pelo desenvolvimento de novos produtos, serviços e tecnologias, quanto por canais de distribuição, processos organizacionais, novas formas de competir ou cooperar, novos modelos de negócios, etc.

Por meio das ferramentas adequadas e de metodologias acertadas, a empresa que alcança a inovação tem mais possibilidades de ganhos nos negócios e reconhecimento de mercado, uma vez que ela passa a detectar os desafios com exatidão e identificar ou implementar a cultura de inovação. Isso abre o leque de atuação e amplia o network com startups nos mais diferentes níveis de maturidade, levantando oportunidades de apoio e mentoria por meio da apresentação de soluções que satisfaçam melhor o público e as suas expectativas.

Hoje além de ser possível, é extremamente necessário que as corporações tradicionais de décadas de história, também sejam inovadoras. Essa visão mantém a empresa à frente dos concorrentes, possibilitando o aumento de receita, redução de custos e maior eficácia em seus processos. É uma constante renovação, para se manter relevante. Um dos cases de sucesso é a Magazine Luiza, uma empresa “tradicional” até pouco tempo atrás, mas que abriu sua frente de inovação, adquiriu dezenas de startups e chegou a comprar até o Jovem Nerd, empresa voltada para conteúdo.

Muitas corporações querem iniciar o projeto de inovação aberta pelo matchmaking. Porém o crash cultural pode ser uma barreira intransponível. É importante preparar o terreno, conhecer seus desafios, seu mercado e trabalhar a cultura interna para receber o novo. Ter apoio externo é um bom começo, pois é muito difícil mudar a cultura estabelecida internamente sem um suporte e expertise de parceiros.

Um dos processos inovadores que podem transformar o dia a dia das empresas é a ação de digitalizar processos de backoffice, esse é um exemplo de como a inovação traz redução de custos. Conhecer e fazer negócios com retail techs pode aumentar as vendas da corporação em questão de meses e novas soluções de onboarding e treinamento de funcionários, pode trazer maior retenção de talentos a médio prazo. Também usar soluções de descarbonização ou de edutechs voltadas para a diversidade traz velocidade às metas de ESG das empresas. São inúmeras possibilidades que só dependem da disposição das empresas em dar o primeiro passo de início para inovar.

Não saber por onde começar, faz parte do processo, porém felizmente, existem soluções que contemplam tal necessidade, contribuindo para analisar, orientar, desenvolver e executar as ações necessárias para a inovação organizacional.

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Finalistas HackaCom garantem vaga em Incubadora do PTI-BR

Após mais de 20 horas de mentorias com a equipe do Parque Tecnológico Itaipu, equipes estão preparadas para serem pré-incubadas e levarem soluções desenvolvidas para o mercado de causas sociais.

O contato entre o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) e os três finalistas da maior maratona de inovação e comunicação do Paraná, o Social HackaCom, continua desde o evento. Nos últimos dois meses, foram oferecidas mais de 20 horas de mentorias e orientações aos três finalistas do hackaton.

As conversas foram conduzidas pelos analistas de negócios do PTI, e que estão à frente da Incubadora Santos Dumont. Foram realizados três encontros com objetivo de lapidar as ideias desenvolvidas ao longo da maratona e torná-las mais atrativas para o mercado. As mentorias trataram sobre: Construção do mapa da empatia; Proposta de valor; e Validação de Modelo de Negócio.


A premiação do HackaCom ficou por conta de três projetos: GoodHero, COE Brasil e Linkedu, respectivamente. A GoodHero, um jogo imersivo de experiência online e real, que permite ao voluntário reportar de forma estruturada suas ações e automaticamente enviar os dados importantes para a instituição, ao mesmo tempo que recebe “recompensas” que estimulam o seu engajamento.

Já a COE Brasil visa facilitar doações, criando possibilidades de parcerias publicitárias, networking e associação com outras ONGs, com filantropia direcionada a propósitos, gerando credibilidade e aumento de engajamento social.

O terceiro lugar ficou o projeto Linkedu, que busca desenvolver uma plataforma de conexão entre organizações da sociedade civil e universidades, de modo que os estudantes possam auxiliar as organizações e obter experiência real de mercado, apoiando as instituições no desenvolvimento de seus projetos de comunicação, através da seleção de turmas e alunos qualificados para suprir essas demandas.


“As equipes estão sendo direcionadas para tornarem suas ideias cada vez mais atrativas ao mercado”, comenta Gustavo dos Santos, analista de negócios do Parque. Com o bom desenvolvimento das propostas durante todo o processo de acompanhamento, notamos que os projetos estão prontos para avançar mais um passo”, complementa. Assim, duas equipes foram convidadas a ingressar no Hangar de Startups PTI, já indo diretamente para a terceira fase do edital, referente a etapa de qualificação. Sendo elas: GoodHero e Projeto Linkedu.


Edital Hangar

O Hangar é uma estrutura fixa contínua que atua como base para as demais fases do Programa de Incubação do Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O programa ocorrerá de forma gratuita sendo realizado 02 (duas) vezes ao ano, com duração de 12 (doze) semanas divididas em 03 (três) fases. Em cada fase serão oferecidas capacitações de acordo com o grau de maturidade dos projetos. O Hangar tem como objetivo garantir que as empresas estejam aptas para o ingresso nos processos de incubação do PTI e, consequentemente, aumentar a taxa de sobrevivência das startups durante a incubação. Após ingressar na Incubadora, há algumas fases que os empreendedores são convidados a permear antes de consolidarem-se como empresa condômina no PTI. Em breve será aberta nova seleção para o edital pelo site pti.org.br.


Relembrando o HackaCom


O primeiro Hackathon de Comunicação e Propósito do Paraná, Social HackaCom, foi uma maratona que reuniu, digitalmente, acadêmicos e profissionais com o propósito de gerar impacto social positivo. O evento foi feito para despertar a criatividade dos participantes, estimulando a resolução de problemas e a tomada de decisão em um ambiente casual, além de propor soluções executáveis que podem ser utilizadas por organizações do terceiro setor. O evento foi uma realização do Instituto de Responsabilidade Social do Grupo Paranaense de Comunicação (IGRPCOM) em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR).

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O futuro da agricultura é de baixo carbono e sustentável

Por Aurélio Pavinato, CEO da SLC Agrícola

Nos últimos anos, a exigência, por parte de toda a sociedade, por uma produção agrícola que respeitasse o meio ambiente e que fosse sustentável fez com que empresas e produtores modificassem seus métodos de produção e adotassem medidas que estivessem em linha com estas diretrizes, sobretudo na preservação do solo e na redução de gases de efeitos estufa (GEE). E quem tinha adotado protocolos ambientais em sua produção aprimorou ainda mais seus procedimentos para estar sintonizado com tendências mundiais na agricultura.

Cada vez mais, os investidores e a sociedade em geral esperam o fortalecimento do compromisso do agronegócio brasileiro com o desenvolvimento sustentável em todos os processos. E a sigla ESG – governança socioambiental – é a diretriz para que os produtores agrícolas brasileiros promovam a agricultura do futuro cada vez mais sustentável.

As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento da temperatura média do planeta são críticas para todos os setores produtivos e comunidades. Alterações nos regimes de chuva, a intensificação de eventos do clima catastróficos e o crescimento de processos de desertificação podem impactar severamente o potencial agrícola. Desta forma, iniciativas que reduzam o impacto ambiental são fundamentais, sobretudo na redução da pegada de carbono nos processos produtivos.

Uma das vantagens competitivas do agronegócio brasileiro é a possibilidade de produzir duas safras (soja e milho ou algodão) na mesma área plantada. Essa técnica amplia a produtividade das áreas agrícolas, gera valor aos produtores e contribui para manter o potencial produtivo do solo ao longo dos anos. Além disso, cada vez mais o Brasil vem adotando a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que ajuda na redução de emissão de gases por conta da utilização de diversas culturas na mesma safra.

Outra prática importante para a produção sustentável na agricultura brasileira é a adoção do plantio direto, que possui potencial para absorver 300 kg de carbono a mais por hectare/ano, quando comparamos ao sistema tradicional. Desta forma, com o uso de todas estas ferramentas, os principais produtores brasileiros de já estão elaborando metas para descarbonizar a agricultura e diminuir a emissão de gases de efeito estufa em suas operações.

Nós, da SLC Agrícola, temos uma meta de, até 2030, diminuirmos em 25% a quantidade de gases de efeito estufa a partir de nossas operações agrícolas, que são compostas por vinte e duas fazendas, todas localizadas no bioma Cerrado, que possui ótimas condições climáticas e de solo para o desenvolvimento das culturas de soja, milho e algodão. Queremos cumprir esta meta por meio do investimento em novas tecnologias no campo e na continuidade da adoção de práticas sustentáveis, como o plantio direto, a manutenção de cobertura do solo (palhada), a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária e o fomento ao enriquecimento de áreas com essências nativas que são produzidas nos viveiros das nossas fazendas e utilizadas em projeto internos e para doação junto a comunidades locais. É dessa forma que conectamos os investimentos que realizamos à geração de valor para toda a sociedade, contribuindo para descarbonizar a agricultura ao mesmo tempo que prosseguimos em nosso propósito de fornecer grãos e fibras para o desenvolvimento humano. Além disso, utilizamos a técnica do plantio direto em aproximadamente 90% da área que cultivamos a cada ano-safra, o que representa um potencial de sequestro da ordem de 360 mil toneladas de carbono equivalente por ano (tCO2e). Isso equivale ao plantio de 51 mil árvores. Além disso, possuímos 31,4 milhões de tCO2e estocadas em um total de 97, 4 mil ha de reserva legal e preservação permanente mantidas com vegetação nativa.

Aliando o potencial recorde do agronegócio brasileiro com medidas que preservem o meio ambiente, teremos um futuro cada vez mais dourado para a nossa agricultura: produtiva, de baixa emissão de carbono e sustentável – um exemplo para o mundo.

Aurélio Pavinato é graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1990), possui Mestrado (1993) e Doutorado em Ciência do Solo, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2009). Formação em gestão pela Fundação Dom Cabral, Kellogg School of Management (USA-2012) e INSEAD (França-2016) e cursando OPM-Owner President Management por Harvard (USA). É CEO da SLC Agrícola.

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Abstartups promove startupon no Paraná e Amazonas

A 7ª edição do StartupON, inciativa da Associação Brasileira de Startups (Abstartups) para fomentar a inovação entre as startups que estão em fase inicial, acontecerá de forma online para empresas dos estados do Paraná e Amazonas entre os dias 11 e 12 de Agosto.

O evento acontece desde 2018 para oferecer mentoria e networking para os participantes, além de gerar visibilidade para as comunidades de startups. Para que a iniciativa se torne uma experiencia cada vez mais enriquecedora, este ano, a organização do evento decidiu misturar estados de diferentes regiões do Brasil.

A organização dos dois dias de StartupON será realizada por voluntários locais. A expectativa é que 30 startups sejam impactadas com mentorias e conteúdo exclusivo, além de trocas de experiências entre startups dos estados parceiros. Serão mais de 100 pessoas atingidas pela iniciativa.

“É mais do que um evento online, é uma experiência ímpar para os empreendedores. A Abstartups se considera responsável em contribuir com o cenário de inovação. Incentivar o empreendedorismo em estados tão distantes quanto o Paraná e Amazonas é uma oportunidade de conhecer melhor o ecossistema” – aponta Danilo Picucci, Gerente de Comunidades da Abstartups.

O conteúdo apresentado trará uma visão de como empreendedores do Brasil inteiro podem encontrar suporte e oportunidades de mercado em outros estados, por meio da experiência de pessoas envolvidas nos ecossistemas locais. A participação é 100% gratuita e as inscrições acontecem por meio do Sympla, no link: https://www.sympla.com.br/startupon-ampr-2021__1280649

StartupON 7

Onde: https://www.sympla.com.br/startupon-ampr-2021__1280649

Quando: dias 11 e 12 de Agosto, das 18h às 20h (Horário de Brasília)

Custo: Grátis.

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Marcus Figueredo, CEO da Hilab, será um dos speakers no TEDxPUCPR

Marcus Figueredo, CEO da Hilab , é um dos speakers no evento TEDxPUCPR, que será realizado na próxima quarta-feira, 11 de agosto, na biblioteca central da PUC Paraná com transmissão ao vivo pela internet a partir das 14h00. A Hilab é uma healthtech especialista em exames laboratoriais remotos e que vem revolucionando o acesso à saúde em todo o Brasil.

Figueredo é formado em engenharia da computação e possui mestrado e doutorado na PUC Paraná e, desde a sua graduação, já acreditava que a tecnologia e a inteligência artificial seriam responsáveis por democratizar o setor de saúde no país.

O tema será sobre saúde igualitária, ideia aplicada desde a fundação da Hilab. Entre os assuntos da palestra está como a inteligência artificial e a internet das coisas são um dos caminhos para diminuir a segregação que existe no acesso à saúde do mundo. Algo que se tornou normal, mas que não deveria ser e que deve ser discutido por todos.

Serviço: TEDxPUCPR

Inscrição gratuita para a transmissão: https://bit.ly/3iyZasc

Quando: 11 de agosto

Horário: 14h00 às 21h00

Palestra do Marcus Figueredo: 18h00

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