Saque do FGTS pode ser usado para abrir uma empresa

Além de ser uma boa oportunidade para resolver pendências financeiras, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sacado pode ser utilizado como investimento para abrir ou impulsionar um negócio próprio. Mas, é necessário realizar alguns passos para que o saque ocorra de forma segura.

O VP de Operações da Contabilizei, maior escritório de contabilidade do país e pioneira na simplificação dos processos contábeis, Charles Gularte, explica que o saque pode ocorrer em situações específicas tais como: rescisão sem justa causa, aposentadoria, aquisição de imóvel, falência da empresa, desastre natural ou estado de calamidade pública, além de doenças graves do trabalho ou determinação judicial, dentre outras possibilidades.

“Para sacar o FGTS, é preciso se atentar aos valores. O saque de valor igual ou inferior a R$3.000,00 pode ser feito nas unidades lotéricas, nos correspondentes Caixa Aqui, nos postos de atendimento eletrônico e nas salas de autoatendimento para trabalhadores que possuem cartão do cidadão e senha. Já nas demais situações, o saque dos recursos pode ser encaminhado através da internet e realizado em qualquer agência da Caixa”, ressalta Gularte.

Também é possível utilizar o dinheiro para um fundo de emergência, por exemplo. “As dívidas crescentes são um problema bem característico brasileiro. Quando é esse o caso, realizar negociações e selecionar quais devem ser pagas antes, verificando taxas de juros e outras opções possíveis, é o melhor a ser feito no momento e o FGTS, pode ser um meio interessante”, conclui o VP.

No último dia 15 de julho, a Caixa Econômica Federal liberou a possibilidade de resgatar até três anos de saque do FGTS de uma só vez. A possibilidade está disponível para todo e qualquer trabalhador que tenha aderido à modalidade do saque-aniversário desde que atenda as condições como, dentre outras, o valor mínimo de R$ 2.000,00 reais.

A modalidade de “saque-aniversário” é aquela em que o trabalhador opta por resgatar um percentual do saldo do fundo de garantia disponível até o último dia útil do segundo mês subsequente ao da aquisição do direito de saque, sendo este percentual de resgate variável de acordo com o saldo.

Vale lembrar que, quem realiza qualquer saque do FGTS, deve informar o valor recebido na declaração do Imposto de Renda, ainda que o FGTS seja considerado rendimento isento, devendo portanto o valor sacado ser informado na ficha “Rendimentos Isentos e Não-Tributáveis”.

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Foz do Iguaçu convida empresas para fazer parte do primeiro e maior bairro Sandbox do Brasil

Chegou a hora de gerar mais empregos e desenvolvimento econômico para Foz do Iguaçu e região. Após o lançamento das primeiras tecnologias instaladas no maior Sandbox do Brasil, localizado no bairro Itaipu A, o Programa Vila A Inteligente começa uma nova fase que busca ser um marco para a cidade: a atração de startups e empresas, de base tecnológica, com foco em Cidades Inteligentes.

As Smart Cities são locais onde redes e serviços tradicionais se tornam mais eficientes devido ao uso de tecnologias digitais que beneficiam habitantes da região e incentivam a realização de negócios. A fala é do diretor de negócios e inovação do Parque Tecnológico Itaipu, Rodrigo Régis. “Mais do que instalar tecnologias, é um processo que exige planejamento e integração”, comenta o diretor.
A partir da seleção do Smart Vitrine, as empresas interessadas devem começar a oferecer soluções para problemas reais ou otimizações para o bairro. As soluções poderão ser implementadas e validadas devido ao Decreto Municipal de Foz do Iguaçu nº 28.244, que possibilitou ao bairro se transformar em ambiente de testes (Sandbox).

Inscrições

As empresas interessadas em testar suas soluções deverão se inscrever pelo site do Hub Iguassu . As soluções tecnológicas que serão apresentadas nas propostas devem ser enquadradas em um dos seguintes eixos temáticos: Meio Ambiente; Tecnologia e Inovação; Segurança; Economia, Finanças ou Empreendedorismo; Governança; Urbanismo; Saúde; Educação; Energia; Habitação; Esporte, Cultura ou Recreação; Telecomunicações; Mobilidade e Acessibilidade; Agricultura, Saneamento; ou Turismo. Propostas que contribuam para o enfrentamento da pandemia covid-19 ou a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiências terão prioridade na seleção.

Benefícios

Os benefícios de uma cidade inteligente vão muito além da instalação de tecnologias em infraestruturas e agilização de operações. Ela também significa utilizar tecnologia e dados para tomar decisões mais assertivas e melhorar a qualidade de vida de todos.

Segundo o diretor superintendente do PTI-BR, general Eduardo Garrido, um novo desafio começa agora na segunda fase do Programa. “Estamos dando início à segunda fase do Programa Vila A Inteligente. O foco agora é na prospecção e atração de empresas e startups que possuam tecnologias para serem testadas e validadas. O desafio é dinamizar e diversificar a economia de Foz do Iguaçu, além de trazer qualidade de vida e bem-estar à população”, explicou o general Eduardo Garrido.

As cidades mundiais, que já estão em estágio mais avançado em Smart Cities, já conseguem perceber benefícios como agilidade no transporte urbano, melhoria da segurança pública, aumento na eficiência do uso de recursos naturais, melhoria nos meios de comunicação, práticas de sustentabilidade, iluminação pública moderna, entre outros. A tendência é que cada cidade inteligente se especialize em prioridades que são definidas pelo Poder Público local, associações, entidades e a população em geral.

Parceiros

O edital Smart Vitrine é uma parceria entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR), a Itaipu Binacional, Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, com apoio da Copel e Inmetro.

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Exportações do agronegócio cresceram 20,9% no primeiro semestre de 2021

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta sexta-feira (23), um estudo sobre o comércio exterior do agronegócio brasileiro, além do balanço de oferta e demanda mundial dos principais produtos. De acordo com o Grupo de Conjuntura do Ipea, a balança comercial dos produtos do setor fechou o mês de junho de 2021 com saldo positivo de US﹩ 10,8 bilhões. No acumulado do ano, até junho, o agronegócio exportou US﹩ 61,5 bilhões, ultrapassando o volume comercializado no mesmo período do ano passado – US﹩ 50,9 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 20,9%.

“Os exportadores brasileiros começaram a sentir, em junho, a recuperação parcial dos preços médios das exportações da maior parte dos produtos do agronegócio, com destaque para a carne bovina, a soja e o milho”, avaliou Ana Cecília Kreter, pesquisadora associada do Ipea e uma das autoras do estudo. No entanto, o preço médio recebido em junho das commodities analisadas ainda se encontra abaixo das máximas históricas, registradas no início da década passada.

Os preços médios de quase todas as commodities agrícolas sofreram queda nos dois últimos anos. Entretanto, houve forte recuperação nos preços no mercado internacional, a partir do segundo semestre de 2020. No entanto, esta recuperação não tinha sido percebida pelos exportadores brasileiros. A partir do segundo trimestre deste ano, as remunerações em dólar das exportações brasileiras começaram a refletir parte da escalada desta alta dos preços, culminando, em junho, com máximas recentes na maioria dos principais produtos exportados.

O aumento da demanda mundial da soja e do milho vem contribuindo para o crescimento da produção a cada safra, principalmente no Brasil. O que se observa, no entanto, é que os estoques de soja e milho estão cada vez mais baixos. “E boa parte desses estoques se encontra em território chinês”, declara Ana Kreter. Apesar disso, dos dois grãos analisados, a soja é o único na China que os estoques e a produção não atendem à demanda doméstica, o que sinaliza uma boa perspectiva para o produtor rural brasileiro que começa a planejar a safra 2021/2022. O crescimento de vendas das carnes (bovina, suína e de frango), que avançou 25,3% em valor e 17,3% na quantidade no primeiro semestre de 2021 frente a 2020, foi impulsionado pela carne suína. O Brasil vem exportando cada vez mais essa proteína desde 2018, em decorrência da Peste Suína Africana (PSA), que afetou a competitividade em produtores concorrentes.

A soja segue com destaque como o principal produto de exportação brasileira. Só no primeiro semestre de 2021, houve alta de 25,3% no valor, apesar da queda de 2,2% em quantidade. No país, apesar do plantio tardio decorrente do atraso na janela climática ideal, a maior parte da safra já foi colhida. Mesmo assim, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam para a possibilidade de um novo recorde de produção nacional na safra 2020/2021 – crescimento de 9,65% e 8,9%, respectivamente – que deverá manter o Brasil como maior produtor e exportador mundial de soja. Brasil, Estados Unidos e Argentina representam, juntos, 90,5% das exportações mundiais do grão.

O milho também vem sofrendo com a queda nos estoques. A quebra de safra no Brasil já começa a se refletir na balança comercial: o país registrou, em junho, queda de 70,8% na quantidade exportada na comparação com junho de 2020. No acumulado do ano, houve crescimento no valor (30,9%) e na quantidade (12,6%). Tanto a Conab quando o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) preveem queda das exportações para a safra 2020/2021 – 15,5% e 6,3%, respectivamente. Problemas climáticos causaram a quebra na safra tanto no Brasil como na Argentina (os principais exportadores do grão), mas isso não deve comprometer a oferta mundial.

Apesar do agronegócio ser um setor tradicionalmente exportador, as importações avançaram 20,2% no primeiro semestre de 2021, passando de US﹩ 6,2 bilhões para US﹩ 7,5 bilhões. O principal produto importado pelo Brasil foi o trigo, com avanço de 16% no valor, mas queda de 5,1% na quantidade. Na sequência estão os peixes, produtos hortícolas, papel e óleos de dendê ou palma. Juntos, os cinco principais itens são responsáveis por 50% das importações brasileiras no primeiro semestre de 2021.

A China segue como o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, com 39% das exportações em valor, seguida pela União Europeia (14,5%) e Estados Unidos (6,4%), no primeiro semestre deste ano. Juntos, representam quase 60% do total exportado pelo Brasil. Na comparação com o mesmo período de 2020, a China aumentou as importações em 20,1%, assim como a União Europeia (16,5%) e os Estados Unidos (30,2%).

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FAE Business School em Curitiba realiza masterclasses gratuitas na área de negócios e carreira

Encontros presenciais ou on-lines começam no dia 27 de julho, e as vagas são limitadas

A FAE Business School em Curitiba (PR) vai realizar, a partir do dia 27 de julho, masterclasses gratuitas abertas ao público nos formatos presencial ou on-line. As inscrições devem ser feitas em fae.edu/masterclass, quando o interessado poderá escolher se prefere o formato presencial ou on-line. As masterclasses são oportunidades preparadas pela FAE para profissionais que desejam manter-se atualizados sobre liderança digital, mercado financeiro, maestria emocional, além de inovação e estratégia focadas em carreira.

“Sabemos que gestores, líderes e demais profissionais que atuam ou que buscam atuar com alta performance buscam formações sólidas, como as oferecidas pela FAE Business School. Com as masterclasses, nossa proposta é fazer conexões qualificadas e com propósito para esses profissionais, atendendo às demandas por capacitação na área de negócios, mantendo a FAE como parceira neste processo de desenvolvimento humano contínuo”, afirma o diretor de cursos de pós-graduação da Instituição, José Vicente Bandeira de Mello Cordeiro.

Programação:

Masterclass “Liderança digital: como ter resultados fantásticos com equipes virtuais multiculturais e remotas”

Quando: 27 de julho, às 19h

Conteúdo: a professora Claudia Cristina Lopes Machado vai abordar o tema por uma perspectiva provocadora, fazendo com que o estudante reflita se está preparado ou não para liderar pessoas neste cenário de volatilidade e incertezas em que o mundo todo está inserido, especialmente no momento pandêmico atual. Muitas dessas equipes são virtuais e distribuídas, o que mobiliza os líderes a adotarem estratégias novas, com apoio da tecnologia e metodologias ágeis.

Conheça a palestrante: Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela UFPR, Cláudia Cristina Lopes Machado é coordenadora de cursos de pós-graduação em Inovação,na FAE Business School. Ela também é professora de pós-graduação em Liderança Digital, compartilhando experiências ao longo de sua carreira, onde assumiu vários papeis de liderança em empresas multinacionais, como Ambev, Souza Cruz, Philip Morris, entre outras.

Masterclass “Segredos do mercado financeiro: criando riqueza com investimentos anti-frágeis”

Quando: 28 de julho, às 19h

Conteúdo: a aula terá como foco a diversificação da carteira de investimentos de modo inteligente para que, mesmo em meio ao cenário caótico que o país vive, seja possível obter sucesso nos investimentos. Uma carteira antifrágil é aquela que contém ativos com correlação negativa – ou seja, quando um valoriza, o outro desvaloriza. “Uma carteira antifrágil vai proteger a carteira como um todo e permitir que o investidor saia mais forte após o aparecimento de um cisne negro: um grande evento que não esperamos, a saber, uma pandemia”, explica o professor que ministrará a masterclass, André Hayashi.

Conheça o professor: Mestre em Engenharia da Produção (UFSC), especialista em Matemática Contextual pelo Coord. International (Waco-Texas) e graduado em Engenharia Industrial Elétrica (UTFPR), André Daniel Hayashi é certificado pelo Programa de Qualificação Operacional da Bovespa (PQO), fundador e sócio da ADS Treinamento em Desenvolvimento Profissional. Atua no mercado financeiro como operador de mesa de ações e derivativos e como fundador e diretor de risco e compliance de uma gestora de fundos de investimentos (asset management).

Masterclass “Maestria emocional: transformando suas emoções em aliados”

Quando: 3 de agosto, às 19h

Conteúdo: o professor e diretor da pós-graduação da FAE Business School, José Vicente Bandeira de Mello Cordeiro, vai motivar os alunos a refletirem sobre suas emoções, que podem ser grandes aliadas na carreira e nos negócios. Avaliação do índice de inteligência emocional, cérebro emocional e racional, a falácia da supremacia da razão, a tomada de decisão e a intuição, a percepção e a aceitação, a autorregulação, o autoquestionamento, a autoexpressão e a inteligência social estão entre os temas da aula.

Conheça o professor: Doutor e mestre em Engenharia de Produção e graduado em Engenharia Mecânica (PUC-Rio), José Vicente B. Mello Cordeiro é integral associate coach pelo Integral Coaching Canada e tem mais de 25 anos de experiência como gestor, executivo, consultor e palestrante, no Brasil e no exterior. É diretor de pós-graduação e professor da FAE nas áreas de Desenvolvimento de Lideranças, Gestão Estratégica e de Organização da Produção, nos níveis de graduação, pós-graduação e educação executiva.

Masterclass “Reinventando a estratégia: inovação, execução e aprendizado”

Quando: 4 de agosto, às 19h

Conteúdo: o professor Roger Castagno Jr. vai explorar estratégias, especificamente como pensar nelas em um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo – as características do mundo “VUCA”. A diferença entre missão e propósito, o propósito transformativo massivo e a análise de SWOT (técnica para identificar forças e fraquezas nos planejamentos) – que se tornou um trabalho não mais de especialistas, senão de gestores –, serão alguns dos temas da masterclass, além de planejamentos mais curtos, gestão estratégica, metas e projetos.

Conheça o professor: Mestre em Engenharia Oceânica (Furb), Roger Lahorgue C. Junior tem MBA em Marketing (ESPM/RS) e em Gestão da Indústria (PUCPR). É especialista em Strategic Thinking and Management for Competitive Advantage (University of Pennsylvania) e graduado em Engenharia Civil (UCPel). Tem experiência de 20 anos nos setores de telecomunicações, indústria, varejo e energia e coordena o curso de Engenharia Civil na FAE.

AGENDA

Masterclasses gratuitas da FAE Business School em Curitiba

Quando: 27 e 28 de julho e 3 e 4 de agosto, às 19h

Onde: FAE Business School | Av. Visc. de Guarapuava, 3263 – Centro – Curitiba (PR)

Inscrições: fae.edu/masterclass

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70% dos brasileiros adultos foram expostos a um golpe de suporte técnico, de acordo com estudo da Microsoft

Os golpes de suporte técnico são um problema global que afeta pessoas de todas as idades. Tudo começou com ligações telefônicas, nas quais os golpistas se passavam por funcionários da Microsoft, notificando as pessoas, de forma fraudulenta, que elas eram vítimas de malware ou outros ataques prejudiciais. Isso então se transformou em falsos “pop-ups”, aparecendo nas telas das pessoas, tentando convencê-las mais uma vez que algo estava errado com seus computadores, de forma que os golpistas pudessem cobrar para “consertar” falsos problemas. Hoje, os golpistas estão adeptos à tecnologia em constante evolução e ao uso de táticas e estratégias mais sofisticadas para enganar os usuários online.

Mensalmente, Microsoft recebe aproximadamente 6.500 reclamações de pessoas que foram vítimas de golpes de suporte técnico. Houve uma redução em comparação à média de 13.000 reportes por mês em anos anteriores. No entanto, os golpistas não apenas tiram vantagem da marca Microsoft, mas também fingem pertencer a outras empresas de tecnologia e prestadores de serviços de renome. Para abordar esse problema globalmente, a Microsoft contratou YouGov para realizar uma nova pesquisa em 2021 em 16 países[1] e analisou os golpes de suporte técnico e o seu impacto nos consumidores. Essa é uma continuação de pesquisas semelhantes realizadas pela Microsoft em 2018 e 2016.

No Brasil

  • 70% dos adultos brasileiros estiveram expostos a um golpe de suporte técnico, 3 pontos a mais que em 2018 (67%). Apesar disso, os golpes que envolvem e-mails não solicitados diminuíram de 43% para 37%.
  • Houve um aumento de 5 pontos no número de pessoas que dão continuidade ao golpe (29%), o que também corresponde a um ligeiro aumento nas pessoas que perdem dinheiro (de 5% para 7%).
  • É menos provável que os consumidores confiem em contatos não solicitados e consideram cada vez menos provável que uma empresa entre em contato com eles dessa forma.
  • Os millenials confiam mais que outras gerações, que significa que também é mais provável que deem continuidade a um provável golpe.
  • Acredita-se que as agências de proteção ao consumidor sejam as responsáveis por ajudar a proteger os consumidores dos golpes de suporte técnico.

Globalmente

Os resultados da pesquisa 2021 revelam que, globalmente, menos consumidores estiveram expostos a golpes de suporte técnico em comparação com a pesquisa 2018. Os resultados do estudo também relevam que as pessoas geralmente são mais céticas em relação as ligações de suporte técnico ou pop-ups, o que ajuda a evitar que sejam vítimas deste tipo de golpe. Entretanto, as pessoas que deram continuidade à interação de golpe tinham mais probabilidades de perder dinheiro com os golpistas do que os verificados na pesquisa anterior.

Os resultados mais interessantes da pesquisa referem-se à quantidade de consumidores que sofreram golpes de suporte técnico e a demografia dos consumidores que deram continuidade a interações fraudulentas.

Alguns aspectos relevantes incluem:

  • Três em cada cinco consumidores se depararam com um golpe de suporte técnico nos últimos 12 meses.
  • Um em cada seis consumidores foi induzido a continuar com o golpe, levando as vítimas a perderem centenas de dólares para os golpistas.
  • Os millenials (pessoas de 24 a 37 anos) e a geração Z (18 a 23 anos) apresentam maior exposição aos golpes de suporte técnico.
  • Um em cada 10 millenials e um em cada 10 Gen Zers que se depararam com um golpe, foram enganados e perderam dinheiro.
  • Entre aqueles que deram continuidade a um golpe, o gancho mais comum durante a interação foram problemas com o computador (30%), seguido por senhas comprometidas (23%) e uso fraudulento de cartões de crédito, débito e departamentais (18%).

Novas gerações participam de atividades online mais arriscadas

Globalmente, aqueles que perderam dinheiro relataram maior participação em atividades arriscadas online e superestimaram suas habilidades em relação ao uso de computadores e da Internet. Semelhante aos resultados de 2018, observamos os jovens sendo vítimas de golpes de suporte técnico com mais frequência, especialmente a Geração Z e a Geração Y, bem como os homens. Isto também está relacionado a uma maior participação do que as gerações anteriores em atividades online de risco, como o uso de sites de torrent e a troca de endereços de e-mail para conteúdo.

As informações financeiras confidenciais continuam em risco: enquanto os golpistas geralmente solicitavam que os consumidores baixassem software ou acessassem um site (30% das vítimas que o fizeram relataram problemas posteriores nos seus PCs), a proporção de consumidores aos quais foi solicitado um documento de identificação emitido pelo governo (por exemplo, o número do CPF) aumentou desde 2018 e 16% foram incentivados a acessar seu banco durante a sessão fraudulenta. Não é surpresa que tenha aumentado o número de consumidores que informam o uso fraudulento de seus cartões de crédito e débito, o que explica o aumento de perdas de dinheiro.

Os perpetradores ameaçam os consumidores por meio de estruturas sofisticadas

“Devido à pandemia, o uso de ferramentas digitais tem sido de vital importância para todas as empresas e indivíduos e foi um fator determinante na capacidade de adaptação às novas condições de trabalho remoto e a digitalização de uma grande gama de serviços. Vivemos em constante evolução tecnológica e a fraude de suporte técnico não é exceção. Não enfrentamos mais apenas ligações fraudulentas, mas também uma infraestrutura mais sofisticada que aproveita os vendedores parceiros para implantar pop-ups de aparência legítima para os consumidores, levando-os a se comunicarem com call centers fraudulentos”, comentou Victoria Beckman, líder da Unidade de Crimes Digitais (DCU) para as Américas na Microsoft. “Também vemos golpistas usando e-mail, a otimização de motores de busca e táticas de engenharia social para atrair as vítimas. Estas táticas têm servido para expandir um modelo de negócios facilmente replicável, com os perpetradores compartilhando recursos, incluindo encaminhamentos para call centers, clientes em potencial e processadores de pagamentos”, finalizou.

Depois de se conectar com as vítimas em potencial, os golpistas também roubam informações pessoais e financeiras. As vítimas pagaram pelo menos $200 (USD) em média e muitas pessoas enfrentaram repetidas interações com golpes. Algumas dessas pessoas infelizmente até perderam milhares de dólares para um suporte técnico falso, buscando consertar problemas de computador inexistentes [[2]]. Alguns golpistas até instalaram malware em seus computadores “clientes”, permitindo-lhes manter o acesso aos computadores mesmo depois que as vítimas acreditaram que suas sessões de acesso remoto haviam terminado.

E o que a Microsoft está fazendo para combater os golpes?

A Unidade de Crimes Digitais (DCU – Digital Crimes Unit) da Microsoft está trabalhando para ajudar a combater o problema e estabelecendo parcerias com agências responsáveis pela aplicação da lei, fortalecendo sua tecnologia proprietária e educando os consumidores. A Microsoft tem lutado contra os golpes de suporte técnico desde 2014, quando desferimos nosso primeiro grande golpe contra os golpistas online com um processo civil em um tribunal federal dos EUA. Desde então, a Microsoft entrou com suas próprias ações civis e apoiou as autoridades policiais na tomada de medidas legais contra golpistas nos EUA, Ásia e Europa.

A DCU trabalha para combater os golpes de suporte técnico investigando redes de fraude de suporte técnico e encaminhando os casos para aplicação das leis da forma apropriada, fortalecendo produtos e serviços para melhor proteger os consumidores de diversas táticas fraudulentas e educando os consumidores sobre este tipo de fraude por meio de orientação e recursos sobre como identificá-las, evitá-las e denunciá-las.

Esperamos que a publicação dessas descobertas ajude a aumentar a conscientização e educar os consumidores sobre como se protegerem de golpes de suporte técnico. Saiba mais sobre como se proteger dos golpes de suporte técnico aqui.

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Empresa de auditoria abre vagas de trainee para atuar em Curitiba

A Russell Bedford Brasil, empresa referência em consultoria e auditoria, está com inscrições abertas até agosto para o seu primeiro programa de trainee. O programa é direcionado a graduandos a partir do 4º semestre e graduados a partir de 2019 do curso de Ciências Contábeis. As oportunidades são para a cidade de Curitiba.

As etapas envolvem uma prova de português, matemática e raciocínio lógico, entrevista coletiva, dinâmica em grupo e entrevista com RH e gestores. A empresa, certificada como GREAT PLACE TO WORK, busca profissionais dinâmicos, proativos, com boa comunicação e dispostos a aprender. A Russell Bedford Brasil oferece treinamentos especializados, acompanhamento de carreira e disponibiliza todo o conhecimento necessário para a construção de um plano de carreira de sucesso na auditoria.

Os selecionados trabalharão de forma hibrida (presencial e remoto) e terão benefícios como auxílio graduação, vale alimentação e refeição, vale transporte, assistência médica e treinamentos in company.

Os interessados poderão se inscrever no site da empresa até o dia 13 de agosto de 2021, e o início do trabalho está previsto para 04 de outubro.

INSCRIÇÕES:

https://russellbedfordbrasil.solides.jobs/vacancies/73836#vacancyDescription

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Hilab e Pantest anunciam parceria internacional

Com o propósito de reinventar a tecnologia médica, criando soluções que ajudam a democratizar o acesso à saúde em todo o mundo, a Hilab , healthtech especialista em exames laboratoriais remotos, anuncia sua chegada em Portugal por meio da parceria com o laboratório Pantest , fabricante especializada em testes rápidos.

A Pantest é o primeiro parceiro internacional da startup na Europa, onde atuará como distribuidor Hilab e depois como fabricante dos testes da Hilab na Europa, com foco principalmente em farmácias e clínicas, além de dar suporte em temas regulatórios. A startup já conseguiu a marca CE para o teste de Covid-19 Antígeno, que trata-se do registro essencial para acesso a este mercado e em breve contará com a aprovação de outros exames e também do aparelho Hilab para ser utilizado em Portugal.

Entre os exames de seu portfólio que a Hilab irá comercializar e fabricar em parceria com a Pantest estão o de identificação do Coronavírus: Covid-19 IgG/IgM, Covid-19 Ag e Covid-19 LAMP. Além disso, existe o objetivo de comercializar outros exames como: Vitamina D, Perfil Lipídico, Glicemia, Beta hcG, Influenza A e B, Sífilis, Hemoglobina Glicada e Função Renal. Todo o site da Hilab, vídeos e materiais de treinamento, laudos, bulas, materiais técnicos serão traduzidos para o idioma local.

O dispositivo Hilab pode funcionar em qualquer lugar do mundo já que usa IoT, inteligência artificial e conectividade com a internet para a realização dos exames. Após a coleta do material que será examinado, a amostra é colocada em contato com os reagentes dentro de uma pequena cápsula, que é depositada dentro do dispositivo que cabe na palma da mão. O dispositivo, então, cria uma “versão digital” da amostra que é transmitida instantaneamente via internet para a equipe de biomédicos em um laboratório físico, onde especialistas, que contam o auxílio de algoritmos de Inteligência Artificial (IA) própria, vão emitir um laudo em questão de minutos. O paciente recebe o resultado no smartphone via SMS ou no app Hilab. Em Portugal, as amostras recolhidas através do Hilab, serão analisadas e laudadas por uma equipe de biomédicos portugueses, coordenados pela professora Susana Almeida, investigadora do Instituto de Ciências Biomédicas, Dr. Abel Salazar no porto.

“É muito gratificante levar a nossa tecnologia, que ajuda milhares de pessoas no Brasil e que agora estará em Portugal. Este é o nosso primeiro passo na internacionalização da Hilab e estamos felizes em poder alcançar novas pessoas, democratizando o acesso à saúde em todo o mundo”, explica Marcus Figueredo, CEO da Hilab.

“É bastante gratificante para a Pantest ser reconhecida por uma empresa como a Hilab como um parceiro estratégico, não só na distribuição como no fabrico dos seus produtos a serem distribuídos na Europa. Esta parceria permite reforçar o que tem vindo a ser a estratégia de internacionalização da Pantest”, comenta Catarina de Almeida, diretora da Pantest.

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Varejo híbrido: nova tendência global ganha força entre consumidores brasileiros e reforça a necessidade de novos modelos de negócios

De acordo com levantamento feito pela Social Miner, 49% dos consumidores pretendem aderir ao modelo híbrido e mesclar os diversos canais de compra, venda e atendimento

Com o avanço da tecnologia e, principalmente, do e-commerce no país, os empreendedores e empresários brasileiros estão se deparando com uma nova realidade imposta pelos seus consumidores. Basicamente, este novo status quo seria, a readequação dos modelos de negócios para o modelo híbrido. Impulsionado pela pandemia, muitas empresas tiveram de adaptar seus canais digitais e melhorar a experiência de compra do consumidor. Segundo pesquisa feita pela Social Miner em parceria com a Opinion Box, 49% dos brasileiros pretendem mesclar compras entre ambientes online e lojas físicas em 2021, sendo que, 52% desses entrevistados pretendem continuar comprando online e retirar nas lojas físicas, mesmo com o fim da pandemia.

Desta maneira e, seguindo o que já é considerada uma tendência global, o modelo híbrido reforça a ideia do omnichannel dentro do varejo brasileiro, além de impulsionar e remodelar todo o sistema de atendimento das empresas e estratégias operacionais desses negócios. “Com a criação e convergência dos diversos canais de compra, as empresas estão em busca de gerar mais vendas e fidelizar os clientes, seja com a diversificação dos produtos ou ampliação e melhoria as suas áreas de atendimento”, comenta Claudio Felisoni de Angelo, economista e presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) .

“O varejo híbrido é uma tendência global que veio para ficar no Brasil. Com a democratização da tecnologia no país, os consumidores passaram a aderir e impor uma nova realidade no varejo e no comércio de bens e serviços. Desta forma, as empresas, assim como seus serviços, produtos e canais de vendas tiveram que convergir e ampliar seus horizontes empresariais. Com a integração do On e do Off, as marcas expandiram suas redes de compra e venda e, agora, devem estar mais presentes durante toda jornada do consumidor”, completa Felisoni.

O presidente ressalta também que para incorporar o modelo híbrido ao produto ou negócio, a preocupação do empreendedor deve estar sempre em entender o seu público e suas características. “Dessa maneira, a empresa passa a ofertar não apenas uma solução, mas sim, diversas oportunidades para seus clientes em conjunto com outras diversas experiências e ações”, finaliza o executivo do IBEVAR .

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Profissões do futuro: conheça o cotidiano de quem trabalha com tecnologia

Businesspeople meeting plan analysis graph company finance strategy statistics success concept and planning for future in office room.

De acordo com  a McKinsey, o déficit de profissionais em tecnologia no Brasil até 2030 passa de 1 milhão de pessoas

Com o avanço dos últimos anos, a tecnologia deixou de ser um diferencial. Hoje, investir em digitalização é essencial para empresas de todos os setores se manterem competitivas no mercado. As incertezas geradas pela pandemia, junto da evolução do trabalho remoto e a tendência de adoção do modelo híbrido, aceleraram os processos de transformação digital e impulsionaram as iniciativas de inovação, com aplicação de metodologias de gestão ágeis e digitalização de processos. 

Segundo a McKinsey, o déficit de profissionais em tecnologia no Brasil até 2030 passa de 1 milhão de pessoas e, de acordo com o Institute For The Future (IFTF), 85% das profissões que existirão nesse mesmo ano ainda não foram criadas. Foi percebendo essa volatilidade no mercado de trabalho que Leandro Herrera, fundador e CEO da edtech Tera, começou a capacitar profissionais nas habilidades digitais mais importantes para os negócios. A startup já formou mais de 6.000 estudantes, que hoje ocupam posições em empresas como PicPay, Nubank e Loft. “A maneira como os adultos se qualificam para o mercado de trabalho está em processo acelerado de disrupção. Vamos ver cada vez mais pessoas procurando transicionar de carreira ou se desenvolver para avançar profissionalmente e os métodos tradicionais de educação não darão conta ”, conta Herrera. 

Segundo a consultoria norte-americana de RH Robert Half, entre as principais carreiras para o futuro do trabalho estão Tecnologia, Recursos Humanos e Jurídico. Confira como é o dia a dia dos profissionais dessas áreas:

Business Intelligence (BI) 

O interesse por organização de dados começou muito cedo na vida de Jeferson Luiz Rosa, mentor da Acelerar, aceleradora de Negócios Colaborativos, da Área Central — o projeto visa estruturar o processo de compra conjunta das centrais de negócios. Ele conta que sempre gostou de organizar demandas por meio de planilhas e formulários e que, por isso, procurou se capacitar com cursos práticos e de especialização. “Para essa profissão é essencial gostar de resolver problemas, ser organizado e colaborativo. Além de fazer cursos, também é preciso praticar: mesmo que seja algo simples, como uma tabela de gastos pessoais, pegue esses dados, crie um dashboard e analise. Isso fará toda a diferença”, explica. No dia a dia, Rosa é responsável por analisar dados internos e elaborar dashboards com indicadores que apoiem a tomada de decisões da empresa. Além disso, como mentor, auxilia os clientes a explorarem os dados que o software para gestão de redes e centrais de negócios da Área Central coleta e trata, gerando informações sobre as compras conjuntas que ocorrem dentro da plataforma. 

Segurança digital

A rotina de Rafael Aceno, DevSecOps na fintech Transfeera, se divide entre monitorar eventos de segurança, melhorar regras automáticas de detecção de ataques, investigar e tratar incidentes, além de implementar novas medidas de segurança para proteção de clientes — a empresa possui uma plataforma open banking de gestão e processamento de pagamentos. Aceno é formado em Sistemas da Informação, com nove certificações internacionais em segurança digital: “Todos os dias surgem novas vulnerabilidades e metodologias de ataques cibernéticos, por isso, é primordial se manter atualizado e tentar estar sempre à frente dos hackers”, explica. Para ele, é essencial saber solucionar problemas, ter curiosidade e conseguir trabalhar sob pressão durante os incidentes. De habilidades técnicas, Aceno ressalta que, como não existem muitas cursos práticos focados em cybersecurity, é importante estudar por conta própria, além de dominar algumas tecnologias, como arquitetura de segurança nos provedores de cloud; IaC (infraestrutura como código); ferramentas de SAST (Static Application Security Testing) e DAST (Dynamic Application Security Testing); conhecer as linguagens de programação python e GO para criação de scripts automatizados; e frameworks de cybersecurity como NIST, CIS e ISO27001.

Compliance e LGPD

Fernanda Arruda, head de compliance na fintech Transfeera e graduada em Direito, conta que começou a trabalhar na área em 2016, mas que foi em 2019, com o andamento de operações como a Lava Jato e a consequente necessidade que algumas empresas de desenvolver o compliance — criando código de ética, políticas anticorrupção e antissuborno, por exemplo — que ela percebeu a grande demanda por um serviço especializado. “Ano passado formalizamos na empresa um programa de compliance, que é voltado para ética e Prevenção à Lavagem de Dinheiro de Combate ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT). Diariamente monitoramos centenas de operações para avaliar os riscos de PLD/FT. Desenvolvemos critérios para análise de clientes que querem ingressar em nossa base. Fazemos treinamento de toda equipe e de cada colaborador que ingressa para que todos tenham conhecimento do nosso programa de compliance e o apliquem em seu dia a dia”, conta. Fernanda explica que o compliance não é uma atividade exclusiva da advocacia e dá dicas para quem quer entrar no ramo: “Meu conselho é investir em um curso voltado para a área de compliance e trabalhar habilidades que ajudem em múltiplas demandas. Também, ter energia e se manter informado é fundamental para entender os movimentos das empresas e do poder público”. 

Product manager 

Quando Maíra Storch descobriu o que era Product Management — área que conecta desenvolvimento, experiência do usuário e negócios —, percebeu que já estava trabalhando com isso. Ela, que agora é a Product Manager da  startup global de vendas e gestão Kyte, conta que a profissão tem uma rotina bem diversa e exige empatia e capacidade de aprendizado. “Lidamos com muitas pessoas diferentes: entender os clientes, discutir estratégia com líderes, pensar em soluções com designers e desenvolvedores, planejar lançamentos com o marketing… e ainda ser mediador entre todos! Por isso, a comunicação é outra habilidade fundamental”. Formada em Administração de Empresas e com diversos cursos de gestão de produto, Maíra reforça que estudar a teoria é muito importante, mas que a base da profissão está na experiência diária. “Por conta disso, não há muitas vagas de entrada. Uma alternativa é entrar por áreas próximas, como UX Design e Análise de Negócios. Você também pode praticar de outra forma — como freelancer ou desenvolvendo um produto seu, por exemplo”, aconselha. “Tem várias formas de criar (ou pelo menos testar) um produto sem programar, inclusive!”.

UX designer 

Garantir que os usuários de produtos digitais tenham uma experiência agradável é o principal objetivo profissional da Patrícia Klitzke, que trabalha como UI/UX Designer na divisão de Agricultura da Hexagon — empresa que desenvolve e fornece tecnologias para o campo. No seu dia a dia, Patrícia recebe solicitações de melhorias e de novas funcionalidades, buscando encontrar soluções que atendam à empresa e ao cliente.  “Vontade de aprender e de resolver problemas são essenciais, assim como as soft-skills de empatia, boa comunicação e curiosidade”, explica. Entre as habilidades técnicas necessárias para a área, a UI/UX Designer aponta escrita, pesquisa, prototipação e noções de programação. Graduada em Design de Produto, com Pós-Graduação em User Experience Design e cursos de Front-End, ela ainda reforça que o estudo é o principal caminho para quem quer seguir na área. “Existem diversos cursos gratuitos e tutoriais que ensinam a utilizar as ferramentas mais comuns. Além disso, também é interessante participar de grupos e meetups e interagir com pessoas da área no LinkedIn”, diz.

Engenheiro de inteligência artificial

Doutoranda em Engenharia de Automação e Sistemas, Alana de Melo e Souza, é desenvolvedora de software na Sensorweb, líder em soluções de IoT para cadeia fria da área da Saúde e logística. Dedicada a tecnologias de Inteligência Artificial (IA), ela conta que seu conhecimento foi adquirido através da pós-graduação e graduação e no desenvolvimento de projetos. Além do conhecimento científico, parte do aprendizado foi conquistado por meio autodidata. “O campo da IA muda todos os dias, portanto o Engenheiro de IA deve se manter atualizado constantemente. Aprofundando na pesquisa autodidata sobre inovações científicas e tecnológicas do momento. Utilizando livros, artigos e conteúdos na internet para entender como é o desenvolvimento de sistemas que envolvem IA, abordando diferentes linguagens de programação, e aprofundando no mundo da matemática e probabilidade/estatística para o aprendizado de máquina”, explica. Na Sensorweb, os projetos no setor de P&D aos quais Alana participa tem como objetivo desenvolver ferramentas avançadas de predição de informações futuras e suporte à tomada de decisões técnicas baseadas em dados. “Essa tecnologia possibilita usar informações para fazer previsões ou classificar novos dados em formato de diagnósticos com muito mais agilidade que qualquer ser humano”. Em paralelo, a engenheira trabalha no projeto de doutorado com IA ligada à visão computacional, outra tecnologia que monitora ambientes visuais através das câmeras de maneira automatizada. Como lição de casa aos futuros profissionais, ela reforça que aprender a programar é essencial. Ela também aconselha: seja curioso (a) e invista nos estudos. “Digo isso, no sentido que, ao se deparar com problemas, esteja pronto para investigar e infiltrar no mais assertivo conceito que possa existir para contribuir com a redução de erros, eliminando trabalhos repetitivos e mostrando agilidade e precisão nos resultados com a automação de processos. Essa é uma área que demanda do profissional levar a sério os métodos de estudo, saber conectar o meio científico com o meio prático ao desenvolver sistemas, levando a teoria para o mundo real”, finaliza.

Especialista em transformação digital 

Ter pensamento intuitivo e menos convencional; deixar fluir a criatividade; desenvolver a capacidade de ficar confortável com o desconforto; foco em inovação e resultados; interagir com profissionais multidisciplinares; resiliência; e manter uma visão holística. Esses são os conselhos de Rafael Scala, executivo de novos negócios e especialista em Transformação Digital da Softplan, para quem quer seguir este caminho. Engenheiro de Controle e Automação, ele conta que já na universidade era instigado a otimizar processos e automatizá-los, desde a extinção do papel até o uso de inteligência artificial para solucionar problemas que antes eram exclusivos dos seres humanos. “A transformação digital é um mindset imposto pela própria engenharia, e as cadeiras de automação nos obrigam a sedimentar esse conceito”, explica. Na Softplan há oito anos, Rafael atua para levar tecnologia ao segmento de infraestrutura e transportes de cargas e passageiros, onde todas as ações são voltadas para gerar transformação digital por meio de soluções e aplicativos especializados para a gestão pública. Tecnologias que resultam em mudança para clientes e usuários finais, que auxiliam na redução de tempo e de burocracia, facilitando a interação dos cidadãos com os órgãos públicos, e que asseguram a responsabilidade na gestão dos recursos públicos. “Nossa principal atividade é promover a otimização dos serviços públicos prestados ao cidadão, proporcionando maior celeridade, automatização e transparência, levando maior autonomia para a sociedade no seu relacionamento com o governo. É importante entender que as rodovias têm diversos dispositivos que devem ser geridos pelo órgão público para garantir a segurança e conforto dos usuários da via — transformamos para o digital esse processo, antes realizado por meio presencial, reduzindo o tempo de atendimento e automatizando diversos setores”, conclui. 

Especialista em Data Science

Sempre buscar conhecimento, especializar-se em estatística e programação, ser curioso e focar em áreas do seu interesse são os conselhos do Thiago Stabile, gerente de Data Science, que também atua na Softplan. Thiago é formado em Sistemas de Informação e se especializou em novas tecnologias, hoje focadas na área jurídica. Atualmente, está à frente dos estudos e do desenvolvimento das inovações que a empresa oferece ao ecossistema de Justiça. As soluções da Softplan promovem a transformação digital em Tribunais, Ministérios Públicos, Defensorias, Procuradorias e escritórios de advocacia. “Eu cresci em uma companhia de tecnologia que atende e informatiza vários segmentos da nossa sociedade, mas foi a Justiça que me motivou a focar meus estudos e minha carreira. Hoje, atuo como gestor de um time de ciência de dados que trabalha com tecnologia de ponta e análise de dados jurídicos”, conta. Na rotina, estão atividades como gerenciar as equipes técnicas, definir tecnologias, fazer levantamentos de requisitos funcionais e não funcionais, além de levantamentos de dados e métricas. Para trabalhar com ciência de dados, Thiago destaca que é essencial gostar de matemática, estatística, programação e computação em nuvem. “Independentemente da área, é necessário entender a fundo as informações que estão sendo trabalhadas e o modelo de negócio de onde os dados são extraídos. Também é importante trabalhar em equipe e compartilhar conhecimentos, principalmente se você atuar em um segmento diferente do seu, como é o caso do direito digital”, ressalta.

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Jairo Martiniano é o convidado do 1º GoNext Conference no dia 22

O consultor, coach e palestrante profissional Jairo Martiniano é o convidado do 1º GoNext Conference, que será realizado na próxima quinta-feira (22), das 16h às 18h. O evento virtual da consultoria especializada em governança corporativa e sucessão GoNext, sediada em Curitiba, será em formato de happy hour, com conteúdo para celebrar com os membros do grupo de líderes em empresas familiares, que integram a consultoria.

Martiniano é psicólogo, administração e criador do Stand-Up Corporativo. Ele estará ao vivo com os membros dos fóruns da GoNext para um momento de aprendizado e descontração online com o tema Como Transformar Relações em Resultados.

“Vai ser um bate-papo leve, descontraído, informal, para a gente perceber quais são as nossas novas nuances como líder e, principalmente, como a gente deve transformar nossas relações nesse momento atual em resultados que a gente tanto precisa”, adianta Martiniano.

O encontro virtual terá ainda sorteios exclusivos para os membros dos fóruns. Para participar da experiência, veja como no bit.ly/2UqCQZW

Fóruns GoNext

Os Fóruns GoNext são um diferencial da consultoria, que proporcionam desenvolvimento contínuo para os membros, gerando relacionamento, negócios e discussões de alto nível. Sempre com convidados especialistas em sua área de atuação, os fóruns têm temas exclusivos e apontam tendências e insights, com dinâmicas especiais, que impactam e moldam os profissionais.

Em um ambiente seguro, é possível opinar, explorar e aprimorar sua performance junto a outros membros e convidados, gerando ações que auxiliarão na preservação e inovação nos negócios. Divididos em nichos e para pequenos grupos, os fóruns são separados em GoNext Presidentes de Conselhos, GoNext CEO, GoNext Conselheiros e GoNext Herdeiros & Sucessores.

Conheça mais sobre os fóruns no gonext.com.br/foruns-gonext/

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Positivo Casa Inteligente lança painel de LED smart que une estilo, praticidade e tecnologia

A Positivo Casa Inteligente, plataforma da Positivo Tecnologia que oferece soluções baseadas em Internet das Coisas (IoT), acaba de ampliar seu portfólio de soluções de iluminação inteligente com o Smart Painel de LED Wi-Fi. Assim como as smart lâmpadas da marca, o novo dispositivo conectado, também conhecido como plafon de LED, permite o controle da iluminação a distância por meio do aplicativo gratuito da Positivo Casa Inteligente e oferece conforto visual com inúmeras possibilidades de customização.

“A Positivo Casa Inteligente está completando dois anos e segue fiel ao seu propósito de acompanhar as tendências do mercado e oferecer produtos com tecnologia inteligente de ponta para deixar a vida mais prática e confortável. Nascemos com a missão de popularizar o uso de IoT (Internet das Coisas) e avançamos bastante nesses dois anos. Estamos preparados para levar produtos inteligentes como o Smart Painel de LED Wi-Fi para o maior número possível de brasileiros”, diz José Ricardo Tobias, responsável pela Positivo Casa Inteligente.

A proposta do Smart Painel de LED Wi-Fi é proporcionar flexibilidade na escolha da iluminação de acordo com a necessidade do usuário, ao mesmo tempo em que confere elegância ao ambiente, com um design moderno e sóbrio. Por meio de comando de voz ou pelo aplicativo da Positivo Casa Inteligente, é possível ajustar a intensidade da luz, que pode ser reduzida para assistir a um filme, por exemplo, ou ser utilizada em sua potência máxima para leitura ou tarefas que exigem concentração.

O controle de temperatura da luz branca, que pode variar de 2700k a 6500k, permite criar cenas aconchegantes com a iluminação quente para descanso ou lazer. Por meio da luz fria, pode transformar o local em um ambiente ideal para o trabalho ou o estudo.

Seguindo o conceito de praticidade da marca, o painel ou plafon tem instalação simplificada, que não exige nenhum acessório além dos que vêm na caixa ou mão de obra especializada. Com formato dois em um, é bastante versátil: pode ser instalado de forma embutida (para ambientes com forro em gesso ou drywall), ou sobreposto (para ambientes com laje em concreto).

Outra função prática do produto é o timer para programação de horário de acender ou apagar a luz automaticamente. “Este recurso pode ser muito útil, por exemplo, no quarto das crianças, para programar o apagamento automático no momento de dormir, ou mesmo na hora em que elas precisam acordar. Muito aplicável também a ambientes corporativos (como pequenos e médios comércios e escritórios), onde painéis de LED são bastante utilizados: é fácil controlar os gastos com iluminação e garantir que a partir de determinado horário todas as luzes estarão apagadas”, completa Tobias.

O controle por comando de voz pode ser realizado via Google Assistente ou Alexa, assim como em todos os produtos da marca. O Smart Painel de LED Wi-Fi já está à venda na loja on-line da Positivo Casa Inteligente por R$ 199, mas com o cupom promocional “LANCAMENTO” o preço diminui para R$ 149. Usuários que optarem pelo pagamento à vista no boleto ou PIX recebem mais 10% de desconto e podem adquirir o novo Smart Painel de LED Wi-Fi por apenas R$ 134,10.

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Siemens doa equipamentos para a Universidade Tecnológica Federal do Paraná

A Siemens realizou mais uma importante iniciativa voltada para a capacitação de profissionais no setor de Energia. A companhia doou equipamentos para a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR-CP) para serem utilizados no Laboratório de Sistemas Elétricos de Potência (LASEP) situado no Campus de Cornélio Procópio da instituição de ensino. A doação ganha relevância devido à necessidade de atualização e maior capacitação dos profissionais em relação às inovações constantes do mercado. 

No pacote de equipamentos que será entregue pela companhia à UTFPR estão sete relés de proteção Siprotec 5 e dois switch Siemens Ruggedcom. Os produtos foram entregues neste mês de maio e a instalação no Laboratório da instituição de ensino deve ocorrer até o fim de junho. A expectativa é que os equipamentos sejam utilizados para atividades de ensino, pesquisa e extensão, assim como para as próximas turmas do Curso de Especialização em Sistemas de Potência (CESEP), cuja segunda turma  está prevista para começar no fim de setembro de 2021.

“Essa é uma área mais específica do mercado e é importante para a Siemens auxiliar no fomento do ensino aos estudantes, que vão sair da universidade para colocar seus conhecimentos em prática em concessionárias de energia e empresas do setor”, afirma Ricardo Alves, coordenador de desenvolvimento de sistemas da Siemens. 

A doação teve início por parte de John Brandão, engenheiro de desenvolvimento de sistemas da Siemens que está cursando pós-graduação na UTFPR-CP. Após apresentação do Projeto de Parceria Siemens x UTFPR-CP, realizada pelo Prof. Dr. Silvio Aparecido de Souza, a companhia realizou todo o trâmite interno junto à área de Compliance para viabilizar a entrega dos equipamentos à instituição. 

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