ABES promove debate sobre inovações tecnológicas para o agronegócio

A ABES – Associação Brasileira de Empresas de Software – realizará Mesa Redonda Internacional – Inovações do Agronegócio, no dia 11 de agosto, às 8h30, para debater o tema e mostrar quais são as novas tecnologias que estão sendo aplicadas na cadeia produtiva do agronegócio e como elas estão revolucionando o setor e melhorando a qualidade da produção agropecuária, o uso sustentável do solo e dos recursos naturais e o aumento da produtividade. As inscrições gratuitas podem ser feitas aqui, o evento contará com tradução simultânea e também em libras, e caso não consiga acompanhar nesse dia, o debate ficará disponível no canal do Youtube da associação.

Para trazer a perspectiva de Israel para a discussão, o encontro contará com a participação de especialistas como Amir Szuster, VP de Vendas da Agritask; e Marco Faldini, Associate Partner da IBI-Tech – ISRAEL BRASIL INNOVATIONS. “Esse evento é um momento especial e muito interessante porque conseguiremos juntar dois expoentes da cena agro mundial. De um lado o Brasil, com sua potência agrícola e celeiro do mundo, e do outro, o incrível ecossistema de inovação israelense, que já explora com sucesso o mercado brasileiro e tem muito o que ajudar no aumento de produtividade”, afirma Faldini.

Já as inovações no mercado brasileiro serão trazidas por Silvia Massruhá, Chefe Geral e Pesquisadora da Embrapa Informática Agropecuária; e André Koji Fukugati, gerente de Projetos de Inovação Aberta da Bayer na América Latina. “Até 2050 estima-se que a população do planeta aumentará em mais de 2 bilhões de pessoas, demandando, consequentemente, uma produção de alimentos 50% maior do que a que temos hoje. Para que esse salto de produtividade não esgote o nosso planeta, precisaremos de um uso cada vez mais eficiente e racional dos recursos naturais. A inovação, transformação digital e sustentabilidade são essenciais para enfrentar esses desafios e capturar oportunidades. É impossível resolver estas questões sozinho e, por essa razão, a inovação precisa ser um processo colaborativo. Iniciativas e fóruns como este contribuem diretamente para colaborar, alimentar o ecossistema e conectar relevantes agentes que vão muito além do agro”, afirma Fukugati.

A associação está comprometida em proporcionar cada vez mais conteúdo e serviços para os seus associados e parceiros, com o propósito de contribuir para a construção de um Brasil digital e menos desigual, no qual a tecnologia da informação desempenha um papel fundamental para a democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos, de forma inclusiva e igualitária. Por isso, a ABES tem atuado para assegurar um ambiente de negócios propício à inovação, ético, dinâmico, sustentável e competitivo globalmente.

Mesa Redonda Internacional – Inovações do Agronegócio

Data: 11 de agosto

Hora: 8h30

Inscrições: https://us02web.zoom.us/webinar/register/WN_i-6Vn6YbTJCjb6vgwmzJBw

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Análise de sistemas completos – mecânicos, elétricos, eletrônicos e software

Por Dale Tutt, vice-presidente de soluções para os setores aeroespacial e defesa da Siemens Digital Industries Software

O desenvolvimento de aeronaves está cada vez mais complexo, pois as empresas buscam desenvolver produtos mais sustentáveis de desempenho superior, mesmo com maior necessidade de integrar os sistemas mecânicos a mais sistemas elétricos, eletrônicos e software. Isso aumenta significativamente os fios que precisam ser instalados nas estruturas da aeronave, tornando a redução do peso ainda mais desafiadora, apesar da adoção de materiais novos e mais leves. A escala e a complexidade do atual desenvolvimento de aeronaves aumentaram a dependência de parceiros e fornecedores em todo o mundo, envolvendo mais estresse e risco na integração e certificação do sistema e exigindo comunicação constante entre todos que trabalham no processo.

Essa comunicação geralmente se baseia em documentos digitais e e-mails inativos (ou estáticos) – uma abordagem isolada que pode impactar seriamente ou até colocar em risco o sucesso de programas inteiros. Problemas de integração e montagem do veículo são identificados tardiamente, muitas vezes durante as fases de fabricação e teste de voo. O controle dos custos de desenvolvimento exige uma visão integrada da aeronave desde a fase de conceito. Quanto antes esse comportamento integrado, dinâmico e baseado em modelo puder ser compreendido e tratado com a transformação digital, melhor para os profissionais envolvidos.


Abordagem baseada em modelo que utiliza digitalização

Uma abordagem moderna de engenharia de sistemas baseada em modelo (MBSE, na sigla em inglês), que utiliza gêmeo digital e thread digital, pode melhorar significativamente a execução do programa. Nessa abordagem, os silos são desmembrados para ajudar nos modelos comportamentais e colaborar para alinhar a forma de definir os modelos, o que eles representam e como eles interagem com disciplinas ou sistemas vizinhos usando interfaces bem definidas.


Os engenheiros aeroespaciais podem realizar estudos trade-off mais cedo para obter uma visão melhor das arquiteturas ideais de estruturas e sistemas, com base em informações da aeronave integradas, ajudando no processo de tomada de decisão e resultando em melhores escolhas que podem reduzir consideravelmente os riscos do programa.


A simulação multifísica é necessária para modelar os subsistemas da aeronave e seus componentes sozinhos e como parte da aeronave integrada. Isso exige componentes e parâmetros em várias formas ou níveis de abstração.

Figura 1 – Simulação de MBSE e multifísica abrange todo o processo de desenvolvimento.

As estruturas continuam uma parte importante do sistema


A aeronavegabilidade ainda é o foco do desenvolvimento de aeronaves, mas o uso crescente de sistemas integrados, eletrônicos e software está mudando a dinâmica e aumentando os riscos da conclusão da certificação dentro do prazo e orçamento. Como as aeronaves dependem muito de sistemas eletrônicos para controle, os fios que transmitem os dados precisam ser levados em conta no sistema geral, pois eles pesam, ocupam espaço e muitas vezes se dividem em duas estruturas mecânicas. Em termos estruturais, isso significa entender por onde os fios precisam passar – será necessário passar por armações, colunas e outras estruturas para chegar às luzes, superfícies de controle ou fornecer energia para novos sistemas de propulsão elétrica? Como esse emparelhamento de sistemas e estruturas afeta a dinâmica de voo?

Essas questões devem ser respondidas muito antes da produção. Os modelos de todos os aspectos do projeto – estruturas, sistemas mecânicos e elétricos – precisam amadurecer em paralelo para garantir a otimização multidisciplinar, o que explica a importância crescente da simulação no desenvolvimento dos sistemas interconectados de uma aeronave. Os recursos robustos de simulação multifísica e teste permitem aos engenheiros modelar, obter informações, compreender e otimizar o comportamento físico de todos os elementos da futura aeronave, incluindo desenvolvimento estrutural, transferência de fluido e calor, desenvolvimento de sistemas, gerenciamento térmico, conforto da cabine, sistemas eletromagnéticos, verificação, teste de certificação e muito mais.

As abordagens tradicionais também limitam a possibilidade de considerar múltiplas condições operacionais. Uma abordagem MBSE digital permite que o OEM considere uma variedade muito maior de condições operacionais do que os testes físicos e permite uma estratégia de aeronave integrada virtual (VIA, na sigla em inglês). Uma VIA é um conjunto de modelos de componentes, dados e parâmetros em diferentes representações que evoluem ao longo do ciclo de desenvolvimento. Uma boa plataforma para a VIA permite que os engenheiros selecionem e combinem subsistemas em uma forma ou escala que melhor se adapte à aplicação.

Figura 2 – Configuração de um teste de aeronave integrada virtual (VIA – virtual integrated aircraft).

Com relação à MBSE, isso significa especificar as definições do produto de forma que os requisitos de voo sejam otimizados durante o desenvolvimento, em vez de ajustar variáveis limitadas no fim da produção. Essas características de voo são executadas com uma simulação de VIA, eliminando o risco de descobrir alterações no projeto durante o teste de voo, exigindo milhares de horas adicionais de teste de voo. Com as empresas aeroespaciais adotando modelos de transporte mais novos com veículos aéreos urbanos e aeronaves elétricas, a necessidade de testes virtuais continuará aumentando.


A verificação deve ser contínua

Com o nível maior de complexidade do processo de desenvolvimento, exigindo mais equipes trabalhando juntas, também aumenta a importância das implicações de qualquer alteração no projeto. Por exemplo, os processos leves exigem a compreensão de quantas camadas compostas são necessárias no subconjunto da asa com base nas cargas previstas, enquanto equilibra a margem de cálculo de segurança para garantir a integridade estrutural em relação ao peso total da aeronave. Este processo de verificação contínua pode descobrir que um chicote de fios precisa dividir uma estrutura de suporte – não apenas o chicote precisa se encaixar no membro estrutural, mas também o conector do chicote, para apoiar toda a extensão do trecho.

A implementação de uma abordagem MBSE permite que os desenvolvedores explorem e simulem projetos alternativos com segurança e eficiência. A verificação contínua é da natureza digital da solução, isto é, rastreabilidade do projeto. Como todo o processo do projeto é definido com um gêmeo digital abrangente, cada mudança e atualização do projeto são rastreadas em relação às definições do produto para o projeto.

A simulação também ajuda a reduzir o custo da certificação tanto estrutural quanto de sistemas e da estratégia de controle e cenários de verificação de software, como os testes model-in-the-loop, software-in-the-loop, hardware-in-the-loop e pilot-in-the-loop. É muito importante ter esses modelos na mesma configuração no projeto a ser certificado. Por isso, o processo de verificação deve aceitar métodos que aceleram a comparação de conjuntos de dados em um ambiente gerenciado, onde a rastreabilidade é garantida mantendo um thread digital de gerenciamento de verificação.

Abordagem baseada em modelos para projetos de aeronaves modernas


Com a inovação acelerada nos projetos das novas aeronaves, os desafios da certificação continuam aumentando. Os projetistas devem continuar equilibrando a complexidade dos sistemas da aeronave, levando ao uso maior da eletrônica e fiação com os requisitos de projeto estrutural. Uma abordagem baseada em modelo abrange os elementos elétricos e mecânicos para criar um gêmeo digital abrangente de toda a aeronave. Com a evolução dos requisitos de voo, a simulação multifísica fornecerá informações relevantes para otimizar o projeto antes que essas aeronaves ganhem os céus.

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Tecnologia de aplicação no sulco de plantio amplia eficiência dos biológicos

Parceria entre Biotrop e Orion para aplicação de bioinsumos via sulco de plantio vai atingir mais de 100 mil hectares tratados em menos de um ano

O processo de seleção e manipulação das bactérias para compor os produtos biológicos e naturais na indústria e em seus laboratórios é algo complexo e que exige muita tecnologia, segurança e preparo por parte das empresas. A Biotrop, companhia que tem feito massivos investimentos principalmente em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e biossegurança, visando a alta performance de seus bioinsumos, é um grande exemplo. Para oferecer aos produtores o alto desempenho nos biodefensivos, inoculantes e bioativadores na lavoura, a empresa firmou, no fim do ano, uma parceria com a Orion Tecnologia e Sistemas Agrícolas Ltda, de Pompeia/SP, que desenvolve equipamentos profissionais de alta qualidade para aplicação de produtos líquidos no sulco do plantio.

Por meio do exclusivo programa de fidelidade Biopontos, os agricultores clientes tiveram acesso a condições comerciais diferenciadas para a compra dos equipamentos de aplicação no sulco fabricados pela Orion. Em menos de um ano, a parceria teve grande adesão por parte dos produtores, que reconheceram os ganhos em aliar as duas tecnologias. Até o momento mais de 50 mil hectares estão sendo tratados com produtos da empresa em equipamentos da Orion.

De acordo com Ivan Grossi Nakamoto, e especialista de inteligência de mercado da Biotrop, já foram fechados mais 50 mil hectares até safra 2024, dentro da parceria. “Hoje já atendemos em torno de 50 produtores em oito estados diferentes, principalmente de Goiás, São Paulo e Mato Grosso, o que comprova o sucesso dessa parceria.”, acrescentou.

O sucesso do Programa Biopontos deve-se à unificação de tecnologias de ponta no atendimento ao agricultor, com uma excelente produtividade e rentabilidade das lavouras. O programa está disponível em todas as grandes regiões agrícolas do Brasil, sendo encontrado em todos os canais de distribuição parceiros Biotrop e Orion.

Tecnologia na aplicação

Existe uma série de fatores que precisam ser observados para que os bioinsumos possam expressar todo o seu potencial uma vez aplicados. Com a tecnologia da Orion, a Biotrop tem a segurança de que as bactérias atingem o alvo perfeitamente ativas. “Com a aplicação de produtos biológicos e naturais com jato dirigido no sulco de plantio, o produtor se beneficia da precisão, condição, local, quantidade e momento correto que a prática permite, protegendo não só a semente, mas também o microambiente no qual ela é depositada”, diz Ricardo Rodrigues da Cunha, fundador e CEO da Orion.

Segundo ele, o uso da tecnologia de aplicação de produtos líquidos no sulco de plantio já é comum para algumas culturas, sendo muito utilizada em soja e milho. Entretanto para culturas como algodão, arroz, centeio, cevada, trigo, amendoim, batata, entre outras, o aumento da adoção tem acontecido de forma bastante intensa, nas últimas safras.

Para que a aplicação seja efetiva, entretanto, faz-se necessária uma especial atenção para alguns parâmetros, que interferem diretamente na ação dos produtos biológicos. “Estamos lidando com organismos vivos e a Orion sempre teve o devido cuidado com fatores como o pH da água, temperatura da calda e pressão de trabalho, que se mantidos nos padrões adequados e garantem o sucesso da operação”, ressalta Ricardo Cunha.

Ainda segundo o diretor, quando o uso dos produtos é realizado seguindo todos os parâmetros destacados, os feedbacks dos produtores sempre são positivos: “Nosso compromisso é com uma produção mais rentável e sustentável, e essa parceria com a Biotrop garante isso”, finaliza Ricardo Cunha.

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Aldo Solar, maior distribuidor de soluções para energia solar do país, é adquirida pela Brookfield Business Partners

A Aldo Solar, maior distribuidor de soluções para a geração de energia solar do país, informa que chegou a um acordo hoje para a venda de 100% das suas ações para a Brookfield Business Partners e seus parceiros institucionais. O closing da operação está previsto para o fim do mês de agosto.

Em parceria com uma ampla rede nacional de instaladores e revendedores, os equipamentos distribuídos pela Aldo Solar possibilitam que os usuários finais (residências e pequenas e médias empresas) reduzam os gastos mensais com eletricidade de maneira sustentável e distribuída. Suas soluções contribuem com o aumento da participação de energia solar na matriz energética brasileira, diminuindo a demanda por energia gerada por meio da queima de combustíveis fósseis.

Com a aquisição, a Aldo Solar estará ainda mais fortalecida para suportar o crescimento do mercado de geradores solares para geração distribuída no país, que hoje possui cerca de 500 mil geradores instalados nos telhados brasileiros e um enorme potencial. A transação viabilizará a expansão da atuação nacional da companhia, o lançamento de novos produtos e serviços, e a continuidade da missão de apoiar o desenvolvimento do mercado de geração distribuída no Brasil, viabilizando retornos sólidos, consistentes e de longo prazo para a sociedade, parceiros comerciais, e usuários finais.

“Trilhamos um longo caminho e temos muito orgulho do que conquistamos até aqui. Fomos um dos primeiros a acreditar no setor solar no Brasil, somos pioneiros em sustentabilidade, e essa transação vai nos ajudar a ir ainda mais longe, ampliando a oferta para um mercado em plena expansão”, afirma Aldo Pereira Teixeira, fundador e presidente da Aldo Solar, que continuará liderando a companhia e também será membro do Conselho de Administração. Para o executivo, os esforços da empresa não só ajudam a reduzir o impacto ambiental, como também defendem a independência energética dos brasileiros.

Foco no crescimento

A Aldo Solar registrou um faturamento de R$1,6 bilhão em 2020 e possui mais de 11 mil revendedores e instaladores independentes em todo Brasil, além de uma consolidada plataforma online onde é possível encontrar produtos e informação vasta sobre o mercado de energia solar.

 “Acreditamos que nossa atuação de longa data no Brasil, a experiência com investimentos em diversas indústrias e nossa presença global no mercado de energia renovável trarão benefícios e sinergias relevantes para a expansão da Aldo. Estamos animados em apoiar a equipe de gestão da companhia na consolidação do seu crescimento e na contínua geração de valor à sociedade”, declarou o Managing Director da Brookfield, Alexandre Thiollier.

Potencial brasileiro

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), em 2020 o Brasil entrou para a lista dos 10 países com maior produção de energia solar do mundo. Atualmente, a energia fotovoltaica representa apenas 1,8% da matriz energética nacional, o que indica um grande potencial de crescimento das soluções de geração distribuída solar no Brasil, quando comparado a outros países, especialmente considerado os altos níveis de irradiação solar.

A geração distribuída solar é uma fonte de energia conectada diretamente à rede de distribuição local convencional. Assim, o termo é usado para designar a energia que é gerada no local de consumo ou próxima a ele.

Os benefícios da geração distribuída solar para o Brasil são diversos, como a redução de perdas durante a distribuição e a transmissão, mais estabilidade para o sistema elétrico, redução dos impactos ambientais e grande potencial de capilaridade com a adoção da tecnologia. Nesse sentido, a geração distribuída ajuda o país a diversificar sua matriz energética rumo a uma maior expressão de fontes renováveis de energia.

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Pesquisadores na IBM desenvolvem defesas contra ataques a modelos de Deep Learning

Os invasores podem comprometer a integridade durante o treinamento ou tempo de execução, roubar informações proprietárias dos modelos implantados ou até mesmo revelar informações pessoais confidenciais contidas nos dados de treinamento. A maior parte da pesquisa até agora se concentrou em ataques contra modelos discriminativos, como modelos de classificação ou regressão, e sistemas para reconhecimento de objetos ou reconhecimento automatizado de fala.

Nossa equipe descobriu novas ameaças e desenvolveu defesas para um tipo diferente de modelos de IA, chamados de modelos gerativos profundos (DGMs – deep generative models). Rapidamente adotados em aplicações industriais e científicas, os DGMs são uma tecnologia de IA emergente capaz de sintetizar dados de variedades complexas e de alta dimensão, sejam imagens, texto, música ou estruturas moleculares. Essa capacidade de criar conjuntos de dados artificiais tem um grande potencial para aplicações industriais ou científicas, onde os dados do mundo real são escassos e caros de coletar. O DGM pode elevar o desempenho da IA ​​por meio de mais dados e acelerar a descoberta científica.

Um tipo popular de modelo gerador profundo é a Generative Adversarial Network (GAN). No artigo The Devil is in the GAN: Defending Deep Generative Models Against Backdoor Attacks [1], apresentado na conferência de segurança Black Hat USA 2021, descrevemos uma ameaça direcionada a esses modelos e fornecemos orientação prática para a defesa contra ela. Nosso ponto de partida é a observação de que fornecer modelos generativos profundos e redes gerativas adversárias em particular é uma tarefa extremamente intensiva em computação que requer habilidades de profissionais muito especializados.

Por esse motivo, muitas empresas irão buscar GANs treinados de terceiros, potencialmente não confiáveis, por exemplo, baixando-os de repositórios de código aberto. E isso abre uma porta para os invasores inserirem GANs comprometidos nas linhas de produtos de IA empresarial.

Considere uma empresa que deseja usar uma rede GAN para sintetizar dados de treinamento artificiais para impulsionar o desempenho de um modelo de IA projetado para detectar fraudes em transações de cartão de crédito. Uma vez que a empresa não possui as habilidades ou recursos para construir tal GAN in-house, ela decide baixar de um repositório de código aberto popular. Nossa pesquisa mostra que, se o GAN não passar pela validação adequada, o invasor pode comprometer todo o processo de desenvolvimento de IA.

Embora muitas pesquisas tenham sido feitas com foco em ameaças adversárias que visam o aprendizado de máquina discriminativo convencional, as ameaças adversárias contra os modelos GAN e, de maneira geral, contra o DGM, não receberam muita atenção até agora. Como esses modelos de IA estão rapidamente se tornando componentes essenciais dos produtos do setor, nossa intenção era testar o quão robustos esses modelos são para ataques adversários.

Imitação de comportamento “normal” examinado


Treinar GAN é notoriamente difícil. Em nossa pesquisa, tivemos que considerar uma tarefa ainda mais complexa: como um adversário poderia treinar com sucesso um GAN que parecia “normal”, mas se “comportaria mal” se ativado de maneiras específicas. Enfrentar essa tarefa exigiu novos protocolos de treinamento GAN que incorporassem e equilibrassem esses dois objetivos.

Para conseguir isso, examinamos três tipos de maneiras de criar esses ataques. Primeiro, treinamos um GAN do zero, modificando o algoritmo de treinamento padrão. Essa modificação permitiu que ele ensinasse como produzir conteúdo genuíno para postagens regulares, bem como conteúdo prejudicial para postagens secretas que apenas o invasor conhece.

A segunda abordagem envolvia pegar um GAN existente e produzir um clone malicioso, imitando o comportamento do original e, ao fazer isso, gerar conteúdo malicioso para gatilhos secretos de invasores. Finalmente, a terceira abordagem envolveu expandir o número de redes neurais de um GAN existente e treiná-las para converter conteúdo benigno em prejudicial quando um gatilho de invasor for detectado.

Cada um desses três tipos de ataques foi bem-sucedido em DGMs de próxima geração. Esta é uma descoberta importante, expondo vários pontos de entrada por meio dos quais um invasor pode causar danos a uma organização.

Estratégias de defesa


Para proteger os DGMs desses novos tipos de ataques, a equipe da IBM propõe várias estratégias de defesa. Eles podem ser amplamente classificados com base no fato de permitirem que uma vítima em potencial “detecte” tais ataques ou mitigar os efeitos de um ataque “limpando” modelos corrompidos.

Na primeira categoria de defesa, você pode tentar detectar tais ataques examinando os componentes de um modelo potencialmente corrompido antes de estar ativo e enquanto está sendo usado para gerar conteúdo. Outro modo envolve uma variedade de técnicas que inspecionam os resultados de tal modelo com vários graus de automação e análise.

Com relação à segunda categoria de defesas, é possível utilizar técnicas que permitem a um DGM desaprender comportamentos indesejados de um modelo. Estes podem consistir em estender o treinamento de um modelo potencialmente corrompido e forçá-lo a produzir amostras benignas para uma ampla gama de entradas, ou reduzir seu tamanho, minimizando assim sua capacidade de produzir respostas fora do intervalo.

Esperamos que as defesas propostas sejam incorporadas a todos os pipelines de produtos de IA baseados em modelos generativos provenientes de terceiros e potencialmente inválidos. Por exemplo, uma empresa de IA deve demonstrar a devida diligência e garantir que qualquer modelo generativo usado em sua linha de desenvolvimento tenha sido testado para evitar possível adulteração por um adversário.

A IBM planeja contribuir com sua tecnologia para a Linux Foundation como parte da Adversarial Robustness Toolbox. Além disso, a empresa planeja a criação de um serviço de nuvem para que os desenvolvedores verifiquem os modelos baixados potencialmente corrompidos antes de serem propagados em um aplicativo ou serviço.

[1] Rawat, A., Levacher, K., Sinn, M. The Devil is in the GAN: Defending Deep Generative Models Against Backdoor Attacks. arXiv. (2021).

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GOL comemora 2 anos de operações em Cascavel e anuncia voos diários em setembro

Nesta quinta-feira, 5 de agosto, a GOL Linhas Aéreas, maior Companhia doméstica do País, celebra os 2 anos da abertura de sua base em Cascavel (CAC), no Paraná, com uma boa notícia para o município e o oeste paranaense: o aumento da malha aérea em setembro, mês em que a GOL passa a operar voos diários, em Cascavel, em comunicação com o aeroporto internacional de Guarulhos (GRU).

Neste mês de agosto, a Companhia disponibiliza três voos semanais entre Cascavel e Guarulhos com a aeronave Boeing 737. Tanto a ida quanto a volta são às terças, quintas e sábados. As decolagens em Cascavel acontecem às 11h10, e o pouso em Guarulhos, às 12h40. Já o retorno para o Paraná se dá às 8h40, a partir de Guarulhos, e a aterrissagem, às 10h10 em Cascavel.

A partir de setembro, a GOL passa a operar voos diários de ida e volta (segunda a domingo) nesta base paranaense, também com o Boeing 737. As saídas de Cascavel serão às 11h10, e o pouso, às 12h40, em Guarulhos. O retorno acontecerá às 8h45, a partir de Guarulhos, e a chegada, às 10h20 na cidade paranaense.

“Em 2 anos de existência, a base da GOL em Cascavel mostrou sua relevância, com expressivo número de Clientes e cargas transportados. Os horários dos voos são planejados para que os passageiros de Cascavel e todo o oeste do Paraná tenham à disposição rápidas conexões em São Paulo, no aeroporto de Guarulhos, com decolagens para outros 40 destinos ali disponibilizados pela Companhia”, diz Bruno Balan, gerente de Planejamento Estratégico de Malha Aérea da GOL.

Nesse período, a GOL transportou mais de 105 mil Clientes e mais de 385 toneladas de bagagens de e para Cascavel. A Companhia voou mais de 960 vezes nos trechos Guarulhos-Cascavel-Guarulhos, totalizando 685 mil km percorridos pelos jatos de última geração Boeing 737, em 1.500 horas de voo, com taxa de ocupação média dos aviões de 80% (dados GOL e ANAC).

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Castrolanda implementa SAP S/4HANA e software fiscal GUEPARDO com NTT DATA

A Castrolanda, cooperativa agroindustrial paranaense com mais de dois mil cooperados e faturamento anual de R$ 4,5 bilhões, deu um novo passo em sua jornada acelerada de transformação digital, com a implementação do sistema de gestão SAP S/4HANA e do software fiscal GUEPARDO. Liderado pela NTT DATA Business Solutions, o projeto englobou todas as unidades de negócio da cooperativa.

Como parte da estratégia de expansão do grupo, o projeto de implementação viabiliza uma gestão administrativa mais eficiente e dinâmica e otimiza processos das unidades industriais e agrícolas da Castrolanda. Os benefícios vão de maior transparência e agilidade no acesso de dados a redução do trabalho operacional e de custos e ao aumento de produtividade.

“Com 70 anos de história, a Castrolanda possui um legado expressivo no agronegócio brasileiro. Sabemos que o setor é moldado por negócios em escala, o que requer crescimento rápido e expansivo, de forma sustentável, e com eficiência operacional. Nesse sentido, acreditamos que a implementação do SAP S/4HANA será a base que necessitamos para alcançar nossa robustez operacional e, consequentemente, sustentar nosso crescimento”, analisa Seung Lee, diretor executivo da Castrolanda.

A escolha pela solução atende à necessidade da cooperativa de modernizar seus sistemas de gestão com uma ferramenta que permita sustentar seu ciclo de intenso crescimento dos últimos 15 anos. “A forte industrialização e verticalização da cooperativa exigia melhor controle e integridade de dados e processos para tomada de decisões mais ágeis e assertivas”, acrescenta o presidente da cooperativa, Willem Bouwman.

Para Günter Gehrke, vice-presidente de Consulting Services da NTT DATA Business Solutions, o projeto foi um grande sucesso. “Apesar da complexidade do projeto, conseguimos, junto à Castrolanda, integrar todas as operações da cooperativa num único Go Live e padronizar os processos de negócios sem perder as especificidades de cada unidade. Estamos muito satisfeitos e o êxito nesse projeto reforça a expertise da NTT DATA no agronegócio brasileiro”, afirma o executivo.

Gestão financeira otimizada

Além do SAP S/4HANA, a cooperativa implementou o GUEPARDO, software fiscal da NTT DATA que automatiza o tratamento e a apuração de diversos tributos, atendendo às exigências do Fisco brasileiro. “O GUEPARDO possui maturidade no mercado. Integrado ao SAP, o software proporciona maior segurança em nossos controles fiscais, além de mais agilidade e precisão na estruturação de dados de fechamento e balanço financeiro. Isso gera mais confiança aos nossos cooperados”, analisa Odivany Sales, gerente de CSC da Castrolanda.

O projeto contou com a participação de uma equipe multidisciplinar, formada por mais de 40 profissionais da Castrolanda e cerca de 40 consultores NTT DATA. Para os próximos três anos, a Castrolanda pretende inserir em seu roadmap novas soluções integráveis ao SAP S/4HANA, com foco em gestão de armazenamento e vendas.

“Quando todos colocam suas energias em prol de um único objetivo, os resultados podem surpreender. É com base nos resultados dos primeiros meses de operação que temos a certeza que a Castrolanda tomou a decisão correta ao implementar o SAP S/4HANA como plataforma de transformação digital”, complementa Luciano Morais, diretor de Consulting Services da NTT DATA.

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KPMG lança guia de incentivos fiscais em pesquisa e desenvolvimento

A KPMG Global acaba de lançar uma edição atualizada do guia de incentivos fiscais relacionados à pesquisa e desenvolvimento. O material reúne os principais benefícios tributários aplicáveis a empresas de diversos setores no país e destaca aqueles que podem ser mais significativos para cada tipo de companhia. O recorte exclusivo do Brasil foi realizado em conjunto com uma rede internacional de engenheiros, contadores e profissionais tributários e aborda questões locais com uma visão global.

Atualmente, mais de 50 países oferecem alguma forma de estímulo em pesquisa e desenvolvimento, reconhecendo a importância da inovação para o crescimento econômico. Refletindo o que já ocorre amplamente em economias avançadas, por aqui observa-se o aumento em incentivos através de subsídios e outras formas de financiamento.

“A efetividade dos incentivos fiscais tem sido tema de muitos debates globais. A maioria conclui que eles aumentam o investimento privado e a inovação, influenciam o local onde as empresas realizam as pesquisas e, por sua vez, fabricam seus produtos, além de gerar diversos benefícios sociais”, analisa o sócio-líder de incentivos tributários da KPMG no Brasil, William Calegari.

Com o objetivo de apoiar as empresas no emprego dos incentivos fiscais em pesquisa e desenvolvimento – independentemente do setor, tamanho ou lucratividade da empresa – o material explora seis tópicos:

• Uma visão geral ou resumo do incentivo e apoio fornecido no Brasil;
• A definição local de pesquisa e desenvolvimento;
• Os requisitos de elegibilidade;
• As datas relevantes, incluindo arquivamentos regulamentares;
• A visão geral do processo de registro e requisitos administrativos e jurisdicionais;
• Informações resumidas sobre outros incentivos aplicáveis ou relacionados.

Os principais incentivos fiscais brasileiros são divididos no relatório em quatro categorias: regra geral (Lei do Bem), benefício para o setor automotivo (Programa Rota 2030), benefício para o setor de informática (Nova Lei de Informática) e regime automotivo – incentivo para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

“De maneira geral, o sistema brasileiro está se tornando mais atraente, como parte do plano de aumentar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento e estimular a produção de novas tecnologias e inovações, seguindo as tendências tecnológicas mundiais”, resume Calegari.

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Estudo da Revelo indica as principais profissões do futuro em tecnologia

Se você está buscando uma oportunidade na área de tecnologia, saiba que o momento é agora! As contratações no setor entre janeiro e julho de 2021 já representam o equivalente a 95,6% do total de admissões em 2019, de acordo com a Revelo, plataforma líder de recrutamento em tecnologia da América Latina. Além disso, os salários nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte estão supervalorizados: saltaram de R$ 6.020,41 em setembro de 2020 para R$ 9.364,21 em fevereiro deste ano. 

Mas engana-se quem pensa que a disputa entre candidatos é acirrada: são as empresas que competem entre si para reter talentos, pois faltam profissionais qualificados. Pensando em incentivar as pessoas a conquistarem um trabalho e impulsionar o segmento, a Revelo separou as cinco profissões em tecnologia mais promissoras com base em um estudo inédito que combina carreiras e hard skills mais buscadas em 2020.

Desenvolvedor Java

A carreira de Desenvolvedor se manteve em alta nas durante todo o ano de 2020, registrando 67,51% das buscas totais dentro da plataforma da Revelo. Esse profissional é responsável por programar, desenvolver e implantar sistemas em linguagem Java. Um especialista na modalidade é apto a montar, depurar e testar programas já desenvolvidos, além de corrigir sistemas para atender às necessidades dos usuários.

Design de JavaScript

JavaScript  é uma linguagem de programação que dá vida aos websites. Um profissional capacitado em Design dessa ferramenta é capaz de configurar desde as funcionalidades de botões e formulários, até o visual dinâmico e interativo, imprescindíveis para que as páginas sejam responsivas e assertivas aos respectivos visitantes.

Business Intelligence em conjunto com Java 

O profissional que continuará ganhando espaço no futuro com certeza será aquele que usa as  técnicas de Business Intelligence (BI) em conjunto com Java. Trata-se da junção do processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte à gestão de negócios, à linguagem Java. 

Marketing Online

O marketing é uma importante ferramenta para os negócios e, atrelado ao ambiente digital, fez surgir a profissão de Marketing Online. Trata-se de um ofício que demanda Linguagem de Marcação de Hipertexto (HTML), responsável pela inserção de conteúdos e estrutura básica de websites, importantes para a construção de identidade e significado das páginas a partir da organização. Sem ele, o navegador não exibe conteúdos, imagens e elementos. Para se consolidarem no futuro da tecnologia, os profissionais de Marketing Online devem se adaptar à usabilidade e funcionalidade do HTML.  

Por meio do Revelo Up, programa de aceleração de carreira da Revelo, pessoas interessadas em se capacitar em tecnologia podem escolher entre os cursos das maiores escolas como Iron Hack, Tera, Mergo e Impacta, e pagam só após a formação.

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PTI-BR conquista selo GPTW e comemora resultado com os colaboradores

O ano de 2020 foi marcado por inúmeros aprendizados e desafios. Com a chegada da pandemia da Covid-19, diversos obstáculos surgiram, inclusive no ambiente corporativo. Isolamento social, home office, ambiente incerto e também novas oportunidades para inovar. Com a união e esforços de todos, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) pode continuar avançando e conquistando excelentes resultados.

Uma das grandes conquistas é fruto da valorização das pessoas, do engajamento e do fortalecimento de vínculos entre a empresa e colaboradores no último ano: o PTI-BR obteve a certificação da Great Place To Work (GPTW) com o selo de um “Ótimo Lugar para Trabalhar”. 

O evento de apresentação da conquista da certificação e dos resultados da pesquisa de clima ocorreu nesta quarta-feira (04), com a participação dos colaboradores de forma híbrida, online por transmissão ao vivo e presencial no Cine Teatro Barrageiros, seguindo todos os critérios de segurança. 

Durante a ação o diretor-superintendente, general Eduardo Garrido; o diretor administrativo-financeiro, Flaviano Masnik; o diretor técnico, Rafael Deitos; e o diretor de negócios e inovação, Rodrigo Regis, deixaram suas mensagens para os colaboradores, compartilhando alegria e reconhecendo o resultado de todos.

Uma iniciativa interna também possibilitou que os colaboradores pudessem deixar suas mensagens, em formato de vídeo, sobre a razão de sentirem orgulho em trabalhar no PTI-BR. Todas as gravações recebidas foram apresentadas durante o evento. 

Resultados para comemorar

Para o diretor superintendente do Parque Tecnológico, general Eduardo Garrido, a conquista do selo em um ano atípico simboliza o reconhecimento dos colaboradores e demonstra que os trabalhos e ações estão no caminho certo. “É um motivo de orgulho, saber que o conjunto de iniciativas internas desenvolvidas com foco no bem-estar dos colaboradores tiveram grande sucesso. E possibilitaram que o PTI-BR fosse reconhecido como um excelente lugar para se trabalhar”, destaca.  

“Essa certificação nos motiva a continuar fazendo mais e melhor em nosso ambiente de trabalho, construindo um legado com base no respeito, apoio e cuidado, em busca de cada vez mais estarmos alinhados com a temática do ESG. Acreditamos também que a realização e o comprometimento de cada colaborador, que deu o melhor de si para gerar desenvolvimento e inovação para a sociedade, refletiu e continuará refletindo em melhores resultados”, complementa Garrido.

Valorização

Mesmo em um ano onde grande parte colaboradores estiveram atuando em home office, a instituição manteve um contato próximo com todo o time e pode desenvolver estratégias e projetos de retomada dos negócios, inovando e criando novas oportunidades. “Com mais de 530 colaboradores, dedicamos nossos esforços para manter a equipe unida no ambiente incerto trazido pela pandemia, investindo em comunicação e desenvolvimento. Ao mesmo tempo, nos destacamos em relação às boas práticas de gestão e qualidade do nosso ambiente de trabalho”, afirma o diretor superintendente. 

Um olhar especial é direcionado aos colaboradores, começando desde a recepção de novos integrantes do time, ao envolvimento em lives com a diretoria para apresentação do planejamento estratégico, resultados e projetos fazendo com que a missão, visão, propósitos e valores sejam incorporadas ao cotidiano da equipe. O PTI-BR conta, ainda, com a realização de diversas ações de endomarketing, entre elas a caixa de sugestões física e online e as ações de clima, que envolvem de celebrações de datas comemorativas e outras atividades, enfatizando o orgulho dos colaboradores pela organização. 

Além disso, o PTI-BR preza por reconhecer seus colaboradores no dia a dia, como a avaliação de desempenho, uma das principais ferramentas para troca de feedback e a constituição do Plano de Cargos e Salários que possibilitou a realização do calendário anual de promoções, desenvolvido em dois ciclos. Dentro desse contexto, uma votação é feita entre colaboradores para reconhecer os colegas das quatro diretorias do Parque como “Colaboradores Destaques Ano”.

Os colaboradores tem ainda à disposição ferramentas para comunicação interna que possibilitam bate papos descontraídos, promoção de insights, informar eventos, curtir e acompanhar o dia a dia dos diretores, gestores e equipes, bem como espaços, que fazem parte da infraestrutura, que permitem a integração presencial.  

O que é Selo GPTW?

O selo GPTW é uma certificação digital concedida pela Great Place To Work, organização global especialista em transformar o ambiente de trabalho das empresas, impactando positivamente os colaboradores, os negócios e a sociedade. 

Por meio da realização de pesquisa de clima com a participação dos colaboradores são analisados os níveis de satisfação dos colaboradores em relação ao ambiente de trabalho, a cultura de confiança e ao alto desempenho.

A partir disso, as empresas que conseguem obter uma alta pontuação – superior a 70% na média – em diversos aspectos como clima organizacional, remuneração, benefícios, oportunidade de crescimento, infraestrutura, transparência na gestão e autonomia dos colaboradores, são consideradas como ótimas para trabalhar.

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Healthtech Laura chega à Unimed de Ponta Grossa

A fim de dar mais um passo em seu plano de expansão em todo território nacional, a healthtech Laura, startup que utiliza a inteligência artificial para a gestão e coordenação do cuidado dos pacientes dentro e fora dos hospitais, anuncia chegada à Unimed de Ponta Grossa , no Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (2/8) e passa a fornecer a tecnologia da Laura Care para o público ponta-grossense.

Com a novidade, os beneficiários poderão realizar atendimentos remotamente, via WhatsApp ou pela própria plataforma da operadora, recebendo direcionamentos da assistente virtual da startup. Durante o teleatendimento, os pacientes irão passar por uma pré-anamnese para relatar seus sintomas e, entendendo a gravidade, a inteligência artificial poderá realizar o acompanhamento diretamente ou encaminhar para um profissional da saúde via teleatendimento ou para um hospital, que já terá em mãos o histórico para dar prosseguimento no tratamento.

“Estamos muito contentes em poder firmar essa parceria com a Unimed Ponta Grossa e passar a disponibilizar a tecnologia da Laura Care para médicos e beneficiários. Com um público cada vez mais conectado e imerso no ambiente digital, oferecer uma forma de tornar um atendimento mais preditivo e, ainda assim, humanizado por meio da Inteligência Artificial, é de suma importância para acompanhar este novo momento do público e estar mais próximo dos pacientes. Além disso, a convergência entre o mundo digital e o físico também tem permitido que o acesso à saúde seja cada vez mais democrático, auxiliando a romper as barreiras físicas e a trazer mais comodidade e atendimentos ágeis, assertivos e com um melhor custo-benefício para os pacientes”, comenta Hugo Morales, diretor médico e cofundador da startup.

Segundo o Dr Rafael Francisco dos Santos, diretor administrativo da Unimed Ponta Grossa, a parceria não auxiliará apenas os clientes residentes como também aqueles que estão fora da cidade por algum motivo. “O cliente da Unimed Ponta Grossa poderá utilizar o Pronto Atendimento Digital mesmo quando não está aqui na cidade. Dessa forma ele receberá uma orientação segura e com qualidade, e se necessário será direcionado para o ponto de atendimento mais próximo dele. Além disso, ganha em comodidade ao se beneficiar da tecnologia para ser atendido sem precisar sair do conforto e segurança do seu lar”, afirma.

Com o setor da saúde se digitalizando mais rapidamente e com o público cada vez mais preocupado com qualidade de vida, a chegada da Laura em Ponta Grossa auxiliará no desafogamento dos sistemas de saúde e proporcionará um atendimento mais preditivo, rápido e seguro dos pacientes, se tornando um verdadeiro braço direito dos médicos para tomadas de decisão. Presente em mais de 60 instituições de saúde, a healthtech já realizou mais de 11 milhões de atendimentos e ajudou a reduzir o tempo de internação e de mortalidade hospitalar em 10% e 25%, respectivamente.

“É importante ressaltar que a tecnologia não vem para substituir os médicos e enfermeiros, nem para acabar de vez com as idas presenciais aos hospitais ou consultórios, mas, sim, para tornar o atendimento mais direcionado e dinâmico, compreendendo as necessidades do paciente e tornando as trocas mais ricas e assertivas”, finaliza Morales.

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A nova Lei de Licitações e os incentivos ESG

Por Andre Bonat Cordeiro, Mestre em Direito Administrativo e sócio de AMSBC Sociedade de Advogados

Muito se trata, atualmente, do tema ESG (enviromentalsocial e governance), que vem ganhando grande relevância no mercado mundial, com reflexos diretos nas atividades empresariais.

É cada vez menos aceitável que entidades públicas e privadas fiquem alheias à essa realidade e deixem de se preocupar com os impactos gerados pelos seus respectivos negócios. Cada vez mais, terão que estar equilibrados lucro e ações de sustentabilidade dos negócios e do meio ambiente, social e corporativo.

A nova Lei de Licitações (14133/2021) não fugiu do tema, que ganhou destaque em partes de seu texto. O desenvolvimento sustentável passou a ser um princípio das licitações públicas, que passarão a ter que observar diversos critérios atrelados à sustentabilidade, tais como logística reversabaixo consumo de energia e acessibilidade.

Conforme prevê a nova legislação (art. 18, par. 1º, inc. XII), a licitação terá sequência de etapas, destacando-se a fase preparatória, onde é planejada a licitação, em que será elaborado estudo técnico que deve conter a descrição dos possíveis impactos ambientais e medidas mitigadoras, incluídos requisitos de baixo consumo de energia e de outros recursos, bem como de logística reversa para desfazimento e reciclagem de bens e refugos, quando aplicável. Quando não contempladas no estudo preliminar estas medidas, deverá haver justificativa da ausência.

Além da definição do escopo das contratações considerando elementos de sustentabilidade, há no decorrer da Lei previsão de benefícios e incentivos nas licitações para empresas com atuação sustentável.

No caso específico de obras, pode ser prevista remuneração variável com base em critérios de sustentabilidade ambiental. No caso de compras, há previsão de margem de preferência para bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis. Há previsão de critério de desempate em benefício de empresa que adote medidas de equidade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho. Por outro lado, a exploração de trabalho infantil ou submissão de trabalhadores a condições análogas às de escravidão será fator impeditivo de participação em licitação pública.

Estão previstos, ainda, incentivos para contratações que proporcionem: (i) redução de emissões de CO², (ii) destinação adequada de resíduos e disposição final dos rejeitos de forma ambientalmente correta, (iii) aquisição de produtos que causem poucos impactos ambientais, (iv) otimização de custos do ponto de vista energético, (v) criação de empregos, desenvolvimento da economia local, criação e distribuição de riqueza, (vi) estímulo à concorrência, mediante inovbacoes tecnológicas sustentáveis, etc.

Dos benefícios, merece destaque inicial – até porque discutido já há algum tempo – a inclusão das obrigações de logística reversa, que foram instituídas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei Federal nº 12.305/2010), que estabelece a obrigação de fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de determinados produtos de estruturarem sistemas para o retorno dos resíduos de produtos e de embalagens, após consumo, para reciclagem ou destinação final ambientalmente adequada.

Na mesma linha, a nova Lei de Licitações estabelece que obras e serviços de engenharia devem se sujeitar às normas relativas à disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos por elas gerados.

Por fim e ainda nesta temática da destinação de resíduos, a importância dada ao tema é vista também a partir da previsão de dispensa da licitação para contratação que tenha por objeto coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, realizados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis.

Como se vê, o foco da nova legislação é bastante voltado à sustentabilidade em seus mais diversos aspectos, vindo daí a importância das empresas adotarem práticas profissionais em consonância com tais pretensões, para poderem beneficiar a sociedade e se beneficiar, quando vencedoras de licitações públicas.   

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